Sexta, 28 Maio 2021 17:08

 

Entidades farão denúncia internacional das ações

 

O município de Sinop (478 km ao norte de Cuiabá) tem registrado fatos inimagináveis para qualquer democracia. Após a divulgação de outdoors criticando as políticas de Bolsonaro com relação à pandemia e à Economia, apoiadores do atual presidente destruíram os anúncios e iniciaram uma campanha de ataques e ameaças à empresa detentora dos veículos de comunicação.

 

As peças, publicadas com apoio das associações dos docentes das universidades estadual e federal de Mato Grosso (Adunemat-Ssind e Adufmat-Ssind, respectivamente), além do ANDES-Sindicato Nacional, foram publicadas na quarta-feira, 26/05. A partir daí, textos, áudios e vídeos de apoiadores de Bolsonaro começaram a surgir com conteúdos assustadores voltados para a empresa que veiculou os outdoors e para pessoas contrárias as políticas do Governo Federal.

 

 

 

Em um áudio, um homem não identificado questiona uma vendedora da empresa. “Eu passei e vi que vocês colocaram um outdoor com críticas ao Bolsonaro, foram vocês que fizeram aquele outdoor? Vocês que colaram aquilo lá? Vocês acham justo fazer aquilo com o Bolsonaro que está ajudando tanta gente, que está fazendo o Brasil crescer? Não pode, se fosse minha empresa eu não aceitava fazer esse tipo de coisa. O cara é de Deus, o cara está levando tanta pancada, aí vocês fazem isso, ainda mais num lugar que é o Agronegócio, Sinop? Vocês não acham que vão se queimar com isso, não? Eu só dando um (incompreensível) para vocês, vocês vão acabar se queimando por conta de dinheiro”, disse o homem, sem permitir que a atendesse falasse ou chamasse um outro responsável para tentar dialogar.  

 

Em um vídeo, também sem identificação, um homem corta as bases de um outdoor com uma motosserra. O áudio que acompanha o vídeo avisa: “Já que os caras de Sinop não deram conta de tirar os outdoors contra o Bolsonaro, nós viemos aqui de Sorriso (município vizinho a Sinop) e passamos a motosserra. Avisa o pessoal aí que dos outdoors aqui nós já demos conta”. Apesar de não ser possível visualizar o conteúdo do outdoor serrado, testemunhas afirmam que o local é realmente um dos pontos da rodovia Bruno Martini, próximo do aeroporto do município, onde estava um dos painéis.

 

Há também uma nota de repúdio - sem assinatura, para variar - com uma série de ameaças à empresa, citando CNPJ, telefones, nomes, e outros dados. “Em Sinop petista e esquerdista não vai se criar”, diz determinado trecho. Em resumo, o texto acusa a empresa de ter se vendido por dinheiro, traz ilações confusas no sentido de que os proprietários da empresa seriam bolsonaristas e que, por isso, a publicação seria uma contradição, além de coagir a empresa a se desculpar formalmente pela divulgação de “fakenews”. Com a repercussão, os outdoors foram pintados de branco. 

 

Ocorre que, como diziam os outdoors censurados, todos os dados de realidade demonstram que combustível, desemprego e o número de mortos aumentaram significativamente diante das opções políticas de Bolsonaro, enquanto a qualidade de vida e até o acesso a alimentos só diminui.

 

Contraditoriamente, um outro outdoor de apoio ao presidente, localizado ao lado do censurado, reivindica um movimento “democrático”: “Movimento Brasil Verde Amarelo. O Agro e o povo pela democracia. Pela liberdade, pela democracia, pela independência dos poderes. Presidente, eu autorizo! Brasília, 15 de Maio, eu vou”. Mais de dez dias depois do ato, este outdoor permanece intacto.   

 

  

 

Há alguns meses o ANDES-SN já havia denunciado a censura de outdoors críticos ao Governo Bolsonaro em vários municípios do país. Após a censura em Sinop, pichações foram feitas sobre as telas brancas reivindicando liberdade de expressão.  

 

 

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foi uma das primeiras entidades nacionais a repudiar publicamente os ataques.

 

Segundo a secretária geral da Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Mato Grosso (Adunemat SSind.), Thiélide Pavanelli, as seções sindicais do ANDES-SN já se reuniram com seus departamentos jurídicos e irão denunciar o caso. “Vamos registrar Boletim de Ocorrência, fazer denúncia ao Ministério Público e acionar a Organização dos Estados Americanos, de maneira a dar visibilidade internacional também, pois esse tipo de censura já aconteceu outras vezes em Sinop”, explicou a docente.

 

 

 

 

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

 

Quinta, 25 Abril 2019 18:50

 

O Grupo de Trabalho Política de Formação Sindical da ADUFMAT-S.Sind. do ANDES/SN realizará em Sinop, nos dias 03, 04 e 05 de maio de 2019, o Curso de Formação Sindical, intitulado “Capital e Trabalho: reforma ou revolução?”, dedicado a analisar as transformações do modelo produtivo, do mundo do trabalho e das relações macroeconômicas e sociais.

Este Curso será aberto a docentes, discentes, técnicos, movimentos populares, sociais e sindicais, assim como demais interessados. 

O Curso será realizado gratuitamente e fornecerá certificado aos participantes.

Os encontros serão das 08h às 11h30 e das 13h30 às 17h, na sexta e no sábado (03 e 04/05), e das 08h às 12h no domingo (05/05). 

As inscrições podem ser realizadas pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo., para qual os interessados devem enviar as seguintes informações: nome, sexo, raça/etnia, idade, escolaridade, principal atividade, profissão, instituição/entidade, contato telefônico e e-mail. 

Mais informações por meio dos telefones: (66) 3531-1663 RAMAL 2092/OU (65) 99686-8668.

 

 

Adufmat-Ssind

 

 

 

Quarta, 03 Outubro 2018 14:48

 

A luta das mulheres de Sinop pela implementação de uma Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) começa a se materializar. Na última semana, o município inaugurou o espaço e iniciou os atendimentos na tão sonhada DEAM, fruto de muito debate e mobilização do grupo organizado no Coletivo Sinop para Elas, com apoio de duas seções sindicais do ANDES – Sindicato Nacional em Mato Grosso: Adufmat-Ssind, por meio da Subseção em Sinop, e Adunemat-Ssind.

 

“Até então Sinop não tinha dados de violência contra a mulher. Elas estavam invisíveis, não existiam. Não havia um sistema específico para registrar esses casos. Com a Delegacia, todos os dados registrados geram estatísticas e, para a nossa surpresa - entre aspas -, descobrimos que há muitas mulheres que sofrem violência em Sinop. Várias reportagens já registraram a ausência desses dados. Agora, com um núcleo, essas denúncias aparecem. Fica evidente que não apareciam porque não havia atendimento especializado”, explicou a professora Clarianna Silva, membro do Grupo de Trabalho de Políticas de Classe para questões Étnico-raciais, Gênero e Diversidade Sexual (GTPCEGDS) da Adufmat-Ssind e uma das participantes do Coletivo.

 

A docente ressaltou, no entanto, que a DEAM está funcionando, mas o grupo tem consciência de que a luta ainda não acabou, pois as mulheres que sofrerem algum tipo de violência estão sendo atendidas pela escrivã e equipe da Polícia Civil, mas o mais adequado seria o atendimento multidisciplinar, com um grupo formado, no mínimo, por delegado especializado, psicólogo e assistente social.

 

“Por enquanto, o trabalho consiste basicamente em fazer o registro do Boletim de Ocorrência e encaminhar a vítima ao Instituto Médico Legal para exame. Mas o atendimento à mulher não tem como objetivo apenas prender. É preciso acolher e fazer encaminhamentos dos casos. Nesse sentido, a gente precisa dialogar com a Prefeitura, que até agora não apareceu. Precisamos saber como ela vai contribuir na formação dessa equipe para fazer o acompanhamento. E é importante que o Conselho da Mulher de Sinop se posicione conosco também na cobrança dessa equipe multidisciplinar”, disse Silva.  

 

Para a professora da Unemat, Thiélide Pavanelli Troian, também membro do Coletivo, a equipe multidisciplinar é imprescindível no atendimento à mulher, pois os casos de agressão extrapolam a violência física. “A abertura da DEAM marcou um dia histórico em Sinop, resultado de uma luta constante do Coletivo Sinop para Elas, que agrega mulheres e homens de diversas classes sociais e intelectuais do nosso município. Agora nós precisamos que a delegacia tenha uma mulher delegada que esteja preparada para o acolhimento, além do restante da equipe multidisciplinar. Essa questão é bastante complexa e muitas vezes envolve toda a família, a vulnerabilidade com relação ao agressor, ou até dependência financeira”, afirmou.

 

Segundo a docente, o ideal é que a rede de apoio consiga dar suporte, inclusive, para além do momento da denúncia. “É preciso ter uma casa de apoio, um lugar para onde essa mulher possa ir com a sua família, as vezes crianças pequenas. É extremamente importante que essa rede funcione junto com a DEAM, e a nossa luta agora é nesse sentido. Não adianta um atendimento relacionado apenas aos tramites policiais. Claro que isso é importantíssimo, mas o que acontece depois que essa mulher volta para casa? Depois que ela fez a denúncia? Isso é tão importante quanto ter o local onde denunciar”, pontuou Troian.

 

“Essa conquista em Sinop é extremamente importante e significativa, porque nós conseguimos observar que, apesar do contexto de retrocessos, retirada de direitos, de conservadorismo - sobretudo com relação as populações ditas minorias: mulheres, LGBT’s, Negros, Indígenas e Quilombolas-, na realidade concreta, os trabalhadores e trabalhadoras de modo geral têm buscado estratégias de organização para o enfrentamento desse conservadorismo”, avaliou a primeira vice-presidente do ANDES Sindicato Nacional, Qelli Rocha.

 

Membro do GTPCEGDS da Adufmat-Ssind, Rocha destacou que o trabalho realizado no local é fruto da unidade construída entre os movimentos sociais e o sindicato. “A diretoria do ANDES-SN tem se esforçado justamente para compor com movimentos sociais na busca para o enfrentamento desse cenário tão devastador, que beira a catástrofe e o barbarismo”, afirmou.     

 

A docente lembrou, ainda, que a DEAM é um instrumento de proteção e acolhimento reivindicado pelas mulheres brasileiras desde as décadas de 1970 e 1980, expressando a necessária intervenção do Estado nas demandas que atravessam o cotidiano da população em geral, ainda impregnada pela lógica patriarcal e machista.

 

A DEAM Sinop, que também atende ocorrências envolvendo crianças, adolescentes e idosos, está localizada no mesmo prédio da Delegacia Regional do município, na Avenida Caviúnas, 1.956, Setor Comercial, Centro.

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

Quinta, 05 Abril 2018 14:02

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