Sexta, 13 Setembro 2019 17:47

 

 

Ato em defesa da Amazônia convocado pela Companhia de Teatro Vitória Régia no centro de Manaus (Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real)

 

Um chamado para uma Greve Global tem sido divulgado para o próximo dia 20 de setembro, em defesa do Clima e do Meio Ambiente. Mais de dois mil protestos estão confirmados em cerca de 120 países.

 

A CSP-Conlutas e a Rede Sindical Internacional de Solidariedade e Lutas participarão e fortalecem a convocatória, considerando que, em todo o mundo, por meios diferenciados, o que degrada o meio ambiente é o mesmo capitalismo e a busca incessante por lucro.

 

No Brasil, manifestantes voltarão a tomar as ruas nas principais cidades, em mais um ato em defesa de direitos e do Meio Ambiente. Motivos para protestos não nos faltam, e têm sido conhecidos mundialmente a partir de verdadeiros abusos por parte do governo brasileiro.

 

Em oito meses de mandato de Jair Bolsonaro, o que vimos foram centenas de autorizações para exploração na região amazônica, queimadas desenfreadas, afrouxamento da fiscalização do Meio Ambiente, além de demissões e muito deboche às instituições de pesquisa, como o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e a profissionais cientistas.

 

Segundo levantamento do próprio Inpe, em 2019 o desmatamento da Amazônia aumentou 222% em comparação ao mesmo período de agosto do ano passado.  A organização WWF-Brasil revelou que, na Amazônia, 31% dos focos de queimadas registrados até agosto deste ano localizavam-se em áreas que eram floresta até julho de 2018.

 

Uma explicação simples para tal posicionamento do governo é o fato de que boa parte do apoio para eleição de Bolsonaro veio da bancada ruralista. Além disso, a partir de uma política subserviente e entreguista, a Amazônia pode ser servida às fatias para os interesses internos e externos para gigantes do agronegócio, grileiros e ruralistas.

 

A CSP-Conlutas e a Rede Sindical Internacional de Solidariedade e Lutas participarão e fortalecem a convocatória global

 

Para Waldemir Soares Jr., do Setorial do Campo da CSP-Conlutas, “São diversas as declarações de Bolsonaro e seus ministros que estimulam o direito de fazendeiros desmatarem de acordo com seus interesses, de madeireiros, garimpeiros e grileiros de avançarem sobre a Amazônia, sem contar que já anunciou que pretende permitir a exploração de terras indígenas. Essa política é que tem resultado nessa verdadeira devastação ambiental”, afirma.

 

Contra todos os ataques – As centrais sindicais escolheram a data para, além de convergir como maneira de apoio à pauta pelo clima, trazer como outra demanda a luta contra a Reforma da Previdência, uma vez que poderá ser votada até o dia 18/9.

 

As mobilizações do que foi determinado pelas Centrais como Dia Nacional de Paralisações e Manifestações em Defesa do Meio Ambiente, Direitos, Educação, Empregos e Contra a Reforma da Previdência, começarão logo no início da manhã, com atos e assembleias nos locais de trabalho, e com participação, na parte da tarde, nos atos já programados nas diversas capitais.

 

A sugestão para adesão à data de ação internacional partiu da CSP-Conlutas. Em reunião das Centrais, o dirigente e membro da Secretaria Executiva Nacional da Central, Paulo Barela, colocou a importância de considerar a incorporação do dia, uma vez que “é preciso fortalecer a luta contra a destruição da Amazônia e as queimadas, em meio aos absurdos ataques de Bolsonaro, que assinou mais de 500 autorizações para exploração florestal”, e ainda a partir desse momento trazer a denúncia de “outros ataques como, além da reforma da Previdência, a MP 881, por exemplo”, ponderou o dirigente.

 

No Brasil estão confirmados atos, conforme site oficial da Greve Global pelo Clima, em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Piauí e Pará.

 

Em SP, a Coalização pelo Clima São Paulo, principal organização que planeja – junto a outros movimentos – a mobilização na capital, realizará  um ato às 16h, com concentração no Vão do Masp.

 

Fonte: CSP-Conlutas

Sexta, 13 Setembro 2019 17:41

 

Nesta quarta-feira (11), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados analisará a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 438/2018, de autoria do deputado Pedro Paulo (DEM-RJ). A PEC, entre outras medidas, autoriza a redução da jornada de trabalho e da remuneração dos servidores públicos, quando necessária para o ajuste das contas públicas. A matéria estava na pauta da CCJ na terça, mas não foi apreciada pela ausência do relator. 

Para manter o Orçamento dentro do teto, o governo tem cortado cada vez mais as chamadas despesas discricionárias, de custeio e investimento, o que ameaça paralisar a oferta e a manutenção dos serviços públicos.

O parecer do relator e deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) é pela admissibilidade da proposta. A PEC tem apoio da equipe econômica do governo Bolsonaro.

Dívida Pública
O texto da PEC 438/2018 ainda determina que os recursos vinculados (os que a Constituição vincula à Saúde, Educação, Seguridade Social, entre outros) que não forem gastos, sejam destinados ao pagamento dos juros da dívida nunca auditada integralmente, como manda a Constituição. O pagamento com os juros e amortizações da dívida pública brasileira consome quase a metade do orçamento da União.
 
STF
Em agosto deste ano, a maioria dos ministros do Superior Tribunal Federal (STF) votou pela proibição da redução da jornada de trabalho e salário de servidores públicos nos estados e municípios. Os juízes entenderam que redução temporária de salário e da jornada de trabalho fere a Constituição Federal de 1988. O julgamento foi interrompido e não tem data para ser retomado.

 
 

Fonte: ANDES-SN

Sexta, 13 Setembro 2019 17:01

 

A reunião realizada nessa quinta-feira, 12/09, entre representantes da comunidade acadêmica e Reitoria da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) não foi muito produtiva. Na ocasião, as entidades apresentaram duas demandas específicas: a revogação imediata do ofício número 10/2019, que contém as medidas que limitam o funcionamento da universidade, e a convocação de uma assembleia universitária para debater a situação da instituição. Em contrapartida, a resposta da administração às duas reivindicações - como já era esperado - foi a mesma: não. Mesmo assim, estudantes, técnicos e professores reafirmam a disposição para construir a assembleia universitária logo na retomada do semestre letivo, em outubro.   

 

Embora a discussão sobre o funcionamento da universidade seja imprescindível nesse momento, o encontro foi cronometrado, e durou pouco mais de uma hora. A sala estava relativamente cheia, mas não haveria espaço para todos apresentarem suas preocupações. Assim, falaram os representantes da Associação dos Docentes (Adufmat-Ssind), do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos (Sintuf-MT) e do Diretório Central dos Estudantes (DCE), além de dois ou três membros de cada segmento da comunidade acadêmica e a administração.

 

A maioria das intervenções sustentou que as opções da administração estão equivocadas. “Então o governo corta as bolsas, corta o dinheiro da Educação e da Saúde, e a gente corta também? Isso é um erro grave. O papel da universidade fica menor quando se faz isso. Chamar para discussão é o mínimo que a gente pode fazer. O equívoco deste ofício pode ser corrigido pela sua imediata revogação e pela convocação da assembleia universitária, na qual a gente pode discutir, inclusive, a tragédia do future-se. Essas duas medidas reforçam a vitalidade da existência deste lugar: produção de conhecimento e prática da democracia. A gente pode se unir para fazer enfrentamento ao governo, porque eu acho que é um consenso, pelo menos nesta sala, de que ele está destruindo o país. O desemprego está aumentando, as empresas públicas estão sendo vendidas, as universidades estão sendo sufocadas... a gente olha para todos os indicadores e eles são terríveis”, disse o diretor geral da Adufmat-Ssind, Aldi Nestor de Souza.

 

O docente insistiu no argumento de que a universidade trai a si mesma quando decide seguir a lógica do governo. “Eu até entendo que uma pessoa que assiste notícias o tempo inteiro se convença de que o país está realmente com problemas financeiros. Mas a universidade tem outro papel além de acreditar no discurso que o governo apresenta. A universidade não lida apenas com o senso comum, ela tem outras razões de existir. É por isso que o questionamento é uma das coisas que ampara este lugar, porque aqui se faz conhecimento, se faz pesquisa, se desenvolve ciência. A maneira como esta instituição lida com os fatos é diferente do que um cidadão comum faz”, justificou.

 

Para o representante do Sintuf-MT, Fábio Ramires, a unidade em defesa da universidade só será possível a partir da revogação do ofício. “Precisa ter outra saída administrativa que não seja retirar direitos dos trabalhadores, dos estudantes, que não seja fechar a universidade. Nós solicitamos que essas medidas de austeridade sejam retiradas para que, assim, nós possamos fazer um pacto para tentar barrar os ataques de Bolsonaro. Não tem como estar junto para defender a universidade se as medidas tomadas atacam os estudantes, os técnicos e os professores. O que nós estamos fazendo aqui é um apelo pela retomada da democracia interna, e isso se concretiza com a chamada da assembleia universitária”, disse o coordenador do sindicato.

 

A intervenção do representante do DCE cobrou uma postura mais incisiva da administração. “É preciso que a universidade se posicione politicamente em relação aos ataques. De modo algum nós acreditamos que todos esses problemas recaiam somente sobre a UFMT, nós sabemos que se trata de uma conjuntura nacional. Mas a UFMT tem as suas particularidades e a assembleia universitária vem como um mecanismo na contramão de tudo o que está acontecendo. Desde a luta em defesa do RU a um real e universal, o DCE vem apontando que os estudantes não têm de pagar por essa crise. Não é retirando direitos que nós vamos mudar a Educação. É preciso que tenhamos diálogo interno, ações mais incisivas da administração que possam somar com as ações das entidades. O DCE nunca vai se posicionar contra o diálogo, mas essa luta não se faz apenas no plano verbal, precisa se concretizar nas ações cotidianas”, afirmou o coordenador do DCE, Ian Carlos.

 

Após todas as manifestações, a reitora da universidade, Myrian Serra, repetiu que não é prerrogativa apenas sua a convocação de uma assembleia universitária, e que as medidas do ofício circular de número 10/2019 foram elencadas pela equipe financeira e pró-reitores de forma “muito consciente”.

 

Por volta das 16h30, enquanto a reunião ainda estava em andamento, a energia da sala de foi interrompida: apagões programados fazem parte das medidas que a Reitoria escolheu adotar para sobreviver aos cortes.

 

Depois da reunião, as entidades e demais trabalhadores e estudantes se reuniram no Sintuf-MT para avaliar o encontro. Lá decidiram que não pouparão esforços para realizar a assembleia universitária já nas primeiras semanas do próximo semestre letivo, em outubro, mesmo que a Reitoria ou os conselhos superiores não queiram se comprometer com este processo.

 

  

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Quinta, 12 Setembro 2019 17:58

 

Estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) aprovaram, nesta terça-feira (10), greve por tempo indeterminado contra o Future-se e o corte no orçamento da Educação Federal. O movimento estudantil reivindica também a revogação da Emenda Constitucional 95 (Teto dos Gastos) e a garantia de assistência a indígenas e quilombolas na universidade.

Cerca de 70 cursos de graduação da UFSC deliberaram pela greve. A falta de verbas precariza o funcionamento dos Restaurantes Universitários (RUs) da instituição, item essencial para manter muitos estudantes no ensino.

Por todo o país, as instituições federais sofrem com os bloqueios de recursos feitos pelo governo federal. Os docentes da base do ANDES-SN estão realizando assembleias para definir sobre uma paralisação de 48 horas contra o programa do governo federal que busca privatizar as universidades e institutos federais e os Cefet.

No último dia 2, a comunidade universitária da UFSC realizou uma assembleia geral com mais de 5 mil pessoas, na qual deliberou pelo estado de greve.

Pós-Graduação

Na quarta-feira (11), a Associação de Pós-Graduandos convocou todos os discentes da pós-graduação para uma assembleia geral. Os estudantes da pós aprovaram por unanimidade entrar em greve, pela recomposição do orçamento cortado das universidades federais desde 2014 e contra o Future-se. Também foram aprovadas as reivindicações por aumento no  valor e na quantidade das bolsas de pós, para além da recomposição das bolsas cortadas, arquivamento da reforma da Previdência e revogação da EC 95.

Apoio Docente

Os docentes da UFSC realizaram assembleia na noite de terça (10) e decidiram pelo estado de greve. Em nota divulgada após a assembleia, manifestaram apoio irrestrito aos estudantes. “Os professores do movimento docente na UFSC parabenizam e apoiam os estudantes, colocando-se juntamente na luta em defesa da educação pública, gratuita, laica e de qualidade socialmente referenciada”, diz a nota.

Confira aqui a íntegra.

 

Fonte: ANDES-SN

Quinta, 12 Setembro 2019 09:28

 

Nessa quinta-feira, 12/09, às 15h, a comunidade acadêmica da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) - representada pelas entidades Adufmat-Ssind, Sintuf-MT e DCE – apresentará oficialmente sua posição contrária as medidas da Reitoria para diminuir os custos da instituição. A reunião será aberta a participação de todos.

 

Na semana passada, a administração da UFMT comunicou uma série de mudanças que serão impostas para diminuir os gastos, entre elas o fechamento do Restaurante Universitário durante o recesso, o encerramento de atividades internas mais cedo, a suspensão da circulação do micro-ônibus que transporta os estudantes e demais trabalhadores dentro do campus, a revisão de contratos que acarretará na demissão de trabalhadores terceirizados e a suspensão da jornada contínua dos técnicos administrativos. Tudo isso devido aos cortes realizados pelo Ministério da Educação todos os anos, desde 2014.

 

Na terça-feira, 10/09, após assembleia geral dos trabalhadores técnico-administrativos, dezenas de pessoas foram até a Reitoria para realizar um ato, demarcando posição contrária às determinações (clique aqui para saber mais).

 

Para a comunidade acadêmica, limitar o funcionamento da universidade é concordar com as políticas que reduzem direitos, praticadas pelos governos neoliberais com a intenção de inviabilizar a instituição de forma pública e gratuita. Assim, estudantes, professores e técnicos acreditam que a reação da Reitoria nesse momento deve ser outra: exigir mais recursos, denunciar os ataques com firmeza, repensar a universidade de forma a expandir ainda mais o seu alcance social.

 

As entidades ressaltam que toda a comunidade acadêmica e demais interessados estão convocados para a reunião com a reitora Myrian Serra nessa quinta-feira, 12/09, às 15h, na sala de reunião dos conselhos superiores (Reitoria). A defesa do direito à educação pública, gratuita e de qualidade é assunto que interessa a todos.

 

 

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

 

 

 

Quinta, 12 Setembro 2019 07:41

 

Os funcionários dos Correios deram início a uma greve por tempo indeterminado na noite desta terça-feira (11). Pela primeira vez, a paralisação foi aprovada simultaneamente na base dos 36 sindicatos da categoria de todo o país.

 

Com assembleias lotadas, a paralisação foi aprovada de forma massiva e começa com forte adesão em todos os estados.

 

A pauta da mobilização é em defesa do ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) e contra a privatização dos Correios, medida já anunciada pelo governo Bolsonaro, que vem impondo um processo de sucateamento da estatal e ataques aos direitos.

 

Em Campanha Salarial, os trabalhadores reivindicam reajuste salarial pela inflação, de 3,43%, e a manutenção de direitos, como vale alimentação de R$ 45 e o plano de saúde para pais e mães dos trabalhadores. Contudo, enfrentam uma completa intransigência por parte da empresa.

 

Mesmo com a mediação do TST (Tribunal Superior do Trabalho), a empresa não se reúne com as direções sindicais há mais de 40 dias, e insiste em reduzir benefícios que rebaixariam ainda mais o salário da categoria, que já é o pior entre todas as estatais. Quer modificar 19 cláusulas do acordo coletivo e excluir, por exemplo, a responsabilidade em acidentes de trânsito, o ticket extra, o vale-cultura e reduzir o adicional noturno de 60% para 20%.

 

Todo apoio e solidariedade!

É preciso cobrir de apoio e solidariedade essa mobilização que é a primeira categoria nacional que decide enfrentar a política de ataques do governo de ultradireita e ultraliberal de Bolsonaro e Mourão e seu projeto de privatização das estatais do país.

 

O dirigente da Fentect e dirigente da CSP-Conlutas SP, Geraldinho Rodrigues, destacou a força da greve, que terá pela frente uma dura luta contra esse governo entreguista e inimigo dos trabalhadores.

 

“O general Floriano Peixoto, presidente dos Correios, disse que os trabalhadores ganham bem. Uma grande mentira. Temos o pior salário entre todas as estatais e estamos sofrendo um verdadeiro processo de sucateamento e falta de investimentos, que atacam nossos direitos e condições de trabalho, bem como a prestação de serviços à população”, explicou Geraldinho.

 

“A intransigência dos Correios e do governo visam desgastar os trabalhadores, principalmente perante a população. Por isso, neste momento, é preciso todo apoio e solidariedade”, disse.

 

“Fazemos um chamado amplo à unidade com todos os trabalhadores das demais estatais que também estão sob a mira de Bolsonaro e Paulo Guedes, que já disseram que pretendem privatizar tudo. Uma forte luta unificada pode enfrentar e derrotar este governo”, afirmou.

 

Privatização é prejudicial à população

A CSP-Conlutas declara toda solidariedade e apoio à luta dos trabalhadores dos Correios. É uma luta mais do que justa, não só pela manutenção dos direitos e empregos, mas acima de tudo em defesa desta empresa que é um patrimônio do povo brasileiro e está ameaçada pelo plano de privatização de Bolsonaro, Mourão e Paulo Guedes.

 

“Vamos cobrir essa categoria de apoio ativo, buscar unificar as outras categorias de estatais que também estão sob ataques , como petroleiros, eletricitários, bancários. Vamos ao encontro dos trabalhadores e trabalhadoras da Educação, da juventude, os povos indígenas e quilombolas, camponeses, sem teto. Vamos todos juntos. Somos todos ecetistas”, afirmou o dirigente da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Atnágoras Lopes.

 

Esta é a segunda maior empresa de correios do mundo, menor apenas que o sistema da Alemanha e foi eleita pela Revista Forbes, em 2016, como a melhor empresa de correios entre todos os países.

 

Oferece um serviço social utilizado por milhões de pessoas, que vai desde a entrega de encomendas a serviços postais e até bancários. A empresa tem um papel estratégico na integração e comunicação nacional. Em algumas cidades, a agência dos Correios é também o único posto bancário no local. É a segunda maior empregadora do país.

 

Sua privatização vai aumentar ainda mais o desemprego e deixará a população, principalmente a mais pobre, sem acesso a vários serviços.

 

Atualmente, a entrega de encomendas já foi aberta para o setor privado. Contudo, muitas empresas acabam atrasando ou não fazendo as entregas e depois terceirizam os próprios Correios para entregar uma encomenda comprada pela internet.

 

Ao privatizar a estatal, Bolsonaro vai piorar o atendimento público e de qualidade à população, afinal, todos sabemos que o setor privado está apenas atrás de lucros e não do interesse social. Se avaliarem que não é lucrativo tal agência ou prestação de serviço, simplesmente vão extinguir.

 

Não caia em fake news. É preciso dizer não à privatização dos Correios. Todo apoio à greve dos trabalhadores!

 

 Fonte: CSP-Conlutas

Quarta, 11 Setembro 2019 10:39

 

 

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O Espaço Aberto é um canal disponibilizado pelo sindicato
para que os docentes manifestem suas posições pessoais, por meio de artigos de opinião.
Os textos publicados nessa seção, portanto, não são análises da Adufmat-Ssind.
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Publicamos a pedido do Prof. Juacy da Silva 

 

O papa prega uma nova concepção de Igreja na Amazônia, mais ligada aos anseios dos povos tradicionais. Bolsonaro monitora o movimento.

Em menos de um mês, dois dos temores mais inquietantes de Jair Bolsonaro se transformarão em inexorável realidade. Em 24 de setembro, caso não ocorra nenhum imprevisto, o presidente abrirá a 74ª edição da Assembleia Geral da ONU e terá de esclarecer a centenas de líderes estrangeiros quais são os seus meios e métodos para resolver a crise ambiental que se abateu sobre a Amazônia. O assunto voltará à pauta internacional logo depois, no dia 6 de outubro, quando bispos de nove países que detêm parte da floresta levarão ao papa Francisco (e a centenas de colegas) os anseios dos povos tradicionais da região, abrindo um importante debate sobre o papel da Igreja Católica na elaboração de um projeto para o futuro do mais importante bioma do mundo.

É o Sínodo da Amazônia. Na semana passada, mais de 60 bispos pan-amazônicos estiveram reunidos em Belém do Pará para discutir os tópicos que guiarão as discussões do evento com o papa. Em carta aberta escrita ao final do encontro, lamentaram ser tratados como “inimigos da pátria”. Saíram em defesa de uma Igreja “comprometida com a realidade dos povos e da terra” e exigiram que o governo reaja urgentemente à “agressão violenta e irracional à natureza”, citaram até os incêndios criminosos, em uma alusão ao infame Dia do Fogo protagonizado naquele estado e apontado como estopim da onda de queimadas que comoveu o mundo todo – e rendeu por parte de Bolsonaro acusações de ataque internacional à soberania. Há um trecho da carta que esclarece a posição do episcopado nessa polêmica: “A soberania brasileira sobre essa parte da Amazônia é para nós inquestionável. Entendemos, no entanto, e apoiamos a preocupação do mundo inteiro a respeito desse macrobioma”.

A preocupação do Planalto com o evento começou a aparecer em fevereiro, quando veio à tona que a Agência Brasileira de Inteligência, ligada ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, estaria atuando para conter os avanços da Igreja Católica contra a agenda do governo. À época, o GSI negou a arapongagem. No último fim de semana, porém, o presidente confirmou que a Abin monitora os bispos pan-amazônicos, e disse haver “muita influência política” nos preparativos para o encontro. O general Eduardo Villas Bôas, assessor do GSI, veio corroborar essa tese. “Estamos preocupados, sim, com o que pode sair de lá, no relatório final, com as suas deliberações. E, depois, como tudo isso vai chegar à opinião pública internacional, porque, certamente, vai ser explorado pelos ambientalistas”, declarou o militar ao Estado de S. Paulo. E acrescentou que os bispos não são inimigos da pátria, mas estão pautados por “dados distorcidos” que não correspondem à realidade da região. Houve contatos entre clérigos e representantes do governo, mas o clima mútuo de desconfiança perdura. Durante o Sínodo, serão convidadas a falar personalidades de fora dos muros eclesiais. Militares e políticos com mandato, entretanto, devem ficar fora.

Interlocutores ouvidos por CartaCapital rejeitam o rótulo de “evento esquerdista” e reforçam não haver qualquer intenção por parte da Igreja de interferir na soberania amazônica. “Os bispos querem deixar bem claro que a Igreja não cria conflitos nem questiona a soberania brasileira na questão amazônica. Mas é intransigente na defesa dos pobres, da casa comum, dos indígenas. Recuar nesses temas seria o mesmo que deixar de seguir o Evangelho”, afirma o padre espanhol Luis Miguel Modino, da Rede Eclesial Pan-Amazônica. Os documentos oficiais que servirão de base para a reunião deixam claro, porém, que as ideias defendidas pela Igreja nem de longe combinam com o embolorado modelo defendido pelo governo. O Instrumentum Laboris, documento elaborado sob a escuta de mais de 80 mil fiéis, defende a fundação de uma Igreja com rosto indígena e amazônico. Também diz com todas as letras que a ameaça à vida na região deriva de “interesses econômicos e políticos dos setores dominantes da sociedade atual”, muitas vezes sob a guarida de governos locais, nacionais e das autoridades tradicionais. 

Bolsonaro elegeu-se com ataques aos indígenasquilombolas e comunidades ribeirinhas, e explorar o potencial das terras daquela região para a pecuária e a mineração. Um programa ambiental claramente inspirado nos anos da ditadura. Sob o lema “integrar para não entregar”, os generais puseram em prática um projeto de exploração desmesurada e a aculturação dos índios que agravou os conflitos agrários e serviu de base à destruição que castigou a floresta nas décadas seguintes. Com Bolsonaro, os alertas de desmatamento subiram 278% em julho. Em agosto, triplicaram os focos de incêndio comparados ao mesmo período de 2018. O bioma amazônico agora caminha rumo à savanização, condição biológica geralmente irreversível.

Sínodo foi convocado por Francisco há dois anos, quando a possibilidade de ver um ex-deputado saudoso da ditadura subir a rampa do Planalto era menos que uma piada de mau gosto. Tem origem em uma encíclica publicada pelo pontífice argentino ainda em 2015, que defendia um novo olhar sobre o patrimônio ambiental mundial, a “casa comum”. A vitória eleitoral de 2018 acabou convertendo a face mais progressista do catolicismo em inimiga, ao menos aos olhos do novo presidente. Muitos dos agitadores virtuais do bolsonarismo, incluindo o sumido guru Olavo de Carvalho, são umbilicalmente ligados aos setores mais conservadores da Igreja. Ainda durante a campanha, Bolsonaro havia dito que a CNBB representava a “parte podre” da Igreja Católica, e não foram raras as oportunidades em que asseclas seus chamaram o papa argentino de “comunista”. Depois de um período de tensão nas eleições da CNBB, quando uma ala menos alinhada aos ideais de Francisco organizou-se para ganhar poder dentro da instituição, sem sucesso, o Sínodo converteu-se em preocupação primordial desses setores. Não à toa, o evento tem sido chamado pelos críticos de “Concílio Vaticano III”, em referência ao encontro dos anos 1960 que fundou as bases modernas da Igreja Católica, extinguindo a missa em latim e outros arcaísmos.

Desta vez, o encontro vai colocar sob perspectiva algumas tradições importantes. Um papel mais destacado às mulheres, grandes responsáveis pela missão católica na floresta. O caso emblemático é o da freira americana Dorothy Stang, assassinada em 2005 a mando de um consórcio de grileiros em Amapu, no Pará, por defender os direitos dos pequenos agricultores e das comunidades tradicionais na região. O texto-base do Sínodo fala na necessidade de “identificar o tipo de ministério oficial que pode ser conferido à mulher”, sem mais detalhes. Também será discutida a eventual ordenação dos viri probati, (homens com caráter atestado, em latim) em regiões de difícil acesso. No caso específico da Amazônia, o documento sugere discutir a indicação de pessoas idosas, de preferência indígenas, respeitadas e reconhecidas por sua comunidade, mesmo que já tenham uma família constituída e estável. Sobre esse assunto, Modino defende a busca por um ponto em comum. “Há comunidades onde as missas ocorrem apenas uma vez por ano. É preciso estudar soluções para esse problema, que é um fato. Mas apenas a simples ideia já provoca reações. Temos de aprender a caminhar juntos, mesmo em posições distintas.”

Fato é que o alto clero católico tem se movimentado para conter a onda de desinformação e eventuais ataques do Planalto. Há poucos dias, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil lançou uma campanha em prol do evento no Vaticano encampada nas redes sociais pelas hashtags #EuApoioOSinodo e #EuApoioOPapa. Na quarta-feira 4, representantes da entidade foram ao Congresso em busca de apoio parlamentar. Naquele sábado, quando perguntado se considerava o papa esquerdista, Bolsonaro saiu pela tangente: “Não quero encrenca com a Igreja Católica”. Dificilmente não terá.

 

Fonte: Thais Reis Oliveira, Carta Capital - 09/09/2019

 

Quarta, 11 Setembro 2019 10:34

 

Clique no arquivo anexo abaixo para ler o documento. 

Quarta, 11 Setembro 2019 10:31

 

 

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JUACY DA SILVA*
 

Em deliberação ocorrida na 14a. Sessão da Assembleia Geral da UNESCO, realizada em 26 de outubro de 1966, desde 1967, o DIA INTERNACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO é “comemorado” na grande maioria dos países em 08 de Setembro de cada ano.


Nesta data ou em dias anteriores ou posteriores diversos países e nesses, entidades públicas e também não governamentais costumam realizar diversos tipos de eventos como conferências, fóruns de debates, audiências públicas, enfim, eventos que coloquem a questão da alfabetização ou inversamente do analfabetismo, no contexto da educação como um mecanismo ou instrumento para provocar mudanças nas pessoas e nas sociedades.


A cada ano a UNESCO indica um tema especial para servir de base nessas comemorações. O tema deste ano é “alfabetização e multilinguismo”, para enfatizar os desafios da alfabetização tanto de crianças e quanto de jovens e adultos em dois contextos: a) globalização e multiculturalismo e b) transformações tecnológicas, que tem permitido falarmos que o mundo está entrando e cada vez mais se aprofundando na “era digital”, onde a internet e as redes sociais estão se transformando em uma grande biblioteca mundial, fonte de conhecimento acessível a todas as pessoas.


Diante desta nova realidade mundial, a alfabetização só pode ser realizada no contexto do desenvolvimento de uma educação crítica, inclusiva, libertadora e que possibilite a todas as pessoas estarem inseridas neste mundo tecnológico.


Ai surgem as figuras tanto do analfabetismo funcional, decorrente da baixa qualidade do ensino formal, pessoas que mal conseguem aprender ler, escrever poucas palavras e fazerem poucas operações aritméticas e são incapazes de interpretar textos de baixa a média complexidade. A outra figura é do analfabetismo tecnológico, principalmente entre a população adulta acima dos 50 anos ou idosos acima de 60 anos que tem muitas dificuldades para se adaptarem `as essas mudanças tecnológicas e o mundo digitalizado e robotizado.


De acordo com a UNESCO, a alfabetização tem um grande poder de transformação pessoal, social, econômico e politico, por isso muitos governantes corruptos, ditadores e incompetentes não valorizam nem a educação e muito menos a alfabetização, pois educação rima com revolução, com inovação e também com luta e cidadania. Isto , se por um lado fortalece a democracia, por outro contribui para mudanças de hábitos culturais arraigados e abrem novos horizontes de possibilidades às camadas excluídas e exploradas que despertam para seus direitos.


O Brasil, há pouco mais de 50 anos tinha praticamente os mesmos índices de analfabetismo que a China, a Coréia do Sul e um PIB maior dos que esses países. Tanto o Brasil quanto China e Coréia do Sul tinham a maioria de sua população no meio rural, com elevados índices de pobreza, miséria e exploração politica, econômica e social.


Enquanto a China e a Coréia do Sul fizeram uma verdadeira revolução na educação, reduzindo drasticamente os níveis de analfabetismo e desenvolvendo a ciência e a tecnologia, transformando tais sociedades em exemplos de sucesso industrial e tecnológico, nosso país jamais teve um plano educacional sério, nem para possibilitar combater de fato o analfabetismo quanto oferecer uma educação, principalmente, pública, laica e de qualidade.


Prova disso é que o Brasil tem o segundo pior índice de analfabetismo da população de 15 anos e mais, na América do Sul, só ficando atrás da Guiana e na América Latina e Caribe apenas seis países tem índices de analfabetismo piores do que o Brasil. De forma semelhante a taxa de analfabetismo em nosso país é a segunda pior entre os BRICs, só perdendo para a África do Sul.


Dados recentes da UNESCO e de outras agências e organizações internacionais, relativos a 2017, indicam que o Brasil ostenta o segundo pior índice de analfabetismo entre idosos (população com 65 anos e mais) na América do Sul, só perdemos para a Bolívia e na América Latina, poucos países tem índices de analfabetismo piores do que o Brasil. O mesmo acontece quando o parâmetro de referência é o sexo. O Brasil também é campeão de analfabetismo tanto entre homens quanto mulheres, perdendo para poucos países de sua dimensão econômica, geopolítica e estratégica.


Segundo a ONU e a UNESCO, a eliminação do analfabetismo e a melhoria da qualidade da educação no mundo poderiam contribuir para aumentar o PIB mundial em mais US$1,2 trilhões de dólares, pois educação não é gasto público ou privado, mas sim investimento que produz altos retornos para as pessoas e para a sociedade/países. Outros resultados da alfabetização e melhoria da qualidade da educação são: a) redução em 12% dos níveis de pobreza absoluta e miséria pois permitiria retirar mais de 171 milhões de pessoas nessas condições; b) redução em 50% das taxas de mortalidade infantil, que são enormes entre famílias e mulheres analfabetas ou semialfabetizadas; c) redução de 7 milhões de casos de HIV/AIDS; d) redução de 1/6 dos casos de gravidez infanto-juvenil; e) aumento da produtividade do trabalho e da economia.


Mesmo diante de tanto conhecimento que reforçam e realçam a importância da alfabetização, do combate ao analfabetismo e à educação de baixa qualidade, nossos governantes teimam em retirar /cortar recursos orçamentários, materiais, tecnológicos e humanos da área da educação, que continua uma vergonha nacional, demonstrado sobejamente em inúmeros “rankings” mundiais como o PISA ou outros mais, isto há varias décadas.


Além de índices vergonhosos de analfabetismo, o Brasil ainda ostenta um dos maiores índices de analfabetismo funcional, mais de 35% das pessoas consideradas “alfabetizadas” estão classificadas nesta categoria. Com frequência ouvimos empresários dizendo que a qualidade da mão-de-obra brasileira é de baixa qualidade, acarretando também a já super conhecida baixa produtividade da economia brasileira e a culpa, segundo tais empresários é a nossa educação de baixa qualidade.


Apenas um último aspecto que devemos considerar neste DIA INTERNACIONAL DA ALFABETIZACÃO, o Brasil é o oitavo país do mundo em número de analfabetos, em 2018 , nada menos do que 14 milhões de pessoas. Esse contingente populacional constituído de pessoas analfabetas e também, com certeza, do outro contingente ainda maior que é constituído dos analfabetos funcionais concentra-se em maior proporção das regiões nordeste, norte e Centro-Oeste, com índices bem maiores do que os constantes para os Estados das regiões sudeste e sul.


O Brasil precisa, com urgência, da mesma forma que em diversas outras áreas como o meio ambiente, de um PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO de verdade, articulado e integrado entre União, Estados e municípios que contemple todos os níveis de ensino, do infantil, pré-escolar, ensino fundamental, médio e superior, tentando superar o fosso que existe entre educação privada e educação pública.


Educação é investimento e define o futuro de um país e de uma sociedade. Não podemos continuar assistindo reportagens e noticiários que mostram escolas públicas caindo aos pedaços, sem instalações adequadas, sem laboratórios, sem instalações sanitárias, sem equipamentos esportivos,  transporte escolar que não atende às necessidades dos estudantes, violência que domina o espaço escolar, ou o sucateamento das universidades federais e dos institutos federais de ensino ou  ainda o desmantelamento de organismos de fomento à ciência e a pesquisa como CNPq e CAPES e continuarmos ouvindo discursos demagógicos por parte de nossos políticos e governantes, enfatizando que a educação é uma prioridade do país, dos estados ou dos municípios.


A prova mais cabal desta maneira enganosa de governar foi a medida que estabeleceu o teto dos gastos públicos no Governo Temer e que deverá vigorar ate 2033; onde recursos foram cortados e também agora, no atual Governo Bolsonaro, onde o orçamento do MEC está o tempo todo sendo tesourado. Sem recursos orçamentários e financeiros adequados a educação brasileira estará regredindo aos patamares de quase um século, enquanto os demais países avançam rapidamente, aumentando o fosso entre nosso país e os demais que tem a mesma dimensão geoestratégica que o nosso.


Falar em plano de alfabetização que combata o analfabetismo ,o analfabetismo funcional e o analfabetismo tecnológico mais se parece com um sonho, uma ilusão, diante da realidade da gestão pública nacional, estaduais e municipais na área da educação.


Portanto, neste DIA INTERNACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO no Brasil temos pouquíssimo, se é que temos, a comemorar e muito mais  a lamentar e nos indignarmos com o descaso como a educação vem sendo tratada em nosso país.


Um país que não investe em educação e em ciência e tecnologia está fadado a perder o ‘bonde da história” e ser um mero produtor de matérias primas, commodities e continuar sendo uma mera colônia das superpotências e dos demais países desenvolvidos. Falar em soberania nacional neste contexto soa muito mais como uma piada de mau gosto ou uma forma de manipulação ideológica, a serviço da dominação politica, econômica e social.


*JUACY DA SILVA, professor universitário, titular e aposentado UFMT, sociólogo, mestre em sociologia, colaborador de alguns veículos de comunicação. Twitter@profjuacy Blog www.professorjuacy.blogspot.com Email O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.