Quarta, 02 Maio 2018 15:54

Dia Internacional dos Trabalhadores é marcado por protestos contra os governos e patrões

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O Dia Internacional dos Trabalhadores, celebrado nesta terça-feira (1°), foi marcado por protestos em defesa dos direitos trabalhistas e que estão sendo ameaçados no Brasil e no mundo.

 

Em vários países, manifestações denunciaram a exploração e a opressão dos mais pobres, e repudiaram medidas como reformas trabalhistas e previdenciárias que estão sendo implementadas mundialmente pelos governos, com o único objetivo de fazer com que a classe trabalhadora pague a conta da crise.

 

Na França, os trabalhadores foram às ruas e enfrentaram a repressão policial. Os protestos foram contra o governo de Emannuel Macron, que quer a todo custo retirar direitos duramente conquistados.

 

A exigência por melhores salários e equiparação salarial entre homens e mulheres também marcaram o dia do trabalhador na Espanha, Suécia, Áustria, Dinamarca, Viena, Coreia do Sul, Filipinas, Rússia e Turquia.

 

1° de Maio no Brasil

No Brasil, a CSP-Conlutas participou de atos independentes dos patrões e governos e marcados pelo caráter classista e internacionalista. Os atos traziam consignas contra Reforma Trabalhista, a Lei da Terceirização e a Reforma da Previdência, a luta por moradia digna e melhores condições de vida.

 

Os protestos integrados pela Central não foram patrocinados por empresas e tampouco saíram na defesa de Lula. “O nosso 1º de Maio é independente, de luta, da nossa classe. Não é um ato patrocinado por nenhum patrão e nenhum político e também não vamos participar de atos que vão defender uma democracia que a gente nunca viu, que vão defender aqueles políticos que nunca olharam pra gente, porque tudo o que a gente conquistou foi na luta, foi na marra, até porque nenhum governo estava com a gente. Por isso, decidimos fazer o 1º de Maio onde estamos, aqui na ocupação”, disse Irene Maestro, dirigente do movimento Luta Popular no 1º de Maio da Ocupação Esperança, em Osasco, São Paulo.

 

Tragédia em SP

Esse dia de luta também foi marcado por uma tragédia em São Paulo, que ganhou dimensões nacionais. Um incêndio em um prédio ocupado na região central da capital paulista, seguido por um desabamento, desabrigou centenas de famílias, causou a morte de, pelo menos, uma pessoa e trouxe à tona a triste realidade a que muitos trabalhadores são submetidos. Reforçou a necessidade de unidade, solidariedade e luta permanente para que os direitos fundamentais como ao trabalho digno e à moradia sejam garantidos a todos.

 

Em nota, o movimento Luta Popular, filiado à CSP-Conlutas, se solidarizou com as famílias, com a exigência de que os governos devem dar uma resposta efetiva para resolver o problema da moradia para essas famílias e milhões de outros trabalhadores que são obrigados a se submeter a esse tipo de condição de vida.

 

Veja também: Toda solidariedade e apoio aos moradores vítimas de incêndio e desabamento de prédio em SP

 

Giro nas capitais

Confira os atos nos estados e capitais dos quais a Central organizou e fez parte:

 

São Paulo

1° DE MAIO DE LUTA

“O nosso 1º de Maio é independente, de luta, da nossa classe. Não é um ato patrocinado por nenhum patrão e nenhum político e também não vamos participar de atos que vão defender uma democracia eu a gente nunca viu, que vão defender aqueles políticos que nunca olharam pra gente, porque tudo o que a gente conquistou foi na luta, foi na marra, até porque nenhum governo estava com a gente. Por isso, decidimos fazer o 1º de Maio onde estamos, aqui na ocupação”, disse Irene Maestro, dirigente do movimento Luta Popular no 1º de Maio da Ocupação Esperança, em Osasco, São Paulo.

O Luta Popular aprovou a visita de uma comitiva para nesta quarta-feira (2) aos que sofreram o desabamento do prédio no Largo Paissandu (fotos do local nesta publicação).

Estiveram presentes no ato da Ocupação Esperança dirigentes de entidades ou oposições de diversas categorias como metroviários, trabalhadores de Correios, judiciários, rodoviários, bancários, movimentos por moradia da Queixada, Quilombo Raça e Classe, Anel, Movimento Mulheres em Luta, CSP-Conlutas e outros.

 

São José dos Campos

1° DE MAIO DE LUTA

Ato de 1º de Maio em São José dos Campos e Jacareí, organizado pela CSP-CONLUTAS e o Movimento Luta Popular na ocupação Quilombo Coração Valente, foi realizado na tarde desta terça-feira.

Foi um ato operário e popular, independente de governos e patrões, que reuniu moradores da ocupação e representantes de sindicatos e movimentos populares da região. Por que hoje é dia de luta da classe trabalhadora em todo o mundo.

 

Porto Alegre

1° DE MAIO DE LUTA


Em Porto Alegre, o ato foi realizado na segunda-feira (30) na tradicional Esquina Democrática. Com denúncia às reformas Trabalhista e da Previdência e ao desemprego, a manifestação foi realizada por sindicatos e movimentos ligados à CSP-Conlutas.

 

Brasília

1° DE MAIO DE LUTA

Em Brasília (DF), o 1° de Maio de luta e classista foi realizada na Rodoviária do Plano Piloto, pela CSP-Conlutas e pelo MRP.

 

Minas Gerais

1° DE MAIO DE LUTA


Em Congonhas (MG), a CSP-Conlutas participou da Romaria dos Trabalhadores, cujo tema este ano foi "Mineração para quê e para quem?", para discutir os impactos da mineração sobre a vida dos trabalhadores e os ataques aos direitos.
A coluna da CSP-Conlutas contou com trabalhadores do setor na região e dirigentes sindicais.

 

Belém (PA)

 

CSP-Conlutas/PA e outras organizações realizam 1º de Maio Classista, Internacionalista, contra os governos e patrões em Belém (saiba mais)

 

 

 

 Fonte: CSP Conlutas 

 

 

 

 

 

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