Terça, 20 Fevereiro 2018 12:28

 

Devido à intervenção militar no Rio de Janeiro, a discussão sobre a Reforma da Previdência está suspensa, por ora. No entanto, não se pode descartar a possibilidade de que as jogatinas entre Congresso Nacional e Executivo deem conta de retomar esse desastroso projeto, a toque de caixa.

 

Por isso, docentes federais foram às ruas nessa segunda-feira, 19/02, realizando mobilizações diversas em todo o país.

 

 

 

Em Cuiabá, o dia começou com duas atividades. Por volta das 8h, militantes de diversas entidades sindicais e movimentos sociais se reuniram em frente a sede do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), localizado no centro da capital mato-grossense, para denunciar os riscos da contrarreforma proposta pelo Governo Temer.

 

O diretor da Adufmat – Seção Sindical do ANDES, Reginaldo Araújo, fez uma intervenção destacando o trabalho fechado das instituições estatais para beneficiar o Capital em detrimento dos trabalhadores.

 

 

“Estamos mobilizados tendo a clareza de que o Congresso, o presidente e o Judiciário são aliados. Todas as vezes que nós, trabalhadores, disputamos dentro do STF [Supremo Tribunal Federal], nós perdemos. E perdemos porque ali tem gente para garantir os interesses do Capital”, afirmou o diretor.

 

No mesmo período, servidores e estudantes que estavam no Instituto de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Federal de Mato Grosso encontraram um debate sobre o tema, promovido no saguão, pela professora do Serviço Social, Lélica Lacerda.

 

“A gente conseguiu abordar questões muito importantes, desde a crise, do golpe, à intervenção militar, detalhando a Reforma da Previdência”, afirmou a docente.  

 

Também foram distribuídos, tanto no centro de Cuiabá quanto na universidade, panfletos elaborados pela Central Sindical e Popular Conlutas (CSP-Conlutas). Clique aqui para ler a versão digital do panfleto.

 

 

 

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Sexta, 16 Fevereiro 2018 15:49

 

Conforme deliberação da assembleia geral realizada no dia 08/02, e em consonância com o histórico de lutas da categoria docente contra a retirada de direitos trabalhistas e sociais, a Adufmat-Ssind divulga a programação das atividades que serão realizadas na próxima segunda-feira, 19/02, Dia Nacional de Luta Contra a Reforma da Previdência.

 

8h – Mobilização com outras entidades na frente do INSS – centro de Cuiabá;

14h – Concentração na Adufmat-Ssind para distribuição de equipes para entrega de panfletos;

Entre tarde e noite – debates sobre a Previdência em diferentes locais da UFMT, ainda em período de organização.

 

O sindicato ressalta que a participação de todos é fundamental, convocando os estudantes para os debates e demais atividades, mesmo que a votação do projeto esteja suspensa por ora, devido à intervenção militar no Rio de Janeiro.

 

 

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Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

Quinta, 15 Fevereiro 2018 16:31

 

 

O Sintuf-MT e a Adufmat-Seção Sindical do ANDES intensificaram a campanha contra a proposta de Contrarreforma da Previdência apresentada pelo governo Michel Temer. Na última semana, várias faixas foram afixadas na lateral do campus da UFMT em Cuiabá, e também o serão nos campi de Sinop e Araguaia. Além disso, cinco outdoors foram espalhados na capital mato-grossense com recados aos deputados e senadores: a Previdência Social é um direito, e quem retira direitos não merece o voto dos trabalhadores.

 

Na próxima segunda-feira, 19/02, os trabalhadores e estudantes da universidade participarão de mais um dia de mobilização e protestos contra a proposta, que poderá ser apresentada e discutida nessa data.

 

Para o coordenador de Formação do Sintuf-MT, Fábio Ramirez, o momento é decisivo para impedir que a Reforma da Previdência avance. "Os parlamentares sabem que a sociedade está contra essa proposta, sabem que não existe déficit, que tudo é uma grande jogada para ampliar os lucros bilionários do sistema financeiro e capital especulativo. Estão tentando vender os recursos da aposentadoria, do povo brasileiro. Temos que intensificar a luta para que os parlamentares não tenham a coragem de roubar o futuro da população", afirmou o servidor.

 

"Acreditamos que o Governo Federal não tem conseguido garantir os votos para aprovação da Reforma da Previdência em decorrência das grandes pressões e movimentações que a sociedade organizada tem realizado contra a proposta. Nesse momento, é estratégico intensificar a campanha para fortalecer o nosso posicionamento contrário aos deputados, deixando claro o recado da população, que é se votar contra os direitos do trabalhador, não volta nas eleições de 2018", destacou o presidente da Adufmat-Ssind, Reginaldo Araújo.

 

Ao todo, a campanha conta com 36 faixas com frases de efeito. Em muitas delas, o lucro bilionário de bancos e empresas no ano de 2017 contrapõem suas dívidas milionárias com a Previdência Social, perdoadas e/ou parceladas pelo Governo Temer. "A CPI da Previdência provou em seu relatório que não existe déficit, mas um outro ponto chamou a atenção: as empresas possuem dívidas milionárias com Previdência. Se o Governo cobrasse o que os bancos devem, o 'suposto' déficit já estaria resolvido", observou a coordenadora jurídica do Sintuf, Luzia de Melo.

 

Os outdoors da campanha estão localizados na Avenida Fernando Corrêa da Costa (próximo ao edifício Vitória Régia), Avenida das Torres (próximo à ponte D. Bonifácio), Avenida Beira Rio (em frente a Unic/Unirondon), Avenida Miguel Sutil (próximo à rotatória da Miguel Sutil com a Jurumirim), e Avenida do CPA (próximo ao Hospital Universitário Júlio Müller).     

 

Assessoria de Imprensa do Sintuf-MT (com edição da Adufmat-Ssind)

Quinta, 08 Fevereiro 2018 20:00

 

 

A Adufmat-Seção Sindical do ANDES-Sindicato Nacional intensificou a mobilização contra a proposta de Reforma da Previdência que será apresentada pelo Governo Temer nos próximos dias. Nessa quinta-feira, 08/02, os docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) aprovaram, em assembleia geral, uma série de atividades para marcar o Dia Nacional de Luta Contra a Reforma da Previdência, 19/02.

 

A categoria deliberou a construção e participação, junto a outros movimentos organizados de Cuiabá, de um ato na sede do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), na manhã da data indicada pelas Centrais Sindicais. Além disso, ficou decidido que serão organizados debates dentro da universidade durante tarde e noite do dia 19/02, com distribuição de material gráfico para dialogar com a comunidade acadêmica e população em geral, à exemplo do que foi realizado no início de dezembro.

 

Durante os debates, os delegados que representaram a Seção Sindical no 37º Congresso do ANDES, o maior da história da categoria, fizeram o informe qualificado do evento, apresentando a agenda de mobilização, que incluem a adesão ao dia 19/02, e o terceiro Encontro Nacional de Educação, que deverá ser realizado entre os dias 27 e 29/07, entre outros (clique aqui para ler mais sobre as decisões do 37º Congresso do ANDES-SN).  

 

Seguindo os pontos de pauta da assembleia, os docentesautorizaram a aquisição de equipamentos e montagem de estrutura para realização de videoconferências das Assembleias Docentes, para que a categoria lotada no interior do estado consiga participar das plenárias. O diretor Reginaldo Araújo lembrou que esse debate já havia sido feito em 2014. “No dia 21/10/14, a Adufmat-Ssind decidiu, em assembleia geral, que a diretoria seguinte providenciaria a compra desse equipamento. A diretoria seguinte, no entanto, não conseguiu encaminhar, e agora, respaldados inclusive pelo novo Regimento do sindicato, nós queremos seguir com a deliberação”, disse o docente, mostrando a ata da assembleia citada.  

 

A categoria também discutiu e rejeitou a solicitação de pagamento da inscrição do professor Waldir Bertúlio no 1º Encontro das Américas da Rede Sindical Internacional de Solidariedade e Lutas, realizado em outubro de 2017, na cidade de São Paulo. A compreensão é de que a participação não foi previamente autorizada nos espaços deliberativos do sindicato, e que a autorização abriria precedentes para novos casos.

 

O debate sobrea obrigatoriedade de entrega de relatório político para atividades custeadas pela Adufmat-Ssind não foi concluído, assim como o ponto de pauta que entraria em seguida, sobre as Agendas 2018, edição especial de 40 anos, elaboradas pelo sindicato para os associados. Este último ponto de pauta foi inserido no início da assembleia, no entanto, por volta das 18h, a mesa suspendeu os trabalhos por impossibilidade de prosseguir com o diálogo de maneira democrática.     

 

Informes

 

No início da plenária, os docentes informaram sobre as atividades do GT de Seguridade Social e Assuntos de Aposentadoria (GTSSA) e sobre a realização de uma homenagem aos 90 anos de luta de Dom Pedro Casaldáliga e 50 anos da Prelazia de São Félix do Araguaia, programada para o dia 16/02. A diretoria informou ainda que convocará, em breve, junto ao Conselho Fiscal, assembleia específica para falar sobre a prestação de contas do sindicato.

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Quinta, 08 Fevereiro 2018 10:00

 

Após o governo federal anunciar, por meio da imprensa, que pretende votar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/16, da Reforma da Previdência, em 28 de fevereiro, os Servidores Públicos Federais (SPFs) mantiveram a realização do Dia Nacional de Greves, Paralisações e Mobilizações em 19 de fevereiro e decidiram, também, por convocar as categorias para realizar um Dia de Paralisações contra a Reforma da Previdência, em 28 de fevereiro. 

A decisão foi tomada em reunião conjunta do Fórum das Entidades Nacionais de Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), realizada na tarde de quarta-feira (7), em Brasília (DF). Os fóruns avaliaram a Reunião Ampliada que aconteceu no final de semana e traçaram novas táticas de luta contra os ataques à Previdência. 

Além de manter o Dia Nacional de Greves, Paralisações e Mobilizações em 19 de fevereiro – data em que a PEC deve começar a ser discutida no Congresso Nacional – os servidores irão lançar, nessa mesma data, sua Campanha Salarial de 2018 no mesmo dia, em ato político em frente ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (Mpog), em Brasília. Antes, pela manhã, os dois fóruns se reunirão na capital federal para afunilar os debates. 

Já no dia 28, caso a PEC entre em votação, os fóruns realizarão um Dia de Paralisações. Foram enviadas às centrais sindicais cartas ressaltando a necessidade de construção de uma Greve Geral para barrar os ataques à Previdência e aos serviços públicos.

Jacob Paiva, 1º secretário do ANDES-SN, esteve presente na reunião de Fonasefe e Fonacate e ressaltou a importância da mobilização para impedir a aprovação da PEC. “O ANDES-SN já enviou circular pedindo que seções sindicais se envolvam na construção do dia 19, e a partir do dia 20 avaliaremos a construção da mobilização e das paralisações no dia 28 de fevereiro”, disse o docente. 

Apresentada emenda aglutinativa à PEC 287
O deputado Arthur Maia (PPP-BA), relator da Reforma da Previdência, apresentou na manhã de quarta-feira (7) uma Emenda Aglutinativa Global à PEC 287. O texto reúne a proposta com o substitutivo adotado pela Comissão Especial e com as emendas apresentadas. As mudanças nas regras de transição para servidores públicos foram excluídas do texto.

Em relação ao texto da reforma que foi aprovado na comissão especial no ano passado, a nova emenda retira qualquer menção ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) e exclui as mudanças relativas aos trabalhadores rurais. O novo relatório mantém a idade mínima de 65 anos, no caso dos homens, e 62 anos para as mulheres, e diminui de 25 para 15 anos o tempo de contribuição necessário para ter acesso ao benefício da aposentadoria no regime geral da Previdência.

Confira aqui a Emenda

 

Fonte: ANDES-SN (Com informações de EBC e Fasubra)

 

Sexta, 02 Fevereiro 2018 15:13

 

As centrais sindicais CUT, Força Sindical, CSB, CTB, Nova Central, UGT e Intersindical reuniram-se nesta quarta-feira (31) e aprovaram a realização de uma Jornada Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência.

 

 

 

Em nota divulgada após a reunião, as centrais repudiam a campanha enganosa do governo Temer para aprovar a Reforma e orientam suas bases a entrarem em estado de alerta e mobilização nacional desde já, com a realização de assembleias, plenárias regionais e estaduais, panfletagens, blitz nos aeroportos, pressão nas bases dos parlamentares e reforçar a pressão no Congresso Nacional. Foi definido que o dia 19 de fevereiro será um Dia Nacional de Luta.

 

A CSP-Conlutas não foi convidada para a reunião desta quarta-feira, repetindo um boicote por parte destas centrais à nossa participação, o que, infelizmente, já ocorreu outras vezes.

 

Entretanto, consideramos importante a decisão tomada de definir uma jornada de lutas contra a reforma, o que corretamente reafirma o que já havia sido aprovado na reunião realizada em dezembro com todas as centrais.

 

A CSP-Conlutas defende que mais do que um dia nacional de luta é preciso construir uma nova Greve Geral no país, única forma de derrotar de vez os ataques do governo. Mas, desde já, colocaremos todas as nossas forças para garantir a unidade e realizar um grande dia nacional de mobilizações no próximo dia 19/2.

 

É hora de unidade para derrotar a Previdência

“Se colocar para votar, o Brasil vai parar”. Este é o lema definido unitariamente por todas as centrais brasileiras no final do ano passado e é essa tarefa que precisamos garantir para enterrar de vez essa Reforma da Previdência que representa o fim do direito à aposentadoria no país.

 

Apesar de estar jogando sujo para aprovar essa reforma, comprando o voto de deputados e o apoio dos meios de comunicação para enganar a população, o próprio governo Temer avalia que ainda não tem os votos necessários para aprovar a medida na Câmara. Portanto, aumentar a pressão e a mobilização neste momento pode inviabilizar de vez essa votação.

 

Organizar as bases, rumo à Greve Geral

Orientamos que todos os sindicatos, movimentos e entidades filiadas devem organizar, nos estados e regiões, plenárias, seminários e reuniões, com todas as organizações e ativistas que estejam dispostos a lutar, para preparar as mobilizações do dia 19.

 

Iniciativas como a ocorrida em Aracaju (SE), quando as direções estaduais de todas as centrais sindicais se reuniram e definiram um calendário de mobilização (veja aqui), devem ser reproduzidas.

 

A orientação é que sejam realizadas assembleias e panfletagens junto aos trabalhadores, para preparar a mobilização contra a reforma a partir das bases.

 

A partir da próxima semana, quando os parlamentares voltam a Brasília após o recesso e já pretendem, inclusive, ler o relatório da Reforma da Previdência, dando início à tramitação do texto para votação na Câmara, a orientação é que sejam retomadas as manifestações e protestos nos aeroportos e nas bases dos deputados.

 

A CSP-Conlutas participará da reunião ampliada marcada pelo Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais), nos dias 3 e 4, em Brasília, que discutirá a luta contra os ataques do governo e a Reforma da Previdência. A próxima reunião da SEN será realizada no dia 6, na capital federal.

 

 

Leia a íntegra da nota das sete centrais reunidas no dia 31/1:

 

 

Jornada Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência

 

Em reunião manhã desta quarta-feira (31), as centrais sindicais (CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central, UGT, Intersindical) aprovaram a realização de uma Jornada Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência.

Na oportunidade, as centrais repudiaram a campanha enganosa do governo Michel Temer para aprovar a Reforma da Previdência. E orientam para o próximo dia 19 de fevereiro um Dia Nacional de Luta.

Com a palavra de ordem “Se botar pra votar, o Brasil vai parar”, as centrais orientam suas bases a entrarem em estado de alerta e mobilização nacional imediata, com a realização de assembleias, plenárias regionais e estaduais, panfletagens, blitz nos aeroportos, pressão nas bases dos parlamentares e reforçar a pressão no Congresso Nacional.

As centrais sindicais conclamam suas bases a reforçar o trabalho de comunicação e esclarecimento sobre os graves impactos da “reforma” na vida dos trabalhadores e trabalhadoras.

A unidade, resistência e luta serão fundamentais para barrarmos mais esse retrocesso.

 

 

CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil

CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros

CUT – Central Única dos Trabalhadores

Força Sindical

NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores

UGT – União Geral dos Trabalhadores

Intersindical – Central da Classe Trabalhadora

 

 

Fonte: CSP Conlutas

Domingo, 28 Janeiro 2018 10:16

 

 


Após seis dias de intensos debates, que resultaram nas deliberações que irão orientar as lutas da categoria docente no próximo período, os docentes de Instituições de Ensino Superior ligados ao ANDES - Sindicato Nacional encerraram seu 37° Congresso, em Salvador.

 

A Plenária de encerramento foi realizada já na madrugada de domingo, 28/01, com a aprovação mais de 30 moções e a leitura da Carta de Salvador.


O evento, realizado de 22 a 27/01 na Universidade do Estado da Bahia (UNEB) é considerado o maior da história do Sindicato Nacional, com a presença de 581 participantes, sendo 413 delegados e 122 observadores, representando 82 seções sindicais, além de 10 convidados e 36 diretores.


Em sua fala de encerramento, a presidente do ANDES-SN, Eblin Farage, ressaltou que 2017 foi um ano de muitas lutas, tanto para o conjunto da classe trabalhadora, quanto internamento, no sindicato. “Esse Congresso é fruto de um ano intenso de mobilização. Há muito esse sindicato não tinha a presença de mais de 80 seções sindicais em um congresso nacional. Isso, certamente, é expressão da mobilização e do trabalho que esse sindicato desenvolveu em 2017”, afirmou a docente.

 

Farage destacou, ainda, que a grande tarefa para 2018 é retomar o patamar de mobilização do primeiro semestre de 2017, articulando, a partir das bases e pressionando as centrais sindicais, com o desafio de construir uma verdadeira unidade de ação nas ruas, para combater as contrarreformas. “Temos o desafio, já para fevereiro, de barrar a contrarreforma da Previdência e, para isso, é necessário que construamos, nas nossas bases, a greve geral, a mobilização da nossa categoria. Que as nossas universidades parem para dizer não à contrarreforma da Previdência”, conclamou.

 

Para concluir, a presidente avaliou os desafios da categoria para este ano. “Certamente, esse é um ano em que o ANDES-SN vai ser desafiado a dizer qual projeto de educação ele quer continuar a construir. Por isso, todos os nossos docentes estão convocados a reafirmar um sindicato que é classista, que é de luta, e que é autônomo. Que tenhamos um ótimo 2018, com muitas lutas”, completou, declarando encerrado o 37º Congresso do ANDES-SN.

 

Fonte: ANDES-SN (com edição da Adufmat-Ssind)

 

Sábado, 27 Janeiro 2018 18:25

 

Para organizar, defender e expandir a luta sindical, o ANDES-SN lançou nesta sexta-feira (25), antes da continuação da Plenária II “Políticas sociais e Plano Geral de Lutas” do 37° Congresso, a campanha de sindicalização “Diversas vozes, uma só luta", que tem como principal objetivo dialogar com os docentes ingressantes, nos últimos anos, nas instituições de ensino superior (IES) do país.

Caroline Lima, 1º vice-presidente da Regional Nordeste III do ANDES-SN e uma das coordenadoras da campanha, afirmou que a iniciativa partiu após uma pesquisa realizada em diversas instituições federais, estaduais e municipais do país, no final de 2016 e durante o ano de 2017.

“Queríamos saber da nossa base quais motivos para se sindicalizar e o porquê que não é sindicalizado. Com os resultados da pesquisa, percebemos a diversidade que compõe a nossa categoria e, a partir disso, montamos a campanha”, contou Caroline.

A diversidade da categoria docente é refletida nos materiais que serão distribuídos aos docentes. O conjunto das peças publicitárias destaca a importância do sindicato na defesa, ao longo de toda sua história, dos direitos dos docentes, da luta contra as opressões, o assédio e todos os ataques à classe trabalhadora. “Procure sua seção sindical e lute conosco. O ANDES-SN se faz pela base” e “Não tem voz no departamento? O ANDES-SN combate o assédio moral” são alguns dos textos das peças.

Para Caroline, além de organizar a luta, a campanha aproximará ainda mais o Sindicato Nacional da sua base. “Existem professores que ingressaram na carreira nos últimos anos que sequer conhecem a fundo o ANDES-SN. Ele consegue identificar a seção sindical, mas não consegue visualizar o Sindicato Nacional. Então, percebemos a necessidade de dialogar com a nossa base e de se aproximar dessa categoria para fortalecer a luta do movimento docente”, concluiu a diretora.

 

Fonte: ANDES-SN

 

Sexta, 26 Janeiro 2018 18:53

 

 

Os docentes do ensino superior reunidos no 37º Congresso do ANDES-SN, em Salvador, retomaram as discussões em plenário nessa quinta-feira, 25/01, para decidir o Plano de Lutas da categoria para 2018. Entre as principais decisões, está a constituição de uma comissão para acompanhar denúncias de casos de perseguições, cerceamento da liberdade acadêmica e criminalizações de caráter político, que têm se tornado cada vez mais presentes no cotidiano acadêmico.

 

As ações aprovadas no Plano de Lutas têm o objetivo de orientar a diretoria e os grupos de trabalho formados pelos docentes sindicalizados para discutir diversos temas. Com relação ao Grupo de Trabalho de Política de Formação Sindical (GTPFS), por exemplo, a categoria aprovou ações contra o Projeto de Lei 11/17, que admite a demissão de servidores por “insuficiência de desempenho”, o acompanhamento do PL 3831/15, que tramita no Senado e versa sobre a regulamentação da negociação coletiva dos servidores públicos, além de lutar contra a Portaria 1129/17, do Ministério do Trabalho, sobre o trabalho forçado e condições análogas à escravidão.

 

Além disso, a categoria aprovou um novo Curso de Formação Política Sindical para 2018, com o tema “Universidade, trabalho e movimento docente”. Em 2017, a entidade realizou três edições do curso, voltadas à luta dos trabalhadores, e abordando as relações de gênero e os direitos da comunidade LGBT. Ainda no primeiro semestre desse ano, um novo debate deve trazer o tema “Quilombolas, luta e revolução”.

 

“É importante registrar que o GT tem muito trabalho a fazer diante da conjuntura de ataques que envolvem o conjunto de servidores e trabalhadores, como a Contrarreforma Trabalhista, já aprovada, e para mim a mais grave, porque vai ter desdobramentos, inclusive, na possibilidade de se aposentar. A discussão no ANDES-SN refletiu esse quadro, em que não só a Greve Geral em unidade com outras entidades está colocada como uma necessidade, com a construção de um calendário de lutas que não se restrinja à Contrarreforma da Previdência, mas englobe o Plano de Demissão Voluntária, a alíquota previdenciária (MP 805/17), e todas as formas de ataques”, avaliou a diretora da Adufmat - Seção Sindical do ANDES-SN, Alair Silveira, membro do GTPFS do sindicato.

 

Para a docente, além de preparar seminários para discutir a reorganização da classe trabalhadora, todos os GT’s e o próprio ANDES-SN têm como grande desafio a construção do calendário de mobilizações, visando a unidade na luta, e considerando as diferenças políticas e sindicais no interior do Sindicato Nacional.

 

A posição contrária ao Marco Legal da Ciência e Tecnologia provocou um grande debate durante as discussões relacionadas ao Grupo de Trabalho de Ciência e Tecnologia (GTC&T) do ANDES-SN. Não poderia ser diferente, pois a lei, aprovada ainda no governo Dilma, impõe retrocessos à luta docente, uma vez que é o oposto do projeto de universidade defendido historicamente pelo sindicato. Também foi aprovada a continuidade das contribuições críticas em eventos da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), além da realização de atividades para debater ensino, extensão e pesquisa, refletindo também sobre as imposições da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

 

No debate sobre as ações do Grupo de Trabalho de Seguridade Social e Assuntos de Aposentadoria (GTSSA), o ponto central foi a luta contra a Reforma da Previdência. Além do trabalho de base e das mobilizações, a categoria deve dar ampla divulgação ao resultado da própria Comissão Parlamentar de Inquérito da Previdência, que já revelou a manipulação de dados que forçam um déficit irreal.

 

De acordo com o professor Tomás Boaventura, membro do GTSSA da Adufmat-Ssind, as discussões foram importantes, e poderão ser analisadas de forma mais ampla pela categoria em assembleia, após a divulgação do caderno de resoluções aprovadas. “As discussões foram muito densas, dentro de todos os pontos. Meu Grupo de Trabalho não discutiu o texto especificamente, então nossas contribuições foram feitas na plenária. Nós conseguimos colocar na agenda, de novo, a questão da paridade entre ativos e aposentados, que tem nos angustiado muito. Isso já foi ratificado, e agora vamos ver quais serão as providências tomadas pelo sindicato. Foi um ponto importante, que está sempre na agenda, como princípio, e como uma necessidade de providências muito objetivas. No Primeiro Encontro de Mobilização dos Aposentados ficou decidido um estudo, inclusive para respaldar ação judicial para resolver a questão”, disse o docente.   

 

Ainda sobre o tema, a professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Sara Granemann, trouxe ao Congresso uma pesquisa sobre os Regimes Próprios de Previdência Social e os Fundos de Pensão nos Estados, que deverá contribuir amplamente com o trabalho do GTSSA na luta em defesa da Previdência Social.

 

Atenção à saúde do trabalhador, combate à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e a realização da Jornada Nacional de Mobilização dos Aposentados também entraram na pauta e tiveram resoluções aprovadas para balizar as atividades do GTSSA.

 

Nessa quinta-feira o debate continua, agora sobre as políticas sociais gerais do sindicato com relação aos GT’s de Política Educacional, Políticas de Classe, Etnia, Gênero e Diversidade Sexual, Comunicação e Arte, e Política Agrária, Urbana e Ambiental.   

 

 

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Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adfmat-Ssind

Quarta, 24 Janeiro 2018 17:16

 

No início da noite dessa terça-feira, 23/01, moradores do bairro Cabula, em Salvador, conheceram a situação das universidades brasileiras e ouviram críticas à proposta de Reforma da Previdência que será colocada em votação no Congresso Nacional nos próximos dias, entre outras ações dos governos que retiram direitos dos trabalhadores. As mensagens foram passadas à população durante um ato público realizado por docentes que participam do 37º Congresso do ANDES – Sindicato Nacional, no campi da Universidade Estadual da Bahia, que fica no bairro.

 

“Os professores do ensino superior estão nas ruas exigindo direitos para garantir uma educação de qualidade, que permita pesquisa, extensão e ensino para todos os filhos da classe trabalhadora. Para isso é necessário que nós tenhamos uma carreira valorizada, com condições de trabalho. É necessário que toda a população apoie a luta das universidades públicas, que estão sendo atacadas pelo governo Temer e pelos governos estaduais. No Rio de Janeiro e no Rio Grande do Norte, nossos professores estão sem salários. Em outros estados a alíquota do INSS está sendo aumentada, reduzindo os salários, ou seja, mais retirada de direitos diante de um conjunto de retrocessos que vivenciamos nesse país”, afirmou a presidente do ANDES-SN, Eblin Farage, durante o ato.

 

 Presidente do ANDES-SN, Eblin Farage, apresenta as condições das universidades públicas

 

A retirada de recursos da educação superior pública foi destacada como um dos ataques mais nefastos, considerando que muitos brasileiros perderão a oportunidade de estudar e encontrar melhores condições de trabalho no mercado. Na leitura do Movimento Docente, os ataques aos serviços públicos ferem, acima dos direitos dos servidores, todos os trabalhadores, precarizando ainda mais as condições de vida da população.

 

Os docentes também falaram sobre a luta da categoria contra o genocídio do povo negro, um tema caro aos brasileiros, e em especial aos baianos. “É responsabilidade de cada um de nós, que se declara progressista, a denúncia de que existe e perdura, a partir de uma lógica escravocrata, um racismo institucional, que diz que as pessoas com a pele como a minha, com traços como o meu, com tipo de cabelo como o meu, guardam na sua marca étnico racial a característica do que é associado a suspeito, do que tem aval do Estado para ser executado sumariamente, à revelia dos processos legais. Isso não é pouca coisa. O combate ao genocídio do povo preto não deve ser uma consigna exclusiva dos movimentos negros, deve acompanhar toda e qualquer luta de uma entidade de pessoas que se colocam associadas à luta dos trabalhadores”, disse a professora Rosineide Freitas, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

 

Professora Rosineide Freitas fala sobre genocídio da população negra

 

Durante manhã e tarde dessa terça-feira, os docentes se reuniram em grupos de discussões sobre os temas debatidos no Congresso, que englobam políticas sociais e plano geral de lutas, plano de lutas dos setores e questões organizativas e financeiras.  

 

 

Docentes debatem os temas do 37º Congresso do ANDES-SN

 

 

GALERIA DE IMAGENS

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind