Segunda, 29 Julho 2019 17:05

 

 

As entidades representativas dos Técnicos-Administrativos, Professores e Estudantes da UFMT vem, por meio desta nota conjunta, se solidarizar com as trabalhadoras e trabalhadores terceirizados da empresa Presto, que prestam serviços de limpeza na UFMT, pelo atraso salarial que os aflige há mais de 30 dias.

 

Conclamamos toda a comunidade acadêmica, imprensa e sociedade em geral a se somarem na luta em defesa dessas trabalhadoras e trabalhadores, que já possuem salários precários e péssimas condições de trabalho e que ainda estão com atrasos constantes em seus salários.

 

Em tempos de precarização da educação superior pública e de cortes nos orçamentos das universidades, não podemos admitir que os trabalhadores mais vulnerabilizados sejam vítimas do descaso por parte de quem quer que seja.

 

Solicitamos, junto à universidade, que sejam tomadas as devidas providências, inclusive na seara administrativa e ou judicial referente a este contrato, de modo que seja normalizada a situação e os salários devidamente pagos.

 

Neste sentido, nos colocamos em luta na defesa dos pagamentos destes salários atrasados, compreendendo que somos todos trabalhadores e trabalhadoras da UFMT e que, portanto, a universidade precisa encaminhar soluções conjuntas a estes trabalhadores.

 

Assinam,

 

Aldi Nestor de Souza – Adufmat-Ssind

Luzia Melo – Sintuf-MT

Fabrício Paz – DCE Cuiabá  

 

Segunda, 29 Julho 2019 07:36

 

 

Agentes da PRF interrogam professores na sede do Sintaem (Foto: reprodução)

 

A mando do Exército, agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) interromperam, nesta terça-feira (24), uma reunião na sede do Sinteam (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas), em Manaus (AM).

 

Representantes dos setores da Educação e de movimentos sociais organizavam na sede um protesto por ocasião da visita de Bolsonaro e do ministro Paulo Guedes a Manaus, prevista para esta quinta-feira (25).

 

Sem mandado judicial e armados de metralhadora, os agentes interrogaram os ativistas a respeito do que estava sendo preparado para a “recepção” do presidente.

 

Um verdadeiro ataque à livre organização dos trabalhadores!

 

A PRF não informou qual a motivação ou o embasamento legal da operação, e conforme publicado pela Folha de SP, o Comando Militar da Amazônia afirmou em nota que a informação é “infundada”, e “que desconhece a realização da suposta reunião, bem como não reconhece qualquer ordem oriunda de suas unidades para tal”.

 

Violação de direitos – Contudo, os representantes do sindicato provam o contrário. Afirmaram que foram cerca de 30 minutos de interrogatório por parte dos agentes. Os ativistas, em maior parte professores, foram questionados a respeito do ato previsto para esta quinta-feira (14), sobre o que pretendiam fazer e quais seriam as lideranças envolvidas na manifestação.

 

O professor de história Yann Ivannovick, presente no momento da invasão, contou à imprensa que “eles falaram que estavam cumprindo ordem do Exército Brasileiro”, e que “acompanhariam a reunião”.

 

Yann rebateu explicando aos policiais que o ato era pacífico e teria como pauta manifestações contrárias ao “desmonte da educação”, “pela defesa da Amazônia e da Zona Franca de Manaus”. “Disse aos policiais que o que eles estavam fazendo na sede do sindicato era um ato atípico. E eles responderam que, para eles, o que nós estávamos fazendo é que era atípico”.

 

Esse ato de intimidação é inaceitável! Fere os direitos fundamentais de reunião e manifestação, bem como de organização e prática sindical, garantidos pela Constituição em um Estado Democrático de Direito.

 

Não podemos aceitar que nenhum órgão repressor a mando do Estado seja utilizado para coibir ações garantidas por lei aos trabalhadores.

 

A CSP-Conlutas se solidariza aos companheiros do Sintaem que não se mostraram intimidados e mantiveram a manifestação de recepção a Bolsonaro nesta quinta-feira (25).

 

Essa não é a primeira ação de censura do governo. Recentemente, o presidente criticou o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) por ter divulgado dados sobre o desmatamento da Amazônia, determinando que o instituto informasse a ele e ao ministro Marcos Pontes, de Ciência e Tecnologia antes de tornar a pesquisa pública. “Eu não posso ser surpreendido por uma informação tão importante quanto essa daí. Eu não posso ser pego de calças curtas por aí, como eu acabei de falar para vocês, né?”, disse Bolsonaro à imprensa.

 

As reivindicações apresentadas pelos ativistas são, portanto, demandas de toda a classe trabalhadora. Os ataques do governo de Bolsonaro às instituições dos setores de pesquisa, tecnologia, educação e meio ambiente só reforçam a necessidade de apoio aos camaradas de Manaus que demonstrarão publicamente a indignação do povo quanto aos ataques a esses setores.

 

Não aceitaremos censura, violência e repressão!

 

Fonte: CSP-Conlutas

Terça, 23 Julho 2019 16:48

 

O Future-se, projeto apresentado nesta quarta-feira, 17, pelo Ministério da Educação, põe fim ao sentido público das universidades, institutos federais e CEFET. Embora inicialmente tenha recuado do ataque à gratuidade, a proposta altera os eixos históricos que sustentam o caráter público e socialmente referenciado das instituições.

O programa propõe garantir a "autonomia financeira" das universidades, institutos federais e CEFET via captação de recursos junto ao setor privado, através de fundos de investimento, parcerias público-privadas e privatização do patrimônio imobiliário das IFE. A gestão passará a ser feita por Organizações Sociais, de caráter privado.

De acordo com o MEC, será financiado por um fundo de direito privado, cuja administração será de responsabilidade de uma instituição financeira e funcionará em regime de cotas. O orçamento de manutenção e investimento das IFE será desvinculado da União e substituído pelo financiamento privado.

Embora o ministério tenha anunciado que a proposta vai passar por consulta pública e, posteriormente, serão apresentadas as mudanças na legislação, todo o projeto foi construído sem diálogo algum com a comunidade acadêmica e os reitores das universidades e institutos federais. "É um projeto extremamente autoritário construído sem diálogo, imposto de cima para baixo", avalia Eblin Farage, secretária-geral do ANDES-SN.

Eixos do desmonte

O programa foi apresentado dividido em três eixos: Gestão, Governança e Empreendedorismo; Pesquisa e inovação; e Internacionalização.  O fomento à competitividade, à captação de recursos próprios e ao empreendedorismo individual são algumas das propostas apresentadas. Dessa forma, a produção de conhecimento estará submetida aos interesses do Mercado e não mais voltada às necessidades da sociedade.

Todas as medidas têm como enfoque o ensino e a pesquisa, ignorando a extensão. Com isso, o Future-se promoverá o desmonte do tripé que sustenta a lógica de produção de conhecimento socialmente referenciado e colocará em risco diversos projetos que atendem a população, em especial as parcelas mais vulneráveis da sociedade.

"A autonomia pedagógica vai estar ameaçada", denuncia Eblin. Segundo a diretora do ANDES-SN, a proposta irá transformar os professores em empreendedores, captadores de recursos. Os projetos terão como foco atrair investidores e não a produção de conhecimento para o desenvolvimento de políticas sociais. "Será que o mercado vai querer investir em projetos de extensão voltados para a favela, a periferia, para as mulheres, indígenas, quilombolas, LGBTTs?", questiona.

Para a secretária-geral do Sindicato Nacional, o projeto do governo federal busca destruir o caráter social e heterogêneo das instituições federais de ensino. "Nessa universidade [que o governo quer] só caberá o conhecimento que sirva ao mercado e não à população, em especial a mais pobre", critica.

Ataque ao funcionalismo

Outro grande ataque contido no programa do governo para a privatização das instituições federais de ensino é o desmonte das carreiras do magistério superior, do ensino básico técnico e tecnológico (EBTT) e dos técnicos-administrativos.

Aponta para a cessão de atuais servidores para as Organizações Sociais e, ainda, para a contratação via essas organizações e não mais através de concursos públicos, vinculado ao Regime Jurídico Único.

Greve da Educação Federal

Na tarde desta quinta-feira (18), o ANDES-SN, Fasubra e Sinasefe realizaram uma transmissão ao vivo através do Facebook para comentar os ataques contidos no programa Future-se. Após o bate papo, os representantes das três entidades conclamaram as categorias da educação e toda a sociedade à luta em defesa da Educação Pública.

Um dia de greve geral da Educação foi convocado para 13 de agosto. A paralisação está sendo construída em conjunto pelas entidades de trabalhadores da educação e o movimento estudantil. E buscará envolver todos os setores da sociedade.

"As universidades e institutos federais e Cefet não são nossos [dos professores, estudantes e técnicos], são patrimônios de toda a sociedade e têm que ser defendidos por toda a população. O que também está em jogo são os serviços que as instituições prestam para toda a sociedade", disse Eblin, convocando toda a categoria a fazer a resistência necessária "à destruição da Educação Pública, que esse projeto pretende".

Clique aqui e confira a transmissão com mais detalhes sobre avaliação do ANDES-SN, Fasubra e Sinasefe sobre o Future-se.

 

Fonte: ANDES-SN

 
Terça, 23 Julho 2019 11:36

 

Professores, estudantes e técnicos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) realizaram uma manifestação no entorno instituição no final da tarde dessa segunda-feira, 22/07. A ideia foi chamar a atenção da população mais uma vez para os riscos que a universidade corre a partir das sugestões de intervenção na administração e privatização.

 

O ato teve início com um abraço simbólico à universidade. De mãos dadas, os presentes circularam o símbolo da instituição que serve a população mato-grossense há 49 anos. Suas contribuições vão desde a formação de profissionais das mais diversas áreas, passando pela produção de pesquisas e desenvolvendo tratamentos diversos na área da saúde, alertando para os riscos que a utilização de agrotóxicos trazem à população e ao meio ambiente, além da oferta de mais de 800 projetos de extensão que disponibilizam cursos de línguas, música, atividades físicas, cuidados com a saúde física e mental de jovens, adultos e idosos, entre outras.

 

“A universidade está em praticamente todos os espaços. Até mesmo cursos de formação de policiais no estado têm a contribuição de professores e pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso”, lembrou o professor Reginaldo Araújo, diretor a Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior – Sindicato Nacional (ANDES-SN), durante o ato.

 

A função social da universidade, no entanto, está ameaçada. Utilizando o discurso da "má gestão" para turvar o histórico de cortes de recursos na Educação e se eximir da culpa, o governo federal tem demonstrado que pretende indicar alguém de afinidade política para assumir a Reitoria da universidade (como já fez em outros estados) devido à exposição da falta de recursos, além de privatizar a universidade pública.

 

A comunidade acadêmica, representada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE), Associação dos Docentes - Seção Sindical do ANDES (Adufmat-Ssind) e Sindicato dos Trabalhadores Técnico- administrativos (Sintuf/MT) repudia tanto a ideia de haver um interventor na instituição quanto a proposta de alterar o caráter público e gratuito da universidade, a partir do projeto Future-se.

 

“Nós não vamos admitir que ninguém mais, além da própria comunidade acadêmica, indique quem vai administrar a instituição, porque é assim que funciona numa democracia. Da mesma forma, não vamos aceitar que privatizem a universidade. Haverá resistência. Nós ocuparemos as ruas todas as vezes que for necessário”, disse o diretor geral da Adufmat-Ssind, Aldi Nestor de Souza.

 

Após o abraço, os participantes saíram em marcha pela lateral da UFMT em direção à Avenida Fernando Corrêa, dialogando com a população no entorno da instituição. Muitos estudantes declararam que não teriam condições financeiras para custear qualquer curso na iniciativa privada, ao mesmo tempo em que ressaltaram a qualidade evidente dos institutos públicos de ensino superior.  

 

Outras manifestações devem ocorrer nos próximos dias, considerando que a própria comunidade acadêmica determinou o início do "estado de mobilização permanente" desde que o corte de energia, efetuado no dia 16/07, passou a ser utilizado pelo governo federal e seus apoiadores para justificar a possibilidade de intervenção política na instituição.

 

Além do ato público no final da tarde, às 19h a comunidade acadêmica se reuniu no auditório da Adufmat-Ssind para estudar o projeto "Future-se", já apelidado “Fature-se”.

 

 GALERIA DE IMAGENS

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Sexta, 19 Julho 2019 08:39

 

A educação no Brasil vem enfrentando grandes ataques por parte do governo federal: cortes financeiros que ameaçam o tripé da universidade brasileira (ensino, pesquisa e extensão), desvalorização do trabalho dos docentes e dos técnico-administrativos, campanhas difamando o papel de escolas, institutos federais e universidades, perseguição a professores e cientistas. Apesar do papel estratégico das instituições de ensino para o desenvolvimento da ciência e tecnologia no país, assim como para a formação de qualidade e a oferta de serviços necessários para a sociedade brasileira, o atual governo escolheu a Universidade como inimiga de sua gestão.


Nos últimos dias, a grande imprensa vem noticiando sobre um projeto de reforma da “autonomia financeira” para a educação superior pública federal imposta pelo Ministério da Educação. Embora as informações ainda sejam difusas, trata-se do maior e mais profundo ataque à autonomia das instituições de ensino, abrindo caminho para a privatização do ensino superior e cobrança de mensalidades. Trata-se de mais um passo rumo à destruição de todo nosso sistema educacional.


Em uma só medida, Bolsonaro e Weintraub pretendem: a) desresponsabilizar o Estado na garantia do financiamento da educação superior, aprofundando os cortes e contingenciamento já iniciados; b) pôr fim à carreira pública de servidores federais da educação, estimulando a
concorrência perversa com novos ingressos pelo sistema de contratação privada, sem qualquer garantia ou estabilidade de emprego; c) reverter a democratização da universidade que permitiu nos últimos 15 anos a entrada de milhares de estudantes de segmentos historicamente excluídos, como
pobres, negros, índios, mulheres.


É importante ressaltar que os cortes nos orçamentos das universidades atingem não apenas o ensino, mas também o desenvolvimento científico de pesquisas que, por exemplo, contribuem para o descobrimento de vacinas, medicamentos e a produção de alimentos, assim como a extensão da
universidade, por meio da qual estudantes, professores e técnicos prestam serviços para as comunidades (por exemplo, hospitais universitários e escolas). Esses ataques contra as instituições de ensino superior fazem parte de um projeto político que mata os sonhos da juventude brasileira e o
futuro do país ao destruir serviços públicos e retirar direitos sociais. Parte desta mesma agenda é a Reforma da Previdência que, após ser aprovada em primeiro turno, será votada em 6 de agosto.


Diversas universidades já alertaram que não conseguem chegar ao próximo semestre se os cortes não forem revertidos. Agências de fomento não conseguirão pagar as bolsas de estudos de pós-graduação. A UFMT, por exemplo, teve sua energia elétrica cortada, significando que aulas não
serão dadas, pesquisas não serão concluídas e a prestação de serviços será prejudicada. Além disso, estudantes que dependem de políticas públicas não conseguirão permanecer na universidade.


A política que Bolsonaro e seu ministro vem apresentando caminha na contramão da valorização do Ensino Superior. Países desenvolvidos investem em educação e ciência públicas e em momentos de crises financeiras contribuem para a retomada do desenvolvimento brasileiro.


Enquanto anuncia cortes na educação e ciência, o governo triplica o orçamento para propaganda do governo, compra parlamentares para aprovação de seus projetos e permite o gasto de mais de R$ 1 bilhão de reais por dia para o pagamento de juros da dívida pública brasileira.


Diante desse cenário, precisamos estar atentos e preparados na resistência e em defesa da educação e da ciência públicas. Precisamos mobilizar cada vez mais a sociedade para lutar contra as medidas do governo Bolsonaro, dentre elas a sua tentativa de destruir a Previdência Pública por meio
da PEC 6/2019 e a Educação Pública por meio de cortes orçamentários e do novo Programa Ministerial.


Em defesa da educação pública e gratuita conclamamos a todos e todas para a construção da Greve Nacional da Educação em 13 de agosto. Também destacamos a necessidade de uma Greve Geral para derrotar a política de privatização dos serviços públicos e a destruição dos direitos e conquistas da classe trabalhadora e do povo brasileiro.

Em defesa da educação pública e gratuita!

Contra a privatização e os cortes nos investimentos em educação!
Construir a Greve Nacional da educação em 13 de agosto!
Combater a retirada de direitos e a destruição dos serviços públicos!

 

Assinam: ANDES-SN, ANPG, CNTE, FASUBRA, FENET, PROIFES, SINASEFE, UBES e UNE

Segunda, 15 Julho 2019 09:36

 

Diante do anúncio de que o governo federal apresentará uma proposta de auto financiamento às instituições de ensino superior nos próximos dias, docentes que participaram do 64º Conselho do ANDES-SN (CONAD) aprovaram um “Manifesto de Alerta em Defesa do Ensino Superior Público e Gratuito”.

O documento será distribuído para as bases do Sindicato Nacional para que a categoria siga mobilizada e forte frente aos ataques à educação.

Leia a íntegra abaixo ou clique no título a seguir para baixar o texto: 

 

MANIFESTO DE ALERTA EM DEFESA DO ENSINO SUPERIOR PÚBLICO E GRATUITO

 

 

Dirigimo-nos à categoria docente, à comunidade acadêmica, aos dirigentes das Instituições Públicas de Ensino e à sociedade brasileira neste momento de grave ataque à educação pública e gratuita.


No âmbito do 64o CONAD do ANDES-SN, realizado em Brasília, os docentes tomaram conhecimento do projeto de reforma da “autonomia financeira” da educação superior pública federal, elaborado pelo Ministério da Educação (Jornal Valor, 10/07/19). Esse projeto será apresentado a reitores e pró-reitores de planejamento das Universidades Federais em reunião institucional no MEC e com a exposição do Programa Ministerial no INEP durante a semana de 15 a 19 de julho.

 

Diante das difusas informações divulgadas pela mídia, mas considerando o documento intitulado “Financiamento da Educação Superior no Brasil -  impasses e Perspectivas”, produzido pelo Centro de Estudos e Debates Estratégicos (Consultoria Legislativa da Câmara Federal), o Programa Ministerial poderá promover o mais profundo ataque à universidade pública, ferindo sua autonomia e impondo categoricamente sua privatização. O documento
indica a necessidade de Emenda Constitucional para instituir cobrança de mensalidades e captação de recursos próprios como forma de financiamento das IES públicas. Esse procedimento, significaria a destruição do sistema público e gratuito de educação superior, alterando a atual condição de autarquia das IFES que deixariam de ser subordinadas ao regime jurídico de direito público, o que sinaliza a possibilidade de contratações passarem a ocorrer pelo regime celetista ou de contrato temporário.


Em uma só medida, o Governo pretende: a) pôr fim à carreira pública de servidores federais da educação, estimulando a concorrência perversa com novos ingressos pelo sistema de contratação privada, sem qualquer garantia ou estabilidade de emprego; b) consagrar a desresponsabilização do Estado com o financiamento da educação superior pública, aprofundando os cortes já iniciados, que alcançam não só a sustentabilidade da pesquisa e da
assistência acadêmicas, mas também a infraestrutura dos serviços mais básicos e do funcionamento das instituições de educação; c) deter e reverter a lógica inclusiva da educação superior pública federal, que, em que pesem os muitos obstáculos recentes, têm permitido que o espaço das universidades e dos institutos federais se abra progressiva e democraticamente para a entrada de estudantes que expressam a diversidade econômica, racial, e de gênero que caracterizam nosso país.

 

Essas medidas, se aprovadas, devem se estender aos demais serviços públicos federais assim como à esfera dos Estados e municípios, particularmente às Instituições de Ensino em todos os níveis.

 

Precisamos estar atentos e preparados para o enfrentamento à altura da gravidade dos ataques anunciados, mobilizando a categoria docente e articulando a luta com todos os segmentos da comunidade universitária, dos IF e CEFET, em articulação com os mais amplos setores sociais para combatermos os ataques deste Programa Ministerial, em defesa da educação pública e gratuita.


Neste contexto, conclamamos a todos e todas para a construção da Greve Nacional da Educação em 13 de agosto e de uma Greve Geral para derrotar a política de privatização dos serviços públicos e a destruição dos direitos e conquistas da classe trabalhadora e do povo brasileiro.


As Instituições Federais de Ensino são um patrimônio da sociedade brasileira, precisamos defendê-las!

 

 

 

 

 

Fonte: ANDES-SN

 

Sábado, 13 Julho 2019 09:47

 

Na Bahia, na região nordeste do estado, em um povoado no distrito de Quati, município de Pedro Alexandre, mais uma barragem se rompeu.


Segundo a Defesa Civil da região, a água se misturou com a terra formando uma espécie de lama que invadiu casas e deixou moradores ilhados. Não há informação sobre vítimas. A barragem foi construída pelo governo do estado, era de água salobra, e utilizada para pesca. 
A água já chegou ao município de Coronel João de Sá, onde centenas de pessoas tiveram que abandonar suas casas, na beira do Rio Peixe, divisa com Sergipe. 


Infelizmente, o Brasil sofre com mais um rompimento de barragem, reforçando o que o MAB tem denunciado com ênfase no último período: a população que vive próxima dos empreendimentos não está segura e nem ao menos conta com informações sobre as reais condições das estruturas. 


A falta de fiscalização das barragens no país é um problema grave, que coloca vidas em risco, e é materializada em ocasiões de rompimento como a que ocorreu nesta quinta-feira (11) no distrito de Quati e em tantas outras, como Mariana e Brumadinho (MG). 


O movimento entende que, devido às condições de não monitoramento, as barragens brasileiras são como "bombas-relógios" - a barragem que estourou na Bahia não estava listada oferecendo risco, assim como as barragens de Minas Gerais que mataram tantas pessoas e destruíram dois rios, o Doce e o Paraopeba. 


O Movimento dos Atingidos por Barragens reivindica a construção de Planos de Segurança locais que possam dar conta de evitar tragédias em casos de rompimentos. Inclusive, no estado da Bahia, já foi solicitado pelo MAB uma Política Estadual de garantia de direitos das populações atingidas, até o momento sem avanços significativos. Entendemos também a importância da efetivação da Política Nacional de Direitos dos Atingidos (PNAB), aprovada recentemente na Câmara e que segue para debate no Senado. 


Historicamente, o MAB luta em defesa da vida e do meio ambiente. É um absurdo que rompimentos de barragens tenham se tornado tão frequentes e tratados pelas autoridades de forma banalizada. 


Nossa solidariedade aos atingidos da Bahia.


Movimento dos Atingidos por Barragens

 

Fonte: MAB Nacional

Sexta, 12 Julho 2019 19:54

 

Começou nessa quinta-feira, 11/07, o 64º Conselho do ANDES – Sindicato Nacional. O CONAD é considerado um dos espaços mais importantes para a categoria docente, no qual professores do ensino superior de todo o país – no âmbito federal, estadual e municipal - avaliam a conjuntura e as estratégias traçadas no Congresso do início do ano com o objetivo de avançar na luta em defesa dos direitos sociais e trabalhistas.

 

O perfil nada democrático de Jair Bolsonaro deu a essa edição do Conselho também a tarefa de aprofundar o debate acerca das liberdades democráticas, que envolvem o direito à livre associação sindical, de atuação política, além da liberdade de cátedra.

 

Já na abertura, o grupo folclórico Brilho do Luar, do município de Paranoá, apresentou Brasília aos participantes: uma imensa cidade planejada, construída sobre o suor de centenas de trabalhadores nordestinos. A quadrilha junina representou a tradição popular que resiste às opressões impostas por uma capital onde os negócios são sobrepostos, diariamente, a qualquer interesse da população. Poucos sabem, mas durante a construção de Brasília muitos trabalhadores foram concretados junto às obras que ajudavam a levantar. A famosa escultura “dois candangos” é uma expressão disso.

 

Na contramão, o grupo Brilho do Luar resiste às investidas da especulação imobiliária e cultural local. Resiste, como a categoria docente.

 

“É muito simbólico receber o CONAD em Brasília nesse momento. Além de toda a nossa história, há o peso de estar falando mais de perto àqueles que deveriam nos ouvir”, disse o vice-reitor da UnB, Paulo César Marques, na abertura do evento. O professor fez questão de se apresentar, antes, como trabalhador da base do ANDES-SN.         

 

Como de costume, representantes de outras entidades deram as boas vindas aos participantes. Formaram a mesa o presidente da Associação dos Docentes da UnB, Luis Antônio Pasquetti; o coordenador da CSP-Conlutas, Paulo Barela; o coordenador da Fasubra, Fernando Maranhão; o representante do SINASEFE, Davi Lobão; a representante do Conselho Federal de Serviço Social (CEFEs), Daniela Neves; o diretor do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (SINAL), Paulo Lino; a representante da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação (ANPAE), Adriana Melo; a representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Rosilene Corrêa; e o diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Fundação da Universidade de Brasília (SINDFUB), Lima.

 

Em todas as falas, a urgência de unidade entre os trabalhadores para conseguir barrar os ataques se fez presente. O presidente do ANDES-SN, Antônio Gonçalves, fez questão de destacar em seu discurso que esse tem sido o esforço do sindicato nacional. “Novos ataques virão. Nós precisamos nos fortalecer em torno de uma pauta que realmente nos unifique. Esse tem sido o nosso esforço. E esse é o espaço no qual nós devemos ter debates duros, sim, mas também fraternos. Nosso inimigo não está aqui”, afirmou.

 

Conjuntura

 

Delegação da Adufmat-Ssind no 64º CONAD

 

No período da tarde, depois das mesas de abertura e de instalação - que estabelece a dinâmica do evento -, realizadas no período da manhã, os docentes se reuniram para debater a conjuntura.

 

Com base nas avaliações divulgadas antecipadamente no Caderno de Textos do 64º CONAD, vários grupos discorreram sobre os pontos que consideram mais importantes acerca do tema “Movimento Docente e Conjuntura: avaliação da atuação do ANDES-SN frente às ações estabelecidas no 38º Congresso”.

 

Nesse sentido, além de todas as ponderações realizadas anteriormente, como a defesa dos direitos, a proposta de financiamento que será apresentada pelo governo Bolsonaro também teve destaque. O Executivo já anunciou que pretende dar uma dinâmica similar à empresarial às instituições públicas de ensino superior, mas a proposta só será apresentada, de fato, nos próximos dias. A defesa do ANDES-SN, no entanto, sempre foi pela universidade pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada. Dessa forma, a categoria se mobiliza para evitar que a universidade seja privatizada, como pretende o projeto neoliberal.

 

Para isso, os docentes defenderam, na primeira plenária, que o sindicato participe de fóruns e conselhos que defendam a universidade pública e gratuita, junto a outras entidades de trabalhadores. Além disso, há propostas de continuar realizando o Encontro Nacional da Educação – que este ano teve sua terceira edição -, e de organizar uma nova Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (CONCLAT), na qual diversas categorias dialogam sobre o projeto de sociedade que os trabalhadores desejam construir, incluindo as políticas de educação, saúde, assistência social, entre outros.        

 

Alguns docentes apresentaram situações vivenciadas nas suas instituições, como as duras greves enfrentadas recentemente pelos professores das universidades estaduais da Bahia e do Paraná, e a construção da Universidade do Norte de Tocantins, que já deve ser enquadrada no modelo da “universidade do futuro” proposta pelo governo federal.

 

O professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Reginaldo Araújo, diretor da Vice-presidência Regional do ANDES-SN no Centro-oeste (VPR Pantanal), falou sobre a ameaça de corte de luz da universidade, e expôs a apreensão da categoria com relação às intervenções do Executivo nas instituições, nomeando reitores não escolhidos pelas comunidades acadêmicas, bem como diretores e outros representantes, o que fere a autonomia das universidades.

 

A plenária do Tema I não tem deliberação, mas as contribuições acerca da conjuntura são consideradas extremamente importantes para organização das estratégias de luta da categoria.

 

Intervenção cultural

 

Após os trabalhos, o diretor geral da Adufmat-Ssind, Aldi Nestor de Souza, brindou os presentes declamando um cordel.

 

O docente justificou a escolha afirmando que os cordéis são literaturas que retratam histórias improváveis e demonstram resistência popular, especialmente na região nordeste do país.  

 

“Para esse momento em que tudo na vida parece se transformar em mercadoria, em que tudo está à venda, seja a água, a terra e até o ar, eu trouxe um cordel da banda El Efecto, que se chama ‘O Encontro de Lampião com Eike Batista’, que diz mais ou menos assim: duas coisas bem distintas, uma é o preço, a outra é o valor. Quem não entende a diferença, pouco saberá do amor, da vida, da dor, da glória, e tampouco dessa história, memória de cantador...”, e prosseguiu com o texto, que você pode ler na íntegra clicando aqui.

 

 

 

A plenária aprovou a escolha e cumprimentou o docente pelo presente.

 

O 64º CONAD segue até o próximo domingo, com 210 participantes. Nessa sexta-feira e na manhã do sábado, os docentes discutirão os temas em Grupos Mistos, que serão novamente debatidos nas próximas plenárias. Representam a Adufmat-Ssind no evento os professores eleitos em assembleia Quélen de Lima Barcelos, como delegada, e os professores Aldi Nestor de Souza, José Airton de Paula, Waldir Bertúlio, Tomás Boaventura e Maurício Couto, como observadores.

 

A galeria de imagens será disponibilizada em breve. 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

 

    

 

Sexta, 12 Julho 2019 17:15

 

A Reforma da Previdência, aprovada por 379 votos contra 131, na noite desta quarta-feira (10), representa o mais duro ataque às aposentadorias dos trabalhadores brasileiros desde o fim da aposentadoria por tempo de serviço no governo FHC. Com exigência de idade mínima, aumento no tempo de contribuição e redução no valor dos benefícios, a aposentadoria vai ficar muito mais difícil, praticamente impossível, para a maioria dos trabalhadores, sem contar uma série de restrições no pagamento de benefícios do INSS.

 

 

 

O placar da votação aponta para uma larga margem de 71 votos a favor da proposta, já que o governo precisava do voto de 308 dos 513 deputados. O resultado ocorreu após uma vergonhosa compra de votos.

 

Além da promessa de R$ 40 milhões de verba extra em forma de direcionamento de verbas para redutos eleitorais de cada parlamentar, segundo levantamento da ONG Contas Abertas, o governo empenhou mais R$ 2,6 bilhões em emendas, nos cinco primeiro dias de julho, sendo R$ 1 bilhão apenas na última segunda-feira (8). O valor é muito superior ao R$ 1,7 bilhão empenhado durante todos os primeiros seis meses do ano.

 

Leia:

 

Deputados vendem a aposentadoria em votação de 1° turno na Câmara. Precisamos de uma Greve Geral

 

Para aprovar Reforma da Previdência, Bolsonaro pratica toma-lá-da-cá e libera R$ 2,6 bi a deputados

 

Vergonhosamente, a proposta teve também votos de deputados(as) da chamada “oposição parlamentar” e partidos ligados às centrais sindicais. No PDT, oito parlamentares votaram a favor da reforma. No PSB, dos 32 deputados da sigla, 11 votaram a favor da reforma que confisca a aposentadoria dos trabalhadores. No Solidariedade, partido ligado à Força Sindical, a maioria votou a favor.

 

A CSP-Conlutas denunciou que a aprovação da reforma, desde a Comissão Especial, só foi possível por uma armação política e um grande acordão que envolveu o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, deputados do Centrão, os governadores – incluindo PT, PSB, PCdoB e PDT – e parte da cúpula das Centrais Sindicais através de parlamentares do Solidariedade e PSC. A postura dos governadores da dita esquerda é um verdadeiro crime contra os trabalhadores e não tem outro nome que não seja traição!

 

Leia também: CSP-Conlutas aprova resolução para intensificar luta contra reforma da Previdência e denuncia ‘acordão’

 

“A luta não acabou. O governo precisa concluir a votação em 2° turno na Câmara e depois ainda terá dois turnos no Senado. O papel das centrais sindicais é intensificar a luta, desde denunciar os nomes dos traidores do povo, bem como dar continuidade à mobilização. Nesta sexta, dia 12, é dia nacional de luta com ato em Brasília e ações nos estados. Devemos fazer deste dia uma pontapé para preparar uma ocupação em Brasília, como fizemos em 2017, e uma nova Greve Geral”, defende o integrante da CSP-Conlutas, Luiz Carlos Prates, o Mancha.

 

Confira o nome dos traidores do povo. A divisão está por partido. A CSP-Conlutas também está preparando cartazes por estado para estampar a cara desses picaretas.

 

 

ParlamentarUFVoto
Avante
André Janones MG Não
Chiquinho Brazão RJ Sim
Greyce Elias MG Sim
Leda Sadala AP Sim
Luis Tibé MG Sim
Pastor Sargento Isidório BA Sim
Tito BA Sim
Total Avante: 7

 

 

CIDADANIA
Alex Manente SP Sim
Arnaldo Jardim SP Sim
Carmen Zanotto SC Sim
Da Vitória ES Sim
Daniel Coelho PE Sim
Marcelo Calero RJ Sim
Paula Belmonte DF Sim
Rubens Bueno PR Sim
Total CIDADANIA: 8

 

 

DEM
Alan Rick AC Sim
Alexandre Leite SP Sim
Aníbal Gomes CE Sim
Arthur Oliveira Maia BA Sim
Bilac Pinto MG Sim
Carlos Henrique Gaguim TO Sim
David Soares SP Sim
Dr. Zacharias Calil GO Sim
Efraim Filho PB Sim
Eli Corrêa Filho SP Sim
Elmar Nascimento BA Sim
Fernando Coelho Filho PE Sim
Geninho Zuliani SP Sim
Hélio Leite PA Sim
Jose Mario Schreiner GO Sim
Juninho do Pneu RJ Sim
Juscelino Filho MA Sim
Kim Kataguiri SP Sim
Leur Lomanto Júnior BA Sim
Luis Miranda DF Sim
Norma Ayub ES Sim
Olival Marques PA Sim
Onyx Lorenzoni RS Sim
Paulo Azi BA Sim
Pedro Lupion PR Sim
Pedro Paulo RJ Sim
Professora Dorinha Seabra Rezende TO Sim
Rodrigo Maia RJ Sim
Sóstenes Cavalcante RJ Sim
Tereza Cristina MS Sim
Total DEM: 30

 

 

MDB
Alceu Moreira RS Sim
Baleia Rossi SP Sim
Carlos Bezerra MT Sim
Carlos Chiodini SC Sim
Celso Maldaner SC Sim
Daniela do Waguinho RJ Sim
Darcísio Perondi RS Sim
Dulce Miranda TO Sim
Elcione Barbalho PA Sim
Fábio Ramalho MG Sim
Fabio Reis SE Sim
Flaviano Melo AC Sim
Giovani Feltes RS Sim
Gutemberg Reis RJ Sim
Hercílio Coelho Diniz MG Sim
Herculano Passos SP Sim
Hermes Parcianello PR Sim
Hildo Rocha MA Sim
Isnaldo Bulhões Jr. AL Sim
Jéssica Sales AC Sim
João Marcelo Souza MA Sim
José Priante PA Sim
Juarez Costa MT Sim
Lucio Mosquini RO Sim
Márcio Biolchi RS Sim
Marcos Aurélio Sampaio PI Sim
Mauro Lopes MG Sim
Moses Rodrigues CE Sim
Newton Cardoso Jr MG Sim
Raul Henry PE Sim
Rogério Peninha Mendonça SC Sim
Sergio Souza PR Sim
Vinicius Farah RJ Sim
Walter Alves RN Sim
Total MDB: 34

 

 

NOVO
Adriana Ventura SP Sim
Alexis Fonteyne SP Sim
Gilson Marques SC Sim
Lucas Gonzalez MG Sim
Marcel van Hattem RS Sim
Paulo Ganime RJ Sim
Tiago Mitraud MG Sim
Vinicius Poit SP Sim
Total NOVO: 8

 

 

Patriota
Alcides Rodrigues GO Sim
Dr. Frederico MG Sim
Fred Costa MG Sim
Marreca Filho MA Sim
Pastor Eurico PE Sim
Total Patriota: 5

 

 

PCdoB
Alice Portugal BA Não
Daniel Almeida BA Não
Jandira Feghali RJ Não
Márcio Jerry MA Não
Orlando Silva SP Não
Perpétua Almeida AC Não
Professora Marcivania AP Não
Renildo Calheiros PE Não
Total PCdoB: 8

 

 

PDT
Afonso Motta RS Não
Alex Santana BA Sim
André Figueiredo CE Não
Chico D`Angelo RJ Não
Dagoberto Nogueira MS Não
Damião Feliciano PB Não
Eduardo Bismarck CE Não
Fábio Henrique SE Não
Félix Mendonça Júnior BA Não
Flávia Morais GO Não
Flávio Nogueira PI Sim
Gil Cutrim MA Sim
Gustavo Fruet PR Não
Idilvan Alencar CE Não
Jesus Sérgio AC Sim
Leônidas Cristino CE Não
Mário Heringer MG Não
Marlon Santos RS Sim
Paulo Ramos RJ Não
Pompeo de Mattos RS Não
Robério Monteiro CE Não
Sergio Vidigal ES Não
Silvia Cristina RO Sim
Subtenente Gonzaga MG Sim
Tabata Amaral SP Sim
Túlio Gadêlha PE Não
Wolney Queiroz PE Não
Total PDT: 27

 

 

PHS
Igor Kannário BA Sim
Total PHS: 1

 

 

PL
Abílio Santana BA Sim
Altineu Côrtes RJ Sim
Bosco Costa SE Sim
Capitão Augusto SP Sim
Christiane de Souza Yared PR Sim
Cristiano Vale PA Sim
Dr. Jaziel CE Sim
Edio Lopes RR Sim
Fernando Rodolfo PE Sim
Flávia Arruda DF Sim
Gelson Azevedo RJ Sim
Giacobo PR Sim
Giovani Cherini RS Sim
João Carlos Bacelar BA Sim
João Maia RN Sim
José Rocha BA Sim
Josimar Maranhãozinho MA Sim
Junior Lourenço MA Sim
Júnior Mano CE Sim
Lauriete ES Sim
Lincoln Portela MG Sim
Luiz Nishimori PR Sim
Magda Mofatto GO Sim
Marcelo Ramos AM Sim
Marcio Alvino SP Sim
Miguel Lombardi SP Sim
Pastor Gildenemyr MA Sim
Paulo Freire Costa SP Sim
Policial Katia Sastre SP Sim
Raimundo Costa BA Sim
Sebastião Oliveira PE Sim
Sergio Toledo AL Sim
Soraya Santos RJ Sim
Tiririca SP Não
Vicentinho Júnior TO Sim
Vinicius Gurgel AP Sim
Wellington Roberto PB Sim
Zé Vitor MG Sim
Total PL: 38

 

 

PMN
Eduardo Braide MA Não
Total PMN: 1

 

 

Podemos
Aluisio Mendes MA Sim
Diego Garcia PR Sim
Igor Timo MG Sim
José Medeiros MT Sim
José Nelto GO Sim
Léo Moraes RO Sim
Pr. Marco Feliciano SP Sim
Renata Abreu SP Sim
Ricardo Teobaldo PE Sim
Roberto de Lucena SP Sim
Total Podemos: 10

 

 

PP
Adriano do Baldy GO Sim
Afonso Hamm RS Sim
Aguinaldo Ribeiro PB Sim
AJ Albuquerque CE Sim
André Abdon AP Sim
André Fufuca MA Sim
Angela Amin SC Sim
Arthur Lira AL Sim
Átila Lins AM Sim
Beto Rosado RN Sim
Cacá Leão BA Sim
Celina Leão DF Sim
Christino Aureo RJ Sim
Claudio Cajado BA Sim
Dimas Fabiano MG Sim
Dr. Luiz Antonio Teixeira Jr. RJ Sim
Eduardo da Fonte PE Não
Evair Vieira de Melo ES Sim
Fausto Pinato SP Sim
Fernando Monteiro PE Não
Franco Cartafina MG Sim
Guilherme Derrite SP Sim
Guilherme Mussi SP Sim
Hiran Gonçalves RR Sim
Iracema Portella PI Sim
Jaqueline Cassol RO Sim
Jerônimo Goergen RS Sim
Laercio Oliveira SE Sim
Marcelo Aro MG Sim
Margarete Coelho PI Sim
Mário Negromonte Jr. BA Não
Neri Geller MT Sim
Pedro Westphalen RS Sim
Pinheirinho MG Sim
Professor Alcides GO Sim
Ricardo Barros PR Sim
Ricardo Izar SP Sim
Ronaldo Carletto BA Sim
Schiavinato PR Sim
Total PP: 39

 

 

PRB
Aline Gurgel AP Não
Amaro Neto ES Sim
Aroldo Martins PR Sim
Benes Leocádio RN Sim
Capitão Alberto Neto AM Sim
Carlos Gomes RS Sim
Celso Russomanno SP Sim
Cleber Verde MA Sim
Gilberto Abramo MG Sim
Hélio Costa SC Sim
Hugo Motta PB Não
Jhonatan de Jesus RR Sim
João Campos GO Sim
João Roma BA Sim
Jorge Braz RJ Sim
Julio Cesar Ribeiro DF Sim
Lafayette de Andrada MG Sim
Luizão Goulart PR Sim
Manuel Marcos AC Sim
Márcio Marinho BA Sim
Marcos Pereira SP Sim
Maria Rosas SP Sim
Milton Vieira SP Sim
Ossesio Silva PE Sim
Roberto Alves SP Sim
Rosangela Gomes RJ Sim
Severino Pessoa AL Sim
Silas Câmara AM Sim
Silvio Costa Filho PE Sim
Vavá Martins PA Sim
Vinicius Carvalho SP Sim
Total PRB: 31

 

 

PROS
Acácio Favacho AP Sim
Boca Aberta PR Sim
Capitão Wagner CE Não
Clarissa Garotinho RJ Não
Eros Biondini MG Sim
Gastão Vieira MA Sim
Toninho Wandscheer PR Sim
Uldurico Junior BA Sim
Vaidon Oliveira CE Sim
Weliton Prado MG Não
Total PROS: 10

 

 

PSB
Alessandro Molon RJ Não
Aliel Machado PR Não
Átila Lira PI Sim
Bira do Pindaré MA Não
Camilo Capiberibe AP Não
Cássio Andrade PA Não
Danilo Cabral PE Não
Denis Bezerra CE Não
Elias Vaz GO Não
Emidinho Madeira MG Sim
Felipe Carreras PE Sim
Felipe Rigoni ES Sim
Gervásio Maia PB Não
Gonzaga Patriota PE Não
Heitor Schuch RS Não
Jefferson Campos SP Sim
Jhc AL Não
João H. Campos PE Não
Júlio Delgado MG Não
Lídice da Mata BA Não
Liziane Bayer RS Sim
Luciano Ducci PR Não
Luiz Flávio Gomes SP Sim
Marcelo Nilo BA Não
Mauro Nazif RO Não
Rafael Motta RN Não
Rodrigo Agostinho SP Sim
Rodrigo Coelho SC Sim
Rosana Valle SP Sim
Tadeu Alencar PE Não
Ted Conti ES Sim
Vilson da Fetaemg MG Não
Total PSB: 32

 

 

PSC
André Ferreira PE Sim
Euclydes Pettersen MG Sim
Gilberto Nascimento SP Sim
Glaustin Fokus GO Sim
Osires Damaso TO Sim
Otoni de Paula RJ Sim
Paulo Eduardo Martins PR Sim
Valdevan Noventa SE Não
Total PSC: 8

 

 

PSD
Alexandre Serfiotis RJ Sim
André de Paula PE Sim
Antonio Brito BA Sim
Cezinha de Madureira SP Sim
Charles Fernandes BA Sim
Danrlei de Deus Hinterholz RS Sim
Darci de Matos SC Sim
Delegado Éder Mauro PA Sim
Diego Andrade MG Sim
Domingos Neto CE Sim
Edilázio Júnior MA Sim
Evandro Roman PR Sim
Expedito Netto RO Não
Fábio Faria RN Sim
Fábio Mitidieri SE Sim
Fábio Trad MS Sim
Flordelis RJ Sim
Francisco Jr. GO Sim
Haroldo Cathedral RR Sim
Hugo Leal RJ Sim
Joaquim Passarinho PA Sim
José Nunes BA Sim
Júlio Cesar PI Sim
Júnior Ferrari PA Sim
Marco Bertaiolli SP Sim
Marx Beltrão AL Sim
Misael Varella MG Sim
Otto Alencar Filho BA Sim
Paulo Magalhães BA Sim
Reinhold Stephanes Junior PR Sim
Ricardo Guidi SC Sim
Sargento Fahur PR Sim
Sidney Leite AM Sim
Stefano Aguiar MG Sim
Vermelho PR Sim
Wladimir Garotinho RJ Não
Total PSD: 36

 

 

PSDB
Adolfo Viana BA Sim
Aécio Neves MG Sim
Beto Pereira MS Sim
Bruna Furlan SP Sim
Carlos Sampaio SP Sim
Célio Silveira GO Sim
Celso Sabino PA Sim
Daniel Trzeciak RS Sim
Domingos Sávio MG Sim
Edna Henrique PB Sim
Eduardo Barbosa MG Sim
Eduardo Cury SP Sim
Geovania de Sá SC Sim
Lucas Redecker RS Sim
Luiz Carlos AP Sim
Mara Rocha AC Sim
Mariana Carvalho RO Sim
Nilson Pinto PA Sim
Paulo Abi-Ackel MG Sim
Pedro Cunha Lima PB Sim
Roberto Pessoa CE Sim
Rodrigo de Castro MG Sim
Rose Modesto MS Sim
Ruy Carneiro PB Sim
Samuel Moreira SP Sim
Shéridan RR Sim
Tereza Nelma AL Não
Vanderlei Macris SP Sim
Vitor Lippi SP Sim
Total PSDB: 29

 

 

PSL
Abou Anni SP Sim
Alê Silva MG Sim
Alexandre Frota SP Sim
Aline Sleutjes PR Sim
Bia Kicis DF Sim
Bibo Nunes RS Sim
Cabo Junio Amaral MG Sim
Carla Zambelli SP Sim
Carlos Jordy RJ Sim
Caroline de Toni SC Sim
Charlles Evangelista MG Sim
Chris Tonietto RJ Sim
Coronel Armando SC Sim
Coronel Chrisóstomo RO Sim
Coronel Tadeu SP Sim
Daniel Freitas SC Sim
Daniel Silveira RJ Sim
Delegado Antônio Furtado RJ Sim
Delegado Marcelo Freitas MG Sim
Delegado Pablo AM Sim
Delegado Waldir GO Sim
Dr. Luiz Ovando MS Sim
Dra. Soraya Manato ES Sim
Eduardo Bolsonaro SP Sim
Fabio Schiochet SC Sim
Felício Laterça RJ Sim
Felipe Francischini PR Sim
Filipe Barros PR Sim
General Peternelli SP Sim
Guiga Peixoto SP Sim
Gurgel RJ Sim
Heitor Freire CE Sim
Helio Lopes RJ Sim
Joice Hasselmann SP Sim
Julian Lemos PB Sim
Júnior Bozzella SP Sim
Léo Motta MG Sim
Loester Trutis MS Sim
Lourival Gomes RJ Sim
Luciano Bivar PE Sim
Luiz Lima RJ Sim
Luiz Philippe de Orleans e Bragança SP Sim
Major Fabiana RJ Sim
Major Vitor Hugo GO Sim
Marcelo Álvaro Antônio MG Sim
Márcio Labre RJ Sim
Nelson Barbudo MT Sim
Nereu Crispim RS Sim
Nicoletti RR Sim
Professor Joziel RJ Sim
Professora Dayane Pimentel BA Sim
Sanderson RS Sim
Total PSL: 52

 

 

PSOL
Áurea Carolina MG Não
David Miranda RJ Não
Edmilson Rodrigues PA Não
Fernanda Melchionna RS Não
Glauber Braga RJ Não
Ivan Valente SP Não
Luiza Erundina SP Não
Marcelo Freixo RJ Não
Sâmia Bomfim SP Não
Talíria Petrone RJ Não
Total PSOL: 10

 

 

PT
Afonso Florence BA Não
Airton Faleiro PA Não
Alencar Santana Braga SP Não
Alexandre Padilha SP Não
Arlindo Chinaglia SP Não
Assis Carvalho PI Não
Benedita da Silva RJ Não
Beto Faro PA Não
Bohn Gass RS Não
Carlos Veras PE Não
Carlos Zarattini SP Não
Célio Moura TO Não
Enio Verri PR Não
Erika Kokay DF Não
Frei Anastacio Ribeiro PB Não
Gleisi Hoffmann PR Não
Helder Salomão ES Não
Henrique Fontana RS Não
João Daniel SE Não
Jorge Solla BA Não
José Airton Cirilo CE Não
José Guimarães CE Não
José Ricardo AM Não
Joseildo Ramos BA Não
Leonardo Monteiro MG Não
Luizianne Lins CE Não
Marcon RS Não
Margarida Salomão MG Não
Maria do Rosário RS Não
Marília Arraes PE Não
Natália Bonavides RN Não
Nelson Pellegrino BA Não
Nilto Tatto SP Não
Odair Cunha MG Não
Padre João MG Não
Patrus Ananias MG Não
Paulão AL Não
Paulo Guedes MG Não
Paulo Pimenta RS Não
Paulo Teixeira SP Não
Pedro Uczai SC Não
Professora Rosa Neide MT Não
Reginaldo Lopes MG Não
Rejane Dias PI Não
Rogério Correia MG Não
Rubens Otoni GO Não
Rui Falcão SP Não
Valmir Assunção BA Não
Vander Loubet MS Não
Vicentinho SP Não
Waldenor Pereira BA Não
Zé Carlos MA Não
Zé Neto BA Não
Zeca Dirceu PR Não
Total PT: 54

 

 

PTB
Eduardo Costa PA Sim
Emanuel Pinheiro Neto MT Sim
Luisa Canziani PR Sim
Marcelo Moraes RS Sim
Maurício Dziedricki RS Sim
Nivaldo Albuquerque AL Sim
Paes Landim PI Sim
Paulo Bengtson PA Sim
Pedro Augusto Bezerra CE Sim
Pedro Lucas Fernandes MA Sim
Santini RS Sim
Wilson Santiago PB Sim
Total PTB: 12

 

 

PV
Célio Studart CE Não
Enrico Misasi SP Sim
Leandre PR Sim
Professor Israel Batista DF Não
Total PV: 4

 

 

REDE
Joenia Wapichana RR Não
Total REDE: 1

 

 

Sem Partido
Luiz Antônio Corrêa RJ Sim
Total S.Part.: 1

 

 

Solidariedade
Augusto Coutinho PE Sim
Aureo Ribeiro RJ Sim
Bosco Saraiva AM Sim
Dr. Leonardo MT Sim
Dra. Vanda Milani AC Sim
Eli Borges TO Sim
Genecias Noronha CE Sim
Gustinho Ribeiro SE Sim
Lucas Vergilio GO Sim
Marina Santos PI Sim
Otaci Nascimento RR Sim
Paulo Pereira da Silva SP Não
Tiago Dimas TO Sim
Zé Silva MG Sim
Total Solidariedade: 14

 

 

Fonte: CSP-Conlutas

 

 

 

 

Sexta, 12 Julho 2019 15:13

 

Ávida pela aprovação da Reforma da Previdência, a imprensa convencional ignorou a presença de milhares de pessoas nas ruas de Brasília nessa sexta-feira, 12/07. Mais de vinte mil estudantes, professores e demais trabalhadores da educação realizaram, por volta das 11h, um grande ato em frente ao Congresso Nacional para demonstrar que há resistência às políticas nefastas do capital, representado hoje pelo Governo Bolsonaro.

 

A mobilização foi convocada pelos estudantes presentes no 57º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), e rapidamente outros movimentos populares e sindicais organizados responderam ao chamado em defesa da Educação e da Previdência públicas e gratuitas. Os professores reunidos no 64º Conselho do ANDES - Sindicato Nacional (64º Conad) também participaram do ato, assim como representantes da Central Sindical e Popular (CSP) Conlutas.

 

“O capital está querendo destruir nossos direitos e nós vamos dar a resposta aqui na rua. Estamos unificados para derrotar as políticas neoliberais e todos aqueles que nos atacam”, afirmou o presidente do ANDES-SN, Antônio Gonçalves.

 

 

 

Para o Movimento Estudantil, o dia foi um dos mais importantes do 57º CONUNE. “Nós estamos aqui, numa das atividades mais importantes do nosso congresso, para mostrar aos representantes do capital que eles até podem atacar nossos direitos, mas não sem resistência. O povo está nas ruas e estará todas as vezes que for necessário. Nós não vamos negociar um direito por outro. Não vamos aceitar nenhum ataque”, disse a presidente da UNE, Marianna Dias.

 

Professores do ensino fundamental e básico também marcaram presença no ato. “Nós já entendemos, o caminho é a unidade do estudante, do professor, do operário, do desempregado, do trabalhador informal contra a farsa que querem nos passar como algo bom. Nós somos dezenas de milhares em Brasília, mas somos centenas de milhares nas capitais, milhões de trabalhadores indignados com a Reforma da Previdência. Os ataques desse governo não passarão, porque nós temos firmeza e clareza dos nossos objetivos, e não temos medo da luta. Não temos medo de bomba, nem de gás, porque nós sabemos o quanto é duro o trabalho do dia a dia dentro da escola, dentro da fábrica, dentro das ocupações. Nada dói mais do que não ter salário para dar de comer para os nossos filhos no final do mês. Não tem bala de borracha que agride mais uma mulher que luta por moradia. Não tem bala de borracha que agride mais uma professora que vê os estudantes sem condições de entrarem em sala de aula. E nós precisamos construir uma Greve Geral com urgência, nós somos capazes. Eles estão correndo, e nós temos de correr também”, disse a professora Vanessa Portugal, da rede municipal de ensino de Belo Horizonte.

 

Os manifestantes defendem outras alternativas para a famigerada “crise do país”, que na verdade é mais uma crise cíclica e histórica do modo de produção capitalista: auditoria da dívida pública, cobrança da dívida bilionária das empresas devedoras da Previdência e fim dos incentivos fiscais, entre outras medidas que exonerem o patronato e não os trabalhadores.  

 

No início do ato, a informação era de que não havia quórum na Câmara para debater os destaques da proposta. No entanto, no início da tarde, o governo já tinha o número necessário de parlamentares para continuar o desmonte dos direitos previdenciários. Os movimentos sociais de trabalhadores acreditam, no entanto, que ainda há espaço para derrotar a proposta, que ainda precisa ser votada em segundo turno na Câmara, além do Senado.

 

 

A diretora geral adjunta da Adufmat-Ssind, Quélen Barcelos, participou do ato em Brasília, junto à delegação que representa a Adufmat - Seção Sindical do ANDES-SN no 64º CONAD - os professores Waldir Bertúlio, Aldi Nestor de Souza, Tomás Boaventura, Maurício Couto e José Airton de Paula. Na avaliação da docente, a luta pode mobilizar a população e, consequentemente, os representantes eleitos. “Eu gostaria que eles [deputados] pensassem mais no povo e menos no Mercado, menos neles mesmos. Também espero que os colegas docentes acordem para essa realidade, observando aos prejuízos dessa Reforma para nós mesmos para quem está ao nosso redor”, afirmou.

 

Na agenda de mobilização contra a Reforma da Previdência há atos nacionais previstos para os dias 13 e 14/08, além das atividades locais realizadas em todas as regiões do país.

 

GALERIA DE IMAGENS 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind