Terça, 23 Fevereiro 2021 19:41

 

A pandemia atinge um dos momentos mais críticos no Brasil, com o descontrole da disseminação da Covid-19 e a circulação de uma nova variante do vírus, ao mesmo tempo em que o sistema de saúde entra em colapso em vários estados. Contudo, é neste cenário que o governo Bolsonaro e o Congresso preparam um verdadeiro golpe de morte nas áreas de Saúde e Educação públicas no país.

 

Está na pauta de votação do Senado nesta quinta-feira (25), a PEC Emergencial (Proposta de Emenda à Constituição n° 186/2019), que estabelece várias regras e mecanismos de ajuste fiscal para a União, estados e municípios.

 

Proposta por Bolsonaro e Paulo Guedes, o texto traz gravíssimos ataques aos serviços públicos e redução de investimentos nas duas áreas mais essenciais para a população, principalmente mais pobre. O relator da PEC, o senador Marcio Bittar (MDB-AC), apresentou nesta segunda-feira seu substitutivo ao texto, depois de se reunir com Bolsonaro no último domingo.

 

Desvinculação das receitas de Saúde e Educação

 

Um dos pontos mais graves da proposta é o dispositivo que desvincula as receitas previstas no Orçamento para Saúde e Educação. A PEC acaba com a obrigatoriedade de repasse mínimo de recursos para essas áreas.

 

Atualmente, os estados são obrigados a destinar 12% de seus recursos para a saúde e 25% para a educação, enquanto, no Orçamento federal, os índices são de 15% e 18%, respectivamente.

 

Se a PEC for aprovada, os governos não teriam mais a obrigação de fazer esses investimentos mínimos, o que é um escândalo. Afinal, se com a forma atual, Saúde e Educação padecem de falta de investimentos e descaso dos governos, sem um piso mínimo, a situação será a barbárie completa.

 

Vale destacar que a Emenda Constitucional 95, também conhecida como Teto dos Gastos, aprovada no governo Temer, em 2017, já congelou os investimentos nessas áreas por 20 anos, estabelecendo que os recursos só podem ser reajustados pela inflação, o que já explica as dificuldades enfrentadas pelo país com falta de leitos para a UTI nesta pandemia, por exemplo.

 

Mais ataques aos serviços públicos

 

A PEC também intensifica os ataques aos serviços públicos e aos servidores.  Se aprovada, estariam proibidos: a realização de concursos públicos; a criação de cargo, emprego ou função que implique aumento de despesa; a alteração de estrutura de carreira; e a admissão ou contratação de pessoal; a criação ou prorrogação de auxílios, bônus, abonos, inclusive os de cunho indenizatório; e a criação de despesa obrigatória.

 

Ou seja, medidas que com o falso discurso de contenção de despesas, na prática, significam mais sucateamento nos serviços públicos, com menos trabalhadores para atendimento à população e precarização das condições de trabalho do funcionalismo.

 

À PEC Emergencial se somam outros ataques como a Reforma Administrativa que seguem a mesma lógica de desmontar os serviços públicos e reduzir o papel do Estado na garantia de serviços à população para abrir caminho para a privatização e lucros aos setores privados.

 

Auxílio Emergencial

 

Em seu substitutivo, o senador Marcio Bittar incluiu um dispositivo de “cláusula de calamidade pública de âmbito nacional”. O objetivo é permitir que a União pague o Auxílio Emergencial, de forma que as despesas decorrentes da concessão do benefício não sejam consideradas para fins de apuração da meta fiscal e sejam garantidas por meio de crédito extraordinário.

 

A aprovação desta PEC tem sido usada por Bolsonaro, Paulo Guedes e pelos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM) como condição para retomar o pagamento do auxílio.

 

Uma chantagem absurda e inescrupulosa. Sem falar que a nova rodada do Auxílio Emergencial em discussão no governo seria de um valor muito menor do que o que foi pago ano passado, para bem menos pessoas e por menos tempo. Estima-se algo em torno de R$ 200 a R$ 300 por no máximo quatro meses.

 

Abaixo a PEC Emergencial e todos os ataques de Bolsonaro e Congresso

 

É preciso uma forte luta para barrar a PEC Emergencial, a Reforma Administrativa e todos os ataques do governo Bolsonaro e deste Congresso dominado pelo Centrão e corruptos, que pretendem aproveitar da pandemia para retirar direitos e desviar recursos públicos para banqueiros, grandes empresas, para o agronegócio e outras negociatas.

 

A CSP-Conlutas defende que os governos têm condições de decretar quarentena geral, para de fato frear a disseminação da Covid-19, garantir auxílio emergencial e renda aos trabalhadores e pequenos proprietários; bem como realizar a vacinação para toda a população de forma imediata, além de proteger e gerar empregos e defender a vida dos brasileiros, sem que seja necessário qualquer ataque como pretende Bolsonaro, Mourão, Paulo Guedes e o Congresso.

 

Só de juros e serviços da ilegal Dívida Pública com os bancos, para este ano, estão reservados R$ 2,2 trilhões do Orçamento da União. Basta suspender por apenas um ano o repasse dessa dívida, que nunca foi sequer auditada, e teríamos a garantia de auxílio emergencial por dois anos, no valor de um salário mínimo, para todas as 65 milhões de pessoas que estavam recebendo R$ 600.

 

Fonte: CSP-Conlutas

Segunda, 13 Agosto 2018 14:38

 

A Adufmat-Ssind foi informada nessa segunda-feira, 13/08, sobre um golpe que utiliza nomes de docentes da Universidade Federal de Mato Grosso e a própria logo da instituição. Um e-mail, com assunto “CONVITE”, disponibiliza supostas vagas para serviço temporário em processos seletivos mediante “taxa de cadastramento única” no valor de R$ 150,00.

 

Não é a primeira vez que isso ocorre, e dois professores da UFMT, ambos do campus de Sinop, já informaram que se trata de uma fraude e que estão providenciando Boletim de Ocorrência para denunciar o fato.

 

As pessoas que receberem o e-mail não devem realizar o cadastramento, fornecer dados pessoais, institucionais, ou mesmo clicar em qualquer link disponível no texto.

 

O sindicato solicita que a categoria ajude na divulgação deste comunicado, para que ninguém seja atraído por esse golpe e tenha qualquer prejuízo.

 

Abaixo, nota de esclarecimento de uma das docentes citadas, a professora Lucélia Nobre Carvalho:

 

Prezados colegas e alunos,

 

Por volta de meados de setembro de 2015, alguns ex-alunos e colegas de trabalho entraram em contato para questionar-me sobre um e-mail recebido por eles, proveniente de um endereço eletrônico que seria supostamente meu (foi criado usando o Programa de Pós-Graduação que faço parte), divulgando um curso que EU estaria coordenando, para capacitação de coordenadores de concursos vestibulares e pedindo um depósito para o mesmo. Novamente, agora em 2018 a quadrilha volta a atuar e envolvendo o nome de outros professores.

 

Tratava-se de uma FRAUDE, em que os estelionatários, criaram um e-mail como sendo meu), para o repasse de informações para que os interessados procedessem ao pagamento de uma taxa de inscrição para o falso curso. Os golpistas ainda usam a minha imagem e link do lattes dos Programas de Pós-graduação que faço parte.

 

Segue abaixo alguns links daquele período no qual eu divulguei na internet a falsidade do e-mail:

 

Divulgação de alerta do Golpe na internet (sobre eu):

http://www.gazetadigital.com.br/conteudo/show/secao/3/og/1/materia/476636/t/nome-e-imagem-de-professora-sao-utilizados-em-golpe-pela-internet-

 http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2016/04/golpistas-usam-nome-de-professora-de-mt-para-oferecer-emprego-na-web.html

 Sobre professora da USP:

http://www.acidadeon.com/ribeiraopreto/cotidiano/cidades/NOT,2,2,1165157,Professora+da+USP+de+Ribeirao+Preto+e+vitima+de+fraude.aspx

 

Por favor, encaminhe para o maior número de pessoas que conhecer para que outros não sejam vítimas deste CRIME VIRTUAL.  E, qualquer pessoa que caiu no golpe de fazer Boletim de ocorrência.

 

Certa de sua compreensão,

 

Profa. Dra. Lucélia Nobre Carvalho
Curadora da Coleção de Peixes do Acervo Biológico da Amazônia Meridional (ABAM)
Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Universitário de Sinop /ICNHS

 

 

 

 

Adufmat-Ssind  

Terça, 05 Junho 2018 15:30

*Publicada originalmente em 11/05/18 e republicada em 05/06/18

 

A Adufmat-Seção Sindical do ANDES-SN alerta os docentes da Universidade Federal de Mato Grosso sobre um possível golpe envolvendo o processo dos 28,86%. Um advogado tem procurado professores e demonstrando disposição para pleitear o valor retroativo, mediante pagamento antecipado de determinada quantia em dinheiro.

 

O sindicato ressalta que o único escritório de advocacia autorizado a agir em qualquer ação que envolva os 28,86% é o Alexandre Lozano Pereira Advocacia Individual, que há 22 anos atua juridicamente a favor da categoria.

 

Qualquer dúvida nesse sentido pode ser sanada pelo sindicato, por meio dos telefones (65) 99686-8732 ou (65) 3615-8293.

 

Adufmat-Ssind