Segunda, 04 Março 2024 11:29

 

Na próxima quarta-feira, 06/03, a comunidade acadêmica da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) vai às urnas escolher a Reitoria que administrará a instituição pelos próximos quatro anos. Uma decisão de extrema importância não apenas para as cerca de 31 mil pessoas diretamente envolvidas na decisão, mas para toda a população mato-grossense, que se beneficia de uma forma ou outra do que a universidade pública tem o dever de oferecer.

Por isso, a Comissão formada por representantes discentes, docentes e técnicos-administrativos, que organiza o processo de consulta, fará a apresentação formal dos candidatos à sociedade por meio de Coletiva de Imprensa nesta segunda-feira, 04/02, às 14h, no auditório da Adufmat-Ssind (localizada dentro do campus da UFMT em Cuiabá). A Comissão também falará sobre todos os trâmites do processo, que passa por votação em urnas cedidas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e termina com a indicação do presidente da República.

Este ano, quatro candidaturas estão na disputa. Por ordem de inscrição, as chapas formadas por reitor(a) e vice-reitor(a) são compostas, respectivamente, pelos professores Marluce Souza e Silva (Serviço Social) e Silvano Galvão (Direito); Evandro Soares (Engenharia Elétrica) e Márcia Hueb (Medicina); Marcos Cruz (História) e Lisiane de Jesus (Medicina Veterinária); e Iramaia de Paulo (Física) e Alex Neves Jr. (Engenharia). Todos os candidatos são doutores, conforme determina a legislação.

O primeiro turno da consulta ocorrerá no dia 06/02 e, caso nenhuma das chapas conquiste a maioria simples dos votos (50%+1), o segundo turno será realizado no dia 02/04.

A UFMT tem, hoje, um quadro de aproximadamente 2.700 docentes, 29.000 discentes de graduação, 2.000 discentes de pós-graduação e 2.400 servidores técnicos-administrativos, envolvidos em atividades de ensino, pesquisa e extensão presenciais nos campi localizados em Cuiabá, Várzea Grande, Sinop e Araguaia, além de 2.500 estudantes no Ensino à Distância (EaD) em 24 polos distribuídos em diferentes municípios.

Atualmente, a instituição oferece 101 cursos de graduação e 56 de pós-graduação (mestrado, doutorado e especialização) de qualidade reconhecida, que formam profissionais de diversas áreas para atenderem a população do estado e do país.

Na coletiva, além da Comissão, representantes de todas as chapas estarão à disposição para responder às perguntas dos jornalistas. Também haverá transmissão pelos canais oficiais da Associação dos Docentes da Adufmat-Ssind. (clique aqui para acesso direito).

Mais informações sobre a consulta no site oficial: https://consultaufmt.net/

 

 

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Quinta, 30 Novembro 2023 16:26

 

A Comissão responsável pela Eleição Extemporânea para Diretoria da Subseção Araguaia da Adufmat-Ssind informa o resultado preliminar da votação realizada nesta quarta-feira, 29/11:

Chapa 1 - Democracia e Transparência obteve 31 votos. 

Quarta, 22 Novembro 2023 17:08

 

A Comissão responsável pelas Eleição Extemporânea para escolha da Diretoria da Subseção da Adufmat-Ssind no Araguaia torna pública a inscrição da chapa "Democracia e Transparência", única candidata ao pleito.

Abaixo, a nominata dos candidatos e o Programa apresentado pela chapa. 

Coordenado geral de subseção: Robson Da Silva Lopes
Coordenadora-secretária de subseção: Geruza Silva de Oliveira Vieira
Coordenadora-tesoureira de subseção: Valéria Márcia De Queiroz
Segundo Coordenador-tesoureiro: Eliel Ferreira Da Silva

 

PROGRAMA (clique aqui para ler)

Obs: documento também disponível para download nos arquivo anexo abaixo. 

Segunda, 08 Maio 2023 13:37

 

 

O segundo debate das eleições para diretoria do ANDES-SN, organizado pela Comissão Eleitoral Central (CEC), será realizado nesta segunda-feira, 08/05, às 15h - às 14h no horário de Cuiabá.

Acompanhe tudo em tempo real pelo canal do Youtube e página do Facebook do ANDES-SN.


Você pode enviar sua pergunta pelo formulário que será disponibilizado pela CEC. As perguntas serão escolhidas por sorteio eletrônico, realizado na presença de representantes das chapas.

Ative as notificações para não perder!

Youtube
https://www.youtube.com/watch?v=RJrkRhQmiAo

Facebook
https://www.facebook.com/events/2240619296135440

 

Fonte: Andes-SN

Sexta, 14 Outubro 2022 08:31

 

Ameaças e chantagens acontecem de norte a sul do país, no campo e nas cidades

 

Coação eleitoral. Essa tem sido a prática de empresas bolsonaristas de norte a sul do país. São inúmeras as denúncias de chantagens e compra de votos por patrões, com ameaças de demissão caso Lula seja eleito.

De acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT), coagir, ameaçar ou prometer benefícios para que alguém vote em determinado candidato nas eleições configura crime de assédio eleitoral.

Mesmo assim, as notícias de coação ocupam o noticiário e as redes sociais. O Ministério Público do Trabalho informou já ter registrado 173 denúncias nessas eleições de 2022 até dia 10 de outubro.

No Rio Grande do Sul, o MPT-RS ajuizou na sexta-feira (7) uma ação civil pública contra a Stara Indústria de Implementos Agrícolas na qual pediu indenização de R$ 10 milhões por coerção eleitoral. A direção da empresa divulgou um comunicado aos seus fornecedores em que afirma que reduzirá em 30% seu orçamento em 2023, o que implica também em corte de pessoal, se Lula for eleito.

Segundo o G1, na semana passada, uma psicóloga da rede de recursos humanos da rede Ferreira Costa em Pernambuco ameaçou demitir funcionários que declarassem apoio a Lula (PT) nas eleições.

No Pará, um empresário prometeu R$ 200 a cada trabalhador que não votasse no ex-presidente; ele recebeu uma multa de R$ 300 mil após a divulgação do vídeo nas redes sociais.

No Paraná, uma empresa do setor de construção publicou um comunicado em que ameaça com demissão 30% do seu efetivo caso Lula fosse reeleito.

Escravidão já acabou

O desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região Jorge Luiz Souto Maior, professor de Direito do Trabalho na USP (Universidade de São Paulo), alerta sobre a urgência de reprimir essa chantagem aos trabalhadores. 

Em artigo publicado em blog, destaca que a prática se trata de crime e no Rio Grande do Sul está previsto no artigo 301 do Código Eleitoral e com pena de até quatro anos de prisão, além de pagamento de multa.

Souto Maior aponta que essas chantagens são “reflexos da cultura escravista que insiste em estruturar as relações sociais no Brasil”. 

Ou seja, mesmo no século XXI, os patrões se consideram “donos” dos trabalhadores e fazem favor ao "oferecer" emprego.

“A chantagem eleitoral é um autêntico e possivelmente o mais sério atentado contra o Estado Democrático de Direito, além de ser uma agressão violenta à cidadania e à dignidade das trabalhadoras e trabalhadores”, afirma Souto Maior.

Segundo o jurista, na visão escravista “dar emprego” é um “favor” que se faz a quem não teria o que comer se não vendesse a sua força de trabalho. “E uma vez que o ‘favor’ foi feito, nada de mal haveria em fazer este ‘pedido’ de retribuição, sendo que, no momento em que o “pedido” é feito, de forma bastante estratégica, o empregador se oferece como ‘parceiro’ dos trabalhadores e trabalhadoras”, reforça.

O voto é secreto

O voto é secreto. O trabalhador tem o direito de votar no candidato ou candidata que quiser e não é obrigado a revelar o voto. 

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Weller Gonçalves, defende a organização dos trabalhadores para garantir o direito ao voto secreto, sem chantagens. “É urgente que os trabalhadores se unam e se organizem contra a chantagem dos patrões. Lutaremos pela punição severa do empresário que ameace o trabalhador durante as eleições e pela estabilidade no emprego a todos os prejudicados”, afirma.

Canais de denúncias

Trabalhadoras e trabalhadores que se sentirem coagidos devem denunciar as empresas para suas entidades representativas de classe, os sindicatos. O anonimato da denúncia é garantido.

Também é possível denunciar para a Ouvidoria do Ministério Público do Trabalho,  Ouvidoria do Ministério Público Federal e as Procuradorias Regionais Eleitorais. 

 

Fonte: CSP-Conlutas

Sexta, 23 Outubro 2020 14:06

 

A pandemia do novo coronavírus impôs a necessidade de evitar ao máximo as atividades presenciais e manter o isolamento e distanciamento social sempre que possível. Diante dessa nova realidade, a votação presencial para eleger a nova diretoria do ANDES-SN, que estava prevista para maio, foi suspensa. Após deliberarem pela necessidade de realização do processo eleitoral ainda esse ano, representantes dos docentes de 70 seções sindicais votaram, no 9º Conad Extraordinário, pelo pleito em formato telepresencial.

Com base nas deliberações desse Conad extraordinário, a Comissão Eleitoral Central (CEC) definiu as datas da votação – entre 3 e 6 de novembro – e contratou uma empresa especializada para executar as eleições. Podem votar todos aqueles que tenham se sindicalizado até 3 de agosto deste ano e estejam em dia com a entidade. As salas virtuais de votação funcionarão das 09 horas às 21 horas, nos quatro dias de eleição.

Segundo Raquel Dias, presidente da CEC, a computação dos votos será no dia 6 de novembro, a partir das 22 horas. O resultado preliminar será divulgado assim que concluído o processo de apuração, pois as chapas poderão apresentar recursos até 24 horas após a divulgação do resultado, a contar do momento em que for concluída a computação dos votos. A divulgação oficial dos resultados será feita no dia 10 de novembro. A chapa eleita será empossada em dezembro, durante o 10º Conad Extraordinário, que ainda será convocado.

"Para que a gente possa pensar melhor os desafios e expectativas para as eleições do ANDES-SN, é preciso situá-las no contexto que estamos vivendo. Logo após a primeira reunião da CEC, tivemos que decidir pela suspenção da eleição e de toda a campanha, porque nos deparamos com o avanço da pandemia no Brasil, que nos impôs o isolamento social. E essa situação teve reflexo tanto no Sindicato Nacional como nas seções sindicais", destaca Raquel.

A presidente da CEC ressalta que a expectativa é de que possa ser realizada uma grande eleição, com participação ampla e efetiva dos professores e professoras. Para isso, a Comissão Eleitoral Central tem orientado as seções sindicais e as CEL por meio de várias circulares. Também serão fornecidas orientações pela empresa contratada, como tutoriais, vídeo explicativo e treinamento com os mesários.

"Esperamos uma grande participação para que a gente saia desse processo eleitoral com um sindicato cada vez mais fortalecido, para continuar na luta em defesa da Educação pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada, para fazer a defesa do ensino presencial como a única modalidade de educação. Queremos ser uma entidade representativa de toda a categoria e de toda a classe trabalhadora, independente da chapa que venha a ganhar o pleito", pontua.

A docente acrescenta ainda que espera que, até o último dia de campanha - 2 de novembro às 23h59 -, o processo se dê com muitos debates, ainda que exclusivamente por meio virtual. "Que seja respeitoso por parte de ambas as chapas e que os laços de solidariedade entre as chapas e entre todas e todos também possam se fortalecer a partir dessa experiência", conclui.

Como será a votação?
A CEC solicitou, a todas as seções sindicais, os dados das fichas de filiações dos docentes. Com essas informações, serão criadas as mesas virtuais de identificação, que contarão com dois mesários – presidente e secretário – indicados pelas comissões eleitorais locais de cada seção sindical e mais dois fiscais, um de cada chapa.

Aqueles(as) docentes que são sindicalizados(as) e aptos(as) a votar, mas que as seções sindicais não tenham enviado os dados ou que, em processos anteriores, votaram pelas secretarias regionais, também poderão participar da votação.

Os(as) votantes cadastrados(as) no sistema devem acessar a página das eleições do ANDES-SN, cujo link será amplamente divulgado pelo Sindicato Nacional e pelas seções sindicais. Ao digitar o seu CPF no campo solicitado, serão direcionados(as) para a mesa virtual telepresencial de identificação na qual estão cadastrados(as). Deverão então se apresentar através da câmara e do microfone do seu equipamento (computador, celular ou notebook) com um documento de identidade com foto, para verificação.

O presidente da mesa irá confirmar os dados e o email do(a) eleitor(a), para o(a) qual será enviado o link para votação. Caso prefira receber pelo celular, é possível fornecer o número nesse momento e o link será enviado por mensagem de texto.

Após o envio do link, o(a) docente terá 10 minutos para acessar o sistema de votação e registrar seu voto. Ao concluir o processo, será enviado um comprovante de votação.

Segundo Raquel Dias, caso o(a) docente tenha alguma dificuldade e não consiga registrar seu voto nesse período de 10 minutos, poderá acessar novamente a mesa virtual e solicitar um novo link. Isso pode ser feito no mesmo dia, ou em outro, desde que durante os dias de eleição. "O CPF e o email ou celular dos aptos a votar só serão bloqueados no sistema quando o voto for computado", explica.

Para aqueles(as) cujas seções sindicais não enviaram as informações para a CEC ou que votam pelas Secretarias Regionais, o processo é semelhante. No entanto, ao acessar o hotsite da eleição, além do CPF, precisarão preencher um formulário com as demais informações. E, na mesa virtual telepresencial de identificação, deverão apresentar um comprovante de sindicalização como, por exemplo, o contracheque com o desconto da mensalidade sindical.

Após a confirmação da identidade e da sindicalização, esses(as) votantes receberão o link para registrar o voto da mesma forma que os demais. A lista de votos em separado será remetida, ao final de cada dia, para as Comissões Eleitorais Locais (CEL) de cada seção sindical para validarem ou não, a depender da situação. Caso o voto seja validado, será imediatamente computado após confirmação da CEL.

"A empresa Pandora irá oferecer suporte tecnológico, através de robôs, para auxiliar os votantes com dificuldades. Algumas seções sindicais também contratarão técnicos para dar esse suporte. O docente poderá também entrar em contato com representantes da sua comissão eleitoral local ou da sua seção sindical", explica a presidente da CEC.

 

Fonte: ANDES-SN

Quarta, 14 Outubro 2020 14:24

 

 

Confira o material de apresentação das chapas "Unidade para Lutar" e "Renova Andes", por ordem numérica. 

 

 

Prezados/as colegas,

Somos um conjunto de docentes que colocam seus nomes à apreciação de cada filiada(o) ao ANDES-SN para concorrer pela Chapa 1 – Unidade para Lutar.

As eleições do ANDES-SN acontecem no meio de uma pandemia, da continuidade da política de austeridade fiscal e de profundos ataques aos nossos direitos e nossas liberdades. Ataques orquestrados por um governo de extrema direita, expressão do autoritarismo e do conservadorismo.

Somos uma chapa comprometida com o enfrentamento dos problemas cotidianos da categoria e, ao mesmo tempo, comprometida com a luta para for fim à exploração e opressão existente. Por isso, em cada seção sindical, estamos na linha de frente no combate às reformas que tiram nossos direitos, no firme compromisso de mobilizar a categoria para ocupar as ruas e as redes contra qualquer ataque aos docentes, aos servidores públicos e demais trabalhadores.

Nossa chapa elege como principal tarefa construir a unidade mais ampla em defesa da educação pública, dos serviços públicos, da autonomia de nossas universidades e das liberdades democráticas.

Para cumprir essa tarefa é necessário preservar a independência e autonomia do nosso sindicato. Assim, independente de quem governa, seja na esfera federal, estadual ou municipal, continuamos sempre na luta pelos interesses da categoria.

Representamos a continuidade e a mudança. Reivindicamos o trabalho desenvolvido pelas últimas diretorias e somos expressão da ação sindical da nova geração de nossas instituições públicas de ensino superior.

Somos homens e mulheres que nunca abandonaram o sindicato. Daremos continuidade à trajetória histórica do ANDES-SN, de um sindicato classista, democrático e construído pela base. Somos feministas, antipatriarcais e antirracistas.

 

Somos Chapa 1 UNIDADE PARA LUTAR

Em defesa da educação pública e das liberdades democráticas

Convidamos a categoria a conhecer nosso programa e a somar nessa caminhada!

 

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PARTICIPAÇÃO OU RESTRIÇÃO?

É incrível, mas, a 20 dias da eleição do ANDES-SN (de 3 a 6 de novembro), ainda não se sabe como esta se dará.

A atual diretoria apresentou uma metodologia nomeada por um neologismo: “telepresencial”. Nele, entraremos em uma sala virtual, com documento e comprovante de filiação à sua seção sindical, para receber um link que conduzirá à cédula de votação.

Considerando fatores como tempo, qualidade das conexões de internet no Brasil, necessidade de um equipamento com câmera e um aplicativo de teleconferência, este formato se configura num obstáculo ao voto e, por isso, não deveria interessar a ninguém.

Por último, esse modelo implica que inúmeros dados pessoais seriam colocados ao dispor da empresa contratada para realizar as eleições. Um contrassenso para quem critica o ensino remoto também pela exposição de nossos dados a empresas privadas.

Essa formulação, no entanto, expressa a concepção sindical que preside o ANDES-SN há anos! É a ideia de um sindicato dos “verdadeiros sindicalistas”.

Nós, da Chapa 2 – RENOVA ANDES, ao contrário, propusemos uma eleição simplificada em que, com base nas listas de filiados e filiadas, cada docente pudesse votar a partir de seu celular ou computador, usando uma senha de único uso a partir de um protocolo de identificação seguro. Essa forma, aliás, está sendo usada em várias consultas de reitor e em Seções do Andes-SN.

Para o RENOVA ANDES, é preciso facilitar o voto. O objetivo deve ser o de atrair o maior número possível de docentes para o processo. É o momento privilegiado para fortalecer o ANDES-SN e afirmar o máximo possível a democracia de nossas decisões.

Nos dirigimos a todas as professoras e professores para que, diante de tantas restrições, não deixem de votar. Nosso sindicato necessita de uma nova orientação calcada na realidade concreta na qual docentes das IES trabalham. O ANDES-SN precisa ser um sindicato de toda a categoria e, para isso, precisamos RENOVAR nossa direção! VOTE CHAPA 2 – RENOVA ANDES!

Quarta, 12 Fevereiro 2020 15:34

 

Em 24 de dezembro, num momento em que as instituições de ensino estavam todas em recesso, quando o país estava voltado para as comemorações natalinas, o governo federal publicou a Medida Provisória 914/2019, que define regras pra escolha de dirigentes das Instituições de Ensino Superior Federais. E isso sem consultar nenhuma delas, sem fazer qualquer discussão, qualquer debate, qualquer consulta às universidades.

Dentre outras coisas, a MP em questão estabelece que no processo de consulta à comunidade acadêmica, para efeitos de contagem de votos, professores, técnicos administrativos e estudantes, equivalem a 70%, 15% e 15%, respectivamente; isso fere, no caso da UFMT e de muitas outras IES, o processo histórico de construção e de lutas por eleições paritárias, no qual cada categoria tem o mesmo peso na votação.

A MP estabelece ainda que a escolha do vice-reitor será feita pelo reitor e não mais pela comunidade acadêmica, através do voto.  Também será tarefa do reitor a escolha de diretores de unidades e a escolha de diretores gerais dos campi.

A MP descarta os aposentados do processo eleitoral, pois estabelece que, além dos estudantes, apenas os trabalhadores ativos (professores e técnicos administrativos) podem participar do processo.

Considerando o abuso no conteúdo da MP, a falta de urgência, a afronta à autonomia universitária e aos processos democráticos nas universidades, a expectativa é de que a mesma não avance no Congresso Nacional e caduque, segundo os prazo regimentais, lá pelo final do mês de maio.

Espantosamente, aqui na UFMT, sem nenhuma necessidade para tal, a reitoria marcou para essa quinta-feira, 13/02, às 14h uma reunião para a criação de colégio eleitoral especial, que conduzirá o processo de consulta conforme estabelece a MP 914/19. É um ato totalmente desnecessário porque somente em meados de outubro termina o mandato da atual Reitoria; e a mesma tem até meados de agosto (isto é, 60 dias antes) pra enviar ao governo a lista tríplice.  Assim sendo, o processo eleitoral aqui na UFMT poderia ocorrer tranquilamente nos meses de junho, julho e agosto e sem qualquer efeito da MP.

É admirável, levando em conta a série de ataques proferidos às universidades, aos professores e aos servidores públicos em geral por esse governo, que a UFMT tenha sobrevivido diante de cortes violentos nos orçamentos, nas bolsas e até da energia elétrica em 2019. Sem contar toda a provocação do ministro da Educação que, perante a imprensa e a população em geral, faz chacota, humilha e desmerece o trabalho das universidades e institutos federais.

A Reitoria da UFMT, ao não ter uma postura crítica de enfrentamento e se submeter cegamente a uma medida autoritária e antidemocrática como a MP 914/19, mesmo depois de ter sido achincalhada nacionalmente pelo governo federal, cumpre um desserviço enorme e põe, com isso, em xeque a utilidade da própria instituição. 

A Adufmat-Ssind, em respeito à autonomia universitária, à democracia e à luta histórica que sempre travou, não reconhece a citada MP, repudia a posição da Reitoria da UFMT e convoca toda a comunidade acadêmica para fazer frente a MP 914/19 e pra lutar pelo reestabelecimento da autonomia universitária.

 

Quarta, 20 Fevereiro 2019 14:06

 

A Comissão Eleitoral responsável pelo processo de escolha da diretoria da Adufmat-Seção Sindical do ANDES-SN, que conduzirá os trabalhos da entidade pelos próximos dois anos, decidiu homologar, em reunião realizada na manhã dessa quarta-feira, 20/02, a única chapa inscrita até o final do prazo regimental.

 

A chapa “Luto pelo Universidade Pública” registrou a candidatura por volta das 16h50 de terça-feira (19) e é formada pelos docentes Aldi Nestor de Souza, do Departamento de Matemática (diretor geral), Quellen de Lima Barcelos, do Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais de Sinop (diretora geral adjunta), Elvis Lira da Silva, do Departamento de Física (diretor secretário), Maelison Neves, do Departamento de Psicologia/NEAD (segundo diretor secretário), Maria Luzinete Vanzeler, do Departamento de Medicina (diretora para assuntos de aposentadoria e seguridade social), Djeison Benetti, também da Matemática (diretor tesoureiro), Liliane Capilé Charbel Novais, do Departamento de Serviço Social (segunda diretora tesoureira), Lélica Elis Lacerda, também do Departamento de Serviço Social (diretora de comunicação) e Armando Wilson Tafner Junior, do Departamento de Economia (diretor de assuntos socioculturais).

 

O grupo participará, conforme Regimento, dos debates organizados pela Comissão Eleitoral em todos os campi representados pela Adufmat-Ssind, para dialogar com os sindicalizados sobre suas propostas para o biênio 2019-2021.

 

A eleição será no dia 20/03, e a relação de sindicalizados aptos a votar já está disponível para consulta, clique aqui.  

    

Além dos membros da chapa, outros docentes e estudantes que apoiam o grupo participaram do momento da inscrição, e comemoraram após a confirmação da entrega de toda a documentação necessária.

 

Mais informações sobre o processo eleitoral para escolha da diretoria do sindicato, estão disponíveis no Regimento Interno da Adufmat-Ssind e também no Regimento Eleitoral, aprovado na assembleia geral da categoria no dia 12/02/19.  

 

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind