Segunda, 29 Abril 2019 15:36

 

Para fazer frente à onda de perseguição e de criminalização de professores e aos cortes de verbas, o ANDES-SN está iniciando ações multimídia. A ideia é que as mobilizações no interior das instituições de ensino sejam unificadas pelo selo: “Liberdade de ensinar e aprender: por uma educação, ciência e tecnologia públicas”.

As ações multimídia cumprem resoluções do 38º Congresso do ANDES-SN, realizado em janeiro, em Belém, Pará. No evento, foi aprovado que o ANDES-SN adotasse iniciativas que defendessem a educação pública e gratuita e uma ciência e tecnologia pública. Assim como, as liberdades democráticas, a autonomia universitária e a liberdade de ensinar e de aprender.

Os casos de perseguição e de criminalização de professores têm aumentado desde então. O professor Pedro Mara, por exemplo, estava sendo vigiado pelos acusados de terem executado Marielle Franco. Ele teve que sair do Rio de Janeiro e o Estado abriu um processo administrativo que pode resultar em sua demissão. A professora Camila Marques, dirigente do Sinasefe, foi presa dentro de um Instituto Federal quando tentou impedir uma ação da PM contra alunos. Há casos de ameaças de morte contra professores na UFPR.

A ideia é que o selo seja utilizado na produção de materiais a serem divulgados no interior das instituições de ensino. Assim, ações que visem debater a situação da educação pública diante da Emenda Constitucional 95 e dos cortes de verbas estarão unificadas sob a mesma identidade visual. Em circular, a diretoria do ANDES-SN pontua que além dos cortes de verbas para a ciência e tecnologia, o selo também unifica a luta contra a perseguição a docentes.

A direção do ANDES-SN indica 30 de abril como data para o início da intensificação das ações e utilização do selo. Neste dia, ocorrerá a audiência judicial da professora Camila Marques que está sendo acusada de “crime de desobediência”. O Sinasefe está organizando um “Dia Nacional de Luta: Educação não se faz com repressão!”.

“Entendemos que é de enorme importância que as seções sindicais divulguem a arte e, se possível, realizem atividades ao longo da próxima semana”, afirma a direção do ANDES-SN, na circular.

Outros materiais serão divulgados ao longo das semanas, como vídeos e artes para mídias digitais. Todos eles tratarão das pautas aprovadas pela categoria: em defesa da educação, ciência e tecnologia, previdência e saúde públicas.

A direção do ANDES-SN destaca a importância de as seções sindicais construírem, junto a outros segmentos da classe trabalhadora, atividades seguindo o calendário abaixo:

01/05 – Dia Trabalhador(a) - construção de atos unificados contra a reforma da previdência;

08 e 09/05 – ações em defesa da ciência e tecnologia públicas e contra os cortes em Brasília;

15/05 – greve/ paralisação nacional da educação;

20/05 a 24/05 – semana nacional de lutas das IEES/IMES.

 

Fonte: ANDES-SN

 
Quinta, 30 Agosto 2018 11:32

 

A Universidade Estadual do Piauí (Uespi) está praticamente sem condições de manter seu funcionamento no semestre letivo. Há 590 disciplinas sem professor, 12 cursos foram suspensos pelo Conselho Estadual de Educação e outros 51 estão prestes a terem seu reconhecimento indeferidos pelo órgão. Além disso, a universidade enfrenta problemas como bolsas atrasadas e o corte de internet e de telefone em todos os campi pela falta de pagamento.

 

Rosângela Assunção, coordenadora-geral da Associação dos Docentes da Uespi (Adcesp – Seção Sindical do ANDES-SN), afirma que a luta imediata é pela convocação dos 193 docentes classificados em concurso público realizado recentemente. “O governo do Piauí não queria convocar os docentes, mas após a pressão dos movimentos docente e estudantil e da realização de uma audiência pública com o Ministério Público, afirmou que iria convocar os aprovados no concurso”, afirma. “Os problemas da Uespi são bem maiores do que a falta de professores, mas agora o foco da nossa luta é pela convocação dos docentes”, completa a coordenadora-geral da Adcesp-SSind.

 

De 197 vagas abertas no concurso, 167 docentes foram aprovados. 193 docentes se classificaram no certame, e a Adcesp-SSind luta para que todos eles sejam convocados imediatamente. Rosângela ressalta que o Conselho Estadual de Educação já deixou de reconhecer 12 cursos da Uespi por falta de professores, e que outros 51 cursos poderão passar pelo mesmo caso o governo não convoque os docentes classificados no concurso.

 

Os docentes da Uespi estão em estado de greve por conta da situação da universidade. Na quinta (30), às 9h, realizam assembleia geral para decidir os próximos passos da mobilização. Os estudantes também estão em luta, e realizam paralisação na quinta-feira em todos os campi da Uespi. Nos últimos dias, eles têm agido para constranger o governador Wellington Dias (PT) por onde ele passe em campanha para reeleição, exigindo que ele convoque os docentes classificados no concurso público.

 

 Fonte: ANDES-SN (com informações de Adcesp-SSind.)

 

Segunda, 28 Maio 2018 10:54

 

No Brasil, em pelo menos cinco estados e municípios, educadores da rede pública de ensino estão em luta contra propostas que retiram direitos. Nesta quarta-feira (23), professores da rede particular de ensino de São Paulo iniciaram uma paralisação em protesto contra a tentativa de empresas do setor da Educação Privada em retirar direitos.

 

Os trabalhadores em educação estão em luta realizando paralisações, greves e atos e se enfrentando com governos intransigentes às suas pautas, sendo muitas dessas manifestações reprimidas pela polícia.

 

Em São Paulo, em fins de março, professores da escola pública municipal de São Paulo deram uma lição quando derrubaram o projeto que visava confiscar até 19% dos salários como parte de uma reforma previdenciária imposta pelo prefeito João Doria. Após 20 dias de greves e muita pressão, o projeto ficou congelado por 120 dias e os trabalhadores ameaçaram iniciar uma nova greve se a proposta fosse discutida novamente na Câmara.

 

Um exemplo internacional inspirador para a CSP-Conlutas é a luta dos professores da Virgínia Ocidental, que realizaram uma greve de nove dias do final de fevereiro ao início de março. Eles ficaram anos sem aumento salarial, enquanto os custos crescentes de assistência médica reduziam sua renda. A luta da categoria se espalhou e professores de Oklahoma, Arizona e Kentucky também se mobilizaram.

 

O membro do Setorial Internacional da Central e da Secretaria Executiva Nacional, Herbert Claros, esteve na Conferência da Labor Notes, realizada de 6 a 8 de abril nos Estados Unidos, e falou com professoras da Virgínia Ocidental sobre o processo de luta da categoria. Clique aqui, confira e compartilhe!

 

Fonte: CSP Conlutas

 

 

 

 

 

Quinta, 17 Maio 2018 09:51

 

Os docentes da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), de Minas Gerais, decidiram encerrar a greve da categoria, após assembleia realizada no último dia 10. Foram mais de três meses de luta, com os qual os docentes conquistaram a nomeação de 31 professores aprovados no concurso público de 2014, a abertura de 128 vagas para novos concursos e a assinatura do acordo para criação da nova carreira dos docentes universitários mineiros.

 

Afrânio Melo, presidente da Associação dos Docentes da Unimontes (Adunimontes – Seção Sindical do ANDES-SN), considera a greve vitoriosa. “Além das conquistas da nomeação e da abertura de novos concursos, conquistamos a nova carreira, que também valerá para a Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg). Mas, o mais importante desse processo foi termos conseguido unir a categoria na luta”, avalia o docente.

 

“Foram mais de 90 dias de batalha pela valorização do Ensino Público Superior. Plantamos muitas sementes, colhemos alguns frutos, amadurecemos a nossa percepção de que é mesmo no embate de ideias que o entendimento e a valorização se constroem. Sempre que as sombras do descaso tentarem nos encobrir, lançaremos sobre elas as luzes da união e da força de movimentos democráticos reivindicatórios. A Unimontes vale a luta!”, afirmou, em nota, o Comando de Greve.

 

O calendário de reposição das atividades está em elaboração pela administração da universidade, com participação da Adunimontes-SSind, e será divulgado em breve.

 

Mobilização

 

Na manhã desta quarta-feira (16), servidores estaduais mineiros da área da educação realizaram uma manifestação em frente ao Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, capital do estado. Os trabalhadores lutam contra o atraso e parcelamento do pagamento dos salários dos servidores públicos mineiros, que atingem todas as categorias do poder executivo à exceção dos policiais militares. Os docentes da Uemg se somaram à mobilização.

  

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Fonte: ANDES-SN (com informações de Adunimontes-SSind e Aduemg-SSind.)

 

Terça, 15 Maio 2018 18:17

 

Em assembleia geral realizada nessa terça-feira, 15/05, os professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) decidiram não deflagrar greve e suspender a discussão sobre indicativo, apresentada em assembleias anteriores. Também não foi aprovada a permanência em estado de greve, que representa a construção do movimento paredista com a possibilidade de deflagração em horizonte próximo.

 

Apesar de reconhecer as péssimas condições em que se encontram as instituições públicas de ensino superior, a categoria entendeu que ainda não é o momento de apontar para uma greve local. No entanto, a discussão sobre a construção de uma greve nacional será levada ao ANDES Sindicato Nacional na reunião do Setor das Instituições Federais de Ensino nos próximos dias.

 

Também foi aprovada, na assembleia dessa terça-feira, uma moção de apoio aos estudantes mobilizados na UFMT e solidariedade à estudante do curso de Direito, citada em uma notificação de reintegração de posse.

 

De acordo com a diretora da Adufmat-Seção Sindical do ANDES, Alair Silveira, essas deliberações não significam o recuo do Movimento Docente. “Nós vamos investir num calendário de discussão sobre o que é o orçamento da universidade, e os absurdos que estão colocados, como os contratos com empresas terceirizadas que têm hoje custos muito superiores, se comparados ao que tínhamos há alguns anos. Ou seja, estão privatizando a universidade por meio desses contratos, e a ideia é que os professores entendam isso”, afirmou a diretora.

 

Atualmente, 68% do orçamento da universidade é revertido para empresas terceirizadas por meio de serviços de alimentação, segurança e limpeza.   

 

A decisão dessa assembleia não altera o quadro da universidade: o calendário da graduação continua suspenso, assim como a greve dos estudantes segue unificada e forte. Ainda não há perspectiva de normalização das aulas.  

   

Mais de 344 docentes participaram da assembleia, realizada simultaneamente, por vídeo conferência, nos campi de Cuiabá e Várzea Grande, Sinop e Araguaia. Os números registrados nas votações foram: 47 favoráveis à deflagração de greve, 288 contrários e 9 abstenções; 141 favoráveis ao estado de greve, e 165 contrários; 181 favoráveis à suspensão do indicativo de greve e 100 contrários à suspensão.

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind    

Quarta, 11 Abril 2018 09:19

 

Mais de 30 mil professores de Oklahoma, nos Estados Unidos, realizaram mais uma grande marcha nessa segunda-feira (9), contra o desmonte do ensino público e por mais recursos para a educação. Os professores desse estado e também de Kentucky estão em greve desde a última semana. Os professores de Oklahoma recebem um dos salários mais baixos do país.

 

A paralisação é uma das muitas que vêm ocorrendo em todo o país, desde o mês passado, contra a privatização da educação, por melhores salários, condições de trabalho e também mais investimentos no setor da educação. A mobilização dos trabalhadores da educação que teve início na Virgínia do Oeste, em março, e já se espalha por outros estados como Pensilvânia, Wisconsin e Nova Jersey, está sendo chamada de “a rebelião dos mestres” e expõe o abandono da educação pública no país. Nos Estados Unidos, a educação pública é financiada e regulada pelo governo do estado.

 


Segundo informações de agências de notícias, os cortes em Oklahoma deixou as escolas sem livros didáticos e materiais pedagógicos suficientes, com instalações precárias e  falta de calefação nas salas de aula. Inúmeros distritos escolares têm sido obrigados a diminuir a jornada para apenas quatro dias por carência de recursos, resultado de uma redução de quase 30% no orçamento do setor nos últimos 10 anos.

 

"Nós todos ouvimos relatos de estudantes, pais e professores afetados pelos 11 anos de cortes nos investimentos em nossas salas de aula. Eles vêm cadeiras quebradas, livros obsoletos colados com fita adesiva, salas de aulas superlotadas”, disse Alicia Priest, presidente da Associação de Educação de Oklahoma, em mensagem divulgada em sua rede social no primeiro dia de greve. “Os professores são tão drasticamente mal pagos que são forçados a doar sangue, trabalhar em diversos empregos e pedir auxílio à bancos de alimentos para poder sustentar suas famílias. Oklahoma é melhor que isso”, completou.

 

Fonte: ANDES-SN

Quinta, 17 Novembro 2016 16:22

 Foto: Regina Aparecida da Silva

 

Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) aprovaram, em assembleia geral realizada nessa quinta-feira, 17/11, o dia 25/11 como indicativo de greve da categoria. A data segue como sugestão ao ANDES Sindicato Nacional, que se reunirá nesse final de semana para discutir as indicações das seções sindicais distribuídas pelo país e, a partir disso, orientar os docentes sobre a possibilidade de greve.

 

O Sindicato Nacional solicitou às seções sindicais que discutissem a questão e enviassem os resultados até o dia 17/11, para que as decisões da base balizem a discussão que será realizada nessa sexta-feira e sábado, em Brasília. Todos os setores do Ensino Superior ligado ao ANDES, federal, estadual e municipal terão representantes nessa reunião.

 

A principal reivindicação é a não aprovação da PEC 55/16 (PEC 241/16), que congela os gastos com os direitos sociais por vinte anos. Além disso, os docentes desaprovam as propostas de reformas do Ensino Médio, Trabalhista e da Previdência, já em andamento.  

 

Na UFMT, 55 docentes foram favoráveis ao indicativo de greve, 37 contrários e 7 se abstiveram.

 

Nova assembleia será realizada pela Adufmat – Seção Sindical do ANDES, após o resultado da reunião do Sindicato Nacional para avaliar a orientação. A Adufmat-Ssind enviará três delegados para debater a questão no ANDES no encontro desse final de semana.

 

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

      

Quarta, 27 Abril 2016 17:52

 

Os docentes universitários da Argentina realizam, desde segunda (25) até sexta (29), uma paralisação convocada pela Conadu Histórica, sindicato nacional da categoria. Os docentes decidiram paralisar as atividades após receber do governo argentino uma oferta de reajuste salarial de 15%, considerada completamente inaceitável pela categoria por conta da alta inflação no país.

 

A proposta de reajuste abaixo da inflação, que já tinha sido apresentada à categoria, foi reafirmada no início semana, na quarta reunião de negociação. O governo argentino, que mantém congelado o salário dos docentes desde novembro de 2015, queria pagar apenas 15% de reajuste em junho. A inflação acumulada no período, no entanto, é maior que 30%. Segundo a Conadu Histórica, a proposta apresentada aos docentes significa uma redução salarial. Devido à alta constante de preços no país, diversas categorias de trabalhadores argentinos reivindicam data base mais frequentes que as anuais, para recompor as perdas salariais.

 

Durante a paralisação, os docentes realizam diversas atividades de mobilização, de norte a sul do país. Em Buenos Aires, capital argentina, foram organizados cem piquetes de rua, com aulas públicas e atos em frente às faculdades da Universidade de Buenos Aires (UBA). Os docentes da UBA também organizaram uma partida de futebol no centro da cidade, entre os grevistas e o time do “Ajuste Fiscal”, na qual os docentes ganharam de goleada.

 

Medidas similares serão seguidas em outras universidades, como na do Cuyo (cidade de Mendoza) e na do Sul (cidade de Bahía Blanca), onde se instalaram acampamentos de docentes e aulas públicas. A Conadu Histórica também organiza mobilizações nas universidades de Comahue, Río Negro, Litoral, Tucumán, Luján, entre outras – além de se somar às mobilizações estudantis por passe livre no transporte público. Uma nova reunião com o governo ocorrerá no dia 2 de maio.

 

Fonte: ANDES-SN

Segunda, 21 Março 2016 15:09

 

O Sintep-MT instala sede itinerante no município de Vila Bela da Santíssima Trindade (540 km da capital) durante o final de semana (18 e 19.03), para cobrar do Governo do Estado o cumprimento na íntegra da pauta de reivindicação da categoria.

 

Aproveitando o staff governamental na cidade para festejar o aniversário da primeira capital do Estado, os trabalhadores e trabalhadoras da educação promoveram uma manifestação em defesa de melhorias para a Educação. Na parte da manhã de sexta-feira (18.03) a cidade de Vila Bela foi tomada pelos profissionais da educação que em passeata expuseram faixas reivindicando direitos, enquanto caminhavam até o gabinete governamental, provisório.

 

No período da tarde, o presidente do Sintep-MT, Henrique Lopes do Nascimento, e uma comissão de dirigentes, foi recebida em audiência simbólica pelo governado do Estado, Pedro Taques. Na oportunidade, foi entregue em mãos, uma cópia da pauta de reivindicação da categoria, para 2016. Pauta essa já protocolada em vários órgãos do Governo, entre eles a Secretaria de Estado de Educação, dia 17 de março. “Tivermos a oportunidade de reforçar as três pautas básicas; valorização salarial, melhorias na infraestrutura das escolas e realização de Concurso Público Já”, destacou Nascimento.

 

Segundo o presidente, o governador se mostrou aberto ao diálogo e pontuou para breve, uma nova audiência no Palácio Alencastro. No entanto, voltou a apontar as dificuldades financeiras do Estado para avançar nas negociações. A alegação de falta de recursos foi confrontada pelo sindicalista que questionou os parâmetros do governo para a justificativa. “Não temos problema nenhum em discutir se os parâmetros estiverem baseados na aplicação dos 35% assegurando pela Constituição do Estado, nos repasses da educação dos incentivos fiscais e nas alterações da atual situação da previdência”, destacou Lopes Nascimento.

 

HORA-ATIVIDADE

 

A audiência serviu também para que o Sintep questionasse o secretário de Estado de Educação, Permínio Pinto, sobre o não pagamento da horas atividades para os professores interinos. Segundo o presidente, os secretários de Estado e o adjunto, Gilberto Braga, argumentaram que desconheciam o fato. Mas que iriam observar para corrigir.

 

A secretária de Políticas Educacionais, Guelda Andrade, também questionou o governo sobre as políticas implementadas pela Seduc-MT que ferem os princípios democráticos, e citou a eleição de secretários de escolas, 1/2 atribuição de aulas, que promoveu o caos na educação nesse início de ano letivo, e demais políticas que tem mostrado uma falta de diálogo e a interferência na gestão escolar. Segundo Guelda, o governo contestou os fatos e sinalizou mudanças. “Alterações essas que queremos ver implementadas já no meio do ano, como aponta a pauta de reivindicação da categoria”, conclui.

 

Assessoria/Sintep-MT Cuiabá, MT