Sexta, 12 Fevereiro 2021 15:22

 

Estudantes e professores debateram as dificuldades enfrentadas com a decisão da obrigatoriedade da flexibilização

 

Docentes e discentes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) participaram, nessa quinta-feira, 11/02, da roda de conversa promovida pela Associação dos Docentes da UFMT – Seção Sindical do Andes (Adufmat-Ssind) com o tema “Ensino remoto nas Universidades brasileiras é o ‘novo normal’?”. O debate contou com a participação da presidente do ANDES-Sindicato Nacional, Rivânia Moura, da diretora de Comunicação do Adufmat-Ssind, Lélica Lacerda e da docente da UFMT - Campus Sinop, Gerdine Sanson.

Participaram também os professores Reginaldo Araújo e José Domingues de Godoi Filho, do Campus da UFMT em Cuiabá. Como representantes dos discentes, participaram o coordenador do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Ian Carlos, e integrante do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe), Wesley da Mata.  A Reitoria não mandou representantes.

Logo após a apresentação da pauta, feita pelo professor Reginaldo, os discentes Ian e Wesley puderam expor, do ponto de vista dos estudantes, como tem sido difícil o período pandêmico para a comunidade acadêmica e o quanto a obrigatoriedade do ensino remoto dificulta o momento ainda mais, por não ser acessível a todos.

 “A proposta vai contra o projeto de Universidade Popular, acessível a todos, defendido pelo DCE. A flexibilização do ensino faz parte de um plano maior e privatista defendido pelo Governo Federal. Pelo momento pandêmico, se torna difícil até a mobilização dos estudantes”, afirma Ian.

A professora Gerdine Sanson também expôs as dificuldades enfrentadas como coordenadora do curso de Medicina Veterinária, que tem uma carga horária 50% prática. “Somos obrigados pela Universidade a ofertar todas as disciplinas remotamente, mas os alunos sabem da necessidade da prática. No momento, estamos sem respostas. Eles chegaram a procurar espaço em uma universidade privada para realizar as atividades práticas”.

Segundo a presidente do ANDES, professora Rivânia Moura, o momento que o Brasil vive, com mais de 230 mil mortes em razão da Covid-19, atraso nas vacinas e falta de oxigênio, é resultado do negacionismo do governo atual e, consequentemente, a falta de um plano efetivo de combate à pandemia.

“A retirada de recursos e a ampliação do ensino à distância são parte de um projeto de educação do capital e para o capital. Não somos contra a metodologia, mas ela não pode substituir as atividades presenciais”, diz a presidente.

A diretora da Adufmat-Ssind, professora Lélica Lacerda, encerrou o debate expondo dados importantes a serem levados para que o ensino remoto não seja obrigatório. A própria Reitoria publicou informações relatando que 76% dos alunos apresentam problemas emocionais e 10% das mulheres matriculadas têm filhos.  Entre os motivos mais apresentados para o trancamento das matrículas, estão a dificuldade de aprendizagem, a carga excessiva de trabalhos e a dificuldade de conciliar trabalho e estudo.

“Estamos criando um ambiente de fracasso escolar. Todos esses efeitos são agravados pela pandemia e o papel da Universidade não é fingir que está formando profissionais capacitados, é produzir ciência e tecnologia. Temos excelentes profissionais e laboratórios que poderiam trabalhar no enfrentamento da pandemia, mas não temos insumos e estamos em um momento de corte de orçamento”, destaca a docente.

Além disso, a professora expôs sua indignação com a decisão de tornar o ensino remoto obrigatório em um ambiente no qual 80% dos alunos possuem renda mensal de até um salário, estudantes e professores têm dificuldade de lidar com a tecnologia e as plataformas digitais, além de não possuírem o domínio do inglês, que muitas vezes é necessário para lidar com o ambiente virtual. “É uma decisão elitista, racista e patriarcal. Estamos no meio de uma crise civilista onde não há zona de conforto. Precisamos nos posicionar”, afirma.

A íntegra da Roda de Conversa está disponível nas páginas oficiais da Adufmat-Ssind do Facebook e do Youtube. Clique aqui para assistir.

 

Letícia Corrêa

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Segunda, 08 Fevereiro 2021 11:19

 

 

Centenas de casos de infecção foram relatados | Foto: AFP

 

Os professores da rede estadual de São Paulo votaram nesta sexta-feira (5) pela greve sanitária da categoria a partir da próxima segunda-feira (8), contra a volta presencial às aulas no Estado.

 

Com votação realização em assembleia virtual, a decisão pela paralisação foi aprovada por 91,7%.

 

O início das aulas na rede estadual previsto para segunda-feira (8), teria inicialmente um revezamento com presença de 35% dos alunos, conforme regras do governo do estado, mas que com a flexibilização para a fase amarela, poderia chegar a 70% de ocupação.

 

Para Richard Araújo, diretor da Apeoesp pela Oposição Unificada e do Coletivo Sindical e Popular Travessia, “o governo Dória e Rossieli, apesar do discurso pretensamente pautado na ciência, expressa um negacionismo gigantesco, não menos nefasto que o de Bolsonaro, ao impor a retomada das atividades presenciais”.

 

“Num momento em que o correto seria fortalecer as medidas de distanciamento e isolamento sociais para não seguir o caminho que levou o estado do Amazonas ao colapso do sistema da saúde, eles vendem às pressões dos setores vinculados à educação privada, colocando a vida de profissionais da educação, estudantes e famílias trabalhadoras em risco para preservar os lucros”, ressalta.

 

Apesar de João Doria (PSDB) afirmar que as escolas da rede foram equipadas para dar segurança a alunos e educadores, os professores denunciam que o governo mente quando diz garantir segurança nas escolas.

 

“Em algumas escolas, o álcool em gel enviado estava fora da validade, a jornada de trabalho de funcionários de limpeza foi reduzida, e grande parte das escolas tem funcionado com quadro extremamente reduzido de funcionários. Para se ter ideia, há escolas com mil estudantes e apenas dois funcionários de limpeza. Essa é uma situação insustentável do ponto de vista sanitário, e não vimos outra alternativa já que o governo não se preocupa com a vida dos trabalhadores em educação e dos estudantes”, defende a professora Flávia Bischain, da E.E. Martin Egídio Damy e da Oposição na Apeoesp e Coletivo Reviravolta na Educação.

 

Escolas públicas e particulares têm anunciado suspensão das aulas devido a contaminações. A Apeoesp levantou dados que apontam 147 casos de infecção por Covid-19 em escolas com atividades presenciais, e por isso o sindicato defende a reabertura só ocorra após a vacinação dos profissionais da educação.

 

Para Flávia, esta deve ser uma bandeira de defesa ampla, com a participação ativa de estudantes e familiares. “Na segunda-feira [8], estaremos juntos de nossa categoria mas é preciso compreender que a necessidade e importância da greve importância deve ser discutida com os estudantes. Eles devem defender o direito de não retornar ao ensino presencial nesse momento, e precisamos que eles apoiem o movimento, assim como os pais e as famílias dos estudantes. Essa é uma luta do conjunto da classe trabalhadora. A greve sanitária é uma greve em defesa da vida, para que as aulas presenciais só retornem após a vacinação em massa, com o controle da pandemia”, enfatiza.

 

Complementando, Richard destaca que não restou outra medida a ser tomada. Ele explica que a luta consolidada pela greve pela vida “combina também com a exigência de que o governo garanta as condições para que estudantes e suas famílias possam ficar em isolamento”.

 

“Por isso é uma greve que também tem como suas reivindicações a exigência de que o governo garanta recursos tecnológicos, a segurança alimentar e apoio psicológico para estudantes. Além obviamente, de um plano efetivo de imunização da população, pois apesar de todo o marketing que Dória tem construído em torno da Coronavac, São Paulo está bem devagar na imunização comparado a outros estados do país”, conclui.

 

Fonte: CSP-Conlutas

Sexta, 04 Dezembro 2020 12:43

 

Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat-Ssind), Diretório Central dos Estudantes (DCE) e Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos (Sintuf/MT) da Universidade Federal de Mato Grosso voltaram a se reunir em plenária conjunta, nessa quarta-feira, 02/12, para debater a flexibilização do ensino na instituição.  

 

Ao contrário da Reitoria, que insiste em afirmar que a experiência tem sido exitosa, as entidades representativas apontam diversos problemas. Por isso, no primeiro encontro, realizado uma semana antes, criaram o Observatório da Flexibilização, com representação paritária das três categorias.

 

Nessa quarta-feira, um dos problemas levantados e relatados pelo diretor geral da Adufmat-Ssind, Aldi Nestor de Souza, foi o aumento significativo das exclusões de disciplinas por falta de interessados. Foram 2497 disciplinas excluídas no período de julho de 2020; em 2019, no mesmo período, foram 228. “Nós já sabíamos que seria assim, mas agora temos a experiência realizada. Precisamos demonstrar que esse método não nos serve”, disse o docente.

 

A professora Graziele Pena, representante da subseção do sindicato no Araguaia, relatou dificuldades com relação a compreensão da instituição dos aspectos humanos trazidos pela pandemia. “A instituição costuma achar irrelevante, mas são questões que fazem toda a diferença na relação ensino aprendizagem”, disse a docente.

 

Os participantes também falaram sobre a Portaria 1030/20 do MEC, determinando o retorno presencial das aulas em fevereiro, e voltaram a relatar situações com relação ao acesso dos estudantes ao conteúdo online por falta de internet. A própria Casa dos Estudantes (CEU) do Jardim Itália, responsabilidade da UFMT, está sem internet desde outubro de 2019.  

 

O estudante que representou a CEU na reunião declarou que há ainda outros problemas, como infestação de insetos por falta de dedetização, e até falta frequente de água, que a instituição não resolve.

 

Conforme encaminhamento da plenária anterior, o Sintuf/MT indicou os diretores Silvio Cardoso e Gisele Marques para representarem o sindicato no Observatório. Também houve alteração da representação estudantil. O estudante Tulio Henrique foi substituído por Alex Brian.

 

Nova plenária foi marcada para a quarta-feira, 09/12, às 14h, antes da reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) para discutir a flexibilização na UFMT - agendada para 14/12. Os presentes na plenária deverão iniciar a elaboração de um documento marcando posição para encaminhar ao Conselho.

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Sexta, 27 Novembro 2020 17:59

 

Nessa quarta-feira, 25/11, docentes e estudantes se reuniram em plenária conjunta para debater os problemas da flexibilização do ensino na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) durante a pandemia. A reunião, que começou com diversas denúncias, terminou com uma série de sugestões de ações para enfrentamento nos próximos dias.

 

Entre os principais problemas relatados ainda estão a falta de estrutura adequada aos estudantes e docentes, além das barreiras que prejudicam o aprendizado efetivo à distância. Os presentes lembraram que, durante a campanha, a atual Reitoria prometeu ao menos as condições adequadas, internet, e até dinheiro, mas até o momento, nem isso garantiu.

  

De acordo com os relatos, a Casa do Estudante do Jd. Itália, por exemplo, está sem acesso à internet desde outubro de 2019, e os estudantes não conseguem participar com qualidade das aulas ou mesmo buscar atividades complementares. “Não é justo solicitar aos estudantes que foram para suas casas que retornem com a CEU nessas condições”, defenderam os representantes da Casa, rejeitando qualquer proposta “hibrida” de flexibilização – com aulas presenciais e remotas.  

 

Após o debate, docentes e estudantes decidiram criar um Observatório da Flexibilização para centralizar dados concretos acerca dos problemas relatados, como a evasão e o calendário de flexibilização, - esse último documentado por coordenadores de cursos da universidade no processo 23108087326/2020-92, além de materializar outras denúncias.

 

A ideia é que o Observatório seja um instrumento paritário, com participação igualitária de docentes, estudantes e técnicos administrativos. Matheus Padula, Tulio Henrique e Wesley da Mata são os discentes que se candidataram a representar os estudantes. Lélica Lacerda, Clarianna Silva e Bartolomeu Ribeiro de Souza se disponibilizaram a representar os docentes. O Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos (Sintuf-Ssind) será convidado, pois não havia representantes da categoria na plenária no momento da votação.

 

Os participantes também debateram sobre o pedido de vistas do processo que será debatido no Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão, a possibilidade de iniciar campanhas em conjunto, bem como solicitar manifestação das unidades.

 

As reuniões e assembleias unificadas devem ser mantidas até o retorno das atividades presenciais. A próxima já está marcada para quarta-feira, 02/12, às 14h.

 

Alerta docente!

 

Além dos problemas causados pela Flexibilização – até o momento, não obrigatória -, os docentes da UFMT estão em alerta com relação a outras frentes de ataque orquestrados pela Reitoria.

 

A Resolução 158/10 é um dos exemplos. Além de ignorar o debate colocado pela categoria desde 2016, a Administração tem tentado legitimar, por meio de consultas via e-mail, a recusa a direitos conquistados e adquiridos para docentes que não preencherem pontos no Plano Individual de Atividades (PIA). Vale destacar que os docentes que trabalham em Regime de Dedicação Exclusiva têm contrato de 40h semanais, o que, por si só, deve garantir a efetivação dos direitos. A demanda pelo preenchimento superior às 40h no PIA, que partiu da própria categoria, deve servir para demonstrar, além de trabalho extra, que a universidade deve garantir concursos para novos docentes pela alta demanda.  

 

Alerta também às consultas da Pró-reitoria de Ensino de Graduação a coordenadores de cursos sobre a possibilidade de impor a flexibilização do ensino a partir de 2021. Com isso, a Reitoria quer justificar, mais a frente e mais uma vez, que tomou decisões de forma democrática, o que não é verdade.

 

Alerta novamente às discussões sobre os direitos à progressão e aprovação dos relatórios de estágio probatório durante a pandemia. Por uma questão de segurança, a ausência da sala de aula não pode ser motivo de qualquer prejuízo à categoria. Essa tem sido a defesa do sindicato.

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind  

 

 

Segunda, 23 Novembro 2020 13:06

 

Pauta: os efeitos da flexibilização sobre a comunidade acadêmica da UFMT.
 
 
DATA: 25/11/2020 – (quarta-feira)
 
HORÁRIO: ÀS 14:00h
 
Pelo google meet
 
Para participar da Plenária, clique neste link: https://meet.google.com/yuj-cdwv-ywy
 

Sexta, 20 Novembro 2020 02:01

 

Em mais uma assembleia geral, realizada nessa quinta-feira, 19/11, docentes organizados na Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat-Ssind) deliberaram sobre as alterações da Resolução 158/10, análise de conjuntura, plano de lutas pela aprovação das progressões e estágios probatórios na UFMT, e elegeram a delegação que representará o sindicato no 10º Conselho Extraordinário do ANDES-SN (Conad), marcado para o dia 01/12.  

 

Por uma inversão de pauta solicitada no início da assembleia, a Resolução 158/10 foi o primeiro ponto debatido. O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da universidade (Consepe), pretende retomar o debate sobre os encargos docentes e, para isso, está enviando questionários, solicitando opiniões sobre temas que a categoria discute exaustivamente desde 2016, apresentou texto alternativo e, em alguns pontos, chegou a avançar no Consepe (leia mais aqui).

 

Por conta da pandemia, que volta a ganhar força e inviabiliza a retomada de qualquer atividade na universidade, além dos atentados permanentes aos serviços públicos promovidos pelo governo federal, a proposta da diretoria do sindicato foi defender a suspensão do debate no Consepe.

 

Os participantes questionaram bastante as propostas relacionadas ao preenchimento do Plano Individual de Atividades (PIA), limitado atualmente a 40h de atividade, o que não permite o registro de todo o trabalho no Ensino, Pesquisa e Extensão, maquiando a sobrecarga de trabalho para, entre outras coisas, prejudicar as reivindicações para abertura de novas vagas e concursos.

Além disso, a categoria reivindica o estabelecimento de critérios que garantam o direito ao exercício das atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão – pilares da universidade -, e não a isenção de responsabilidade da instituição, delegando as atribuições exclusivamente às unidades.

 

Após o debate a categoria votou pela aprovação da proposta da diretoria, de defender a suspensão do debate no Consepe, com abertura formal de diálogo com o Consepe, envio de e-mails aos sindicalizados e visitas às unidades, além de intervenção no dia da reunião do conselho, marcada para 07/12. Os docentes também encaminharam outras ações para o caso de haver uma resposta negativa do Consepe com relação à demanda, que não serão divulgadas por questões estratégicas.  

 

Análise de conjuntura

 

As eleições estadunidenses e, dessa vez, também as municipais brasileiras, voltaram a fazer parte da análise de conjuntura – exercício de reflexão acerca das forças políticas em disputa, que ajuda a moldar as ações de resistência da categoria.

A consolidação do chamado “centrão”, o enfraquecimento do bolsonarismo e alguns pontos de avanço do campo progressista, especialmente em São Paulo e Rio de Janeiro foram destacados, com a ressalva de que, para os movimentos sociais, para a classe trabalhadora, ainda não há boas perspectivas no horizonte.

 

Em Mato Grosso, por exemplo, além da configuração desastrosa do segundo turno, empresas de comunicação têm se negado a publicar campanhas contra a Reforma Administrativa.

   

Na UFMT, o histórico das administrações demonstra que reitores e reitoras foram agentes diretos dos governos, tentando assegurar a implementação de suas políticas em detrimento do que realmente interessava à comunidade docente. As alterações na Resolução 158/10 é um exemplo, entre outros, assim como o fato de nenhum gestor ou gestora ter se posicionado publicamente contra o Future-se.

  

Atualmente, enquanto a universidade se arroga de ter emplacado as aulas remotas, diversas denúncias sobre a flexibilização chegam ao sindicato. Um dos exemplos citados nessa quinta-feira foi o de um estudante que “assiste” aulas na rua, na calçada de alguma loja que aceite ceder a senha para conexão na rede sem fio.

 

Apesar de não haver encaminhamentos neste ponto de pauta, os docentes trocaram informações sobre mais um ato contra a Reforma Administrativa, que será realizado em conjunto com outros sindicatos no dia 10/12.

 

Plano de lutas para progressões e aprovação no estágio probatório

 

A posição da Adufmat-Ssind continua sendo pela aprovação automática das progressões e estágios probatórios durante a pandemia, pois o sindicato entende que os professores não podem ser prejudicados por uma situação que está fora do seu controle. O sindicato já se reuniu com a Reitoria para tratar do assunto, mas até o momento não houve encaminhamento.

 

Diante da demanda de que a universidade discipline a questão, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, delegou à Câmara de Pessoal Docente o debate, e duas comissões diferentes foram formadas para trabalhar em cima da legislação vigente a questão da progressão e dos relatórios de estágio probatório. Elas apresentarão propostas à Câmara de Pessoal, que levará o documento ao Consepe para debate.

 

O texto deverá ser apreciado na reunião do Consepe marcada para o dia 30/11. Nessa quinta-feira, ficou decidido que o sindicato fará uma reunião com representantes do Consepe quando o documento estiver pronto para dialogar sobre quais propostas estão avançando e as possibilidades e possíveis aperfeiçoamentos para evitar qualquer tipo de prejuízo aos docentes.  

 

10º Conad Extraordinário

 

Foram eleitos para representar o sindicato na posse da nova diretoria do ANDES- Sindicato Nacional, que ocorrerá no dia 01/12 às 15h (horário de Cuiabá), durante o 10º Conselho Extraordinário do ANDES-SN os professores: Aldi Nestor (delegado), Marluce Souza e Silva (primeira suplente) e José Domingues de Godoi Filho (segundo suplente).

 

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

Segunda, 16 Novembro 2020 12:35

 
 

 
A Diretoria da Adufmat-Ssind, no uso de suas atribuições regimentais, convoca todos os sindicalizados para Assembleia Geral Ordinária a se realizar:
 
Data: 19 de novembro de 2020 (quinta-feira)
Horário: às 13h30 com a presença mínima de 10% dos sindicalizados e às 14h, em segunda chamada, com os presentes.

Pauta:

1- INFORMES;
2- ANÁLISE DE CONJUNTURA;
3- RESOLUÇÃO 158;
4- PLANO DE LUTAS PELA APROVAÇÃO DAS PROGRESSÕES E ESTÁGIOS PROBATÓRIOS NA UFMT;
5- CONAD ESPECIAL- POSSE DA NOVA DIRETORIA DO ANDES.

 
A Assembleia será online, e o link poderá ser solicitado, mediante identificação, pelo whatsapp (65) 99661-7890 com o Sérvulo.
 
 

 
Cuiabá, 16 de novembro de 2020.
 

Aldi Nestor de Souza
Diretor Geral da ADUFMAT-Ssind

 

Terça, 10 Novembro 2020 12:38

 

Na tarde dessa segunda-feira, 09/11, a Adufmat-Ssind retomou sua rotina de assembleias gerais, após um período realizando plenárias não deliberativas em razão da pandemia - com apenas duas exceções. Conforme o edital de convocação, os pontos de pauta debatidos na assembleia online foram: informes, análise de conjuntura e campanha de comunicação contra a Reforma Administrativa.    

 

Durante os informes, a diretoria fez repasses sobre a primeira edição do Programa Pulso Cerrado, que será exibido sempre aos sábados, às 10h30, pelas contas oficiais do sindicato no Facebook e Youtube, e transmitido pela Rádio Comunitária do CPA-FM, em Cuiabá, frequência 105,9 (clique aqui para ouvir a primeira edição).

 

Também houve informe sobre o ato “Na rua por Mari Ferrer e por todas nós”, realizado na manhã de sábado para denunciar mais uma evidência do machismo estrutural. Durante a audiência de acusação de estupro, o julgamento foi sobre a vítima, mais uma vez violentada pela defesa do estuprador, com anuência dos representantes do Poder Judiciário (saiba mais aqui).

 

Ainda durante os informes a categoria falou sobre a vitória da Chapa 1 nas eleições do ANDES - Sindicato Nacional, realizada entre os dias 03 e 06/11, e algumas ações que serão tomadas após avaliação do ato do Dia do Servidor Público – Breque da Reforma Administrativa – que ocorreu no dia 28/10.

 

Análise de conjuntura

 

Para balizar as ações dos docentes, a análise de conjuntura é ferramenta fundamental, pois possibilita compreender de forma ampla os problemas a serem enfrentados e suas causas. Nesse sentido, as avaliações trouxeram como elemento importante a derrota de Donald Trump nos Estados Unidos da América, compreendida como um processo de mobilização popular contra as ideias conservadoras.

 

Da mesma forma, movimentos no Chile, Argentina, Bolívia, entre outros países latinos também apontam reações populares de rejeição aos projetos conservadores e até mesmo às políticas neoliberais.

 

A desigualdade social, no entanto, aumentou ainda mais durante a pandemia. Os mais ricos acumularam ainda mais, enquanto a chamada classe média e os mais pobres empobreceram. A crise neoliberal, que avança sobre direitos por meio das reformas, levou o Brasil novamente ao mapa da fome.

 

E o projeto segue: além das reformas, nos últimos dias, o Senado aprovou a proposta que determina a “autonomia” do Banco Central de governos, o que acendeu mais um alerta aos trabalhadores, já que, se a proposta avançar, o Mercado Financeiro terá ainda mais liberdade de atuação na instituição que define a política monetária do país.   

 

Por isso, a solidariedade da classe entre as diversas entidades e movimentos sociais de trabalhadores foi citada pelos presentes na assembleia como alternativa indispensável de superação da crise, da pandemia, do modo de produção capitalista. “Nós por nós”, definiram alguns docentes, relacionando a mobilização internacional contra o conservadorismo e as políticas neoliberais com as lutas nacionais e locais contra a Reforma Administrativa. Na Universidade Federal de Mato Grosso, particularmente, a luta também será para a construção de uma Resolução justa alternativa à 158/10 (distribuição dos encargos docentes), bem como a garantia de que os professores em estágio probatório concluam seus relatórios sem prejuízos em decorrência da pandemia.

 

Ao final, os docentes encaminharam a solicitação de mais uma reunião com a Reitoria para defender a aprovação automática do estágio probatório e das progressões e a elaboração de um documento ao Consepe; a denúncia das empresas que se recusaram a publicar as campanhas de outdoor contra a Reforma Administrativa em Cuiabá; a cobrança formal de providências da Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), no sentido de garantir aumento do orçamento, que não aceitem cortes; intensificação do uso de faixas nos arredores dos campi, com fixação de material permanentemente; e a realização uma atividade para debater assuntos do sindicato com os professores do campus da UFMT Araguaia.

 

Campanha de Comunicação contra a Reforma Administrativa

 

Com relação à campanha de comunicação da Adufmat-Ssind contra a Reforma Administrativa, após apresentação de todos os processos que levaram ao conceito da campanha, os docentes entenderam que o foco será demonstrar os prejuízos da Reforma não só aos servidores públicos, mas a todos os trabalhadores, com materiais e peças publicitárias espalhas pelas redes sociais, pela universidade e pela cidade – regiões centrais e periféricas.

 

A Tesouraria do sindicato informou que, diante da previsão de que a campanha seja executada durante cerca de seis meses, a Adufmat-Ssind se comprometeu a investir R$ 15 mil por mês, totalizando R$ 100 mil.

 

A proposta foi aprovada pela plenária e será apresentada a outros sindicatos de trabalhadores do estado, que deverão somar forças e recursos para dar a maior visibilidade possível à campanha.

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

 

Sexta, 06 Novembro 2020 15:08

 

 Como outras cidades do país, nesse sábado, 07/11, às 8h30, Cuiabá também terá uma manifestação contra os fatos que ocorreram durante o julgamento do processo iniciado pela influencer Mariana Borges Ferreira (Mari Ferrer), que denunciou o empresário André de Camargo Aranha por estupro durante um evento em Santa Catarina. O ato “Na rua por Mari Ferrer e por todas nós” será na Praça Alencastro, região central da capital mato-grossense. 

O caso de Mari Ferrer repercutiu não só pela absolvição do réu, mesmo com as evidências biológicas encontradas nas roupas de Mariana, mas também pelo argumento que levou à sentença: de que o acusado teria cometido o ato sem saber que a vítima não queria. A estratégia jurídica montada para balizar a absolvição gerou comparações ao conceito penal de “crime culposo” – quando ocorre ato ilícito sem intenção. Assim, mobilizações por todo o país destacaram a frase “estupro culposo não existe”, como forma de repudiar a sentença de absolvição.

Além disso, as imagens do julgamento chocaram pelo grande apelo moralista utilizado pelo advogado de defesa do acusado, Cláudio Gastão da Rosa Filho, que chegou a utilizar fotos publicadas nas redes sociais da vítima para tentar “argumentar” que a acusação seria “uma farsa”. Apesar de dizer que Mari Ferrer organizou um “show”, o teatro foi mesmo de Rosa Filho, agredindo, acusando e desrespeitando a vítima, enquanto outros quatro homens – atônitos ou coniventes – assistiram com quase nenhuma reação. 

As atuações do juiz Rudson Marcos e do promotor Thiago Carriço estão sendo analisadas pela Justiça. 

Manifesto

O grupo que organiza o ato dessa sexta-feira em Cuiabá é composto por meninas e mulheres de diferentes perspectivas e atuações políticas. Todas, porém, indignadas com mais esse caso de violência contra as mulheres.  


Por isso, alguns textos e materiais diferentes serão divulgados no ato e nas redes sociais. Um deles é o Manifesto “Queremos Respeito! Não existe estupro culposo. Existe machismo estrutural”, assinado por militantes feministas de Cuiabá e Sinop, cuja íntegra está disponível abaixo:


QUEREMOS RESPEITO!
NÃO EXISTE ESTUPROCULPOSO. EXISTE MACHISMO ESTRUTURAL! 

Os Movimentos e Organizações Sociais  que assinam esta carta manifestam seu repúdio aos fatos ocorridos na audiência do caso de Mariana Ferrer que veio a público no dia 03 de novembro de 2020 a partir da divulgação do vídeo da sessão pela The Intercept. 

Assistimos estarrecidas à violência que Mariana sofreu nessa audiência: na qual ela foi culpabilizada e humilhada pelo estupro sofrido no ano de 2018. Nessa sessão, ela, a única mulher da sala, foi vítima de uma tortura psicológica feita pelo advogado Cláudio Gastão da Rosa Filho, responsável pela defesa do acusado, o empresário André Aranha, que a xingou e a desqualificou sem ter sido por nenhum momento defendida pelo assistente de acusação, o promotor Thiago Carriço, ou pelo juiz Rudson Marcos, que sequer pediram “pela ordem” na audiência. Assistiram tudo inertes, coparticipando então da violação de dignidade humana da vítima. 

Tal cena choca e indigna, pois mostra o quanto nós, mulheres, estamos abandonadas neste país, uma vez que homens brancos e ricos conseguem achar brechas jurídicas para escapar do Crime de Estupro. Crime esse que todo dia 180 mulheres sofrem no Brasil. Ser mulher, aqui, é viver em constante pesadelo. É não confiar na própria justiça, pois essa não é cega, ela é seletiva, classista, misógina e machista.

Na ocasião da sentença, o juiz absolveu André Aranha por entender que não houve estupro, fundamentando sua decisão em motivos fúteis, tais como o fato da vítima estar com a roupa limpa e cabelo arrumado, estar apenas bêbada e não drogada e, ainda, por ter conseguido andar de salto ao sair da boate – como se houvesse apenas estupros em que a vítima sai ensanguentada e sem conseguir andar.

Razões pelas quais a mídia veiculou que o réu André Aranha foi absolvido por “estupro culposo”, uma forma de ridicularizar os fundamentos da sentença.

É certo que “estupro culposo” não existe, tampouco assim constou na sentença ou nas alegações finais do MPSC. Mesmo porque tal modalidade não está prevista no Código Penal, que apenas prevê em seu art. 213 que estupro é “ato de constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”, sem tipificação no que tange a sua intencionalidade pois é inadmissível pensar que alguém estupra acidentalmente, sem intenção de cometer o ato, por falta de percepção do significado de um “não” ou de ausência de palavras.

De todo modo, ao certo o que ocorreu foram movimentações durante o processo que não deixa dúvidas: a sentença foi escrita por muitas mãos que queriam, mais uma vez, livrar um homem do crime de estupro.

A começar pela mudança de promotor sobre o caso, a alteração de tese da promotoria que até então sustentava o estupro e, apenas, nas alegações finais entendeu que: “não foi possível comprovar que Mariana não tinha capacidade para consentir com o ato sexual”, as alterações de provas feitas pelo advogado de defesa, a ausência de atuação do assistente de acusação e a ineficiência do juiz, seja em audiência, seja no sentenciamento.

Reiteramos: a audiência e a sentença do caso Mariana Ferrer são parte de um circo armado por um conjunto de homens que se unem, se autoprotegem e usam suas posições para legitimar o machismo estrutural. Nesse sentido, podemos dizer que aquela sentença foi escrita por muitas mãos.

Permita-nos explicar melhor.

 Certamente você deve se lembrar de quando o atual presidente, Jair Messias Bolsonaro, respondeu a um discurso da deputada Maria do Rosário contra a ditadura militar afirmando que ele não a iria estuprar porque ela "não merece". Ainda quando questionado por preta Gil sobre o que ele faria se seu filho se apaixonasse por uma negra, o presidente, achando que a pergunta se referia a uma mulher trans ou um homem gay, respondeu: “Ô Preta, eu não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco e meus filhos foram muito bem educados, e não viveram em ambientes como, lamentavelmente, é o teu”. 

Você, agora, deve estar se perguntando: o que isso tem a ver com o caso da Mari Ferrer? Um pouco mais de calma que você vai entender. 

Assim como essas frases proferidas pelo presidente, relembramos mais algumas que têm essências parecidas. Reportamo-nos à fala do advogado de defesa do acusado, Cláudio Gastão da Rosa Filho, ao afirmar que “jamais teria uma filha” do “nível” de Mariana, e citamos os dizeres do ex radialista da Jovem Pan, Rodrigo Constantino, que, ao vivo, em sua atuação profissional, ao comentar do caso da Mariana Ferrer frisou que caso o episódio tivesse acontecido com sua filha, não denunciaria o ocorrido para polícia e ainda a deixaria de castigo. “Ela vai ficar de castigo feio, eu não vou denunciar um cara desses para a polícia, eu vou dar esporro na minha filha, que alguma coisa ali ela errou feio e eu devo ter errado para ela agir assim!”.

Percebe a semelhança nos discursos?

Todos esses homens que nos referimos são brancos que ocupam lugar de grande influência. Sustentamos a tese de que quando nenhuma atitude foi tomada sobre a fala de Jair Bolsonaro, quando o discurso foi validado pela complacência do Judiciário - a ele foi imputado um pedido de desculpa que quase reafirmava sua postura machista e preconceituosa em sua conta no twitter –abre-se a prerrogativa a todos os outros homens manifestarem esse tipo de posicionamento. 

Mato Grosso também tem seus algozes. Queremos lembrar que em Cuiabá uma defensora foi impedida pelo Juiz de acompanhar a vítima que usando de sua autoridade declarou, segundo relato da própria defensora: “neste local não se fala de gênero, aqui, a senhora não vai defender mulher, aqui, não precisa da defesa da mulher”. O caso foi amplamente noticiado nas mídias. 

Terminamos nossos exemplos, lembrando do movimento denominado exposed, ocorrido, principalmente, nas cidades de Sinop e Sorriso, cujo objetivo era denunciar, através do twitter, as violências sofridas por garotas. A maioria das vítimas era muito jovem. Essa conta foi derrubada reiteradas vezes, pois homens se uniram numa ação orquestrada para denunciar e derrubá-la. As meninas tentaram manter a página de denúncia, mas adoeceram pela revitimização e medo por suas vidas. A mídia não quis fazer matéria. Imagina, expor os poderosos da cidade? Silenciadas, essas garotas amargaram a mesma decepção de Mari e de tantas outras. 

Por isso afirmamos que a sentença do caso Mariana Ferrer foi escrita por muitas mãos: as mãos do compadrio, da naturalização das violências de gênero, do machismo estrutural que alicerça nossa sociedade às custas da opressão e vida de muitas mulheres. Ele sim nos violenta e nos mata todos os dias! 

Não é apenas por Mariana Ferrer, mas por cada uma e todas nós cujas vozes não podem ecoar. Sim, Mari é mulher, branca com muitos privilégios sociais e é só por isso que tamanha violência foi noticiada. Contudo, esse caso expõe o que muitas mulheres passam todos os dias ao procurar por justiça. A classe nos separa, mas o gênero e a dor nos une! E que dor! A dor de Mari é nossa também!

Não queremos aqui desencorajar a denúncia e sim dividir a dor e o pranto. Queremos reforçar que precisamos falar sobre o machismo estrutural, masculinidade tóxica e políticas públicas para mulheres. Infelizmente, vivemos ainda numa sociedade cuja construção de masculinidade se dá pela opressão de mulheres, sejam elas cis ou trans. Não toleraremos isso caladas! Reafirmamos, aqui, que se mexer com uma mexeu com todas e convidamos você, homem, a assumir seus privilégios, reconhecer o seu machismo e se comprometer com a sua responsabilidade de mudança!

Em coro, nós, mulheres gritamos com Mariana: “Excelentíssimo, eu estou implorando por respeito, no mínimo”! Não vamos compactuar com nenhum tipo de violência. A dor dessa mulher, sem dúvida é a nossa dor. Esse episódio é uma afronta a nossa dignidade sexual. Choramos juntas. Queremos justiça! Queremos respeito! Queremos o direito à vida com dignidade! 

AMT-MT Ação Mulher Trabalhista
Centro Acadêmico de Serviço Social-UFMT Gestão Maria Felipa de Oliveira
Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro -CFCAM MT
Coletivo Feminista Sinop para Elas
Comissão Pastoral da Terra-MT
DCE- Gestão O Futuro exige coragem
Frente Mulheres na Luta MT
GTPCEGDS- ADUFMAT – Grupo de Trabalho em Políticas de Classe para as Questões Etnicorraciais, de Gênero e Diversidade Sexual
GTPCEGDS- ADUNEMAT- Políticas de Classe para as Questões Etnicorraciais, de Gênero e Diversidade Sexual
Mulheres do HIP HOP
Mulheres do Sintep e Sintep-MT
Mulheres Petistas do MT
Núcleo Interinstitucional de estudos da Violência e cidadania-NIEVCi-UFMT
PDT Sinop
UJC- União da Juventude Comunista 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Sexta, 23 Outubro 2020 20:50

Atualizada às 15h50 de 26/10/2020

 

Na próxima quarta-feira, 28/10, o Brasil homenageia o trabalhador que garante à população o acesso a direitos à saúde, educação, segurança, assistência social, ente outros: o servidor público. Por isso, mais do que um dia de festa, será um dia de luta contra a Reforma Administrativa, que ameaça a existência dessa categoria.

Em Cuiabá, a exemplo da manifestação de 30/09, sindicatos de servidores municipais, estaduais e federais organizam uma nova carreata, o "Breque da Reforma Administrativa". A concentração está marcada para as 14h30, em frente a Assembleia Legislativa, no Centro Político Administrativo. De lá, com cartazes, faixas e intervenções ao microfone, a carreata seguirá até a Prefeitura de Várzea Grande, passando pelas avenidas Historiador Rubens de Mendonça, Tenente Coronel Duarte, BR070/BR163/BR164, Couto Magalhães e Alzira Saldanha, até o Jd. Imperador.

 

 

Ainda no dia 28/10, partir das 20h, nos canais oficiais da Adufmat-Ssind no Youtube e Facebook, o sindicato transmite o show literomusical “Nem cálice nem cale-se”, sob a direção do professor Roberto Boaventura, e com a participação dos artistas regionais Mariana Borealis, Rúsivel de Jesus, Matheus Faria, Orlando, Odenil Fernandes e Henrique Maluf.

Além do Dia do Servidor Público, o show literomusical “Nem cálice nem cale-se” será uma comemoração pelo Dia do Professor, 15/10, substituindo o Baile dos Professores, que não pode ser realizado esse ano devido a pandemia.

 

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind