Quarta, 05 Setembro 2018 17:41

 

O governo publicou no sábado (1º/9) a Medida Provisória 849/19. Ela adia novamente as mudanças nas tabelas remuneratórias de 2019 dos Servidores Públicos Federais (SPF) do poder executivo, entre eles os docentes. Com o adiamento dos acordos, o governo prevê economizar R$ 4,7 bilhões em um ano. Os reajustes dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), entretanto, foram mantidos. Os juízes do Supremo devem ganhar R$ 39 mil em 2019.

 

“Essa medida provisória é uma tentativa de adiar os efeitos a lei 13.325/2016 para o ano de 2019. Mas vale registrar que essa lei que nos foi imposta, desestruturou a carreira docente, intensificando a diferença entre os níveis e as classes e reduzindo nossa carreira a uma tabela salarial. Em 2019, seguindo a tabela da lei, a valorização da dedicação exclusiva será reduzida a apenas duas vezes o valor do/a professor/a 20h. Nossa luta deve ser pela valorização da carreira e equiparação entre o reajuste dos diferentes níveis e classes e a retomada da valorização da dedicação exclusiva”, afirma Eblin Farage, secretária-geral do ANDES-SN.

 

A MP 849

 

A MP adia alguns efeitos da Lei 13.325/16, que é fruto de um acordo do governo de Dilma Rousseff com outra entidade sindical durante a Greve Docente de 2015, e modifica a Lei 12.772/12, que trata da carreira do magistério superior federal. A proposta será analisada por uma comissão mista de deputados e senadores, antes de ser encaminhada para o Plenário da Câmara. Se não for votada em quatro meses, a MP perde sua validade.

 

O ANDES-SN foi contrário ao acordo e à lei por considerar que ela desestruturava ainda mais a carreira docente. Para o Sindicato Nacional, a lei desvaloriza os regimes de 40h e de Dedicação Exclusiva (DE), na medida em que estabelece que o percentual entre 20h e 40h será de 40% em 2019. Além disso, a lei impõe que o regime de DE terá uma relação de 100% para 20h. O ANDES-SN também criticou os índices de mudanças nas tabelas remuneratórias acordados pela outra entidade sindical com o governo federal. Segundo o Sindicato Nacional, os reajustes abaixo das perdas inflacionárias achatam os salários da categoria.

 

Michel Temer, embora tenha sancionado a lei, vem tentando adiar seus efeitos desde o ano passado. Em 2017 editou a MP 805, que aumentava a contribuição previdenciária de servidores públicos federais de 11% para 14% e postergava as modificações das tabelas remuneratórias. No entanto, após pressão de servidores, o ministro do STF Ricardo Lewandowski suspendeu seus efeitos. Posteriormente, a medida perdeu sua eficácia por falta de aprovação no Congresso Nacional.

 

Leia aqui o InformANDES Especial sobre a desestruturação da carreira do magistério federal 

 

Leia também:

 

Câmara aprova projeto que aprofunda desestruturação da carreira docente 

 

ANDES-SN insiste em negociação para impedir desestruturação da carreira 

 

Senado aprova projeto que altera carreira dos docentes federais 

  

 

Fonte: ANDES-SN (com informações de EBC e Agência Câmara Notícias).

 

 

Quarta, 05 Setembro 2018 17:18

 

 

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para que os docentes manifestem suas posições pessoais, por meio de artigos de opinião.
Os textos publicados nessa seção, portanto, não são análises da Adufmat-Ssind.
 
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JUACY DA SILVA*
 

Muita gente imagina que eleições resolvem os problemas que afligem o país ao longo de décadas ou séculos ou que um Salvador da pátria deverá emergir das urnas e, como em um passe de mágica tudo estará resolvido. Isto é uma grande mistificação, uma falácia, um grande engodo que precisa ser analisado, debatido para que o povo não caia em verdadeiras armadilhas que favorecem apenas os donos do poder, como tem acontecido ao longo da história de nosso país.


Eleições em uma “democracia” corroída pela corrupção das elites governantes e empresariais, pelo fisiologismo, pelo nepotismo e pelos privilégios dos marajás da República enquistados nos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário, em todos os estados e municípios jamais será a chave para que o país encontre seu verdadeiro destino que abra espaço para que as camadas excluídos possam também terem o seu quinhão nos frutos do desenvolvimento.


Precisamos de reformas e transformações profundas das estruturas que favorecem a concentração de renda, riqueza, privilégios e oportunidades, que alterem radicalmente as estruturas politicas, econômicas e sociais; sem isso, cada eleição nada mais é do que um momento do despertar das esperanças do povo e, logo a seguir, voltar `as frustrações como temos vivido ao longo de tantas décadas. Por isso, precisamos refletir e conhecer melhor nossa história para deixarmos de ser enganados e manipulados por um marketing falacioso e oportunista.


A crise pela qual o Brasil vem passando e que a cada dia, cada ano se torna mais grave e quase insolúvel vem de longe. Basta olharmos para nossa história e vamos perceber que a mesma é pontuada por diversos momentos críticos e extremamente grave como o atual.


Dentro de pouco mais de uma década estaremos “comemorando” um século da chegada de Getúlio Vargas ao poder  e, desde então, nosso país vem vivendo “crises em cima de crises” ou “crises dentro da crise”. Se assim acontece podemos identificar, por exemplo, a constituinte de 1934 com uma constituição liberal, rompendo com as amarras da República Velha, da politica do café com leite; seguida de uma grande frustração nacional quando da decretação do Estado Novo, a ditadura civil, com apoio das Forças Armadas, que vigorou de 1937 até 1945, com a queda de Getúlio Vargas.


A seguir, o Brasil vive um período de relativa estabilidade politica com o governo do GENERAL/MARECHAL Dutra e o retorno de Vargas nos braços do povo, com sua eleição “democrática” e um novo período populista do antigo ditador, cujo governo acabou sendo fustigado pelas acusações de corrupção, cuja crise que levou o velho ditador e o tão aclamado “pai dos pobres” ao suicídio, em 24 de Agosto de 1954, seguindo-se um arremedo de crise que foi “pacificada” com a eleição de JK e seu governo desenvolvimentista e toda a farra/corrupção quando da construção de Brasília.


O Governo JK, apesar de sua característica pessoal de um presidente extremamente habilidoso e conciliador, não evitou algumas tentativas de golpe por parte dos militares, como aconteceu com as “rebeliões” de Aragarças e Jacareacanga.


Empunhando a Bandeira do combate à corrupção, cujo símbolo era a vassoura, demonstrando a vontade de varrer todas as safadezas, mau uso do dinheiro público, enfim, a corrupção que corria solta pelo Brasil afora, como nos dias de hoje, Jânio Quadros saiu-se vitorioso em sua cruzada, muito parecida com a atual, em tempos de LAVA JATO.


Como mais um politico populista, moralista e extremamente demagogo Jânio Quadros foi eleito, recebendo votos de todos os espectros do eleitorado e, como naquela época os eleitores votavam tanto para presidente quanto para vice presidente da República separadamente, foram eleitos Jânio com apoio da UDN  e João Goulart, herdeiro politico de Getúlio Vargas, representando o movimento trabalhista/sindical ligado ao PTB e também as velhas oligarquias rurais/latifundiários que eram representada pelo PSD, antecessoras do atual agronegócio. Um casamento bastante estranho que todo mundo sabia que não iria dar certo, como de fato não deu.


Com menos de oito meses de governo, de forma repentina, enquanto o vice Joao Goulart estava visitando a China, no dia 25 de Agosto de 1961, DIA DO SOLDADO, Jânio Quadros abalou o Brasil com sua renúncia, abrindo novamente uma crise política-militar com a tentativa das forcas conservadoras de impedirem a posse do vice presidente, acusado de comunista, levando o país à beira da Guerra civil.


Como soe acontecer, a superação temporária da crise se deu por um pacto entre as elites do poder, através da castração dos poderes do vice- presidente com a “aprovação” do parlamentarismo, que só ajudou a prolongar por alguns anos a crise.


João Goulart recuperou seus plenos poderes presidenciais através de um plebiscite que revogou o regime parlamentarista, retornando o Brasil, novamente ao regime presidencialista, só que o conflito ideológico a cada dia se apresentava de forma mais aguda, culminando com a derrubada de Goulart e o a intervenção militar em 31 de março de 1964, cuja história e estorias são bem mais conhecidas pela população.


Depois de 21 anos no poder, desgastados por uma série de problemas políticos, econômicos,  institucionais, internos e internacionais e a pressão das massas que lutavam pelo  fim do regime militar, o país deu um passo com vistas à superação de sua crise permanente, isto ocorreu através da eleição indireta de Tancredo Neves e José Sarney, antigo presidente do PDS, aliado dos militares.


Com a morte de Tancredo Neves, assume o poder o agora democrata Sarney que aceita convocar uma Assembleia Nacional Constituinte, abrindo “mão” de um ano de seu mandato que era de seis anos, em nome da “pacificação nacional”, que, muitos imaginavam viria com a nova Constituição cidadã, como a denominava Ulysses Guimarães, ao lado de inúmeras figuras de renome e das massas populares que clamava nas ruas por DIRETAS JÁ, cujo símbolo também é identificado em Dante de Oliveira.


Voltarei  sobre este assunto proximamente.


*JUACY DA SILVA, professor universitário, aposentado UFMT, mestre em sociologia. Articulista e colaborador de diversos veículos de comunicação. EmailO endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. Twitter@profjuacy Blog www.professorjuacy.blogspot.com

Quarta, 05 Setembro 2018 14:53

 

Nesses 40 anos de história, não foram poucos os personagens que marcaram a trajetória da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso Adufmat-Seção Sindical do ANDES Sindicato Nacional.

 

O professor aposentado da Faculdade de Ciências Médicas, Elson Luiz de Figueiredo, é um deles. Como diretor sociocultural da entidade em 1995 e 1996, durante a gestão “Remando contra a maré”, sob a presidência do professor Lúrnio Antônio Dias Ferreira, Elson desenvolveu a inconfundível logo da Adufmat-Ssind.

 

“Na época existia um protótipo, mas nada oficial. Então eu me lembro que perguntei assim numa reunião: o que é que marca a Adufmat? O que marca os professores, e também as pessoas que passam pela UFMT? A oca! E a partir daí eu comecei a desenhar”, explicou o docente em entrevista recente concedida à professora Maria Adenir Peraro, para elaboração de um livro sobre a história do sindicato.

 

Sua curiosidade pela morfologia do “bicho homem”, bem como a formação em Biologia foram fundamentais para a construção do símbolo. Pantaneiro de Poconé, nem mesmo as vivências em outras regiões do país o afastaram das influências locais, das observações a partir da convivência com colegas indígenas e sua cultura. 

 

Desenho do que teria sido a primeira ideia de logo da Adufmat-Ssind

feito pelo professor Elson Fiqueiredo

 

“Eu tinha as partes bem marcadas na minha cabeça. Enxergava a oca, via um índio, via a parte administrativa. Peguei uma oca estilizada para que pudesse dar a noção de agregar, socializar. A parte de cima a oca em si. Abaixo, o índio e a administração. O solo, a socialização. Eu não estava preocupado só com os professores, eu pensava em todo mundo que passasse pela UFMT. Onde as pessoas vão encontrar os professores dentro da universidade? Aqui! E era assim. Acho que ainda é”, contou o docente aposentado.

 

                                              

 

                    Algumas versões da logo já utilizadas pela entidade

 

Elson abandonou a faculdade de medicina em Belo Horizonte no início da década de 1970 porque se apaixonou pela Biologia. Curioso, queria entender tudo sobre a vida do homem pantaneiro, “o bicho homem”, seus costumes e sua anatomia. “Em queria compreender o social, mas também a estrutura física”, afirmou. Por isso, não teve dúvidas quando decidiu voltar para a sua região e cursar História Natural na UFMT, hoje Ciências Biológicas.

 

Formou-se aos 21 anos e quase que imediatamente iniciou a carreira de docente no curso de Enfermagem da mesma instituição. Seguiu com suas pesquisas na área de Morfologia e tornou-se professor efetivo da UFMT.

 

Em 1995 foi convidado pelo professor Lúrnio Ferreira, com quem estudou na faculdade, para ser diretor sociocultural da Adufmat-Ssind. “Eu era muito festeiro. O Lúrnio me conhecia assim”, brincou o docente, acrescentando que foi nessa época que o baile dos professores surgiu como tradição para marcar o 15 de outubro – Dia dos Professores. 

 

Sua proximidade com o mundo das artes também contribuiu para a formação da logo do sindicato. “Eu apresentei minha proposta e queriam resolver o meu desenho. A gente levou numa agência de publicidade. Ele sabia que eu trabalhava com desenho, artes plásticas, então eu mostrei e falei: ‘é isso aqui que a gente quer’. Eu não lembro como era a arte antes, mas a paixão pela morfologia me faz lembrar direitinho das ideias. As formas falam. Eu cheguei a discutir com o Portocarrero a questão da identidade, o social, o homem, o local onde eu me encontrava e me sentia muito bem. Eu amava a federal! É um orgulho muito grande ter realizado meu trabalho aqui”, finalizou o professor.

 

A diretoria da Adufmat-Ssind está organizando uma série de comemorações em referência aos 40 anos de história e luta da Adufmat-Ssind. Para marcar a importância dessa história, uma versão comemorativa da logo está sendo utilizada desde o início do ano. 

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Quarta, 05 Setembro 2018 11:35

 

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Por Aldi Nestor de Souza*
 
Todos os dias, pontualmente às 10 da manhã, Tia Nanoca interrompe a aula, pede silêncio à criançada, saca seu rádio de pilha da bolsa e liga pra acompanhar a divulgação do resultado do jogo do bicho. Anota com cuidado a cabeça, a centena e a milhar, confere sua aposta, comemora ou xinga o resultado, guarda o rádio e volta pra cuidar da aula.


Tia Nanoca dá aula há quase trinta anos na mesma escola e lida na educação infantil com a turma de alfabetização. Ela ganhou notoriedade pelo ritual do rádio, mas principalmente por conseguir, na hora certa e com muita eficiência, alfabetizar a garotada sob seus cuidados. Ninguém sai das mãos dela sem saber ler e contar como convém.


Ela até enfrenta lá algumas queixas, de pais e de colegas  professores que estranham o rádio e a contravenção explícita, mas ela tem conseguido, sem maiores traumas, superar tudo isso porque ninguém da escola, e até mesmo de sua cidade, tem desempenho superior ao seu.


Todo ano aparecem, flertando com a vaga dela, concorrentes novas, aos montes, cheias de pedagogia, de tecnologia e dispostas até a ceder na mais valia, mas até agora nenhuma foi capaz de substituí-la. E o dono da escola já explora o folclore de tia Nanoca como moeda de troca pra conquistar mais matrículas.


A sala de aula de tia Nanoca, por exigência dela, é a única da escola em que a lousa é de giz. Ela não cedeu ao fetiche do quadro branco, tampouco ao da lousa digital, que já aportou por lá em algumas salas. Ela compensa todas essas novidades fazendo, no melhor dos termos, de sua sala de aula,  uma extensão da vida e estabelece com seus alunos uma relação de confiança típica das boas relações familiares. Ela confessa aos alunos, quando é o caso, que tá morrendo de preguiça e até para a aula antes da hora quando tá cansada. Ela para e diz: “hora de não fazer nada, criançada. Vocês podem brincar do que quiserem”. Ela já chegou até a cochilar na aula. Mas a meninada não estranha, não dedura e cuida dela como quem cuida de alguém que a gente gosta muito.


E a meninada retribui confessando a ela as coisas mais inconfessáveis. Não é raro algum aluno dizer que já quer namorar ou que sentiu vontade de matar um coleguinha porque esse aprontou alguma; também é à tia Nanoca que  os alunos contam, sem maiores pudores, por exemplo, que a mãe é espancada quase todos os dias pelo pai. E tia Nanoca considera a sua função de professora como um aporte pra discutir e ajudar a criançada nesses problemas.


Tia Nanoca se nega a fazer oração no começo de suas aulas. É a única da escola a fazer isso. Ela troca a oração por canções, ou por brincadeiras antigas que andam caindo no esquecimento. Ou então ela pede pras crianças contarem a maior travessura que aprontaram no dia anterior. “Mas só vale se for uma coisa bem cabeluda ” – afirma. Tia Nanoca não esconde das crianças que nós somos uma espécie de uma incompletude sem tamanho. Não esconde nenhum dos erros que comete nem as falhas; e trabalha bem esses erros e essas falhas sem a pretensão de corrigi-los, apenas de entender a nossa humanidade a partir deles.


 Quando o resultado do jogo do bicho é um quase lá. Por exemplo, quando dá 17 e ela jogou 18,  não consegue conter um “puta que pariu!” bem alto, bem na frente das criancinhas que,  de tão acostumadas e calejadas de ouvir coisas bem mais pesadas em casa,  apenas riem aos borbotões da pobre da tia Nanoca.

* Aldi Nestor de Souza
professor do departamento de matemática - UFMT/Cuiabá
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Quarta, 05 Setembro 2018 11:18

 

CIRCULAR DIRETORIA Nº 15

 

DATA:

20 e 21 de Julho/2018

ATA REUNIÃO DIRETORIA:

16ª Reunião Diretoria

ASSUNTO:

Definições sobre Fotocópias e Impressões

 

 

  1. Conforme determinação da Diretoria em abril de 2017, as instruções sobre o controle das fotocópias e impressões é, a partir dessa Circular, normatizada;
  2. Fotocópias e impressões serão, rigorosamente, anotadas no Relatório Diário para essa finalidade, pela trabalhadora responsável pelas demandas relativas a fotocópias e/ou impressões;
  3. O controle das fotocópias e impressões diárias deve coincidir, ao final do dia, com o resultado dos registros diários a partir da confrontação entre o número de controle da máquina no início do expediente e aquele informado no final do dia;
  4. Os computadores autorizados a fazer impressões são aqueles da Secretaria, da Imprensa e da Recepção;
  5. Todas as fotocópias e/ou impressões devem ser informadas no Relatório Diário quanto ao número e quanto à origem da demanda: Diretoria, GT, Secretaria, Imprensa, Financeiro, AG etc. quando for de responsabilidade da própria ADUFMAT;
  6. Quando as fotocópias e/ou impressões não forem para atividades do Sindicato, será indicado “público externo”, com a respectiva cobrança pelo serviço;
  7. Em caso de algum sindicalizado e/ou trabalhador da ADUFMAT não efetuar o pagamento no ato do serviço prestado, a cobrança deverá ser feita, no máximo, dentro do prazo de 30 dias;
  8. Eventuais fotocópias e/ou impressões autorizadas por algum Diretor como “Contribuição Solidária” deverá ser registrada sob essa rubrica, com a devida identificação de qual entidade e, na sequência, informado à Secretaria, para o controle das “Contribuições solidárias”;
  9. A trabalhadora responsável pelas demandas de fotocópias e impressões deverá acompanhar eventuais débitos em aberto por parte de professores e trabalhadores do Sindicato, fazendo-lhes a cobrança durante o período estabelecido acima;
  10. À trabalhadora responsável pela conferência dos Relatórios Diários caberá o acompanhamento diário de todas as informações contidas nos mesmos;
  11. Ao final de cada mês, a trabalhadora responsável pelo controle e pelo preenchimento dos relatórios diários deverá repassar para a Tesouraria o quadro com as pendências de recebimento do mês, com a devida totalização, assim como com a indicação daqueles que extrapolaram o período estabelecido para pagamento do serviço.

 

 

Gestão ADUFMAT DE LUTA: AUTÔNOMA E DEMOCRÁTICA (2017-2019)

 

 

 

 

Quarta, 05 Setembro 2018 11:11

 

Data: 25 (sábado) e 26 (domingo) de agosto de 2018.

Início: Das 9h do dia 25/8 às 17h do dia 26/8

Local: Sede do ANDES-SN (SCS Q. 2, Ed. Cedro II, Bloco C, 3º andar – Brasília/DF)

Presentes:

Dia 25/8/18

Manhã

Coordenação: Elizabeth Barbosa, Osmar Júnior e Jacqueline Lima

Seções Sindicais: Maria Isabel D. Rodrigues (ADUFPA); ADUFRN (Francisca Otília Neta); Tadeu Bello (ADUNEB); Salvador Dal Pozzo Trevizan (ADUSC – Santa Cruz); Arlete C. De Oliveira (ADUFES); Suzana Maria Zutti Lima (SINDCEFET-MG); Claudia March (ADUFF); Lucas (APROFURG); Celeste Pereira (ADUFPel); Gihad Mohamad (SEDUFSM); Geraldo Ferreira de Lima (ADUFS-BA Feira de Santana)

Tarde

Coordenação: Elizabeth Barbosa, Osmar Júnior e Jacqueline Lima

Seções Sindicais: Maria Isabel D. Rodrigues (ADUFPA); ADUFRN (Francisca Otília Neta); Tadeu Bello (ADUNEB); Salvador Dal Pozzo Trevizan (ADUSC – santa cruz); Arlete C. De Oliveira (ADUFES); Suzana Maria Zutti Lima (SINDCEFET-MG); Claudia March (ADUFF); Lucas (APROFURG); Celeste Pereira (ADUFPel); Gihad Mohamad (SEDUFSM); Geraldo Ferreira de Lima (ADUFS-BA); Aline Maria de Sousa (SINDIFPI)

Dia 26/818

Manhã

Coordenação: Elizabeth Barbosa, Osmar Júnior e Jacqueline Lima

Seções Sindicais: Maria Isabel D. Rodrigues (ADUFPA); ADUFRN (Francisca Otília Neta); Tadeu Bello (ADUNEB); Salvador Dal Pozzo Trevizan (ADUSC – santa cruz); Arlete C. De Oliveira (ADUFES); Suzana Maria Zutti Lima (SINDCEFET-MG); Claudia March (ADUFF); Lucas (APROFURG); Celeste Pereira (ADUFPel); Gihad Mohamad (SEDUFSM);

Geraldo Ferreira de Lima (ADUFS-BA); Aline Maria de Sousa (SINDIFPI)

Pauta:

1. Informes

2. Deliberações do 63º CONAD

3. Seminário integrado com GTPE e GTPCEGDS sobre Capacitismo

4. VII Encontro Nacional Saúde do Trabalhador Docente

5. Jornada de Mobilização dos Aposentados

6. Outros Encaminhamentos.

Acrescentado ao item 2 da pauta as deliberações do 37o Congresso.

1. Informes da diretoria e das seções sindicais

1.1 – Informes da Diretoria

- 7/8/2018 - Parecer favorável do relator da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB-MA), referente à PEC 451/2014 de autoria de Eduardo Cunha, que altera o parágrafo único do artigo 7o da Constituição Federal sobre os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais acrescentando um novo inciso (XXXV): “plano de assistência à saúde, oferecido pelo empregador em decorrência de vínculo empregatício, na

utilização dos serviços de assistência médica”. Esta proposta, se aprovada, representa um retrocesso para a saúde pública, que juntamente com a alteração do artigo 23 da Lei 8080/1990 que permite a participação direta ou indireta, inclusive controle, de empresas ou de capital estrangeiro na assistência à saúde, fazem parte de articulação com empresários para

ampliar ainda mais o uso de recursos públicos para serviços privados.

- Insalubridade – A Adunirio-SSind encaminhou para a o GTSSA e Setor das IFES a demanda sobre a orientação Normativa nº 4, de 14 de fevereiro de 2017, publicada no DOU em 23/2/2017 para uniformizar entendimentos no tocante à concessão de adicionais – a Unirio está fazendo a implantação do “Módulo de Vigilância para a concessão dos Adicionais Ocupacionais”, definido como padrão pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Esta é uma base nacional de dados que a(o)s servidora(e)s docentes e técnicoadministrativa(o)s preencherão o “Instrumento de Avaliação do ambiente de Trabalho’, este formulário padronizará a base de dados, sem a necessidade das antigas comissões locais de avaliação das condições de trabalho.

- Seminário Nacional Fonasefe e Fonacate – Nos dias 30 e 31 de agosto e 1 de setembro ocorrerá em Brasília, no hotel San Marcos, o seminário nacional “O Serviço Público que Queremos”. O ANDES-SN encaminhou para todas as seções sindicais a chamada e a programação do evento, muito importante que as seções sindicais participem enviando representantes de suas bases.

- O STF colocou em pauta no dia 30/8 o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5599 que questiona a Contrarreforma do Ensino Médio (Lei nº 13.415/2017). O ANDES-SN encaminhou no dia 24 de agosto a Circular no 265/18 para que a seções sindicais articulem localmente com fóruns e movimentos em defesa da educação pública, para fortalecer a luta pela revogação da Lei nº 13.415/2017 e contribuam com a mobilização em

Brasília, por meio do envio de representantes no dia 30 de agosto para acompanhar e pressionar em favor da ADI 5599.

- 17/10 Dia nacional de luta dos setores das IFES e IEES/IMES contra assédios.

- 22/10 Dia nacional de luta dos setores das IFES e IEES/IMES contra o racismo.

- Decreto nº 9462 de 08/08/2018 altera o regulamento do Benefício de Prestação Continuada - BPC endurecendo as regras do Cadastro Único para as famílias de baixa renda (com pessoas idosas e com deficiência), as quais terão revisados ou perderão os benefícios caso não atualizem seus cadastro ou se submetam a reavaliações periódicas das deficiências constatadas anteriormente.

- O STJ aprovou aumento de 25% no valor da aposentadoria por idade e por tempo de contribuição para quem necessita de cuidados de terceiros. O art. 45 da Lei nº 8.213 já previa os 25% a mais para as aposentadorias por invalidez para o(a) segurado(a) que necessitasse de assistência permanente. Portanto, o STJ ampliou o valor dos benefícios para todos os aposentados acometidos de enfermidade grave que estão impossibilitados de realizar suas atividades e necessitam de cuidadores.

- Entre os dias 3 e 6 de agosto de 2018 foi realizado o Festival pela Vida das Mulheres para acompanhar as audiências públicas no STF relativas à Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, que argumenta que os artigos do Código Penal que proíbem o aborto desrespeitam preceitos fundamentais da Constituição Federal. O ANDESSN, cumprindo as deliberações do 63o CONAD, participou da organização do evento e várias

regionais apoiaram caravanas para Brasília.

- Curso Nacional de Formação Política e Sindical do ANDES-SN 2018, intitulado “Universidade, Trabalho e Movimento Docente”, será realizado nos dias 14, 15 e 16 de setembro de 2018, na Universidade Federal da Bahia (UFBA), organizado pelo Grupo de Trabalho de Política e Formação Sindical (GTPFS) em parceria com a Secretaria Regional

Nordeste III.

- XVI Encontro Nacional do Setor das IEES/IMES do ANDES-SN – Com o tema

“Previdência, Carreira, Salário e Financiamento Público”, ocorrerá nos dias 21, 22 e 23 de setembro, na Universidade Estadual do Norte Fluminense – UENF, na cidade de Campos de Goytacazes - RJ

- Nos dias 23 a 25 de novembro de 2018 será realizado o VIII Seminário da Frente Nacional

Contra a Privatização da Saúde em Porto Alegre.

- O próximo InformAndes terá uma matéria sobre o FUNPRESP e a baixa adesão dos servidore(a)s público(a)s.

- Dia 5 de setembro haverá mobilização nos estados, com o tema “Denúncia contra o Orçamento Público Federal”.

- Grito dos Excluídos em todo o Brasil no dia 7 de setembro.

1.1 Informes das seções sindicais (ANEXO I)

2. Deliberações do 37o Congresso e do 63º CONAD

As deliberações do 37o Congresso e do 63o CONAD que versavam sobre o

mesmo tema, foram debatidos conjuntamente (contrarreforma da previdência e fornecimento de dados docentes pelo MPOG). As deliberações sobre o IV Encontro Nacional Saúde do Trabalhador Docente e a Jornada de Mobilização dos Aposentados foram planejados nos pontos de pauta 4 e 5. Em junho de 2018 o GTSSA realizou um seminário em Curitiba (PR) quando cumpriu as deliberações que tratam do FUNPRESP, EBSERH e Hospital São Paulo

(Resoluções 9, 12-17). No debate foram propostos encaminhamentos sobre o FUNPRESP.

A publicação referente à pesquisa sobre a situação dos regimes próprios de

previdência social e previdência privada/complementar nos estados está em elaboração (Resolução 8). As deliberações do 37o Congresso referentes à luta contra a retirada de direitos do(a)s aposentado(a)s por meio do artigo 192 da Lei nº 8.112 (10) e pela revogação das Leis nº 10.887/2004 e 12.618/2012 (11) continuam fazendo parte das ações contínuas do ANDESSN.

2.1 Contrarreforma da previdência

37o Congresso

1. Intensificar a luta contra a Contrarreforma da Previdência (PEC 287/2016), mantendo-se a mobilização contra as propostas do Governo Temer denunciando as perdas da classe trabalhadora e da categoria docente em especial;

1.1 lutar pela construção de uma greve geral tendo em vista a votação da reforma da previdência.

2. Intensificar a exposição dos(as) parlamentares favoráveis à Contrarreforma da Previdência.

3. Interpor ações judiciais cabíveis contra a propaganda enganosa paga pelo governo federal sobre o déficit da Previdência Social e dar ampla divulgação ao trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito da Previdência, que a identificou como não deficitária, e também aos materiais produzidos pelas entidades, promovendo debates e ações articuladas com as seções sindicais e entidades.

63º CONAD

1 - Realizar ações com o tema da contrarreforma da previdência em diversos espaços, em conjunto com a CSP-Conlutas e outras entidades, com o propósito de manter a mobilização.

2. Elaborar materiais com base no relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado, que comprova a não existência de déficit da previdência.

2.2 Fornecimento de dados docentes

37o Congresso

5. Denunciar e promover ações contra o Ministério do Planejamento Desenvolvimento e Gestão (MPOG), estados e municípios, que fornecem dados pessoais e profissionais da categoria docente (ativos e aposentados) para o sistema financeiro, que visa à expropriação do salário por meio de empréstimos consignados, mantendo um grande negócio seguro e sem

risco para o sistema bancário.

63o CONAD

4. Continuar a denunciar e avaliar a possibilidade de acionar juridicamente o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), e as secretarias estaduais correspondentes, que fornecem dados pessoais e profissionais da categoria docente (ativos e aposentados) para o sistema financeiro e para as operadoras de planos de saúde, visando à expropriação do salário por meio de empréstimos consignados e à contratação de planos extorsão de saúde suplementares em substituição ao SUS.

2.3 Pesquisa saúde do trabalhador docente

6. Dar prosseguimento à pesquisa Saúde do Trabalhador Docente, realizada pelo ANDESSN, cabendo ao GTSSA as decisões quanto ao encaminhamento operacional, análise e sistematização dos dados. Se necessário, a diretoria poderá contratar os serviços de coleta de dados para maior agilidade no retorno das informações a serem analisadas.

2.4 Luta contra a EBSERH e atividades em defesa do SUS

63o CONAD

3. Realizar ações em defesa do SUS e da revogação da Lei nº 12550/11 - EBSERH, em articulação com a Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde, a CSP-Conlutas, as seções sindicais, as entidades sindicais e os movimentos sociais.

3.1 Lutar pela revogação da Lei nº 12550/11, utilizando os dossiês da realidade dos HUs onde foi contratada a EBESERH, com prejuízos para o ensino, a pesquisa, a extensão e a autonomia universitária, e como a EBESERH contribui para o desmonte do SUS.

5. Reafirmar a posição contrária e denunciar a Portaria no 3588/17, do Ministério da Saúde, que altera a reforma psiquiátrica e seus princípios, previstos na Lei no 10216/01, somando-se à luta dos movimentos sociais e entidades pela revogação dessa portaria.

6. Participar do VIII Seminário Nacional da Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde, cujo título é “O avanço do capital sobre a saúde da classe trabalhadora”, que acontecerá em novembro de 2018, e contribuir na construção dos Seminários Regionais que antecederão o VIII Seminário Nacional da Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde, cujo título é “O avanço do capital sobre a saúde da classe trabalhadora”, que acontecerá em

novembro de 2018.

Os encaminhamentos das deliberações do 37º Congresso e do 63º CONAD

encontram-se no item 6.

3. Seminário integrado com GTPE e GTPCEGDS sobre Capacitismo

Conforme Resolução do GTPE no 63o CONAD: “Realizar seminário conjunto

entre GTPE, GTPCEGDS e GTSSA para aprofundar o debate sobre o Capacitismo, presente nas ações de inclusão das pessoas com deficiência, a partir de uma abordagem que estabeleça a intersecção desse tipo de ação com as questões de classe, gênero e raça, com posterior publicação de material sobre o tema.” , o Seminário Nacional “A luta contra o capacitismo nas Instituições de Ensino Superior” será realizado no dia 29 de setembro de

2018 em Santa Maria (RS).

Neste mesmo período, dia 28 de agosto, será realizado o Painel “Direitos

sexuais e reprodutivos: legalização do aborto, defesa da vida das mulheres e a trabalhadora docente”. Estas atividades ocorrerão na sede da SESDUFSM – Seção Sindical, em Santa Maria/RS.

 

Programação

28/9/18 (sexta-feira)

Dia Latino-Americano e Caribenho pela Descriminalização e Legalização do Aborto

18h às 21h - Direitos sexuais e reprodutivos: legalização do aborto, defesa da vida das mulheres e a trabalhadora docente

29/9/18 (sábado)

Seminário Conjunto GTPCEGDS, GTPE e GTSSA

A luta contra o capacitismo nas Instituições de Ensino Superior

9h - Atividade Cultural de abertura

9h20 às 12h30 - Mesa 01: A luta contra o capacitismo numa abordagem interseccional entre raça, gênero e classe

14h às 17h - Mesa 02: Trabalho e saúde do(a)s docentes com deficiência

18h – Atividade Cultural de encerramento

4. VII Encontro de Saúde do(a) Trabalhador(a) Docente 37o Congresso

4. Realizar, no segundo semestre de 2018, o VII Encontro de Saúde do(a) Trabalhador(a) Docente.

Conforme a deliberação do 37º Congresso foram propostos os seguintes temas:

 Saúde – promoção da saúde – determinação social

 30 anos do SUS – O papel da universidade pública na sua construção e defesa. Relação público-privado: EBSERH, dupla porta de entrada, autonomia na pesquisa/marco legal de C&T. Configuração dos planos de saúde. Reforma trabalhista.

 Saúde mental: interfaces com suicídio, condições de trabalho, assédios, contrarreformas trabalhista e previdenciária, insalubridade.

Proposta de Oficina:

Tema – “Trabalho docente e adoecimento: organização da classe e estratégias de enfrentamento”

Convidado(a)s – Atuar na área, perspectiva classista

Metodologia – Metodologias ativas, teatro do oprimido

Objetivo – Instrumentalizar a base para atuar no âmbito das seções sindicais para atuar no reconhecimento da interface entre trabalho e adoecimento docente e na luta por melhores condições de trabalho. Trabalho docente e a reprodução da estrutura opressora na relação com técnico(a)s administrativo(a)s e estudantes.

Proposta de programação:

Tema: 30 anos do SUS: universidade, saúde, trabalho docente

Data: 19 a 21/10/2018

Local: Teresina (PI)

Data Horário Atividade

19/10

14h às17h Oficina – Trabalho docente e adoecimento

18h às 21h

Abertura

Marco legal de C&T e produtivismo docente

20/10

8h30 às 12h30

30 anos do SUS – O papel da universidade pública na sua construção e defesa

14h às 18h Saúde mental: interfaces com condições de trabalho

18h Atividade cultural

21/10 9h às 17h Reunião GTSSA

Durante as discussões foram indicados vários nomes que serão apreciados e

consultados acerca da possibilidade de participação no evento.

5. Jornada de Mobilização do(a)s Aposentado(a)s 37o Congresso

7- Realizar a 2a Jornada Nacional de Mobilização do(a)s Aposentado(a)s.

Em conformidade com a deliberação do 37º Congresso do ANDES-SN foram

apresentadas as seguintes propostas:

Temas:

1- “O(A) Aposentado(a) e a Universidade”;

2-“O papel do(a) Aposentado(a) nas seções sindicais: sindicato assistencialista – sindicato de luta”

Data: a definir

Local (duas propostas e debate): em Brasília ou nos estados

 Proposta que a jornada fosse realizada de forma descentralizada, preferencialmente, nas regionais: o Evidenciar que o(a)s aposentado(a)s são trabalhadore(a)s e, também, estão sob o ataque do capital;

- Trabalhar a temática da velhice no cinema e na literatura (proposta da

ADUFPEL);

- Combater a desfiliação do sindicato direcionada pelas reitorias;

- Realizar um debate com a assessoria jurídica sobre as questões pendentes e

futuras;

- Realização de atividade com ativo(a)s e aposentado(a)s

- Realização de evento cultural (música e dança)

6. Encaminhamentos

- Ampliar a denúncia sobre a Reforma da previdência, para além do período eleitoral, reforçando a falácia do déficit;

- Esta denúncia deve ser apresentada a partir do debate sobre a EC 95/2016 e seus impactos sobre a saúde, a educação, a assistência social e as famílias. Interface com a reforma trabalhista e os riscos para as universidades e a carreira docente.

Relacionar reforma trabalhista com saúde do(a) trabalhador(a) e serviço público

- Articular com setor das IFES e IEES/IMES a realização de jornada de lutas contra a reforma da previdência;

- Solicitar a AJN que faça análise da Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018, sancionada em 14 de agosto de 2018, sobre a proteção de dados, com vistas para ampliar a ação contra o uso desses dados, que atinge principalmente aposentado(a)s (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13709.htm);

- Fazer matéria denunciando a entrega dos dados do(a)s docentes para empresas;

- Encaminhar o documento orientador para que as seções sindicais façam levantamento sobre saúde docente a partir de suas realidades;

- Dar publicidade, com a perspectiva do trabalho docente, de resultados de estudos sobre saúde do(a) trabalhador(a) docente, por meio de número especial da revista Universidade e Sociedade;

- Fornecer informações à imprensa sobre o FUNPRESP para publicação de matéria relacionada com tema;

- Verificar a possibilidade de realizar levantamento das adesões e cancelamento de adesões ao FUNPRESP por meio das Secretarias Regionais;

- Publicar matéria sobre os ataques à saúde mental com medidas regressivas como o incentivo ao retorno à institucionalização e a relação das mesmas com o interesse financeiro de comunidades terapêuticas e serviços psiquiátricos privados, filantrópicos e sem fins lucrativos;

- Orientar secretarias regionais e às seções sindicais que se façam representar ou articulem a construção dos fóruns locais em defesa do SUS que compõem a Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde (FNCPS);

- Orientar secretarias regionais e seções sindicais que participem e apoiem a preparação dos seminários regionais em defesa do SUS e do VIII Seminário Nacional da Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde, cujo tema é “O avanço do capital sobre a saúde da classe trabalhadora”, que acontecerá entre 23 e 25 de novembro, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul em Porto Alegre;

- Realizar o VII Encontro de Saúde do(a) Trabalhador(a) Docente em Teresina (PI) nos dias 19 a 21/10/2018;

- Realizar a 2a Jornada do(a)s aposentado(a)s possivelmente em novembro de 2018;

- Próxima reunião do GTSSA – 21/10 em Teresina (PI).

 

ANEXO I

INFORME DAS SEÇÕES SINDICAIS

ADUFPel – Celeste Pereira.

1. Sobre o 10/08 - período de recesso acadêmico, mobilização local articulada com outras entidades com carreteiro na rua e panfletagem;

2. Estamos em enfrentamento com a gestão da Universidade em função da perspectiva de regulação da CH docente, ampliando o controle sobre o trabalho docente. O tema foi trazido embutido numa proposta de regulamentação da graduação que também traz muitos elementos

de controle. O tema está sendo encaminhado pela diretoria, CR e GTPE local.

3. Realizamos a etapa local do III ENE (presença de em torno de 150 pessoas), participamos da etapa local na APROFURG (50 participantes) e construímos e estamos participando da etapa estadual que está acontecendo neste mesmo fim de semana em Porto Alegre;

4. Estamos na luta para derrotar a proposta de lei da mordaça levada à Câmara de vereadores de São Lourenço do Sul, em parceria com outras entidades locais e com a APROFURG;

5. Articulação local do GTPAUA e regional em parceria com a APROFURG na

reorganização do II Seminário sobre Mineração;

6. Escândalo dos Pré Câncer em Pelotas sobre a realização por amostragem. Grande movimento local com repercussões estaduais, com perseguição aos profissionais denunciantes que foram realocados para outras UBS, e em outras categorias, instalação de CPI na Câmara de Vereadores, manifestações públicas e ações junto ao MP;

7. Especificamente sobre o GTSSA:

- estamos realizando uma pesquisa online sobre saúde docente. Faremos uma análise preliminar neste próximo período;

- estamos tentando destrinçar o conteúdo do relatório de gestão da EBSERH; enfrentamos problemas hoje de fechamento de unidades de atendimento na Santa Casa e HUSFP, Atendimentos de urgência e outros.

- estamos rearticulando o Fórum local em defesa do SUS ; participaremos do II Seminário Regional em Defesa do SUS é contra a privatização em Florianópolis no dia 01/09; e do 8°Seminário da FNCPS "o avanço do capital sobre a saúde da classe trabalhadora" entre os dias 23 e 23 de novembro;

- Realizamos, no dia 21 último, um encontro denominado "Aposentadoria com chocolatada", que abordou o tema da FUNPRESP (prof. Gihad Mohamad SEDUFSM) e velhice no cinema e na literatura (prof. Raymundo Tostes UFPR).

APROFURG- Lucas

- A seção não tem realizado reuniões locais, participação da diretoria nesta reunião tem por objetivo estimular a efetiva participação dos companheiros no GT local.

- Reativação dos Gts locais

- Mobilização e paralisação no dia 10/08:

* produção de material;

*Panfletagem;

*ato Público;

*ações nas mídis locais.

Nos materiais produzidos foram incluídas as temáticas do GTSSA.

ADUNEB – Tadeu Bello

- Paralisação docente no período de 06 a 11/08 em função do contingenciamento orçamentário e suspensão do pagamento de passagens docentes.

- Posse da nova diretoria da ADUNEB no dia 24/08/2018.

SEDUFSM – Gihad Mohamad

- No dia 07/08 foi feito uma assembleia geral para discutir como ponto de pauta principal a paralisação do dia 10 de agosto; houve participação do reitor da UFSM relatando os cortes de recursos e as perspectivas financeiras até o final do ano de 2018; na votação houve aprovação da paralisação do dia 10 de agosto , com panfletagem e mobilização no final do dia no centro da cidade.

- Foram organizadas visitas nos diversos campus da UFSM com vistas a divulgar as armadilhas do FUNPRESP, com distribuição de cartilhas do ANDES-SN sobre o tema.

- O GTSSA protocolou junto ao MPOG um documento questionando as relações salarias, do acordo 19/2015, em relação as horas aulas dos professores 20h, 40h, e 40h DE.

ADUFF – Claudia March

- Consultar sobre a organização em nível regional de ações relacionadas ao GTSSA

- Foi a primeira reunião do GTSSA da ADUFf na gestão que assumiu após as eleições na ADUFF e teve como recomendação:

* integrar o Forúm de saúde de Niterói ;

*construir em conjunto com o SINTUFF, ME e outros movimentos o Observatório da EBSERH na UFF;

* ampliar a convocação de docentes para o GTSSa local da ADUFF.

_diretoria da ADUFF está participando do Fórum Regional Rio das Ostras/Macaé Contra a Privatização da Saúde.

ADUERN - Francisca Otília Neta

- ADUERN inicia ação coletiva reivindicando a Gratificação de Técnico de Nível Superior – GTNS

- o GTSSA local tem desenvolvido atividades com os aposentados:

* Ateliê com pintura em tela e tecido; exposição das pinturas realizadas nas oficinas.

- realização de reuniões mensais da diretoria de aposentados:

* informes das ações da ADUERN e das principais lutas;

*análises das reivindicações;

*consulta jurídica e demais orientações.

Terça, 04 Setembro 2018 19:54

 

Representantes dos escritórios jurídicos responsáveis por ações da Adufmat-Ssind participaram da assembleia geral da categoria nessa terça-feira, 04/09, para falar sobre algumas ações de interesse dos docentes. Entraram na pauta o processo dos 28,86%, outro referente a não incidência do percentual do Plano de Seguridade Social do Servidor (PSSS), e um terceiro, ainda em fase de elaboração, sobre o adicional de insalubridade.

 

O advogado Alexandre Pereira, responsável pelo processo dos 28,86%, voltou a dizer que a perspectiva da equipe que trabalha no caso é de que o pagamento seja restabelecido com base no acórdão do Tribunal Regional Federal (TRF) de 2013. “Nós temos dois recursos com pedido de liminar que devem ser julgados pelo mesmo TRF. A equipe está atenta a todos os movimentos e trabalha para que o julgamento seja o mais rápido possível, pois estamos falando de verba alimentar e estas devem ter prioridade. No entanto, a Justiça alega que há centenas de processos na frente”, afirmou o advogado.

 

Pereira acredita que a discussão sobre o retroativo é questão de tempo e que, devido aos atrasos do Judiciário, provavelmente o processo transite em julgado, isto é, seja julgado em definitivo entre 2020/21.

 

Com relação ao documento enviado a alguns docentes aposentados dizendo da devolução de recursos, o advogado garantiu que o servidor que recebe qualquer valor por ordem judicial o faz de boa fé e, portanto, não é obrigado a devolver. “Isso é ponto passivo. Eu já ganhei mais de 150 processos nesse sentido”, disse.  

 

Para o professor Maelison Neves, vice-presidente da Adufmat-Ssind, a questão dos 28,86% envolve questões extrajudiciais. “A Justiça nunca foi técnica, sempre foi política. Há um movimento nacional atualmente que tenta, via Judiciário, impor uma política de medo a quem reivindica direitos. O ANDES - Sindicato Nacional formou uma comissão para avaliar diversos registros em todo o país e eu acredito que esse também é o caso da Adufmat-Ssind”, afirmou o professor, referindo-se a ação movida recentemente pelo procurador geral da UFMT contra o sindicato sob acusação de calúnia e difamação.

 

Após a discussão, a categoria aprovou a proposta de denunciar ao ANDES-SN a ação considerada persecutória, além de convidar a reitora da UFMT, Myrian Serra, para dialogar sobre os 28,86% na Adufmat-Ssind.

 

Outras ações

 

O advogado José Formiga informou aos presentes que há boas notícias com relação a Ação Coletiva referente a não incidência do PSSS de 11% no vencimento dos servidores, atribuída à contribuição de aposentadoria futura. Formiga explicou que esse percentual não é incorporado de fato à aposentadoria, e que já há manifestação jurídica nesse sentido para outra universidade que questionou o desconto.    

 

Além disso, o advogado apresentou argumentos que devem balizar um novo processo sobre o adicional de insalubridade.  “O Ministério do Planejamento criou uma Orientação Normativa estabelecendo critérios que a Lei não define. Isso restringiu alguns pontos e está causando consequências nefastas para os servidores que reivindicam insalubridade”, afirmou.

 

“Desde 2016, o Governo Federal tem retirado esse direito de pesquisadores, fazendo com que trabalhadores que ocupam o mesmo ambiente, pelo mesmo período, recebam percentuais diferentes de insalubridade, ou nem recebam. O governo apresenta documentos dizendo que peritos visitaram os locais e verificaram que não há exposição por parte dos trabalhadores, mas não citam os nomes dos peritos, dia ou horário das visitas, e simplesmente retiram o percentual”, explicou o presidente da Adufmat-Ssind, Reginaldo Araújo. Outras universidades do país relatam processos semelhantes.  

 

A categoria debateu a questão e aprovou que o escritório inicie o processo, com base da argumentação apresentada.

 

Os responsáveis pelo processo dos 3,17% não participaram da assembleia porque, segundo eles, não há novidades desde a apresentação da nota técnica publicada na última semana (leia aqui).

 

Bolsistas

 

Finalizando a assembleia desta terça-feira, a diretoria apresentou uma demanda do Grupo de Trabalho de Seguridade Social e Assuntos de Aposentadoria (GTSSA) acerca de um espaço de vivencias na área verde do sindicato em Cuiabá, para facilitar as atividades de socialização do grupo de aposentados que frequenta o espaço cotidianamente.

 

A diretora Maria Adenir Peraro explicou que o professor José Portocarrero, arquiteto que idealizou o prédio da entidade, se colocou à disposição para pensar a revitalização sem custos, mas solicitou a ajuda de dois estagiários. Para isso, a Adufmat-Ssind contrataria os estudantes do curso de Arquitetura por dois meses, tendo como referência o valor de uma bolsa do Programa de Iniciação Científica para cada, como já foi feito anteriormente. A proposta foi aprovada pela plenária.

 

Devido ao esvaziamento do auditório, a discussão sobre análise de conjuntura foi suspensa e será reinserida na pauta de nova assembleia que deverá ser convocada nos próximos dias.

 

 

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind    

 

         

 

 

 

   

Terça, 04 Setembro 2018 18:17

 

Além do calendário, foram apresentados 27 eixos defendidos por diversas categorias  

Ao final de três dias de intensos debates no seminário “O Serviço Público que Queremos” foi apresentada a Carta de Brasília. O evento, organizado pelo Fonasefe e Fonacate, ocorreu entre 30 de agosto a 1º de setembro de 2018, na capital federal. Mais de 250 servidores municipais, estaduais e federais participaram do seminário.

Na Carta consta uma avaliação da conjuntura atual, com base nos painéis debatidos, e 27 eixos defendidos por diversas categorias do serviço público, presentes no seminário. O documento traz ainda um Estado de Alerta e Mobilização aos servidores, agrupado a um calendário de lutas, com atividades previstas para o segundo semestre. Para o mês de setembro, já estão agendadas três mobilizações.

O dia 5 será o Dia nacional de denúncia do Orçamento Federal. No dia 7 de setembro, os servidores participam dos atos e ações do Dia dos Excluídos. Já no dia 13, servidores públicos de todo o país realizam um ato nacional em Brasília (DF). Eles pressionarão os ministros do Superior Tribunal Federal a votarem a favor da revisão anual dos salários do funcionalismo na posse do novo presidente da corte. Os servidores públicos ainda exigirão a revogação da Emenda Constitucional (EC) 95/16, das contrarreformas e denunciarão o desmonte do serviço público.

Antonio Gonçalves, presidente do ANDES-SN, explicou que o seminário cumpriu um papel extremamente relevante para a formação política dos servidores e evidenciou os pontos de aglutinação entre as diversas categorias, culminando na Carta de Brasília.

“A partir deste seminário nos colocamos em um patamar superior de organização da nossa classe para o próximo período para os enfrentamentos postos e os que ainda virão. Temos que estar preparados para derrotar todas as políticas que retiram direitos e atacam os serviços e servidores públicos”, disse.

27 eixos

Imagem: Sinasefe

Na Carta foram apresentados os 27 eixos defendidos por diversas categorias do serviço público. O presidente do Sindicato Nacional afirmou que a Carta reafirma as diretrizes políticas que têm norteado a frente de unidade de ação. “A partir destes eixos precisamos construir ações concretas”, disse. O docente ressaltou que o ponto prioritário do documento é a revogação da EC 95, que limita gastos em áreas essências, como Saúde e Educação.

“A EC 95 é trágica para o povo brasileiro. As políticas sociais ficam disputando entre si espaços dentro do orçamento, enquanto a dívida pública continua sendo privilegiada no orçamento. Para o pagamento da dívida não há teto, apenas para as despesas primárias, que são justamente as políticas sociais, como saúde, educação, segurança, transporte, saneamento básico”.

No documento consta também a defesa da Previdência Social, do Sistema Único de Saúde e do ensino superior, para que sejam 100% públicos. A Carta também defende um sistema tributário efetivamente progressivo, com redução de impostos sobre o consumo. O retorno da tributação de lucros e dividendos, e maior tributação sobre renda e patrimônio de grandes fortunas. A revogação das leis da reforma Trabalhista (Lei 13.467/17) e a que criou e amplia as terceirizações (Lei 13.429/17), entre outros pontos.

Além da defesa do sistema público de educação, a Carta propõe a ampliação das vagas e o cumprimento da lei de cotas nas IES públicas na graduação e pós. A revogação da contrarreforma do Ensino Médio (Lei 13415) e da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) são reivindicações apresentadas na carta.

“No que tange a educação, a EC 95 causou efeitos profundos, Já em 2015 sofremos um corte superior a R$ 11 bilhões. Em 2016 e 2017 o orçamento não foi recomposto e, com a recessão, o orçamento diminuiu e piorou com o teto dos gastos”, criticou.

Estado de Alerta e Mobilização

Segundo o documento, as entidades estão em estado de alerta para a possibilidade, após o período eleitoral, dos trabalhadores sofrerem mais ataques provenientes dos governos e Congresso. “Nessa situação estamos organizados para o enfrentamento dentro do Congresso Nacional e nas ruas com indicativo de uma nova reunião ampliada para definir um calendário de lutas pós eleição. Diante desse cenário, consideramos também salutar apresentar para as direções das centrais sindicais a proposta de construção de uma nova greve geral no país para defender direitos sociais e liberdades democráticas da classe trabalhadora”.

Confira o Calendário de lutas

Setembro
05 – Dia nacional de denúncia do Orçamento Federal que corta investimentos nos serviços públicos e congela salários do funcionalismo.
07 - Participação nos atos e ações do Dia dos Excluídos.
13 - Ato Nacional com Caravanas à Brasília para exigir a Revogação da EC 95 e das contrarreformas, denunciar o desmonte do serviço público e pressionar o STF para que vote a favor da revisão anual dos salários do funcionalismo na posse do novo presidente do STF.

Outubro
17 – Dia Nacional de Combate ao Assédio Moral e Sexual no serviço público.
24 – Dia Nacional de lutas nos estados em defesa do Serviço Público com manifestações, mobilização e paralisações de acordo com a especificidade de cada categoria.

Novembro
18 a 24 - Semana Nacional de Combate ao Racismo no serviço público.

Veja a Carta de Brasília aqui 

Saiba Mais

Estado, finanças públicas e desenvolvimento são debatidos em Seminário do Fonasefe

Seminário debate consequências do Teto de Gastos para serviços públicos

Três painéis encerram seminário de Fonasefe e Fonacate em Brasília

 

Fonte: ANDES-SN 

 

 

 

Terça, 04 Setembro 2018 12:49

 

Danos são incalculáveis no maior museu de história natural e antropológica da América Latina

 

200 anos de história e mais de 20 milhões de itens históricos e científicos viraram cinzas na manhã desta segunda-feira (3). Um incêndio de grandes proporções, iniciado no domingo (2), atingiu o Museu Nacional, localizado em São Cristóvão, Zona Norte do Rio de Janeiro. As causas ainda serão investigadas, não há feridos.

 

Fósseis, múmias, registros históricos e obras de arte foram afetados. Pedaços de documentos queimados foram parar em vários bairros da capital carioca. Técnicos da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros realizaram uma inspeção no Museu Nacional, na manhã desta segunda. Eles vão calcular o tamanho dos estragos e descobrir se alguma peça ainda pode ser salva.

 

Segundo Elizabeth Barbosa, 2º vice-presidente da Regional Rio de Janeiro do ANDES-SN, a perda é imensurável.  “Essa era uma tragédia que já vinha sendo anunciada, com denúncias sobre o pouco investimento feito não só no museu, mas na universidade como um todo. É uma parte da história que se acaba. É o descaso do poder público e um dos significados da EC 95/16, que não tem investimento nenhum para educação”, criticou. A diretoria do ANDES-SN publicou uma nota ressaltando a necessidade da luta organizada para denunciar a ausência de investimentos na Ciência e Tecnologia, Educação e Cultura.

 

Criado por Dom João VI, em 1818, o maior museu de história natural e antropológica da América Latina está subordinado desde 1946 à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A instituição deveria receber um repasse anual de R$ 550 mil da UFRJ, que passa por uma crise financeira, com cortes sucessivos em seu orçamento. Há três anos, o museu só tem recebido 60% deste valor, cortando recursos para pesquisa e para a manutenção das áreas de exposição.

 

Em nota, a reitoria da UFRJ informou que as universidades vêm denunciando o tratamento ao patrimônio das instituições e a falta de financiamento adequado. Em especial nos últimos quatro anos, quando as universidades federais sofreram drástica redução orçamentária.

 

“A matriz orçamentária existente no Ministério da Educação não aloca nenhum recurso para os prédios tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e para os museus universitários. O mesmo acontece com o Ministério da Cultura, que igualmente não prevê recursos para tais fins”, afirma a nota. “Este momento devastador deve ser um alerta para as forças democráticas do país, no sentido de preservação do patrimônio cultural da nação. O inadmissível acontecimento que afeta o Museu Nacional da UFRJ tem causas nitidamente identificáveis. Trata-se de um projeto de país que reduz às cinzas a nossa memória. Nós desejamos que a sociedade brasileira se mobilize junto à comunidade universitária e científica para ajudar a mudar o tratamento conferido à educação, à memória, à cultura e à ciência do Brasil”, completa.

 

O diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, e o reitor da UFRJ, Roberto Leher, se reuniram com o governo nesta segunda (3). Em entrevista, eles afirmaram que o governo federal se comprometeu a liberar recursos e reservar parte do orçamento de 2019 para a reconstituição do museu.

 

Descaso

 

Nos últimos anos ocorreram alguns incêndios nos prédios da UFRJ. Ano passado, um deles destruiu uma parte da residência estudantil no campus do Fundão atingindo duas alas. Em outubro de 2016, uma parte do prédio da reitoria pegou fogo. No andar atingido funcionavam setores administrativos com muitos documentos. Em 2011, a capela do campus da Praia Vermelha, de 1850, também foi destruída por um incêndio.

 

Falta de investimentos

 

A falta de investimentos não é de hoje. Em 2015, o museu fechou as portas por falta de repasses do governo federal. Os serviços foram interrompidos por falta de pagamento aos trabalhadores terceirizados da segurança e da limpeza.

 

Além disso, a falta de investimento, fez com que há mais de 15 anos os visitantes não pudessem ver o esqueleto gigante de uma baleia Jubarte. Outro exemplo, é que uma infestação de cupins destruiu a base onde estava instalada a reconstrução do fóssil de um dinossauro descoberto em Minas Gerais. Uma “vaquinha” na internet foi feita para arrecadar recursos junto ao público e reabrir a ala para visitação. O museu arrecadou R$ 58,3 mil para fazer a obra.

 

Acervo

 

O Museu Nacional tem o maior acervo de história natural e antropológica da América Latina. Em exposição contavam coleções egípcias, greco-romanos, de Paleontologia que incluem o Maxakalisaurus topai, dinossauro proveniente de MG. O acervo contava também com o mais antigo fóssil humano já encontrado no país, batizada de "Luzia". Além disso, o museu possuía coleções de Etnologia que mostravam a riqueza da cultura indígena, afro-brasileira e do Pacífico. Na Zoologia destacava-se a coleção conchas, corais, borboletas, entre outros.

 

“Se não fizermos algo para reverter essa Emenda Constitucional 95 será o inicio de uma destruição imensa nas universidades e não teremos mais história para contar”, ressaltou a diretora do ANDES-SN.

 

Leia mais:

 

Museu Nacional fecha por falta de pagamento a terceirizados

 

Nota da diretoria do ANDES-SN sobre o incêndio do Museu Nacional (RJ)

 

 

 Fonte: ANDES-SN

 

Segunda, 03 Setembro 2018 17:43

*Atualizada às 13h do dia 05/09/18.

 

Em razão do grande número de inscritos no processo seletivo de contadores, superando o número de 65 currículos submetidos, a Adufmat-Ssind informa que os prazos divulgados no edital terão de ser prorrogados - com exceção da fase de envio de currículo, já encerrada.

 

Os participantes deverão acompanhar as informações por meio do site da entidade, que será atualizado no decorrer desta semana.

 

Att.

 

Adufmat-Ssind