Terça, 12 Janeiro 2016 09:01

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Leio no G1 que, das cinco notícias mais lidas da semana, duas são referentes a assassinatos e uma da escravidão sexual durante a guerra entre a Coreia e Japão. 
As outras anunciam abertura de concurso público e exemplo de quem está superando a crise. 
Nem a tremenda dificuldade política e financeira que assola o país interessa mais ao leitor que, ao que parece, jogou a toalha no chão. 
Nada auspicioso para 2015, que já é chamado por muitos como um ano perdido e de retrocesso. 
Perdemos a nossa credibilidade externa como países bons pagadores e ganhamos o não honroso título de caloteiros. 
De fato não temos nada a comemorar do ano que passou. 
A inflação e desemprego voltaram, a nossa moeda foi desvalorizada, a educação não evoluiu, a saúde não funcionou e os hospitais estão fechando. 
A indústria sendo vendida a preço de banana, para festa dos países ricos e moedas fortes. 
Neste momento temos muita falação de aumento de impostos e nenhuma ação propositiva do governo para amenizar a dificuldade que nos sufoca. 
O corte de dezenove ministérios não iria resolver o gravíssimo problema de recursos financeiros, porém, transmitiria à população um bem estar psicológico. 
Impossível mexer nos ministérios, pois temos um Congresso Nacional totalmente voltado aos seus próprios interesses e não os da nação. 
Esse efeito cascata atinge as Assembleias Legislativas, Câmara dos Vereadores e órgãos fiscalizadores do governo. 
Por isso as notícias mais lidas são consequência dessa brutal desigualdade social, gerando a violência e impunidade dominando este país. 
Que surjam melhores notícias para serem lidas neste tenebroso ano de 2015.

Gabriel Novis Neves
29-12-2015

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