Sexta, 25 Setembro 2020 17:13

 

Na próxima quarta-feira, dia 30/09, trabalhadores de todo o país estarão em campanha contra a Reforma Administrativa. Mais de 20 entidades que representam diversas categorias em Mato Grosso convocam suas bases para mais um dia importante, marcado pelas Centrais Sindicais do país.  

 

Os trabalhadores organizam panfletagens, carreatas, entre outras ações para demonstrar que a proposta de Reforma Administrativa de Bolsonaro só interessa aos ricos. Aos ricos interessa emprego sem direitos; aos ricos interessa a não estabilidade para ameaçar servidores e negociar cargos; aos ricos interessa o nivelamento por baixo de salários e direitos trabalhistas; aos ricos interessa a precarização dos serviços públicos, para que sejam entregues em suas mãos nas privatizações.   

 

À população não interessa a Reforma Administrativa, nem a Reforma Trabalhista, nem a Reforma da Previdência. Não interessa à população o estabelecimento de um Teto de Gastos para a saúde, educação, assistência social, segurança. Não interessa à população que direitos conquistados virem negociatas de empresários e políticos oportunistas.

 

Assim, no dia 30/09, trabalhadores dos setores público e privado deverão participar das atividades presenciais e compartilhar em todas as redes os materiais de campanha, como esse vídeo do Fórum Nacional de Servidores Federais – Fonasefe (clique aqui).  

 

Atividades presenciais

 

Em Cuiabá, entre 8h e 10h do dia 30/09, trabalhadores distribuirão panfletos e máscaras, dialogando com a população que irá receber o auxílio emergencial na região da Universidade Federal de Mato Grosso, Morada do Ouro e Várzea Grande. Serão observadas todas as orientações de distanciamento social e cuidados sanitários.

 

Enquanto isso, carros de som ficarão em frente às agências da Caixa Econômica Federal localizadas na Avenida Alziro Zarur (ao lado da UFMT), Morada do Ouro e Avenida Couto Magalhães em Várzea Grande.

 

Às 14h, uma carreata, com carro de som e representantes das entidades seguirá pela Avenida Fernando Corrêa em direção ao Centro Político Administrativo. A concentração será na guarita 1 da UFMT (na Av. Fernando Corrêa), passando pela Avenida Cel. Escolástico, Historiador Rubens de Mendonça (CPA), até o complexo onde estão localizadas as instituições administrativas.

 

Rondonópolis, Cáceres, Tangará da Serra e Sinop também farão atos no mesmo formato. Os detalhes serão divulgados em breve.

 

 

A participação de todas e todos é muito importante para barrar a Reforma Administrativa!

 

 

 

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Quinta, 24 Setembro 2020 17:38

 

Entre os dias 26 e 27 de setembro, entidades de diversos países o 1º Congresso Mundial de Educação, com o tema “Em Defesa da Educação Pública e contra o Neoliberalismo”. O evento ocorrerá de forma remota e as inscrições são gratuitas e estão abertas a todas e todos que desejarem participar. O ANDES-SN estará presente como entidade observadora e incentiva toca a categoria a acompanhar o congresso.

A atividade será um espaço para aglutinar iniciativas, experiências e esforços organizativos em defesa da educação pública, em um momento no qual o neoliberalismo pretende avançar com novas formas de privatização, sob o paradigma da sociedade educadora.

A abertura do 1º Congresso está prevista para sexta-feira (25). Sábado e domingo serão realizadas quatro mesas temáticas “Situação Educativa Mundial”; “Universidade e Defesa da Educação pública”; “Agremiações, sindicalismo democrático e transformação educativa” e “Educação Popular e pedagogias críticas”; e a mesa de encerramento.

Para Eblin Farage, secretária do ANDES-SN, o desafio desse primeiro congresso é a constituição de uma organização internacional ampla de trabalhadoras e trabalhadores da Educação, que possibilite a articulação entre organizações sindicais, associações, grupos de educação popular e profissionais comprometidos com a luta em defesa da educação pública.

De acordo com a diretora do Sindicato Nacional, o evento é uma oportunidade interessante para docentes do Brasil terem noção de como está a educação em outros países do mundo, especialmente na América Latina, e acompanharem as lutas pela educação pública, contra as privatizações e o neoliberalismo educacional. “O Sindicato Nacional participará do evento como entidade observadora e está incentivando que a categoria participe do encontro”, reforça.

O 1º Congresso Mundial da Educação, segundo Eblin, já conta com mais de 10 mil inscrições, de todos os continentes, mas com grande preponderância de trabalhadoras e trabalhadores da educação da América Latina.

Confira aqui a página do 1º Congresso Mundial da Educação 

Faça aqui sua inscrição!

 

Fonte: ANDES-SN (com informações do Esquerda Online e da Aduff SSind.)

Quarta, 23 Setembro 2020 18:36

 

A Adufmat-Ssind convida os professores substitutos e em estágio probatório da UFMT para reunião que será realizada nessa quinta-feira, 24/09, às 14h.

O assunto será o repasse da reunião entre Sindicato e Reitoria sobre os direitos desses professores durante a pandemia e, a partir disso, possíveis encaminhamentos.

A reunião será online, e o link poderá ser solicitado, mediante identificação, por meio do e-mail da Adufmat-Ssind (O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.) ou pelo whatsapp (65) 99686-8732.

 

Adufmat-Ssind

Quarta, 23 Setembro 2020 15:48

 

 

 

Um acampamento de trabalhadores demitidos foi montado, com apoio do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, em frente à Embraer para exigir a anulação das 2.500 demissões realizadas pela empresa. Trabalhadores e dirigentes sindicais permanecerão no local diariamente, das 8h às 18h, sem data para terminar.

 

Até mesmo a audiência de conciliação virtual do Tribunal Regional do Trabalho – 15ª Região, que acontece nesta terça-feira (22), às 10h, será acompanhada de dentro da tenda.

 

O Sindicato entrou com ação de dissídio coletivo contra a Embraer para requerer o cancelamento de todas as dispensas, inclusive as referentes ao Programa de Demissão Voluntária (PDV).

 

Nas últimas semanas, desde que a demissão em massa foi anunciada no último dia 3 de setembro, o Sindicato e os trabalhadores vêm realizando uma série de mobilizações para denunciar a gravidade do ataque da Embraer e cobrar a anulação dos cortes.

 

“Estamos convocando os trabalhadores demitidos a virem ao acampamento para aumentar a pressão sobre a fábrica. Não vamos dar sossego para a direção da Embraer. Queremos de volta todos os empregos que foram arrancados dos trabalhadores”, afirma o diretor do Sindicato e também integrante da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Herbert Claros.

 

Nesta segunda-feira, o presidente do Sindicato, Weller Gonçalves, esteve em Brasília e protocolou uma carta pedindo agendamento de reunião com o presidente Jair Bolsonaro.

 

 

Junto com dois trabalhadores demitidos da Embraer, em meio à manifestação dos trabalhadores dos Correios em greve, eles exibiram uma faixa dizendo “Embraer demite usando dinheiro público. Bolsonaro, exija a anulação das demissões”.

 

“As 2.500 demissões na Embraer são inaceitáveis. É preciso, e possível, anular todos os cortes. É hora também de discutir a reestatização desta empresa, que é estratégica para o desenvolvimento tecnológico e para a soberania do país, mas que nas mãos do setor privado pode ser destruída a qualquer momento”, conclui Claros.

 

Saiba mais:

 

Demitidos da Embraer se mobilizam pela anulação dos cortes

 

Fim de “supersalários” de executivos reverteria demissões na Embraer

 

Entrevista: “Empregos na Embraer só serão garantidos com reestatização e controle operário”

 

Confira modelo de moção de repúdio contra demissões na Embraer para enviar à empresa e governantes.

Segunda, 21 Setembro 2020 19:42

 

Em assembleia geral realizada nessa segunda-feira, 21/09, a Adufmat-Ssind elegeu os representantes do sindicato para o 9º Conselho Extraordinário do ANDES-SN (Conad), que será realizado virtualmente entre os dias 28 e 30/09 com o tema "A vida acima dos lucros: Em defesa das instituições de ensino, dos serviços públicos e da autonomia sindical!" Além disso, a partir do ponto de pauta incluído no início da plenária, a categoria indicou docentes para o Congresso Mundial da Educação.

 

Antes de eleger a delegação para o evento do Andes-SN, os docentes encaminharam a posição da delegação da Adufmat-Ssind sobre a eleição para a nova diretoria do Sindicato Nacional, que deverá ser pela realização presencial do pleito quando houver condições sanitárias adequadas para tal. Em seguida, se colocaram à disposição para participar do evento e foram endossados os nomes dos docentes Waldir Bertúlio (observador) e Leonardo Santos (delegado), além de referendado o nome indicado pela diretoria, professor Armando Wilson Tafner Júnior.

 

O Caderno de Textos com as propostas que serão debatidas estão disponíveis aqui.

 

Informes

 

Os informes repassados no início da assembleia pela diretoria foram: os dados solicitados à Assessoria Jurídica do Andes-SN e outras entidades com sede dentro dos campi sobre a situação dos contratos de comodato ainda estão sendo aguardados; o ato contra a Reforma Administrativa que está sendo organizado por diversos sindicatos para o dia 30/09 – haverá panfletagem em agências bancárias e campanha publicitária; o ato na Arena Pantanal realizado no domingo, 20/09, em parceria com o Sintep, em defesa do Pantanal reuniu cerca de 200 pessoas e os resultados foram positivos; a greve dos Correios completa um mês com ocupação em Brasília; a Greve pelo Clima terá a adesão da Adufmat-Ssind, que fará uma Live com vários artistas regionais no dia 25/09.

 

Análise de Conjuntura

 

As discussões sobre a conjuntura começaram com a presença de Bolsonaro em Sinop na última semana. Apesar de uma pequena manifestação contra as políticas ambientais do atual governo, da qual a Subseção da Adufmat-Ssind participou, o apoio da população sinopense, também imersa na fumaça provocada pelas políticas estaduais e federais, chamou a atenção.

 

Junto a isso, a violência e intolerância dos apoiadores do governo para com a oposição continuam. Na manifestação em Sinop, por exemplo, mesmo com todos os cuidados para evitar qualquer ataque, uma faixa chegou a ser arrancada.

 

Também foi motivo de debate e preocupação da categoria o número de candidatos não escolhidos pelas comunidades acadêmicas nomeados para as Reitorias. Ou seja, persiste o desrespeito à autonomia das universidades. Já são mais de 11 nomeações de não indicados, o que pode refletir na organização interna das instituições com relação ao Estágio Probatório, entre outros.

 

Congresso Mundial da Educação

 

Foram escolhidos nomes para representar a Adufmat-Ssind no Congresso Mundial da Educação. O evento será online, nos dias 26 e 27/09. Convocado por mais de 80 entidades, o tema do evento que pretende mobilizar trabalhadores da Educação em todo o mundo é Em defesa da Educação pública e contra o neoliberalismo na Educação.”

 

Gerdine Sanson, Waldir Bertúlio, José Domingues de Godoi Filho e Aldi Nestor de Souza foram os indicados pela plenária.

 

Clique aqui para ler mais informações sobre o evento.

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Sexta, 18 Setembro 2020 20:04

 

Diversas entidades do movimento estudantil realizaram, nessa quinta-feira (17), protestos por todo o país para marcar o dia de luta contra os cortes e intervenções do governo Bolsonaro na Educação. As manifestações reuniram poucos representantes devido em respeito às medidas de segurança sanitária e de não aglomeração.

Estudantes protestam na UFRJ. Foto: Fenet

No Rio de Janeiro, um ato simbólico ocorreu na Ponte do Saber, no campus da Ilha do Fundão da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Na Federal do Pará (UFPA), um grupo de estudantes se reuniu em frente à reitoria com cartazes e faixas contra os cortes no orçamento da Educação e intervenções nas universidades e institutos federais. 

No Rio Grande do Norte, estudantes também foram às ruas em protesto contra os cortes no orçamento da Educação e contra a intervenção no Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) e na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa). 

Estudantes foram às ruas em Natal (RN). Foto: Fenet.

No IFRN, o presidente Jair Bolsonaro desrespeitou o processo de escolha interna e nomeou como reitor pró tempore, em abril desse ano, Josué Moreira, que sequer participou do processo eleitoral. Já na Ufersa, também atropelando o processo de escolha da comunidade acadêmica, Bolsonaro nomeou como reitora a terceira colocada no pleito interno.

Ato na UFPA. Foto: Adufpa SSind.

Ato no MEC


Em Brasília, os representantes de diversas entidades do movimento estudantil realizaram um ato em frente ao Ministério da Educação (MEC). Os estudantes fizeram falas e levantaram cartazes contra os cortes previstos para o orçamento da educação no Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) 2021 e a intervenção do governo federal na escolha de gestores das universidades e instutos federais. Também protocolaram no MEC o "Manifesto em Defesa da educação como direito público" construído em conjunto com dezenas de entidades e frentes parlamentares. Confira aqui.

Ato em frente ao MEC, na capital federal. Foto: Fenet

No final dessa quinta-feira ocorreu, ainda, o ato virtual "Orçamento Justo para a Educação em 2021", organizado por entidades da educação, sociedade civil e frentes parlamentares.

Intervenções
Desde que assumiu o governo, Jair Bolsonaro já interferiu, além da Ufersa e IFRN, na escolha de dirigentes de outras 14 instituições federais de ensino - universidades e institutos e Cefet.

Nessa semana, ele nomeou como reitores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), dois nomes que ficaram em terceiro na lista tríplice apresentada após consulta interna às comunidades acadêmicas das universidades. Somam-se a essa lista outras instituições como Cefet RJ, Unirio, UFC, IFSC, UFRB, UFVJM, UFTM e Ufes

Na UFGD, UFFS, Univasf e Unilab, o presidente indicou nomes que não constavam da lista tríplice e nem participaram do processo de escolha interno às universidades.

 

Fonte: ANDES-SN (com informações da Fenet, Une, Coletivo Juntos e Sul 21).

Sábado, 22 Agosto 2020 13:53

 

Neste domingo, 23/08, várias cidades do mundo farão protestos contra as políticas de Bolsonaro, que já ocasionaram a morte de mais de 113 mil pessoas por Covid-19, além da destruição do meio ambiente, dos direitos trabalhistas e sociais, e perseguição aos direitos das mulheres e LGBTs. 

Respeitando as orientações de segurança sanitária, um grupo restrito entregará material informativo sobre a campanha - ligado ao Fora Bolsonaro no Brasil - e máscaras para quem transitar pela Feira do Porto a partir das 7h do domingo. A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat-Ssind) e a vice-presidência Regional Pantanal do ANDES Sindicato Nacional estão entre as entidades que participam do ato. 

Mais informações podem ser encontradas nas redes sociais do Stop Bolsonaro. 

Confira abaixo o manifesto que será entregue em Cuiabá na manhã deste domingo (material gráfico anexo): 

PAREM BOLSONARO!

Neste domingo, dia 23 de agosto, várias cidades do mundo protestam. A política negacionista e genocida de Bolsonaro já matou mais de 112 mil brasileiros só de covid-19, atingindo principalmente pessoas negras, povos indígenas e população mais precarizada e vulnerável.

Além disso, nesses dois anos de governo, o que se viu foi a destruição do Meio Ambiente, pelas queimadas e desmatamento da Amazônia, do Cerrado e do Pantanal; a destruição dos direitos sociais e ataques às liberdades democráticas, pela Reforma da Previdência e Reforma Trabalhista; as invasões de terras e extermínio de indígenas e quilombolas, pelo despejo das famílias no Assentamento P.A. Flexas (Cáceres) e pela “PLC da invasão” aprovada pela Assembleia Legislativa de MT que facilita a regularização do roubo de terras quilombolas e indígenas pelos donos do agronegócio.

Com relação à preservação da vida das mulheres, as políticas são contrárias. O fundamentalismo religioso é utilizado para culpar, massacrar e privar ainda mais de direitos, como vimos no caso da criança estuprada desde os seis anos no Espírito Santo. Infelizmente, não é um caso isolado. Durante a pandemia por covid-19, o Ministério da Família, dirigido por Damares Alves (PP), gastou apenas 2 mil reais em apoio às vítimas de violência doméstica que aumentou mais de 400% só aqui em Mato Grosso, por exemplo.

Por todos estes terríveis crimes de responsabilidade, Bolsonaro já foi, inclusive, denunciado no Tribunal Penal Internacional, em Haia, envergonhando mais uma vez o Brasil e seu povo.

A iniciativa internacional #StopBolsonaro está articulada com a Campanha Nacional pelo #ForaBolsonaro, que une a maioria das Centrais Sindicais, partidos de esquerda e importantes movimentos sociais.

Bolsonaro se auto declara o novo, mas o ciclo autoritário dos representantes do seu governo brasileiro traz consigo a velha estratégia de destruição e necropolítica - políticas que determinam quem vai viver ou morrer - com requintes de crueldade contra a população mais empobrecida, povos indígenas e da floresta, cujo crime é viver em sintonia com a natureza e seus recursos, sem esgotá-los ou destruí-los, predisposição natural.

Se você concorda que o dinheiro não está acima de tudo, que a vida é mais importante, participe desse movimento!

 
 
 
Luana Soutos
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind
Terça, 18 Agosto 2020 20:14

 

Reunidos nessa terça-feira, 18/08, conforme convocação para Plenária divulgada na sexta-feira (14), os professores sindicalizados a Adufmat-Seção Sindical do ANDES Sindicato Nacional discutiram e pensaram em encaminhamentos sobre a conjuntura, Reforma Administrativa do Governo Federal, ato em homenagem a Dom Pedro Casaldáliga e elaboração de um programa para ser exibido na Rádio Comunitária do CPA.

 

Como de praxe, o início da Plenária foi de informes da diretoria e da base. Pela diretoria, o professor Aldi Nestor de Souza avisou sobre os diagnósticos de Covid-19 de dois funcionários da Adufmat-Ssind, um de Cuiabá e outro em Sinop, apesar de não estar havendo expediente na sede e subsedes. O caso de Cuiabá, no entanto, é de um dos guardas e, por precaução, o sindicato contratou a limpeza do prédio com empresa especializada e buscou orientações com uma médica para evitar qualquer tipo de exposição. Os dois funcionários passam bem.

 

Souza também fez o informe qualificado do Conad extraordinário realizado nos dias 30 e 31/07, cuja pauta única foi a prorrogação do mandato da diretoria do ANDES-Sindicato Nacional. Na ocasião, foi aprovada a prorrogação por até 90 dias, prorrogáveis por mais até 90 dias, caso o processo não possa ser realizado presencialmente nesse período. Também foi aprovada a realização de mais um Conad extraordinário, em setembro deste ano, para tratar dos procedimentos de sucessão da diretoria.

 

O diretor repassou ainda informações do encontro do Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), que durou três dias e aprovou, entre as lutas centrais dos próximos períodos, o enfrentamento à Reforma Administrativa do Governo Federal. O calendário de lutas teve ter início com uma paralisação nacional na segunda quinzena de setembro.

 

A professora Maria Luzinete Vanzeler falou sobre outros encaminhamos dos encontros nacionais, como a decisão de participar do Congresso Nacional de Educação, a defesa da insígnia “Fora Bolsonaro” e a campanha que já está no ar para pressionar parlamentares a não aprovarem o corte do orçamento destinado à Educação (clique aqui para saber mais).

 

Por fim, a diretoria informou que a vice-tesoureira do sindicato, professora Liliane Capilé, assumiu a Tesouraria, pois o professor Djeison Benetti precisou se afastar por questões pessoais.

 

O professor Leonado Santos informou que GT Políticas Educacionais se reuniu na última semana, e decidiu dar continuidade à reorganização do GT que já estava sendo rearticulado antes da pandemia. A próxima reunião será marcada para setembro e terá como pauta o monitoramento do ensino remoto na UFMT, além do início do debate sobre o retorno à normalidade, com vistas a preparar a categoria para quando for possível retornar.

O docente também destacou a importância da greve dos trabalhadores dos Correios, que teve início essa semana, como principal campo de batalha contra o governo Bolsonaro nesse momento, pois os Correios são uma das empresas públicas que o governo quer privatizar.

 

O professor Reginaldo Araújo falou sobre a série de diálogos para acolher os estudantes para receber os calouros da universidade que estão sendo feitas pelo Diretório Central dos Estudantes de Cuiabá, e sobre a entrega de 15 toneladas de alimentos e materiais de higiene e limpeza realizada, também na última semana, pela “Frente Popular pela Vida: em Defesa dos Serviços Públicos e de Solidariedade ao Enfrentamento à Covid-19”.  

 

    
Análise de conjuntura


A análise de conjuntura, nas palavras dos próprios docentes, demonstram sempre novos quadros, mais agravados sobre as condições dos serviços públicos e, consequentemente, dos trabalhadores. Os ataques são tão rápidos e absurdos, que conseguem impedir reações à altura.

 

Relacionando a conjuntura nacional à local, alguns presentes falaram em reprensar a participação da Adufmat-Ssind nos conselhos da UFMT, diante dos recorrentes tolhimentos à entidade nesses espaços.

 

Na avaliação da categoria, o acúmulo de revoltas desse período deve refletir no pós-pandemia, quando ondas de revoltas e de lutas devem ter início. Um indício de que o capital teme essa reação massiva seria a defesa de milionários de que o Estado deve taxar suas próprias fortunas.

 

O caso da criança estuprada e engravidada no Espírito Santo também foi objeto de análise da conjuntura, uma vez que grupos de extrema direita tentaram intervir no processo político que permite a interrupção de gestações geradas por violência. Apesar de todo o movimento ultraconservador, os docentes avaliaram que as mulheres organizadas conseguiram defender o direito da criança, garantindo o direito ao aborto. “Nem tudo está perdido. Há muita potência de luta, e as mulheres têm se mostrado mais organizadas nesse sentido”, disse a professora Lélica Lacerda, do Serviço Social.

 

O apoio à greve dos trabalhadores dos Correios também foi evidenciado na análise de conjuntura, pois a categoria docente entende que a privatização dos Correios simboliza o ataque a todo o serviço público. Entregar à burguesia internacional o que é do povo brasileiro é o objetivo dos governos privatistas, e somente a organização dos trabalhadores é capaz de impedir essa política.  

 

Assim, para 2021, a leitura é de que pandemia seguirá matando muitos brasileiros, mas haverá ainda as chamadas “reformas” que destroem direitos, e a precarização e privatização das universidades públicas por meio do Future-se para enfrentar.

 

Ao final do debate os docentes encaminharam a elaboração de uma nota em solidariedade à greve nos Correios, a participação de alguma forma da coletiva de imprensa que será realizada pelo Conselho Estadual de Direitos Humanos em frente ao Tribunal de Justiça nessa quarta-feira, 19/08, solicitando a suspensão de qualquer despejo que esteja previsto em Mato Grosso, e a elaboração de outra nota de repúdio à agressão aos manifestantes na Câmara de Vereadores de Sinop, que realizaram uma intervenção contra a entrega do título de cidadão sinopense à Jair Bolsonaro.

 

Reforma administrativa

 

A luta contra a Reforma Administrativa do Governo Federal será uma das centralidades do Movimento Docente nos próximos períodos. Pois a chamada reforma é, na verdade, parte do esquema de desmonte do Estado.

 

Nesse sentido, os professores sindicalizados encaminharam a realização de uma campanha contra os cortes na educação e defesa permanente dos serviços públicos. Apesar de o projeto de Reforma Administrativa ainda não ter sido publicado, todos já conhecem a intenção do governo federal de “desestatizar” ao máximo, quebrando as instituições que garantem direitos, haja vista que há uma secretaria especial para isso. Também serão realizadas Lives para discutir essa questão.

 
Homenagem a Dom Pedro Casaldaliga

 

Após a morte de Dom Pedro Casaldáliga, vários professores da base procuraram a diretoria da Adufmat-Ssind com propostas de homenagens ao bispo, que sempre partilhou das lutas do sindicato, em defesa dos povos originários, trabalhadores rurais e população marginalizada, em geral.

 

Pensando sobre isso, a diretoria sugeriu batizar a praça em frente a sede do sindicato de Dom Pedro Casaldáliga. Na plenária dessa terça-feira, ficou decidido que a cerimônia marcará o primeiro mês desde a morte de Casaldáliga, – entre 8 ou 11/09, e terá diversas apresentações culturais transmitidas em Live pelo sindicato.


Programa na rádio comunitária do CPA

 

A Adufmat-Ssind já administrou um programa de rádio na rádio comunitária CPA FM 109.5, e está disposta a retomar o programa para levar as pautas dos servidores públicos à outra parte bastante interessada: a população em geral. A priori, o programa elaborado pela equipe de comunicação do sindicato deverá ser exibido aos sábados, das 10h às 11h30, e custará ao sindicato entre R$ 300 e 500.

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Terça, 18 Agosto 2020 14:47

 

Em assembleias virtuais e presenciais, nesta segunda-feira (17), cerca de 100 mil trabalhadores dos Correios aprovaram greve por tempo indeterminado em todo o país. Os funcionários que entrariam no terceiro turno ainda ontem já cruzaram os braços desde às 22h.

 

A paralisação foi aprovada na base dos 36 sindicatos e federações existente no setor. Em São Paulo, a assembleia virtual reuniu cerca de 3 mil trabalhadores. Na Bahia, a assembleia foi presencial e, com todos os cuidados de prevenção à Covid, reuniu cerca de 500 ecetistas. A forte mobilização nacional reflete a disposição de luta e a indignação da categoria diante do brutal ataque aos seus empregos, salários e direitos.

 

A CSP-Conlutas expressa toda solidariedade e apoio à luta das trabalhadoras e trabalhadores dos Correios (confira MOCAO GREVE DOS CORREIOS).

 

Assembleia em Porto Alegre (RS)

 

A direção dos Correios e o governo Bolsonaro querem destruir o Acordo Coletivo que estabelece os direitos dos funcionários, bem como privatizar os Correios, entregando esta estratégica e lucrativa empresa pública para o setor privado, o que resultaria em milhares de demissões e piora no atendimento à população. É também uma luta em defesa da vida, pois os ecetistas também cobram melhores condições de trabalho em meio à pandemia, que já matou 120 trabalhadores.

 

O dirigente da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares) e integrante da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Geraldinho Rodrigues explica os motivos da greve:

 

Extinção do acordo coletivo e privatização

 

As negociações da Campanha Salarial se arrastam há dois meses e a postura da empresa é de total intransigência e crueldade. Das 79 cláusulas do acordo coletivo que estabelece os direitos dos ecetistas, o presidente da empresa, o general Floriano Peixoto, quer extinguir 70.

 

É uma verdadeira destruição dos direitos da categoria. Até mesmo o vale alimentação foi retirado, assim como auxílio-creche, licença maternidade de 180 dias, ticket nas férias, o adicional de distribuição e coleta externa de 30%, pagamento de adicional noturno e horas extras, entre vários outros. Benefícios essenciais para a categoria que recebe um dos salários mais baixos das estatais, que não chega a dois salários mínimos.

 

Outro motivo para a mobilização é o descaso da empresa e do governo Bolsonaro com a vida dos trabalhadores e o processo de privatização. Apesar de serem considerados como trabalhadores essenciais em meio à pandemia, a postura da direção dos Correios é de negligência total.

 

Com a pandemia, os serviços cresceram mais de 20%, enquanto o número de trabalhadores diminuiu, isso além da carência de pessoal que já havia antes. A empresa tem exigido trabalhos em sábados, domingos, sobrecarregando e expondo ainda mais os trabalhadores ao coronavírus. Apesar de estarem levando a empresa nas costas e serem considerados trabalhadores de um serviço essencial, a categoria não tem o devido reconhecimento e tem que enfrentar um governo e uma gestão que querem acabar com os direitos para facilitar a privatização da empresa.

 

Os sindicatos precisaram entrar na Justiça para obrigar a empresa a fornecer equipamentos básicos de proteção à Covid-19, como máscaras e álcool em gel. Diante disso, a categoria já é uma das mais afetadas pela pandemia e, segundo levantamento dos sindicatos, cerca de 120 trabalhadores já perderam a vida, sem contar milhares de infectados.

 

A privatização, obsessão do presidente da empresa o general Floriano Peixoto, que segue a política de Bolsonaro e Paulo Guedes, é outro grave ataque. Nos últimos anos, a empresa vem sendo alvo do desmonte dos governos que avançaram na entrega fatiada e terceirização dos serviços prestados pelos Correios ao setor privado e agora Bolsonaro quer colocar a pá de cal na estatal e privatizá-la totalmente.

 

Ha oito anos, a empresa possuía 128 mil ecetistas e hoje atua com apenas 99 mil funcionários, após uma série de PDVs (Plano de Demissão Voluntária), que resultam em aumento da exploração dos trabalhadores e afeta o atendimento à população.

 

A propaganda de venda total da ECT é feita com argumento de que daria mais agilidade nas entregas e que a ampliação de empresas do ramo aumentaria a concorrência, barateando as postagens. Uma mentira.

 

Atualmente, as empresas privadas que atuam no setor, principalmente de e-commerce, usam os Correios para entregar as suas encomendas mais distantes porque não têm uma malha que atinja todo o país e porque não se interessam em atuar em áreas mais longínquas e periféricas.

 

O dirigente da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares) e integrante da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Geraldinho Rodrigues, avalia que a greve começou muito forte e anuncia uma grande disposição de luta dos trabalhadores.

 

“Nossa greve nacional unificada não visa apenas garantir direitos mínimos, mas acima de tudo a defesa de que os Correios sigam como empresa pública e seja colocada sob o controle dos trabalhadores, para que tenha uma atuação voltada aos interesses do povo brasileiro”, disse.

 

Para o dirigente, a unidade entre todos os sindicatos da categoria, bem como com trabalhadores de outros setores que também estão na mira dos ataques de Bolsonaro também é uma tarefa do movimento. “Precisamos derrotar e por para fora Bolsonaro, Mourão, Floriano Peixoto e toda a corja deste governo lesa-pátria e inimigo dos trabalhadores”, concluiu Geraldinho.

 

O presidente do Sintect-VP Moisés Lima também fala da mobilização que começou forte nas unidades dos Correios no Vale do Paraíba (SP).

 

QUADRO DE APROVAÇÃO DA GREVE NOS CORREIOS

FENTECT:

Acre
Alagoas
Amapá
Amazonas
Bahia
Brasília
Campinas
Ceará
Espírito Santo
Goiás
Juiz de Fora
Minas Gerais
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Pará
Paraíba
Paraná
Pernambuco
Piauí
Ribeirao Preto
Rio Grande do Norte
Rio Grande do Sul
Rondônia
Roraima
Santa Catarina
Santa Maria
Santos
Sergipe
SJO
URA
Vale do Paraíba

FINDECT

Bauru
Maranhão
Rio de Janeiro
São Paulo
Tocantins

  

Terça, 18 Agosto 2020 13:47

 

Projeto de Lei Orçamentária Anual para 2021 corta em 18,2% o orçamento do MEC

 

O ANDES-SN e suas seções sindicais iniciaram, nessa semana, uma campanha de mobilização contra a proposta de corte no orçamento da Educação em R$ 4,2 bilhões, para 2021. O impacto dessa redução orçamentária nas universidades, institutos federais e Cefet será de R$ 1 bilhão e atingirá as despesas discricionárias que englobam, por exemplo, as contas de água e luz, serviços de limpeza, entre outros. A redução consta no Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa), do próximo ano, que será encaminhado ao Congresso Nacional pela Presidência da República até o final deste mês. Confira ao final do texto link para os materiais.

Antonio Gonçalves, presidente do ANDES-SN, teme que os cortes na área da Educação inviabilizem o funcionamento das IES. “No contexto da pandemia, os desafios tornaram-se ainda maiores e os investimentos deveriam ser ampliados para garantir condições adequadas de trabalho e estudo, quando for possível e seguro retomarmos as atividades presenciais, porém no âmbito federal a proposta orçamentária para 2021 vai no sentido inverso o que exige de nós a intensificação da luta em defesa da educação pública”.

Para o presidente do Sindicato Nacional, é fundamental pressionar os parlamentares em cada estado para evitar que os cortes orçamentários propostos pelo governo Bolsonaro se efetivem. “Isso deverá ser feito enviando e-mails, pressionando nas redes sociais, solicitando reuniões com parlamentares e bancadas. Ainda, daremos início à divulgação nacional de uma campanha de denúncia dos cortes para contribuir no nosso trabalho de base”, explicou. Nesta terça-feira (18), o ANDES-SN publicou a Circular 269/20, que orienta as seções sindicais a pressionar os parlamentares e impedir a aprovação do corte no PLOA.  

Segundo o Ministério da Educação (MEC), o corte sucedeu após a redução do repasse do Ministério da Economia à Educação para suas despesas discricionárias em 18,2% comparado a LOA de 2020, sem emendas. O MEC vem sofrendo uma contínua redução em seu orçamento desde 2014. Com a aprovação da Emenda Constitucional (EC) 95/16, a do Teto dos Gastos, que limita gastos públicos até 2036, a situação piorou, se os valores de orçamento forem corrigidos pela inflação do período. “O orçamento para a educação pública federal tem sofrido sucessivos cortes e contingenciamentos que foram agravados com a EC 95/2016. Os cortes em verbas de custeio e de investimentos têm comprometido o funcionamento de muitas IES, afetando as políticas de Assistência Estudantil, a contratação por concursos públicos, dentre outros”, afirmou Antonio. 

Teto dos Gastos
Pela Emenda Constitucional (EC) 95/16, o orçamento disponível para os gastos do próximo ano, leva em conta o orçamento do ano anterior acrescido da inflação daquele ano. Somente é possível aumentar os investimentos em uma área desde que sejam feitos cortes em outras. Nesta segunda (17), as agências de notícias veicularam um possível aumento no orçamento do Ministério da Defesa em 48,8% em relação ao orçamento deste ano. Ou seja, passará de R$73 bilhões para R$ 108,56 bilhões em 2021.

Acesse aqui:

- Sugestão de texto de carta para parlamentares

- Lista com contatos de deputados e deputadas federais

- Lista com contatos de senadores e senadoras