Terça, 06 Agosto 2019 19:37

 

Em Assembleia Geral Extraordinária, realizada nessa terça-feira, 06/08, na Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso – Seção Sindical do ANDES-SN (Adufmat-Ssind), os professores da UFMT decidiram aderir à “Greve Nacional em Defesa da Educação, da Democracia e contra a Reforma da Previdência”, convocada para a próxima terça-feira, 13/08.

 

Dessa forma, a categoria segue em luta, contribuindo com a mobilização da comunidade acadêmica e da sociedade em geral para defender o direito de todos ao ensino público, gratuito e de qualidade.  

                                    

Para organizar melhor o ato, o sindicato convocará a categoria para uma reunião já na quinta-feira, 08/08, às 17h30, a fim de definir atividades que serão realizadas até o dia da Greve Nacional - 13/08. A ideia inicial inclui passar nas salas de aula e distribuir material gráfico, como panfletos e adesivos.

 

Para o dia 13/08, além da paralisação de todas as atividades, os docentes aprovaram a realização de uma oficina de cartazes na praça em frente ao Restaurante Universitário, a partir das 11h30. De lá, os manifestantes sairão em carreata até a Praça Alencastro, onde será o ato unificado da Greve Nacional em Defesa da Educação, da Democracia e contra a Reforma da Previdência, marcado para as 14h. O sindicato disponibilizará ônibus aos interessados em participar.

 

Durante a análise de conjuntura, os docentes refletiram sobre os motivos que levaram parte da sociedade a acreditar que direitos conquistados pelos trabalhadores, a partir de lutas históricas, apareçam, agora, como suposto privilégio, e lamentaram que, pela primeira vez na história do país, pessoas tenham tido a disposição de ir às ruas atacar a Educação - como ocorreu dia 26/05. Embora as manifestações tenham sido fracas, os docentes consideraram que condenar o direito à Educação é, por si só, um movimento expressivo.

 

Outro ponto de destaque da assembleia foi o debate sobre democracia, autonomia e universidade - tanto interna quanto externamente. Nesse sentido, os presentes ressaltaram que é preciso retomar e divulgar o Caderno 2 do ANDES – Sindicato Nacional (leia aqui), no qual a entidade apresenta sua Proposta para a Universidade Brasileira: pública, gratuita, laica, de qualidade e socialmente referenciada.     

 

Além disso, os professores demonstraram a leitura de que, com a imposição do Future-se, em breve os docentes também enfrentarão problemas como os que atingem os trabalhadores terceirizados da universidade: atrasos salariais, remunerações extremamente baixas e condições ainda mais precarizadas. Vale ressaltar que a proposta apresentada pelo Ministério da Educação prevê a contratação de professores via Organização Social (OS), e não mais concursos públicos.

 

Após a análise de conjuntura, os docentes encaminharam, ainda, uma série de atividades com o objetivo de qualificar o debate interno para o dia 13/08. Alguns deles são: definir uma pauta interna para unificar toda a comunidade acadêmica; formar um núcleo da CSP-Conlutas para fortalecer a central à qual a Adufmat-Ssind está inscrita; denunciar nas mobilizações de rua o que está acontecendo também em outras áreas, como saúde, meio ambiente, entre outros; colocar novas faixas no entorno da universidade abordando temas como liberdade de cátedra, autonomia e democracia; restabelecer os quadros de aviso do sindicato em frente às salas de professores nos institutos e departamentos; repensar investimentos para inserção de materiais na imprensa convencional; ministrar aulas públicas sobre a origem da UFMT; realizar mutirões para adesivagem nos carros e entrega de outros materiais (já há uma convocação para essa atividade nos dias 08 e 12/08); participar do encontro no Sinasefe para construir uma Frente Mato-grossense em Defesa do Ensino Público e Gratuito no dia 07/08; divulgar com carro de som o dia 13/08, dentro e fora da universidade; contratar estagiários da área de Comunicação para elaboração de todos os materiais relacionados à essa mobilização; imprimir e distribuir o Caderno 2 do ANDES-SN; iniciar o processo de diálogo com estudantes dos cursinhos e colégios; e construir, junto aos estudantes e técnicos-administrativos da universidade, uma assembleia geral unificada para encaminhar ações em defesa da UFMT.

  

Ao final, os docentes aprovaram ainda, a pedido da base no início da assembleia, a inserção de dois pontos de pauta para serem debatidos numa próxima convocação, acerca das ações referentes ao processo dos 28,86% e da nova composição da Comissão de Ética da Adufmat-Ssind, que está inativa.

 

 

 

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Segunda, 05 Agosto 2019 14:12

 

A semana em que serão retomados os trabalhos no Congresso Nacional será marcada por manifestações em Brasília (DF) e por todo o País, contra a reforma da Previdência Social e seus impactos.

Em 5 de agosto, dia em que os parlamentares retornam ao trabalho, ocorrerá um ato no Museu Nacional da República em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) “Saúde, Democracia e Direitos Sociais”. A atividade faz parte da agenda da 16ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), que ocorrerá de 4 a 7 de agosto na capital federal.

A manifestação foi incorporada à agenda de lutas do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e as entidades que integram o Fórum, como o ANDES-SN, estarão presentes. 

Antonio Gonçalves, presidente do ANDES-SN, destaca a importância da adesão do Fonasefe à mobilização na CNS, uma vez que a Proposta de Emenda à Constituição – PEC/06 não é só um ataque aos direitos de aposentadoria, mas promove um verdadeiro desmonte da Seguridade Social – composta pelo tripé Previdência, Saúde e Assistência social.  

O presidente do Sindicato Nacional ressalta que a saúde pública vem passando por um profundo processo de precarização e privatização, com a desresponsabilização do Estado na oferta dos serviços e a transferência da gestão para Organizações Sociais (OS), o que já se provou ineficaz.

“É a mesma lógica que está sendo, agora, sinalizada pelo MEC para as Instituições de Ensino Superior, a gestão através de OS. Não é a modificação do modelo de gestão que vai garantir o direito, porque isso já acontece na Saúde e não tem sido eficaz. A gente passa por um processo de subfinanciamento crônico. É importante compreender que o projeto do atual governo federal é um projeto que ataca o sistema de seguridade e o sistema educacional. E nós precisamos resistir a estes ataques”, comentou Gonçalves.

Ato unificado das centrais sindicais

No dia 6, data marcada para o início da votação em segundo turno da PEC 06/2019 na Câmara, as centrais sindicais estão organizando, de forma unificada, atividades em todo o país. Pela manhã, estão planejados atos nos aeroportos para pressionar os parlamentares que estejam se deslocando para Brasília. 

À tarde, estão previstos atos nos estados contra a Reforma da Previdência. Na capital federal, as entidades se concentrarão em frente ao Anexo II da Câmara dos Deputados.

“Ainda não é fato consumado a aprovação da contrarreforma da Previdência. Por isso, é muito importante que a nossa categoria se mobilize junto às demais categorias da classe trabalhadora para tentar reverter essa aprovação em primeiro turno, já que ainda haverá o segundo turno na Câmara e os dois turnos no Senado”, explicou o presidente do ANDES-SN.

Ele conclamou toda a categoria docente a pressionar os parlamentares em seus estados e intensificar e ampliar a mobilização nos locais de trabalho e nos espaços públicos das cidades, dialogar com a sociedade e fortalecer a luta contra a Reforma.

“Em Brasília, as entidades que estão representadas na capital irão participar do ato no Anexo 2, como é o caso do ANDES-SN, que está se somando a essas atividades na esperança de derrotar essa contrarreforma”, acrescentou.

 

 

Fonte: ANDES-SN 

Sexta, 02 Agosto 2019 16:22

 

A comunidade acadêmica da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) - representada pela Associação dos Docentes (Adufmat-Ssind), Sindicato dos Servidores Técnicos-administrativos (Sintuf-MT) e Diretório Central dos Estudantes (DCE) - organizou uma agenda de atividades para debater o projeto Future-se na instituição durante a próxima semana. 

 

A ideia é realizar aulas públicas nos saguões de diversos Institutos, demonstrando como a proposta do Ministério da Educação pretende reduzir o papel da universidade pública a simples produtora de mercadorias capazes de garantir altos lucros de empresas, em detrimento da produção de conhecimentos que realmente interessem a população.

 

Os estudos sobre comunidades tradicionais, doenças que acometem populações mais vulneráveis - e os possíveis tratamentos, dinâmicas políticas e sociais que favorecem determinados grupos, assim como as ciências básicas e licenciaturas, são algumas das áreas que serão prejudicadas se as universidades públicas forem privatizadas.

 

Mesmo que o governo alegue que o programa se dará por adesão, ou seja, que as universidade poderão escolher aderir ou não ao projeto, os cortes sistemáticos de recursos da Educação têm um único objetivo: forçar as universidades públicas a recorrerem ao Future-se. Assim, ao contrário do que diz o governo, sua intenção é impor, sim, a privatização das universidades. No entanto, preservando sua história e seu histórico de lutas, as comunidades acadêmicas não aceitarão esta imposição.            

 

Adufmat-Ssind, Sintuf-MT e DCE Cuiabá ressaltam que a participação de todas e todos é imprescindível nesse momento, para garantir que a universidade continue pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada, e que o Estado assuma sua responsabilidade, assegurando a autonomia financeira das instituições de ensino superior. 

 

Confira, abaixo, o calendário de atividades para esta semana:  

 

 

 

 

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Sexta, 02 Agosto 2019 08:26

 

 

O dia 6 de agosto é decisivo para a garantia das nossas aposentadorias!

 

 

O governo Bolsonaro/Mourão, o presidente da Câmara Rodrigo Maia e parlamentares aliados estão com pressa em sacramentar o ataque às aposentadorias dos trabalhadores e benefícios do INSS. O presidente da Câmara promete realizar o 2° turno de votação da Reforma da Previdência no dia 6 de agosto.

 

Eles têm pressa e adotaram a velha política do toma-lá-da-cá. Para impor o mais duro ataque à Previdência e comprar o voto dos deputados picaretas, somente no mês de julho, Bolsonaro já gastou mais de R$ 3 bilhões através de emendas e destinação de recursos, sem contar a negociata de cargos no governo. Foi assim que aprovaram a reforma em 1° turno no último dia 10.

 

Roubam R$ 3 bilhões do dinheiro público, para empobrecer ainda mais os trabalhadores e tirar-lhes o direito à aposentadoria.

 

A crueldade é tamanha, mas a guerra não está vencida. Para ser aprovada em definitivo, a reforma terá de passar pela segunda votação na Câmara, onde precisa de pelo menos 308 votos, e depois ser votada também em dois turnos no Senado.

 

É possível reverter essa situação com muita pressão, mobilização e uma nova Greve Geral. É preciso retomar a mobilização desde já. E temos uma data importante na semana que vem.

 

6 de agosto é dia de luta!

 

A CSP-Conlutas aprovou a convocação de um Dia Nacional de Atos e Mobilizações contra a votação do 2° turno da Reforma da Previdência no próximo dia 6 de agosto. Não vamos deixar que eles na calada da noite, como fizeram na votação do 1° turno, acabem com nossas aposentadorias.

 

A data foi incorporada no calendário aprovado pelas centrais sindicais, mas é preciso que, de fato, as direções organizem essa luta e realizem atos e mobilizações.

 

A CSP-Conlutas segue na linha de frente contra essa nefasta reforma, conforme resoluções aprovadas em suas instâncias decisórias. Por isso, convoca todas suas entidades e movimentos filiados a realizar um forte dia de luta no dia 6 com atos nos estados e mobilização nas bases das categorias. Em São Paulo, realizaremos ato na Avenida Paulista, às 17h.

 

Fazemos um chamado às demais centrais e todos os sindicatos e movimentos que joguem peso para retomar com força a luta contra a reforma e também realizem atos e mobilizações no dia 6, dia de votação na Câmara.

 

Para defender, de fato, as aposentadorias, a educação e os empregos, tem de ser na luta!

 

Vamos realizar um forte dia de luta no dia 6 de agosto e defender e a realização de uma nova Greve Geral para o dia 13 de agosto, quando estudantes e professores da Educação já anunciaram um dia de paralisação em todo o país.

 

Iniciativas importantes para o dia 6

 

A CSP-Conlutas está com nova campanha nas ruas. Vídeo para explicar os males da proposta aprovada em 1º turno na Câmara dos Deputados (clique aqui para assistir). Novos virais e cards para as redes sociais. Panfleto. Há cartazes e materiais digitais. Todos esses materiais servem para divulgação da luta do dia 6 e servem como base para conversar com os trabalhadores nos locais de trabalho, escolas, universidades e movimentos populares e periferias.

 

É fundamental a pressão sobre os deputados federais que votaram a favor da reforma no primeiro turno. Sugerimos a todas as entidades que puderem devem publicar cartazes, boletins e/ou outdoors, denunciando os deputados que aprovaram essa reforma. Há a arte dos cartazes na página eletrônica da Central.

 

Devemos manter a exigência por uma nova Greve Geral e aumentar o tom da denúncia dos parlamentares que votaram favoráveis em primeiro turno. Isso é fundamental!

 

Faremos novas assembleias e protestos em todos os setores e categorias e, nelas, explicaremos os ataques e iremos propor a deliberação de exigência do chamado a uma nova Greve Geral para 13 de agosto, Dia Nacional de Paralisação da Educação.

 

A CSP-Conlutas já se incorporou à data de luta da educação, que já está sendo convocada por entidades como Andes-SN, Sinasefe e Fasubra da área do ensino técnico e superior e CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação).

 

 

 

  

Quem negocia, trai!

Lamentavelmente, os governadores de oposição apoiam a reforma.

 

A oposição parlamentar do PT, PCdoB e PDT também aposta apenas em negociar pequenas alterações que não impedem o brutal ataque às aposentadorias e facilitam o caminho para Bolsonaro.

 

Tanto parte da cúpula das Centrais, como Paulinho da Força Sindical ou Wagner Freitas, presidente da CUT, respectivamente, comemoram o “resultado” do 1º turno da votação na Câmara dos Deputados ou limitam-se a dizer que “a luta agora deve ser Senado”, revelando seus propósitos de seguir impondo a paralisia do movimento da classe trabalhadora contra essa “reforma” e o fazem juntamente com dirigentes de outras Centrais.

 

Contudo, precisamos de uma forte mobilização nesses momentos decisivos. Não é possível que os representantes dos trabalhadores, de qualquer central sindical, participem de qualquer “acordão” a favor do ataque à Previdência. A cúpula dirigente de parte das centrais, como CUT e Força Sindical, se recusou a chamar nova Greve Geral ou um “Ocupa Brasília”, facilitando a primeira aprovação do texto.

 

É preciso deixar claro. Quem negocia esta reforma está traindo a classe trabalhadora.

 

Fonte: CSP-Conlutas

Sexta, 26 Julho 2019 20:06

 

Reunidos em assembleia geral nessa sexta-feira, 26/07, os professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) rechaçaram o projeto de privatização apresentado pelo Ministério da Educação (MEC) na última semana - intitulado Future-se -, e decidiram realizar uma série de atividades nos próximos dias para pautar a discussão sobre a defesa da universidade pública e gratuita.

 

As atividades serão fechadas na próxima segunda-feira, 29/07, às 17h, na Adufmat-Ssind, com funções distribuídas entre diretores do sindicato e professores da base. A ideia é realizar debates públicos em locais abertos, diálogos nos departamentos de cursos, elaboração e distribuição de cartilhas, panfletos, cartazes e outros materiais de divulgação.

 

O sindicato espera que mais docentes se disponham a participar das ações e compareçam na reunião marcada para o final da tarde de segunda-feira.

 

Uma agenda de atividades também deve ser elaborada em conjunto com as entidades locais e nacionais que representam estudantes e técnicos administrativos.

 

Análise de conjuntura

 

Na avaliação dos docentes, o Future-se é o nó que pretende amarrar o projeto de privatização da universidade pública, já encaminhado pelos governos neoliberais que implementaram a terceirização e abriram caminho para o mercado no ensino superior nos últimos anos.

 

Nesse sentido, os docentes ressaltaram que sempre foram contrários as Fundações que realizam parcerias entre os setores público e privado, à instalação da Ebserh nos hospitais escolas, à forma como se deu a Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), porque essas políticas sempre expressaram o modelo de organização capitalista de sociedade.

 

Para os docentes, a universidade pública só tem razão de existir como parte de um projeto de educação e sociedade voltado para os interesses da classe trabalhadora. Para isso, é preciso que as instituições de ensino superior sejam, no mínimo, financiadas pelo Estado. “Ao final disso tudo, a universidade só terá duas alternativas: ou ela sai fortalecida e assume sua posição na construção de uma sociedade que visa emancipar a classe trabalhadora, ou será subjugada pelo mercado e passará a atender exclusivamente aos interesses do capital”, afirmou a diretora da Adufmat-Ssind, Lélica Lacerda.

 

Nesse sentido, o diretor geral do sindicato, Aldi Nestor de Souza, afirmou que é preciso ressaltar que os ataques à universidade são os mesmos desferidos à classe trabalhadora como um todo. “A universidade tem de se reinventar e discutir a sociedade de outra forma, porque do jeito que está a sociedade não se enxerga aqui dentro. A defesa da universidade pressupõe uma reinvenção. Por exemplo, nós nunca poderíamos aceitar declarações do tipo ‘ou você tem emprego ou você tem direitos’. Isso é inadmissível”, destacou.     

 

Os docentes criticaram ainda os ataques pessoais à reitora da UFMT, Myrian Serra, após o corte de energia na instituição e as acusações públicas do ministro da Educação. “É estarrecedor pensar que professores, estudantes e técnicos compartilham dessa violência, que nos coloca no nível mais baixo de crueldade. As pessoas não têm nenhuma vergonha de agredir dessa forma. É uma bestialização sem fim, que talvez explique o esvaziamento dos espaços de discussão”, comentou Nestor.

 

Assim, a categoria avaliou que a lógica de discussão deve ser invertida. Antes de discutir se a universidade pagou ou não energia, ela deve discutir por que a instituição deveria pagar, já que foi o Estado que criou toda a estrutura de distribuição, com o dinheiro do contribuinte; deveria discutir por que o Estado precisa pagar por uma coisa que ele mesmo construiu.

 

Future-se

 

Como não poderia deixar de ser, a discussão sobre a proposta de privatização do governo federal se fez muito presente já na análise de conjuntura. Sobre o projeto, no entanto, os docentes destacaram que, para além da ideia de privatização - já conhecida pela categoria -, o Future-se retrata a imposição a uma ditadura do mercado, com ferramentas de controle ideológico.  

 

“Se a questão fosse angariar recursos da iniciativa privada, apenas, o Future-se não seria necessário. Isso já é possível por meio das fundações. Mas o Future-se pretende submeter o financiamento das universidades exclusivamente ao setor privado, e isso é matar qualquer possibilidade de fazer pesquisas que não atendam ao interesse do mercado”, ressaltou a diretora de Imprensa do sindicato, Lélica Lacerda.  

 

Informes

 

A diretoria abriu a assembleia falando sobre solidariedade. Após ler o manifesto de uma professora da rede estadual de ensino, retratando os ataques do governo de Mato Grosso à categoria que está em greve há 60 dias e, por isso, tiveram os pontos cortados, a diretoria da Adufmat-Ssind informou, também, que as trabalhadoras terceirizadas da limpeza, na UFMT, também estão sem receber desde o mês passado e podem iniciar uma paralisação caso não recebam até a próxima segunda-feira.

 

A diretoria informou, ainda, sobre a participação no Conselho do ANDES e algumas deliberações (leia aqui). Além disso, o corte de energia e os debates e atividades realizados em decorrência disso também foram lembrados.

 

A professora Maria Adenir Peraro falou sobre o lançamento do livro sobre os 40 anos do sindicato e sobre a formação de uma comissão de avaliação de gestão de documentos que está sendo formada pelo sindicato.

 

A professora Lélica Lacerda informou sobre ações de comunicação que o sindicato pretende desenvolver nos próximos dias, envolvendo páginas nas redes sociais, vídeos e podcasts.

 

O professor José Domingues se inscreveu para destacar o início da nomeação de representantes do governo nas estruturas das universidades, como ocorreu recentemente na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. O professor Reginaldo Araújo, diretor do ANDES - Sindicato Nacional, falou sobre a agenda de atividades do sindicato nacional nos próximos dias e informou que o relatório da auditoria das contas da Adufmat-Ssind no Araguaia, solicitado pela diretoria anterior do sindicato para verificar desvios, já foi entregue. O sindicato deverá realizar uma nova assembleia para apresentá-lo.

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind  

 

Quarta, 24 Julho 2019 13:32

 

 

O governo Bolsonaro/Mourão e o presidente da Câmara Rodrigo Maia estão com pressa em sacramentar o ataque às aposentadorias dos trabalhadores e benefícios do INSS. O presidente da Câmara promete realizar o 2° turno de votação da Reforma da Previdência no dia 6 de agosto.

 

Eles têm pressa e adotaram a velha política do toma-lá-da-cá. Para impor o mais duro ataque à Previdência e comprar o voto dos deputados picaretas, somente no mês de julho, Bolsonaro já gastou mais de R$ 3 bilhões através de emendas e destinação de recursos, sem contar a negociata de cargos no governo.  Foi assim que aprovaram a reforma em 1° turno no último dia 10.

 

Porém, essa guerra não acabou. Para ser aprovada em definitivo, a reforma terá de passar pela segunda votação na Câmara, onde precisa de pelo menos 308 votos, e depois ser votada também em dois turnos no Senado.

 

É possível reverter essa situação indo para cima deles, com muita pressão, mobilização e uma nova Greve Geral.  É preciso retomar a mobilização desde já!

 

6 de agosto é dia de luta!

A CSP-Conlutas aprovou a convocação de um Dia Nacional de Atos e Mobilizações contra a votação do 2° turno da Reforma da Previdência no próximo dia 6 de agosto. Não vamos deixar que eles na calada da noite, como fizeram na votação do 1° turno, acabem com nossas aposentadorias.

 

Baixe o panfleto de convocação deste dia de luta: Panfleto CSP Conlutas – 6deagosto contra a reforma

 

A data foi incorporada no calendário aprovado pelas centrais sindicais, em reunião realizada nesta quinta-feira (18). Mas é preciso que, de fato, as direções organizem essa luta e realizem atos e mobilizações.

 

A CSP-Conlutas segue na linha de frente contra essa nefasta reforma e, conforme resolução aprovada pela Secretaria Executiva Nacional, convoca todas suas entidades e movimentos filiados a realizar um forte dia de luta no dia 6 com atos nos estados e mobilização nas bases das categorias. Em São Paulo, realizaremos ato na Avenida Paulista.

 

Fazemos um chamado às demais centrais e todos os sindicatos e movimentos que joguem peso para retomar com força a luta contra a reforma e também realizem atos e mobilizações no dia 6, dia de votação na Câmara.

 

Lamentavelmente, a votação do 1° turno na Câmara ocorreu sem que tenha havido a necessária mobilização por parte das direções majoritárias para barrar a reforma, como se houvesse um “acordão” a favor do ataque à Previdência. A cúpula dirigente de parte das centrais, como CUT e Força Sindical, se recusou a chamar nova Greve Geral ou um “Ocupa Brasília”, facilitando a primeira aprovação do texto. A oposição parlamentar do PT, PCdoB e PDT também aposta apenas em negociar pequenas alterações que não impedem o brutal ataque às aposentadorias e facilitam o caminho para Bolsonaro.

 

É preciso que as direções deixem de corpo mole e parem de apostar nas negociações com este Congresso, que já mostrou que é inimigo dos trabalhadores. Negociação desta reforma é traição!

 

Para defender, de fato, as aposentadorias, a educação e os empregos, é hora de ir à luta!

 

Vamos realizar um forte dia de luta no dia 6 de agosto e preparar a realização de uma nova Greve Geral para o dia 13 de agosto, quando estudantes e professores da Educação já anunciaram um dia de paralisação em todo o país.

 

Leia também:

 

Estudantes e trabalhadores da Educação convocam paralisação nacional para 13/8. Centrais devem se somar à luta e preparar nova Greve Geral

 

Reforma da Previdência volta à votação em agosto. É preciso denunciar e pressionar os deputados traidores do povo que votaram no 1° turno

 

Leia a íntegra da resolução aprovada pela SEN, no último dia 17 de julho:

 

VOLTAR ÀS RUAS CONTRA O 2° TURNO DE VOTAÇÃO DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA:

CSP-CONLUTAS CONVOCA ATOS PARA 6/8 E CHAMA CENTRAIS A CONVOCAREM GREVE GERAL PARA 13/8

 

Considerando que:

1 – Com maioria esmagadora, o Congresso o Congresso Nacional, aprovou a “Reforma” da Previdência em 1º turno;

2 – Essa reforma, se concretizada, significa um duríssimo golpe ao povo pobre e da ampla maioria da classe trabalhadora brasileira;

3 – Apesar dos esforços e insistência política da CSP-Conlutas, bem como das denúncias contra a cúpula dirigente das Centrais Sindicais, o fato é que essas direções se recusaram a chamar nova Greve Geral ou mesmo um novo “Ocupa Brasília”. Essa atitude acaba por colaborar com o espúrio acordão que vimos se realizar no meio parlamentar;

4 – A oposição parlamentar, dita de “esquerda” do PT, PCdoB e PDT, jogou-se, como era de se esperar, na mera via institucional e nas entranhas desse “acordão” revelando, de fundo, sua colaboração com essa famigerada reforma;

5 – Tanto parte da cúpula das Centrais, como Paulinho da Força Sindical ou Wagner Freitas, presidente da CUT, respectivamente, comemoram o “resultado” do 1º turno da votação na Câmara dos Deputados ou limitam-se a dizer que “a luta agora deve ser Senado”, revelando seus propósitos de seguir impondo a paralisia do movimento da classe trabalhadora contra essa “reforma” e o fazem juntamente com dirigentes de outras Centrais;

6 – Devemos manter a exigência por uma nova Greve Geral e aumentar o tom da denúncia dos parlamentares que votaram favoráveis em primeiro turno, bem como da cúpula dirigente das Centrais;

7 – Rodrigo Maia já anunciou que pretende votar a reforma, em segundo turno, no próximo dia 6 de agosto;

8 – A CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) está indicando um Dia Nacional de Paralisação da Educação Básica para 13 de agosto, bem como o ANDES, a Fasubra e o Sinasefe também deliberaram por convocar Greve Nacional do Setor do Ensino Superior nesta mesma data;

9 – Em meio a essa luta devemos intensificar nossa militância na construção do 4° Congresso Nacional da CSP-Conlutas.

 

A Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas resolve que:

1 – A CSP-Conlutas dará início a uma terceira fase da Campanha Contra a Reforma da Previdência com:

– Publicação de um novo vídeo para explicar os males da proposta aprovada em 1º turno na Câmara dos Deputados, com denúncia dos parlamentares e a cúpula dirigente das Centrais que acabaram por contribuir com esse resultado, e com exigência da necessidade de uma nova Greve Geral;

– Todas as entidades que puderem devem publicar cartazes, boletins e/ou outdoors, denunciando os deputados que aprovaram essa reforma;

– Produzir novos virais e cards para as redes sociais, explicando os ataques específicos contidos no texto aprovado em 1° turno pelos deputados;

– Produzir e garantir a distribuição de 500 mil panfletos da Central com o tema e conteúdo político contra a Reforma da Previdência, com convocação para “Um dia Nacional de Mobilização e Atos” em todos os Estados no dia 6 de agosto;

2 – Faremos novas assembleias em todos os setores e categorias e, nelas, explicaremos os ataques e iremos propor a deliberação de exigência do chamado a uma nova Greve Geral para 13 de agosto;

3 – Aprovaremos a convocação de mobilizações e atos de rua em todos os estados para o dia 6 de Agosto, sendo que especificamente para São Paulo devemos convocar o ato, desde já, para a Avenida Paulista;

4 – Participaremos ativamente de toda construção e realização de manifestações que forem convocadas para o dia 8 de agosto;

5 – Caso sejamos derrotados na proposta de realização de Greve Geral em 13 de agosto nas reuniões com as cúpulas dirigentes das outras Centrais, manteremos a data como Dia Nacional de Lutas, Paralisações e Protestos, nos incorporando de maneira ativa às atividades e ações convocadas pelo setor de Educação Nacional, tanto básica quanto superior;

6 – Até lá devemos, durante todo mês de julho, realizar visitas, protestos e/ou escrachos nas casas ou locais onde estiverem os parlamentares em cada estado, bem como seguir com a iniciativa de coleta de assinatura dos abaixo-assinados. Esse último deve ser remetido ao escritório da Central em Brasília, a partir do dia 30 de julho (está previsto entrega dos mesmos para dia 13 de agosto em BSB).

 

Fonte: CSP-Conlutas

Sexta, 19 Julho 2019 19:52

 

Segunda-feira, 22/07, também será dia de luta em defesa da universidade pública e gratuita. A Adufmat-Ssind convida toda a comunidade acadêmica para participar do:

16h - Abraço à UFMT (concentração na Praça do RU)
19h - Debate sobre o Future-se (no auditório da Adufmat-Ssind)

Quarta, 10 Julho 2019 09:03

 

Em uma manobra premeditada, a mesa da Câmara dos Deputados decidiu iniciar a votação da Reforma da Previdência nesta terça-feira, 9. Uma clara tentativa de impedir as grandes mobilizações e a ampliação das articulações que lutam para derrubar a contrarreforma.

Diante dos profundos ataques aos trabalhadores e aos mais pobres, a diretoria do Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN) tem se empenhado nas mobilizações contra a PEC 06/2019.

Os diretores do ANDES-SN, que estão desde a tarde desta segunda-feira, 8, realizando diversas reuniões para estruturar futuros atos em defesa da educação e da previdência - e também para definir os últimos preparativos para o 64º Conselho do Andes -, paralisaram suas atividades para reforçar a pressão sobre os parlamentares nos corredores da Câmara dos Deputados.

A secretária-geral do ANDES-SN, Eblin Farage, destacou que a pressão será ampla e todos os esforços estarão concentrados para barrar a votação em algum dos turnos. “Rodrigo Maia está fazendo o dever passado pelos seguimentos da burguesia, interessados em ganhar com o fim da previdência pública, e ele está sendo muito hábil nesse processo. A mando do executivo vem cumprindo a tarefa de comprar parlamentares. Nota-se claramente um conjunto de emendas sendo liberadas na semana da votação. Nossa tarefa, nesse momento, é intensificar a luta e, por este motivo, suspendemos a reunião da diretoria e fomos para o Congresso Nacional pressionar os deputados”, pontuou Eblin.  

O objetivo da mobilização dentro dos corredores da Câmara é pressionar, principalmente aqueles parlamentares que ainda não manifestaram seu voto. Atualmente na Casa cerca de 100 parlamentares estão indecisos sobre a votação.

Segundo Antonio Gonçalves, presidente do ANDES-SN, a mobilização do movimento sindical está forte para impedir que o desmonte da previdência se concretize. “Nossa diretoria está aqui na Câmara desde que soubemos da antecipação da pauta de votações. Nós continuaremos presentes e contra a reforma da previdência e em defesa da educação pública gratuita e de qualidade. Não vamos recuar”, afirmou Gonçalves durante a pressão sindical e popular em cima dos deputados na Câmara.

 

Fonte: ANDES-SN

Quarta, 10 Julho 2019 08:58

 

A votação na comissão especial da reforma da Previdência na quinta-feira passada (4) permitiu que a Câmara dos Deputados possa votar o texto ainda este mês, antes do recesso parlamentar. E pode ser que entre em pauta ainda hoje.

 

O texto que está tramitando no Congresso é um profundo ataque aos trabalhadores(as) e aos mais pobres. Dificulta significativamente a aposentadoria, impedindo que muitos consigam se aposentar.

 

Diante disso, essa semana é decisiva para que o movimento realize diversas ações para impedir a votação da reforma.

 

A Coordenação Nacional da CSP-Conlutas, que aconteceu neste final de semana em São Paulo, aprovou resolução orientando a intensificação as ações contra a reforma, como também reforçará a denúncia do acordão que tem se mostrado no Congresso Nacional para a aprovação da reforma.

 

Neste sentido, a resolução denuncia: “Porém, a aprovação do projeto na comissão especial só foi possível por uma armação política e um grande acordão que envolve o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, deputados do Centrão, os governadores – incluindo PT, PSB, PCdoB e PDT – e parte da cúpula das Centrais Sindicais através de parlamentares do Solidariedade e PSC.

 

Esses acordos não podem ser permitidos diante de tão graves ataques à classe trabalhadora brasileira.

 

A CSP-Conlutas também denuncia a postura dos governadores da dita esquerda. “É um verdadeiro crime contra os trabalhadores e não tem outro nome que não seja traição! Buscando administrar a crise fiscal dos seus estados, atacam os trabalhadores em benefício do capital, defendendo a aprovação da reforma e preparando os ajustes fiscais nos estados”, afirma a resolução da Coordenação Nacional da Central.

 

Quem negocia, trai! Não há negociação com o governo e/ou com esse parlamento que mude o caráter regressivo dessa reforma. O único caminho para a classe trabalhadora é derrotar esse projeto.

 

Neste sentido, a CSP-Conlutas conclama a intensificação da mobilização essa semana em Brasília, que tem importantes atividades marcadas do setor da educação e estudantes, assim como a realização de atividades nos estados, nos locais de trabalho, nas ruas.

 

Além disso, é urgente avançar a luta para além dessa semana. É necessário ocupar Brasília e convocar nova greve geral. É preciso aproveitar o dia 13 de agosto que vem sendo convocando como um dia de luta da Educação.

 

CALENDÁRIO DA SEMANA 8 A 12 DE JULHO EM BRASÍLIA

 

 

Segunda-feira (08): Ato no aeroporto de Brasília, às 14 horas, para pressionar os parlamentares.

 

Terça-feira (09) – 9h às 18h: Reuniões com as bancadas da oposição, minoria da Câmara e lideranças dos partidos no Congresso Nacional. Atividade de pressão aos parlamentares para votarem contra a reforma da Previdência;

 

Quarta-feira (10) – 14h: ato na frente do anexo II da Câmara contra a reforma da Previdência;

 

11 a 14/07 – CONAD do ANDES-SN.

 

10 a 14/07 – CONUNE.

 

Segue o arquivo do panfleto para impressão:

Panfleto semana de 8 a 12 de julho

 

Fonte: CSP-Conlutas

Quinta, 04 Julho 2019 08:19

 

Centrais sindicais de todo o país vão intensificar as mobilizações contra os cortes nos orçamentos de universidades, institutos e Cefets e contra à Reforma da Previdência nos meses de julho e agosto. Na última sexta-feira (28), as entidades definiram a continuidade do calendário de luta e reforçaram a importância da realização de assembleias nas bases de todas as categorias de trabalhadoras e trabalhadores do país.

A próxima mobilização unificada contra a Reforma da Previdência será realizada no dia 12 de julho, em Brasília. As centrais sindicais irão apoiar e participar do ato nacional, convocado pelos estudantes, trabalhadoras e trabalhadores da Educação, em defesa da aposentadoria e da educação. Além disso, as entidades têm orientado mobilizações nos estados e cidades, reforçando, por exemplo, a coleta do abaixo-assinado contra a reforma. O documento será entregue no Congresso Nacional no dia 13 de agosto.

 Como parte do calendário de lutas, na última terça-feira (2), em vários aeroportos do país, deputados que embarcavam para Brasília foram recepcionados por pessoas que cobraram dos congressistas um posicionamento contra a PEC 6. Com faixas e cartazes, os manifestantes alertaram para os graves ataques contidos na reforma, que ataca a população mais pobre do país.

Em nota, as entidades reafirmaram o posicionamento contrário ao relatório da reforma da Previdência do deputado federal Samuel Moreira (PSDB-SP) e convocaram estado de mobilização permanente, mesmo durante o recesso do Congresso que começa no dia 18 de julho.  

Confira na íntegra a nota das centrais sindicais

 

Fonte: ANDES-SN