Quarta, 04 Outubro 2017 15:36

 

 

Os convites para o Baile dos Professores 2017 já estão disponíveis para retirada na sede da Adufmat- Seção Sindical do ANDES. A festa, realizada todos os anos em homenagem ao Dia dos Professores, será no sábado, 14/10, a partir das 20h, no salão de festas do Sisma/MT – ao lado do Hotel Fazenda Mato Grosso.

 

Docentes sindicalizados têm direito a uma unidade, gratuitamente. Acompanhantes e demais interessados não sindicalizados contribuem com o valor simbólico de R$ 50,00 para comer, beber, dançar e cantar muito no já tradicional Baile dos Professores.

 

A inspiração desse ano é a cultura cuiabana, e as atrações musicais serão realizadas por artistas locais e também internacionais. Os convidados prometem muitas surpresas. 

 

Outra novidade é que as crianças terão espaço garantido na festa, com monitores, jogos e materiais de recreação disponíveis no "Espaço Kids", reservado especialmente para elas. Interessados em levar os pequenos devem enviar um e-mail para O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. informando os nomes dos responsáveis, nome e idade da criança e um contato de telefone.

 

A Adufmat-Ssind ressalta que os convites devem ser retirados até às 17h30 da sexta-feira, 13/10. Além disso, a entidade solicita aos docentes que eventuais desistências após a retirada dos bilhetes sejam informadas ao sindicato até o horário e data acima. Assim, a entidade poderá garantir a participação de outros interessados que, por ventura, não tenham tido a oportunidade, devido a limitação do espaço.   

  

 

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Terça, 03 Outubro 2017 13:33

 

 

Circular nº 321/17

Brasília(DF), 3 de outubro de 2017

 

 

Às seções sindicais, secretarias regionais e à(o)s diretor(a)es do ANDES-SN

 

Companheiro(a)s,

 

Encaminhamos anexo, para conhecimento, o relatório da Reunião do Grupo de Trabalho de Política e Formação Sindical – GTPFS do ANDES-SN, realizada no dia 26 de maio de 2017, em Brasília-DF.

 

Sem mais para o momento, enviamos nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.

 

 

Prof. Francisco Jacob Paiva da Silva

1º Secretário

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

RELATÓRIO DA REUNIÃO DO GRUPO DE TRABALHO DE POLÍTICA E FORMAÇÃO SINDICAL

 

Data: 26 de maio de 2017 (sexta-feira).

Local: Sede do Andes-SN -  Setor Comercial Sul (SCS), Quadra 2, Edifício Cedro II, 3º andar – Brasília – DF.

Horário: Início às 9 horas – Término: às 16 horas.

Diretores: Amauri Fragoso de Medeiros, Josevaldo Pessoa da Cunha e José Vitório Zago. 12 Seções Sindicais. Total de 20 participantes. 

 

Manhã do dia 26/05:

Seções Sindicais: ADUFPA – Rosimê Meguins e Waldir F. Alves; SINDUECE- Marisa Ferreira Aderaldo; ADUFERPE – Cícero Monteiro de Souza e Juvenal Fonseca; ADUFCG – Antônio Lisboa L. Souza;  ADUFS – Airton Paula Souza e Marcos Pedroso; ADUNEB – Vamberto Miranda Filho; ADUFES – Kelly C. da Costa e Janaina Bastos Depianti; ADUFF – Adriana Machado Penna; ADUNICAMP – Paulo César Centoducatte; ADUFPeL -  Débora Allemand e Celeste Pereira;  SESDUF-RR - Ruttiene Maria Giffoni Rocha de Mesquita; ADCAJ – André  Felipe Soares de Arruda.

 

Tarde do dia 26/05:

Seções Sindicais: ADUFPA – Rosimê Meguins, Waldir f. Alves; ADUFCG – Antônio Lisboa L. Souza; ADUNEB – Vamberto Miranda Filho; ADUFES – Kelly C. da Costa e Janaina Bastos Depianti; ADUFF – Adriana Machado Penna; ADUNICAMP – Paulo César Centoducatte; ADUFPeL -  Débora Allemand e Celeste Pereira; SESDUF-RR - Ruttiene Maria Giffoni Rocha de Mesquita; ADCAJ – André Felipe Soares de Arruda.

 

Pauta:

1. Informes da Coordenação e das Seções Sindicais.

2. Contribuição ao III Congresso da CSP-CONLUTAS (CSP nos estados e terceirizados);

3. Avaliação da metodologia do Congresso do Andes;

4. Critérios para a remessa de textos ao Congresso e ao CONAD;

5. Preparação do caderno de textos para o próximo Conad.

 

Documentos Distribuídos:

 

  • Circular nº 127/17 e Circular nº 152/17 que tratam da pauta, alteração do local da reunião e encaminha documentos referentes às deliberações do ANDES-SN sobre a CSP-Conlutas;
  • RELATÓRIO 25º CONGRESSO DO ANDES-Sindicato Nacional/ TEMA I - PLANO GERAL DE LUTAS: EIXOS, BANDEIRAS E POLÍTICAS SETORIAIS - Cuiabá - MT, 5 a 10 de março de 2006.

 

  • RELATÓRIO DO 32º CONGRESSO DO ANDES-SINDICATO NACIONAL - Tema Central: Sindicato Nacional na luta pelo projeto de educação pública e condições de trabalho/ III - AVALIAÇÃO DA CSP-CONLUTAS - Rio de Janeiro-RJ, 4 a 9 de março de 2013.

 

  • RELATÓRIO DO 7º CONAD Extraordinário do ANDES-Sindicato Nacional –
    CONTRIBUIÇÕES DO ANDES-SN PARA O 2º CONGRESSO DA CSP – CONLUTAS – Brasília-DF, 2 e 3 de maio de 2015.

 

1. INFORMES

1.1. Informes da Coordenação.

a) Está mantida a 2ª etapa do curso de política e formação sindical para Dourados-MS, em data que será definida na próxima reunião da diretoria.

b) Marcha do dia 24 de maio de 2017 (#ocupeBrasília) - Participação do Andes-SN na Marcha nos aspectos de organização junto aos movimentos sociais e estudantil

c) Reunião conjunta dos setores IEES/IMES e IFES dia 25 de maio de 2017 – foi marcada a próxima reunião conjunta dos setores para o dia 08 de junho de 2017, antecedendo a reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas.

 

1.1.  Informes das Seções Sindicais.

1.2.1. ADUFERPE

Prestados por Cícero Monteiro de Souza e Juvenal Fonseca

- A última AG foi realizada no dia 17/05:

- Na pauta estava a discussão da conjuntura nacional/ Estatuinte da UFRPE e as mobilizações para barrar as reformas do governo que atacam os direitos dos trabalhadores.

Após as discussões foram tirados os seguintes encaminhamentos:

  • Participar do “ocupa Brasília” (24/05), com o máximo de docentes possível;
  • Realização de uma Assembleia conjunta, no dia 23/05, com os três segmentos representativos da comunidade (Docentes, Técnicos Administrativos e Estudantes).
  • Nessa Assembleia foi aprovada a adesão ao V SEMINÁRIO DA UFRPE EM DEFESA DA REFORMA AGRÁRIA (23 a 25/05), como parte da mobilização local;
  • Paralisação e mobilização local no dia 24/05;
  • Nota de repúdio ao CONSU que aprovou a não homologação da Estatuinte/UFRPE, a ser construída democraticamente com toda a comunidade universitária.

Outros informes

- Já estamos discutindo os encaminhamentos do setor das IFES (25/05);

- Na próxima semana estaremos junto com a nossa Assessoria Jurídica, visitando as unidades acadêmicas de Garanhuns (UAG) e Serra Talhada (UAST), levando a discussão da interpretação equivocada da UFRPE sobre as progressões docentes e mobilizando a categoria para os próximos passos da mobilização.

1.2.2. ADUFPel 

Prestado por: Celeste S. Pereira

1. Realizamos o XVI Encontro da Regional RS no final de março, abordando os temas da Reforma da Previdência e Assédio e Violência, com ênfase na mulher (para marcar o mês de março como luta das mulheres). Deste encontro resultaram duas atividades: Seminário sobre a questão da Mineração (já realizado, juntamente com audiências públicas e outras ações) e um curso de formação sindical no âmbito regional (em fase final de organização);

2. Eleita em 24/05 (ontem) a nova diretoria da SSind para o biênio 2017-2019, tendo a professora Fabiane Tejada como presidente;

3. Estamos vivendo momento de discussão na UFPel sobre carga horaria docente mínima e máxima, com forte tensionamento do fórum de diretores para votação aligeirada no COCEPE;

4. Nossa AG aprovou a vinda ao ocupa Brasília. Viemos em 4 professores e 1 jornalista (em função das eleições para a SSind). Custeamos integralmente um ônibus de 56 lugares. Saíram outros dois de Pelotas (um da ASUFPel e outro do CPERS). Do estado, 60 ônibus. Uma de nossas estudantes foi violentamente espancada pela polícia, mas já foi atendida e passa bem. A imagem do flagrante foi capa do Estadão.

5. Estamos realizando cine debates nas comunidades, com apoio de associações de moradores, igrejas e outras organizações. Nestes momentos, exibimos o curta "Deus, seguido de debate sobre a previdência. É uma parceria com o Coletivo Classista Feminista Ana Montenegro.

1.2.3. INFORME DA ADUFF

Prestados por: Adriana Penna 

A última reunião do GTPFS local aconteceu no dia 08 de maio, contando com a participação de dez militantes.

Indicamos ao GTPFS nacional viabilizar às seções sindicais os materiais utilizados nos cursos nacionais, os quais irão contribuir com a organização de cursos de formação local.

Última AG ocorreu no dia 19 de maio quando os docentes da Universidade Federal Fluminense aprovaram paralisação de 24 horas, integrando-se à marcha do dia 24/05 contra as reformas trabalhistas e da previdência.

Outros Informes:

  • A Aduff organiza o 1º Encontro de Docentes da UFF - dias 26, 27 e 28 de maio;
  • Participação no ato do dia 18 de maio que aconteceu no Rio de Janeiro.

1.2.4. ADUFPA

Prestado por: Rosimê Meguins

No dia 18/05 a ADUFPA teve participação na AG da Construção Civil, com contribuição para participar da Marcha "Ocupe Brasília". Concentração no Mercado de São Brás e passeata até a Praça da República.

-24/05: Paralização da UFPA realizada com o Comitê Unificado.

Participação no Ato Unificado, no Mercado de São Brás.

- Participação da Marcha Ocupe Brasília.

- 03.06 Plenária Estadual da CSP-CONLUTAS, onde ocorrerá a recomposição da Secretaria Executiva Estadual. 

1.2.5. ADUFES

Prestados por: Janaína Bastos Depianti e Kelly Christiny da Costa

Data da última reunião do GT Local: 19/05/2017

Nº de Participantes: 03 participantes na reunião do GTPFS local

Outras Informações:

  • ADUFES participou da construção da Greve Geral do dia 28/04 na qual foram fechadas todas as vias de acesso a capital (Vitória). Em alguns pontos houve ação truculenta da PM.
  • No dia 18/05 a ADUFES realizou uma Assembleia Geral, para discutir principalmente, o orçamento para o “Ocupa Brasília”, no dia 24/05. Essa assembleia não atingiu o quórum necessário, porém, os presentes respaldaram a diretoria no que diz respeito aos gastos com ônibus e passagens para os docentes que quisessem estar participando do ato.
  • O GTPFS local está tentando organizar um curso de formação mas, está com dificuldades em definir as datas devido a outras atividades que estão sendo realizadas. Até agora conseguiu-se promover uma palestra sobre a Reforma da Previdência, estavam presentes 80 professores. Realizamos também uma sessão de cinema seguida de debate com temas relacionados a atual conjuntura política, porém, apenas cinco professores estavam presentes.

1.2.6. ADUNEB

Prestados porVamberto Miranda Filho

Data da última reunião do GT Local: 15/05/2017

Nº de Participantes: 04

Deliberações/Indicações de AG de interesse do GTPFS Nacional:

  • Aprovada paralisação 24/05 – Ocupa Brasília;
  • Aprovada paralisação 30/05 – Pauta de reivindicações 2017;
  • FAD - Discutiu conjuntura nacional e local; radicalizar a luta; ampliar campanha de mídia; rodada de assembleias; semana em defesa das estaduais. Paralisação 30/05.
  • Fórum das 12 – Aprovou luta unificada das três categorias pela pauta nacional e estadual; indicou paralisação 24/05.
  • Data da AG: 15/05/2017

Outras Informações: 

  • Realização da 3ª etapa do curso de formação sindical do GT local. Data 21/06/2017.
  • Encontro das UEBA de 26 a 28/05, Ilhéus.

1.2.7.  ADCAJ-UFG/Jataí

Informes prestados por: André F. S. Arruda

Outras Informações: 

  • Temos nos organizado para o “Ocupa Brasília” desde a deliberação nacional, mas a intensificação das ações se deu na última semana. Conseguimos organizar a vinda de três ônibus com alguns docentes, trabalhadores dos movimentos pela terra e estudantes. Entendemos que esta atividade fortaleceu os laços entre a universidade e os movimentos sociais populares.
  • Informamos o nosso papel de resistência frente aos ataques do Proifes/ADUFG com medidas judiciais e administrativas questionando nossa atuação como sindicato, além da investida destes junto à reitoria solicitando que tenhamos “autonomia” e entreguemos a sala de nossa sede dentro da universidade, exigindo a desocupação imediata do espaço sindical.

1.2.8. SESDUF-RR

Informes prestados por: Rutiene Maria Giffoni Rocha de Mesquita

Outras Informações: 

- Criamos uma comissão provisória da CSP-Conlutas;

- Temos participação na frente sindical, popular e de lutas com fotos dos deputados e senadores que votaram a favor das reformas (todos menos uma senadora) através de panfletagem;

- Ocupa Roraima – evento organizado pela Frente sindical;

- Criação do GTPAUA (Políticas Agrárias Urbanas e Ambientais), com movimentos dos campos indígenas. Reunião em 01/06/2017;

- Articulando para criar o GT de Carreira local;

- Greve Geral: cerca de 5.000 pessoas nas ruas. Fechamento da UFRR. 

1.2.9.  ADUFS-SE

Informes prestados por: Airton de Paula / Marcos Pedroso

Data da última reunião do GT Local: 18/05/2017

Indicações/Recomendações ao GTPFS Nacional:

Estado de Assembleia Geral Permanente; continuar as panfletagens com carro de som; participação no “Ocupa Brasília”; indicativo de greve geral de 48 horas; focar a luta em: combater as reformas da previdência, trabalhista, revogação da lei de terceirização e “Fora Temer” e “Diretas Já”.

Deliberações/Indicações de AG de interesse do GTPFS Nacional:

Participar de todas as atividades contra a reforma e FORA TEMER, local e nacionalmente.

Data da AG: 18/05/17

Outras Informações: 

A caravana da CSP-Conlutas de Sergipe contará com cinco ônibus, totalizando 220 lutadores. As organizações que comporão a caravana são: Sindipetro, ADUFS-SE, SINTUFS, SINDICAGESE, SIND. dos Vigilantes, SINDISAN, SINASEFE, Frente Povo Sem Medo, ANEL UJC, UJR, SOS Emprego, MML, NOS-PSOL, MAIS+, SINDMARKETING, Alma Viva, Call Center e diversas ocupações.

1.2.10. ADUFCG

Informes prestados por: Antônio Lisboa L. Souza

Outras Informações: 

A ADUFCG tem participado ativamente no processo de mobilização, lutas e conscientização política da categoria e da sociedade local no que diz respeito ao conjunto de ataques que temos sofrido por parte do governo, materializado, dentre outros, nas reformas trabalhista e previdenciária. Tem participado de comitês locais de luta, de reuniões em fóruns estaduais na articulação da luta em defesa dos trabalhadores. Participou da construção da Greve Geral e das paralisações no último período. O debate sobre o fortalecimento da CSP-PB precisa ser aprofundado no âmbito da categoria e também por parte da própria CSP-Conlutas no estado da PB, que tem tido dificuldades nessa direção.

 

2 – DISCUSSÃO DA PAUTA

ITEM 2 DA PAUTA: Contribuição ao III Congresso da CSP-CONLUTAS (CSP nos estados e terceirizados). A Coordenação, por José Zago, contextualizou os temas da pauta e foi seguida de debate que levou aos seguintes encaminhamentos:

 

Encaminhamentos

Foram “reiterados” os itens 2, 2.1 e 2.2 (Resolução do Tema II – Políticas Sociais e Plano Geral de Lutas – 35 º Congresso do ANDES-SN – I. Política Sindical)

Foram sugeridos quatro (04) encaminhamentos, a saber:

2.1.1. Que o Andes-SN participe politicamente do processo de organização dos trabalhadores terceirizados, principalmente no setor público, buscando ações articuladas com a Fasubra, o Sinasefe e com a CSP-Conlutas.

2.1.2. Intensificar o debate, no âmbito das Seções Sindicais, sobre a participação da base do Andes-SN no fortalecimento da CSP-Conlutas nos Estados.

2.1.3. Levar o debate da disputa e organização de classe dos terceirizados para a CSP-Conlutas, no sentido do seu fortalecimento e intensificação.

2.1.4. Lutar pela revogação da Lei da Terceirização que permite inclusive a sua ampliação às atividades fim e precariza as relações de trabalho e ataca a dignidade da pessoa humana.

 

ITEM 3 DA PAUTA: Avaliação da metodologia do Congresso do Andes. A Coordenação, por Amauri e José Zago, contextualizou o tema, abrindo o debate. Em seguida foram sistematizados as seguintes sugestões apresentadas no item abaixo:

 

Encaminhamentos:

a)        Sugestões gerais:

  • Não alterar a “metodologia do Congresso”;

 

  • Aumentar em uma hora a duração da plenária do tema 1, sem prejuízo da prorrogação de até uma hora;

 

  • Definir que parte do tempo total da plenária será para o debate de conjuntura e que parte será para a discussão e votação da centralidade da luta;

 

  • Procurar-se construir uma “dinâmica para o processo de votação” no sentido de que possar resultar  numa “resolução majoritária”;

 

b) Proposta da Adufs-SE (aprsentada por Airton Souza)

 

Em relação à mudança no regimento do Congresso no que diz respeito a análise de conjuntura, a centralidade da luta, efetivada no CONAD de Aracajú, queremos que sua implementação não resultou politicamente satisfatória, posto que restringiu a discussão política a no máximo três minutos de quem consegue de manifestar, e no máximo quando consegue se reescrever 6 minutos, tempo que é exíguo para a discussão sem prévia intervenção nos grupos. A participação nos grupos é de fundamental importância, visto que discussão flui melhor entre os participantes e mais companheiros intervêm, preparando o caldo de cultura para a Plenária do Tema.

A restrição do debate político resultado das mudanças de Aracajú é deletéria na construção da democracia interna e de base no Sindicato, porque restringe a discussão mais ampla participativa.

Portanto, sugerimos à Diretoria uma TR para corrigir esse viés auto democrático que está sufocando politicamente nosso sindicato.

 

ITEM 4 DA PAUTA: Critérios para a remessa de textos ao Congresso e ao CONAD. O GTPFS, ao apreciar o ponto “critérios para remessa e textos ao Congressos e o CONAD do ANDES-SN”, constante na pauta da reunião de 26/5/2017, chegou  a conclusão quanto a necessidade de aprofundamento dessa discussão por parte das Seções Sindicais. Diferentes posições foram apresentadas, tais como a necessidade de submissão dos textos às assembleias de base, protocolo simples dos textos junto às Seções Sindicais, encaminhamento das contribuições via secretarias regionais nos casos em que as diretorias locais não convocarem AG, dentre outras. Em função disso, o GTPFS sugere à Diretoria do ANDES-SN que submeta um texto-resolução ao próximo CONAD, no sentido de que até o próximo congresso tenhamos maior acúmulo sobre este tema.

 

ITEM 5 DA PAUTA: Preparação do caderno de textos para o próximo Conad. Não houve sugestões de encaminhamentos para esse ponto.

 

 

Terça, 03 Outubro 2017 13:28

 

 

Por esta, na qualidade de Professora Titular (por Concurso Público),  aposentada pela Universidade Federal de Mato Grosso, DESDE 2004, VOLTO A DIRIGIR-ME A ESSA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA PARA, MAIS ESTA VEZ, DAR-LHE A CONHECER E DENUNCIAR OS SEGUINTES FATOS:

  1. INSISTO: sou Professora Titular aposentada com direito à parcela dos 28,86%, incluída, mediante correção feita pelo TCU (Acórdão 7331/2009 – Processo TCU 014.521/2009-3), já que a Gerência de Pessoal da UFMT, ao enviar minha documentação para homologação, DOLOSAMENTE OMITIU MEU DIREITO.

 

  1. Na sua “NOTA DE ESCLARECIMENTO”, DIVULGADA NA ÚLTIMA SEXTA-FEIRA, DIA 29 DE SETEMBRO DE 2017, a UFMT continua apócrifa, ou seja, ninguém responde ou assina por ela. Desse modo, pode divulgar qualquer INVERDADE, SEM QUE NINGUÉM RESPONDA OU SEJA RESPONSÁVEL POR ISSO.

 

  1. O teor do acórdão do TCU nº 7331/2009, ao se reportar à recomendação de ajuste do pagamento da parcela dos 28,86%, NOS MEUS PROVENTOS, EM NENHUM MOMENTO, MANDOU CORTAR TAL PAGAMENTO. O AJUSTE QUE RECOMENDA NÃO É CORTE, POIS, QUANDO MANDA CORTAR ALGUM PAGAMENTO, FÁ-LO COM TODAS AS LETRAS, CONFORME JÁ O FEZ EM OUTROS CASOS, NESSE MESMO ACÓRDÃO.  Não é este o caso, mas, para o Sr. Domingos Sant’Ana AJUSTAR QUER DIZER SUPRIMIR MEU DIREITO. Com isso, destila o ÓDIO MORTAL e a INVEJA DOENTIA QUE NUTRE dos professores que NÃO FIZERAM, COMO OS FUNCIONÁRIOS E A FASUBRA, O ACORDO COM O GOVERNO FHC PARA RETIRAR A CAUSA DOS 28,86% DA JUSTIÇA, EM TROCA DO PAGAMENTO ADMINISTRATIVO DA REFERIDA PARCELA. COMO TODOS SABEM, FORAM LOGRADOS NO TAL ACORDO, E OS PROFESSORES NÃO TÊM CULPA DISSO. Só são culpados de terem cursado doutorado, fazerem pós-doutorado no exterior, publicarem trabalhos em outros países (Inglaterra, Alemanha, Portugal, França), além de cometerem o insulto de se submeterem ao Concurso Público para Professor Titular, além da suprema ofensa de terem sido aprovados!!! Pagar a essas criaturas aquilo a que elas fazem jus é um DESPAUTÉRIO! Gente assim, no entendimento desse senhor, tem que receber, e olhe lá, o salário mínimo!!!. Remuneração de Professor Titular com Doutorado e tendo sido dedicação exclusiva, trabalhado muito mais do que o tempo de serviço previsto em lei? Não! Isso é insulto insuportável para o Sr. Domingos!!! É demais!!! Além de tudo, mulher e idosa. Fazer isso! Pode?

 

d)    O que o Sr. Domingos e “as figuras sem rosto e sem nome” NÃO QUEREM ADMITIR É QUE AS LEIS DEREENQUADRAMENTO QUE TERIAM SIDO APONTADAS PELO TCU, NO ACÓRDÃO 2.161/2005-TCU-Plenário,  NÃO SE APLICAM AO MEU CASO, PORQUE ME APOSENTEI, COMO PROFESSOR TITULAR, DEPOIS DE PASSAR NO CONCURSO PÚBLICOANTES DE TODAS AQUELAS LEIS E NINGUÉM PODE SER REENQUADRADO, NO SERVIÇO PÚBLICO, NO BRASIL, DEPOIS DE APOSENTADO!!! NUNCA FUI BENEFICIADA POR LEI ALGUMA! TUDO QUE FIZ NA MINHA VIDA FOI MEDIANTE MUITO TRABALHO, EMPENHO, ESFORÇO E DEDICAÇÃO. QUEM ME CONHECE E ACOMPANHOU MINHA TRAJETÓRIA SABE ISSO. NUNCA TIVE NADA, OU RECEBI NADA, GRACIOSAMENTE... QUANDO INGRESSEI, POR CONCURSO, NA UFMT, FUI, À ÉPOCA, DOS POUCOS PROFESSORES JÁ QUALIFICADOS COM MESTRADO. EM SEGUIDA, CUMPRIDO O TEMPO DE PERMANÊNCIA NECESSÁRIO, FUI CURSAR O DOUTORADO E RETORNEI TAMBÉM QUALIFICADA, EM 1992. CONTRIBUÍ, INCLUSIVE, COM CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO – MESTRADO E DOUTORADO, ALÉM DE EXTENSÃO E PESQUISA – DA SEDE DA UFMT, À QUAL NÃO PERTENCIA, POIS ERA DO DEPARTAMENTO DE LETRAS/ICHS/RONDONÓPOLIS.  EM 1994, EU JÁ ERA PROFESSOR ADJUNTO IV! SERÁ QUE É POSSÍVEL ENTENDER ISSO, OU É MUITO DIFÍCIL? EM 1998, EU JÁ HAVIA PREENCHIDO TODOS OS REQUISITOS PARA APOSENTADORIA, MAS PERMANECI EM EXERCÍCIO DURANTE QUASE CINCO ANOS! CONTUDO, OS BIODIGESTORES DE PESSOAL, DA UFMT, INSISTEM EM EXPROPRIAR-ME DE MEUS DIREITOS!!!

SERÁ TÃO DIFÍCIL ENTENDER QUE PASSEI  MAIS DE 10 ANOS COMO PROFESSOR ADJUNTO IV? AO CABO DISSO, PRESTEI CONCURSO PÚBLICO PARA PROFESSOR TITULAR! NÃO ALCANCEI NENHUM REENQUADRAMENTO ANTES DE MINHA APOSENTADORIA!!!  A CLASSE DE PROFESSOR ASSOCIADO SURGIU MUITO DEPOIS!!! ESSA E OUTRAS REESTRUTURAÇÕES SÓ SURGIRAM BEM DEPOIS DA MINHA APOSENTADORIA! É NECESSÁRIO ESCLARECER MAIS ALGUMA COISA? PARA QUAL CLASSE PRETENDIA A UFMT ME REENQUADRAR, PARA ALÉM DE PROFESSOR TITULAR, DEPOIS DO CONCURSO E ESTAR APOSENTADA DESDE 2004? CERTAMENTE, FOI PARA REDUZIR MEUS VENCIMENTOS! É ISSO?

 

 

e)    EXPLIQUEM POR QUAL RAZÃO LANÇARAM ENQUADRAMENTO A QUE TERIA SIDO SUBMETIDA (O QUE NÃO OCORREU E SERIA IMPOSSÍVEL) EM 2013, NA MINHA FICHA FUNCIONAL DO SIAPE, SE SOU APOSENTADA DESDE 2004? ISSO TEM UMA DEFINIÇÃO: PLANTAR INFORMAÇÃO FALSA, PARA FAZER PROVA FRAUDULENTA, JUNTO À JUSTIÇA, DE PAGAMENTO QUE NÃO HOUVE E NÃO PODE TER HAVIDO, MAS A “INDIGESTÃO DE PESSOAL” DA UFMT INSISTE NA BURLA! QUEM GANHA COM A EXPROPRIAÇÃO DOS MEUS DIREITOS E DOS DEMAIS APOSENTADOS?

 

TIRARAM A PARCELA DOS 28,86% DE MEU PAGAMENTO, DEPOIS QUE O MAGISTRADO CÉSAR DE BEARSI DETERMINOU FOSSE FEITA A ADEQUAÇÃO DOS CÁLCULOS (BASTOU AUMENTAR O VALOR DE MINHA PARCELA PARA FAZEREM SUA SUPRESSÃO NO MEU PAGAMENTO), POIS, COMO É SABIDO POR TODOS, A UFMT JAMAIS PAGOU CORRETAMENTE A REFERIDA PARCELA SIMPLESMENTE PORQUE:

 

  1. O PERCENTUAL DOS 28,86% (RGA, DE 1994) DEVERIA TER SIDO APLICADO, TOMANDO, COMO BASE DE CÁLCULO, A TABELA REMUNERATÓRIA, DE 1993, DOS PROFESSORES DAS IFES; E, DAÍ POR DIANTE, OS OUTROS REAJUSTES SALARIAIS SERIAM CALCULADOS DA MESMA FORMA, TOMANDO COMO BASE, SUCESSIVAMENTE, AS TABELAS DOS ANOS IMEDIATAMENTE ANTERIORES À CONCESSÃO DE CADA RGA, DO ANO SEGUINTE. É EVIDENTE, PORTANTO, QUE HÁ UMA DEFASAGEM ENORME NO PAGAMENTO DOS PROFESSORES DA UFMT, TALVEZ, ATÉ IMPAGÁVEL, PORQUE FOI TIRADA DA BASE DE CÁLCULO INICIAL (1993) A APLICAÇÃO DOS 28,86% E JAMAIS FOI FEITA A DEVIDA CORREÇÃO, ALÉM DO QUE O CÁLCULO FOI FEITO. ATÉ MAIO DE 2016, APENAS SOBRE O SALÁRIO BÁSICO, E NÃO SOBRE A REMUNERAÇÃO. QUALQUER LEIGO, COM UM MÍNIMO DE MASSA CINZENTA, ENTENDE O QUE OCORREU. APENAS A “MÁ DIGESTÃO DE PESSOAS” DA UFMT NÃO ENTENDE ISSO! FALTA DE INTELIGÊNCIA, DESONESTIDADE OU MAU-CARATISMO?

 

  1. O TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO FOI EXPLÍCITO, EM RELAÇÃO A CONDENAR ESSE PROCEDIMENTO DE CÁLCULO, PORQUE SE TRATA DE PARCELA QUE  A SER “INCORPORADA”; PORTANTO, A SER ABSORVIDA NA BASE DE CÁLCULO, ALÉM DO QUE SEU PAGAMENTO JAMAIS DEVERIA TER SIDO EM PARCELA SEPARADA, COMO CONTINUA FAZENDO A UFMT. ESSA É A ESTRATÉGIA UTILIZADA PARA BURLAR O DIREITO?

 

A UFMT PERDEU A CAUSA,  E ALGUÉM FRUSTRADO QUER GANHAR NO GRITO E NA FRAUDE À EXECUÇÃO! EIS A VERDADE!

 

  1. AOS MENOS AVISADOS - O QUE NÃO É INCOMUM ENTRE OS PROFESSORES, DE REGRA, INOCENTES -TODA RGA INCIDE SOBRE A REMUNERAÇÃO TOTAL, E NÃO SOBRE O SALÁRIO BÁSICO, COMO VINHA PAGANDO A UFMT, DURANTE TODOS ESSES ANOS, ALÉM DO QUE O “CHEFE BIODIGESTOR” INSISTE EM DIZER QUE A UFMT JÁ PAGOU! NÃO SE SABE A QUEM! AOS SEUS PROFESSORES QUE ESTÃO RECEBENDO CORRETAMENTE, ISSO COMEÇOU A ACONTECER COM O CUMPRIMENTO DA ORDEM DO MAGISTRADO CÉSAR DE BEARSI, A PARTIR DE JUNHO DE 2016, RETROATIVAMENTE A MAIO DO MESMO ANO. O RESTANTE É DESLAVADA INVERDADE, ATÉ PORQUE REAJUSTE SALARIALINCORPORA-SE PARA SEMPRE AO SALÁRIO, E NÃO EXISTE FINAL PREVISTO PARA SEU PAGAMENTO, POIS TEM-SE AÍ PARCELA DE TRATO SUCESSIVO, OU SEJA, RENOVA-SE MÊS A MÊS E ENCERRA-SE COM A MORTE DO BENEFICIÁRIO QUE NÃO DEIXA PENSIONISTAS. CASO CONTRÁRIO, CONTINUA A SER PAGA AO PENSIONISTA.

 

 

  1. SÓ RESTA UMA EXPLICAÇÃO, NÃO PLAUSÍVEL, MAS A ÚNICA POSSÍVEL: A UFMT NÃO FEZ A PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA CORRETA PARA PAGAMENTO DOS PROFESSORES EM 2017 E, PARA A “ MÁ DIGESTÃO DE PESSOAS” SAIR BEM NA FOTOGRAFIA, INVENTOU-SE ESSA BALELA DE QUE ALGUNS “SORTEADOS” PELO BIODIGESTOR NÃO TÊM DIREITO À PARCELA! ESSE “ENTENDIMENTO” É PORQUE NÃO SUPORTA O FATO DE QUE SE PAGA DECENTEMENTO AO PROFESSOR E, SE ISSO OCORRER, OS PROFESSORESTITULARES COM DOUTORADO VÃO GANHAR MUITO DINHEIRO!!! E, É LÓGICO! SE FOR CORTADO O PAGAMENTO DE UM TITULAR DOUTOR, ISSO ATINGE SÓ A REMUNERAÇÃO DESTE, O QUE EQUIVALE AO PAGAMENTO DA PARCELA A, MAIS OU MENOS, 5 (CINCO) PROFESSORES ADJUNTOS SEM TITULAÇÃO (MESTRADO OU DOUTORADO). ASSIM, ESSA BOA PARTE NÃO TEM MOTIVOS PARA RECLAMAR E FAZER GREVE, PORQUE SÓ UMA MINORIA “PRIVILEGIADA’, NA VISÃO DOS PETISTAS EMPERDERNIDOS, ESTÁ PREJUDICADA, SEM CONTAR A “MAIOR MARGEM DE LUCRO” PARA QUEM ESTÁ LEVANDO A VANTAGEM! SIMPLES ASSIM! QUEM NÃO QUISER NÃO ACREDITE, MAS ISSO É VEROSSÍMIL!!!

AZAR DE QUEM FEZ DOUTORADO, PÓS-DOUTORADO, PUBLICOU TRABALHOS, FEZ PESQUISAS E TRABALHOU SERIA E HONESTAMENTE NESSA UNIVERSIDADE!

OS “JUSTICEIROS (!!!) DE PLANTÃO” CUIDAM DE REPOR A SITUAÇÃO QUE ENTENDEM DEVER SER, DE SEU PONTO DE VISTA: PROFESSOR DEVE SER ESCRAVO E, NO MÁXIMO, MISSIONÁRIO! DEVE FAZER JEJUM DIARIAMENTE, MORAR DEBAIXO DO VIADUTO, NÃO TER PLANO DE SAÚDE E MORRER À MÍNGUA!

 

NÃO ADIANTA FUGIR DA RAIA COM INVERDADES! VOU LUTAR ATÉ A MORTE!

MEUS DESCENDENTES RECEBERÃO O QUE É MEU DE DIREITO!

NÃO ADIANTA ME EXPROPRIAR, NEM  ME BOICOTAR!!!

SE, POR ACASO, EU VIER A FALECER EM DECORRÊNCIA DO ESTRESSE A QUE ESTOU SENDO SUBMETIDA PELOS SENHORES, ESTA CARTA É O LIBELO QUE SERVIRÁ À RESPONSABILIZAÇÃO DOS DESMANDATÁRIOS DESSA INSTITUIÇÃO.

 

 

POR FIM:

 

 

ATENÇÃO, COLEGAS DA UFMT, PRESTES À APOSENTADORIA!

NÃO ESQUEÇAM DE REQUERER, POR OCASIÃO DE PROTOCOLAR SEU PEDIDO, A CONVERSÃO, EM PECÚNIA, E O RESPECTIVO PAGAMENTO, DAS LICENÇAS-PRÊMIO NÃO GOZADAS E NÃO UTILIZADAS PARA SUA APOSENTAÇÃO, PORQUE A “DIGESTÃO” DE DIREITOS DAS PESSOAS” DA UFMT NÃO DESENVOLVEU O HÁBITO HONESTO E SALUTAR DE FAZER OS DEVIDOS ACERTOS COM OS RECÉM-APOSENTADOS QUE, TAMBÉM NESSE ASPECTO, TÊM FICADO PREJUDICADOS, EM PROVEITO DO QUÊ, NÃO SE SABE EXATAMENTE, OU DE QUEM. POR ESSA RAZÃO, FIQUEM ATENTOS!!!

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OBRIGADA MAIS UMA VEZ PELA ATENÇÃO! 

TODOS PRECISAM ESTAR UNIDOS EM TORNO DA DEFESA DO PAGAMENTO DOS 28,86% AOS PROFESSORES ATIVOS E APOSENTADOS!

 

NÃO DEIXAR “ESFRIAR” A LUTA É FUNDAMENTAL.

 

SE NÃO SE CONSEGUIR A VITÓRIA PELO BOM SENSO DAS PESSOAS, É PRECISO VENCER PELA PERSISTÊNCIA...

ATÉ A VITÓRIA FINAL!

 

ASSINO, PORQUE NÃO SOU COVARDE!

TENHO A VIDA LIMPA E NÃO CULTIVO MANHAS ENCOBERTAS.

ALGUÉM   MENTE! DESCARADAMENTE,  MENTE!

QUEM TEM MEDO DA VERDADE?

- CERTAMENTE QUEM FAZ NOTA APÓCRIFA.

 

CUIABÁ-MT, 1 DE OUTUBRO DE 2017.

 

ALICE MARIA TEIXEIRA DE SABOIA,

PROFESSORA TITULAR DA UFMT (APOSENTADA DESDE 2004).

 

Terça, 03 Outubro 2017 10:00

 

A pressão dos trabalhadores do INSS e de diversas entidades do movimento sindical e social, fez o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) recuar da intenção de extinguir o Serviço Social no âmbito da estrutura organizacional do INSS. A proposta de excluir o Serviço Social da autarquia foi expressa na última semana em uma minuta que tratava do novo regimento interno órgão. A decisão foi divulgada por meio da Portaria n° 414, divulgada na última quinta (28).

 

Em nota, o ANDES-SN repudiou a ação do governo Temer, o que “mais um ataque aos direitos sociais da população, tendo em vista que o Serviço Social no INSS atende, anualmente, acerca de um milhão de pessoas submetidas a relações de trabalho mais precarizadas. Tem por objetivo intensificar o processo de privatização das políticas de proteção social feita em parceria com grupos econômicos financeiros, visando aumentar o lucro dos banqueiros e garantir o pagamento da dívida pública às custas dos direitos sociais”.

 

Para o Sindicato Nacional, o que o governo pretendia com a exclusão do Serviço Social do INSS, era “extinguir todos os direitos que protegem os (as) trabalhadores(as) em situação de vulnerabilidade. Como parte da seguridade social (saúde, previdência e assistência), ao extinguir o Serviço Social, como um serviço e direito dos usuários, ficará reduzido também o acesso à política de previdência social e às demais políticas da Seguridade Social.”

 

“O ANDES-SN tem como uma das suas bandeiras, lutar pela garantia e ampliação dos direitos dos trabalhadores, tão duramente conquistados. Nos juntamos aos movimentos que defendem interesses democráticos e populares no Brasil, repudiando não somente a ofensiva contra os direitos previdenciários, mas também contra o desmonte de toda a Seguridade Social, compreendida aqui numa perspectiva mais ampla, de acesso aos direitos sociais previstos na Constituição Federal de 1988”, finaliza a nota.

 

Confira aqui a íntegra da Portaria 414 do MDSA que contém o novo Regimento Interno do INSS.

 

 Fonte: ANDES-SN

Terça, 03 Outubro 2017 09:53

 

Realizado na cidade de São Luis (MA), nos dias 29 e 30 de setembro, o XIX Encontro de Assuntos de Aposentadoria do ANDES-SN contou com 94 participantes de 27 seções sindicais do Sindicato Nacional. O evento teve como tema "Aposentadoria como direito à vida, em tempo de ataques às conquistas dos trabalhadores" e foi realizado com o apoio da Associação dos Professores da Universidade Federal do Maranhão (Apruma – SSind.). 

O encontro teve início na sexta (29) com a conferência “As contrarreformas do Estado e seus impactos na vida do/a trabalhador/a docente”, que contou com a presença da palestrante Juliana Fiuza Cislaghi, 1ª vice-presidente Regional Rio de Janeiro. A diretora do ANDES-SN destacou a precarização do ensino superior, que se torna pior com as contrarreformas do Estado. 

Em seguida a assessora jurídica do ANDES-SN, Marcelise Azevedo, apresentou a palestra “Reforma da previdência: mais um ataque do governo Temer à classe trabalhadora” com um resumo de como foram feitas as reformas anteriores, quais os impactos sobre os docentes e o que representa a atual contrarreforma para os trabalhadores.

Em mesa redonda, as professoras Denise Bessa Leda (Universidade Federal do Maranhão - UFMA) e Maria do Rosário de Fátima e Silva (Universidade Federal do Piauí - UFPI) debateram os “Impactos das condições de trabalho na saúde docente”, destacando a precarização do ensino e das condições de trabalho, o descaso do Estado e os reflexos sobre a saúde do docente no Brasil. Já na roda de diálogos, a docente Carla Vaz dos Santos Ribeiro (UFMA) apresentou uma pesquisa com os perfis dos docentes no Brasil. 

No segundo dia, a palestra “As pelejas jurídicas na conquista da aposentadoria”, com o assessor jurídico da Apruma SSind, Guilherme Zagallo , abordou as dificuldades que se enfrentam para aposentar no Brasil, e mostrou um panorama das perdas que os aposentados já tiveram e ainda as poucas perspectivas de reaverem direitos que foram perdidos.

 

Para tratar do tema “Crédito consignado: potência inteiramente nova de expropriação do trabalho”, foi convidada a professora da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), Rivânia Lúcia Moura de Assis, que mostrou dados sobre o mercado do crédito consignado, que já “emprestou”, desde sua criação, cerca de 300 bilhões de reais, com a perspectiva de retorno de 500 bilhões de reais. Ou seja, um lucro de R$ 200 bi.


No painel “Alienação do trabalho, produtivismo e concepção do trabalho docente”, o professor Flávio Bezerra de Farias (UFMA) abordou a necessidade de reflexão crítico-política sobre a alienação, produção e concepção do trabalho docente. 

De acordo com João Negrão, 2º tesoureiro do ANDES-SN e coordenador do Grupo de Trabalho Seguridade Social e Assuntos de Aposentadoria (GTSSA), o encontro atingiu seu objetivo, pois tratou das questões referentes aos assuntos de aposentadorias em diversos aspectos e por diferentes perspectivas. “Nas mesas e palestras as falas se complementaram. Os participantes abordaram questões relacionadas aos docentes que estão aposentados e aos que pretendem se aposentar”, explicou. 

 

Fonte: ANDES-SN

 

Segunda, 02 Outubro 2017 19:23

 

O Baile dos Professores 2017 trará uma novidade, caso a demanda seja apresentada pela categoria. A Adufmat-Seção Sindical do ANDES está disposta a proporcionar monitores em um espaço de recreação para crianças durante a festa, que será realizada no dia 14/10, a partir das 20h, na sede do Sisma/MT - ao lado do Hotel Fazenda Mato Grosso.

 

Para isso, os interessados em levar os pequenos devem entrar em contato com o sindicato até o dia 10/10, informando os nomes dos responsáveis, contato de telefone, além dos nomes e idades das crianças. A solicitação deve ser feita pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo., para ficar registrada.

 

Os convites do Baile começarão a ser entregues a partir dessa quarta-feira, 04/10. 

 

 

 

 

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

Segunda, 02 Outubro 2017 09:49

 

A afirmação é de Adriana Sales, professora e representante da Antra e da ABGLT, que palestrou no I Seminário Integrado do GTPCEGDS

 

No final de agosto, de 24 a 26, Pelotas (RS) foi sede do I Seminário Integrado do Grupo de Trabalho de Políticas de Classe para questões Étnico-raciais, Gênero e Diversidade Sexual (GTPCGEDS). O evento foi composto por três seminários “III Seminário Nacional de Mulheres”, “II Seminário Nacional de Diversidade Sexual” e o “II Seminário de Reparação e Ações Afirmativas” e abordou questões de gênero, raça e diversidade sexual, a interseccionalidade desses temas e a relação dos mesmos com a universidade. A necessidade de reconhecer e ‘descamuflar’ as opressões, tanto na sociedade em geral quanto na universidade e no movimento sindical, para introduzir e enraizar esse debate no cotidiano dos docentes e fazer o combate às diferentes opressões, que recaem sobre a classe trabalhadora foi intensamente discutida durante os três dias de debates. 

As provocações e reflexões propostas pelos debatedores, os relatos feitos pelos participantes e as apresentações culturais, que abriram cada palestra, contribuíram para aprofundar as discussões e permitir um olhar mais amplo sobre temáticas como feminismos trans e negro, o racismo, machismo e lgbtfobia no mundo sindical e acadêmico, as ações afirmativas transitórias e o impacto da política de cotas nas universidades.

Palestrante do III Seminário Nacional de Mulheres do ANDES-SN, que teve como temática central “Feminismo Negro e Feminismo Trans”, Adriana Sales, professora da rede estadual do Mato Grosso e dirigente da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), trouxe aos participantes um relato da luta das pessoas trans contra as diferentes formas de opressão e discriminação enfrentadas cotidianamente. 

Adriana destacou que, enquanto o Brasil lidera o ranking mundial de acessos a sites eróticos com cenas de sexo protagonizadas por travestis e trans, é, também, uma das nações que mais mata pessoas transexuais e travestis: só no primeiro semestre deste ano, 118 já foram assassinadas, ela contou. Ela observou também o fato de que as instituições de ensino ainda não estão preparadas para receber, incluir e formar essa parcela da sociedade. Para Adriana, a ocupação de espaços de conhecimento por travestis e transexuais é uma atitude política. “Não nos sentimos contempladas por uma academia que tenta falar pela gente. A escola e a universidade brasileira não dão conta da diversidade. Esses espaços ainda são para brancos, machos, burgueses, e não para a maioria da população brasileira”, avalia. 

Defendendo um feminismo que agregue ao invés de dividir, ela lança uma reflexão sobre a situação social reservada às travestis e trans. “Eu não represento 1% da minha população, pois sou branca, tenho uma família ‘estruturada’, estou na universidade. A maioria está repousando agora para ir às ruas de noite”, disse, referindo-se à prostituição como uma das únicas maneiras de sobrevivência para muitos travestis e transexuais. 

Em entrevista ao InformANDES de Setembro, Adriana contou um pouco de sua trajetória e ressaltou que é necessário firmar a universidade pública como lugar de produção de um conhecimento calcado nas demandas sociais. “A universidade se quer reconhece a nossa existência trans. Temos de pensar para quem produzimos ciência e qual o projeto de sociedade queremos”, propõe.

Durante o debate, você abordou a sua realidade enquanto mulher trans na universidade. Você pode falar um pouco dessa experiência e de sua trajetória até à academia? 

Adriana Sales: Minha trajetória se dá, e encontra um lugar de escape, um locus de sobrevivência, justamente na escola. É nesse espaço que eu descubro uma sexualidade, e que essa sexualidade não é padrão. E através do movimento estudantil que eu me aproprio dessas informações. Também acredito que, desde aquela época, a escola pública me atravessou em todos os sentidos. Por isso, me dedico a ela. Entrei num primeiro vestibular com 17 anos, e comecei a dar aula com 19 anos. Eu dava aula de línguas em escolas públicas da preferia. É nessa universidade que eu descubro a travestilidade, através do movimento estudantil, somado ao movimento LGBT no Mato Grosso. Então, tive sempre essa escola pública me encantando e me dando subsídio, em forma de conhecimento, para eu poder lutar pelas minhas questões. Claro que nada foi tranquilo. Sofri e ainda sofro muita transfobia. Mesmo agora, enquanto professora, 20 anos como professora efetiva e concursada na rede do estado, trabalhando numa secretaria de governo. Mas é nesse espaço que eu me encontro. No final da [graduação na] universidade, eu fui para a Europa, porque eu pleiteei e fui contemplada com uma pós-graduação. Fui para ficar três meses e acabei ficando um ano. Como foi difícil arranjar emprego na França - fiquei entre a região dos Pirineus e Paris - fui conhecer o que era prostituição Sobrevivi da prostituição, mas realmente não era para mim. E, quando eu voltei da França, acabei residindo no Rio de Janeiro, quando eu realmente me encontro com militantes mais antigas travestis no Brasil e é nesse movimento que eu entendo que preciso usar dessa escola, do lugar que eu tenho talento, que é ser professora e não puta. Mas dar aula no Rio de Janeiro é um emprego muito difícil, ainda mais para travesti. Consegui algumas aulas em uma escola de línguas e acabei também tentando sobreviver da prostituição. Na sequência, passei em um concurso e é no estado do Mato Grosso que essa militância ficou muito mais forte, mesmo porque nós tínhamos poucas lideranças aqui naquela época. Aí vou para o mestrado e mais uma vez utilizo desse espaço da academia para discutir a pauta travesti e escola. Concluí o mestrado e agora estou no doutorado. Sou formada em Letras, com especialização em Antropologia, mestrado em Educação e doutorado em Psicologia, já em fase de conclusão, continuando na temática travesti e escola. Essa trajetória é muito forte, mas, mais do que isso, a questão da travestilidade e do meu ativismo eu tento sempre colocar num primeiro plano. Até porque, eu não represento a população travesti brasileira, mesmo hoje sendo colocada num hall de ativista, que tem representatividade, mesmo pelos lugares que eu ocupo hoje, estar nas duas maiores redes latino-americanas - Antra - Associação Nacional de Travestis – e na ABGLT - Associação Brasileira de Gays Lésbicas Travestis e Transexuais. Na Antra, eu estou como secretária para relações internacionais, na ABGLT, eu estou como secretária de educação. Então, são espaços que me garantem muita representatividade. Porém, eu sempre procuro ter muito cuidado, muito tato para que eu utilize esses espaços da academia e da escola, para pautar as nossas questões, as nossas demandas que urgem.

Como você avalia a possibilidade e políticas de acesso e permanência para pessoas trans às escolas e universidades públicas no país? As universidades estão abertas e preparadas para receber pessoas trans?
Adriana Sales: As universidades não estão preparadas para essa população, pelo contrário. O Brasil não tem nenhuma política específica que garanta a existência dessa população trans. Temos portarias, legislações municipais, estaduais, indicativos do Ministério da Educação que orientam, mas não obrigam as escolas a respeitar o nome social, por exemplo, ou o uso do banheiro. Quiçá discutir um currículo que garanta essas corporalidades, que discuta uma postura de uma escola que garanta essas singularidades travestis e transexuais, uma discussão na educação brasileira que traga o gênero feminino, discuta as mulheres e os homens trans. [A escola brasileira] não está preparada para a população brasileira, na verdade. A escola brasileira está preparada para pessoas brancas, burguesas, machistas, misóginas, e, com isso, a população trans, dentro dessa escala, fica num último plano mesmo. [A população trans] não existe para essa escola.

- Confira a edição de Setembro do InformANDES

 

Fonte: ANDES-SN

Segunda, 02 Outubro 2017 09:01
 
 
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O Espaço Aberto é um canal disponibilizado pelo sindicato
para que os docentes manifestem suas posições pessoais, por meio de artigos de opinião.
Os textos publicados nessa seção, portanto, não são análises da Adufmat-Ssind.
 
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JUACY DA SILVA*

Estamos iniciando mais um OUTUBRO ROSA para relembrar a todas as mulheres e todos os homens que este mês é dedicado à PREVENÇÃO DO CÂNCER  DE MAMA, que anualmente, por falta de informações,  pelo sucateamento da saúde pública e pela falta de médico, outros profissionais de saúde e mamógrafos, em um país dominado pela corrupção  que destrói não apenas a saúde pública,  todas as instituições  e níveis de poder mas também as  esperanças do povo, acabam  ceifando dezenas de milhares de vidas preciosas, ainda jovens a cada ano.

De acordo com dados e alertas da Organização Mundial da Saúde, a OMS, no Brasil, entre  os anos de 2000  e 2015, houve  um aumento de 31% do número de mortes  por câncer, que já é a segunda causa de morte em nosso país, atrás apenas das mortes por doenças cardiovasculares.

Por não disporem de recursos  financeiros e nem planos privados de saúde, a imensa maioria dessas vítimas  são mulheres pobres, das periferias urbanas e da zona rural que contam apenas com o SUS  e alguns hospitais filantrópicos para serem  atendidas. Na grande maioria dos municípios brasileiros a rede de saúde pública não conta sequer com um mamógrafo e em muitas unidades de saúde pública, quando existem mamógrafos os mesmos estão  estragados  e de nada servem quando se trata de diagnosticar o câncer. As  filas são enormes e muitas mulheres depois de viajarem centenas de km  não  são atendidas. Isto significa na prática uma pena capital, ou seja, milhares de mulheres  são condenadas a morte pelo descaso de  uma saúde pública que não funciona. Enquanto isso gestores e políticos corruptos continuam roubando os cofres públicos e enganando o povo, contribuindo de forma direta para o caos em que vive o SUS no Brasil.

Em 2000 morreram 152 mil pessoas  com câncer no Brasil e em 2015  foram 223,4 mil mortes por câncer; com destaque para Câncer do pulmão e do aparelho respiratório com 28,4 mil mortes, seguindo-se câncer colo/retal  com 19,0 mil  e em terceiro lugar  CÂNCER DE MAMA com 18,0 mil mortes. Entre o ano de 2000 e o final deste ano de 2017 as estimativas indicam que as mortes por câncer  de mama no Brasil deverão ser um pouco mais de 300 mil, cujas vítimas  em sua imensa maioria tem menos de 65  anos de idade, mortes consideradas prematuras e passíveis de ser evitadas.

No caso das mortes  de mulheres por todos os tipos de câncer a cada ano é dezenas de vezes o número de mulheres assassinadas, isto significa que esta é uma das  ou talvez a maior violência contra as mulheres. 

Considerando que do total de mortes por câncer no Brasil as mulheres representam 53%, em 2015 os vários tipos de câncer  vitimaram nada menos do que 118,4 mil mulheres, para 2016 este número passa para pouco mais de 120 mil e para o corrente ano deverá ultrapassar  a mais de 123,5 mil mulheres mortas vítima de câncer, praticamente o triplo de todos os assassinatos no Brasil.

No entanto, como é uma violência difusa, pouca atenção e indignação  tem sido demonstradas neste aspecto, tanto por parte da mídia quanto dos movimentos que tem na defesa das  mulheres  e da cidadania seu foco de ação e atenção. Algo precisa mudar neste aspecto, não podemos nos calar ante tamanha violência.

No mundo morreram em 2015 nada menos do que  8,8 milhões  de pessoas com câncer, um aumento de 27,5 em relação ao ano 2000 quando as mortes por câncer atingiram 6, 9 milhões  de pessoas. O custo com o diagnóstico e tratamento de câncer é estimado em R$363,6  mil  reais , totalizando em torno de US$1,1 trilhões  de dólares, o que significa um grande  impacto nos recursos públicos destinados `a saúde, bem como sobre planos e seguros de saúde e as finanças pessoais ou familiares cujos membros venham a se defrontar  com esta terrível doença.

Isto demonstra a importância das medidas preventivas, os diagnósticos precoces e as mudanças de hábitos e estilo de vida, reduzindo a incidência da doença ou identificando-a  precocemente, quando  o tratamento é menos oneroso e a cura muito maior.

Mas para que isto aconteça cada país precisa ter uma política de  saúde pública bem elaborada  e serviços públicos de saúde de qualidade, com profissionais nesta área, como nas demais, bem como equipamentos e outros recursos fundamentais para que a saúde da população seja realmente um direito universal e não arremedos de saúde pública, como acontece  no Brasil, onde o SUS  está a cada dia e cada ano totalmente estrangulado , enfim, um caos.

Diante, desta realidade, é fundamental que a população tenha consciência e seja despertada para a gravidade do câncer em geral e do câncer de mama em particular. Vamos lutar  para que todas as mulheres entre 40 e 65  anos possam  realizar anualmente suas mamografias e  também para que as mulheres que já tenham sido ou venham a ser diagnosticadas com CÂNCER  DE MAMA  ou outro tipo de câncer, tenham o direito de se prevenirem e, também, serem submetidas ao tratamento adequado, reduzindo tantas mortes prematuras e muito sofrimento para  essas vítimas e seus familiares.

Neste  sentido, O OUTUBRO ROSA é um mês dedicado à LUTA PELA VIDA, A LUTA PELA DIGNIDADE das mulheres,  de quem esteja ou vier  a ser  diagnosticada  com CÂNCER DE MAMA,  enfim, LUTAR  para que o DIREITO A SAÚDE  seja de fato um DIREITO e não apenas  um artigo, uma letra morta, quanto tantos outros direitos aprovados pela Constituinte e inseridos em nossa Constituição Federal,  aquela sobre a qual Ulysses Guimarães tanto se jactava  de falar como CONSTITUIÇÃO CIDADÃ.

Mulheres e homens brasileiros, PAREM, PENSEM, REFLITAM, LUTEM pelos seus direitos. A vida é um dom de Deus, muito precioso para ser tão desrespeitada como acontece  em nosso país, onde o descaso, a demagogia e a corrupção de  nossos governantes e gestores públicos já passaram  dos limites há muito tempo.

*JUACY DA SILVA,  professor universitário, titular e aposentado UFMT, mestre  em sociologia, articulista e colaborador de jornais, sites, blogs e outros veículos  de comunicação.

E-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo." target="_blank">O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. Blog www.professorjuacy.blogspot.com Twitter@profjuacy

 

Segunda, 02 Outubro 2017 08:45

 

A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), empresa de direito privado criada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para gerir os Hospitais Universitários Federais (HUs), está se negando, desde o final de 2016, a negociar um novo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) com seus trabalhadores.

 

 

A Ebserh propõe reajuste zero e o fim de benefícios como auxílio alimentação. Mobilizados, os trabalhadores da Ebserh decretaram estado de greve, e chegaram a deflagrar greve em alguns hospitais universitários. Na quarta-feira (20), o Tribunal Superior do Trabalho (TST) interviu, abrindo negociação, e os trabalhadores da Ebserh decidiram suspender a greve.

 

A data-base da categoria é 1º de março, e já em dezembro de 2016 os trabalhadores da Ebserh apresentaram suas reivindicações aos patrões: reajuste inflacionário mais ganho real de 5%, além de reajuste em auxílios (alimentação, creche, transporte), melhorias na questão da jornada de trabalho e ações preventivas para situações de assédio moral e sexual. A Ebserh, entretanto, apenas “oferece” reajuste zero e o corte de benefícios. Os trabalhadores já sofreram recentemente a redução do valor de insalubridade nos vencimentos, de 40% para 20%.

 

Diante da intransigência da Ebserh em relação à proposta do ACT, protocolada em dezembro de 2016, trabalhadoras e trabalhadores recorreram ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), reivindicando uma intermediação para a negociação. Após pressão da categoria, que já havia iniciado greve em diversos estados, o TST, no dia 19 de setembro, acatou a solicitação, o que fez com que greve fosse suspensa.

 

A rodada de negociações tem um prazo de até 60 dias para resolução e, enquanto isso, o ACT anterior segue vigente. Com a suspensão do movimento de greve, o TST garante ainda que não serão feitos descontos salariais de quem participou da paralisação de atividades até às 12 horas de quarta, 20. Serão suspensos também descontos de greve ocorridos ao longo desse ano, exceto os já realizados que serão objeto de negociação.

 

Estavam em greve, ou já haviam aprovado greve, os hospitais das Universidades Federais do Ceará (UFC), da Grande Dourados (UFGD), de Juiz de Fora (UFJF), de Minas Gerais (UFMG), do Triângulo Mineiro (UFTM), do Mato Grosso do Sul (UFMS), da Bahia (UFBA), de Pernambuco (UFPE), do Piauí (UFPI), de Pelotas (UFPEL) e de Santa Maria (UFSM).

 

Fonte: Andes-SN

Sexta, 29 Setembro 2017 16:21

 

 

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JUACY DA SILVA*


Diferente do que muita gente imagina ou afirma, a crise brasileira, principalmente a crise política, longe  de estar próxima de seu fim, a cada dia está ficando mais complicada e de difícil solução ou como se diz na linguagem popular, está azedando.

Mesmo que o espírito de corpo ou de porco da Câmara Federal e também do Senado  venha demonstrando que dificilmente a segunda denúncia contra Temer,  agora vindo também recheada com mais dois amigos  do peito do Presidente, os ministros Moreira Franco e Eliseu Padilha, deverá ter prosseguimento para que o Supremo Tribunal Federal invetigue Temer, desta vez por organização criminosa  e obstrução de justiça,  isto não significa que as denúncias,  a primeira e esta segunda, vão para a lata do lixo. Vão ficar apenas suspensas, aguardando até que Temer termine seu mandato usurpado de sua antiga aliada Dilma e seja investigado, julgado e podendo até ser preso, como deve acontecer  com o ex Presidente Lula, que já  foi condenado pelo Juiz Sérgio Moro a quase dez anos de cadeia.

Para  o povo, os eleitores e contribuintes, é duro  e vergonhoso saber que o Presidente da República e pelo menos até agora dez de seus ministros, tenhan sido denunciados por corrupção passiva, formação de quadrilha, obstrução de justiça, lavagem de dinheiro, apropriação indébita (roubo), tráfico de influência e outros crimes de colarinho branco.

De forma semelhante, mais de uma centena de parlamentares federais, deputados federais e senadores, também foram denunciados ao longo dos últimos dez anos pela  Procuradoria Geral d República por cometerem diversos crimes de colarinho branco.  Todos  esses  parlamentares gozam dos privilégios dos cargos e também são  protegidos pelo famigerado foro privilegiado, que lhes garante serem investigados apenas pelo Supremo Tribunal de Justiça,  uma excrecência jurídica que, pela morosidade do STF, acaba favorecendo a impunidade dos poderosos e que precisa ser extinto o mais breve possível se quisermos ter uma democracia de verdade  e que o princípio da igualdade de todos perante a Lei seja um fato  e não apenas uma figura de retórica.

Para complicar este quadro e azedar ainda mais a crise política, o STF  acaba de afastar  de seu mandato o todo poderoso Tucano, que quase chegou a Presidência da República, Aécio   Neves, negando parte do pedido feito pelo então Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, para que, além de ser afastado de seu cargo, o Tucano também fosse preso, como aconteceu com o Sen Delcídio do Amaral, então líder do Governo Dilma no Senado.

Mesmo negando esta parte do pedido da Procuradoria Geral da República,  uma das turmas do STF  entendeu que o senador Aécio além de ser afastado deve “permancer”  em casa  a noite e aos finais de semana e feriados, situação muito semelhante ou igual a uma prisão domiciliar, mesmo que  sem tornozeleira eletrônica, como aconteceu com o ex governador Garotinho ou o amigão de Temer, Ex ministro Gedel Vieira de Lima, aquele que foi pego com um montão de dinheiro, R$51 milhões de reais em malas, caixas de papelão, muito mais do que os deputados de Mato Grosso recebiam a título de propina ou 510 vezes o que Rodrigo Loure, o ex assessor de Temer apanhou em uma pizarria e saiu correndo com uma mala preta nas ruas de São Paulo.

Qualquer semelhança com bandidos que assaltam bancos, lojas e residências é mera coincidência.

Relativamente ao afastamento de Aécio  está havendo uma grande “articulação”  entre o governo Temer, o Senado, a Câmara Federal e há quem diga que com apoio dissimulado de algumas figuras expoentes do Judiciário, para livrar tanto o senador Tucano e muito mais do que isto, evitar que dezenas de figurões do Congresso Nacional e os ministros de Temer que estão sendo investigados pelo STF tenham o mesmo destino do Tucano  ou aconteça  como de  um deputado federal que está preso na Papuda e todos os dias vai `a Câmara Federal  para “trabalhar”.

Se  o Senado “revogar”  ou não aceitar a decisão da turma do STF, com certeza  estaremos diante de um confronto ou um conflito institucional grave, situação muito próxima `a descrita pelo General de Exército Antônio Hamilton Martins MOURÃO,  em conferência proferida recentemente na Maçonaria , Grande Oriente do Brasil, em Brasília, onde disse com todas as letras que se as Instituições Nacionais, principalmente o Judiciário não resolver a crise que se agrava,  não restaria `as  Forças Armadas outra opção a não ser  uma intervenção que “resolvesse’  esta crise. Pronunciamento que ainda continua ecoando tanto nas casernas quanto no meio politico, empresarial e na mídia.

É aguardar para  ver. De uma coisa estou certo, é  uma lastima para o Brasil e para o povo saber que estamos sendo governados por um grupo de pessoas que teimam em roubar os cofres publicos e continuarem impunes.

*JUACY DA  SILVA,  professor universitário, titular e aposentado UFMT, mestre em sociologia,  articulista e colaborador de jornais, sites, blogs. Twitter@profjuacy E-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. Blogwww.professorjuacy.blogspot.com