Quinta, 07 Junho 2018 10:57

 

Servidores federais de diversas categorias, reunidas no Fórum Nacional das Entidades de Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), realizam nesta quinta-feira (7) um Dia Nacional de Lutas em Defesa dos Serviços Públicos. A data faz parte da agenda de mobilização conjunta do Fonasefe e Fonacate e da campanha salarial 2018 dos servidores (confira a pauta), que reivindicam a correção salarial de 25,63% e a revogação da Emenda Constitucional (EC) 95/16 - do Teto de Gastos -, da Reforma Trabalhista e da Lei das Terceirizações. 

As seções sindicais do ANDES-SN também irão realizar atividades como panfletagens, aulas públicas e atos nos estados para dialogar com a população sobre a importância da luta em defesa dos serviços públicos e pela revogação da EC 95, cujos impactos já são sentidos no cotidiano das instituições federais de ensino, com demissões de trabalhadores terceirizados, cortes em bolsas e aumento dos valores dos restaurantes universitários, entre outros.

Em Brasília (DF), pela manhã, representantes das entidades nacionais e também do Distrito Federal realizarão ato no Ministério do Planejamento, a partir das 9 horas, com a exigência de reunião com o ministério. A tarde, a partir das 14 horas, ocorrerá o lançamento da campanha pela Revogação da EC 95/16 e pela defesa da soberania nacional, com convite às entidades que lutam contra a privatização da Eletrobras, Petrobras e Embraer, no Espaço do Servidor, na Esplanada dos Ministérios. 

 


Fonte: ANDES-SN
Sábado, 28 Abril 2018 12:41

 

Os alunos seguirão com as ocupações, paralisações e manifestações na próxima semana

 

Os estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), fortemente mobilizados em todos os campi – Araguaia, Sinop, Rondonópolis, Várzea Grande e Cuiabá, venceram a primeira batalha contra o aumento da refeição no Restaurante Universitário (RU) nessa sexta-feira, 27/04. No entanto, a suspensão do aumento previsto para o mês de maio não foi considerado o suficiente pelo Movimento Estudantil, e as ocupações, paralisações e manifestações devem continuar até que a administração desista definitivamente da proposta.

 

O anuncio de que o aumento seria suspenso foi dado pelo vice-reitor da instituição, Evandro Soares, após a ocupações do prédio da Reitoria, em Cuiabá, na manhã dessa sexta-feira. A mensagem entregue aos estudantes estava numa folha pautada, escrita a mão. “Eu, Evandro Aparecido Soares da Silva, vice-reitor da UFMT, suspendo a implantação da nova política de alimentação da UFMT para o mês de maio de 2018, em atendimento à reivindicação dos estudantes”, leu o vice-reitor.

 

 

A primeira batalha vencida foi comemorada pelos estudantes. No entanto, as mobilizações devem continuar em todos os campi, com aulas suspensas e ocupações até que a administração se comprometa, de fato, a ouvir a comunidade acadêmica. Há uma grande preocupação, pois algumas ações encaminhadas pela Reitoria da UFMT, à exemplo da proposta de aumento e separação dos estudantes entre quem pode ou não pagar o RU, colocam em risco o caráter público da universidade.

 

“Nada garante, não é? Está suspenso para maio, mas aí tem junho, julho, agosto...”, disse a coordenadora do DCE em Rondonópolis, Luana Kawamura.

     

 

Mobilização histórica

 

Durante essa semana, a administração da universidade realizou audiências em todos os campi, e perdeu em todos. Com o apoio declarado dos professores e dos técnicos administrativos, os estudantes realizaram uma mobilização histórica, demonstrando força na organização e nos argumentos contrários aos apresentados pela gestão.

 

Entre as propostas apresentadas pelos estudantes estão a auditoria do contrato com a empresa licitada, e maior autonomia na universidade na gestão do RU.

 

Em Sinop, os alunos paralisaram todas as atividades do campus, e chegaram a reunir mais de mil estudantes na assembleia realizada no dia 24/04, que representa mais de 50% do total de alunos do campus. Na noite de sexta-feira, 27/04, os estudantes decidiram novamente manter a mobilização. “A Reitoria realizou a audiência aqui hoje de manhã e a proposta foi a mesma apresentada nos outros campi. Decidimos agora a noite permanecer em greve”, disse o estudante Pedro Sandmann.

 

Os estudantes de Rondonópolis aprovaram paralisação estudantil, e não haverá nenhuma atividade no campus na próxima semana. Eles entregaram um documento à administração reivindicando a formação de uma comissão local para discutir a questão do Restaurante Universitário. Essa demanda foi acordada na audiência realizada no campus na quarta-feira, 25/04.

 

Audiência em Rondonópolis

No campus do Araguaia a mobilização também permanece. “A gente decidiu manter ocupado até o dia 07, quando haverá uma reunião do Consuni [Conselho Universitário] e a gente vai pedir a suspensão do calendário acadêmico. Depois disso, nós vamos pensar as próximas ações do DCE”, disse o coordenador do DCE, Pedro Rezende.

 

Os estudantes do campus de Várzea Grande intensificaram a mobilização nos últimos dias, e ocuparam o Bloco Didático no campus de Cuiabá, onde terão aulas até que o campus fique pronto [sem data prevista]. O campus é um dos mais prejudicados pelos cortes de recursos, já que os cursos de Engenharia - a maioria dos oferecidos no campus - estão sendo ministrados desde o início sem as condições adequadas.

 

 

Em Cuiabá, os estudantes também pretendem continuar com as ocupações.

      

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

Sexta, 16 Março 2018 13:54

 

A população cuiabana também foi às ruas nessa quinta-feira, 15/03, repudiar o assassinato da vereadora carioca, Marielle Franco, e seu motorista, Anderson Gomes, na noite de quarta-feira. Dezenas de pessoas se reuniram na Praça da República, centro da capital mato-grossense, ressaltando que a luta por direitos humanos e por justiça social continuará.

 

Não é possível afirmar, mas a primeira avaliação dos movimentos sociais é de que o crime, cujas características se assemelham à execução, pode ter sido cometido em retaliação às diversas denúncias feitas pela vereadora com relação à intervenção militar no Rio de Janeiro. Além dos registros de abordagens e assassinatos nas regiões periféricas, Marielle havia assumido, duas semanas antes, a relatoria da comissão que avaliaria a intervenção militar no estado.  

 

Mulher, negra, nascida e criada na favela de uma das maiores cidades do país, Marielle tinha a exata noção da realidade de inúmeros brasileiros que convivem cotidianamente com os abusos do Estado, seja pela exclusão social ou pelo monopólio da força. Por esse motivo, sua atuação como representante política foi sempre firme e direcionada, sem melindres.

 

 

Em luto, os manifestantes cantaram músicas de exaltação ao povo trabalhador, pobre e negro, dialogando com a população cuiabana sobre os riscos que esse assassinato representa à democracia e à luta pela melhoria das condições de vida da população, sem ignorar que esse tipo de crime ocorre todos os dias no Brasil.

 

Reafirmando a existência e resistência das lutas populares contra essa e outras formas de opressão aos trabalhadores, a presença silenciosa, porém inquieta, refletia no movimento das chamas que iluminavam o meio da praça. A luta de Marielle estava e estará sempre presente.     

 

 

 

 

Mais informações sobre o caso:

Vereadora Marielle Franco é assassinada no Rio de Janeiro

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Imagens de Priscila Mendes 

 

   

Quarta, 07 Março 2018 14:41

 

O 8 de março deixou de ser um dia de festas e se transformou num dia de luta em todo o mundo. Mobilizadas, as mulheres estão cada vez mais fortes para reivindicar igualdade de direitos e denunciar práticas abusivas, discriminatórias e violentas, que pelas imposições do modo de produção capitalista se tornaram ainda mais profundas.

 

Em Mato Grosso, os registros dessas violências são alarmantes. De acordo com a Secretaria de Segurança do estado, 18 mulheres foram brutalmente assassinadas nos dois primeiros meses desse ano. Na maioria das vezes, o autor do crime tem alguma relação com a vítima, evidenciando um sentimento de posse/ propriedade do homem que se considera provedor. Dezoito casos registrados de feminicídio em apenas dois meses. Vale destacar que nem sempre os casos não registrados.  

 

Assim, a luta das mulheres, legítima e necessária, alcança proporções internacionais.    

 

Confira abaixo as programações dessa quinta-feira, 08/03, Dia Internacional de Luta das Mulheres, nas quais a Adufmat-Seção Sindical do ANDES estará envolvida nas regiões da capital mato-grossense, Araguaia e Sinop.   

 

ARAGUAIA

 

Nessa quinta-feira, as mulheres do Araguaia terão o 1º Encontro organizado para debater temas que englobam diversos assuntos de interesse, como acesso à Justiça, lutas e conquistas, religiosidade, entre outros. O evento será às 19h, no Anfiteatro da Prefeitura de Barra d Garças.

 

 

 

 

 

 SINOP

 

Em Sinop, as mulheres estão organizadas para reivindicar a criação da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM). Depois de inúmeras atividades realizadas nos últimos meses, o 8 de Março será marcado por uma Caminhada Pelos Direitos das Mulheres. A concentração será às 8h, na Praça da Bíblia.

 

  

 

CUIABÁ

 

Na capital mato-grossense, diversos movimentos organizam atividades específicas e conjuntas.

 

Ainda na quarta-feira, 07/03 o Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso realiza uma Roda de Conversa Sobre Feminicídio, às 19h, na sede do Sindjor/MT. As convidadas são a defensora pública e coordenadora do Núcleo de Defesa da Mulher, Rosana Leite de Barros, a presidente do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial, Antonieta Luisa Costa, e a professora do Departamento de Serviço Social da UFMT, Lélica Lacerda.

 

No dia 08/03, os coletivos de mulheres distribuirão panfletos a partir das 10h na Praça Alencastro, e as trabalhadoras sem terra iniciarão a Jornada Nacional de Luta das Mulheres Sem Terra, inspiradas na frase de Rosa Luxemburgo: “Quem não se movimenta, não sente as correntes que o prendem”.

 

Às 19h, a historiadora Virgínia Fontes provocará um debate a partir do tema “Capital Imperialismo e a Atual Conjuntura” no Auditório da Adufmat-Seção Sindical do ANDES (UFMT), evento promovido em parceria pelos GT's de Política e Formação Sindical e Políticas de Classe para Questões Étnico-raciais, Gênero e Diversidade Sexual da Adufmat-Ssind.  

 

No dia 10/03, o alerta será para os problemas de saúde da mulher, com a 5ª Marcha Rosa MTmamma. A concentração será às 7h na Praça da República, região central de Cuiabá. 

 

 

 

  

 

 

 

 

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Quarta, 21 Fevereiro 2018 09:04

 

Sob o tema de "Se colocar pra votar, o Brasil vai parar!", milhões de trabalhadores saíram às ruas do país, na segunda-feira (19), no Dia Nacional de Greves, Paralisações e Mobilizações contra a Reforma da Previdência (PEC 287/16). A mobilização foi convocada pelas centrais sindicais, entre elas a CSP-Conlutas, à qual o ANDES-SN é filiado, e surtiu o efeito esperado. Na tarde de segunda, o governo federal anunciou a desistência de votar a PEC 287. 

 

Já nas primeiras horas do dia, metalúrgicos pararam as suas atividades nas fábricas juntamente com os rodoviários, petroleiros, operários, metroviários e servidores públicos. Ainda pela manhã, manifestantes fizeram protestos em alguns aeroportos do Rio de Janeiro, Porto Alegre e Salvador, e em Brasília, onde o alvo das manifestações eram os deputados federais que regressaram de seus estados para votar a intervenção federal militar no Rio de Janeiro. Os manifestantes deram o recado contrário aos ataques do governo de Michel Temer (PMDB).

 

Nas cinco regiões do país, os trabalhadores protestaram contra os ataques aos direitos da classe trabalhadora. Em São Paulo, três cidades da região metropolitana, Santo André, São Bernardo do Campo e Guarulhos, e 43 cidades do interior pararam os ônibus. Também em Guarulhos, manifestantes bloquearam um trecho da Via Dutra. Na capital paulista, cerca de 20 mil pessoas ocuparam as vias da Avenida Paulista contra a PEC 287. O ato teve início às 16h em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), e terminou por volta das 19h. A Seção Sindical do ANDES-SN na Unifesp (Adunifesp SSind.) esteve presente representando a categoria em defesa dos direitos dos trabalhadores.

 

No Rio de Janeiro, após manifestação no aeroporto Santos Dumont, à tarde ocorreu uma passeata unificada, pelas ruas da capital fluminense com a presença das seções sindicais do ANDES-SN. Na concentração, policiais encapuzados revistaram algumas pessoas, entre elas estudantes e professores, e causaram tumulto na dispersão no ato contra a Reforma. A cidade sofre com a intervenção federal militar na segurança da cidade. Confira o posicionamento do ANDES-SN 

 

Em Minas Gerais, os docentes da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) fizeram panfletagem na Praça da Estação em Ouro Preto em defesa da previdência pública. Em Uberlândia, os docentes da universidade Federal (UFU) também participaram do ato na Praça do Fórum e pelas ruas da cidade.

 

Na cidade de Belém (PA), os manifestantes se concentraram em frente à Secretaria de Estado de Administração (Sead) e caminharam pelas ruas da cidade em protesto contra a reforma da Previdência. Os docentes das universidades Federal do Pará (Ufpa) e Estadual (Uepa) paralisaram as suas atividades por 24 horas e participaram das mobilizações conjuntas com outras categorias.

 

Em Manaus (AM), os docentes também foram às ruas, pela manhã, para dizer não a reforma da Previdência. Em unidade com outras categorias, estudantes, e movimentos sociais, os manifestantes se concentraram em uma praça da área central da capital amazonense com bandeiras, faixas e cartazes publicizando a sociedade os perigos da PEC 287. Em Rio Branco (AC), os docentes da Universidade Federal do Acre (Ufac) se somaram as mobilizações do dia 19 e fizeram panfletagem no Terminal Urbano, no Centro da cidade, para alertar a população sobre os danos da PEC 287 à aposentadoria. 

 

Já em Boa Vista (RR), o ato público ocorreu em frente ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) no centro da cidade. Os docentes participaram, em unidade com outras categorias do serviço público, panfletando e protestando contra a reforma da Previdência pretendida pelo governo federal e, também, pela revogação da Emenda Constitucional (95), que congela gastos públicos por 20 anos. A população que também está indignada com o atual cenário político do Brasil participou erguendo faixas.

 

Em Cuiabá (MT), a mobilização teve início às 8h em frente ao prédio do INSS, na Avenida Getúlio Vargas, com a presença da classe trabalhadora, dentre eles, os docentes da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). Logo após, os docentes realizaram um debate sobre a Previdência Social no saguão do Instituto de Ciências Humanas e Sociais da universidade. A Adufmat SSind. e o Sintuf-MT tem intensificado a campanha contra a proposta de contrarreforma da Previdência com faixas afixadas na lateral dos campi da UFMT. Além disso, cinco outdoors foram espalhados na capital mato-grossense com recados aos deputados e senadores: “a Previdência Social é um direito, e quem retira direitos não merece o voto dos trabalhadores”. Em Campo Grande (MS), os docentes da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) participaram de ato conjunto em frente ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) contra a Reforma da Previdência. À noite foi realizado um debate na universidade sobre “Crise da Legalidade e Retirada de Direitos”.

 

No Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, ocorreram manifestações em diversos pontos da cidade como no aeroporto Salgado Filho, rodoviária, INSS e centro histórico. Além da capital, os trabalhadores também protestaram em Santa Maria, que reuniu diversas entidades e coletivos na Praça Saldanha Marinho, no centro da cidade, e conscientizou a população a respeito dos grandes prejuízos da reforma da Previdência.

 

Em Pelotas, os docentes da Ufpel integraram as atividades do Dia Nacional de Greves, Paralisações e Mobilizações contra e Reforma da Previdência, que tiveram início de manhã com manifestantes reunindo-se em frente ao prédio da Previdência Social, em protesto contra as medidas de retirada de direitos do governo Temer. Às 18h, os protestos dia seguiram com ato público na Esquina democrática. A cidade de Florianópolis também deu o seu recado no marcou o dia com grandes mobilizações, que contou com a participação dos docentes da UFSC, em conjunto com outras categorias, na Praça de Lutas ao lado do terminal urbano.

 

Na região Nordeste, os docentes das instituições de ensino superior (IES) participaram em peso dos atos públicos no Dia Nacional de Greves, Paralisações e Mobilizações contra a Reforma da Previdência. No Rio Grande do Norte, em Mossoró, os manifestantes realizaram um café da manhã na universidade e, em seguida, aula pública sobre a reforma da Previdência na sede do INSS. Logo após, os docentes saíram em marcha pelas vias da cidade. Em Natal, a concentração para a marcha unificada foi no período da tarde no INSS e reuniu milhares de trabalhadores e trabalhadoras das mais diversas categorias do funcionalismo público e também da iniciativa privada. No Ceará, os docentes da Universidade Estadual do Ceará (Uece) participaram do ato contra a reforma da Previdência.

 

No Piauí, os docentes e técnico-administrativos da Universidade Federal do Piauí (Ufpi) fizeram panfletagem pela manhã no portão da universidade e, logo após, os manifestantes participaram dos protestos que estavam sendo realizados no centro da cidade junto com os demais sindicatos e centrais sindicais e docentes da Universidade Estadual do Piauí (Uespi).


 

Em João Pessoa, atendendo as deliberações da última assembleia, os docentes da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) visitaram as salas de aula para informar sobre o Dia Nacional de Greves, Paralisações e Mobilizações. À tarde, participaram do ato público em frente à escola Lyceu Paraibano, que contou com grande movimentação, e a presença de blocos carnavalescos. Em Campina Grande, as mobilizações tiveram início na Universidade Federal de Campinha Grande (UFCG) com panfletagem no portão principal. Às 9h, ato público no Calçadão da Cardoso Vieira, no centro da cidade. Os docentes dos campi de Cuité e Sumé também participaram das mobilizações.

 

A Associação dos Docentes da Universidade Federal do Alagoas (Adufal SSind.) mobilizou a comunidade acadêmica no Dia Nacional com panfletagem na instituição. Os docentes participaram também do ato popular que ocorreu no centro da capital, Maceió.

 

Reunidos no centro do Recife, na tarde de segunda-feira (19), trabalhadores, representantes de centrais sindicais e integrantes de movimentos sociais protestaram contra a reforma da Previdência, cuja votação estava marcada, inicialmente, para fevereiro. Antes da manifestação, os docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco (Ufpe) realizaram atividades na universidade.

 

Segundo Luis Acosta, 1º vice-presidente do ANDES-SN, a pressão dos trabalhadores provocou uma mudança na conjuntura que obrigou ao governo a alterar suas prioridades. “Em lugar da aprovação da contrarreforma da previdência, para o qual precisa de uma maioria que não tem, vai priorizar uma pauta de contrarreformas, para a qual no precisa de maioria qualificada, que continua a ser antipopular como a privatização da Eletrobrás, e a autonomia do Banco Central, entre outras. Infelizmente, faz parte desta alteração da conjuntura, também a decisão de empregar a força militar no Rio de Janeiro, para enfrentar as consequências da miséria provocada pela recessão e as políticas de austeridade. Para os trabalhadores só resta continuar alertas e aprofundar a unidade e luta para barrar as contrarreformas”, disse o docente.

 

 Fonte: ANDES-SN (com informações e imagens das seções sindicais do ANDES-SN)

 

 

Terça, 20 Fevereiro 2018 13:44

 

Dia foi marcado por mobilização e protocolo de pauta

 

O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) realizaram uma manifestação em Brasília (DF), na tarde desta segunda-feira (19), em frente ao Ministério do Orçamento, Planejamento e Gestão (Mpog), para lançar sua Campanha Salarial de 2018 e protocolar a pauta de reivindicações. A atividade fez parte do Dia Nacional de Greves, Paralisações e Mobilizações contra a Reforma da Previdência.

 

Os servidores federais se reuniram em frente ao Mpog para iniciar a mobilização. De um carro de som, representantes das entidades apresentaram suas posições críticas à Reforma da Previdência, à Emenda Constitucional (EC) 95 do Teto de Gastos, à Lei das Terceirizações, à Reforma Trabalhista e à intervenção militar federal no Rio de Janeiro. Jacob Paiva, 1º secretário do ANDES-SN e um dos coordenadores do Setor das Instituições Federais de Ensino (Setor das Ifes) do Sindicato Nacional, fez uso da palavra para defender os serviços públicos e ressaltar a importância da valorização da educação pública.

 

Em seguida, as entidades assinaram a pauta de reivindicações da Campanha Salarial de 2018, que atualiza pontos de 2017 e traz a novidade de unificar a pauta do Fonasefe com a dos servidores federais de carreiras típicas do Estado. A pauta foi definida em reunião conjunta de Fonasefe e Fonacate, realizada na capital federal no início de fevereiro. O documento foi protocolado no Mpog, e as entidades esperam uma resposta do ministério para que uma reunião de negociação possa ser marcada.

 

Jacob Paiva, um dos coordenadores do Setor das Ifes do ANDES-SN, avaliou que o Dia Nacional de Greves, Paralisações e Mobilizações teve manifestações expressivas pelo país, e que a ação dos servidores públicos federais em Brasília se insere nesse contexto de manutenção da mobilização contra a retirada de direitos e os ataques aos serviços públicos. “Não podemos dar trégua ao governo nesse momento e todas as mobilizações são importantes. Estamos esperando a resposta do governo para que tenhamos uma audiência no Mpog, e agora temos que manter o processo de mobilização para impedir qualquer retirada de direitos”, afirmou o docente, ressaltando que o Setor das Ifes também irá se reunir para preparar sua pauta de reivindicações própria, conforme os itens aprovados no 37º Congresso do Sindicato Nacional, em janeiro

 

Confira aqui a pauta protocolada no Mpog.

 

 

Fonte: ANDES-SN

 

Terça, 20 Fevereiro 2018 12:28

 

Devido à intervenção militar no Rio de Janeiro, a discussão sobre a Reforma da Previdência está suspensa, por ora. No entanto, não se pode descartar a possibilidade de que as jogatinas entre Congresso Nacional e Executivo deem conta de retomar esse desastroso projeto, a toque de caixa.

 

Por isso, docentes federais foram às ruas nessa segunda-feira, 19/02, realizando mobilizações diversas em todo o país.

 

 

 

Em Cuiabá, o dia começou com duas atividades. Por volta das 8h, militantes de diversas entidades sindicais e movimentos sociais se reuniram em frente a sede do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), localizado no centro da capital mato-grossense, para denunciar os riscos da contrarreforma proposta pelo Governo Temer.

 

O diretor da Adufmat – Seção Sindical do ANDES, Reginaldo Araújo, fez uma intervenção destacando o trabalho fechado das instituições estatais para beneficiar o Capital em detrimento dos trabalhadores.

 

 

“Estamos mobilizados tendo a clareza de que o Congresso, o presidente e o Judiciário são aliados. Todas as vezes que nós, trabalhadores, disputamos dentro do STF [Supremo Tribunal Federal], nós perdemos. E perdemos porque ali tem gente para garantir os interesses do Capital”, afirmou o diretor.

 

No mesmo período, servidores e estudantes que estavam no Instituto de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Federal de Mato Grosso encontraram um debate sobre o tema, promovido no saguão, pela professora do Serviço Social, Lélica Lacerda.

 

“A gente conseguiu abordar questões muito importantes, desde a crise, do golpe, à intervenção militar, detalhando a Reforma da Previdência”, afirmou a docente.  

 

Também foram distribuídos, tanto no centro de Cuiabá quanto na universidade, panfletos elaborados pela Central Sindical e Popular Conlutas (CSP-Conlutas). Clique aqui para ler a versão digital do panfleto.

 

 

 

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Sexta, 16 Fevereiro 2018 15:49

 

Conforme deliberação da assembleia geral realizada no dia 08/02, e em consonância com o histórico de lutas da categoria docente contra a retirada de direitos trabalhistas e sociais, a Adufmat-Ssind divulga a programação das atividades que serão realizadas na próxima segunda-feira, 19/02, Dia Nacional de Luta Contra a Reforma da Previdência.

 

8h – Mobilização com outras entidades na frente do INSS – centro de Cuiabá;

14h – Concentração na Adufmat-Ssind para distribuição de equipes para entrega de panfletos;

Entre tarde e noite – debates sobre a Previdência em diferentes locais da UFMT, ainda em período de organização.

 

O sindicato ressalta que a participação de todos é fundamental, convocando os estudantes para os debates e demais atividades, mesmo que a votação do projeto esteja suspensa por ora, devido à intervenção militar no Rio de Janeiro.

 

 

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Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

Quinta, 15 Fevereiro 2018 16:31

 

 

O Sintuf-MT e a Adufmat-Seção Sindical do ANDES intensificaram a campanha contra a proposta de Contrarreforma da Previdência apresentada pelo governo Michel Temer. Na última semana, várias faixas foram afixadas na lateral do campus da UFMT em Cuiabá, e também o serão nos campi de Sinop e Araguaia. Além disso, cinco outdoors foram espalhados na capital mato-grossense com recados aos deputados e senadores: a Previdência Social é um direito, e quem retira direitos não merece o voto dos trabalhadores.

 

Na próxima segunda-feira, 19/02, os trabalhadores e estudantes da universidade participarão de mais um dia de mobilização e protestos contra a proposta, que poderá ser apresentada e discutida nessa data.

 

Para o coordenador de Formação do Sintuf-MT, Fábio Ramirez, o momento é decisivo para impedir que a Reforma da Previdência avance. "Os parlamentares sabem que a sociedade está contra essa proposta, sabem que não existe déficit, que tudo é uma grande jogada para ampliar os lucros bilionários do sistema financeiro e capital especulativo. Estão tentando vender os recursos da aposentadoria, do povo brasileiro. Temos que intensificar a luta para que os parlamentares não tenham a coragem de roubar o futuro da população", afirmou o servidor.

 

"Acreditamos que o Governo Federal não tem conseguido garantir os votos para aprovação da Reforma da Previdência em decorrência das grandes pressões e movimentações que a sociedade organizada tem realizado contra a proposta. Nesse momento, é estratégico intensificar a campanha para fortalecer o nosso posicionamento contrário aos deputados, deixando claro o recado da população, que é se votar contra os direitos do trabalhador, não volta nas eleições de 2018", destacou o presidente da Adufmat-Ssind, Reginaldo Araújo.

 

Ao todo, a campanha conta com 36 faixas com frases de efeito. Em muitas delas, o lucro bilionário de bancos e empresas no ano de 2017 contrapõem suas dívidas milionárias com a Previdência Social, perdoadas e/ou parceladas pelo Governo Temer. "A CPI da Previdência provou em seu relatório que não existe déficit, mas um outro ponto chamou a atenção: as empresas possuem dívidas milionárias com Previdência. Se o Governo cobrasse o que os bancos devem, o 'suposto' déficit já estaria resolvido", observou a coordenadora jurídica do Sintuf, Luzia de Melo.

 

Os outdoors da campanha estão localizados na Avenida Fernando Corrêa da Costa (próximo ao edifício Vitória Régia), Avenida das Torres (próximo à ponte D. Bonifácio), Avenida Beira Rio (em frente a Unic/Unirondon), Avenida Miguel Sutil (próximo à rotatória da Miguel Sutil com a Jurumirim), e Avenida do CPA (próximo ao Hospital Universitário Júlio Müller).     

 

Assessoria de Imprensa do Sintuf-MT (com edição da Adufmat-Ssind)

Quinta, 08 Fevereiro 2018 20:00

 

 

A Adufmat-Seção Sindical do ANDES-Sindicato Nacional intensificou a mobilização contra a proposta de Reforma da Previdência que será apresentada pelo Governo Temer nos próximos dias. Nessa quinta-feira, 08/02, os docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) aprovaram, em assembleia geral, uma série de atividades para marcar o Dia Nacional de Luta Contra a Reforma da Previdência, 19/02.

 

A categoria deliberou a construção e participação, junto a outros movimentos organizados de Cuiabá, de um ato na sede do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), na manhã da data indicada pelas Centrais Sindicais. Além disso, ficou decidido que serão organizados debates dentro da universidade durante tarde e noite do dia 19/02, com distribuição de material gráfico para dialogar com a comunidade acadêmica e população em geral, à exemplo do que foi realizado no início de dezembro.

 

Durante os debates, os delegados que representaram a Seção Sindical no 37º Congresso do ANDES, o maior da história da categoria, fizeram o informe qualificado do evento, apresentando a agenda de mobilização, que incluem a adesão ao dia 19/02, e o terceiro Encontro Nacional de Educação, que deverá ser realizado entre os dias 27 e 29/07, entre outros (clique aqui para ler mais sobre as decisões do 37º Congresso do ANDES-SN).  

 

Seguindo os pontos de pauta da assembleia, os docentesautorizaram a aquisição de equipamentos e montagem de estrutura para realização de videoconferências das Assembleias Docentes, para que a categoria lotada no interior do estado consiga participar das plenárias. O diretor Reginaldo Araújo lembrou que esse debate já havia sido feito em 2014. “No dia 21/10/14, a Adufmat-Ssind decidiu, em assembleia geral, que a diretoria seguinte providenciaria a compra desse equipamento. A diretoria seguinte, no entanto, não conseguiu encaminhar, e agora, respaldados inclusive pelo novo Regimento do sindicato, nós queremos seguir com a deliberação”, disse o docente, mostrando a ata da assembleia citada.  

 

A categoria também discutiu e rejeitou a solicitação de pagamento da inscrição do professor Waldir Bertúlio no 1º Encontro das Américas da Rede Sindical Internacional de Solidariedade e Lutas, realizado em outubro de 2017, na cidade de São Paulo. A compreensão é de que a participação não foi previamente autorizada nos espaços deliberativos do sindicato, e que a autorização abriria precedentes para novos casos.

 

O debate sobrea obrigatoriedade de entrega de relatório político para atividades custeadas pela Adufmat-Ssind não foi concluído, assim como o ponto de pauta que entraria em seguida, sobre as Agendas 2018, edição especial de 40 anos, elaboradas pelo sindicato para os associados. Este último ponto de pauta foi inserido no início da assembleia, no entanto, por volta das 18h, a mesa suspendeu os trabalhos por impossibilidade de prosseguir com o diálogo de maneira democrática.     

 

Informes

 

No início da plenária, os docentes informaram sobre as atividades do GT de Seguridade Social e Assuntos de Aposentadoria (GTSSA) e sobre a realização de uma homenagem aos 90 anos de luta de Dom Pedro Casaldáliga e 50 anos da Prelazia de São Félix do Araguaia, programada para o dia 16/02. A diretoria informou ainda que convocará, em breve, junto ao Conselho Fiscal, assembleia específica para falar sobre a prestação de contas do sindicato.

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind