Quarta, 31 Agosto 2022 09:09

 

No debate realizado no último domingo (28), foi destaque a reação raivosa de Bolsonaro à pergunta da jornalista Vera Magalhães sobre a queda na cobertura vacinal no Brasil. O presidente de ultradireita atacou de forma totalmente desrespeitosa a jornalista, ao invés de responder a pergunta.

Além de demonstrar, mais uma vez, a misoginia de Bolsonaro (ódio e desprezo às mulheres), o episódio suscita outra situação que se agravou no governo de ultradireita: a queda na vacinação no país e o retorno de doenças graves, em meio à falta de campanhas educativas e informativas por parte do governo junto à população.

Levantamentos que vêm sendo divulgados no último período revelam que a imunização infantil vem caindo de forma significativa no Brasil e se encontra atualmente nos mais baixos níveis dos últimos 30 anos.

Em 2021, cerca de 60% das crianças foram vacinadas contra a hepatite B, o tétano, a difteria e a coqueluche. Contra a tuberculose e a paralisia infantil, perto de 70%. Contra o sarampo, a caxumba e a rubéola, o índice não chegou a 75%. A baixa adesão se repetiu em diversas outras vacinas.

Para que exista a proteção coletiva e o Brasil fique blindado contra as doenças, o recomendável por médicos e especialistas é que entre 90% e 95% das crianças, no mínimo, estejam imunizadas.

Volta da poliomielite e do sarampo

A poliomielite, a grave doença que causa a conhecida paralisia infantil, voltou a assombrar em nosso país. Ela já foi considerada erradicada, mas o ressurgimento de novos casos ao redor do mundo, diante de um cenário de baixa cobertura vacinal no Brasil, acendeu a luz vermelha para o perigo.

Foi destaque na imprensa o caso de um jovem de 20 anos de Nova York que foi diagnosticado com o vírus da pólio em junho, sugerindo contágio já disseminado na população. A pólio também fez vítimas recentes na Ucrânia e em Israel. O vírus foi ainda detectado em amostras de esgoto londrino, nova-iorquino e de outras cidades.

O Brasil é considerado livre da paralisia infantil desde 1994. Porém, em 2021, foi registrado apenas 69,4% das crianças vacinadas. Com isso, o país voltou ao grupo de risco para a doença.

O governo iniciou no início deste mês de agosto a vacinação no país. O público-alvo inclui 14 milhões de crianças menores de cinco anos. Mas, prestes a encerrar o mês, o índice de vacinados é de apenas 24,8%.

O quadro em relação ao sarampo é semelhante. O Brasil também já foi considerado livre da epidemia da doença, por organizações internacionais como a OMS (Organização Mundial da Saúde) e Opas (Organização Pan-Americana de Saúde). Contudo, com a queda na imunização da doença, houve um surto em 2018 e o número de mortes por sarampo voltaram a ser contabilizados no país.

Médicos das áreas de pediatria, infectologia, epidemiologia e saúde coletiva temem que, se esse quadro de baixa vacinação for mantido, o país poderá assistir a novas catástrofes sanitárias, com o ressurgimento de epidemias que eram comuns no passado.

“Estamos brincando com fogo. Ao contrário do que muita gente acredita, essas doenças não são benignas. Elas são graves e, dependendo da situação, deixam sequelas e levam à morte”, aletou o infectologista José Cassio de Moraes, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, em reportagem da Agência Senado.

A meningite e a caxumba, por exemplo, podem causar surdez. O sarampo pode retardar o crescimento e reduzir a capacidade mental. A difteria pode levar os rins à falência. A coqueluche pode provocar lesões cerebrais. Quando a mulher contrai a rubéola na gravidez, o bebê pode nascer com glaucoma, catarata e deformação cardíaca, entre outros problemas, além do risco de aborto.

Queda vertiginosa e falta de campanha

Questionado sobre esse quadro, em entrevista à imprensa, o ministro da Saúde Marcelo Queiroga atribuiu a baixa vacinação a uma “situação mundial”, em uma postura, repetida por Bolsonaro no debate deste domingo, de tentar se esquivar da responsabilidade.

De fato, os dados de redução da vacinação infantil são um fenômeno que vem sendo observado em vários países. Especialistas citam fatores como a falsa sensação de segurança por achar que as doenças foram erradicadas e que não são mais um risco ou que devam ter doses de reforço e a pandemia, quando as pessoas evitaram de ir aos postos de saúde temendo a contaminação do novo coronavírus.

Mas outros dois fatores destacados são os movimentos antivacina que surgiram em vários países e, no Brasil, teve o próprio presidente da República divulgando fake news e desestimulando a vacinação contra a Covid-19, bem como a redução de campanhas educativas.

A vacinação contra a gripe é um exemplo. Dados levantados pelo UOL, por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação), mostram que a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe deste ano acabou oficialmente em 24 de junho com apenas 47% da população alvo —78 milhões de pessoas— vacinada. No ano passado, a meta também não foi alcançada (52%), a primeira vez que isso aconteceu desde 1999.

Segundo o UOL, a verba para a realização de campanhas de vacinação também sofreram queda sob o governo de Bolsonaro. Foram destinados R$ 17 milhões para promover a campanha deste ano, 58% menos que em 2019. O valor é 46% menor que o de há dez anos (2013) e 82% abaixo dos R$ 92,6 milhões gastos na campanha contra a gripe de 2011, após correção pela inflação.

Outro aspecto dessa realidade é o desperdício criminoso de recursos públicos. Diante da baixa procura, muitas vacinas são descartadas porque alcançam o prazo de validade sem terem sido aplicadas. 

Basta de negacionismo da ultradireita

Especialistas lamentam que tenham ficado para trás os tempos em que o Zé Gotinha, personagem criado em 1986, era figurinha fácil nas TVs, nos jornais e nas revistas. Primeiramente voltado à prevenção da paralisia infantil, o mascote serviu depois, com sucesso, a outras campanhas.

Bolsonaro disse que os imunizantes contra a Covid poderiam causar “morte, invalidez, anomalia” e que os vacinados “poderiam virar jacaré” ou “contrair o vírus da aids”. Também afirmou que, “em nome da liberdade”, ninguém deveria ser a obrigado a se vacinar. Em outra ocasião, declarou que a suspensão dos testes clínicos de uma vacina representava uma vitória política sua.

O próprio ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, lançou uma campanha informando que os pais poderiam escolher se queriam vacinar suas crianças ou não. A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, abriu o Disque 100 para receber “queixas” de pessoas que se sentiam discriminadas por não estarem vacinadas contra a covid-19. A missão original do serviço é receber denúncias de violação dos direitos humanos. 

Embora a vacinação das crianças de 5 a 11 anos contra a covid-19 tenha iniciado em janeiro deste ano, até o momento somente 60% desse grupo tomou a primeira dose e meros 30% já têm o esquema vacinal completo.

É esta realidade assustadora pela qual tem grande responsabilidade que Bolsonaro se negou a responder à Vera Magalhães, optando por atacá-la.

Basta de negacionismo! Fora Bolsonaro e seu governo de ultradireita!

 

 

Fonte: CSP-Conlutas (com informações de Agência Senado e UOL) 

Sexta, 25 Fevereiro 2022 11:46

 

 

Na quarta-feira, 23/02, o Conselho Universitário (Consuni) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) aprovou a obrigatoriedade de comprovação vacinal para o retorno às atividades presenciais, previstas para 11/04. A não ser que a não vacinação seja uma recomendação médica – que também deverá ser provada -, o servidor ou estudante que não apresentar os cartões de vacinação ou passaporte não poderá frequentar as aulas e outras atividades.

 

A exigência de comprovação vacinal é uma demanda da comunidade acadêmica, apresentada formalmente pelas entidades de representação na UFMT: Associação dos Docentes (Adufmat-Ssind), Diretório Central dos Estudantes (DCE) e Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos (Sintuf/MT) (clique aqui para ver as primeiras recomendações protocoladas pela Adufmat-Ssind). A Reitoria, no entanto, se mantinha resistente, alegando, a princípio, que não havia respaldo legal para fazê-lo. À época, o Próprio Poder Judiciário já exigia a comprovação da vacinação para que trabalhadores circulassem por suas dependências, tanto em âmbito nacional quanto regional, além de outras instituições de ensino superior, como a Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), seguirem no mesmo caminho.

 

Após a aprovação da exigência pelo Consuni, uma comissão formada por docentes, estudantes e técnicos ficou responsável por apresentar alternativas de operacionalização da exigência.

 

Ainda na quarta-feira, o DCE Cuiabá se manifestou nas redes sociais sobre a decisão. “Hoje, a ciência venceu! Nós, estudantes, vencemos! [...] Com a certeza de que nós estamos do lado certo da história, nos posicionamos a favor dessa medida, trazendo segurança e alívio a todos que defendem o retorno das aulas presenciais. Todos terão que apresentar o passaporte, professores, técnicos, estudantes ou terceirizados. A maneira como será feita essa cobrança ainda será apresentada ao Conselho em 15 dias. Com isso, estamos cada vez mais perto do tão esperado retorno presencial seguro”, publicou a entidade.

 

Para o diretor geral da Adufmat-Ssind, Reginaldo Araújo, a UFMT demorou para tomar a decisão, mas finalmente poderá ser tomada como uma referência. “Nós vivemos tempos de obscurantismo, com governos absolutamente irresponsáveis. Nesse contexto, a aprovação da obrigatoriedade de comprovar a vacinação sinaliza, para fora dos muros da universidade, que a ciência é que deve orientar a conduta desses governantes, que a ciência deve orientar a conduta e o comportamento da população. Quando a UFMT toma essa decisão, ela não só passa a proteger a comunidade, de fato, mas aponta a outros órgãos, sejam governamentais, públicos ou mesmo privados, que eles também devem ter a mesma postura. Só assim nós superaremos esse momento triste, de milhares de mortes, dor, luto. Demorou para a UFMT avançar, pois dezenas de outras universidades já haviam aprovado a exigência, mas sem dúvida nenhuma essa decisão coloca em maior segurança a nossa comunidade para esse retorno”, afirmou o docente.

 

Essa semana, a UFMT divulgou que tem promovido ações de biossegurança, como distribuição de material informativo e de álcool produzido pela própria universidade, com os suportes para que a comunidade utilize esses produtos. A instituição iniciou, também, a distribuição de kits pessoais contendo uma flanela e quatro máscaras de tecido. As máscaras, no entanto, não são as mais adequadas para proteção em espaços fechados, considerando que algumas variações do vírus se tornaram ainda mais transmissíveis. A comunidade acadêmica solicita que as máscaras disponibilizadas pela instituição sejam Pff2, modelo com poder de filtragem maior do que as máscaras cirúrgicas.

 

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Sexta, 04 Junho 2021 19:24

 

Para a Adufmat-Ssind, a imunização dos profissionais é necessária, mas não o suficiente para um retorno das aulas presenciais

Os professores e trabalhadores da Educação de Cuiabá começam a ser vacinados contra a Covid-19 nesta sexta-feira (4). O município de Várzea Grande deu início à imunização da categoria no último sábado (29). A estimativa é que, ao todo, mais de 20 mil profissionais que atuam nas escolas localizadas nos municípios sejam vacinados. Para a Adufmat-Ssind, a imunização dos profissionais é necessária, mas não o suficiente para um retorno das aulas presenciais.

Ao todo, são 15 mil profissionais em Cuiabá e quase 8 mil em Várzea Grande. Estão inclusos no plano professores da rede municipal, estadual e federal, além de servidores que trabalharam em escolas, creches, universidades e administração da área. O cadastro e aplicação das doses será realizado de forma escalonada para evitar aglomerações.

De acordo com a Prefeitura de Cuiabá, até o final da tarde de quarta-feira (2), 9.527 profissionais já haviam se cadastrado no site da campanha 'Vacina Cuiabá'. A orientação é para que os profissionais acompanhem o agendamento no site, e providenciem os documentos necessários, incluindo a declaração de vínculo empregatício, para celeridade do processo de vacinação.

No dia 15 de abril a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) aprovou o Projeto de Lei nº 21/2021, proposto pelo deputado Elizeu Nascimento (PSL), que torna a Educação serviço essencial no estado. O projeto inclui em sua justificativa que as escolas poderão retomar as suas atividades presenciais mesmo sem vacinação dos estudantes e profissionais.

Além disso, o Projeto de Lei nº 5595/2020, que proíbe a suspensão de aulas presenciais, mesmo com o alto índice de contaminação pela Covid-19, está em tramitação no Congresso Nacional. Se o projeto for aprovado, a Educação deixará de ser tratada como um direito e passará a ser tratada como serviço.

A Adufmat-Ssind reitera o posicionamento de a Educação não é um item a ser negociado. Antes de ser discutido um retorno presencial, é necessário que haja políticas eficazes de contenção do vírus, principalmente nos municípios de Cuiabá e Várzea Grande, onde o índice de contaminação é maior, devido a maior concentração populacional.

 

Letícia Corrêa

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Sexta, 04 Junho 2021 17:22

 

ANDES-SN recomenda docentes do Ceará a não assinarem termo imposto pelo governo do estado

O governo do Ceará passou a exigir, na última semana, a assinatura de uma declaração de retorno presencial às aulas no segundo semestre para professores e professoras que se vacinarem contra a Covid-19, dependendo apenas da liberação da autoridade municipal.

A medida ilegal, que condiciona a imunização de docentes no estado à assinatura do termo, foi divulgada na noite de sexta (28), quando a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) do Ceará anunciou o início da vacinação de trabalhadoras e trabalhadores da educação.

A decisão da Sesa foi tomada durante reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) no mesmo dia 28, sem a participação das entidades representativas das categorias envolvidas. Até então, a declaração não constava na documentação exigida para a vacinação.

O ANDES-SN repudia veementemente a medida do governo do Ceará. Para o Sindicato Nacional a atitude contraria o Programa Nacional de Imunização (PNI), desconsidera a realidade das Instituições de Ensino, impõe um retorno antes mesmo da segunda dose necessária para a imunização, além de contrariar a defesa da segurança sanitária e da vida do conjunto da comunidade acadêmica e da população.

"Somos pelo retorno presencial após a imunização ampla da população! Qualquer antecipação expõe uma política deliberada de morte. A vacina é um direito e não pode ser condicionada, especialmente quando coloca as pessoas em risco. Isso é chantagem, intimidação e assédio", afirma, em nota, a diretoria nacional do ANDES-SN.

De acordo com a Assessoria Jurídica Nacional da entidade, a  "a conduta de exigência de assinatura da declaração como forma de tornar a vacinação um direito vinculativo não encontra respaldo nem na Constituição Federal nem na Lei do SUS. Assim, acaso o Estado mantenha seu posicionamento de condicionar a vacinação dos profissionais de educação à exigência de retorno às atividades presenciais, será necessário promover a discussão em juízo, garantindo-se o gozo do direito, como grupo prioritário assegurado pelo Programa Nacional de Operacionalização da Vacinação, independentemente dessa exigência".

*A orientação do ANDES-SN é que as e os docentes não assinem o documento e levem o a nota técnica da AJN quando forem vacinar. Caso o setor de saúde se recuse a aplicar a vacina sem a declaração, os e as docentes devem registrar a queixa no local, se possível filmar negativa, e comunicar imediatamente sua seção sindical para as providencias cabíveis.*

Confira aqui a íntegra do parecer da AJN

Fonte: ANDES-SN (com informações do Adufc Sindicato)

Sexta, 04 Junho 2021 13:33

 

A Audiência será realizada na segunda-feira (07/06), em ambiente virtual. A ação faz parte da campanha das entidades de educação de MT e MS pelo retorno presencial das aulas, após vacinação em de toda a comunidade acadêmica.

 

Na próxima segunda-feira (07/06), entidades ligadas à educação nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul se encontrarão em uma audiência pública, para debater a vacinação em massa e o contexto em que se encontra a educação durante a pandemia de Covid-19. Com o tema “Vacinação e os desafios da educação na pandemia", a Audiência acontecerá em ambiente virtual, com início às 14h, no horário de Cuiabá e Campo Grande, e 15h, no horário de Brasília. 

 

A audiência pública será realizada, de forma conjunta, pela Comissão de Educação das Assembleias Legislativas de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e da Câmara dos Deputados e Deputadas, por meio da iniciativa das entidades da educação dos dois estados. Às pessoas interessadas, *a transmissão será feita pela plataforma Zoom*, podendo ser *assistida e comentada pelo YouTube e pelo Facebook das entidades envolvidas, parlamentares e Assembleia Legislativa de Mato Grosso*. 

 

Na Audiência, os sindicatos e demais entidades apresentarão informações sobre a realidade da educação nos respectivos estados, além da apresentação da defesa do retorno das aulas presenciais somente após a vacinação de toda comunidade escolar. 

 

Segundo representantes das entidades, retomar as aulas presenciais com o atual índice de imunização da população coloca toda a comunidade escolar em risco, aumenta as chances de um novo pico da pandemia, além de poder ocasionar o surgimento de novas variantes da Covid-19.

 

Também participarão da Audiência Pública os deputados estaduais por Mato Grosso  Lúdio Cabral (PT) e Valdir Barranco (PT), o deputado estadual por Mato Grosso do Sul Pedro Kemp (PT), a/os deputada/os federais Rosa Neide (PT/MT), Vander Loubet (PT/MS) e Dagoberto Nogueira (PDT/MS). Também estará presente um representante da área da Saúde.

 

O evento faz parte de uma série de ações conjuntas de órgãos educacionais dos dois estados em defesa da volta às aulas com segurança, ou seja, apenas após a vacinação em massa. Na última quarta-feira (19), houve mobilizações em várias cidades dos dois estados para divulgação de uma Carta Aberta das Entidades da Educação. 



As entidades que assinam a Carta Aberta e participarão da Audiência pública são:

 

 

Federação Nacional de Estudantes em Ensino Técnico – FENET 

Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior ANDES-SN - Regional Pantanal 

União dos Conselhos Municipais de Educação – Mato Grosso    

Central Sindical e Popular (CSP) CONLUTAS 

União Nacional dos Estudantes – UNE 

União Brasileira dos Estudantes Secundaristas – UBES

Associação Nacional de Pós-graduandos – ANPG

Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat-SSind)

Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso – Seção Rondonópolis 

Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – ADUFMS – SSind

Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – Subseção Aquidauana 

Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – Subseção Três Lagoas 

Associação dos Docentes da Universidade Federal da Grande Dourados – ADUFDourados - SSind

Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – ADUEMS-SSind 

Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Mato Grosso – ADUNEMAT-SSind

Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso – SINTEP-MT 

Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Federal da Educação Básica, Técnica Tecnológica – SINASEFE Seção Mato Grosso –  

Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Federal da Educação Básica, Técnica Tecnológica – SINASEFE Seção Cáceres-MT 

Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Federal da Educação Básica, Técnica Tecnológica – SINASEFE Seção Rondonópolis 

Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Federal da Educação Básica, Técnica Tecnológica – SINASEFE Seção MS 

Sindicato dos Trabalhadores Técnicos Administrativos em Educação da UFMT – SINTUF  - 

Sindicato dos Trabalhadores em Educação em Instituições Federais – SINTEF 

Comitê de Defesa Popular de Dourados 

Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro- MT

União Estadual dos Estudantes – UEE Mato Grosso 

Conselho Municipal de Educação (Nova Canaã do Norte-MT) - 

Diretório Central dos Estudantes – DCE UFMT Cuiabá 

 Unidade Classista 

 Diretório Central dos Estudantes – DCE UFMT Várzea Grande

 Diretório Central dos Estudantes – DCE UFMT Araguaia 

Diretório Central dos Estudantes – UEMS 

Diretório Central dos Estudantes – DCE UNEMAT Cáceres 

Diretório Central dos Estudantes – DCE UNEMAT Tangará da Serra 

Diretório Central dos Estudantes – DCE UNEMAT Alto Araguaia/ Rondonópolis/Itiquira -

Diretório Central dos Estudantes – DCE UNEMAT Sinop, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Sorriso e Juara

 Associação de Pós-graduandos – UNEMAT

 Associação de Pós-graduandos – UFGD

SIMTED Dourados-MS 

Grêmio Estudantil Nilo Peçanha / IFMT - Campus Cuiabá 

Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul - FETEMS

Mandato Dep. Federal Rosa Neide PT/MT

Mandato Dep. Estadual Lúdio Cabral PT/MT 

Mandato Dep. Estadual Valdir Barranco PT/MT

Mandato Dep. Estadual Pedro Kemp  PT/MS

Mandato Dep. Federal Dagoberto Nogueira PDT/MS.

Mandato Dep. Federal Vander Loubet PT/MS





Quarta, 17 Fevereiro 2021 17:04

 

Se a lentidão na vacinação foi a marca do primeiro mês de imunização contra a Covid-19 no Brasil, a situação pode piorar, pois agora começa a haver a paralisação por falta de doses. Várias capitais e cidades já suspenderam a aplicação da primeira dose ou estão prestes a fazê-lo.

 

Rio de Janeiro, Salvador e Cuiabá já anunciaram que estão sem estoques e vão suspender a vacinação de novas pessoas. Curitiba informou que só tem doses suficientes para esta semana. Estoques esgotados ou próximos do fim também são realidade em outras capitais e cidades, como Florianópolis (SC), Maceió (AL), São José dos Campos (SP) e várias outras regiões.

 

Em um mês de vacinação, iniciada no dia 17 de janeiro, apenas 5,3 milhões de pessoas foram vacinadas até esta terça-feira (16). O número equivale a apenas 2,5% da população. Pelo ritmo atual, o país alcançará a meta de vacinar todas as pessoas aptas somente em 2024!

 

Absurdamente, a escassez de vacinas no país acontece num momento de agravamento da pandemia no Brasil, com o aumento da circulação de uma variante do novo coronavírus muito mais contagiosa. No domingo (14), o país registrou 1.452 mortes por Covid-19 em apenas 24 horas, a terceira maior marca desde o início da pandemia.

 

Estamos próximos de totalizar 10 milhões de brasileiros infectados, número notoriamente subnotificado, e das 250 mil mortes. A esse grave cenário, se soma a volta do colapso em várias cidades, com falta de leitos de UTI, sem falar na catástrofe sanitária e social em Manaus (AM).

 

Leia: Situação caótica de Manaus exige que levantemos nossas vozes em defesa do povo amazonense

 

A FNP (Frente Nacional de Prefeitos) divulgou texto nesta terça-feira em que afirma que “os sucessivos equívocos do governo federal estão diretamente ligados à escassez e à falta de doses de vacinas em cidades de todo o País”. A entidade cobra do Ministério da Saúde um cronograma com prazos e metas estipulados para a vacinação de cada grupo: por faixa etária, doentes crônicos, categorias de profissionais.

 

Já a CNM (Confederação Nacional de Municípios) pediu a saída imediata do ministro da Saúde Eduardo Pazuello. “A pasta tem reiteradamente ignorado os prefeitos do Brasil, com uma total inexistência de diálogo. Seu comando não acreditou na vacinação como saída para a crise e não realizou o planejamento necessário para a aquisição de vacinas”, afirmou a entidade em nota.

 

Fora Bolsonaro, Mourão, Pazuello e toda a corja deste governo

 

O Brasil que, em 2010, em apenas três meses vacinou 100 milhões de pessoas contra o H1N1, agora, sob o governo de Bolsonaro apresenta esses números irrisórios. Este é o resultado da política genocida adotada conscientemente por Bolsonaro, Mourão, Pazuello desde o início da pandemia.

 

No ano passado, enquanto países pelo mundo se preparavam para adquirir vacinas contra a Covid-19, Bolsonaro e Pazuello se negaram a negociar a compra de doses. Ao contrário, seguiram com posturas contra medidas de prevenção, como uso de máscaras e o distanciamento social. Mais do que isso, Bolsonaro se colocou contra as vacinas, priorizando a disseminação da cloroquina, que não tem eficácia contra a Covid.

 

Além de agravar a crise sanitária e causa a morte de mais de 1.000 brasileiros por dia, o descaso deste governo de ultradireita agrava também a crise econômica e social no país.

 

A cada dia se comprova que a luta por vacinação para toda a população, já; pela volta do Auxílio Emergencial; por Emprego e Renda, está diretamente ligada à luta pelo Fora Bolsonaro e Mourão, já que este governo claramente é um empecilho ao combate efetivo à pandemia.

 

Neste final de semana, dias 20 e 21 de fevereiro, estão sendo convocadas carreatas em todo o país pelo Fora Bolsonaro e por vacinação.

 

A CSP-Conlutas, que apresentou um Programa Emergencial para enfrentar a crise sanitária e social  orientou que todas suas entidades e movimentos filiados devem se incorporar ao calendário de lutas que vem sendo construído pelas centrais sindicais, Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, partidos de oposição e diversas organizações e personalidades da sociedade civil, contra o governo Bolsonaro e por reivindicações em defesa dos trabalhadores e do povo pobre.

 

Leia: Participar ativamente do calendário unitário de lutas Fora Bolsonaro e por vacinação já!

 

Fonte: CSP-Conlutas

Segunda, 14 Dezembro 2020 17:45

 

Diante do espantoso número de mais de 180 mil mortes oficiais decorrentes da Covid-19,  e dos inúmeros ataques que o SUS (Sistema Único de Saúde) vem sofrendo, será lançada nesta terça-feira (15), a campanha O Brasil precisa do SUS. O objetivo é mobilizar a sociedade para a importância da defesa do SUS, com exigência de que o governo fortaleça os investimentos no sistema de saúde pública, bem como estabeleça urgentemente um plano de vacinação nacional contra a Covid-19.

 

O lançamento será às 14 horas, com transmissão pelo Youtube nos canais do CNS, Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e diversas outras entidades.

 

A campanha é promovida pela Frente Pela Vida, formada pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) e organizações da sociedade civil, da saúde, ciência, tecnologia & inovação, comunicação, educação, políticas públicas, entre outras áreas.

 

O Brasil precisa do SUS

 

O SUS é base essencial para a saúde e o bem-estar da população e, mesmo em um contexto de desmonte e desfinanciamento, tem dado a resposta necessária nesta pandemia. Se não fosse ele, o enfrentamento da crise sanitária seria muito mais difícil. O SUS salvou a vida de milhões de pessoas e poderá salvar ainda mais com estrutura e financiamento adequado.

 

Entretanto, os sucessivos ataques ao SUS têm se intensificado, como a recente publicação do decreto nª 10.530 que teve a intenção de privatizar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) de todo o Brasil, mas foi revogada em menos de 24 horas após intensa mobilização da sociedade.

 

“A força do SUS no enfrentamento à pandemia da Covid-19, tão elogiada no Congresso Nacional, precisa ser reafirmada pelos parlamentares com a revogação da EC 95 [Emenda Constitucional que congelou os investimentos em Saúde até 2036] e a manutenção do piso emergencial no orçamento de 2021, propostas na petição pública do CNS e reforçadas na campanha O Brasil precisa do SUS, da Frente pela Vida”, destaca o presidente do Conselho Nacional de Saúde, Fernando Pigatto.

 

Vacinação já para toda a população!

 

No último 25 de novembro a Frente Pela Vida publicou uma carta, criticando a negligência do governo federal diante da pandemia de Covid-19. Uma das principais reivindicações é a recuperação do orçamento do SUS, que segue em desfinanciamento constante, e um plano de vacinação para a Covid-19, que ainda não existe no Brasil.

 

Em mais uma ação de politização das ações de resposta à pandemia, o governo federal apresenta um plano de vacinação contra a Covid-19 incompleto e com ações insuficientes.

 

A população brasileira não pode ficar à mercê de disputas políticas. O Ministério da Saúde precisa assegurar que a população tenha acesso às vacinas aprovadas pela Anvisa e organizar uma campanha transparente, de comunicação direta e em âmbito nacional.

 

O documento menciona que “o presidente da república incentivou aglomerações, desarticulou medidas de proteção de populações vulneráveis, como os povos indígenas. Não existe plano para a futura vacinação, o que gera ansiedade e insegurança na população”. Num outro trecho, há a reafirmação das ações de Atenção Primária como fundamentais nesse contexto, que requer o financiamento adequado para a Saúde Pública.

 

Leia a carta

 

A campanha também apresenta a petição do Conselho Nacional de Saúde (CNS) O SUS merece mais em 2021. O objetivo é sensibilizar deputados e senadores para que seja aprovada a continuidade do orçamento no próximo ano. O abaixo-assinado já conta com mais de 560 mil assinaturas. Assine pela manutenção do orçamento emergencial do SUS em 2021

 

O SUS precisará lidar com o contexto de pós-pandemia, com demandas reprimidas de 2020 decorrente do adiamento de cirurgias eletivas e exames de maior complexidade, bem como das consequências da interrupção do tratamento de doenças crônicas que estão sendo noticiadas. A petição também pede a revogação da Emenda Constitucional 95/2016, que congelou os investimentos em saúde e demais áreas sociais até 2036.

 

A CSP-Conlutas se somará à campanha em defesa do SUS e por um plano nacional de vacinação para toda a população brasileira. O tema foi, inclusive, pauta da reunião da Coordenação Nacional da Central, realizada no último final de semana (11 e 12).

 

 

Assista, transmita e compartilhe – 15/12, às 14 horas:

 

Canal do CNS no Youtube: https://www.youtube.com/comunicacns

 

TV Abrasco: https://www.youtube.com/watch?v=LNKQKPOHzmg&feature=youtu.be

 

Saiba mais: https://frentepelavida.org.br/

 

Fonte: CSP-Conlutas

Quarta, 27 Abril 2016 14:33

 

Circular Nº 114/16                                                

Brasília (DF), 27 de abril de 2016

 

Às seções sindicais, secretarias regionais e Diretores do ANDES-SN

 

Companheiros

 

Considerando que o 61º CONAD do ANDES-SN será realizado em Boa Vista – RR, no período de 30 de junho a 3 de julho de 2016, chamamos à atenção de todos que participarão do referido evento, que tomem providências quanto a imunização contra a febre amarela.

 

Informamos, ainda, que a vacina deve ser aplicada com a antecedência de 10 dias do deslocamento para essa região.

 

Segue anexo as orientações do Ministério da Saúde para a vacinação contra a febre amarela – Nota Informativa nº 102/CGPNI/DEVIT/MS.

 

Sem mais para o momento, renovamos nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.

 

 

Prof. Francisco Jacob Paiva da Silva

1º Secretário

 

 

ATENÇÃO PARA AS ORIENTAÇÕES NO QUADRO DE VACINAÇÃO ANEXO ABAIXO.