Segunda, 15 Maio 2017 14:09

No dia 13 de maio de 1888, a escravidão foi abolida legalmente no país. Apesar do marco histórico, 129 anos depois, a população negra até hoje enfrenta, cotidianamente, as consequências dos quatro séculos de escravidão. Desigualdade social, a exploração, criminalização e racismo ainda são realidades presentes em nossa sociedade.

A Lei Áurea, assinada pela princesa Isabel, foi considerada uma conquista do movimento negro, pois milhares de escravos foram libertados.“Por trás deste evento se vincula a ideia de benevolência da princesa Isabel, tida como redentora e por isso devia-se gratidão por esse feito histórico. Isso não revela que na corrosão do sistema escravista também fez parte a luta e resistência dos negros escravizados, a exemplo dos quilombos e outras formas de luta. A abolição foi essencialmente formal, no pós-abolição, a maioria da população negra foi jogada a uma situação de ‘marginalização’ social, ocupando palafitas, favelas, desemprego, serviços precarizados, etc”, explicou Cláudia Durans, 2ª vice-presidente e uma das coordenadoras do Grupo de Trabalho de Políticas de Classe, Etnicorraciais, Gênero e Diversidade Sexual (GTPCEGDS) do ANDES-SN.

Entretanto, após 1888, nenhuma condição foi criada para que a população negra fosse inserida na sociedade, ressalta Claudia Durans. “Ao aproximar-se o 13 de maio, fazemos uma reflexão sobre a abolição da escravidão e a condição da população negra após 1888 até os dias atuais. Nesse sentido, é preciso denunciar a condição em que fomos submetidos historicamente, tanto nas periferias urbanas e quanto no meio rural: jovens, mulheres, homens negros, quilombolas violentados permanentemente com os piores empregos e salários, o desemprego, a violência policial, o tráfico de drogas, com um péssimo acesso à universidade e educação como um todo, à saúde, e, ainda, sem a titulação dos territórios quilombolas”, disse.

De acordo com a diretora do Sindicato Nacional, a população negra brasileira tem se levantado contra os quatro séculos de escravidão, contra a total ausência do Estado brasileiro e contra ataques postos – como a contrarreforma da Previdência e Trabalhista - que atingirão em cheio os trabalhadores do país, principalmente, os negros e negras. Cláudia cita, como exemplo, os levantes contra os assassinatos de Amarildo e de Cláudia Silva, no Rio de Janeiro, os rolêzinhos da juventude, a greve dos garis, as ocupações de escolas públicas e a luta nas mobilizações como nos dias 8 e 15 de março e em 28 de abril, com a Greve Geral, como formas de resistência dos negros e negras no Brasil, entre outros.
“Após a abolição, a população negra permaneceu em uma situação desprivilegiada e com o encargo de lutar contra o preconceito racial e por melhores condições de vida. Agora, temos os ataques das contrarreformas da Previdência e Trabalhista ora propostas. Para nós, o caminho é a luta por um programa completo de reparações históricas. Precisamos retomar as lições de Zumbi, Dandara, João Cândido, Negro Cosme. Aquilombar para reparar”, conclui a docente.

Números da violência
Dados do Anuário de Segurança Pública de 2016 apontam que a cada nove minutos uma pessoa morre vítima de arma de fogo no país. Deste total, 54% são jovens, entre 15 e 24 anos, e 73% são negros e pardos. A juventude negra é a maior vítima da violência no Brasil.

Números divulgados pelo Mapa da Violência 2016 mostram também que a vitimização da população negra no país aumentou de 71,7%, em 2003, para 158,9%, em 2014. Morrem, proporcionalmente, mais negros que brancos. Enquanto, no mesmo período, a taxa de homicídio da população branca caiu de 14,5%, em 2003, para 10,6%, em 2014. Ou seja, morrem 2,6 vezes mais negros que brancos vitimados por arma de fogo. O mesmo acontece com a taxa de homicídios de mulheres, o percentual de mortes de mulheres negras e pardas cresceu 19,5%, enquanto a taxa de homicídios contra mulheres brancas caiu 11,9%.

ANDES-SN
Historicamente o ANDES-SN vem construindo políticas de combate ao racismo e, principalmente, de reconhecimento à necessidade de políticas de reparação à população negra. No 35° Congresso, realizado em 2016 na cidade de Curitiba (PR), o Sindicato Nacional aprovou importantes resoluções relacionadas à questão étnicorracial, que buscam intensificar a luta contra o racismo, a defesa e a ampliação das ações afirmativas, assim como continuar no engajamento da denúncia do genocídio da juventude negra. Nesse ano, no 36° Congresso, que aconteceu em janeiro, na cidade de Cuiabá (MT), os docentes deliberaram pela intensificação da defesa de ações afirmativas, com ampliação de cotas étnicorraciais para negros e indígenas nas Instituições de Ensino Superior, com garantia de políticas adequadas de permanência estudantil, inclusive nos cursos de pós-graduação. Confira a cartilha do GTPCEGDS: Em defesa dos direitos das mulheres, dos indígenas, das/os negras/os, e das/os LGBT.

Fonte: ANDES-SN

Quinta, 20 Abril 2017 18:10

 

Circular nº 107/17                               

 

                                                           Brasília, 20 de abril de 2017

 

Às seções sindicais, secretarias regionais e aos diretores do ANDES-SN

 

 Companheiros (as),

 

Convocamos reunião do Grupo de Trabalho de Política de Classe para as Questões Étnico-raciais, de Gênero e Diversidade Sexual – GTPCEGDS, conforme o que se segue:

 

Data: 19 a 21 de maio de 2017 (Sexta, sábado e Domingo)

Horário: Início às 17h e término previsto para as 13h do dia 21/5

Local: Sede do ANDES-SN (SCS, Edifício Cedro II, 3º andar-Brasília-DF)

 

Pauta:

  1. Atualização da Cartilha contra as opressões;
  2. Logística do evento do GT: Programação; Mesas; Expositores (as);
  3. Construção do roteiro para  Documentário e da Metodologia de Trabalho/orientações para os Observatórios.

 

           Sem mais para o momento, renovamos nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.

 

 

 

 

Prof. Alexandre Galvão Carvalho

Secretário-Geral

Segunda, 27 Março 2017 17:58

 

 

 

Circular nº 079/17

Brasília,  27 de março de 2017

 

 

 

 

Às seções sindicais, secretarias regionais e aos diretores do ANDES-SN

 

 

 

 

Companheiro(a)s,

 

Encaminhamos, para conhecimento, o Relatório da Reunião do  Grupo de Trabalho Política de Classe Para as Questões Etnicorraciais, de Gênero e Diversidade Sexual -GTPCEGDS, realizado nos dias 17 e 18 de março de 2017, em Brasília – DF.

 

Sem mais para o momento, renovamos nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.

 

 

 

Prof. Alexandre Galvão Carvalho

Secretário-Geral 

 

 

Relatório da Reunião do Pleno do GTPCEGDS

Dia 17 de março de 2017

Sede do ANDES-SN

 

 

Diretores:  Caroline de Araújo Lima, Cláudia Alves Durans, Adriana Hessel Dalagassa, João Francisco Ricardo Kastner Negrão, Jacqueline Rodrigues Lima e Caiuá Cardoso Al-Alam

 

PRESENTES

ADUFPA – Vera Lúcia Rocha Pereira; APRUMA -  Catarina Malcher Teixeira; ADUFPB – Eduardo H. de L. Guimarães; ADUNEB-  Ediane Lopes de Santana, Zózina Maria R. Almeida, Luciana F. de Souza; ADUFS-BA – Gean Cláudio de Souza Santana; ADUFMAT- Ivna de Oliveira Nunes, Qelli Rocha; ADUSP-   Annie Schmaltz Hsiou;  ADUR-RJ - Dan Gabriel D’Onofre e Sérgio Aboud;ADUFPeL -  Rejane Jardim; SEDUFSM – Julio Ricardo Quevedo dos Santos; ADUFLA- Gustavo Seferian Scheffer Machado e  Catarina Dallapicula.

 

Convidados: Regional RS- Carlos Alberto Gonçalves

 

Mesa Redonda “Assédio e opressões de gênero na Universidade: como combater, como denunciar”

Iniciou-se os trabalhos com a apresentação do curta metragem, produzido pelo ANDES-SN e sua equipe da imprensa, que marca a luta contra a Reforma da Previdência.

Após apresentação do curta a mesa convidou as expositoras da mesa: Jacqueline Lima (ANDES-SN) e Érika Andreassy (ILAES).

Jacqueline Lima: expôs as denúncias que recebemos pela comissão organizadora do 36º Congresso do ANDES, a ADUFMT. O posicionamento da diretoria do ANDES foi de repúdio aos casos de assédio nos espaços do Congresso e constituiu-se uma Comissão de Combate ao assédio nos espaços do sindicato permanente, para receber as denúncias. Que o GTPCEGDS é o espaço para construirmos TR que institucionalize a luta e combate ao assédio nos espaços do ANDES e na Universidade.

Érika Andreassy: A expositora iniciou sua fala tratando da importância do 8 de Março para o sucesso dos atos e paralisações no dia 15de Março. O Ascenso das mulheres e do movimento feminista fortalecem a luta contra a Reforma da Previdência e Trabalhista. Apresentou as demandas de cursos de formação contra o machismo e o assédio moral e sexual, este último as denúncias cresceram muito. As mulheres não toleram mais. No mundo do trabalho a desvalorização das atividades domésticas e o discurso da fragilidade feminina. As diferenças salariais. O assédio sexual também está no meio sindical e neste espaço não há criminalização. Crime de violência e sexual contra as mulheres: as vítimas são as culpadas. As mulheres precisam romper com as opressões. Importante pensar as campanhas de combate, mas também os meios de punir os agressores (as). Após a exposição abriu-se para o debate, que pontuou a importância dos espaços de formação e das atividades do GTPCEGDS; Nos espaços educativos precisamos superar a ideia do binarismo; pensar a construção da masculinidade para compreender a violência, resignificar a ideia de punir, precisamos responsabilizar. A necessidade de propor TR que leve esse debate para o 37º Congresso do ANDES-SN, que institucionalize o combate ao assédio, ao machismo, racismo e a LGBTfobia no Sindicato por parte de suas direções e militantes; e que responsabilize os agressores. 

 

18 de março de 2017

 

PRESENTES:

ADUFPA – Vera Lúcia Rocha Pereira; APRUMA -  Catarina Malcher Teixeira; ADUFPB – Eduardo H. de L. Guimarães; ADUNEB-  Ediane Lopes de Santana, Józina Maria R. Almeida, Luciana F. de Souza; ADUFS-BA – Gean Cláudio de Souza Santana; ADUFMAT- Ivna de Oliveira Nunes, Qelli Rocha; Clariana M.B Silva e  Onicet Dall’Oglio ADUSP-   Annie Schmaltz Hsiou;  ADUR-RJ - Dan Gabriel D’Onofre e Sérgio Aboud;ADUFPeL -  Rejane Jardim; SEDUFSM – Julio Ricardo Quevedo dos Santos; ADUFLA- Gustavo Seferian Scheffer Machado e  Catarina Dallapicula.

 

Pauta:

Informes das SSIND

1.    Resoluções do 36º Congressos do Andes

2.    Atualização da Cartilha contra as opressões (combate ao assédio)

Iniciamos a reunião com rodada de apresentação

Informes das SSIND

APRUMA: atividades do GT local dias 23 e 24 de março, com a presença de Caroline Lima e Érika Adreassy. Lançamento da cartilha.

ADUFPel: Encontro da Regional será sediado em Pelotas. Participação com coletivos feministas na construção do 8M. Criação do núcleo de gênero ligado a Reitoria pra combater a violência contra a mulher.

ADUFS: O 8M em Feira de Santana, reuniu uma diversidade de categorias inclusive xs trabalhadorxs rurais; No dia 22 de março terá uma atividade dentro da agenda do 8M, com o filme “Para além dos seios”; na ocupação estudantil houve avanços relacionado as pautas étnicos-raciais; gênero e sexualidade.

ADUFMT: a SSIND organizou diversas atividades em conjunto com coletivos feministas; fizeram um ótimo ato de rua apesar do conservadorismo em Cuiabá. Houve ato contra docente da Medicina que faz várias práticas racista. Haverá um escracho contra os docentes que praticaram assédio moral e sexual no último congresso do ANDES. Final de abril lançamento da cartilha com Jacqueline Lima e Caroline Lima. Cinopolis conseguiram articular o ato 8M na cidade.

ADUR: A ADUR-RJ organizou em conjunto com alunes trans e o Coletivo Pontes a I Semana da Visibilidade Trans da UFRRJ. Durante os dias 30, 31 de Janeiro e 1 de fevereiro, tivemos palestras sobre vivências trans e mercado de trabalho, lançamento da Cartilha do GTPCEGDS com a presença da Prof. Catarina Dallapiccola (base da ADUFLA) que também apresentou dados sobre uso do nome social nas IFES brasileiras. Por fim, tivemos um sarau. Além disso, durante todo o mês de Janeiro apresentamos reportagens contendo relatos de alunes trans ruralines, bem com a divulgação de artistes trans nas mídias da ADUR. Estamos a apoiar a construção do 21 dias de Combate ao Racismo, tendo como interlocutora a prof. Camila Daniel (base ADUR-RJ), onde haverá atividades em todos os campi da UFRRJ. ADUR esteve presente no 8M do Rio de Janeiro e de Nova Iguaçu. Propiciamos apoio logístico de transporte às mulheres da Baixada Fluminense e Zona Oeste carioca a comparecer em ambos eventos.

ADUFLA: Apoiou a realização do I Encontro Regional de Pessoas Trans em Lavras, em dezembro de 2016, a realização do evento "Nem tudo são flores 2.0" e evento na praça municipal abordando gênero e reforma da previdência, no dia 08 de março de 2017. Já discutimos no Comando Local de Mobilização como lidar com o assédio realizado por docentes.

ADUSP: o GT local está se reestruturando, e com a crise na Universidade e os retrocessos nos direitos históricos que tocam nas pautas feministas se intensificou. A pauta das creches é a principal pauta.

ADUFPA: Consolidação do GT local; com dificuldades conseguiu a articulação com os atos do 8M e 15M; dia 10.03 sobre impactos da Reforma da Previdência na vida das mulheres.

ADUFPB: Criação do comitê da diversidade da UFPB;

SESUNIPAMPA: No campus de Jaguarão e os diversos coletivos feministas fizeram uma marcha no 8M, parando a ponte da fronteira Brasil-Uruguai, e a marcha de Jaguarão se uniu a marcha das Uruguaias. Finalizando com uma grande plenária internacional. Caso de assédio do vice-reitor contra um estudante, e foi denunciado. Blindaram o vice-reitor e a situação é difícil. Encontro da Regional dias 31.03 e 01.04; estendendo a luta do GTPCEGDS para a Regional.

CSP-Conlutas: Na reunião da coordenação uma articulação nacional de preparação do 8M; mote “nenhuma a menos”; 8M contra a Reforma da Previdência; próxima reunião da Coordenação da central fazer ato contra o assédio; II Encontro LGBT da central e está programado para junho; produção de cartilha contra a LGBTfobia.

SEDUFSM

Nº de participantes: 100

Indicações/ Recomendações ao GTPCEGDS Nacional:

- À Reforma da Previdência e seus impactos para as mulheres trabalhadoras: Vera Rosane Oliveira (TAE/UFGRS Militante do Movimento Quilombo, Raça e Clave da CSP- Conlutas), Aline Costa ( Jornalista e militante da CSP- Conlutas) e Daniel Robão ( Docente IF Paraíba – SINASEFE- CSP – Conlutas)

-08/3 – Debate : “A  Reforma  da Previdência e as implicações às Trabalhadoras e Trabalhadores” Com Luciana Ramalho e Liege Maria Souza ( AGAFISP) Com 100 pessoas, às 9h, às 17h: Marcha/ Ato contra a Reforma da Previdência da Presidência com aproximadamente 4. 000 pessoas.

Deliberações / Indicações de AG de Interesse do GTPCEGDS Nacional

1º de abril – Espetáculo com Debate: “ Memória e Verdade em Canções que falam da Luta”. Relativo aos 59 anos do Golpe Civil Militar no Brasil no Projeto Cultura na SEDUFSM

ADUFF:

Nº de participantes: 08

Indicações/ Recomendações ao GTPCEGDS Nacional:

Deliberações / Indicações de AG de Interesse do GTPCEGDS Nacional

  • Participação e Construção do Fórum de Mulheres Estadual;
  • Construção da Marcha dia 08/3. Forte participação da marcha de mulheres;
  • Semana de Luta: última de maio 27 a 31/3;
  •  Peça: Bonecas quebradas;
  • Filme;
  • Festa.

 

Outros Informes:

Produzimos ventarolas com a arte do ANDES-SN e distribuímos no Carnaval do RJ.

 

ADUNEB

Indicações/ Recomendações ao GTPCEGDS Nacional:

Deliberações / Indicações de AG de Interesse do GTPCEGDS Nacional

  • Articulação Local entre a Frente feminista de Esquerda, CSP- Conlutas, e espaço Unidade de Ação. Panfleto, leque e faixas para o dia 08/3 -  Tema: “ Reforma da Previdência e Impactos na vida das mulheres, contra a toda forma de violência”.
  • 13/3 – Roda de Conversa com o DCE, SINTEST e ADUNEB -  “ Mexeu com uma , mexeu com todas, nenhum direito a menos”.
  • 22/3 – Mesa Redonda sobre Conjuntura Nacional e Mulheres;
  • Acompanhamento do caso de Assédio no campus XVIII – Anápolis;
  • Atividade dia 20/03 com estudantes.

 

Sérgio ADUFF: solicitou recomendação da Diretoria do ANDES-SN para as SSIND da importância de enviarem militantes para participar da reunião da coordenação da CSP-Conlutas e dos setoriais LGBT e de Mulheres.

 

1.    Resoluções do 36º Congressos do Andes

Foi feita a leitura das resoluções, abriu-se o debate e o Pleno indicou:

a)      Sobre as resoluções relacionadas ao apoio das SSIND aos militantes com dependentes: Produzir uma CI orientando como as SSIND podem viabilizar os espaços de convivência infantis para garantir a presença de militantes pais e mães e com dependentes. Apresentar essas resoluções como conquista política. Solicitar a imprensa do ANDES-SN matérias com experiências de SSIND que já tem os espaços infantis para os e as militantes que tem dependentes, em parceria com suas assessorias de imprensa, para partilhar com a base do sindicato estas, contribuindo na construção dos espaços de convivência infantil nas SSIND que ainda não tem. São:

1. Que as seções sindicais debatam em suas instâncias deliberativas, formas de viabilizar a participação, prioritariamente das mulheres e responsáveis por dependentes que exigem cuidados diretos, nas atividades das seções sindicais e do ANDES-SN.

2. Criar espaços de acolhimento e convivência no âmbito das seções sindicais para que docentes com dependentes possam participar de atividades sindicais.

b) Sobre o calendário de lutas: Recomendar ações e atividades no dia 29.01 dia da visibilidade Trans; 17.05 dia de luta contra Homofobia; 24.05 dia do povo e cultura cigana; 25.07 dia da mulher afro-latina e caribenha; 29.08 dia da visibilidade lésbica; 21.09 dia de luta dos deficientes físicos; 28.09 luta descriminalização do aborto; 12.10 dia da mulher indígena e de luta por creches; 20.11 consciência negra; 25.11 dia combate a não violência as mulheres.

c) Sobre a Comissão da Verdade: solicitar uma cadeira para o ANDES-SN, a qual, teria como representação do nosso GT e sindicato: Cláudia Durans e como suplente Caiuá Al-Alam. Articular ações com o GTHMD.  

d) Sobre o observatório e seu funcionamento: criar comissão para construir orientações sobre esse ponto para as SSIND. Compõe a comissão: Catarina, Ediane, Sérgio (Base); Adriana, Caroline e Jacqueline (Diretoria)

e) Sobre a produção de documentário que tratará de racismo e LGBTfobia nas Universidades, visibilizando as histórias e trajetórias das e dos docentes, indicou a criação de comissão que irá construir a metodologia de trabalho. Também indicou a necessidade do diálogo com a Imprensa do ANDES na produção do documentário. Comissão: Qelli, Júlio, Eduardo (base); Caiuá, Cláudia e João (Diretoria)

f)   Envio de C.I para as SSIND explicitando a importância da garantia do debate nas assembleias e suas instâncias deliberativas, a garantia de apoio adicional para os dependentes de seus representantes que participem de atividades sindicais fora do seu domicilio.

g) Para a reunião do GTPCEGDS em 2017.2, mesa redonda articulada com o GT Carreira para tratar propostas de incorporações das pautas de gênero, étnico-racial, identidade de gênero, orientação sexual e sexualidade, com ênfase no desenvolvimento da carreira e condições de trabalho docente respeitando os princípios do ANDES-SN. Com o objetivo de amadurecer o debate e apresentar uma proposta para os setores das IFES; IEES/IMES.

h) Produção de documento padrão para as SSIND disputarem e pautarem nas suas universidades via Conselho Universitário e Reitorias a elaboração de políticas para a igualdade de gênero nas IES, com a inclusão de apoio a (aos) docentes vítimas de assédio sexual e/ou moral com base no gênero, identidade de gênero, orientação sexual, sexualidade e raça ao mesmo tempo em que regulamenta procedimentos para a denúncia desses casos.

i) Sobre a Licença maternidade e Paternidade de 01 ano para a classe trabalhadora: pauta-la por duas vias 1. CSP-Conlutas para a classe trabalhadora; 2. Via ANDES-SN para a categoria; acumular o debate sobre licença maternidade e paternidade, para construção da argumentação política que sustente a pauta nas negociações. Apresentar elementos sobre esse ponto na reunião de 2017.2.

j)  Sobre alteração do nome do GTPCEGDS: Há entendimento que esse ponto está superado, pois o que importa é a política e não o nome.

 

No período da tarde a pauta foi invertida para tratar da resolução: Realizar evento do GTPCEGDS no ano de 2017, com duração de três dias que englobará os seguintes seminários: 1º dia para o III Seminário das Mulheres, tendo como centro feminismo classista, com destaque para mulheres negras, mulheres transexuais, mulheres lésbicas e bissexuais e a luta contra o recrudescimento do conservadorismo e a retirada de direitos; 2º dia o do III Seminário de Diversidade Sexual, marcando a luta contra a homofobia, a lesbofobia e a transfobia; 3o dia o Seminário sobre Reparação e Ações Afirmativas. Tratou-se no ponto “Logística do evento do GT: seminário”.

A programação foi indicada em acordo com o Pleno da seguinte forma:

 

 

 

III Seminário das Mulheres

II Seminário de Diversidade Sexual

Seminário sobre Repação e Ações Afirmativas

 

24/08

25/08

26/08

MANHÃ

CONFERÊNCIA DE ABAERTURA COM ANGELA DAVIS (caso ela possa; ou um outro nome com o mesmo perfil)

Mesa Redonda Políticas Públicas nas Universidades para a comunidade LGBT e o enfrentamento a LGBTfobia

 

Mesa Redonda os ataques as conquistas dos Movimentos indígenas e negro e os impactos disso na Universidade  

 

 

TARDE

Mesa Redonda “Feminismo Negro e Feminismo Trans”

Plenária

Plenária

NOITE

Plenária

 

 

Atividade cultural

Atividade cultural

 

Para conferência de Abertura: o nome de Ângela Davis foi indicado pelo Pleno, se ela não puder vir precisamos pensar um nome com o mesmo perfil.

Seminário LGBT com recorte de classe e toque na LGBTfobia;

Seminário de Mulheres sugestão: mesa de abertura Adriana Sales (ANTRA) e/ou Amanda Palha (Trans, política de cotas); e Meire Reis.

Proposta: Centenário da Revolução Russa: um painel com as mulheres que atuaram na Revolução Russa; um curta metragem para ser apresentado antes da mesa redonda do seminário de mulheres.

Período: 24 a 26 de agosto de 2017

Local: ADUFPel

III Seminário de Mulheres: Feminismos Negro e Trans

Expositoras: Adriana Sales (ANTRA) e/ou Amanda Palha (Trans, política de cotas); Meire Reis (feminismo negro)

II Diversidade Sexual: Políticas Públicas nas Universidades para a comunidade LGBT e o enfrentamento a LGBTfobia

Nomes: Valentim Félix (O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.; (65) 9.9973.8577 (vendo outros nomes)

I Seminário Reparação e Ações Afirmativas: Os ataques as conquistas dos Movimentos indígenas e negro e os impactos disso na Universidade  

Expositores: Projeto Cotas Sim da UFPEL e uma fala geral sobre historicidade da luta e Hertz Dias (CSP-CONLUTAS) 

Fechar programação e os nomes das mesas na reunião em Maio/2017.

 

 

3. Atualização da Cartilha: necessidade de sua atualização

O debate de atualização partiu da necessidade de uniformizar a escrita da cartilha; da inclusão sobre o combate ao assédio nas Universidades e nos espaços do sindicato; tratar com mais elementos da história do GTPCEGDS; atualizar os dados da violência; tratar das feministas socialistas; deixar o texto sobre Movimento Indígena com melhor qualidade. Para fazer os ajustes e inclusões indicou a criação de uma comissão para apresentar o texto atualizado da cartilha: Assédio – Carol; Ediane e Catarina; LGBT - Eduardo, Sérgio e Catarina; Racismo - Claudia, Qelli e Cauiá; Feminismo - Catarina; Ediane e Claudia; Indígena - Júlio; Ivila e Clariana; Histórico dos Movimentos Sociais - Rejane e Carol.

Sobre a inclusão do item Combate ao assédio indicou: Debate na legislação sobre assédio; indicação de links; vídeos; bibliografia; Assédio: contra mulheres; homens; LGBT; Como acolher vítimas; Indicar onde fazer a denúncia contra as violências. 

Indicou-se a necessidade de reunião em maio de 2017, para tratar: Evento do GTPCEGDS (mesas; programação; questões organizativas); Fechar atualização da cartilha; Material informativo de combate ao assédio para ser distribuído no CONAD. Local: ADUFPel

 

REUNIÃO DO GTPCEGDS

Dia 01

Dia 02

Dia 03

09h as 12h – reunião da Coordenação do GTPCEGDS com a ADUFPel

 

09h as 12h - Reunião do Pleno

09h as 13h - Reunião do Pleno

13:30 as 17:30 – Reunião da Coordenação do GTPCEGDS

 

13:30 as 17:30 - Reunião do Pleno

xxxxxxxxxx

18h as 21h – Inicio do Pleno (mesa de debate)

xxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxx

 

 

 

 

 

 

 

 

Segunda, 06 Fevereiro 2017 10:56

 

Circular nº 019/17                               

 

                                         Brasília, 6 de fevereiro de 2017

 

 

Às seções sindicais, secretarias regionais e aos diretores do ANDES-SN

 

Companheiros (as),

 

Convocamos reunião do Grupo de Trabalho de Política de Classe para as Questões Étnico-raciais, de Gênero e Diversidade Sexual – GTPCEGDS, conforme o que se segue:

 

Data: 17 e 18 de março (sexta e sábado)

 

Horário:

Dia 17 Início: 18h/Término às 21h30m.

Pauta: Mesa redonda “Assédio e opressões de gênero na Universidade: como combater, como denunciar”

 

Dia 18 – Início às 9h/Término às 17h.

Pauta:

  1. Resoluções do 36º Congresso do ANDES-SN;
  2. Atualização da Cartilha contra as opressões (combate ao assédio);
  3. Nome do GT;
  4. Logística do evento do GT: Seminário.

 

Local: Sede do ANDES-SN (SCS, Edifício Cedro II, 3º andar-Brasília-DF)

Sem mais para o momento, renovamos nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.

 

 

Prof. João Francisco Ricardo Kastner Negrão 

2º Tesoureiro

 

Segunda, 29 Agosto 2016 15:05

 

 

Circular nº 265/16

Brasília, 25 de agosto de 2016

 

Às seções sindicais, secretarias regionais e aos diretores do ANDES-SN

 

Companheiros (as)

 

Convocamos reunião do Grupo de Trabalho de Política de Classe para as Quest}F5es Étnico-raciais, de Gênero e Diversidade Sexual – GTPCEGDS conforme o que se segue:

 

Data: 24 e 25 de setembro (sábado e domingo)

Horário: Início: 9h do dia 24 (sábado)

                Término: 15h do dia 25 (domingo)

Local: Sede da Secretaria Regional Nordeste III do ANDES-SN (Av. Presidente Vargas, 60, Sobreloja 01/Barra Center - Salvador – BA; fones (71) 3264-2955 e 3264-3063)

Tendo em vista as resoluções congressuais a coordenação do GT construiu a seguinte proposta de pauta e cronograma:

 

Dia 24

1 - Apresentação da Coordenação do GT e da proposta de trabalho para 2016-2018

2 - Por uma Escola crítica e diversa: combater a lei da mordaça e a intolerância nos espaços formativos

3 - Comissão da Verdade da Escravidão no Brasil: Um debate étnico-racial

4 - Por uma outra história das Mulheres: racismo, classe e feminismo negro

 

Dia 25

5 - Organização do Encontro das Mulheres do ANDES-SN: eixos centrais; local do evento; período do evento; Programação

Sem mais para o momento, renovamos nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.

 

 

Prof. Giovanni Frizzo

2º Secretário