Sexta, 06 Abril 2018 14:47

 

 

Os pró-reitores reunidos na primeira edição do Encontro Regional Centro-Oeste de 2018, do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis (Fonaprace), em Cuiabá, foram surpreendidos nessa quarta-feira, 04/04, quando estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), organizados contra o aumento do valor da alimentação do Restaurante Universitário, realizaram uma intervenção no local em que estavam reunidos.

 

Durante o segundo dia do evento programado para discutir questões relacionadas a assistência estudantil, os principais interessados no assunto entraram no auditório do Instituto de Ciências Humanas e Sociais carregando um enorme cartaz e instrumentos de percussão, com o objetivo de obter um posicionamento formal do reitorado.

 

A mensagem dita e escrita pelos estudantes estampava uma luta que, nos últimos anos, tem unificado ainda mais as comunidades acadêmicas de todo o país: “Não aos cortes na Educação”, lia-se em letras garrafais gravadas num papel pardo. “Nós lutamos contra os cortes e contra o congelamento dos recursos destinados aos direitos públicos por 20 anos. Sabemos que o aumento do RU é um reflexo disso, e nós estamos aqui porque queremos uma posição definitiva de vocês, queremos que vocês nos digam de que lado estão”, disse uma das participantes do ato, aluna do curso de Serviço Social.

 

Na semana passada, os estudantes fizeram diversas mobilizações em todos os campi da universidade, e apesar das tentativas da Reitoria, o Movimento Estudantil se mostra irredutível com relação ao aumento. “Não vamos admitir nenhum real a mais”, disse outro estudante aos pró-reitores, que gravaram todo o ato com seus aparelhos celulares.

 

Os manifestantes questionaram, ainda, o valor da alimentação, repassado a uma das maiores empresas do ramo no estado. De acordo com eles, os R$ 11,00, dos quais R$ 10 são custeados pela universidade, não fazem jus à qualidade do alimento. E mais, sugeriram que, em vez de repassar milhões à empresa, a universidade subsidiasse projetos de extensão unindo os cursos de Nutrição, Engenharia de Alimentos, Agronomia, entre outros, para garantir o funcionamento adequado do Restaurante – talvez a um custo menor.

 

 

Apesar do desconforto evidente, os pró-reitores escutaram os estudantes e se colocaram a favor da demanda. A pró-reitora de Assuntos Estudantis da Universidade Federal de Goiás, Maísa Miralva da Silva, foi a primeira a se manifestar nesse sentido. “Tenho absoluta certeza de que aqui não há ninguém contra a universidade pública. Somos todos defensores do projeto de universidade pública, gratuita e de qualidade. Como assegurar isso não é uma luta só nossa [...] Nós temos vários desafios, um deles é fazer com que o dinheiro da assistência estudantil dê conta de atender às necessidades de mais ou menos 70% dos estudantes em cada uma das IFES [Instituições Federais de Ensino Superior]. Porque uma parte entra por cota, e outra parte que entra pela ampla concorrência também tem necessidades sociais. A alimentação, por exemplo, é uma necessidade de todos e que precisa ser viabilizada. Para a gente garantir a alimentação para todos nessa conjuntura, nós vamos ter de cortar de algum lugar. Nós vamos cortar de onde?”, disse a pró-reitora. Após alguns questionamentos, Silva defendeu que todas as propostas sejam estudadas.   

 

Os representantes da administração não responderam à demanda apresentada pelos estudantes no encontro do Fórum, mas ficaram de levar um documento elaborado por eles para instância nacional de discussão.

 

Estavam presentes pró-reitores e técnicos da pasta administrativa de assistência estudantil da UFMT, Universidade Nacional de Brasília (UNB), Universidade Federal de Goiás (UFG), Universidade Federal de Grande Dourados (UFGD) e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).  

 

 Os vídeos do ato e outras informações estão na página dos estudantes no Facebook EM DEFESA DO RU A UM REAL - UFMT

 

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

          

Sexta, 06 Abril 2018 14:13

 

A Adufmat-Seção Sindical do ANDES convida toda a comunidade acadêmica da UFMT para um happy hour na próxima sexta-feira, 13/04, a partir das 18h, na Praça do Restaurante Universitário em Cuiabá.

 

“Com diversas atividades culturais, o Lusco Fusco com Elas tem o objetivo de marcar a unidade dos trabalhadores num contexto político delicado, de necessária mobilização”, explica o diretor do sindicato, José Ricardo de Souza.

 

Feira de artesanato, comida típica, intervenções artísticas e políticas qualificadas são um pouco do que os participantes vão encontrar no evento da próxima sexta-feira.

 

 

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind    

Quinta, 05 Abril 2018 17:18

 

Há 54 anos, entre 31 de março e 1º de abril de 1964, um golpe militar destituía o então presidente João Goulart e implantava a ditadura empresarial-militar no Brasil (1964-1985) que resultou em milhares de vítimas em todo o país junto com a implementação de uma política econômica de industrialização e arrocho salarial em benefício dos grandes monopólios.

 

Ao menos 50 mil pessoas foram, de alguma forma, afetadas e tiveram direitos violados pela repressão durante a ditadura empresarial-militar, segundo o relatório final da Comissão Nacional da Verdade, divulgado no final de 2014. O número inclui presos, exilados, torturados, mas também familiares que perderam algum parente nas ações durante o período de 1964 a 1985, além de pessoas que sofreram algum tipo de perseguição.

 

Os chamados “anos de chumbo” deixaram marcas profundas no cotidiano da sociedade brasileira e se tornaram um divisor de águas na história do Brasil e da América Latina. Ana Maria Estevão, 1ª vice-presidente da Regional São Paulo e coordenadora da Comissão da Verdade do ANDES-SN, afirmou que a ausência de liberdade, a censura e a violência sofridas estão presentes até hoje em nossa sociedade, e os seus efeitos podem ser percebidos em toda a institucionalidade nacional, passando pelas universidades, e ainda pela crescente criminalização dos movimentos sociais, sindicais, populares e estudantis, com ações repressoras do braço armado do Estado.

 

“A ditadura empresarial-militar fez milhares de vítimas em todo o país, principalmente, aqueles que contestavam o sistema, entre eles, docentes, técnicos, estudantes, e engajados políticos. Alguns mecanismos de repressão utilizados à época pela ditadura continuam presentes e com essa polarização instalada na sociedade brasileira e toda essa campanha de ódio contra a esquerda traz de volta as piores memórias, como os casos recentes de assassinatos da vereadora Marielle Franco e dos jovens em Maricá, ambos no Rio de Janeiro. A não punição dos culpados demonstra, claramente, que ainda temos mecanismos de repressão e violência Estatal presente”, disse Ana Maria Estevão, 1ª vice-presidente da Regional São Paulo e coordenadora da Comissão da Verdade do ANDES-SN.

 

Apoio de empresas e da mídia hegemônica

 

O golpe militar só aconteceu e se manteve por 21 anos, porque teve o apoio de grandes empresas e da mídia hegemônica. Mais de 50 empresas financiaram e apoiaram a ditadura empresarial-militar no país. Entre elas, grandes marcas, como Souza Cruz, Ultra, Mercedes-Benz, Volkswagen, Itaú, Usiminas, Eternit, Odebrecht, Banespa, Petrobrás etc.

 

Ana Maria explicou que além de financiar o golpe militar, as empresas, em muitos casos, monitoravam funcionários, repassando informações e fazendo denúncias ao Departamento de Ordem Política e Social (Dops). “As empresas, inclusive as que atuam na grande mídia, tiveram grande contribuição durante a ditadura do no país, não apenas estrutural, mas no sentido de perseguir, denunciar e prender os trabalhadores que se manifestavam contra a ditadura, inclusive colocando policiais dentro das fábricas. Elas bancaram a repressão”, disse a coordenadora da Comissão da Verdade do Sindicato.  

 

Por parte da chamada “grande mídia”, os editoriais dos jornais burgueses clamaram pelo golpe e apoiaram a instalação da ditadura militar e a sua violência contra aqueles que contestavam a ditadura. O jornal O Globo - ao lado de grandes jornais, como O Estado de S.Paulo, Folha de S. Paulo, Jornal do Brasil e o Correio da Manhã -, foi um dos que apoiou a intervenção militar no país. Em seu editorial no dia 1º de abril de 1964, O Globo publicou: “Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas, que obedientes a seus chefes demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do Governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições”, dizia um trecho do editorial.

 

Terrorismo de Estado e crimes de lesa humanidade

 

No final de 2014, a Comissão Nacional da Verdade (CNV) entregou à ex-presidente da República, Dilma Rousseff, o relatório final sobre crimes e violações de direitos humanos que ocorreram no período entre 1946 a 1988, principalmente os ocorridos na ditadura civil-militar (1964-1985). O documento, dividido em três volumes, tem mais de 3,3 mil páginas, e conta com 1.120 depoimentos, investigações em milhares de documentos no Arquivo Nacional e em arquivos estaduais. Foram constatadas 434 vítimas, entre mortos e desaparecidos, além dos inúmeros outros crimes documentados.

 

O documento recomenda a responsabilização de mais de 300 agentes responsáveis pelas violações, entre eles, os cinco generais que foram presidentes da República durante a ditadura. Entre os métodos e práticas nas graves violações de direitos humanos e suas vítimas, além de detenção ou prisões ilegais, o relatório apontou violência sexual, tortura, execução sumária, desaparecimento forçado e ocultação de cadáver.

 

Nenhum desses agentes até hoje foi condenado pela Justiça brasileira. O comandante do Destacamento de Operações de Informações do II Exército (DOI-Codi), durante a ditadura, o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra morreu em 2015 sem ser condenado nas acusações de crimes. O coronel somava seis denúncias pelo Ministério Público Federal (MPF) por mortes e torturas cometidas quando comandou o principal centro de repressão do regime, o DOI-Codi, em São Paulo, entre 1970 e 1974.

 

“Enquanto a sociedade não se organizar para cobrar a punição tantos dos torturadores da época da ditadura, os criminosos de hoje continuarão achando que poderão cometer crimes e ficar impunes. E eles se sentem fortalecidos com a impunidade. Precisamos nos organizar para exigir punição dos crimes cometidos desde 1964 até os dias atuais”, ressaltou Ana Maria. 

 

Repressão nas universidades

 

As universidades não foram isentadas de tamanha truculência. Honestino Guimarães, estudante e presidente da agremiação estudantil na Universidade de Brasília (UnB) e o jornalista Vladimir Herzog, professor da Escola de Comunicação da Universidade de São Paulo (USP) foram mortos sob custódia do Estado brasileiro. Casos de advertências, expulsões e até invasões também ocorreram nas universidades, como na Universidade de Brasília (UnB) e na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

 

Em entrevista ao jornal Informandes, de janeiro de 2016, o professor Sadi Dal Rosso, contou que muitos professores foram perseguidos nas universidades. “Não foram poucos os professores e professoras que foram demitidos das universidades Federal do Rio Grande do Sul, de São Paulo e na de Brasília, entre outros. Duas centenas de professores demitiram-se da Universidade de Brasília após sua invasão pelas forças combinadas da polícia e do Exército, em 1965. E não faltaram os docentes que foram submetidos a inquéritos policiais militares, conhecidos pela intimidante sigla de IPMs [Inquéritos Policiais Militares], sendo o caso mais conhecido o do professor Florestan Fernandes da Sociologia da USP”, relembrou Sadi.

 

Em 2013, durante o 32º Congresso do ANDES-SN, os docentes aprovaram a criação da Comissão da Verdade do Sindicato Nacional para investigar fatos ocorridos durante a ditadura militar contra docentes universitários entre os anos de 1964 a 1985. A conclusão da comissão foi lançada no Caderno 27 "Luta por Justiça e Resgate da Memória" com os relatos dos debates realizados em seminários no ano de 2015 pela comissão da verdade em diversos pontos do país. Os relatos mostram graves violações de direitos humanos, que atingiram duramente docentes, funcionários e alunos.

 

Seminário da Comissão da Verdade

 

Nos próximos dias 26 e 27 de abril ocorrerá o Seminário da Comissão da Verdade do ANDES-SN na Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista, com o tema “Continuidades da ditadura na universidade e sociedade”. “Queremos atualizar o debate sobre o que se mantém na universidade e na sociedade desse período. A violência de Estado, por exemplo, mudou de foco. Já não é mais sobre presos políticos e sim sobre os pretos e pobres da periferia”, disse Ana Maria Estevão, que reforçou a importância de não apenas os docentes, como do restante da comunidade acadêmica a participar do seminário.

 

Veja aqui Caderno 27 "Luta por Justiça e Resgate da Memória"

  

 

Fonte: ANDES-SN

 

Quinta, 05 Abril 2018 17:16

 

O ANDES-SN convocou, por meio da Circular nº 98/18, o 63º Conad do Sindicato Nacional para a cidade de Fortaleza (CE), entre os dias 28 de junho e 1º de julho. Sediado pelo Sindicato dos Docentes da Universidade Estadual do Ceará (Sinduece – Seção Sindical do ANDES-SN), o Conad terá como tema central “Por um projeto classista e democrático de educação pública: em defesa da gratuidade, autonomia e liberdade acadêmica”.

 

A Circular  nº 98/18 especifica as orientações para envio de contribuições ao Caderno de Textos do 63º Conad, cujo prazo é 20 de maio. Já a data limite para o envio de textos ao Anexo do Caderno é 20 de junho. Também há, na Circular, orientações para a eleição e credenciamento de delegados.

 

Esse será o quarto Conad do ANDES-SN realizado na capital cearense. A cidade de Fortaleza já recebeu o 24º Conad em 1992 (sediado por ADUFC e Adunifor), o 50º Conad em 2005 (sediado pela Adunifor) e o 55º Conad em 2010 (sediado pelo Sinduece-SSind). Também foram realizados em Fortaleza dois congressos do Sindicato Nacional, ambos sediados pela ADUFC: o 2º Congresso em 1986 e o 18º Congresso em 1999.

 

Confira aqui a Circular 098/18

 

Leia também

 

Delegados aprovam prestação de contas e Fortaleza é sede do próximo Conad 

 

Fonte: ANDES-SN

 

 

Quinta, 05 Abril 2018 17:10

Desconto de 15% na mensalidade (válidos, também, para os dependentes).

Rua Pires de Campos, 559, Centro, Barra do Garças.

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Quinta, 05 Abril 2018 17:08

 

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Quinta, 05 Abril 2018 17:00

 

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Quinta, 05 Abril 2018 16:50

 

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Obs.: esses descontos estendem-se aos familiares acompanhados pelo titular, desde que o pagamento seja efetuado pelo titular.

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Telefone: (66) 3401-1940

Quinta, 05 Abril 2018 16:31

 

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Telefone: (66) 3401-5500

Quinta, 05 Abril 2018 16:26

 

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Obs.: na Clínica São Lucas

E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

Telefones: (66) 3401-1030 / (66) 3401-3005