Quarta, 16 Junho 2021 19:26

 

Em assembleia geral realizada nessa quarta-feira, 16/06, os professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) associados à Adufmat-Ssind decidiram participar e construir os atos Fora Bolsonaro que estão programados nacionalmente para o próximo sábado, 19/06. Em Cuiabá, a programação será: às 6h, um ato simbólico em homenagem às vítimas da Covid-19 na Prainha; às 8h, carreata, saindo do Sesc Arsenal; às 10h, ato presencial com concentração na Praça Alencastro. Em Sinop haverá carreata às 15h, saindo do Estádio Gigante do Norte. Ainda não há informações sobre as atividades em Barra do Garças.

 

Durante o ponto de pauta Informes, o professor Maelison Neves fez o repasse da reunião do Setor das Federais do ANDES-Sindicato Nacional, que desta vez foi conjunta com os setores Estadual e Municipal, e tiveram como pauta o Plano de Lutas da categoria, com foco na defesa da autonomia universitária, contra as intervenções nas universidades e pela democratização e paridade nas eleições, além da organização da luta contra o Ensino à Distância.

 

O ponto sobre análise da conjuntura foi rápido, e girou em torno das mobilizações pró e contra Bolsonaro. A categoria avaliou que o presidente tem demonstrado pouca força, e que as mobilizações contrárias às suas políticas têm hegemonizado as ruas. A falta de força em número, no entanto, faz com que seus apoiadores tentem impor suas ideias por meio da força, o que é preocupante. Diversos relatos de ameaças e agressões por parte de bolsonaristas indicam que é preciso ter cuidado nas mobilizações.

 

A categoria avaliou ainda que parte das entidades que constroem a luta, especialmente as ligados ao Partido dos Trabalhadores, tem se empenhado em propagandear a candidatura de 2022, o que acaba limitando as mobilizações pelas demandas reais da classe. A leitura, no entanto, é que os atos realizados no dia 29 de maio evidenciaram que os trabalhadores são, de fato, a maioria, e estão recuperando o fôlego para a luta. É preciso, agora, intensificar o trabalho político para ampliar ainda mais as mobilizações.


Com relação à participação nos atos marcados para o próximo sábado, 19 de junho, a Adufmat-Ssind aprovou a participação e o apoio na construção das atividades em Cuiabá, em Sinop e também Barra do Garças. Além disso, no dia 26/06, quando a censura aos outdoors de Sinop completará um mês, o sindicato promoverá um “projetaço” das artes retiradas em diversos pontos da capital mato-grossense. Em Sinop também deverá circular um carro de som com mensagens combatendo a censura e a intolerância política.   

 

Seguindo o edital de convocação para a assembleia, para representar a Adufmat-Ssind no 12° Conad Extraordinário, que será realizado nos dias 02, 03 e 10/07, com o tema “Em defesa da vida, da Educação Pública e dos Serviços Públicos: Resistir é Preciso!”, foram indicadas as professoras Maria Luzinete Vanzeler, como delegada, e Gerdine Sanson e Cláudia dos Reis, como observadores, primeira e segunda suplentes, respectivamente.

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Sexta, 04 Junho 2021 13:47

 Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

 

No dia 29 de maio o povo brasileiro voltou a se mobilizar presencialmente. “Se a população vai às ruas durante uma pandemia, é porque seu governante é mais perigoso do que o vírus”, alertavam alguns cartazes. Com razão, pois as políticas de Bolsonaro para a pandemia só contribuíram para aumentar as mortes e a proliferação do vírus. Novas manifestações já estão sendo convocadas para 19 de junho. 

 

A demora em reconhecer a gravidade da doença, negando o poder letal do que chamou de “gripezinha”, a recusa a mais de 60 milhões de doses de vacina ainda em 2020, o esforço para manter o comércio de serviços não essenciais abertos e as propostas vergonhosas de auxílio emergencial são algumas das ações que contribuíram para a morte de quase meio milhão de pessoas em pouco mais de um ano. O Brasil ainda é o segundo país com maior número de mortos – apesar de ser o sexto maior em população -, e se aproxima cada vez mais de ser o primeiro, já que os Estados Unidos da América de Biden (com cerca de 611 mil mortos) investiu pesado na vacinação e registra a queda nos registros.

 

Com o anúncio da realização da Copa América (CONMEBOL) no país, a projeção já existente de uma terceira onda se agrava. Ou seja, Bolsonaro segue tomando decisões que contribuem para o aumento da circulação do vírus e, consequentemente, do número de mortes, considerando que somente 10% da população brasileira teve acesso às duas doses da vacina até o momento. Assim, os atos que já foram significativos em 29 de maio, mobilizando centenas de milhares de pessoas em praticamente todas as capitais do país, e também outras cidades brasileiras e do exterior, deve ser ainda maior em 19 de junho.

 Foto: Lélica Lacerda/ Dir. de Comunicação da Adufmat-Ssind / Cuiabá

 

Em Cuiabá, uma carreata pela manhã e um ato presencial com concentração na Praça Alencastro no período da tarde reuniram centenas de pessoas. A Adufmat-Ssind orientou a participação nos atos, por decisão de assembleia geral realizada na mesma semana. Também houve carreata em Sinop, município recentemente atacado por bolsonaristas que censuraram outdoors com críticas às políticas do Governo Federal. O ANDES-Sindicato Nacional também participou das atividades país afora.

 

 Foto: UOL/ Ato em São Paulo

Além do “Fora Bolsonaro”, as bandeiras repudiaram suas políticas genocidas. Em contraposição ao que o político tem feito, os manifestantes pediram “vacina no braço e comida no prato” – em referência ao necessário aumento do auxílio emergencial e da vacinação. As reivindicações incluíram ainda investimentos em Educação, Saúde e valorização dos serviços públicos.   

 

 Foto: Priscila Mendes/ Cuiabá

 

No pronunciamento presencial de dois de junho, panelaços em todas as regiões do país demonstraram insatisfação com relação às mentiras de Bolsonaro, que voltaram a se repetir em rede nacional com a afirmação de que o Brasil é o quarto país que mais vacina. O Brasil está em quarto lugar em número absoluto de vacinação, o que não deveria ser considerado, devido a proporção populacional. Quando a referência utilizada é a vacinação por 100 mil habitantes, que expressa mais fielmente o alcance populacional, o país ainda ocupa a 58ª posição.

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

 

Quarta, 02 Junho 2021 12:16

 


Ato em Brasília. Foto: Renata Maffezoli/ANDES-SN

“Se o povo protesta em meio a uma pandemia é porque o governo é mais perigoso que o vírus”. Essa afirmação esteve presente em diversos cartazes e retrata o clamor das manifestações de rua que ocorreram, dia 29 de maio, em mais de 100 cidades brasileiras e em outras tantas no exterior.

Apesar da pandemia ainda estar registrando alto índice de contaminação, a indignação com as mais de 450 mil mortes, muitas das quais poderiam ser evitadas caso medidas eficazes de prevenção tivessem sido adotadas e a vacinação acelerada, levou milhares de brasileiros e brasileiras às ruas no último sábado. Além de vacina no braço e comida no prato, cobravam também auxílio emergencial de pelo menos R$ 600, mais recursos para a educação e saúde públicas, defesa dos povos indígenas e da Amazônia, a não aprovação da Reforma Administrativa e o impeachment do governo de Jair Bolsonaro.

As seções sindicais do ANDES-SN e as secretarias regionais do Sindicato Nacional marcaram presença em todos os estados do país e na capital federal, com as bandeiras, cartazes e faixas com as pautas locais e nacionais da categoria docente e da classe trabalhadora.

 

Ato em Belém (PA). Foto: Priscila Duque / Adufpa SSind.

Manifestantes lotaram a Avenida Paulista, em São Paulo (SP), o centro do Rio de Janeiro (RJ), de Belo Horizonte (MG) e a Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF). Docentes também estiveram nas ruas de Boa Vista (RR), Macapá (AP), Porto Velho (RO), Manaus (AM), Parauapebas (AM), São Luís (MA), Belém (PA), Teresina (PI), Fortaleza (CE), Natal (RN), Mossoró (RN), João Pessoa (PB), Campina Grande (PB), Recife (PE), Aracaju (SE), Maceió (AL), Salvador (BA), Ilhéus (BA), Vitória da Conquista (BA), Cuiabá (MT), Campo Grande (MS), Palmas (TO), Goiânia (GO), Cidade de Goiás (GO), Catalão (GO), Uberlândia (MG), Lavras (MG), Ouro Preto (MG), Juiz de Fora (MG), São João Del Rey (MG), Vitória (ES), Niterói (RJ), Curitiba (PR), Foz do Iguaçu (PR), Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS), Santa Maria (RS), Pelotas (RS) e Rio Grande (RS), entre outras tantas cidades do país e fora do Brasil.

Além de passeatas, diversas regiões realizaram também carreatas para garantir a participação de quem não sentiu segurança ou não tinha condições de estar nas marchas. Em quase todos os atos, foram distribuídas máscaras de proteção e álcool em gel para os e as manifestantes.

Ato no Rio de Janeiro. Foto: Asduerj SSind



Violência e invisibilidade


Embora quase todos os atos tenham sido acompanhados por equipes das polícias militares dos estados, poucos registraram intimidação ou repressão por parte das forças policiais. Em Brasília (DF), por exemplo, a PM realizou revista dos e das manifestantes, próximo ao Museu da República e recolheu mastros de bandeiras, por exemplo.

Em Recife (PE), no entanto, uma ação truculenta e coordenada da PM pernambucana encurralou manifestantes, resultando em diversas pessoas feridas. Além de fazer uso de bombas e spray de gás de pimenta, policiais dispararam com balas de borracha contra as pessoas que estavam na rua, participando ou não do ato. Dois trabalhadores, que não estavam na manifestação, foram feridos com tiros nos olhos e correm o risco de perder a visão. A vereadora Liana Cirne (PT) foi agredida com spray de pimenta borrifado diretamente em seu rosto ao pedir a identificação de PMs que reprimiam a manifestação. A vice-governadora do Pernambuco afirmou que não houve orientação do Estado para a ação da PM.

Em nota, a diretoria nacional do ANDES-SN repudiou veementemente a violência da PM pernambucana. "O governador do PSB, Sr. Paulo Câmara e sua vice do PCdoB, Luciana Santos, precisam se explicar. Exigimos punição aos responsáveis pela truculência, abuso de poder que fez vítimas e toda a repressão contra aquele(a)s que lutam pelo direito a Vida!". Confira aqui a íntegra da nota.

Apesar da grande repercussão nas redes sociais das manifestações em todo o país, graças especialmente às coberturas de equipes de jornalismo alternativo e sindical, os veículos tradicionais de imprensa, em especial os nacionais, deram pouca visibilidade aos atos que reuniram milhares de pessoas. A ausência de cobertura ficou explícita nas capas dos jornais O Globo, O Estado de São Paulo e Estado de Minas desse domingo (30), bem como na cobertura televisiva jornalística de redes como Globo, CNN, SBT e Record.

Avaliação


Rivânia Moura, presidenta do ANDES-SN, avalia que o 29 de maio teve uma grande importância para expressar o sentimento de boa parte da população e, que foi possível, mantendo distanciamento e protocolos sanitários, retomar as manifestações de rua.

“No país inteiro, a gente teve mobilizações para dizer fora governo genocida, fora Bolsonaro e Mourão e toda sua tropa, que têm sido um atentado à vida, um atentado à educação, à saúde e aos serviços públicos. Estamos na rua com proteção, porque acreditamos que esse governo é o grande responsável pelas 450 mil mortes no Brasil e, por isso, esse dia é muito importante. No país inteiro e fora do Brasil também, teve muita gente na rua gritando Fora Bolsonaro e isso é muito expressivo”, pontua.

 

Fonte: ANDES-SN

Sábado, 29 Maio 2021 15:43

 

Na assembleia geral convocada pela Adufmat-Ssind para a quinta-feira, 27/05, os docentes da Universidade Federal de Mato Grosso aprovaram, entre outras coisas, a participação dos atos “Fora Bolsonaro”, convocados nacionalmente para o dia 29/05.

 

Durante os informes, a professora Gerdine Sanson falou sobre os outdoors publicados em Sinop contra as políticas do Governo Federal –as repercussões e retaliações (saiba mais aqui). A professora Lélica Lacerda lembrou que a PEC 32/20 foi aprovada esta semana na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, e destacou algumas ações da Comunicação do sindicato na campanha contra a aprovação da PEC.

 

No ponto de pauta sobre a Análise de Conjuntura, os docentes falaram sobre o sentimento de abandono na universidade, não só com relação aos estudantes, mas também gestores, além das dificuldades do ensino remoto. Ainda não há uma sistematização do que está sendo essa experiência, e os docentes, muitas vezes, se sentem perdidos.

 

A categoria reclamou, ainda, do calendário reduzido aprovado na UFMT, e citaram reitores que demonstraram compromisso com o ensino público superior fazendo alertas e denúncias à Imprensa, como ocorreu com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

 

A professora Lélica Lacerda se disse incomodada com a possibilidade da universidade parar por falta de recursos, e não pelo protesto digno dos servidores, que foram se adaptando às condições impostas pelos governos. Nesse sentido, a professora Paula citou a baixa adesão dos docentes à paralisação do dia 19/05, contra o PL 5595/20, que é um ataque frontal à universidade.  

 

O debate sobre a conjuntura alimentou os argumentos que levaram à aprovação da participação da categoria nos atos “Fora Bolsonaro” programados para Cuiabá no dia 29/05, terceiro ponto de pauta. Os docentes decidiram participar tanto a carreata pela manhã, que sairá da UFMT às 9h, quanto do ato presencial na Praça Alencastro, às 15h. “Diante do convite para morrer, de Bolsonaro, só nos resta ir para as ruas apoiar o Fora Bolsonaro”, afirmou o diretor geral do sindicato, Aldi Nestor de Souza.

 

Em Sinop o sindicato também participará da carreata, que terá concentração na Catedral às 15h.  

 

O advogado José Formiga explicou que o processo referente ao ponto de pauta quatro, ajuizamento de ação coletiva sobre alíquota de contribuição previdenciária dos aposentados, é bastante abrangente e a tramitação será longa, mas que a assembleia precisaria ratificar o ajuizamento da ação para que ela possa avançar. Após explicação, a redação aprovada pela assembleia a pedido da Assessoria Jurídica foi: aprovar a propositura da ação, visando reconhecer o direito do substituído a não sofrerem as medidas visando o equacionamento atuarial do regime própria de previdência social (majoração da base de cálculo das contribuições devidas por pensionistas e aposentados de forma a incidiram sobre a parcela dos proventos e pensões que superem o salário mínimo e igualmente instituições de contribuições extraordinárias).

 

A discussão sobre o ponto de pauta de número cinco, delegação que representará o sindicato no Conad, foi adiada para assembleia futura, porque o evento será realizado em julho.

Sobre a participação da Adufmat-Ssind na Associação Nacional de Apoio às Vítimas da Covid-19, a professora Liliane Capilé explicou que a ideia da entidade é apoiar, especialmente no âmbito jurídico, as vítimas da Covid-19, com o objetivo de garantir o acesso a direitos. No entanto, o Estatuto da Associação não ficou pronto até a data da assembleia, o que prejudicou a avaliação e possível adesão do sindicato. Assim, esse debate também foi adiado, com a sugestão de consultar o ANDES-Sindicato Nacional sobre a questão, por se tratar de uma associação nacional.

 

Por fim, com relação ao posicionamento da entidade sobre a emancipação do campus de Sinop, solicitado pela base da categoria, ficou decidido que o sindicato não se posicionará, mas apoiará o debate sobre o tema com materiais da Comunicação e também em outros espaços da instituição. A categoria tem consciência de que a falta de estrutura da universidade não será diferente a partir da emancipação, mas concorda que a decisão tem de partir dos trabalhadores da universidade. O debate teve a participação do pró-reitor do campus da UFMT em Sinop, Fábio Lourenço.  

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Sexta, 28 Maio 2021 18:07

 

 

Atos estão previstos para acontecer em diversos estados. Confira abaixo os locais e horários já divulgados.

 

Neste sábado, 29 de maio, a população sai às ruas em todos os estados do país para o Dia Nacional de Mobilização pelo Fora Bolsonaro e Mourão: “Queremos Vacina, Pão, saúde e educação!”. O governo federal tem sido apontado como o principal responsável pela extensão e agravamento da pandemia da Covid-19 no país, que já ceifou mais de 450 mil vidas, pelo aprofundamento do desemprego e da fome entre brasileiros e brasileiras.

Além do Fora Bolsonaro e Mourão, a manifestação reivindica vacinação imediata para toda a população, auxílio emergencial de, no mínimo, R$ 600, e denuncia os cortes orçamentários na Educação, a reforma Administrativa e as privatizações.

"Nós vamos continuar defendendo o serviço público, a classe trabalhadora e a educação pública. Por isso, é importante a mobilização e é importante irmos para às ruas dizer não ao governo Bolsonaro, pois a cada dia, nesse governo, são milhares de mortes. Portanto, o dia 29 é fora todo esse descaso, toda essa política de morte. É contra a privatização, é contra os ataques aos direitos que suamos para conquistar. O ANDES-SN faz esse chamado para que possamos intensificar a mobilização nas ruas, lugar onde a gente aprendeu e sabe fazer luta", explica Rivânia Moura, presidenta do ANDES-SN.

A data é organizada pelas centrais sindicais, movimentos sociais, sindicatos, entidades de trabalhadores e trabalhadoras da Educação, estudantes, entre outros. O ANDES-SN convoca todas as suas seções sindicais a se juntarem à mobilização, respeitando as orientações sanitárias de distanciamento social, o uso da máscara adequada (PFF2/N95), e de álcool em gel.

"Sabemos que há riscos, pois a pandemia ainda está matando milhares, mas esse governo está matando mais que o vírus. Além de ter como projeto a recusa no combate eficaz à Covid-19, deixa à população à mingua, em situação de desemprego, fome e miséria. Conclamamos todas e todos que sentirem segurança, não forem grupo de risco e não estiverem com sintomas de Covid-19 para irem às ruas protestar por Vacina, Pão, Saúde e Educação, pelo Fora Bolsonaro e Mourão, em defesa dos nossos direitos e das nossas vidas", conclama a presidenta do Sindicato Nacional.

*Confira os locais e horários de manifestações:

Norte
AM – Manaus – Praça da Saudade | 16h

AP – Macapá – Praça da Bandeira | 16h
PA – Altamira – Concentração na Equatorial Energia | 8h
PA – Belém – Praça da República | 8h
PA – Castanhal – Praça Estrela | 16h
PA – Santarém – Praça de Eventos | 17h30
TO – Araguaina – Praça das Bandeiras | 16h
TO – Palmas – Av. Juscelino Kubitschek – em frente ao Palácio Araguaia | 9h
RO – Porto Velho – Em frente à praça da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré | 8h
RR – Boa Vista – Praça do Centro Cívico | 10h

Nordeste
AL – Maceió – Praça dos Martírios | 9h e Praça Centenário | 9h
BA – Ilhéus – Praça Caiuru | 10h
BA – Salvador – Largo do Campo Grande | 10h
BA – Feira de Santana – Em frente à Prefeitura Municipal | 9h

CE – Fortaleza – Carreata Arena Castelão | 15h
CE – Fortaleza – Praça da Gentilândia | 15h30
CE – Juazeiro do Norte – Praça da Prefeitura | 8h
MA – Imperatriz – Praça de Fátima | 9h
MA – São Luís – Praça Deodoro | 16h
PB – João Pessoa – Carreata Praça da Independência | 9h
PB – Patos – Correios | 8h
PE – Recife – Praça do Derby | 9 h
PE – Caruaru – Centro | 9h
PE – Garanhuns – Centro | 9h
PI – Teresina – Praça Rio Branco | 8h
RN – Mossoró – Praça Cícero Dias | 16h
RN – Natal – Em frente ao Midway Mall | 15h
SE – Aracaju – Praça de Eventos entre os Mercados | 8h

Centro-Oeste
DF – Brasília – Carreata Palácio do Buriti (até a Esplanada) | 8h30
DF – Brasília – Museu Nacional | 9h
GO – Goiânia – Praça Cívica | 9h
MS – Aquidauana – Praça dos Estudantes | 9h
MS – Campo Grande – Em frente à Ufms | 8h
MS – Dourados  |  9h
MS – Três Lagoas – Praça Ramez | 9h
MT – Cuiabá – Praça Alencastro | 15h

Sudeste
ES – Vitória – Ufes | 15h
MG – Barbacena – Praça da Matriz | 10h
MG – Belo Horizonte – Praça da Liberdade | 10h
MG – Caratinga – Praça da Estação | 15h
MG – Divinópolis – Praça da Catedral | 9h
MG – Governador Valadares – Praça dos Pioneiros | 9h
MG – Itabirito – Em frente à Prefeitura | 8h
MG – Juiz de Fora – Parque Halfeld | 10h30
MG – Mariana – Praça da Sé | 9h e Terminal turístico | 9h
MG – Montes Claros – Praça Dr. João Alves | 9h
MG – Ouro Branco – Av. Mariza 1596 (Posto Ipiranga) | 10h
MG – Ouro Preto – Praça Tiradentes | 10h
MG – Pouso Alegre – Praça da Catedral | 10h
MG – São João Del Rei – Teatro Municipal | 10h
MG – Uberaba – Praça Rui Barbosa | 11h
MG – Uberlândia – Praça Ismene Mendes | 10h
MG – Viçosa – 4 Pilastras | 9h30
RJ – Rio de Janeiro – Monumento Zumbi dos Palmares | 10h
RJ –  Rio das Ostras – Concentração ao lado da Feira Livre do Âncora |8h 

RJ – Campos – Praça São Salvador | 10h
RJ – C.Goytacazes – Praça São Salvador | 15h
RJ –  Macaé – Praça Veríssimo de Melo | 9h30

SP – Assis – Em frente ao Homem de Lata (Av. Rui Barbosa) | 10h
SP – Campinas – Largo do Rosário | 10h
SP – Ilha Bela – Praça da Mangueira (em frente ao colégio Acei) | 9h
SP – Indaiatuba – Rua João Martini (esquina Av. Ário Barnabé) | 14h
SP – Praia Grande – Quadradão do Quietude | 11h
SP – Praia Grande – Estátua Yemanjá | 13h
SP – Ribeirão Preto – Esplanada do Teatro Pedro II | 10h
SP – Santos – Unifesp | 15h
SP – Santos – Estação Cidadania | 16h
SP – São Bernardo do Campo – Paço Municipal de SBC | 10h
SP – São José dos Campos – Rodovia Carvalho Pinto | 9h
SP – São Paulo – Masp | 16h
SP – Taubaté – Praça Dom Epaminondas | 10h

Sul
PR – Cascavel – Calçadão Av. Brasil | 10h
PR – Curitiba – Praça Santos Andrade | 16h
PR – Ponta Grossa – Praça Barão de Guaraúna | 16h
PR – Maringá – Praça Raposo Tavares | 10h
SC – Blumenau – Praça Carlos Gomes | 10h
SC – Florianópolis – Largo da Alfândega | 10h
SC – Joinville – Praça da Bandeira | 10h
RS – Passo Fundo – Praça da Mãe | 8h
RS – Pelotas – Em Frente à Prefeitura | 10h

RS – Porto Alegre – Prefeitura | 15h

Fonte: ANDES-SN (informações extraídas da CSP-Conlutas e Seções Sindicais do ANDES-SN)

 

Quinta, 25 Março 2021 20:11

Fora Bolsonaro também foi uma das reivindicações dos manifestantes 

 

A quarta-feira, 24/03, foi um dia nacional de luta e mobilização por vacinas, auxílio emergencial digno, lockdown e contra a Reforma Administrativa. Mesmo com a pandemia, trabalhadores se organizaram em várias cidades para manifestarem, de diversas formas, repúdio as condutas do Governo Federal Frente à pandemia e aos direitos sociais.

 

No Amazonas, por exemplo, entidades de servidores públicos apresentaram, em conjunto, a Live "Diga não para a PEC 32: os Efeitos da Reforma na Vida dos Servidores da Ativa e Aposentados”. Em Juiz de Fora, a Associação dos Professores do Ensino Superior contratou diversos outdoors e faixas com mensagens reivindicando vacinas, auxílio emergencial, e repudiando a Reforma Administrativa. Em Niterói, Maricá, Rio das Ostras e São Gonçalo, no Rio de Janeiro, servidores seguraram faixas e distribuíram panfletos em hospitais e prefeituras.

 

Faixas ocupam espaços públicos em Minas Gerais 

 

Servidores seguram faixas em frente a instituições públicas no Rio de Janeiro

 

O ANDES-Sindicato Nacional falou, ao vivo, com representantes de diversas Seções Sindicais que realizaram intervenções em diversas regiões do país (assista aqui).

 

Em Cuiabá carros de som circularam pelos bairros Pedra 90 e CPA durante toda a manhã, exibindo spots e outros áudios produzidos pela equipe de comunicação da Adufmat-Ssind.

 

A noite, o Grupo de Trabalho Política de Formação Sindical do sindicato realizou a Live “(Contra)Reforma Trabalhista: impactos sobre a Justiça do Trabalho”, com os juristas Jorge Souto Maior e Valdete Souto Severo. O debate também foi considerado uma atividade do dia nacional de lutas (assista aqui).

 

No dia 23/03, como pré-atividade, o diretor geral da Adufmat-Ssind, Aldi Nestor de Souza, falou sobre o tema em entrevista para o programa de rádio Bom Dia Metrópole (confira aqui).  

 

“Foi um importante dia de luta. Mesmo com atos simbólicos, e no momento de maior criticidade da pandemia, as manifestações aconteceram no país inteiro. Tomamos o cuidado de fazer ato sem aglomeração, mas não é possível viver sem fazer ato no momento que nós estamos vivendo. Não é possível ficar quieto num momento tão difícil, em que tudo atenta contra a vida dos trabalhadores. Nessas circunstâncias, foram muito importantes os atos, muitos visuais, faixas em viadutos, prédios, mostrando a insatisfação dos trabalhadores com a política negacionista do governo Bolsonaro”, avaliou Aldi Nestor de Souza, após o dia de luta.

 

O diretor geral do sindicato acrescentou que a insígnia Fora Bolsonaro também esteve entre as reivindicações. “Não tem condições de continuar com Bolsonaro, com o povo morrendo do jeito que está. Não há nenhuma medida mais séria, nem promessa de vacina, porque é um vai de vem de ministros, de políticas, e até o presente momento a gente não tem um calendário de vacinas para toda a população, não tem o empenho do governo para garantir a vacina. O que a gente tem é um jogo de palavras, o presidente se aglomerando, e as pessoas morrendo mais de 3 mil por dia”.

 

O docente destacou ainda o panelaço contra o presidente durante seu pronunciamento, as pesquisas que indicam queda de popularidade, e as demonstrações de insatisfação também do setor econômico, além dos próprios trabalhadores.

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Terça, 23 Fevereiro 2021 11:58

 

 

FOTO: ADUNIOESTE

 

Na semana em que o Brasil atingiu oficialmente 10 milhões de infectados e se aproxima da trágica marca de 250 mil mortes pela Covid-19, as ruas de várias cidades do país foram novamente tomadas no final de semana, 20 e 21 de fevereiro. Brasileiras e brasileiros entoaram o “Fora Bolsonaro”, vacinação imediata para toda a população e a volta do auxílio emergencial.

Esse é o terceiro final de semana marcado por manifestações. Convocadas pelas centrais sindicais, Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, partidos de oposição e diversas entidades, as mobilizações fazem parte de um calendário unitário de lutas, aprovado em janeiro deste ano. Devido à pandemia da Covid-19, e para assegurar o distanciamento social, as e os manifestantes saíram às ruas em carros, bicicletas e motos.

As e os docentes de diversas seções sindicais do ANDES-SN participaram das mobilizações e denunciaram o retorno às aulas presenciais em meio à pandemia, que é uma grave ameaça à vida das e dos professores, alunas, alunos e familiares. Além disso, reafirmaram a sua luta em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), assim como a necessidade de barrar a votação da Reforma Administrativa proposta pelo governo Bolsonaro.

Fonte: CSP-Conlutas (com edição e acréscimo de informações de ANDES-SN)

 

Saiba Mais:

Manifestações pelo país pedem o impeachment de Bolsonaro e vacinação para todos e todas

Sábado marcado por carreatas Fora Bolsonaro em todo o país 

Sexta, 19 Fevereiro 2021 11:00

 

 

Neste final de semana ocorrerão novos protestos em todo o Brasil contra Bolsonaro e por vacinação para todos já. Estão programadas carreatas em várias capitais e cidades, dando continuidade às manifestações que ocorrem desde o início do ano contra a política genocida do governo que só faz agravar a pandemia no país.

 

Os protestos estão sendo organizados pelas centrais sindicais, frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, partidos de oposição e diversas organizações da sociedade civil e fazem parte de um calendário de luta unitário aprovado pelas entidades que defende:

  • Vacinas contra a Covid-19 para toda a população, já!
  • A volta do auxílio emergencial!
  • Escolas fechadas, vidas preservadas!
  • Defesa do SUS!
  • Não à Reforma Administrativa!

 

A CSP-Conlutas defende a bandeira Fora Bolsonaro e Mourão, já que é preciso por para fora todo este governo de ultradireita e convoca suas entidades e movimentos filiados à somarem às mobilizações.

 

É preciso barrar a política genocida deste governo

 

A pandemia no Brasil se agrava a cada dia não só com o aumento do número de casos e mortes, mas por um cenário cada vez mais caótico e dramático, em razão do descaso e da incompetência do governo de Bolsonaro e Mourão.

 

Os brasileiros assistem, estarrecidos, as cenas chocantes em Manaus (AM), região que passa por um verdadeiro colapso na rede de saúde e tem a disseminação da Covid-19 descontrolada. E, para piorar, a vacinação começa a paralisar nas capitais e cidades do país em razão do esgotamento dos estoques de vacinas.

 

Isso mesmo. Como Bolsonaro e Pazuello boicotaram no ano passado a aquisição de vacinas com antecedência, ao contrário do que fizeram outros países, agora o Brasil não tem doses suficientes para vacinar a população.

 

Leia:  Em meio à agravamento da pandemia, vacinação começa a paralisar por falta de doses. Fora Bolsonaro e Mourão!

 

Enquanto a crise sanitária é cada vez mais grave, a situação econômica e social consequentemente também piora. Sem emprego, sem renda, sem auxílio emergencial, a classe trabalhadora e os mais pobres sofrem com o aumento do desemprego e a carestia.

 

“A CSP-Conlutas chama todas suas entidades e movimentos a se engajarem fortemente nas carreatas deste final de semana e no calendário de lutas. É hora de intensificar a mobilização dos de baixo contra este governo de ultradireita”, convocou o dirigente da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Atnágoras Lopes.

 

“Somente com mobilização poderemos derrotar Bolsonaro, Mourão, Pazuello e toda essa corja e fazer avançar o plano de vacinação contra a Covid-19 e conquistar as demandas mais sentidas dos trabalhadores e mais pobres. Vamos à luta”, afirmou.

 

Confira algumas carreatas já confirmadas:

 

DISTRITO FEDERAL

Brasília, domingo (21), às 10h30, concentração no Palácio do Buriti e trajeto pela Esplanada dos Ministérios

 

CEARÁ

Fortaleza, sábado (20), às 15h, concentração em frente à estátua de Iracema

 

MATO GROSSO (MT)

Cuiabá, sábado (20), às 8h, concentração em frente à Casa da Democracia

 

MATO GROSSO DO SUL (MS)

Campo Grande, sábado (20), às 10h, concentração na Avenida Gury Marques

 

PARÁ (PA)

Belém, sábado (20), às 9h, concentração na Aldeia Cabana

 

PERNAMBUCO (PE)

Recife, sábado (20), às 9h, concentração na antiga fábroca da Macaxeira, na Av. Norte

 

RIO GRANDE DO NORTE (RN)

Natal, domingo (21), às 8h30, concentração no Acesso à Mãe Luiza, na Via Costeira

 

RIO GRANDE DO SUL (RS)

Porto Alegre, domingo (21), às 10h, concentração no Parque Harmonia

 

SANTA CATARINA (SC)

Florianópolis, domingo (21), às 9h30, dois pontos de concentração: em frente à ALESC e no estacionamento da Beira Mar de São José

Joinville, domingo (21), às 9h30, concentração na Arena Joinville

Blumenau, domingo (21), às 9h30, concentração na Prefeitura

Rio do Sul, domingo (21), às 13h30, concentração no Parque Municipal

Lages, domingo (21), às 15h, concentração na Praça João Costa – no Centro

 

SÃO PAULO (SP)

Capital, sábado (20), às 14h, com destino à Avenida Paulista, saindo de vários locais: Praça Charles Miller (Estacionamento do Pacaembu), Avenida Vitor Manzini (Largo do Socorro), em frente ao Itaquerão (estacionamento), -Estrada do Sabão, 800 (em frente ao Sacolão Municipal) – Brasilândia

Araçatuba, domingo (21), às 9h30, concentração na Avenida Odorindo Perenha (ao lado do supermercado Rondon, loja 4)

Arujá, sábado (20), às 8h, Rua Serra dos Canudos – Mirante (ao lado da Escola Estadual Geraldo Barbosa de Almeida)

Campinas, sábado (20), às 10h, concentração no Largo do Pará

Ferraz de Vasconcelos, sábado (20), às 9h, Avenida Gov. Jânio Quadros, 2191 (altura do Ethernety Motel)

Itapevi, domingo (21), às 9h, concentração em frente à Apeoesp (Rua Ezequiel Dias Siqueira, 178 – Jardim Rainha)

Itaquaquecetuba, sábado (20), às 8h30, Rodovia Alberto Hinoto (altura da Marfinite)

Indaiatuba, domingo (21), às 10h, concentração na Guarda Municipal do Parque Ecológico

Jacareí, sábado (20), às 9h30, concentração em frente ao Parque da Cidade

Mogi das Cruzes, sábado (20), às 9h, concentração na Avenida Cívica

Piracicaba, sábado (20), às 9h, concentração no Bolsão do Estacionamento da Estação Paulista

Poá, sábado (20), às 9h30, Avenida Vital Brasil (divisa com Itaquaquecetuba)

Ribeirão Preto, domingo (21), às 9h, concentração em frente à Câmara Municipal

São José dos Campos, sábado (20), às 9h, concentração no estádio Martins Pereira

São Bernardo, sábado (20), às 13h, na rua Odeon (Colégio Vereda), Ferrazópolis

Santo André, sábado (20), às 13h, saída da avenida Artur de Queirós, Casa Branca)

Santos, domingo (21), às 15h, concentração na Avenida Mário Covas, em frente ao OGMO

Sorocaba, sábado (20), às 10h, concentração em frente à Prefeitura

Suzano, sábado (20), às 10h30, Avenida Brasil (altura do Parque Max Feffer)

 

Fonte: CSP-Conlutas

Quinta, 04 Fevereiro 2021 15:24

 

Mais uma vez, milhares de pessoas saíram às ruas em diversas cidades do país, no domingo (31), para exigir o impeachment do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), vacinação para todas e todos e a volta do auxílio emergencial aos mais vulneráveis. Diante da pandemia da Covid -19, os manifestantes estavam em carros, motos e bicicletas em pelo menos 17 capitais, além de outras cidades de norte a sul do país.

As seções sindicais e a base do ANDES-SN fizeram coro pelo #ForaBolsonaro. O Sindicato Nacional transmitiu ao vivo os protestos nas cidades de Fortaleza (CE), Uberlândia, Diamantina e Juiz de Fora (MG), Belém (PA), São Luís (MA), Niterói (RJ), São Paulo (SP), Brasília (DF), Maceió (AL), Cascavel (PR) e Porto Alegre (RS). As manifestações foram organizadas por movimentos sociais, sindicais, partidos e organizações da classe trabalhadora.

 

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O descaso frente aos impactos da pandemia e o atraso na apresentação de um plano nacional de vacinação foram as pautas mais destacadas nos atos. As e os docentes também denunciaram a imposição do retorno às aulas presenciais antes da imunização da população e sem garantir condições de segurança sanitária à comunidade escolar.

“O ANDES-SN se somou ao conjunto da classe trabalhadora, pois compreende que esse é o papel de um sindicato classista que defende a nossa categoria e, para além dela, as lutas do conjunto da classe trabalhadora. Não temos mais condição de conviver com a política da morte do meio ambiente, das nossas crianças que não tem perspectiva de um futuro, do serviço público, dos trabalhadores sem emprego, das milhares de famílias que passam fome sem o auxilio emergencial. O governo Bolsonaro não enxerga essas famílias e diz: ‘E daí? Eu não posso fazer nada’. Se ele não pode governar, que saia”, ressalta Rivânia Moura, presidenta do ANDES-SN.

Em relação ao retorno das atividades presenciais nas instituições de ensino, a presidenta do Sindicato Nacional afirma que apenas a vacinação das e dos docentes não é o suficiente.  “A nossa luta precisa ser pela vacinação de todas e todos e de forma gratuita. Nós não podemos arriscar a vida de tantas pessoas e suas famílias por conta dessa imposição do retorno presencial sem as devidas condições sanitárias. Por isso que a nossa luta, pela imunização, deve ser unificada, de forma coletiva e respeitando os critérios da vacinação”, avalia.

Além das carreatas, em Brasília, por exemplo, um grupo realizou uma performance artística em frente ao Congresso Nacional. Com jalecos e sacos de plásticos cobrindo as cabeças, a apresentação fez referência às vítimas de Covid-19 que faleceram em Manaus (AM), devido à falta de oxigênio nos hospitais públicos. Foram estendidas ainda faixas com os dizeres "stop Bolsonaro", "vacina para todos" e "impeachment já", além de cartazes em homenagem aos mortos durante a pandemia do novo coronavírus.

 

Este é o segundo dia de mobilização nacional pelo "Fora Bolsonaro" realizado este ano. O dia 23 de janeiro também foi marcado por carreatas que tomaram as ruas de todas as capitais e de mais de 50 outras cidades, de norte a sul do Brasil.

Jornada de lutas
Nesta segunda-feira (1º), estão previstas novas manifestações para marcar o Dia Nacional de Lutas em defesa da vacina para todas e todos, com carreatas em diversos estados e ato em Brasília (DF), na Câmara dos Deputados. As e os manifestantes farão uma vigília em frente ao Anexo 2 da Câmara dos Deputados, para acompanhar a eleição à presidência da Casa, que será realizada presencialmente.

O Dia Nacional de Lutas em defesa da vacina para todas e todos faz parte da Jornada de Lutas, iniciada no dia 24 de janeiro com a manifestação em defesa dos serviços públicos, da vida a frente dos lucros e pela vacinação imediata de toda a população. As atividades foram convocadas pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), pelas coordenações dos fóruns estaduais, reunindo ainda servidores estaduais e municipais, e também centrais sindicais e movimentos sociais. Durante a última semana do mês de janeiro foram realizadas atividades nos estados, incluindo a participação nos debates do Fórum Social Mundial deste ano.

Necropolítica
Prestes a completar 11 meses de pandemia no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro segue minimizando a gravidade da Covid-19 e tem propagado a desconfiança sobre as vacinas, preferindo continuar a apostar em medidas ineficazes com o "tratamento precoce" do novo coronavírus por cloroquina e hidroxicloroquina. Bolsonaro repetiu diversas vezes nos últimos meses, sem nenhuma base científica, que a pandemia estava chegando ao fim, além de criticar o uso de máscaras e sabotar medidas de isolamento social. Além disso, seu governo é alvo de duras críticas por causa da inabilidade em garantir vacinas para toda a população.

 

Fonte: ANDES-SN (com informações de agências de notícias)

Segunda, 24 Agosto 2020 19:37

 

Entidades que participaram do ato mundial Stop Bolsonaro em Cuiabá, realizado neste domingo, 23/08, na Feira do Porto, avaliam positivamente o movimento. “Foi um momento importante de contato com a população, de conversa com vendedores ambulantes, feirantes e pessoas que consomem os produtos vendidos na tradicional Feira do Porto”, disse um dos participantes, professor Reginaldo Araújo, representante regional da Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior - Sindicato Nacional (ANDES-SN).

 

Os organizadores do Stop Bolsonaro afirmam que houve registros de manifestações em 77 municípios brasileiros e cerca de 20 países.

 

 

Em Cuiabá, 15 pessoas utilizando máscaras, higienizando as mãos e mantendo distanciamento, entregaram material informativo e máscaras para tentar proteger a população de uma doença que já matou 115 mil pessoas no país em apenas cinco meses. Entre as críticas apontadas pelo movimento, está o fato de o governo federal gastou apenas 30% dos recursos para combater a Covid-19. Os manifestantes declararam que a recepção foi boa, de modo geral, mas também houve quem reagisse de forma hostil. “O tempo que nós ficamos lá reflete a situação do país, uma divisão de opiniões, muito embora nosso diálogo não fosse favorável nem contrário ao presidente. Nossa crítica não é pessoal, nós tentamos mostrar para a população que o governo federal poderia ter evitado tantas mortes, mas preferiu implementar políticas genocidas”, afirmou Araújo.

 

O grupo que organizou o ato reúne diversas entidades, como Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat-Ssind), Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro, além do próprio ANDES-SN, entre outros, e pretende continuar realizando atividades de conscientização da população, pois as críticas às escolhas do governo federal vão além das adotadas para combater as mortes pela Covid-19.

 

 

Leia, abaixo, o manifesto distribuído no ato desse domingo, 23/08.   

 

PAREM BOLSONARO!

 

Neste domingo, dia 23 de agosto, várias cidades do mundo protestam. A política negacionista e genocida de Bolsonaro já matou mais de 112 mil brasileiros só de covid-19, atingindo principalmente pessoas negras, povos indígenas e população mais precarizada e vulnerável.

 

Além disso, nesses dois anos de governo, o que se viu foi a destruição do Meio Ambiente, pelas queimadas e desmatamento da Amazônia, do Cerrado e do Pantanal; a destruição dos direitos sociais e ataques às liberdades democráticas, pela Reforma da Previdência e Reforma Trabalhista; as invasões de terras e extermínio de indígenas e quilombolas, pelo despejo das famílias no Assentamento P.A. Flexas (Cáceres) e pela “PLC da invasão” aprovada pela Assembleia Legislativa de MT que facilita a regularização do roubo de terras quilombolas e indígenas pelos donos do agronegócio.

 

Com relação à preservação da vida das mulheres, as políticas são contrárias. O fundamentalismo religioso é utilizado para culpar, massacrar e privar ainda mais de direitos, como vimos no caso da criança estuprada desde os seis anos no Espírito Santo. Infelizmente, não é um caso isolado. Durante a pandemia por covid-19, o Ministério da Família, dirigido por Damares Alves (PP), gastou apenas 2 mil reais em apoio às vítimas de violência doméstica que aumentou mais de 400% só aqui em Mato Grosso, por exemplo.

 

Por todos estes terríveis crimes de responsabilidade, Bolsonaro já foi, inclusive, denunciado no Tribunal Penal Internacional, em Haia, envergonhando mais uma vez o Brasil e seu povo.

 

A iniciativa internacional #StopBolsonaro está articulada com a Campanha Nacional pelo #ForaBolsonaro, que une a maioria das Centrais Sindicais, partidos de esquerda e importantes movimentos sociais.

 

Bolsonaro se auto declara o novo, mas o ciclo autoritário dos representantes do seu governo brasileiro traz consigo a velha estratégia de destruição e necropolítica - políticas que determinam quem vai viver ou morrer - com requintes de crueldade contra a população mais empobrecida, povos indígenas e da floresta, cujo crime é viver em sintonia com a natureza e seus recursos, sem esgotá-los ou destruí-los, predisposição natural.

 

Se você concorda que o dinheiro não está acima de tudo, que a vida é mais importante, participe desse movimento!

 

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind