Quinta, 27 Março 2025 13:23

 

Onde se lê "4) Indicação de representantes da Adufmat-Ssind para a Comissão de Ingresso UFMT"


Leia-se " Indicação de representantes da Adufmat-Ssind para as seguintes comissões da UFMT: Novas formas de ingresso estudantil, migração para o novo prédio do HUJM, análise do espaço físico da UFMT- campus Cuiabá"


Os demais pontos de pauta permanecem inalterados.

 

Leia o edital já retificado aqui. 

Quarta, 26 Março 2025 10:59

Atualizada às 13h27 do dia 27/03 para retificação do ponto de pauta 4 (leia aqui a errata)*

 

A Diretoria da Adufmat-Ssind, no uso de suas atribuições regimentais, convoca todos os sindicalizados para Assembleia Geral Ordinária PRESENCIAL a se realizar:

Data: 02 de abril de 2025 (quarta-feira)

Horário: 13h30 (Cuiabá) com a presença mínima de 10% dos sindicalizados e às 14h, em segunda chamada, com os presentes

Pontos de pauta:

1) Informes;
2) Eleição de representações para o CONAD;
3) Composição da Comissão Eleitoral Local da Adufmat-Ssind para eleições da Diretoria Nacional do ANDES-SN;
4) Indicação de representantes da Adufmat-Ssind para as seguintes comissões da UFMT: Novas formas de ingresso estudantil, migração para o novo prédio do HUJM, análise do espaço físico da UFMT- campus Cuiabá 

 

Cuiabá, 26 de março de 2025
Gestão Lutar e Mudar as Coisas nos Interessa Mais

Quinta, 20 Março 2025 17:01

 

 

Em assembleia geral da Adufmat-Ssind, realizada nesta quinta-feira, 20/03, docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) debateram, conforme edital de convocação, a participação em ato unificado convocado para o dia 28/03 e a recomposição dos membros do conselho fiscal. Os presentes aprovaram a adesão ao ato unificado na sexta-feira da próxima semana, que em âmbito local ocorrerá das 6h30 às 8h30, na guarita 1 da UFMT.    

 

Durante os informes, o professores Aldi Nestor de Souza falou sobre o início das atividades para a realização da Jornada Universitária em defesa da Reforma Agrária (JURA), que devem começar com uma reunião virtual no dia 27/03. O docente falou, ainda, que o Seminário e debate com o tema “Covid, Novas Pandemias e Agronegócio”, realizado esta semana com apoio da Adufmat-Ssind, foi muito importante. Para quem não pode comparecer, mas tem interesse, o debate está disponível no canal do sindicato no Youtube (clique aqui).

 

Pela Diretoria, o professor Maelison Neves falou sobre as reformas necessárias na sede da Adufmat-Ssind - também conhecida como “oca” -, como o isolamento da cobertura, mudanças nos banheiros, entre outros rearranjos. O processo será um pouco demorado, e a parte administrativa do sindicato funcionará em sala comercial ao lado da UFMT até a conclusão. De acordo com o docente, a Diretoria já contratou um engenheiro para fazer os primeiros cálculos, mas, durante todo o processo, as opções de modificações, os respectivos valores e todas as informações pertinentes à reforma serão apresentadas em assembleia para que a categoria decida como proceder. “Nós nos preocupamos em preservar um patrimônio da Adufmat-Ssind, que, inclusive, defendemos que seja reconhecido como patrimônio histórico local, e é justo que toda a categoria se envolva neste processo”, afirmou Neves.

 

Ainda durante os informes, a diretora de Comunicação do sindicato, Ana Paula Sacco, fez o repasse do Encontro Nacional do GTMulticampia e Fronteiras, realizado entre os dias 13 e 15/03, em Boa Vista - RR. O sindicato fará uma matéria sobre o evento que, além da participação da diretora, também contou com a presença do professor da UFMT, Breno dos Santos, diretor da Regional Pantanal do Andes-SN e coordenador do GT.  

 

Ato unificado no dia 28/03

 

Os servidores federais voltaram a se mobilizar para exigir que o termo de acordo do final da greve, assinado pelo Governo, seja respeitado. O acordo prevê, além dos percentuais de reajuste que devem ser implementados em 2025 e 2026, alguns avanços para a categoria com relação à reestruturação da carreira, conquistados pela greve. Ocorre que, confirme explicou o diretor geral da Adufmat-Ssind, Maelison Neves, nem mesmo os pontos acordados que não representam qualquer impacto financeiro estão sendo cumpridos pelo Governo.

 

Sendo assim, a partir da deliberação de mobilização unificada, encaminhada pelas entidades nacionais dos servidores federais, a proposta apresentada e aprovada pelos presentes na assembleia desta quinta-feira foi a participação em atividade conjunta com o Sindicato dos Trabalhadores Técnicos-administrativos (Sintuf-MT), programada para o período das 6h30 às 8h30 do dia 28/03, na guarita 1 da UFMT.

 

As reivindicações da categoria serão transmitidas para a comunidade por meio de carro de som, panfletagem, além de diálogo com os presentes, que terão ainda um pequeno café da manhã à disposição.

 

Recomposição do Conselho Fiscal

 

Por questões regimentais, o Conselho Fiscal da Adufmat-Ssind precisou ser recomposto, já que duas integrantes passaram a ocupar cargos na administração da universidade - as professora Loanda Cheim e Luciane Gomes. Os professores Djeison Benetti, Vinícius Santos e Einstein Aguiar se disponibilizaram para fazer parte do mesmo, ficando o último como suplente, já que a recomposição preservou a permanência do professor Aldi Nestor de Souza.  

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Segunda, 17 Março 2025 18:36

 

A Diretoria da Adufmat-Ssind, no uso de suas atribuições regimentais, convoca todos os sindicalizados para Assembleia Geral Ordinária PRESENCIAL a se realizar:

Data: 20 de março de 2025 (quinta-feira)

Horário: 13h30 (Cuiabá) com a presença mínima de 10% dos sindicalizados e às 14h, em segunda chamada, com os presentes

Pontos de pauta:

1) Informes;
2) Ato Unificado pelo cumprimento do acordo de greve;
3) Recomposição do Conselho Fiscal Gestão 2023-2025.

 

 

Cuiabá, 17 de março de 2025
Gestão Lutar e Mudar as Coisas nos Interessa Mais

Terça, 11 Março 2025 17:56

 

Nesta terça-feira, 11/03, docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) sindicalizados à Associação Docente – Seção Sindical do Andes Sindicato Nacional (Adufmat-Ssind) se reuniram para mais uma assembleia ordinária. Além dos informes gerais e do processo dos 28,86%, a plenária tratou ainda dos temas representação da Adufmat-Ssind no Consepe e Consuni, criação da Comissão da Memória, Justiça, Verdade e Reparação, e apresentação da prestação de contas da gestão 2017-2019.

 

No início da assembleia os presentes aprovaram a inclusão do ponto de pauta “paralisação dos docentes nos dias 11 e 12/03 pela aprovação da LOA” e a inversão do ponto de pauta sobre a apreciação da prestação de contas da gestão 2017-2019, que deixou de ser o quinto para ser o terceiro.

 

Com relação aos informes, a diretoria do sindicato falou sobre a reforma do sindicato, cujos custos e etapas do processo estão sendo levantados e serão anunciados em breve. Nos próximos dias, o atendimento aos sindicalizados será realizado em sala comercial localizada nas proximidades da UFMT. Além disso, também houve repasse sobre a última reunião realizada com a reitora (leia mais aqui).  

 

Sobre o processo dos 28,86%, o advogado, Alexandre Pereira, explicou pessoalmente as últimas movimentações, afirmando que a Assessoria Jurídica está empenhando todos os esforços para garantir o acesso da categoria ao direito já reconhecido pela Justiça. Aos docentes que não puderam comparecer, o assessor jurídico da Adufmat-Ssind para esta questão específica prefere que o assunto seja tratado diretamente com o seu escritório, por meio dos telefones (65) 3642-3847/99233-4844.

 

Apresentação da prestação de contas gestão 2017-2019

 

O professor Aldi Nestor de Souza destacou que, com relação à prestação de contas da diretoria da Adufmat-Ssind no biênio 2017-2019, seria preciso destacar que a apreciação se deu sobre o parecer do Conselho Fiscal, do qual é um dos três membros, e não sobre a prestação de contas, com toda a documentação anexa.  

 

Segundo o docente, as contas estão de acordo com as circulares internas, acompanhadas das respectivas notas fiscais e autorizações da diretoria. A única questão que o Conselho indicou esclarecimento tem relação com as contas da subsede da Adufmat-Ssind no Araguaia – relacionadas ao caso de desvio identificado naquele período e reclamado ao banco local por meio de processo judicial.

 

Com esta ressalva, o parecer assinado pelos docentes Aldi Nestor de Souza, Djeison Benetti e Reinaldo de Marchi é favorável à aprovação das contas.

 

A professora Alair Silveira relembrou algumas questões da época, afirmando que a diretoria sempre foi cautelosa com esses documentos, e o professor Deyvisson Costa, lotado na UFMT Araguaia, esclareceu que, à época, a auditoria local identificou como problema prováveis alterações de valores de cheques encaminhados ao banco. Outros indícios apontam que a Adufmat-Ssind foi vítima de estelionato praticado com auxílio da então funcionária. Apesar de o sindicato ter feito a denúncia à polícia e iniciado um processo judicial, as investigações não seguiram, porque a principal envolvida faleceu.

 

O sindicato aguarda o final do processo para que o recurso desviado retorne, caso a sentença seja favorável, ao caixa da entidade.

 

Ao final, os presentes aprovaram o parecer do Conselho Fiscal, que é favorável à aprovação das contas.

 

Representação da Adufmat-Ssind no Consepe e Consuni

 

Neste ponto de pauta, o diretor geral da Adufmat-Ssind, Maelison Neves, explicou que, historicamente, Adufmat-Ssind abriu mão de indicar representantes para representação nos conselhos universitários – Consepe e consuni. Justamente por isso, esses assentos foram, inclusive, retirados dos regimentos dos conselhos.

 

No entanto, não há impedimentos legais para que o sindicato escolha representação, desde que não seja um membro da diretoria. Assim, a gestão propôs uma reflexão sobre a possibilidade de retomada desses assentos.  

 

O professor Aldi Nestor de Souza se colocou contrário à participação, ressalvando a importância da independência política da entidade.

 

A professora Alair Silveira lembrou que esse afastamento se deu por conta do cuidado para não perder a perspectiva política para a institucional, mas também sugeriu que a categoria reavalie, porque, nos últimos anos, o sindicato não conseguiu, sequer, obter o direito à voz nestes espaços - dispositivo que os regimentos dos conselhos preveem para não conselheiros. “A ocupação deste espaço não seria uma alternativa à luta sindical. Não é uma coisa ou outra, é uma questão estratégica, pragmática, uma soma”, disse.

 

A diretora geral adjunta da Adufmat-Ssind, Lélica Lacerda, afirmou que não se trata de um debate simples, que o sindicato sempre conseguiu ter voz por meio da pressão democrática, mas o cenário mudou após a pandemia, com esvaziamento dos espaços políticos. Para a docente, a presença da Adufmat-Ssind, hoje, poderia assegurar, ao menos, o debate contraditório.  

 

O professor Vanderlei Pignati também se manifestou contrário. “Nós temos que trabalhar mais nos institutos para mudar os nossos representantes no colegiado”, sugeriu.

 

Após outras intervenções, favoráveis e contrárias, os presentes concordaram que é preciso amadurecer o debate e organizar mais espaços para isso.

 

Criação da Comissão da Memória, Justiça, Verdade e Reparação

 

A reivindicação de criação de Comissões da Memória, Justiça, Verdade e Reparação nas universidades públicas é um encaminhamento do 43º Congresso do Andes-SN, realizado em janeiro deste ano em Vitória – ES.

 

A professora Lélica Lacerda explicou que as comissões devem levantar informações sobre docentes que foram perseguidos, presos, torturados, punidos de alguma forma pela ditadura militar, bem como criar espaços de memória, pois é sabido que, para além dos afastamentos e das demissões, outras agressões também foram registradas dentro das universidades, inclusive da própria UFMT.  

 

O tema de extrema relevância logo foi acolhido e referendado pela categoria. Se candidataram para compor a comissão da Adufmat-Ssind – que deve se relacionar em algum momento com comissão formada pela universidade - os docentes Ary Albuquerque, Patrícia Félix, Irenilda Santos e Waldir Bertúlio.   

 

Paralisação docente nos dias 11 e 12/03

 

Os presentes entenderam que o ponto de pauta sobre a paralisação convocada pelos servidores públicos federais em nome da aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) foi prejudicado pelo tempo avançado, já que o debate se daria já no final da tarde do dia 11/03, primeiro dia da paralisação.

 

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind  

Sexta, 07 Março 2025 09:34

 

A Diretoria da Adufmat-Ssind, no uso de suas atribuições regimentais, convoca todos os sindicalizados para Assembleia Geral Ordinária PRESENCIAL a se realizar:

Data: 11 de março de 2025 (terça-feira)

Horário: 13h30 (Cuiabá) com a presença mínima de 10% dos sindicalizados e às 14h, em segunda chamada, com os presentes

Pontos de pauta:

1 - Informes Gerais.;
2 - Informes 28,86%;
3 - Representação da Adufmat-Ssind no Consepe e Consuni;
4 - Criação da comissão da memória, justiça verdade e reparação;
5 - Apresentação prestação de contas gestão 2017-2019.

 

 

Cuiabá, 07 de março de 2025
Gestão Lutar e Mudar as Coisas nos Interessa Mais

Quinta, 20 Fevereiro 2025 11:54

 

 

Assembleia Geral da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat-Ssind), realizada nesta quarta-feira, 19/02, conforme convocação publicada na segunda-feira, debateu e deliberou sobre os seguintes pontos de pauta: informes, informes do congresso do ANDES-SN, regulamentação dos encargos e progressão funcional docentes – vista construção de minuta, regulamentação das eleições para Reitoria e Pró-reitoria de campus da UFMT, debate de reforma estatutária da UFMT e destinação de recursos de fundo de solidariedade Adufmat-Ssind para indígenas Warao. 

 

Como de costume, a assembleia teve início com a leitura da pauta, feita, na ocasião, pelo diretor geral da entidade, Maelison Neves. Após a aprovação por unanimidade, iniciaram os informes. A professora Adriana Pinhorati falou da reforma emergencial, mais especificamente da palha que cobre a área interna do sindicato, que tem acumulado sujeira e abrigado animais. A administração fez avaliação de várias possibilidades e, dentro do orçamento, a melhor alternativa até o momento seria a cobertura de policarbonato ou material similar, que deverá ser realizada nos próximos dias.

 

Pelo Grupo de Trabalho Política de Formação Sindical (GTPFS), o professor Aldi Nestor de Souza falou do curso “Desafios para o sindicalismo no século 21” (saiba mais e faça sua inscrição aqui), que será ministrado na próxima sexta e sábado na Adufmat-Ssind. É a segunda vez que o GT fará o curso a pedido da Federação Sindical dos Servidores Públicos do Estado de Mato Grosso (FESSPMT).  O docente lembrou, também, do aniversário de 100 anos de Dona Elizabeth Teixeira, esposa do “cabra marcado para morrer” – o camponês João Pedro Teixeira, assassinado por latifundiários na Paraíba, durante a ditadura militar. Souza relembrou um pouco da história, violenta e triste, contada em filme dirigido por Eduardo Coutinho, para resumir a lógica que sustentou o casal: era melhor morrer lutando do que morrer de fome.   

 

O professor Breno dos Santos, diretor da Regional Pantanal do Andes-Sindicato Nacional, acrescentou que a entidade também fez aniversário na quarta-feira. Já são 44 anos de lutas em defesa da categoria. O docente também fez repasses sobre os eventos e debates mais recentes, entre eles o do GTMulticampia, que tem se debruçado sobre as tentativas de desmembramento dos campi de Sinop e Araguaia. A agenda do sindicato nacional já está cheia de atividades diversas, que incluem reunião do Setor das Federais entre os dias 20 e 22/02, reunião da mesa de negociação em Brasília e mobilização pela aprovação da LOA e efetivação dos direitos conquistados na última greve (saiba mais sobre a agenda do Andes-SN aqui).

 

A diretora secretária da Adufmat-Ssind, Clarianna Silva, informou sobre as minutas propostas pelo sindicato que versam sobre violência de gênero: a primeira pelo cumprimento do direito à medida protetiva e a segunda pela criação de um núcleo de enfrentamento às violências. A Adufmat-Ssind fez um vídeo sobre o assunto (assista aqui), e uma comissão no Conselho Universitário foi instituída para debater a questão. A diretora solicitou aos colegas que busquem se informar sobre como os representantes de suas unidades vão votar, pois a questão da violência ainda não está superada na UFMT.

 

O professor Wanderlei Pignati sugeriu ao sindicato a realização de um seminário com o tema Agronegócio e Pandemias (biológica, química e do trabalho), para aproveitar a presença do professor e pesquisador da Universidade de São Paulo que estará na UFMT no mês de março.

 

Por fim, a diretora geral adjunta da Adufmat-Ssind, Lélica Lacerda, informou que já está em andamento a organização do Dia Internacional de Luta das Mulheres Trabalhadoras, 8 de Março, com ato público que deve ter início na Praça Alencastro, às 8h. Essas e outras informações serão divulgadas nos próximos dias.

 

Informes do 43º Congresso do Andes-SN

 

 

O professor Aldi Nestor de Souza iniciou os informes sobre o 43º Congresso do Andes-Sindicato Nacional, realizado entre os dias 27 e 31/01, em Vitória – ES. De acordo com seu relato, o debate sobre conjuntura se concentrou nos desdobramentos da posse de Donald Trump para o Brasil e para o mundo. Também a cobrança sobre o acordo da greve dos servidores federais de 2024 marcou as intervenções. Durante o evento, houve a apresentação da minuta do projeto de lei de carreira única, que acabou sendo remetido ao 44º congresso por necessidade de maior aprofundamento do debate. Chamou a atenção do docente que um Texto Resolução sobre a estatização do ensino privado no Brasil tenha encontrado resistência de alguns grupos. “Esse era um ponto que sempre me pareceu óbvio, no entanto o Andes não permitiu nem a realização deste debate em plenária. A participação no Fórum Nacional da Educação também gerou divergência, muito embora essa participação seja mais simbólica do que tenha poder, de fato, de provocar alguma alteração nos rumos da Educação brasileira”, afirmou.

 

O docente destacou, ainda, as dificuldades no debate sobre o direito à progressão funcional. “Com relação à progressão, nos termos em que a Adufmat-Ssind propõe, há uma má interpretação acerca da avaliação feita pelos pares. Por mais que se repita que as avaliações estão presentes em todas as etapas do nosso trabalho, parece que não há compreensão deste fato por parte de alguns docentes”, declarou.

 

Também houve destaque para a realização de um painel retomando a questão das fundações nas universidades em 2025, que deve debater as relações entre a universidade pública e a iniciativa privada. O assunto foi motivado, também, pelo fato de a Associação Docente que realizou o congresso (Adufes) estar recebendo cobranças financeiras pela greve de 2024, pois teria provocado “prejuízos” às empresas que funcionam dentro do campus. Por isso, durante o congresso, os presentes participaram do ato público intitulado “nós não vamos pagar nada”.

 

 

A professora Lélica Lacerda destacou a defesa dos três textos resolução apresentados pela delegação da Adufmat-Ssind (saiba mais aqui). Segundo a docente, os desmembramentos do encerramento da greve de 2024 também foi importante. “A postura da direção com relação à greve implodiu o sindicato num fenômeno muito interessante, porque no debate não tinha muita diferença, mas na hora da ação concreta, formaram-se quatro chapas. Nós somos um sindicato de intelectuais mesmo, na teoria somos todos marxistas, mas divergimos com relação à práxis. A gente perdeu a combatividade na luta. A gente desaprendeu a lutar. O Andes é um dos últimos esteios de luta da classe trabalhadora, mas isso está em risco”, pontuou.

 

Com relação aos três textos apresentados pela delegação da Adufmat-Ssind, a docente destacou que parte da categoria tem uma compreensão burocrata do que seja a avaliação dos pares, que o debate sobre violência doméstica foi feito no sentido de que não se trata de um desvio da perspectiva classista, mas uma forma de agir concretamente sobre a vida das mulheres e promover sentido ao sindicato, e que a viabilização da participação dos docentes históricos nem entrou no debate realizado em plenária.

 

A professora Leonara de Campos, do campus do Araguaia, não participou do congresso, mas pontuou desacordo com relação à moção de repúdio destinada ao professor Rodrigo Oliveira, da Universidade Federal da Bahia, acusado de contribuir com a transfobia. “Minha questão é qual tipo de postura nós apoiamos enquanto sindicato. Não se pode discordar? Será que eu vou ser a próxima vítima?”, questionou.      

 

Pelo Andes-SN, Breno dos Santos voltou a dialogar, afirmando que a moção citada por Campos, de fato, tem gerado questionamentos, mas as moções dos congressos resultam do que foi aprovado no congresso, inclusive pela base. “Há moções apresentadas pela diretoria e outras pela base. Esta, especificamente, foi apresentada pela base. Com relação ao conteúdo é um debate mais amplo”, destacou. Com relação à progressão, para o diretor da regional, esta é uma questão que ainda não foi encerrada, do mesmo jeito que a defesa pelo estabelecimento de um piso para a categoria e da própria carreira. O docente também ressaltou as aprovações de apoio ao povo palestino, apoio material ao povo cubano e participação na convenção de solidariedade à Revolução Cubana.

 

Para Clarianna Silva, foi importante também a criação do coletivo “Andes Atípicos”, para pautar a questão da neurodiversidade. “Foi uma surpresa bonita e emocionante, porque era um texto resolução que vinha com sinais de supressão e passou apenas num único grupo, mas na plenária tomou uma força, uma proporção e acabou se tornando mais um coletivo dentro do GTPCEGDS [Grupo de Trabalho Políticas de Classe para Questões Étnico-raciais, de Gênero e Diversidade Sexual]”, destacou.

 

Também membro da delegação, a professora Irenilda Santos lamentou a ausência dos colegas na assembleia, mais uma vez esvaziada. Afirmou que o Andes, enquanto direção, está se afastando do coletivo dos docentes em geral. “Dentro do meu grupo, por exemplo, o GTPE [Política Educacional] não conseguiu discutir nenhum texto resolução, nem Carreira. Sem querer invalidar nenhuma luta, me questiono se nós não estamos concentramos forças dividindo a luta, em vez de atacar nossos verdadeiros adversários. Por exemplo, como nós estamos nos mobilizando, nos colocando para enfrentar os ataques à Amazônia por meio da exploração do petróleo? Como estamos nos organizando contra o avanço das escolas cívico-militares? Como estamos nos organizando contra a ultradireita, que vem crescendo?”, questionou.

 

Sobre a nota contra a transfobia, a professora Lélica Lacerda traçou um histórico dos discursos construídos para oprimir, e concluiu que a nota de repúdio é uma expressão política, sem implicações práticas a priori, que serve justamente para fazer as pessoas repensarem posturas. “Eu concordo com cada palavra da nota e acho que ela está cumprindo sua função que é fazer a gente debater o tema”, declarou.  

 

Proposta de minuta para regulamentação dos encargos docentes (alternativa à Resolução 158/10)

 

 

Sobre o ponto de pauta “proposta de minuta para regulamentação dos encargos docentes”, isto é, resolução alternativa à atual (158/10), a diretoria da Adufmat-Ssind retomou o histórico de ações nesse sentido, como as reuniões realizadas com mais de 30 departamentos, que constatou vários problemas com relação aos encargos e o direito à progressão. Os encontros resultaram na proposta de minuta já em construção (leia aqui).

 

Para retomar a questão, a mesa apresentou a proposta de formar uma comissão com docentes de todos os campi da UFMT para avançar no texto e promover novas reuniões nas unidades, para que quando a discussão chegar ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe), seja conhecida pela categoria.

 

A diretoria defendeu, mais uma vez, que este debate esteja alinhado ao da progressão funcional, que também tem uma proposta de minuta em construção. “A minuta dos encargos foi construída como um direito laboral, pautada no cômputo de carga horária, na comprovação de 40h semanais. Por isso, o debate da progressão precisa estar atrelado ao debate do cômputo de encargos”, disse a diretora geral adjunta, Lélica Lacerda.    

 

O professor José Ricardo de Souza defendeu a progressão automática. Dialogando com o colega, a diretora Lélica Lacerda afirmou que, para isso, seria necessário mudar a legislação, o que exigiria esforço ainda maior da categoria. Ela explicou que, neste momento, a Adufmat-Ssind disputa a interpretação da lei já existente, o que demanda, somente, a aprovação no Consepe para que seja aplicada. 

 

Ao final, se colocaram à disposição para participar da comissão as professoras Ana Paula Sacco, Geruza Vieira e Valéria de Queiroz, do campus do Araguaia, os docentes José Ricardo de Souza e Irenilda Santos, de Cuiabá, e Clarianna Silva e Alexandra Valentim, do campus de Sinop.  

 

Regulamentação das eleições para Reitoria e Pró-Reitoria de Campus da UFMT

 

Com relação à regulamentação das eleições para a escolha de reitores, pró-reitores e outros dirigentes na universidade, as professoras Lélica Lacerda e Clarianna Silva falaram sobre a importância de criar regulamentos que sejam trincheiras de defesa de direitos.

 

Silva lembrou das últimas experiências dos campi do interior, e relatou que o atual processo de escolha da Pró-reitoria de Sinop, tocado pelas entidades, está tendo envolvimento massivo das três categorias do campus. “Nós realizamos este processo de forma democrática, paritária, mas não podemos esquecer das ameaças que sofremos, inclusive recentemente. A democracia não está garantida, não está dada”, pontuou.  

 

Os presentes ponderaram, entretanto, que criar uma regra poderia ser passível de questionamentos, considerando que a legislação indica outra forma. No entanto, criar uma ferramenta política para orientar os processos é possível.

 

Ao final do debate, houve a compreensão de que é preciso aprofundar este debate, vinculando-o, inclusive, ao da reforma estatutária da UFMT. Sem outros encaminhamentos, a assembleia decidiu voltar a debater essas questões em assembleia futura. 

 

Destinação de recursos do fundo de solidariedade para indígenas Warao

 

Em assembleia geral realizada no dia 06 de agosto de 2024, a Adufmat-Ssind havia aprovado destinar os recursos remanescentes do fundo de solidariedade criado no período da pandemia para ajuda ao povo Warao, indígenas venezuelanos que encontraram algumas dificuldades para se estabelecerem na região, devido ao preconceito e limitações do idioma. Na ocasião, ficou decidido que duas professoras com maior proximidade do grupo apresentariam um projeto para aplicar os cerca de quatro mil reais da melhor forma possível (leia aqui).  

 

O grupo informou, no entanto, que o recurso seria melhor empegado na conclusão da cobertura das casas que estão sendo construídas para sua moradia. Assim, a assembleia desta quarta-feira votou pela autorização do repasse para o fim solicitado, e os trabalhos da primeira plenária do ano dos docentes da UFMT foram encerrados.

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind    

Segunda, 17 Fevereiro 2025 14:42

A Diretoria da Adufmat-Ssind, no uso de suas atribuições regimentais, convoca todos os sindicalizados para Assembleia Geral Ordinária PRESENCIAL a se realizar:

Data: 19 de fevereiro de 2025 (quarta-feira)

Horário: 13h30 (Cuiabá) com a presença mínima de 10% dos sindicalizados e às 14h, em segunda chamada, com os presentes

Pontos de pauta:

1- Informes;
2- Informes do congresso do ANDES-SN;
3- Regulamentação dos encargos e progressão funcional docentes – vista construção de Minuta;
4- Regulamentação das eleições para Reitoria e Pró-Reitoria de Campus da UFMT;
5- Debate de reforma estatutária da UFMT;
6- Destinação de recursos de fundo de solidariedade ADUFMAT para indígenas Warao. 

 

Cuiabá, 17 de fevereiro de 2025
Gestão Lutar e Mudar as Coisas nos Interessa Mais

Quarta, 18 Dezembro 2024 09:23

A Diretoria da Adufmat-Ssind, no uso de suas atribuições regimentais,

Segunda, 18 Novembro 2024 11:39

 

Na última quinta-feira, 14/11, diretoria e base da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat-Ssind) se reuniram em assembleia geral para debater e decidir sobre os pontos de pauta convocados: consulta para pró-reitora dos campi e indicação de delegados para o 43º Congresso do Andes – Sindicato Nacional, instância máxima de deliberação da categoria, que será realizado em janeiro de 2025.

Durante os informes, a professora Lélica Lacerda, membro do Grupo de Trabalho Política de Classe para Questões Étnico-raciais, de Gênero e Diversidade Sexual (GTPCEGDS) lembrou que há um edital aberto até o dia 24/01, para publicação de artigo escrito, relato ou cadastro para entrevista com o objetivo de fortalecer a rede de solidariedade política contra a violência praticada contra mulheres (saiba mais aqui) – na ocasião, a professora sugeriu parceria entre os grupos de trabalho da Adufmat-Ssind para realização deste projeto.  

O professor Maelison Neves anunciou que, entre os dias 03 e 06/12 haverá a Segunda Semana da Agroecologia, com feiras e debates sobre o tema na Adufmat-Ssind. O sindicato informará a programação assim que a organização disponibilizá-la.

 

Conjuntura

 

O debate sobre conjuntura envolveu, entre outros temas, a questão climática, até mesmo pelo encontro do G20 que está ocorrendo no Rio de Janeiro. O professor José Domingues de Godoi Filho ressaltou que o evento não é capaz de trazer resoluções ao problema, de fato, e avaliou que a Adufmat-Ssind precisa aumentar sua luta nesse sentido, ocupando o espaço dentro do debate ambiental em Mato Grosso. Como membro do Grupo de Trabalho Políticas Agrárias, Urbanas e Ambientais (GTPAUA), sugeriu que a Adufmat-Ssind inicie uma grande campanha.

 

Também membro do GT, a professora Irenilda Santos alertou que parlamentares mato-grossenses estão propondo a reclassificação dos biomas do estado (PLC 18/2024). “É importante destacar, para quem não está acompanhando, que essa proposta da campanha saiu do GTPAUA, porque a Assembleia Legislativa de Mato Grosso está forçando a barra para aprovar um projeto que simplesmente transforma todo o estado em cerrado, e isso pode arrasar, literalmente, tudo o que resta, tudo, tudo, tudo! É importante que a gente se faça presente, que acompanhe diuturnamente, nesse período, entre um semestre e outro, o que está rolando na assembleia, pedindo audiência pública e fazendo uma campanha mais específica mesmo, transformando isso numa luta mais coletiva, para que as pessoas entendam a importância do Cerrado, inclusive, e principalmente, para a questão hídrica que é tão importante para nós todos, da qual nossa vida depende, e que Cuiabá já está sofrendo um problema hídrico seríssimo, com tendência a piorar. Se o Cerrado é dizimado, aí é que desanda de vez, e acho que pouca gente sabe disso e faz essa relação”, pontuou.   

 

Consulta para pró-reitoria de campi


A mesa iniciou o debate sobre as consultas para pró-reitoria dos campi fazendo uma contextualização. O diretor geral da Adufmat-Ssind, Maelison Neves, lembrou que, até 2015, as pró-reitorias dos campi eram consideradas cargo de confiança e as nomeações eram feitas diretamente pela Reitoria, conforme sua escolha, seguindo a legislação. Porém, a partir da greve de realizada naquele ano, quando os debates sobre democracia interna se intensificaram, houve um acordo entre as categorias e a Reitoria para que esta indicação também fosse realizada pelas mãos da comunidade. “A greve de 2015 fez uma pressão grande no sentido que a indicação fosse referendada pela comunidade. A reitora, à época, Maria Lúcia Cavalli, aceitou a questão”, explicou Neves.

 

Segundo o docente, esta prática, no entanto, ainda não foi consolidada e, diante de alguns equívocos dos processos realizados recentemente - inclusive com a quebra de paridade durante a escolha da Pró-reitoria do campus de Várzea Grande -, a categoria sentiu necessidade de avançar nesse sentido.

 

Concordando com Neves, a professora Alair Silveira destacou que é preciso atentar ao procedimento, pois ele não é um mero detalhe; muito pelo contrário, é justamente o procedimento que pode garantir a impessoalidade do processo.

 

Após o debate, que contou com a participação efetiva de docentes dos campi de Cuiabá, Araguaia e Sinop, ficou decidido que: 1) o sindicato formará uma comissão com representantes de todos os campi, não restringindo a participação, mas prezando o envolvimento do GTMulticampia, para realizar o debate e sugerir propostas, que serão apreciadas em nova assembleia, inclusive estabelecendo critérios mínimos para participação ou retirada do sindicato do processo de consulta; 2) o sindicato convocará uma assembleia para discutir a representação da Adufmat-Ssind nos órgãos superiores da UFMT – ou seja, nos conselhos.

 

Vale destacar que a Adufmat-Ssind tem direito aos assentos, mas decidiu se retirar há alguns anos, diante da compreensão de que a participação não representava exercício democrático efetivo, mas apenas a legitimação de escolhas com as quais, muitas vezes, a entidade discordava frontalmente.       

 

Delegação para o 43º Congresso do Andes-SN

 

O 43º Congresso do Andes-SN será realizado entre os dias 27 e 31/01/24, na cidade de Vitória-ES. Com o tema “Só o ANDES-SN nos representa: dos locais de trabalho às ruas contra a criminalização das lutas”, centenas de docentes de todo o país encaminharão sobre os assuntos mais relevantes para organização e luta da categoria no próximo período (saiba mais aqui).

 

Representando a Adufmat-Ssind, foram indicados como delegados, na assembleia desta quinta-feira, os docentes Lélica Lacerda, Clarianna Silva, Waldir Bertúlio, Irenilda Santos, Maria Luzinete Vanzeler, Elizabete Jeanne Santos, José Domingues de Godoi Filho, Aldi Nestor de Souza, Marlene Menezes e Adriana Pinhorati – que apontou a preferência por ser observadora, mas será a última delegada, dentro das dez vagas de direito da Adufmat-Ssind, caso o Araguaia não indique representação no prazo de sete dias, a contar da data da assembleia.  

 

Vale ressaltar que, conforme estabelecido em assembleia anterior, a delegação deverá se reunir para debater, em assembleia convocada para este fim, os textos resoluções que serão apreciados no congresso e, como de costume, servirão de base para as decisões. O prazo estabelecido pelo Andes-SN para envio de textos é 10/12; ou seja, o caderno de textos só será publicado após este período e, portanto, o debate sobre o mesmo deverá ocorrer entre dezembro e janeiro.   

 

 

Luana Soutos
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind