Quinta, 26 Setembro 2019 10:24

 

A Diretoria da Adufmat-Ssind, no uso de suas atribuições regimentais, convoca todos os sindicalizados para Assembleia Geral Ordinária a se realizar:
 
Data: 30 de setembro de 2019 (segunda-feira)
Local: AUDITÓRIO DA ADUFMAT 
Horário: às 13h30 com a presença mínima de 10% dos sindicalizados e às 14h, em segunda chamada, com os presentes.

Pontos de Pauta:
 
 
1 – Informes;

2 – Análise de Conjuntura;

3 – Paralisação da Educação dias 02 e 03 de outubro;

4 – Fora Bolsonaro! Fora Bolsonaro?
 
 
 
 
 
  
 
 
 

Cuiabá, 25 de setembro de 2019.


Aldi Nestor de Souza
Diretor Geral da ADUFMAT-Ssind

Sexta, 06 Setembro 2019 17:42

 

Nessa sexta-feira, 06/09, os professores da Universidade Federal de Mato Grosso representados pela Adufmat-Ssind realizaram nova assembleia, convocada para debater acerca dos temas: informes, aumento da Unimed; recomposição da Comissão de Ética; e eleição para reitor da UFMT.

 

Durante os informes, a diretoria do sindicato divulgou a atividade que será realizada no 07/09, parte da agenda do Grito dos Excluídos: será às 15h, na Praça do CPA II.

 

Além disso, os docentes estarão na Praça Santos Dumont (avenida Getúlio Vargas, em Cuiabá) a partir das 8h, distribuindo material informativo para a população, durante o desfile de 07 de setembro.  

 

A diretoria falou, ainda, sobre as medida anunciadas pela Reitoria essa semana para conter os gastos da universidade, suspendendo o funcionamento do RU, do Ligeirinho, do atendimento no Hospital Veterinário aos finais de semana, a jornada contínua dos técnicos, entre outros. Em reunião realizada na Adufmat-Ssind um dia depois do anúncio, as entidades que representam a comunidade acadêmica decidiram reivindicar a suspensão das medidas integralmente (leia aqui). A reunião com a Reitoria está marcada para a próxima quinta-feira (12/09), às 15h.

 

Um professor da base informou que está participando da construção um movimento nacional de pesquisadores e pós-graduandos, chamado Pró Ciência Brasil, que visa, junto a SBPC, fortalecer a luta em defesa da universidade pública.

 

Reajuste da Unimed

 

O professor Carlos Emílio, membro da comissão formada para debater o reajuste anual da Unimed, apresentou o processo de negociação entre sindicato e empresa. De início, a solicitação da Unimed foi de reajustar os valores dos contratos acima de 100%, proposta recusada imediatamente pelas categorias – Adufmat-Ssind e Sintuf-MT. A segunda tentativa da empresa foi reajustar em 60%, também recusado pelas entidades, que trabalharam contrapropostas sempre menores a 10%. Após muitas rodadas de negociação, as partes chegaram a um denominador comum, condicionando o acordo ao prazo de cinco anos. Seria um reajuste escalonado de 15% em 2019, 16% em 2020, 17% em 2021, 18% em 2022 e 19% em 2023.

 

Questionado por um docente se havia necessidade do reajuste, o representante da comissão esclareceu que a Unimed é uma empresa, ela comercializa serviços de saúde e, diante disso, a comissão considera que fez um bom acordo, dentro das possibilidades. “A comissão não economizou tempo e esforços para chegar nesse número”, afirmou Emílio.

 

Ao final, a proposta foi aprovada, com nove abstenções.

 

Comissão de Ética

 

Por sugestão do professor Eliel Ferreira, diretor da Adufmat-Ssind na Subseção do Araguaia, o ponto de pauta foi transferido para uma próxima assembleia, devido ao esvaziamento dos campi, que estão em férias.  

  

Eleição para reitor da UFMT

 

O professor José Domingues manifestou preocupação com o fato de o governo federal não estar respeitando as decisões das instituições de ensino superior, a partir da nomeação de candidatos à Reitoria que não foram os escolhidos pelas comunidades acadêmicas nas consultas universitárias. Para o docente, nesse momento político difícil, é preciso mostrar a cara dos futuros candidatos desde já, realizando debates públicos.

 

Domingues defendeu que o modelo de consulta realizado na UFMT, durante sua gestão na Adufmat-Ssind, no início dos anos 2000, pode servir de exemplo.  

 

No debate, a visita do ministro da Educação a Cuiabá nessa quinta-feira (05) apareceu. Em sua passagem pela capital mato-grossense, Weintraub foi recebido com protestos, rivalizou com a reitora da UFMT, mentiu sobre salário e carga horária docente, e orientou professores que fazem parte do movimento conservador Docentes Pela Liberdade (DPL) a “costurarem” com parlamentares locais para que consigam indicar algum candidato para entrar na lista tríplice dos indicados à Reitoria no ano que vem.

 

Os docentes ironizaram as declarações do ministro: queremos trabalhar apenas 8h e receber a complementação salarial a qual ele se refere. A declaração não é só mentirosa, mas foi considerada criminosa pelos docentes, uma vez que visa confundir a população sobre um serviço custeado por ela e que, portanto, a ela deve satisfações. Além do ensino, os professores das universidades desenvolvem atividades de pesquisa e extensão. Todo o trabalho é registrado no chamado Plano Individual de Atividades (PIA). Limitar o trabalho docente à 8h de aula é uma atitude maldosa.

 

A proposta de realizar os debates foi aprovada.

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Quarta, 04 Setembro 2019 10:18

 

 
A Diretoria da Adufmat-Ssind, no uso de suas atribuições regimentais, convoca todos os sindicalizados para Assembleia Geral Extraordinária a se realizar:
 
Data: 06 de setembro de 2019 (sexta-feira)
Local: AUDITÓRIO DA ADUFMAT 
Horário: às 13h30 com a presença mínima de 10% dos sindicalizados e às 14h, em segunda chamada, com os presentes.

Pontos de Pauta:
 
 
1 – Informes;

2 - Aumento da Unimed;

3 - Comissão de ética da Adufmat-Ssind;

4 - Eleição pra reitor(a) da UFMT.
 
 

 
Cuiabá, 04 de setembro de 2019.
 

Aldi Nestor de Souza
Diretor Geral da ADUFMAT-Ssind

Terça, 03 Setembro 2019 18:25

 

Os docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) se reuniram em assembleia geral nessa terça-feira, 03/09, para debater uma série de pontos de pauta de interesse da categoria. Entre os encaminhamentos, os professores aprovaram a mobilização para convocação de assembleia geral universitária, a exemplo de outras instituições federais de ensino superior do país.

 

A categoria também aprovou uma agenda de atividades no mês de setembro, com a participação, junto a outras entidades, nos debates relacionados ao Grito dos Excluídos, além da distribuição de material informativo durante o desfile de 07 de setembro, demonstrando a indignação da categoria com as políticas de Bolsonaro para a Educação, Previdência, Trabalho, Meio Ambiente, entre outros.

 

Quanto a assembleia geral universitária, a ideia é que seja construída em conjunto com técnicos administrativos e estudantes, e que a data escolhida seja logo após o fim do recesso universitário. Oficialmente, a convocação da assembleia deve ser feita pela Reitoria, ou pela maioria absoluta dos representantes dos conselhos universitários.    

 

Conjuntura: o ar está pesado, e não é só o clima

 

Durante a assembleia, os professores dialogaram sobre a convocação feita pela Reitoria para apresentar medidas drásticas com relação ao cotidiano da universidade. A reunião deve ser realizada nessa quarta-feira, 04/09.  Além disso, receberam a informação de que o MEC já enviou uma comissão para investigar a universidade, o que pode estar relacionado a abertura de sindicância investigativa, publicada no dia 28/08 (saiba mais aqui). No entanto, ninguém sabe informar sobre o que o Ministério quer investigar, exatamente.

 

Os docentes avaliam que o momento é perigoso. “O ar está pesado, e não é só o clima”, afirmou a professora Marluce Silva. Para a categoria, o problema não é investigar, mas esconder o motivo da investigação.

 

“O anúncio da destruição da universidade foi e feito na campanha eleitoral. Quem elegeu o Bolsonaro foi, de acordo com as pesquisas, pessoas com nível superior. A vida não é linear, obviamente, mas esse fato é marcante. Em Mato Grosso, ele perdeu em 19 cidades, nenhuma delas tem universidade. Ele perdeu em todas os estados do nordeste, região em que há o maior número de analfabetos. Talvez isso explique um pouco da dificuldade de organização da categoria para resistir aos ataques à universidade”, avaliou o diretor geral da Adufmat-Ssind, Aldi Nestor de Souza.

 

Ele continuou sua análise citando pesquisas envolvendo coaching e universidade, fé e ciência, movimentos que indicam uma alteração drástica na maneira como os próprios pesquisadores encaram a ciência. O que, por óbvio, preocupa muito.   

 

A professora Marluce Silva destacou a quantidade de informação diária que, em sua leitura, “acaba abatendo as pessoas, impossibilitando, inclusive, a elaboração de boas análises”. Consequentemente, isso também influencia na construção de estratégias de resistência.

 

Silva destacou, ainda, que as pessoas parecem não enxergar que estão defendendo justamente o que pensam atacar. “Entre ontem e hoje nós tivemos empresários da educação superior sendo presos, e o MEC está indicando justamente a privatização da universidade pública”, afirmou.

 

Também surgiu no debate a ideia de que já há motivos para reivindicar o processo de impeachment de Bolsonaro, por atentado à humanidade ou falta de decoro.

 

Pela proximidade dos temas, a plenária decidiu que votaria os encaminhamentos da conjuntura após o debate sobre os encaminhamentos da Reunião de Setor das Federais.

 

Neste ponto de pauta, a mesa informou que a última Reunião de Setor indicou a construção de uma greve geral de 2 dias ainda em setembro, além de uma rodada de assembleias para debater a possibilidade de greve por tempo indeterminado. No entanto, os docentes da UFMT Cuiabá estarão em recesso durante esse período, o que dificulta o cumprimento das orientações.  

 

Assim, a diretoria do sindicato informou sobre uma agenda que já está em construção em MT, relacionadas a mobilização do Grito dos Excluídos. O sindicato já faz parte das entidades que constroem esse movimento, por meio do Fórum em Defesa da Educação Pública e Gratuita de Mato Grosso.

 

A agenda apresentada é a seguinte:  

 

DIA 02/09 - Roda de Conversa com o Fórum de População em Situação de Rua, às 9h no CREAS Centro Cuiabá;

 

DIA 03/09 - Roda de Conversa, às 19h, no IFMT Athayde (Centro Cuiabá);

 

Dia 04/09 – Seminário do Grito no salão da Paróquia do Rosário. Lançamento do Relatório dos Direitos Humanos e da Terra.

 

Dia 06/09 – Chá com Bolo dos Excluídos na praça do Ipiranga,  7h.

 

Dia 07/09 – dois momentos: Caminhada saindo da Praça Cultural do CPA2, às 15h, até à Paróquia Divino Espírito Santo; às 17h, missa na Paróquia Divino Espírito Santo.

 

11/09 - Roda de Conversa sobre Dívida Pública no auditório do ICHS – UFMT, às 19h.

 

Além de participar desses espaços, a plenária aprovou montar uma barraca na rota do desfile militar de 07/09 para distribuir material informativo.  

 

Delegados indicados para o Congresso da CSP-Conlutas

 

Pelo número de sindicalizados, a Adufmat-Ssind tem o direito de enviar quatro delegados para o 4º Congresso da CSP-Conlutas, que será realizado em Vinhedo – SP, entre os dias 03 e 06/10 com o tema “Avançar na construção da Central Sindical e Popular”. Isso não impede que o sindicato envie também observadores para contribuírem com o debate. Após discussões sobre o tema, foram indicados os docentes: Armando Tafner, Lélica Lacerda (indicados pela diretoria como delegados), José Domingues e Aldi Nestor (indicados pela plenária como delegados), Waldir Bertúlio, Tomás Boaventura, Reginaldo Araújo e Eliel Ferreira (indicados pela plenária como observadores).

 

Representações judiciais contra o juiz Cesar Bearsi

 

A proposta de representação partiu de um sindicalizado, por conta da mudança de decisão do juiz, que determinou a incorporação dos 28,86% para todos e, pouco tempo depois, voltou atrás. Sua justificativa, inclusive, foi baseada em cálculos irreais de reajuste, que ele mesmo fez, sem auxílio de perito contábil.

 

O docente acrescentou ainda que, de acordo com a legislação, execução uma sentença não poderia ser paralisada, e a ação dos docentes, embora tenha um pedido de liminar, já está parada há um ano e quatro meses.

 

O advogado responsável pelo caso, Alexandre Pereira, iniciou sua participação na assembleia repassando as últimas informações (leia aqui). Na avaliação de Pereira, esse é um momento favorável. É possível que a assessoria faça uma representação no Conselho Nacional de Justiça caso não seja julgado até 20/09, mas com relação à instância em que o processo se encontra no momento. A ideia é ressaltar a necessidade de priorizar o julgamento do processo, já que se trata de verba alimentar.  

 

O advogado afirmou que o juiz Cesar Bearsi já não tem mais participação no processo e, portanto, fazer uma representação contra a mudança de postura do juiz não vai mudar nada.    

 

O retroativo, explicou Pereira, a universidade não se discute. O que a universidade questiona é a incorporação mensal. Nesse sentido, a assessoria jurídica espera que o retroativo seja executado em 2022.

 

Comissão de Ética

 

O ponto de pauta foi reportado para a próxima assembleia, já marcada para a próxima sexta-feira, 06/09, quando será debatido o reajuste acertado pela comissão formada pelo sindicato com a Unimed. Do mesmo modo, o ponto incluído no início da assembleia, “eleição para a Reitoria da UFMT”, sugerido pelo professor José Domingues, deverá voltar à pauta na próxima sexta-feira.

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind    

Quarta, 28 Agosto 2019 17:35

 

A Diretoria da Adufmat-Ssind, no uso de suas atribuições regimentais, convoca todos os sindicalizados para Assembleia Geral Ordinária a se realizar:
 
Data: 03 de setembro de 2019 (terça-feira)
Local: AUDITÓRIO DA ADUFMAT 
Horário: às 13h30 com a presença mínima de 10% dos sindicalizados e às 14h, em segunda chamada, com os presentes.


Pontos de Pauta:

1 - Informes;

2 - Análise de conjuntura;

3 - Encaminhamentos tirados do setor das IFES;

4 - Eleição dos delegados para o congresso da CSP-Conlutas;

5 - Representações judiciais contra o juiz dos 28,86%;

6 - Formação de nova comissão de ética da Adufmat-Ssind.

 

Cuiabá, 28 de agosto de 2019.
 
Aldi Nestor de Souza
Diretor Geral da ADUFMAT-Ssind

 

Terça, 27 Agosto 2019 18:29

 

Nessa terça-feira, 27/08, os professores da Universidade Federal de Mato Grosso se reuniram mais uma vez em assembleia geral, convocada pela Adufmat-Ssind, para debater e deliberar sobre a auditoria externa realizada nas contas da Subseção do Araguaia e a Prestação de Contas da gestão 2015-2017 do sindicato, além dos informes.

 

O contexto político fez com que a categoria se debruçasse, a princípio, sobre a própria pauta. Não seria possível discutir outras questões ignorando tudo o que está acontecendo, inclusive com a universidade. Dessa forma, os presentes decidiram inserir o ponto de pauta sobre a conjuntura, após os outros, convocados previamente.

 

Iniciando pela auditoria externa realizada nas contas da Subseção do Araguaia, a categoria relembrou quando, a partir da morte de uma das trabalhadoras da entidade local, foram detectadas incongruências nos dados bancários. Assim, foi decidido, em assembleia geral, que a Adufmat-Ssind deveria contratar o serviço de auditoria para investigar prováveis desvios.

 

Nessa terça-feira, o auditor Augusto Tomazini de Araújo, representante da empresa que realizou a análise dos documentos, apresentou a conclusão: ao longo do período analisado (últimos dez anos), foram desviados R$ 62.673,79 das contas da Subseção do Araguaia.

 

“Nós tentamos trabalhar com prudência e o máximo de precisão, para não incorrer em erros e acusações para além do que pode ser identificado”, afirmou o auditor. A investigação é realizada também pela polícia civil.  

 

Prestação de contas

 

Devido aos desvios na Subseção do Araguaia, que provocou desencontros nas informações contábeis do sindicato, a Prestação de Contas da gestão 2015-2017 não foi realizada no prazo usual. A professora Sirlei Silveira, que integrou o Conselho Fiscal à época, relembrou algumas considerações feitas, inclusive demonstrando o apontamento das incongruências nas contas do Araguaia.

 

“Melhorou bastante a contabilidade do sindicato, se compararmos a anos anteriores, mas ainda havia, em 2017, algumas fragilidades. Não fosse isso, não teria acontecido o que aconteceu no Araguaia. Por isso, há necessidade de aprimoramentos, e nós apontamos isso no relatório apresentado em 2017”, ressaltou Silveira.

 

A professora Juliana Ghisolfi, membro do atual Conselho Fiscal, destacou que é preciso prestar a atenção na parte contábil, porque são os recursos do sindicato que garantem a manutenção da luta.   

 

Após questionamentos, a plenário decidiu que seria melhor voltar a discutir a prestação do biênio 2015-2017 mediante novo parecer do Conselho Fiscal do sindicato, numa nova assembleia geral, que deverá ser convocada logo após o recesso docente que termina no início de outubro.

 

Análise de conjuntura

 

Devido ao avançado da hora, os professores decidiram suspender a discussão sobre conjuntura. O ponto será reinserido em assembleia geral convocada para a próxima terça-feira (03).

 

Comissão de ética

 

Durante os debates, alguns professores cobraram a Comissão de Ética do sindicato acerca de acusações de assédio moral feitas por funcionários do sindicato e apresentadas em assembleia após as eleições para diretoria em 2017 (biênio 2017-2019). A reclamação foi de que as partes não foram ouvidas, e a Comissão não apresentou nenhum parecer formal sobre os fatos que justificasse nem mesmo a suspensão dos trabalhos.  

 

Informes

 

No início da assembleia, a diretoria da Adufmat-Ssind realizou informes sobre a Reunião Setor das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), que ocorreu em Brasília no último final de semana. Entre outros debates, os representantes sindicais presentes na reunião pensaram na construção de um calendário de lutas que inclui a paralisação da categoria por 48h, já em setembro, e que deve ser discutido pelas seções sindicais até o dia 10/09.

 

A diretoria informou, ainda, sobre a greve dos trabalhadores terceirizados e os seguintes eventos: “Amor entre elas: existimos e resistimos”, que será realizado na próxima quinta e sexta-feira (20 e 30/08), na Adufmat-Ssind, em comemoração ao Dia da Visibilidade Lésbica; o debate “Eu vejo o future-se repetir o passado”, que será no dia 03/09, no IFMT (centro de Cuiabá); e o ato “SOS Amazônia – Cerrado”, que acompanha atos nacionais e internacionais em defesa do Meio Ambiente, que será realizado na quarta-feira, 28/08, na Praça Ipiranga.

 

A professora Mirian Sewo observou que a conjuntura não está favorecendo o financiamento das lutas dos trabalhadores e, por isso, as mulheres sem terra estão recebendo doações de roupas para um bazar, que será realizado no dia 10/09. As doações podem ser entregues na Adufmat-Ssind. Além disso, os produtores da peça de teatro “Cafundo: onde o vento faz a curva” destinarão todo o valor da bilheteria para o encontro Nacional das Mulheres Sem Terra. A peça será no dia 20/09, às 19h30, no Cine Teatro Cuiabá.   

 

 

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Sexta, 23 Agosto 2019 09:55

 

A Diretoria da Adufmat-Ssind, no uso de suas atribuições regimentais, convoca todos os sindicalizados para Assembleia Geral Extraordinária a se realizar:
 
Data: 27 de agosto de 2019 (terça-feira)
Local: AUDITÓRIO DA ADUFMAT 
Horário: às 13h30 com a presença mínima de 10% dos sindicalizados e às 14h, em segunda chamada, com os presentes.


Pontos de Pauta:
 

1) Informes;
 
2) Auditoria Externa das movimentações financeiras da Subseção do Araguaia;

3) Prestação de Conta da Gestão 2015-2017 (Receitas).
 
 

  

Cuiabá, 23 de agosto de 2019.
 

Aldi Nestor de Souza
Diretor Geral da ADUFMAT-Ssind

 

Sexta, 02 Agosto 2019 18:06

 

A Diretoria no uso de suas atribuições regimentais convoca todos os sindicalizados para Assembleia Geral Extraordinária a se realizar:

 
Data:  06 de Agosto de 2019 (terça-feira)
 
Local: AUDITÓRIO DA ADUFMAT
 
Horário: às 13:30  horas com a presença mínima de 10% dos sindicalizados e às 14:00  horas, em segunda chamada, com os presentes.
 

PAUTA:

1) Informes;

2) Análise de conjuntura;

3) Greve Nacional da Educação no dia 13 de agosto de 2019.


 

 
Cuiabá, 02 de agosto de 2019

Aldi Nestor de Souza

Quarta, 24 Julho 2019 14:04

 

A Diretoria da Adufmat-Ssind, no uso de suas atribuições regimentais, convoca todos os sindicalizados para Assembleia Geral Ordinária a se realizar:
 
Data: 26 de julho de 2019 (sexta-feira)
Local: AUDITÓRIO DA ADUFMAT 
Horário: às 13h30 com a presença mínima de 10% dos sindicalizados e às 14h, em segunda chamada, com os presentes.

Pontos de Pauta:
 
1) Informes;
 
2) Análise de conjuntura;
 
3) Future-se.
 
   

 
 
Cuiabá, 24 de julho de 2019.
 

Aldi Nestor de Souza
Diretor Geral da ADUFMAT-Ssind

 

 

 
 
 
 
Terça, 09 Julho 2019 12:04

 

Nessa segunda-feira, 08/07, docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) se reuniram em assembleia geral convocada pelo sindicato da categoria, a Adufmat- Seção Sindical do ANDES-SN, para discutir e deliberar sobre a conjuntura e outros assuntos relacionados a ela, como auditoria no prédio do sindicato, reajuste dos planos de saúde, manifestações no dia 12/07 e caderno de textos do 64º Conselho do ANDES – Sindicato Nacional (Conad).

 

Um pedido de inversão de pontos de pauta fez a discussão começar pelo tema “auditoria da sede da Adufmat-Ssind”. Como informado em assembleia anterior, a Pró-reitoria de Planejamento (Proplan) da UFMT procurou o sindicato para dizer que, após a realização de uma auditoria na instituição, apenas dois prédios apresentaram irregularidades, coincidentemente os utilizados em regime de comodato pelos sindicatos dos professores e dos técnicos administrativos – Adufmat-Ssind e Sintuf/MT.

 

Por conta disso, a administração solicitou algumas informações sobre quais atividades são realizadas pelos sindicatos e quem participa. Mesmo depois da resposta enviada pelo sindicato, afirmando que a área é pública, as atividades são todas abertas e as informações estão disponíveis nos canais oficiais da entidade, a Proplan orientou a Adufmat-Ssind a modificar a estrutura do site, a fim de facilitar a busca por informações, além de incluir uma cláusula no contrato de comodato para evidenciar o que será feito com o prédio caso o acordo não seja renovado.

 

Durante a discussão, os docentes concordaram que a questão é de ordem política, e formaram uma comissão com os professores Reginaldo Araújo, Aldi Nestor de Souza, Dorival Gonçalves e Gerdine Sanson para organizar a resposta que deve ser enviada pelo sindicato no prazo estabelecido pela administração, entre 100 e 120 dias.

 

Com relação ao reajuste dos planos de saúde, a diretoria apresentou a proposta encaminhada pela Unimed já para o mês de agosto de 2019: 62,88%. O percentual gerou revolta na categoria. Uma das componentes da comissão, Vânia Carvalho, afirmou que o índice foi o mesmo apresentado para os trabalhadores do Tribunal de Justiça do Estado. “Deve ser um percentual padronizado, e lá eles conseguiram chegar a 20%”, disse a servidora.

 

Ao final, os docentes concluíram que, dentro do mercado da saúde, nada poderá ser muito diferente disso. Por isso, dessa vez, além da recomposição da comissão responsável pela negociação do reajuste, a categoria também decidiu elaborar um calendário de discussão sobre saúde pública e privada, convidando pesquisadores da área que atuam no estado e em outras regiões do país. “Nós vamos pagar pela saúde, educação, previdência, e no final vamos comer o quê?”, provocou o professor Carlos Sanches.

 

A comissão formada para negociar os reajustes será composta pelos docentes Maurília Amaral, Carlos Emílio, Vânia Maria Carvalho, José Airton de Paula, Rafael Nunes, Sônia Lima e Tomas Boaventura. Ainda na assembleia os docentes decidiram participar da primeira reunião sobre o tema com os técnicos administrativos, na sede do Sintuf/MT, às 10h dessa terça-feira, 09/07.

 

No debate sobre a conjuntura, os docentes destacaram a correlação dos outros pontos de pauta: perseguição política aos sindicatos – representada pelos questionamentos acerca do uso da sede; privatização da saúde – um direito com acesso cada vez mais difícil; caderno de textos do ANDES-SN – trazendo reflexões sobre os projetos de sociedade que estão em disputa; e a defesa imprescindível da Previdência Pública Social – por meio das mobilizações convocadas para 12/07.

 

Também foi destaque neste ponto de pauta o lançamento do movimento “Docentes Pela Liberdade” (DPL), realizado na última semana. Avaliado como um grupo que defende as políticas do governo Bolsonaro para a Educação - incluindo cortes, tratoramento na nomeação de reitores e representantes em outras esferas, e a defesa do armamento (na imagem divulgada em Mato Grosso algumas pessoas posicionaram as mãos como se empunhassem armas) -, os presentes na assembleia demonstraram temor de que a educação passe a ser ameaçada também por professores e declararam interesse em convidá-los para debater algumas questões centrais relacionadas ao direito à educação.

 

A categoria avaliou, ainda, que é preciso repensar com atenção as principais teses defendidas pelos movimentos sociais desde a redemocratização do país, bem como na maneira como estão sendo apresentadas e defendidas.

 

Os docentes lamentaram ainda, nessa segunda-feira, o que chamaram de “obscurantismo” do governo Bolsonaro, que tem inserido temas polêmicos na imprensa para desviar a atenção da população das suas políticas de desmonte, que prejudicam o todo.

 

Sobre o caderno de textos do 64º Conad, mais especificamente a proposta de uma das teses de inserir a insígnia “Fora Bolsonaro, seu vice Mourão e todos os golpistas. Eleições gerais já!”, os docentes de Mato Grosso, após ampla discussão, decidiram rejeitar.

 

A avaliação foi de que, embora o governo Bolsonaro seja realmente não democrático, extinguindo em apenas seis meses cadeiras em conselhos representativos, criminalizando os movimentos sociais, entre outras ações autoritárias, o presidente é apenas mais um instrumento para efetivação de um projeto de sociedade que retira direitos dos trabalhadores, privilegiando a elite. A luta, portanto, deve ser contra o projeto neoliberal, que o capitão reformado representa. Essa deverá ser a posição da delegação da Adufmat-Ssind no 64º Conad.

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind