Quarta, 29 Agosto 2018 11:20

 

Circular nº 268/18

Brasília(DF), 28 de agosto de 2018

 

Às seções sindicais, secretarias regionais e à(o)s Diretore(a)s do ANDES-SN

 

Companheiro(a)s,

 

Tendo em vista as resoluções do 37º Congresso, convocamos as seções sindicais para o Painel “Direitos sexuais e reprodutivos: legalização do aborto, defesa da vida das mulheres e a trabalhadora docente” e do Seminário Nacional “A luta contra o capacitismo nas Instituições de Ensino Superior”, nos dias 28 e 29 de setembro do corrente ano, na sede da SESDUFSM – Seção Sindical, em Santa Maria/RS.

As atividades marcam a luta latino-americana pela descriminalização e legalização do aborto e a luta contra o capacitismo. Segue a programação:

 

28/9/18 (sexta-feira)

Dia Latino-Americano e Caribenho pela Descriminalização e Legalização do Aborto

18h às 21h - Direitos sexuais e reprodutivos: legalização do aborto, defesa da vida das mulheres e a trabalhadora docente

 

29/9/18 (sábado)

Seminário Conjunto GTPCEGDS, GTPE e GTSSA

A luta contra o capacitismo nas Instituições de Ensino Superior

9h - Atividade Cultural de abertura

9h20 às 12h30 - Mesa 01: A luta contra o capacitismo numa abordagem interceccional entre raça, gênero e classe

14h às 17h - Mesa 02: Trabalho e saúde dos/as docentes com deficiência

18h – Atividade Cultural de encerramento

Visando uma melhor organização da infraestrutura, solicitamos às seções sindicais que informem a quantidade de professore(a)s que participarão das atividades, para o e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.até o dia 20 de setembro de 2018.

 

Sendo o que tínhamos para o momento, renovamos nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.

Profª Eblin Farage

Secretária-Geral

 

Terça, 14 Agosto 2018 16:47

 

 

Os Grupos de Trabalho de Política de Formação Sindical (GTPFS) e Políticas de Classe para questões Étnico-raciais, Gênero e Diversidade Sexual (GTPCEGDS) da Adufmat-Seção Sindical do ANDES convidam todos os interessados para o debate “Políticas de Representação de Gênero no Sindicato”, que será realizado na próxima segunda-feira, 20/08, às 14h, no auditório da Adufmat-Ssind em Cuiabá.

 

As professoras Caroline de Araújo Lima, diretora do ANDES-SN, e Renata Gomes da Costa, base da Adufmat-Ssind, são as convidadas para provocar a discussão na perspectiva de classe, contribuindo também como pesquisadoras da área.   

 

Com o evento, a Adufmat-Ssind atende a deliberação do 63º Conselho do ANDES Sindicato Nacional (CONAD), que visa aprofundar, via seções sindicais e com o apoio do GTPCEGDS e do GTPFS, o debate sobre o formato e o processo de inserção da paridade de gênero na composição da diretoria do ANDES-SN. As discussões nacionais subsidiarão outras deliberações acerca do tema no próximo Congresso da categoria, no início de 2019.

 

Segundo o Relatório Final do 63º COAND, “no âmbito nacional, o GTPCEGDS e o GTPFS pautaram a questão da paridade de gênero em suas reuniões no primeiro semestre de 2018. Entretanto, a discussão na direção do sindicato ainda carece de aprofundamento na base a respeito do formato a ser implementado, além de ter havido pouca participação nas discussões nas reuniões dos GT, e poucas seções sindicais terem pautado essa discussão em suas localidades”.

 

Para criar as condições efetivas e ampliar, de fato, a participação das mulheres na vida sindical, o ANDES-SN está construindo algumas propostas que serão apreciadas nos debates das seções sindicais e regionais.  

 

“A paridade na direção do ANDES-SN será tão mais real quanto maior for a participação das mulheres nas bases. Apenas instituir a paridade, sem incentivar, estimular e garantir condições reais de participação das mulheres nas seções sindicais pode ser apenas uma ação burocrática. O que queremos é garantir a real participação das mulheres na luta contra a tradição patriarcal de nossa sociedade e qualificar, de forma classista, esta participação no sindicato”, destaca o ANDES-SN em outro ponto do Relatório Final do 63º CONAD.

 

 

Quer saber mais sobre essa e outras deliberações do último CONAD? Clique aqui.

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Terça, 17 Julho 2018 14:33

 

Circular nº 205/18

Brasília (DF), 17 de julho de 2018

 

Às seções sindicais, secretarias regionais e à(o)s Diretor(a)es do ANDES-SN

 

Companheira(o)s,

 

Convocamos para a reunião do Grupo de Trabalho de Política de Classe para as Questões Étnico-raciais, de Gênero e Diversidade Sexual – GTPCEGDS do ANDES-SN, conforme o que segue:

 

Data: 4 a 5 de agosto (sábado e domingo)

Hora: Início:  9h do dia 4/8 (sábado) 

           Término: 13h do dia 5/8 (domingo)

Local: Sede do ANDES- SN (SCS Quadra 2, Ed. Cedro II, Bloco C, 3º andar –

             Brasília/DF)

Pauta:

·      Informes

·      Avaliação do Ato do dia 3/8

·      Resoluções do 37º Congresso

·      Resoluções do 63º CONAD

·      Elaboração de propostas para agendas conjuntas com GTPE, GTSSA, GTPFS e

       Setores (IFES e IEES/IMES)

·      Encaminhamentos

·      Outros Assuntos       

 

Sem mais para o momento, renovamos nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.

 

 

Prof.ª Eblin Farage

Secretária-Geral

Terça, 17 Abril 2018 10:44

 

Caros Membros de Grupo de Trabalho (GTs) – ADUFMAT e demais Sindicalizados,
 

Por decisão de Assembleia da Categoria Docente convidamos todos os membros atuantes em Grupos de Trabalho da Seção Sindical ADUFMAT (GTPFS; GTPAUA; GTC&T; GTPCEGDS; GTSSA; GT Carreira; e GT verbas), e sindicalizados interessados para reunião no dia 26 de abril de 2018, as 14h no Auditório da Sede de Cuiabá com os seguintes pontos de pauta:

  1. Informes;
  2. Balanço das atividades realizadas em 2017 e nos primeiros 100 dias de 2018;
  3. Planejamento das ações e atividades (calendário) para o ano de 2018;
  4. Encaminhamentos.

GT’S – ADUFMAT
 

Ordem

Grupos de Trabalhos

  1.  

Ciência e Tecnologia – (GTC&T)
 

  1.  

(GT Carreira)
 

  1.  

Seguridade Social e Assuntos de Aposentadoria – (GTSSA)
 

  1.  

Política Agrária e Meio Ambiente – (GTPAUA)
 

  1.  

Políticas de Classe, questões étnico-raciais, Gênero e Diversidade Sexual – (GTPCEGDS)
 

  1.  

Política de Formação Sindical – (GTPFS)
 

  1.  

GTVERBAS
 

Terça, 10 Abril 2018 15:47

 

Docentes de todo o país, representantes dos movimentos sociais, populares, estudantis e do movimento negro participaram no último fim de semana, 6 e 7 de abril, da 4ª etapa do Curso de Formação Política e Sindical do ANDES-SN. A última fase do Curso, referente a 2017, ocorreu na cidade de Rio Branco (AC), na sede da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Acre (Adufac - Seção Sindical do ANDES-SN) e teve como tema “Quilombolas, luta e revolução”. Durante o curso, foi estudado o conceito de quilombo, seus aspectos históricos, sociais e políticos no Brasil, além de debater racismo e a afirmação da identidade quilombola, como também do restante dos povos originários no país.

 

“Debatemos sobre os povos originários e tivemos uma discussão do ponto de vista histórico, a partir da análise crítica, de como se da à formação do movimento de quilombagem no Brasil, associado ao processo de escravidão brasileiro. E também não deixa de ter como transversalidade, ainda mais no Acre, a questão dos seringueiros, que tiveram um processo muito semelhante, pois na época da ditadura, os militares venderam as terras do Estado a fazendeiros que se apropriaram destas e entraram em disputas com os seringueiros”, disse Amauri Fragoso de Medeiros, 1º tesoureiro e um dos coordenadores do Grupo de Trabalho de Política de Formação Sindical (GTPFS) do ANDES-SN, que explicou que a quarta etapa era para ter sido realizada em dezembro de 2017, o que não foi possível diante da dinâmica da conjuntura.

 

Módulos

 

A atividade foi dividida em módulos, sendo o primeiro sobre “Quilombos: histórias e memórias”, o segundo “A luta quilombola no Brasil: território, identidade quilombola e resistência política e sociocultural”, e o terceiro “Organização e lutas quilombolas: como as universidades e os demais movimentos sociais podem contribuir?” e contou com a explanação das docentes Maria Clareth Reis e Maria Raimunda Soares, das universidades Estadual do Norte Fluminense (Uenf) e Federal Fluminense (UFF), respectivamente.

 

O coordenador do GTPFS do Sindicato Nacional considerou importante o encontro para a compreensão da luta de classes e organização dos docentes. “A última etapa fechou um ciclo importante de debates e reflexões sobre como o movimento sindical e o próprio ANDES-SN podem colaborar, a partir de suas ações, sejam elas acadêmicas ou sindicais, com o processo de reconhecimento dos quilombos no Brasil e para a luta dos povos originários, que até hoje enfrentam muitos conflitos e violência”, concluiu o diretor do ANDES-SN. Amauri acrescentou que será feito uma sistematização das discussões e, em breve, apresentado o relatório do curso.

 

Imagem de Amauri Fragoso.

 

Saiba Mais

 

Acre recebe 4ª etapa do Curso de Formação Política e Sindical do ANDES-SN 

 

Primeira etapa: "Mulheres, opressão pelo viés de classe na perspectiva revolucionária" 

 

Segunda etapa: “Indígenas, opressão pelo viés de classe na perspectiva revolucionária” 

 

Terceira etapa: “LGBTfobia, luta de classe e revolução” 

 

 

Fonte: ANDES-SN

 

Segunda, 26 Fevereiro 2018 16:47

 

Circular nº 040/18

Brasília(DF), 26 de  fevereiro de 2018

 

Às seções sindicais, secretarias regionais e à(o)s diretore(a)s do ANDES-SN

 

            Companheiro(a)s,

 

Convocamos reunião do Grupo de Trabalho de Política de Classe para as Questões Étnico-Raciais, de Gênero e Diversidade Sexual – GTPCEGDS conforme o que segue:

Data: 17 e 18 de março de 2018 (sábado e domingo)

Horário: Início: 9h do dia 17 de março (sábado)

               Término: 17h do dia 18 de março (domingo)

Local: Sede do ANDES-SN (Setor Comercial Sul – SCS, Quadra 2, Ed. Cedro

                                                 II, Bloco C, 3º andar – Brasília/DF)

Pauta:

  1. Informes da Coordenação do GTPCEGDS
  2. Informes dos GT locais
  3. Avaliação do Seminário Integrado
  4. Exibição dos Documentários e Distribuição de Cópias
  5. Resoluções do 37° Congresso do ANDES-SN
  6. Encaminhamentos

Sem mais para o momento, renovamos nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.

 

 

Prof. Alexandre Galvão Carvalho

Secretário-Geral

 

Sábado, 27 Janeiro 2018 18:13

 

 

Seguem firmes os debates do 37º Congresso do ANDES – Sindicato Nacional, em Salvador, com o objetivo de avaliar e fortalecer a luta docente em defesa das universidades públicas, por meio do plano de lutas da categoria, que engloba diversos temas.  

 

Na sexta-feira, 26/01, as discussões se concentraram nas políticas educacionais e para questões de classe, etnia, gênero, e diversidade sexual, que serão defendidas pelo sindicato. No sábado, último dia do evento, comunicação e questões ambientais também foram discutidos e definidos.

 

Com relação às políticas educacionais, a plenária aprovou a continuidade da luta pela revogação da contrarreforma do Ensino Médio e contra a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a construção do III Encontro Nacional de Educação (ENE), com a realização de encontros regionais e estaduais preparatórios e o objetivo de fortalecer a ampliação da Coordenação Nacional das Entidades em Defesa da Educação Pública e Gratuita (Conedep). Além disso, a categoria defendeu a ampliação das ações de denúncia de práticas de precariedade do trabalho dos docentes que atuam na Educação à Distância (EaD), bem como a avaliação da qualidade dos cursos e qualidade de contratação dos docentes contratados.

 

A plenária decidiu também, após intenso debate, participar da Conferência Nacional Popular de Educação (Conape), defendendo os princípios e posições do ANDES-SN.

 

Sobre as políticas contra opressões, a luta contra assédio moral e sexual, racismo, xenofobia, machismo e LGBTfobia incorporou também o rechaço ao preconceito contra ciganos, preconceito geracional (colaboração do professor Tomás Boaventura, do GTSSA da Adufmat-Ssind) e o chamado capacistismo, referente à pessoa com deficiência.

 

“Nós discutimos questões importantes, como a permanência do enfrentamento ao assédio sexual, com um processo de pressão para a construção, dentro da universidade, de um espaço de acolhimento das vítimas - porque não é dever do sindicato implementar, mas pressionar para que a instituição crie esse mecanismo. Outro ponto foi a ideia de formatar uma pauta reivindicatória em torno do III ENE, para poder pensar inclusive que tipo de política de educação a gente quer para a população LGBT, a questão étnico-racial, dos povos indígenas e quilombolas. O debate sobre aborto também, considerando que no congresso anterior nós aprovamos a descriminalização e agora a legalização, ou seja, a constituição de políticas públicas, um tema polêmico que a gente precisa enfrentar. Na maioria das vezes cai naquela reflexão sobre se o sujeito pode ou não fazer o aborto, que nós, enquanto instituição sindical, não temos nenhum poder. Ao contrário, nosso poder é de pressionar o Estado para que ele implemente a estrutura”, afirmou a professora Qelli Rocha, membro do Grupo de Trabalho de Políticas para Questões Etnico-racial, de Gênero, e Diversidade Sexual (GTPCEGDS) da Adufmat-Seção Sindical do ANDS-SN.  

 

A docente destacou ainda as discussões sobre acessibilidade e paridade de gênero, que gerou polêmica, pois na lógica de um sindicato classista, como o ANDES-SN, não se pensa na representação pela simples representação.     

 

Propostas para aperfeiçoar a Comunicação do ANDES-SN e das Seções Sindicais, tais como pesquisas, fortalecimento do GT de Comunicação e Arte nas Seções Sindicais, além da aproximação de grupos de comunicação comunitários também foram debatidas e devem ser encaminhadas.

 

Já no sábado, a categoria iniciou os debates acerca dos temas que orientam o grupo de trabalho do ANDES-SN sobre as políticas Agrárias, Urbanas e Ambientais (GTPAUA). As principais deliberações versam sobre a luta contra o latifúndio e o Agronegócio, com intervenções visando o fortalecimento da FUNAI, rejeição da PEC 215/15, entre outras.

 

Para o professor Waldir Bertúlio, membro do GTPAUA da Adufmat-Ssind, compete ao ANDES-SN uma condução política com relação aos temas do GT, e as discussões do 37º Congresso contribuíram para a evolução do trabalho que já está sendo desenvolvido, atribuindo maior importância e densidade.            

 

“O que nós ressaltamos, ao olhar para o Mato Grosso, é que o Texto de Resolução sobre o agrotóxico tem de estar inserido num contexto da penetração do Capital no campo. O caso deve ser um complemento que leve a reflexão sobre as políticas do setor, que incluem o trabalho escravo, mas especialmente o complexo agroindustrial, que está ligado à questão do mercado no campo, com esses venenos. Você tem o complexo médico-industrial, da indústria farmacêutica, e tem um complexo agrícola muito mais amplo. Não é papel do ANDES-SN tratar das especificidades técnicas desses problemas, porque isso está sendo feito com bastante intensidade. Mas é papel do ANDES-SN confrontar com aqueles óbices que estão colocados no enfrentamento da relação de desindustrialização, Capital – Trabalho, e especialmente em cima dos processos de dependência do país, onde o agrotóxico é um elemento dessa expropriação brutal que nós temos a partir do centro geodésico da América do Sul, que está em Mato Grosso”, afirmou o docente.

 

Durante a tarde, o debate continuou para decidir as questões de organização financeira e organizativas do sindicato, que incluem o Regimento Eleitoral, alteração de estatuto do ANDES-SN e seções sindicais, fundos de solidariedade, homologações de novas seções sindicais, e apoios financeiros à movimentos sociais. Nessa plenária, o novo Estatuto da Adufmat-Ssind, readequado após 30 anos sem alterações, foi aprovado.  

 

Todo o conteúdo aprovado no Congresso será publicado nos próximos dias pelo ANDES-SN, após compatibilização e revisão de texto.

 

 

GALERIA DE IMAGENS

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

Terça, 24 Outubro 2017 15:05

 

 

Circular nº 351//17

Brasília (DF), 17 de outubro de 2017

 

 

Às seções sindicais, secretarias regionais e à(o)s diretore(a)s do ANDES-SN

 

 

Companheiro(a)s,

 

Encaminhamos, para conhecimento o relatório do Seminário do GTPCEGDS, realizado de 24 a 26 de agosto de 2017, em Pelotas/RS.

Sem mais para o momento, renovamos nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.

 

 

 

Prof. Giovanni Felipe Ernst Frizzo

2º Secretário

 

 

Presentes

 

SEMINÁRIO NACIONAL INTEGRADO DO GTPCEDS

 

Diretoria: Sirliane de Souza Paiva, Roseli Rocha, Eblin Farage, Cláudia Alves Durans, Andrea Cristina Cunha, Erlando da Silva Rêses, Leandro Neves, Caiuá Al Allan Cardoso, Raimundo Wanderley Padilha, Jacqueline Rodrigues Lima, Lila Cristina Xavier Luz, Adriana Hessel Dalagassa, Caroline de Araújo Lima.

 

 

Manhã do dia 24/08/2017

FGCPS-Cássio Henrique Alves de Oliveira; ADUFPEL-Luiz Marcos; ADUFS-Bartira Telles P.Santos; UFPEL-Ana Luiza Marcos Schuch; ADUFPEL- Fabiane Tejada , Luiz Henrique Schuch, Valéria Floriano Machado, Renato W , Luiz Henrique A F. Mendonça , Luciano Pereira dos Santos, Luiz G.; Daniela S. Hoffman e José Carlos Volcatto; ADUFLA-Catarina Dallapicula; ADUFPeL- Maria Regina Costa; SEDUFSM- Julio Dourado , Hugo Gomes , Bruna Vasconcellos , Henrique A.F.Mendoça , Juliana Petermann , Gihad Mohamad, Carlos Alberto e  Maristela Souza; Regional RS- Getulio Silva Lemos; ADUFERPE- Cícero Monteiro de Souza, Maria do Carmo da Silveira Xavier e José Nunes da Silva; ANDES-SN-Raimundo C.; APRUMA-MA-Catarina Teixeira, Roberto M.Battiste; ADUFPA- Solange Pereira da Silva , Jennifer S.Santos; ADUFMAT-Reginaldo Silva de Araujo; ANDES-Milena S; ADUSB- Patricia Araujo; ADUSB-BA-Talita Ruas; ADUFF- Marias das Graças, Kate Lane ,Arley Costa; Elizabeth Barbosa , Cecilia Castro , Bianca Novaes de Mello, Sérgio Aboud e Elza Deli Veloso; ADUNIRIO- Elizabeth Sara Lewis; SESUNIPAMPA- Guinter Tlaija Leipnitz; SINDCEFET-Suzana M. Zatti Lima; ADUFPEL-IFSUL-Francisco Carlos D. Vitoria; SESDUF-RR-Claudia da Silva Magalhas.

 

NÃO INSCRITOS

UFPEL-Ana Luiza Marcos;  -Adriana Sales; MOV-NEGRO- Meire Reis; ADUF-BA-Claudio de Souza Santana; ADUFS-BA- Gean Claudio de Souza Santana; ADUFPeL- Luciano Pereira dos Santos , Débora Allemand; ILAESE-Wilson Honório da Silva; ANDES-Renata Maffezoli; COMDIM-ABMCJ-Neusa Elaine Ledesma; DCE-UFPEL-Alisson Giaretta; APROFURG- Luiz F. Oliveira , Rodnei  Valetin Pereira Novo; FURG-UNIV.RIO GRANDE-Camarie de Freitas Paixão; ADUFS-Sanda Nívia Soares de Oliveira; CRE-Lucia E.C.Berdanet; ADUFPB-Eduardo H. de L. Guimarães; CPERS-Fabricio Ramos; ADUNEB-Luciana Souza e  Ediane Lopes de Santana

 

Noite do dia 24/08/2017

ADUFPEL-Luciano;Pereira ;ADUFF- Maria Celia Castro , Elza Deli Veloso , Elizabeth Barbosa , Sérgio Aboud , Bianca Novaes de Mello , Arley Costa; SEDUFSM-Getulio Lemos; ADUFPEL- Vanessa Doumind , Cesispe Pereira, Claudete Coelho, Henrique AF. Mendoça; ADUSB-Patricia Araujo; SEDUFSM-Maristela Souza; ADUFPA-Waldir Ferreira de Abreu; ADUFMAT-Reginaldo Silva de Araujo; ADUFS-BA-Gean Claudio de S.Santana; UFPEL-Andreía Silveira; UFMA-Rosenverck Estrela Santos; ILAESE-Wilson Honório da Silva; ADUFERPE-Jose Nunes da Silva; SINDECEFET-MG-Suzana Maria Zutti Lima; ADUFERPE-PE-Maria do Carmo; SESDUF-RR-Claudia da Silva; ADUFPEL-Fabiane Tejada; NUCLEO IFRS-Mario Augusto Correia; ANTRA-Adriana Sales; ADUNEB-Luciana Souza; APRUMA-MA-Roberta Maria batista; APRUMA-MA-Catarina Malcher Teixeira; APROFURG-RS-Rodnei Valetin, Luis Fernando; ADUFLA-Catarina Dallapiculo; ADUNIRIO-Elizabeth Sara Lewis; ADUSB-BA- Patricia Araujo , Talita Ruas Maderi; FGCPS-Cassio Henrique A; Oliveira; ADUFPA-Walder F.Abreu; SEDUFSM-Carlos Pires; ADUFF-Maria Da Graças; ADUFPEL- Rejane B. Jadrdim

 

Tarde do dia 24/08/2017

ADUSP - Celia Gregory; SESUNIPAMPA - Gabriel M. Chati; ADUFPEL- Cecispe Pereira; Regional RS – Getullio Silva Lemos;  SEDUFSM - Gihad Mohamal; ANDES-SN – Raimundo D. C. Peterman; SINDCEFET-MG- Suzana Zatti; ANDES-  Milena S. Quadros; ADUFPA- Solange Pereira da Silva; ADUFF- Maria das Graças Gonçalves; UFPEL- Andreia S; APROFURG- Luis Fernando Minasi; ADUFPEL- Claudete Coelho; ADUFPEL- Sérgio B. Cassal; ADUFS- BA- Gean Claudio de S. Santana;  SES/RS- Dóris Schuch; UFPEL- Nathalia K. Dias Oliveira; UFMA – Rosenverck Estrela Campos; UFPEL- Ana Luiza Marcos Suchuch; ADUFPEL- Débora Allemand;  UFPEL – TEATRO – Samuel de Moraes Pretto; ADUFF- Elza Deli Velozo Macedo; ADUFERPE – Cícero Monteiro de Souza; ADUSB- Patrícia Araujo de Abreu; ADUFPEL- Carmen Anita Haffmann; ADUFMAT- Reri Rocha;  ADUFERPE-  Maria do Carmo Xavier; ADUFPEL- Maria Regina; SEDUFSM-  Júlio Ouerdo; NÚCLEO IFRS- Mário Augusto Correia S. Segundo; ADUFPEL- Margarete Mulles Vieira; ADUFPEL- Fabiane Tejada  ADUFPEL- Luciana Pereira dos Santos; ADUFF-  Arley Costa; ADUFPEL – Henrique A. F Mendonça; AUDFPA- Solange Pereira da Silva; ADUFPA- Jennifer S. W. Santos; ADUNIRIO- Elizabal Sara Lemis; SESUNITAMPA- Guinter Juana; ADUFLA- Catariana Dalla; ADUFPA-      ADUFF- Sérgio Abouod;  ADUFMAT- Reginaldo Silva de Araujo

 

Manhã do dia 25/08

ANTRA- Adriana Sales; ADUFLA –  Catarina Dallapicula; ADUFPA – Solange Pereira da Silva, Jennifer S. W. Santos; ADUFMAT -  Rui Rocha, Reginaldo Silva de Araujo; ADUFPeL – Luiz Henrique Schuch, Valéria Floriano Machado , Débora Allemand, Luciano Pereira dos Santos; Claudete Coelho, Celeste Pereira, Daniela S. Hoffmann, Rejane B.Jardim,  José Carlos Marques Volcato, Samuel de Moraes P. Henrique A. F Mendonça.; APROFURG – Rodnei Valentim Pereira Novo; FGCPS – Cássio Henrique A. Oliveira; ADUFF -  Bianca Novaes de Mello, Maria Cecilia Costa,Arley Costa, Kate Lane e Elisabeth Barbosa e Maria das Graças Gonçalves;  ADUFS-BA -  Gean Cláudio de S. Santana; ILASE- Wilson Honório da Silva; UNIRIO – Elizabeth Sara Lewis; ADUFPA***; SESUNIPAMPA –  Guinter Tlaija Leipnitz; Gabriel M. Chati; ADUSB-BA – Patrícia Araújo de Abreu, Talita R. Maderi; Regional RJ – Celina Quadros; APROFURG – Luis F; FURG-  Cassiane Freitas Paixão; Núcleo IFRS – Mário San Segundo; SEDUFSM- Gihad Mohamad,Maristela Souza, Júlio Quevedo, Hugo Gomes Blois Filho e Getúlio Lemos; ADUFERPE – José Nunes da Silva, Maria do carmo da Silveira Xavier e Cícero Monteiro de Souza;  APRUMA – Rosenverck Estrela Santos; ADUNEB- Luciana Souza e Ediane Lopes; SINDCEFET-MG – Suzana Zatti; ADUFS – Bartira Telles P. Santos; SESDUF-RR – Cláudia da Silva Magalhães; Ruidosa Alma – Rui Carlos Santos Dutra; UFPEC- Ana Luiza Marcos Schuch

 

Tarde do dia 25/08

ANTRA- Adriana Sales; ADUFLA –  Catarina Dallapicula; ADUFPA – Jennifer S. W. Santos; ADUFMAT -  Rui Rocha, Reginaldo Silva de Araujo; ADUFPeL – Luiz Henrique Schuch, Valéria Floriano Machado ,  Débora Allemand,Luciano Pereira dos Santos; Claudete Coelho, Celeste Pereira, Daniela S. Hoffmann, Rejane B.Jardim,  José Carlos Marques Volcato, Samuel de Moraes P. Henrique A. F Mendonça.; APROFURG – Rodnei Valentim Pereira Novo; FGCPS – Cássio Henrique A. Oliveira; ADUFF -  Bianca Novaes de Mello, Maria Cecilia Costa,Arley Costa, Kate Lane e Elisabeth Barbosa e Maria das Graças Gonçalves;  ADUFS-BA -  Gean Cláudio de S. Santana; ILASE- Wilson Honório da Silva; UNIRIO – Elizabeth Sara Lewis; ADUFPA - Waldir Ferreira de Abreu; SESUNIPAMPA –  Guinter Tlaija Leipnitz; Gabriel M. Chati; ADUSB-BA – Patrícia Araújo de Abreu, Talita R. Maderi; Regional RJ – Celina Quadros; APROFURG – Luis F; FURG-  Cassiane Freitas Paixão; Núcleo IFRS – Mário San Segundo; SEDUFSM- Gihad Mohamad, Maristela Souza, Júlio Quevedo, Hugo Gomes Blois Filho e Getúlio Lemos; ADUFERPE – José Nunes da Silva, Maria do carmo da Silveira Xavier e Cícero Monteiro de Souza;  APRUMA – Rosenverck Estrela Santos; ADUNEB- Luciana Souza e Ediane Lopes; SINDCEFET-MG – Suzana Zatti; ADUFS – Bartira Telles P. Santos; SESDUF-RR – Cláudia da Silva Magalhães; Ruidosa Alma – Rui Carlos Santos Dutra; UFPEC- Ana Luiza Marcos Schuch

 

Manhã do dia 26-08

ANTRA- Adriana Sales; ADUFLA –  Catarina Dallapicula; ADUFPA – Solange Pereira da Silva, Jennifer S. W. Santos; ADUFMAT -  Rui Rocha, Reginaldo Silva de Araujo; ADUFPeL – Luiz Henrique Schuch, Valéria Floriano Machado , Débora Allemand, Luciano Pereira dos Santos; Claudete Coelho, Celeste Pereira, Rejane B.Jardim,  José Carlos Marques Volcato, Samuel de Moraes P. Henrique A. F Mendonça.; APROFURG – Rodnei Valentim Pereira Novo; FGCPS – Cássio Henrique A. Oliveira; ADUFF -  Bianca Novaes de Mello, Maria Cecilia Costa, Arley Costa, Kate Lane e Elisabeth Barbosa e Maria das Graças Gonçalves;  ADUFS-BA -  Gean Cláudio de S. Santana; ILASE- Wilson Honório da Silva; UNIRIO – Elizabeth Sara Lewis; ADUFPA Waldir Ferreira de Abreu; SESUNIPAMPA –  Guinter Tlaija Leipnitz; Gabriel M. Chati; ADUSB-BA – Patrícia Araújo de Abreu, Talita R. Maderi; Regional RJ – Celina Quadros; APROFURG – Luis F; FURG-  Cassiane Freitas Paixão; Núcleo IFRS – Mário San Segundo; SEDUFSM- Gihad Mohamad, Maristela Souza, Júlio Quevedo, Hugo Gomes Blois Filho e Getúlio Lemos; ADUFERPE – José Nunes da Silva, Maria do Carmo da Silveira Xavier e Cícero Monteiro de Souza;  APRUMA – Rosenverck Estrela Santos; ADUNEB- Luciana Souza e Ediane Lopes; SINDCEFET-MG – Suzana Zatti; ADUFS – Bartira Telles P. Santos; SESDUF-RR – Cláudia da Silva Magalhães; Ruidosa Alma – Rui Carlos Santos Dutra; UFPEC- Ana Luiza Marcos Schuch

 

Tarde do dia 26/08

 ADUFLA –  Catarina Dallapicula; ADUFPA – Solange Pereira da Silva, Jennifer S. W. Santos; ADUFMAT -  Rui Rocha, Reginaldo Silva de Araujo; ADUFPeL – Luiz Henrique Schuch, Valéria Floriano Machado , Débora Allemand,Luciano Pereira dos Santos; Claudete Coelho, Celeste Pereira,Rejane B.Jardim, José Carlos Marques Volcato, Samuel de Moraes P. Henrique A. F Mendonça.; APROFURG – Rodnei Valentim Pereira Novo; ADUFF -   Maria Cecilia Costa,Arley Costa, Kate Lane e Elisabeth Barbosa e Maria das Graças Gonçalves;  ADUFS-BA -  Gean Cláudio de S. Santana; ILASE- Wilson Honório da Silva; UNIRIO – Elizabeth Sara Lewis; ADUFPA Waldir Ferreira de Abreu SESUNIPAMPA –  Guinter Tlaija Leipnitz; Gabriel M. Chati; ADUSB-BA – Patrícia Araújo de Abreu, Talita R. Maderi; Regional RJ – Celina Quadros; APROFURG – Luis F; FURG-  Cassiane Freitas Paixão; Núcleo IFRS – Mário San Segundo; SEDUFSM- Gihad Mohamad, Maristela Souza, Júlio Quevedo, Hugo Gomes Blois Filho e Getúlio Lemos; ADUFERPE – José Nunes da Silva, Maria do carmo da Silveira Xavier e Cícero Monteiro de Souza;  APRUMA – Rosenverck Estrela Santos; ADUNEB- Luciana Souza e Ediane Lopes; SINDCEFET-MG – Suzana Zatti; ADUFS – Bartira Telles P. Santos; SESDUF-RR – Cláudia da Silva Magalhães; Ruidosa Alma – Rui Carlos Santos Dutra; UFPEC- Ana Luiza Marcos Schuch

 

 

 

 

 

Relatório do Seminário Nacional Integrado do GTPCEGDS

 

Entre os dias 24, 25 e 26 de agosto de 2017 foi realizado em Pelotas/RS, sediado pela ADUFPEL Seção Sindical, o Seminário Nacional Integrado do GTPCEGDS: III Seminário Nacional de Mulheres do ANDES-SN; II Seminário Nacional de Diversidade Sexual e III Seminário Nacional de Reparação e Ações Afirmativas (Programação e cartaz de divulgação nos anexos I e II).

Estiveram presentes 96 docentes provenientes de 20 seções sindicais e 14 representantes de movimentos sociais e outros sindicatos, totalizando 110 participantes no evento.

A Conferência de Abertura intitulada “Gênero, Raça e Classe: uma discussão interseccional”,  foi realizada no dia 24 às nove horas da manhã. A mesa foi coordenada por Caiuá Cardoso Al-Alam, secretariada por Adriana Dalagassa e teve como conferencistas Eblin Farage (Presidente do ANDES-SN) e Cláudia Durans (2º Vice-presidente do ANDES-SN). O Coordenador iniciou a atividade saudando as(os) participantes e leitura do poema “Charqueadas” de Oliveira Silveira.

Eblin Farage destacou em sua fala a importância da centralidade da interseccionalidade na luta de classes, sem sobrepor este debate aos outros temas. Abordou diferentes fatos transcorridos no século XX e XXI que aprofundou esta discussão e apresentou alguns dados sobre as diferenças na sociedade brasileira entre a questão de gênero, classe e étnico-racial. Em seguida, Claudia Durans realizou sua conferência destacando sua trajetória como mulher negra e a importância do debate racial perpassar a discussão de gênero. Enfatizou a contribuição de intelectuais negras como Angela Davis, Sueli Carneiro, Neuza Santos, e Cecilia Toledo para o movimento feminista. Por último, destacou as diferenças nas relações de trabalho a partir da questão étnico-racial e de gênero. O debate que seguiu contribuiu para o aprofundamento das questões apresentadas, a partir das intervenções da plateia e posicionamento das palestrantes.

            Seguindo a programação,  às 14h foi realizada a Mesa Redonda Feminismo Negro e Feminismo Trans” do III Seminário Nacional de Mulheres, composta por Meire Reis (Professora da Rede Estadual da Bahia) e Adriana Sales (ANTRA). Meire Reis destacou a trajetória do movimento feminista negro. Já Adriana Sales abordou a realidade da comunidade Trans no Brasil, debatendo sobre os desafios que são urgentes  para o sindicato e para as políticas públicas.

            No período noturno, às 18h, foi realizada a Roda de Conversa do III Seminário Nacional de Mulheres. A atividade foi coordenada por Caroline Lima com a relatoria de Adriana Dalagassa. Caroline abriu os trabalhos, explicando a proposta da atividade, que funcionaria como uma plenária, sem deliberações, mas com orientações para aprofundamento da discussão no âmbito do sindicato.  Os encaminhamentos propostos durante a roda de conversa foram os seguintes: 1. Que o ANDES-SN lute por políticas de cotas para população Trans na Graduação e na Pós-graduação; 2. Que os concursos públicos para docentes garantam cotas e o direito do uso do nome social para população Trans; 3. Que seja garantido o direito do pesquisador(a) ao uso do nome social na Plataforma Lattes; 4. Que sejam garantidos serviços públicos de saúde direcionados à população Trans, bem como, formação para a equipe de profissionais que atendem essa população; 5. Que seja realizada reunião conjunta entre o GTPCEGDS e GTSSA para planejar debates, envolvendo professores, estudantes e técnicos educativos em educação, sobre a situação da população Trans nos serviços públicos de saúde; 6. Que o sindicato promova o debate sobre o feminismo radical\feminismo materialista; 7. Que o sindicato promova o debate, envolvendo a AJN, sobre o direito de existir e emancipação humana; 8. Que o ANDES-SN e seus GT fortaleçam os comitês/fóruns municipais e estaduais em defesa da educação pública e gratuita e por uma escola sem mordaça; 9. Que as seções sindicais proponham nas instâncias deliberativas das universidades a inserção, nos currículos dos cursos de graduação e pós-graduação, de disciplinas sobre gênero, sexualidade e questões étnico-racionais; 10. Construir ações em conjunto com as entidades que atuam na defesa dos direitos das populações LGBT e no combate às opressões; 11. Que nos planos de capacitação dos servidores\técnicos sejam incluídos conteúdos sobre gênero, sexualidade e étnicos-raciais; 12. Que as seções sindicais promovam debates sobre questões de gênero, sexualidade e étnico-raciais nas Universidades; 13. Que seja realizada reunião do GTPCEGDS e GTPFS para planejar formação direcionada à saúde das mulheres negras e população Trans nas universidades.

            No dia 25 de agosto às 9h da manhã, foi realizada a Mesa Redonda “Políticas Públicas para a população LGBT e o combate a LGBTfobia nas Instituições de Ensino Superior” do II Seminário de Diversidade Sexual com a presença de Qelli Rocha (UFMT), Gean Santana (UEFS) e Wilson Honório Silva (ILAESE). Qelli abordou aspectos importantes relacionados ao cotidiano das mulheres lésbicas e os principais desafios para a militância do sindicato nesta discussão. Gean destacou a necessidade do debate LGBT dentro do movimento sindical e Wilson debateu a longa trajetória do tema dentro da esquerda mundial e brasileira.

Às 14h foi realizada a Roda de Conversa referente ao II Seminário de Diversidade Sexual sob a coordenação de Jacqueline Lima e relatoria de Lila Cristina Xavier Luz. A coordenadora abriu os trabalhos fazendo um relato dos principais pontos apresentados pelos expositores do turno da manhã como a invisibilidade/perseguição LGBT nas IES, suicídios e assassinato. Em seguida descreveu os diferentes ataques direcionados à educação pública no Brasil os quais expressam o conservadorismo e cerceamento à abordagem das questões de gênero e diversidade sexual nas escolas tais como o PNE, a Base Nacional Comum Curricular e os diversos projetos em tramitação no congresso relacionados ao escola sem partido Após o debate, foram propostos os seguintes encaminhamentos: 1. Identificar (e denunciar) aspectos ideológicos nos currículos pela característica branca, eurocêntrica, heteronormativa; 2. Realizar ações que possam contribuir para a inserção de disciplinas nos currículos relacionadas as questões de gênero, étnico-raciais e de diversidade sexual; 3. Que os currículos da área da saúde contemplem conteúdos relacionados à diversidade de gênero; 4. Criar observatórios sobre questões de gênero, sexualidade e violências para articular com outros espaços de produção de conhecimento em diferentes áreas; 5. Realizar levantamento para identificar o perfil da categoria a partir de marcadores étnico-raciais e de gênero; 6. Avançar no debate sobre as questões de gênero, étnico raciais e de diversidade sexual no âmbito do sindicato e da CSP-Conlutas; 7. Ampliar trabalho de base com a categoria, entidades sindicais e sociedade sobre questões de gênero, étnico raciais e de diversidade sexual; 8. Ampliar parceria com movimentos sociais para o enfrentamento das opressões; 9. Que o debate sobre questões de gênero, étnico raciais e de diversidade sexual seja realizado no âmbito do ANDES-SN, para além do GTPCEGDS, incluindo outros GT como GTPAUA, GTPFS; 10. Que as seções sindicais exijam das reitorias e do Ministério publico a apuração das denúncias de assedio e opressões nas IES; 11. Propor protocolo de encaminhamento das denúncias de assédio; 12. Denunciar amplamente as iniciativas de cerceamento da atuação docente nas IES; 13. Fortalecer os comitês/frentes por uma escola sem mordaça; 14. Ampliar diálogo com demais entidades sindicais ligadas ao ensino para produzir material conjunto com orientações sobre o enfrentamento do assédio; 15. Que as seções sindicais realizem debates e lançamento da Cartilha com envolvimento de toda comunidade universitária; 16. Exigir oferta de política de saúde do trabalhador nas IES.

            No dia 26 de agosto às 9h foi realizada a Mesa Redonda “Por uma Universidade Pública e Plural: a luta por direitos para a população negra, indígena e quilombola” do III Seminário de Reparação e Ações Afirmativas composta por Alessandra Gasparotto (UFPel) e Hertz Dias (Movimento Nacional Quilombo, Raça e Classe). Alessandra relatou a experiência do Coletivo Cota Sim da UFPel, debatendo os elementos destacados por ela como fundamentais para serem encarados pelo sindicato, como por exemplo, as comissões de verificação. Hertz destacou a trajetória de luta do povo negro no Brasil e os desafios atuais do tema.

            No período vespertino, às 14h do dia 26 de agosto a Roda de Conversa sobre o III Seminário de Reparação e Ações afirmativas propiciou um intenso debate, orientado pelas questões levantadas pela Mesa Redonda, e foram indicadas as seguintes proposições para serem debatidas no sindicato nacional: 1. Apoiar a institucionalização de Cotas étnico-raciais nos programas de pós-graduação; 2. Levantar dados e experiências das comissões de auto declaração étnico-racial para subsidiar debates e posicionamento sobre estas comissões; 3. Articular ações de formação docente que atendam as especificidades dos estudantes quilombolas e indígenas. 4. Levantar dados sobre o funcionamento da política de cotas e permanência estudantil nas Universidades; 5. Debater sobre os direitos do migrantes no Brasil; 6. Debater, juntamente com o GTPE, sobre o processo de validação de diplomas de graduação e pós-graduação dos migrantes e refugiados no Brasil; 7. Debater e denunciar os crimes cometidos no Haiti e a retirada das tropas brasileiras; 8. Debater as condições de empregabilidade para os(as) docentes estrangeiros (as) nas IES públicas.

Ainda, durante o Seminário foi realizado registro de depoimentos de professores, indicados pelas Seções Sindicais, que resultará em dois documentários sobre a trajetória de docentes LGBT e negros/negras dentro da universidade e do movimento docente. O documentário está sendo produzido em parceria com a Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal de Santa Maria (SEDUFSM-SSind) e atende a deliberação do 36º Congresso do ANDES-SN: “Que o GTPCEGDS, em conjunto com a Comissão da Verdade do ANDES-SN e o Grupo de Trabalho História do Movimento Docente trabalhe no registro audiovisual de narrativas de docente LGBT, negras e negros das universidades brasileiras, a fim de montar ações de visibilidade a essas trajetórias via produção de documentário e outros materiais de divulgação realizados pelo Sindicato Nacional”.

 

Avaliação

            Estes três seminários temáticos do GTPCEGDS não eram realizados há alguns anos e foram previstos inicialmente para acontecer em períodos distintos. Entretanto, a unificação dos mesmos em um evento integrado foi uma estratégia adotada pela Diretoria para garantir a realização das três atividades, apesar da intensa agenda de lutas nacionais e locais.

            A qualidade das falas e a escolha de temas geralmente pouco abordados sob a perspectiva classista, como por exemplo, o feminismo negro e Trans, foram elogiadas pelas(os) participantes que contribuíram para o aprofundamento dos debates. O formato do Seminário Nacional Integrado do GTPCEGDS foi avaliado positivamente, pois permitiu agregar um debate interseccional sobre os temas abordados contribuindo para uma maior visibilidade e acúmulo político no âmbito do ANDES-SN. As sugestões apontadas nas rodas de conversa poderão subsidiar debates para posicionamentos e construção de políticas e agenda de lutas para o sindicato.

Cabe destacar as avaliações positivas das(os) participantes sobre o posicionamento da Diretoria no enfrentamento ao assédio. Os materiais produzidos, como cartazes, vídeo e a revisão da Cartilha do GTPCEGDS, construídos coletivamente no âmbito GT, foram bastante elogiados.

Finalmente, foi sugerido que seja mantido o formato do Seminário, integrando os três seminários, e que seja indicada a periodicidade de realização do mesmo.

 

 


 

ANEXO 1

SEMINÁRIO NACIONAL INTEGRADO DO GTPCEGDS

Data: 24 a 26 de Agosto – ADUFPEL

Horário: de 9h as 21h

PROGRAMAÇÃO

 

III Seminário Nacional de Mulheres

II Seminário de Diversidade Sexual

III Seminário de Reparação e Ações Afirmativas

 

24/08

25/08

26/08

MANHÃ

09h – 12h

Conferência de Abertura“Gênero, Raça e Classe: uma discussão interseccional”

Eblin Farage (Presidente do ANDES-SN)

Claudia Durans (2º Vice-presidente do ANDES-SN)

Mesa Redonda“Políticas Públicas para a população LGBT e o combate a LGBTfobia nas Instituições de Ensino Superior”

Qelli Rocha (UFMT)

Gean Santana (UEFS)

Wilson Honório Silva (ILAESE)

Mesa Redonda“Por uma Universidade Pública e Plural: a luta por direitos para a população negra, indígena e quilombola”

Hertz Dias (Movimento Nacional Quilombo, Raça e Classe)

Alessandra Gasparotto (UFPEL) 

TARDE

14:00 – 17h

Mesa Redonda“Feminismo Negro e Feminismo Trans”

Meire Reis (Professora da Rede Estadual da Bahia)

Adriana Sales (ANTRA)

Roda de conversa

Roda de conversa

NOITE

18h – 21h

 

Roda de conversa 

 

 

Atividade cultural

 

Atividade cultural

 

 

 

 

ANEXO II

Material de divulgação impresso e digital

 

 

 

 

 

 

 

 

Segunda, 02 Outubro 2017 09:49

 

A afirmação é de Adriana Sales, professora e representante da Antra e da ABGLT, que palestrou no I Seminário Integrado do GTPCEGDS

 

No final de agosto, de 24 a 26, Pelotas (RS) foi sede do I Seminário Integrado do Grupo de Trabalho de Políticas de Classe para questões Étnico-raciais, Gênero e Diversidade Sexual (GTPCGEDS). O evento foi composto por três seminários “III Seminário Nacional de Mulheres”, “II Seminário Nacional de Diversidade Sexual” e o “II Seminário de Reparação e Ações Afirmativas” e abordou questões de gênero, raça e diversidade sexual, a interseccionalidade desses temas e a relação dos mesmos com a universidade. A necessidade de reconhecer e ‘descamuflar’ as opressões, tanto na sociedade em geral quanto na universidade e no movimento sindical, para introduzir e enraizar esse debate no cotidiano dos docentes e fazer o combate às diferentes opressões, que recaem sobre a classe trabalhadora foi intensamente discutida durante os três dias de debates. 

As provocações e reflexões propostas pelos debatedores, os relatos feitos pelos participantes e as apresentações culturais, que abriram cada palestra, contribuíram para aprofundar as discussões e permitir um olhar mais amplo sobre temáticas como feminismos trans e negro, o racismo, machismo e lgbtfobia no mundo sindical e acadêmico, as ações afirmativas transitórias e o impacto da política de cotas nas universidades.

Palestrante do III Seminário Nacional de Mulheres do ANDES-SN, que teve como temática central “Feminismo Negro e Feminismo Trans”, Adriana Sales, professora da rede estadual do Mato Grosso e dirigente da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), trouxe aos participantes um relato da luta das pessoas trans contra as diferentes formas de opressão e discriminação enfrentadas cotidianamente. 

Adriana destacou que, enquanto o Brasil lidera o ranking mundial de acessos a sites eróticos com cenas de sexo protagonizadas por travestis e trans, é, também, uma das nações que mais mata pessoas transexuais e travestis: só no primeiro semestre deste ano, 118 já foram assassinadas, ela contou. Ela observou também o fato de que as instituições de ensino ainda não estão preparadas para receber, incluir e formar essa parcela da sociedade. Para Adriana, a ocupação de espaços de conhecimento por travestis e transexuais é uma atitude política. “Não nos sentimos contempladas por uma academia que tenta falar pela gente. A escola e a universidade brasileira não dão conta da diversidade. Esses espaços ainda são para brancos, machos, burgueses, e não para a maioria da população brasileira”, avalia. 

Defendendo um feminismo que agregue ao invés de dividir, ela lança uma reflexão sobre a situação social reservada às travestis e trans. “Eu não represento 1% da minha população, pois sou branca, tenho uma família ‘estruturada’, estou na universidade. A maioria está repousando agora para ir às ruas de noite”, disse, referindo-se à prostituição como uma das únicas maneiras de sobrevivência para muitos travestis e transexuais. 

Em entrevista ao InformANDES de Setembro, Adriana contou um pouco de sua trajetória e ressaltou que é necessário firmar a universidade pública como lugar de produção de um conhecimento calcado nas demandas sociais. “A universidade se quer reconhece a nossa existência trans. Temos de pensar para quem produzimos ciência e qual o projeto de sociedade queremos”, propõe.

Durante o debate, você abordou a sua realidade enquanto mulher trans na universidade. Você pode falar um pouco dessa experiência e de sua trajetória até à academia? 

Adriana Sales: Minha trajetória se dá, e encontra um lugar de escape, um locus de sobrevivência, justamente na escola. É nesse espaço que eu descubro uma sexualidade, e que essa sexualidade não é padrão. E através do movimento estudantil que eu me aproprio dessas informações. Também acredito que, desde aquela época, a escola pública me atravessou em todos os sentidos. Por isso, me dedico a ela. Entrei num primeiro vestibular com 17 anos, e comecei a dar aula com 19 anos. Eu dava aula de línguas em escolas públicas da preferia. É nessa universidade que eu descubro a travestilidade, através do movimento estudantil, somado ao movimento LGBT no Mato Grosso. Então, tive sempre essa escola pública me encantando e me dando subsídio, em forma de conhecimento, para eu poder lutar pelas minhas questões. Claro que nada foi tranquilo. Sofri e ainda sofro muita transfobia. Mesmo agora, enquanto professora, 20 anos como professora efetiva e concursada na rede do estado, trabalhando numa secretaria de governo. Mas é nesse espaço que eu me encontro. No final da [graduação na] universidade, eu fui para a Europa, porque eu pleiteei e fui contemplada com uma pós-graduação. Fui para ficar três meses e acabei ficando um ano. Como foi difícil arranjar emprego na França - fiquei entre a região dos Pirineus e Paris - fui conhecer o que era prostituição Sobrevivi da prostituição, mas realmente não era para mim. E, quando eu voltei da França, acabei residindo no Rio de Janeiro, quando eu realmente me encontro com militantes mais antigas travestis no Brasil e é nesse movimento que eu entendo que preciso usar dessa escola, do lugar que eu tenho talento, que é ser professora e não puta. Mas dar aula no Rio de Janeiro é um emprego muito difícil, ainda mais para travesti. Consegui algumas aulas em uma escola de línguas e acabei também tentando sobreviver da prostituição. Na sequência, passei em um concurso e é no estado do Mato Grosso que essa militância ficou muito mais forte, mesmo porque nós tínhamos poucas lideranças aqui naquela época. Aí vou para o mestrado e mais uma vez utilizo desse espaço da academia para discutir a pauta travesti e escola. Concluí o mestrado e agora estou no doutorado. Sou formada em Letras, com especialização em Antropologia, mestrado em Educação e doutorado em Psicologia, já em fase de conclusão, continuando na temática travesti e escola. Essa trajetória é muito forte, mas, mais do que isso, a questão da travestilidade e do meu ativismo eu tento sempre colocar num primeiro plano. Até porque, eu não represento a população travesti brasileira, mesmo hoje sendo colocada num hall de ativista, que tem representatividade, mesmo pelos lugares que eu ocupo hoje, estar nas duas maiores redes latino-americanas - Antra - Associação Nacional de Travestis – e na ABGLT - Associação Brasileira de Gays Lésbicas Travestis e Transexuais. Na Antra, eu estou como secretária para relações internacionais, na ABGLT, eu estou como secretária de educação. Então, são espaços que me garantem muita representatividade. Porém, eu sempre procuro ter muito cuidado, muito tato para que eu utilize esses espaços da academia e da escola, para pautar as nossas questões, as nossas demandas que urgem.

Como você avalia a possibilidade e políticas de acesso e permanência para pessoas trans às escolas e universidades públicas no país? As universidades estão abertas e preparadas para receber pessoas trans?
Adriana Sales: As universidades não estão preparadas para essa população, pelo contrário. O Brasil não tem nenhuma política específica que garanta a existência dessa população trans. Temos portarias, legislações municipais, estaduais, indicativos do Ministério da Educação que orientam, mas não obrigam as escolas a respeitar o nome social, por exemplo, ou o uso do banheiro. Quiçá discutir um currículo que garanta essas corporalidades, que discuta uma postura de uma escola que garanta essas singularidades travestis e transexuais, uma discussão na educação brasileira que traga o gênero feminino, discuta as mulheres e os homens trans. [A escola brasileira] não está preparada para a população brasileira, na verdade. A escola brasileira está preparada para pessoas brancas, burguesas, machistas, misóginas, e, com isso, a população trans, dentro dessa escala, fica num último plano mesmo. [A população trans] não existe para essa escola.

- Confira a edição de Setembro do InformANDES

 

Fonte: ANDES-SN

Terça, 19 Setembro 2017 16:40

 

Atividades locais estão sendo realizadas para desnaturalizar a violência e debater pautas como assédio e machismo 

Desde que recebeu diversas denúncias de assédio sexual durante o 36° Congresso do ANDES-SN, realizado em janeiro na cidade de Cuiabá (MT), a diretoria do Sindicato Nacional criou uma Comissão de Ética para apurar os casos de assédio e abuso sexual e moral nos espaços de debate e luta do Sindicato, e construiu uma campanha de conscientização sobre assédio sexual. 

Ao longo dos meses, foram elaborados materiais como cartazes, adesivos, vídeo elucidativo sobre o que é o assédio sexual e ainda uma nova edição, atualizada, da cartilha “Contra todas as formas de assédio, em defesa dos direitos das mulheres, das/os indígenas, das/os negros, dos LGBTs". Os materiais foram lançados no mês de julho durante o 62° Conad do ANDES-SN, que também contou pela primeira vez com a Comissão de Enfrentamento ao Assédio, instituída após o 36º Congresso. 

A partir do 62° Conad, a Campanha tomou forma e diversas seções sindicais do ANDES-SN solicitaram a presença de membros do GTPCEGDS do Sindicato Nacional nos espaços de debates das seções e encontros regionais. No final de agosto, no Rio Grande do Sul, o GTPCEGDS lançou a cartilha na Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal do Pampa (Sesunipampa-Seção Sindical do ANDES-SN). O material também foi lançado no Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) em evento conjunto da Regional Rio Grande do Sul e Sinasefe local. Em setembro, no Instituto Federal da Bahia (Ifba), a Regional Nordeste III do ANDES-SN e o Sinasefe lançaram a cartilha contra as opressões em evento da “Frente Nacional Escola sem Mordaça”. 

Antes do Conad, a cartilha já havia sido lançada em outros locais como nas cidades de Sinop e Cuiabá, em Mato Grosso, em evento da Associação dos Docentes da Universidade Federal da Mato Grosso (Adufmat-Seção Sindical do ANDES-SN), no mês de junho; e em março na Universidade Federal do Maranhão (Ufma) em reunião aberta sobre assédio moral e sexual, organizada pela Associação de Professores da Universidade do Maranhão (Apruma-SSind.). 

Para Caroline Lima, 1ª vice-presidente da Regional Nordeste III do ANDES-SN e da coordenação do GTPCEGDS, a campanha contra o assédio teve e tem um impacto positivo na construção do debate sobre as opressões e defesa dos direitos. “A campanha contra o assédio tem tido resultados positivos, tanto na organização das mulheres dentro do Sindicato - no combate contra a naturalização da violência-, quanto na necessidade de se pensar em pautas feministas, étnico-raciais, LGBT dentro do mundo de trabalho. A procura das seções sindicais para que o GTPCEGDS do ANDES-SN vá até as instituições e promova o debate sobre o tema e lance a cartilha tem aumentado. E, mais, as seções tem criado GT´s para debater sobre o tema, o que significou ainda um aumento de docentes nas reuniões do GTPCEGDS e de professores que atuam no GT e, ainda, a construção do evento integrado no final de agosto em Pelotas (RS). Além disso, o debate sobre as opressões e assédio sexual e a importância da reeducação, também fez com que professoras e estudantes se organizassem em movimentos de mulheres e feministas, mudando comportamentos dentro das universidades”, disse a coordenadora do GTPCEGDS, que ressaltou a importância de aprofundar o debate desta pauta nos espaços combativos como sindicatos e centrais.  

“No Congresso da CSP- Conlutas faremos o lançamento da cartilha para que a Central fortaleça o combate ao assédio dentro desses espaços”, disse. A previsão, segundo Caroline Lima, é que o lançamento da cartilha dê continuidade nas universidades federais de Brasília (UnB) e Goiás (UFG), no mês de outubro.

 

Fonte: ANDES-SN