Uma força-tarefa composta pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério do Trabalho e Emprego e Polícia Federal resgatou 563 trabalhadores em condições análogas à escravidão na obra da TAO Construtora, em Porto Alegre do Norte (MT), na última quarta-feira (6). Os trabalhadores atuavam na construção de uma usina de etanol da 3tentos.

As investigações sobre a situação desses trabalhadores foram intensificadas após um incêndio destruir alojamentos, no último dia 20 de julho, e expor um cenário de extrema precariedade. De acordo com o MPT, as inspeções constataram condições degradantes nos alojamentos e locais de trabalho, além de inúmeras violações às normas de saúde e segurança do trabalho.
Durante audiências administrativas realizadas entre 30 de julho e 5 de agosto de 2025, foram ouvidos trabalhadores e representantes da empresa, cujos depoimentos confirmaram uma série de violações aos direitos trabalhistas. Os trabalhadores resgatados eram majoritariamente de outros estados, especialmente do Maranhão, Piauí e Pará.
Conforme relatos colhidos pelas equipes do MPT, as condições dos alojamentos eram extremamente precárias, as jornadas exaustivas chegavam até a 22 horas de trabalho e as refeições oferecidas continham larvas e moscas. Os trabalhadores dormiam em quartos superaquecidos, em colchões usados e de má qualidade. Não eram fornecidos travesseiros, fronhas ou roupas de cama adequadas. Havia também superlotação, com trabalhadores dormindo no chão sob mesas, quando não havia camas disponíveis.
De acordo com as informações colhidas pelos auditores-fiscais do Trabalho, a situação se agravou nas semanas que antecederam o incêndio, quando problemas no fornecimento de energia elétrica se tornaram frequentes. A falta de energia causava a interrupção do bombeamento de água dos poços artesianos para as caixas d'água, deixando os trabalhadores sem água para consumo e higiene pessoal.
Os depoimentos revelaram que nos dias anteriores ao incêndio, os trabalhadores precisaram tomar banho com canecas e enfrentaram filas enormes para usar banheiros sujos devido à falta de água. No dia do incêndio, a situação atingiu um ponto crítico e a empresa foi obrigada a utilizar caminhões pipa para buscar água do Rio Tapirapé, fornecendo água turva e inadequada para consumo nos bebedouros.
A precariedade das condições de trabalho e alojamento, somada à falta de água e energia por dias consecutivos, criou um ambiente insustentável que culminou na destruição dos alojamentos masculino e feminino, parte da panificadora e da guarita de entrada.
As inspeções também revelaram graves violações às normas de segurança do trabalho no canteiro de obras. Os trabalhadores eram expostos a condições insalubres, com refeitórios inadequados, locais de trabalho sem refrigeração e excesso de poeira. Foram constatados acidentes do trabalho não registrados adequadamente, incluindo trabalhadores que sofreram lesões nas mãos e pés, além de doenças de pele causadas pelos produtos manuseados. A falta de equipamentos de proteção individual e as condições precárias de trabalho colocavam em risco a saúde e segurança de todos os empregados.
Ainda foram confirmadas irregularidades na jornada de trabalho. Os trabalhadores eram submetidos ao sistema denominado "cartão 2", onde laboravam além da jornada contratual de 8 horas e 48 minutos diárias, chegando a trabalhar até 22 horas e aos domingos. As horas extras eram controladas em planilhas separadas e pagas em cheques ou dinheiro, "por fora" da folha de pagamento oficial, caracterizando sonegação fiscal e precarização das relações trabalhistas.

Os depoimentos indicaram que muitos trabalhadores foram aliciados por intermediários em suas cidades de origem, pagando do próprio bolso as passagens para chegar ao local de trabalho, sendo posteriormente descontados os valores em seus salários. Aqueles que não passavam no exame médico ou não eram aprovados no processo seletivo ficavam sem recursos para retornar às suas cidades. A alimentação fornecida era inadequada e repetitiva, com trabalhadores relatando a existência de larvas e moscas na comida, além de alimentos requentados e deteriorados. O refeitório era quente e sem ventilação adequada.
Após o incêndio, a empresa foi obrigada a alojar os trabalhadores em hotéis e casas alugadas na cidade. Foram registradas 18 demissões por justa causa, 173 pedidos de rescisão antecipada de contratos por prazo determinado e 42 pedidos de demissão. Cerca de 60 trabalhadores perderam todos os seus pertences pessoais no incêndio.
As investigações da força-tarefa prosseguem, com análise de documentos e não está descartada a necessidade de novas inspeções no local. A empresa TAO Construtora possui atualmente quatro obras em Mato Grosso, empregando aproximadamente 1.200 trabalhadores, sendo a obra de Porto Alegre do Norte a maior delas.
Segundo informação do Ministério do Trabalho e Emprego, apesar das graves infrações identificadas, a empresa manifestou disposição para firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), com o objetivo de reparar os danos causados e prevenir novas violações. Comprometeu-se também a custear as despesas de transporte e alimentação para o retorno dos trabalhadores aos seus estados de origem, além de restituir os valores indevidamente cobrados pela viagem inicial. Será paga, ainda, uma compensação de R$ 1.000,00 a cada trabalhador pelos bens pessoais perdidos no incêndio.
Os auditores-fiscais do Trabalho permanecem no local acompanhando os desdobramentos da operação e zelando pela garantia dos direitos dos trabalhadores. Está assegurado que os resgatados terão acesso ao seguro-desemprego na modalidade especial destinada a vítimas de trabalho análogo à escravidão, além do pagamento integral das verbas rescisórias, incluindo salários pagos "por fora", horas extras, férias proporcionais, 13º salário, FGTS e demais indenizações devidas.
Fonte: Andes-SN (com informações de MPT)
A assembleia geral da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat-Ssind) realizada nesta terça-feira, 12/08, retomou uma ferramenta fundamental para a leitura das movimentações realizadas para destruir todos os tipos de direitos: a análise de conjuntura. Além disso, conforme edital de convocação, os presentes elegeram o Conselho Fiscal, que fará a análise das contas no biênio 2025-2027, e a comissão que organizará o Baile dos Professores 2025.
Durante os informes, a professora Adriana Pinhorati relatou que a reforma da cobertura da sede do sindicato - a oca - já está na etapa final, mas que será preciso repensar outras questões, como o ambiente interno, que sofreu impactos com a obra. O professor Aldi Nestor de Souza questionou sobre recentes demissões realizadas pelo sindicato.
Pela Diretoria, o professor Breno Santos, falou sobre algumas atividades do Andes – Sindicato Nacional que serão realizadas nos próximos dias, como o Seminário "Reforma Administrativa: Destruição dos Serviços Públicos e dos Direitos dos(as) Servidores(as)" - dias 15 e 16 deste mês -, além de reuniões dos Grupos de Trabalho Política Agrária, Urbana e Ambiental (GTPAUA), Política e Formação Sindical (GTPFS) e Comunicação e Artes (GTCA). “Nós assumimos há cerca de duas semanas, mas estamos fazendo o possível para garantir a normalidade das atividades, então, pedimos aos GT’s que continuem nos encaminhando suas demandas”, disse o diretor-geral.
Santos também informou que a nova diretoria já fez sua primeira reunião com o advogado responsável pelo processo dos 28,86% e, segundo ele, não há nenhuma novidade. O docente explicou, ainda, que o sindicato não solicitou e nem participou de qualquer reunião com ministro, senador ou outra pessoa que não o próprio Alexandre Pereira, que reponde pela ação. Além disso, respondeu que as demissões realizadas pela Adufmat-Ssind foram justificadas pela diretoria anterior como uma necessidade de reorganização financeira.
Análise de conjuntura
O debate sobre a conjuntura teve início com o próprio diretor-geral, que destacou as investidas imperialistas estadunidenses, o debate sobre a soberania no Brasil e a iniciativa do Plebiscito Popular pelo Fim da Escala 6X1 e pela Taxação dos Super Ricos. “Na minha leitura, neste momento, as pautas do Plebiscito devem estar à frente das lutas populares, e nós devemos retomar as ruas, nos moldes de como estávamos fazendo em 2022”, afirmou.
Em seguida, o professor Carlos Sanches contribuiu dizendo que os movimentos sociais se afastaram, ao longo dos anos, da luta em defesa de um projeto societário revolucionário, e que é justamente esse caminho que precisa ser recuperado.
O professor José Domingues também fez uma análise do cenário internacional, concluindo que há indícios de que estejamos próximos de uma Terceira Guerra Mundial, e que a universidade deve se atentar, urgentemente, a esta questão. “Há um império em decadência, e historicamente todo império cai atirando. A novidade, agora, é o uso da bomba. Há análises de que ela pode começar a ser utilizada já em 2026”, disse, acrescentando que a movimentação estadunidense incluiu um golpe em franco andamento no Brasil e que a universidade segue alheia, preocupada em formar um contingente de “escravos ou desempregados”.
A professora Adriana Pinhorati chamou a atenção para a questão climática e energética, cujas mudanças têm aprofundado as desigualdades sociais e, por isso, também merecem a atenção dos movimentos sociais. Outras contribuições chegaram à realização da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), que é citado como um evento que reflete as preocupações com tais mudanças, mas que, realizado pelo capital, tem apenas a intenção de promover mais acúmulo - a especulação imobiliária na cidade sede do evento, Belém do Pará, já é uma realidade.
A conclusão geral foi de que, se as instituições capitalistas trabalham pela destruição dos direitos sociais, humanos e ambientais, não é possível que as ações dos movimentos sociais de trabalhadores se deem por dentro delas; reação à altura só poderá se dar com organização, ocupação das ruas e ampla denúncia desses ataques.
O professor Carlos Sanches refez uma sugestão dada anteriormente, de que o sindicato organize um ciclo de debates abordando a incompatibilidade entre o exercício da docência no ensino superior e a posição política conservadora. José Domingues de Godoi Filho sugeriu que o sindicato faça materiais gráficos e camisetas indicando a insatisfação da categoria com a conjuntura.
Composição do Conselho Fiscal 2025-2027
O terceiro ponto de pauta da assembleia realizada nesta terça-feira foi a composição do Conselho Fiscal, que ficará responsável pela conferência das contas do sindicato durante o biênio 2025-2027. Se candidataram à função os docentes Djeison Benetti, Eralci Terezio e Reinaldo de Marchi. Com duas abstenções, a assembleia aprovou os nomes.
Comissão para organizar o Baile Docente 2025
A assembleia foi finalizada após a formação da comissão que organizará o Baile dos Professores 2025. A Diretoria já está neste processo, e a professora Irenilda Santos se disponibilizou à auxiliar.
O professor George Profeta solicitou mais tempo para inclusão de novos nomes e envio de sugestões ao baile, proposta acatada pela mesa.
Em Sinop, a Comissão já está formada, com a participação dos professores Paula Moreira, Mauro Dresch, Luanna Gomes, Monyca Laureano e Rafaela Zampieron. No Araguaia a Representação local informou que a própria Diretoria organizará o evento.
Carlos Sanches defendeu que o próprio Baile da categoria demonstre o caráter político da entidade, demarcando um princípio da retomada revolucionária.
Luana Soutos
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind
O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) realizará, nos dias 15 e 16 de agosto, o seminário "Reforma Administrativa: Destruição dos Serviços Públicos e dos Direitos dos(as) Servidores(as)", no auditório do Sindsep-DF, em Brasília (DF). Com formato híbrido, presencial e online, a atividade reunirá servidoras e servidores das esferas federal, estadual e municipal.
O seminário ocorre em um contexto de forte ameaça à estrutura do Estado e aos direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores do serviço público. No último semestre, o tema ganhou fôlego com a criação de um Grupo de Trabalho (GT) na Câmara dos Deputados, que retomou o debate sobre a Reforma Administrativa. A proposta representa graves riscos para a população brasileira, pois aponta para o desmonte dos serviços públicos e para a precarização das condições de trabalho do funcionalismo público.
Segundo Marcos Soares, 1º vice-presidente da Regional São Paulo do ANDES-SN e encarregado de Relações Sindicais, é fundamental a unidade entre todas as categorias do funcionalismo para barrar quaisquer ameaças de reforma Administrativa, tanto do Parlamento quanto do Executivo Federal. Segundo diretor do Sindicato Nacional, as mudanças pretendidas irão afetar não apenas as servidoras e os servidores, mas também a qualidade dos serviços prestados à população.
“Nós temos um desafio grande, que é combater essa proposta que virá da Câmara, mas também pressionar o governo a não apresentar uma proposta de Reforma Administrativa, que tem sido tratada no MGI como uma espécie de inovação do serviço público no Brasil”, reforçou.
Soares destacou alguns elementos que têm sido propagados como ‘modernização’ do Estado e que podem contribuir ainda mais para o desmonte dos serviços prestados. O fim do regime próprio, a mudança nos critérios para demissão de servidores, a possibilidade de contratações temporárias, a terceirização e privatização de alguns serviços e a aproximação das plataformas digitais, são alguns dos temas que já vêm sendo tratados, inclusive por medidas infralegais. Esse último, segundo o docente, pode até garantir uma facilidade de acesso da população aos serviços públicos. No entanto, em contrapartida, há a possibilidade de redução drástica de servidores e servidoras.
“É necessária uma unidade nacional das entidades e das servidoras e dos servidores públicos, uma ampla campanha de mobilização, a pressão sobre parlamentares, em Brasília e nas suas bases, material que possa esclarecer a população de que isso irá significar uma precarização do serviço público prestado. Porque não se trata apenas, ou especificamente, de uma defesa do trabalhador, do servidor público. É também, e principalmente, a defesa de um serviço público de qualidade prestado à população”, frisou, lembrando a importância da participação da categoria docente. “O seminário servirá de organização da nossa classe para combater essa reforma que virá nesse segundo semestre”, acrescentou.
Programação
A programação do seminário terá início na manhã de sexta-feira (15), com uma mesa de análise da conjuntura nacional e internacional. Em seguida, as discussões se aprofundam com a Mesa 1, que abordará o "Arcabouço Fiscal e as contrarreformas da Previdência: Escopo da destruição dos serviços públicos e dos direitos dos servidores federais, estaduais e municipais”.
À tarde, a Mesa 2 debaterá a "Contrarreforma Administrativa: Transformação ou Desmonte do Estado?", abordando os verdadeiros objetivos por trás da proposta que tramita no Congresso Nacional.
Na sexta-feira (16), a programação segue com a Mesa 3, dedicada ao tema “Os ataques aos serviços públicos e aos direitos dos(as) servidores(as) com a proposta do GT da Reforma Administrativa”.
O encerramento do seminário será marcado por um momento de construção coletiva de estratégias de enfrentamento à reforma. A atividade será voltada à organização, unidade e luta das servidoras e dos servidores públicos das três esferas, com o objetivo de definir orientações, diretrizes e um calendário nacional de mobilizações.
Inscrições
As inscrições podem ser realizadas até dia 13, por meio do formulário disponível AQUI, no qual as e os representantes sindicais deverão indicar a forma de participação – presencial ou virtual. Além disso, o seminário será transmitido ao vivo pelo canal do Fonasefe no YouTube.
Clique nas datas abaixo para assistir:
Dia 15 (sexta-feira) a partir das 9h
Dia 16 (sábado) a partir das 9h
Mobilização
O seminário acontece em meio à retomada da mobilização contra a reforma Administrativa. Na terça-feira (5), servidoras e servidores públicos recepcionaram as e os parlamentares que retornavam do recesso legislativo no Aeroporto de Brasília. Com faixas e palavras de ordem, as e os manifestantes exigiram o arquivamento definitivo da contrarreforma e denunciaram os prejuízos que ela trará para a sociedade brasileira.
Na quarta (6), o Fonasefe realizou uma reunião de rearticulação dos fóruns estaduais e regionais, que tiveram papel central na luta contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/20 e agora serão fundamentais para barrar a nova investida do Congresso Nacional.
O ANDES-SN, que integra o Fonasefe, reforça a importância da mobilização permanente da categoria e convoca docentes a participarem das atividades rumo à derrota definitiva da reforma Administrativa.
Fonte: Andes-SN
Edital suspenso pela organização no dia 18/08. Leia a decisão aqui*
Conforme Edital de Seleção publicado em 31/07, a Adufmat-Ssind divulga horário das entrevistas com os candidatos e candidatas à vaga de estágio em Comunicação.
Data da entrevista: 20/08/2025
Nome do Candidato |
Situação (análise documental) |
Data / Horário Entrevista 20/08/2025 |
Diuno Camargo Freitas |
Aprovada |
14:00 |
Pedro Augusto de Assis |
Aprovada |
14:40 |
Felipe Sokoloski |
Aprovada |
15:20 |
Lívia Gabriela de Almeida Alves |
Aprovada |
16:00 |
Bárbara Fernanda de Silva Carvalho |
Aprovada |
16:40 |
Mais de 5 mil mulheres indígenas de mais de 100 povos, oriundas de todas as regiões e biomas do Brasil e de outros países da América Latina, ocuparam as ruas de Brasília (DF) na manifestação que encerrou a IV Marcha das Mulheres Indígenas e a I Conferência Nacional das Mulheres Indígenas, com o tema “Nosso corpo, nosso território: somos as guardiãs do planeta”. Representantes de movimentos sindicais, como o ANDES-SN, sociais e ambientais também participaram do ato, realizado na manhã desta quinta-feira (7).

Com palavras de ordem como “Mulheres unidas jamais serão vencidas”, “Veta Lula!” e “Educação é um direito, mas tem que ser do nosso jeito”, as mulheres indígenas marcharam do Eixo Cultural Ibero-Americano, antiga Funarte, rumo ao Congresso Nacional. A mobilização cobrou o veto presidencial total ao PL da Devastação (PL 2159/21), bem como a demarcação de terras, educação inclusiva que respeite a cultura e saberes dos povos, o fim da violência contra as mulheres indígenas e seus povos, justiça climática e o reconhecimento da sabedoria ancestral das mulheres indígenas.
Conforme resolução congressual, o ANDES-SN participou da marcha, além de apoiar financeiramente algumas delegações e fazer doação de materiais de higiene pessoal, roupas, cobertores, entre outros, para apoiar a estrutura do acampamento. “Hoje, o ANDES-SN marcou presença na IV Marcha das Mulheres Indígenas. A atividade reuniu vários povos, oriundos de todas as regiões e biomas do Brasil e contou com a participação também de várias delegações da América Latina, unidas na luta pela demarcação das terras indígenas e exigindo o veto do Lula ao PL 2.159/21 – o PL da Devastação, que foi aprovado em julho pela Câmara dos Deputados e que representa um retrocesso ambiental gigantesco”, contou Lívia Gomes dos Santos, 1ª vice-presidenta da regional Planalto do ANDES-SN.
A diretora do Sindicato Nacional destacou a força das mulheres indígenas, a ancestralidade e a luta pelo futuro expressas na marcha. “Com o tema “Nosso corpo, nosso território: somos as guardiãs do planeta”, foi um potente movimento, conduzido por mulheres indígenas, e também com a participação de várias crianças, lutando pelo direito de existência, pela preservação dos diferentes biomas e pelos direitos dos povos indígenas. A participação do ANDES-SN na marcha é uma das expressões da unificação das lutas anticapitalistas e a necessidade de ações contra o colapso socioambiental, que foi inclusive o tema de nosso último Conad, e reafirma o nosso compromisso com as lutas dos povos indígenas”, concluiu.
I Conferência Nacional das Mulheres Indígenas
A Marcha das Mulheres Indígenas ocorre bienalmente e esta quarta edição teve um marco histórico: a realização da I Conferência Nacional das Mulheres Indígenas. A mobilização teve início em 2 até 8 de agosto e reúne lideranças de povos originários de diversas regiões do país. “Nosso corpo é território! Somos as guardiãs do planeta pela cura da terra!” é o que afirma a Carta Pela Vida e Pelos Corpos-Territórios lançada na noite de quarta-feira (06/08), durante o encerramento da Conferência.
O documento é resultado das 49 propostas priorizadas, após as discussões realizadas no evento e durante as sete etapas regionais preparatórias. Publicadas no caderno de resoluções da conferência, as propostas se dividem em cinco eixos temáticos: Direito e Gestão Territorial; Emergência Climática, Políticas Públicas e Violência de Gênero; Saúde; e Educação e a Transmissão de Saberes Ancestrais para o Bem Viver.
O material servirá de base para a criação da Política Nacional para Mulheres Indígenas. Também foi anunciada, durante a Conferência, a portaria que estabelece um grupo de trabalho autônomo, interministerial e colaborativo, responsável pela elaboração da minuta dessa política.
Leia aqui a Carta Final da I Conferência Nacional das Mulheres Indígenas
Fonte: Andes-SN
O Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior no Estado de Mato Grosso (Sintuf-MT) e a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat-Ssind) convocam todos os servidores que atuam em ambientes insalubres a participarem de uma reunião ampliada no dia 19/08 (terça-feira), às 8h30, na sede do Sintuf-MT.
O encontro tem como objetivo debater os laudos de insalubridade – químicos e biológicos – que não vêm sendo concedidos, tanto para técnico-administrativos quanto para docentes da universidade. A proposta é ouvir os trabalhadores afetados, esclarecer dúvidas sobre o direito à insalubridade e construir estratégias unificadas de ação.
A coordenadora-geral do Sintuf-MT, Marillin de Castro, denuncia que diversos laudos foram cortados nos últimos anos, inclusive para servidores que atuam diretamente em ambientes insalubres, como laboratórios e hospitais. Segundo ela, há uma série de problemas na forma como as vistorias vêm sendo conduzidas pela empresa terceirizada contratada pela UFMT.
A situação é ainda mais crítica no Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM), onde, segundo Marillin, não há o entendimento, por parte da gestão, de que todos os setores hospitalares apresentam algum nível de insalubridade.
Outro ponto de alerta é a demora excessiva na liberação dos laudos, como no caso recente dos laudos químicos emitidos por uma empresa terceirizada, que levaram mais de seis meses para serem liberados. “Agora que esses laudos começaram a sair, precisamos discutir com os trabalhadores o que fazer. É hora de organizar a luta por esse direito que está sendo desrespeitado”, destacou.
Além de expor os problemas enfrentados, a reunião também terá um caráter orientativo, para que os servidores compreendam as mudanças na legislação e os critérios atuais que regem o adicional de insalubridade.
Serviço:
O quê: Reunião Ampliada sobre Laudos de Insalubridade
Data: 19 de agosto (terça-feira)
Horário: 08h30
Local: Sede do Sintuf-MT – UFMT, Cuiabá
Fonte: Sintuf-MT
Conforme Edital de Seleção publicado em 31/07, a Adufmat-Ssind divulga horário das entrevistas com os candidatos e candidatas à vaga de Assessor(a) Sindical.
DATA DA ENTREVISTA: 18 DE AGOSTO DE 2025
LOCAL DA ENTREVISTA: SEDE PROVISÓRIA DA ADUFMAT - Valentina’s Office Center - Rua Trinta e Dois, nº 8 - Boa Esperança, Cuiabá
Ocimara Moreira Ferreira |
APROVADO |
13h-13h30 |
Carla Fahima Narçay Milas |
APROVADO |
13h30-14h |
Laís Carolina Amaral Guerrante |
APROVADO |
14h-14h30 |
Thaisa de Jesus Arruda Moreschi |
APROVADO |
14h30-15h |
Yasmin Vitória Martins da Costa Lima |
APROVADO |
15h-15h30 |
Fernanda Roberta Zimmer de Lima |
APROVADO |
15h30-16h |
Rebecca Helena Bruno Gregui |
APROVADO |
16h-16h30 |
Ruan Gabriel de Almeida Vital
|
APROVADO |
16h30-17h |
Os/as candidatos devem comparecer ao local com, pelo menos, 15 minutos de antecedência, para não atrasar o início da entrevista.
Cuiabá (MT), 11 de agosto de 2025
Edital suspenso pela organização no dia 18/08. Leia a decisão aqui*
ONDE SE LÊ:
3.3. Análise de currículo (Nota de 0 a 10, Eliminatória)
Resultado: 11/08/2025 (no site da Adufmat)
LEIA-SE:
3.3. Análise de currículo (Nota de 0 a 10, Eliminatória)
Resultado: 08/08/2025 (no site da Adufmat)
ONDE SE LÊ:
3.4. Prova prática e entrevista, por ordem de inscrição (Eliminatória e classificatória)
Data: 12/08/2025, das 08h às 18h (e, se necessário, 12/08/25, das 8h às 12h)
- Prova Prática: Elaboração de conteúdo para redes sociais (texto, imagem e/ou vídeo) com base em um tema fornecido.
- Entrevista
- Local: Sede da Adufmat (Cuiabá)
LEIA-SE:
3.4. Prova prática e entrevista, por ordem de inscrição (Eliminatória e classificatória)
Data: 20/08/2025, das 08h às 18h
- Prova Prática: Elaboração de conteúdo para redes sociais (texto, imagem e/ou vídeo) com base em um tema fornecido.
- Entrevista
- Local: Sede da Adufmat (Cuiabá)
ONDE SE LÊ:
3.5. Resultado Final
Divulgação: 13/08/2025, pelo site da Adufmat (https://www.adufmat.org.br/)
LEIA-SE:
3.5. Resultado Final
Divulgação: 22/08/2025, pelo site da Adufmat (https://www.adufmat.org.br/)
Cuiabá (MT), 08 de agosto de 2025
A Adufmat-Ssind informa o resultado da análise da documentação para os editais de seleção de trabalhadores nas seguintes áreas:
ESTAGIÁRIO(A) EM COMUNICAÇÃO
Bárbara Fernanda de Silva Carvalho |
HOMOLOGADA |
Diuno Camargo Freitas |
HOMOLOGADA |
Felipe Sokoloski |
HOMOLOGADA |
Lívia Gabriela de Almeida Alves |
HOMOLOGADA |
Melissa Liandra Souza Santana |
NÃO-HOMOLOGADA (FORA DA ÁREA DE ATUAÇÃO) |
Pedro Augusto de Assis |
HOMOLOGADA |
O Edital específico para o cargo de Estagiário(a) de Comunicação foi suspenso pela organização no dia 18/08. Leia a decisão aqui*
ASSESSOR(A) SINDICAL
Carla Fahima Narçay Milas |
HOMOLOGADA |
Fernanda Roberta Zimmer de Lima |
HOMOLOGADA |
Laís Carolina Amaral Guerrante |
HOMOLOGADA |
Ocimara Moreira Ferreira |
HOMOLOGADA |
Rebecca Helena Bruno Gregui |
HOMOLOGADA |
Ruan Gabriel de Almeida Vital |
HOMOLOGADA |
Thaisa de Jesus Arruda Moreschi |
HOMOLOGADA |
Wagner Pereira Moura Junior |
NÃO-HOMOLOGADA (AUSÊNCIA DE DOCUMENTAÇÃO) |
Yasmin Vitória Martins da Costa Lima |
HOMOLOGADA |
ASSISTENTE DE SUBSEÇÃO - SINOP
Leandro José de Oliveira |
NÃO-HOMOLOGADA (NÃO CUMPRIU REQUISITO PARA A VAGA) |
Mara Jane da Silva |
HOMOLOGADA |
Sandrine Kaylane França de Souza |
HOMOLOGADA |
Tainara Patrícia Rauber |
NÃO-HOMOLOGADA (NÃO CUMPRIU REQUISITO PARA A VAGA) |
Cuiabá (MT), 08 de agosto de 2025
Já votou no Plebiscito pelo Fim da Escala 6X1 e pela Taxação dos Super Ricos?
A urna deve ficar no DCE até meados de setembro, mas também é possível votar online, no site oficial do plebiscito: https://plebiscitopopular.org.br/
Vote, compartilhe e divulgue essa campanha que é de todos os brasileiros e brasileiras!
Clique aqui para saber mais sobre a campanha e confira o convite do professor Breno Santos, diretor geral da Adufmat-Ssind: