Live do GTPFS: "Precarização do Trabalho e Trabalhadores da Saúde" é o tema do debate dessa quarta-feira, 22/07, às 19h
Nessa terça-feira, 21/07, às 19h, Live: Olhares Diversificados sobre a Eleição para a Reitoria da UFMT
A Adufmat-Ssind convida todos e todas para acompanhar o debate "Olhares Diversificados sobre a Eleição para a Reitoria da UFMT", que será realizado nessa terça-feira, 21/07, às 19h (horário de Barra do Garças), pela subseção do sindicato no campus da UFMT Araguaia.
O debate será transmitido pela página oficial da subseção no Facebook. O link direto é: https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=720980458692801&id=1646961472238596
Nessa sexta-feira, 17/07, às 19h, imigrantes conversam com a Adufmat-Ssind sobre suas condições durante a pandemia
Nessa sexta-feira, 17/07, a Adufmat-Ssind conversa com imigrantes residentes em Cuiabá sobre suas condições durante a pandemia.
A Live terá início às 19h e você poderá fazer suas perguntas aos convidados Rosbelli Rojas, representante da comunidade vinda da Venezuela, e Duval Cypion, representante da comunidade vinda do Haiti.
O link de acesso direto para a página oficial da Adufmat-Sisnd no Facebook é: https://www.facebook.com/ADUFMAT-SSIND-211669182221828
Esperamos vocês!
Mundo do Trabalho em Discussão: GTPFS debate Precarização do Trabalho e Terceirização nessa quarta-feira, 08/07, às 19h
A Contrarreforma Trabalhista de 2016 não apenas escancarou a hiperexploração dos/as trabalhadoradores/as e a vulnerabilização dos vínculos empregatícios, ela legalizou a precarização generalizada das relações de trabalho. Da prevalência do negociado sobre o legislado; da individualização negocial ao esboroamento dos direitos trabalhistas; da pejotização ao contrato intermitente; do esvaziamento da Justiça do Trabalho à Terceirização... enfim, de muitos recursos vale-se o capital para conter, calar e submeter os/as trabalhadores/as.
Do nosso lado, só a rebeldia coletiva bem (in)formada e a resistência insurgente da classe trabalhadora, na sua múltipla heterogeneidade, nos garante a força necessária para construirmos, coletiva e solidariamente, outras alternativas.
Assim, daremos o pontapé inicial com a discussão sobre a Terceirização.
Adufmat-Ssind convida para o debate "O que pode a Luta Antirracista?", na sexta-feira, 19/06/20
A Adufmat-Ssind convida todos e todas para o debate "O que pode a Luta Antirracista?", que será realizado nessa sexta-feira, 19/06, às 19h, por meio de Live, na página oficial da Adufmat-Ssind. Quem vai conversar com a diretora Lélica Lacerda é a representante do Coletivo Clóvis Moura, da Unicamp, Marcela Darido.
Participe!
O link direto para a página daAdufmat-Ssind no facebook: https://www.facebook.com/ADUFMAT-SSIND-211669182221828
CONVOCAÇÃO PARA PLENÁRIA ONLINE DA ADUFMAT-SSIND - quinta-feira, 18/06/2020, ÀS 18H
A diretoria da Adufmat-Ssind vem por meio deste convocar sua base para plenária online.
Data: 18/06/2020 - quinta-feira
Horário: 18 horas (Cuiabá)
Pauta:
1. Informes
2. Análise de conjuntura
3. Eleições para reitoria
Link para a plenária: https://meet.google.com/xhf-zucw-kpm
Comunidade acadêmica convida pré-candidatos(as) à Reitoria da UFMT para debate “Consulta Eleitoral em Tempos de Pandemia”, na próxima quinta-feira, 28/05
A Associação dos Docentes (Adufmat-Ssind), o Sindicato dos Técnico-administrativos (Sintuf-MT) e o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) convidam todos os pré-candidatos à Reitoria da instituição para um debate na próxima quinta-feira, 28/05, às 19h, em live na página oficial da Adufmat-Ssind no Facebook.
A conversa intitulada “Consulta Eleitoral em Tempos de Pandemia” pretende explorar as concepções de universidade e ideias que os candidatos devem apresentar no pleito, que estava previsto para este ano. A pandemia evidencia o protagonismo e as responsabilidades da universidade pública e gratuita, demonstrando que esse é o momento ideal para o início dos debates.
Os pré-candidatos dispostos a dialogar com a comunidade devem confirmar presença até às 18h da terça-feira, 26/05, preenchendo os dados necessários no seguinte formulário: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdSDCDWeL6YFvm767gAxtM1umwkN80vQRm037iUIfcWTwybYA/viewform?usp=sf_link .
Às 19h do mesmo dia haverá uma reunião com os inscritos para combinar as regras do debate.
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind
“Ecos coloniais: pandemia e genocídio indígena” - Adufmat-Ssind conversa com Sônia Guajajara nessa sexta-feira, 22/05, às 19h
O povo guerreiro mais uma vez nos ensina: a relação das sociedades com a natureza deve ser de respeito, porque é dela que depende a nossa própria existência. A pandemia de Covid-19 é mais um desafio imposto pelas sociedades burguesas aos povos indígenas. Como estão se organizando para resistir a essa nova ofensiva? É o que a Adufmat-Ssind conversará com a liderança indígena Sônia Guajajara na próxima sexta-feira, 22/05/20, durante a entrevista ao vivo (live) que será realizada às 19h na página oficial do sindicato no Facebook. O debate terá o título “Ecos coloniais - pandemia e genocídio indígena”.
A população indígena também tem ensinado sobre como organizar a resistência respeitando as inúmeras diferenças. Quando muitos lutadores sociais parecem paralisados ou insistem no erro de tentar ocupar espaços institucionais, além de continuar denunciando o caráter genocida das políticas adotadas historicamente pelos governos brasileiros, lideranças conseguiram organizar uma Assembleia Nacional de Resistência Indígena. No encontro virtual, mediado pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) em 09/05/20, definiram a elaboração da carta intitulada “A mãe terra enfrenta dias sombrios”, a criação de um comitê para registrar os casos da doença entre indígenas de diversas etnias, e um plano de enfrentamento que abarque as áreas jurídica, comunicacional, e de soberania alimentar.
No final de abril, pesquisadores da Fiocruz apontaram a vulnerabilidade da população indígena em relatório, especialmente as comunidades localizadas na região Norte do país. “O relatório mostra que, na 16ª semana epidemiológica de 2020, dos 817 mil indígenas considerados nas análises, 279 mil (34,1%) residem em municípios com alto risco (> 50%) para epidemia de Covid-19 e 512 mil (62,7%) residem em municípios com baixo risco (< 25%). Terras Indígenas (TIs) em municípios com alta probabilidade de introdução de Covid-19 (> 50%) estão localizadas, em sua maioria, próximas a centros urbanos como Manaus, o eixo Rio Branco-Porto Velho, Fortaleza, Salvador e capitais do Sul e Sudeste”, revelou a Agência Fiocruz de Notícias.
Sônia Guajajara foi uma das lideranças presentes na Assembleia Nacional de Resistência Indígena, e está acompanhando cotidianamente as ações de enfrentamento ao avanço da doença que, na semana passada, chegou a matar um bebê de oito meses na Terra Indígena de Marãiwatsédé, em Mato Grosso. Na cidade onde está localizada a TI, Alto Boa Vista, não havia sequer registro da doença. Segundo a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB), até 18/05, 89 indígenas haviam morrido infectados pela covid-19, 345 estavam infectados e outros 161 estavam sendo observados, como casos suspeitos (acompanhe aqui os relatórios). A APIB afirma que já são mais de 29 povos atingidos, localizados nas regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste.
Junto a tudo isso, o governo Bolsonaro endurece as ações de destruição dos territórios e direitos indígenas, aproveitando a situação para executar seu plano de governo profundamente cruel para toda a população brasileira, questão que também será abordada pela convidada durante a live.
Acompanhe o debate com Sônia Guajajara na sexta-feira, 22/05, às 19h, e contribua fazendo perguntas. O link direto para a página da Adufmat-Ssind no Facebook é: https://www.facebook.com/ADUFMAT-SSIND-211669182221828/
Luana Soutos
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind
“E daí” ou “O que fazer”? Adufmat-Ssind debate, em live, as possibilidades históricas para a crise; sexta-feira, 08/05, às 19h30
Nessa sexta-feira, 08/05, a live da Adufmat-Ssind convida o médico Reinaldo Gaspar, a cientista política Alair Silveira e coordenadora do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Lucinéia Freitas, para debaterem diferentes concepções de sociedade e, consequentemente, maneiras de como lidar com a pandemia. A mesa "E daí ou O que fazer? As possibilidades históricas da crise" terá início às 19h30, na página oficial do Facebook da Adufmat-Ssind.
“E daí?”
E daí que a frase desdenhosa do presidente brasileiro diante das mortes causadas pelo coronavírus expõe a verdadeira face do capitalismo: desprezo total pelos trabalhadores. O presidente até tentou se desculpar depois de mais esse ato falho, mas sua posição elitista é tão consolidada que se faz recorrente. Nessa mesma semana, Jair Bolsonaro consolou a empresária que se referiu aos profissionais da saúde como “pessoas que reconhece pelo cheiro de banho mal tomado e sem perfume”. Diante das câmeras, o político disse balançando os ombros que a atitude não foi agressiva, e se foi não passou de agressão verbal, como as que recebem o tempo todo.
Mas o desdém de Bolsonaro e seus correligionários ao povo se manifesta objetivamente nas ações políticas, sempre preocupadas em beneficiar o mercado, enquanto a população espera em filas quilométricas, faça sol ou chuva, para receber um auxílio muito abaixo do ideal. Do alto do seu conforto, os mesmos empresários que esbravejam contra os trabalhadores que garantem sua riqueza conseguiram autorização para demitir e cortar salários - com bastante agilidade.
Vale destacar que antes mesmo da pandemia Bolsonaro já defendia que os trabalhadores é que deviam se sacrificar pela pátria, abrindo mão de seus direitos por meio da Carteira de Trabalho Verde e Amarela, Terceirização e das enganosas reformas Trabalhistas e da Previdência. Da mesma forma, para o atual presidente, os trabalhadores do setor público deveriam aceitar a redução de seus salários, assim como a população deve apoiar o esfacelamento dos serviços públicos que atendem as demandas populares diariamente, e aos quais podem recorrer em momentos como o atual.
“O que fazer?”
Se preocupar, pesquisar, se informar, agir, ser solidário, respeitar, ajudar. Na contramão do projeto de sociedade representado por Bolsonaro, trabalhadores do mundo inteiro agem com relação à pandemia, mesmo sem ter nas mãos a ferramenta mais poderosa para isso: o Estado. Diante de mais uma dificuldade apresentada a quem já sofre com desemprego, doenças, ou até fome, a solidariedade de classe se faz presente e os trabalhadores organizados seguem na luta pela sobrevivência e por dignidade.
Considerando que todos os direitos sociais e trabalhistas duramente atacados no presente foram conquistados no passado por trabalhadores cientes de sua importância no processo de produção de riqueza e inspirados pelas experiências socialistas no mundo, a ideia de que o capitalismo está sendo desmascarado e que o mundo pós-pandemia poderá ser mais solidário e igual preocupa a classe dominante.
Diferentes visões de mundo estão colocadas, mas qual será o fator determinante para definir os rumos das sociedades? Você pode ajudar a refletir sobre isso na live da Adufmat-Ssind da próxima sexta-feira, às 19h. Acesse a página do Facebook do sindicato por meio do link https://www.facebook.com/ADUFMAT-SSIND-211669182221828/?ref=bookmarks e faça a sua pergunta aos convidados durante o debate.
Luana Soutos
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind
Em nova live na sexta-feira, 24/04, Adufmat-Ssind debate como o anticientificismo pode matar milhares de pessoas
“É um consenso entre os cientistas que pandemias por influenza são apenas questão de tempo, devido ao adensamento populacional humano e principalmente com o contato em sistemas de criação intensiva de animais domésticos, além da proximidade com estirpes virais oriundas da fauna silvestre”. A afirmação é da médica veterinária Danny Moraes, doutoranda pela Universidade do Porto com o tema Doenças Virais Emergentes, convidada para a entrevista ao vivo da Adufmat-Ssind (live) que será transmitida pela página do sindicato no facebook na próxima sexta-feira, 24/04, às 19h30.
Dessa vez a conversa será sobre o porquê, apesar de todas as evidências científicas, as sociedades não se preparam para combater pandemias como a da COVID-19, podendo causar a morte de milhares de pessoas.
Quase cinco meses após o primeiro alerta emitido pela organização Mundial de Saúde (OMS) - no final de dezembro de 2019, a poeira começa a baixar e os questionamentos sobre a doença ganham mais racionalidade. Quando vidas de trabalhadores estão em risco, a centralidade do debate não deve ser a economia capitalista, mas como as sociedades devem agir para proteger a população. Pesquisadores de todo o mundo anunciam que as pandemias, já vistas anteriormente, poderão ser cada vez mais frequentes.
“Desde meados do século XVI já houve ao menos 30 episódios pandêmicos. Somente no último século o vírus influenza foi o agente etiológico de quatro pandemias: a Gripe Espanhola, em 1918, que afetou cerca 40% da população mundial, culminando em 50 milhões de mortes (sua transmissão foi propulsionada quando os combatentes da I Guerra Mundial regressaram); a Gripe Asiática, entre 1958-1959, com cerca de 2 milhões de mortos; a Gripe de Hong Kong, que causou a morte de 1 milhão de pessoas; e, por fim, a Gripe Suína, em 2009, com 200 mil mortos e 1,7 bilhão de pessoas contaminadas”, explica Moraes.
De acordo com a pesquisadora, as situações que envolvem grandes números de mortes alteraram a maneirade se pensar e conduzir as sociedades, pois materializa o maior medo de todos: o fim da vida. “A dor e a lembrança vívida da perda remetem aos sentimentos mais primordiais e forçam à reflexão sobre o que somos ou construímos enquanto humanidade. A estrutura econômica foi desenvolvida para viabilizar ordenamentos comerciais e sustentar a forma de viver em sociedade. Entretanto, por diversas vezes ela é usada de argumento para sustentar desigualdades e manter privilégios”, acrescenta.
Assim, o debate sobre a ausência de planejamento preventivo ou mesmo de recursos para testar a população acusa que a verdadeira prioridade dos Estados neoliberais nunca foi o cuidado da população. No Brasil, a rejeição do presidente Jair Bolsonaro à ciência e à informação agrava o cenário. “A conduta adotada pelo Estado brasileiro em testagem apenas dos casos graves produz dados subestimados e a validação de políticas públicas a partir disto é, no mínimo, irresponsável, pois causa um estado de paz inexistente. O governo brasileiro deveria tratar com seriedade este problema e se reportar à população com clareza e honestidade de informações”, afirma a pesquisadora.
Nesse momento, inclusive, a aliança Setor Privado - Governo Bolsonaro força um debate precipitado de normalização das atividades para socorrer a economia brasileira “pós-pandemia”, quando os números de mortos e infectados ainda estão reconhecidamente abaixo da realidade, e especialistas começam a “estranhar” o número de mortos por insuficiência respiratória no país.
Nesse sentido, Moraes salienta que o discurso de “tranquilidade" é fortemente patrocinado pelo empresariado brasileiro, a partir de manifestações públicas de figuras como Luciano Hang (presidente do grupo Havan) e Junior Durski (dono da rede de restaurantes Madero), afirmando que as medidas de isolamento social no Brasil serão nefastas aos próprios trabalhadores. As mesmas figuras que declararam apoio ao atual governo durante a campanha reproduzem agora o mesmo discurso, no sentido de que a crise econômica será ainda mais prejudicial à população do que a própria pandemia.
Para a pesquisadora, isso representa uma tensão do limite neoliberal, no qual o risco iminente de morte é confrontado à queda da produtividade, causando uma recessão econômica. “Não há margem para atuar com a vida dos trabalhadores. O discurso de que o Brasil está preparado para lidar com a pandemia não condiz com os reiterados cortes do Sistema Único de Saúde (SUS). Ainda que o Brasil apresente 2,6 leitos de UTI para cada 10mil habitantes (valor considerado adequado pela OMS), eles não estão disponíveis, muito menos são adequadamente distribuídos pelo país. Os cortes na saúde pública servem de sustento ao famigerado ‘Estado mínimo’, e neste contexto pandêmico denotam a bancarrota do capitalismo. Somente com o acesso universalizado ao sistema de saúde, atendimento profilático e maciço, poderemos ter um panorama pouco menos tenebroso do que o que nos espera”, garante a veterinária.
Outro indício de que a economia brasileira já se mostrava derrotada antes da pandemia, é o fato de 40% dos trabalhadores estarem na informalidade, e outros milhares desempregados (12,3 milhões no início de fevereiro de 2020). O que a pandemia escancara, portanto, é que o discurso de “Estado mínimo” já não se enquadra para tempos considerados “de normalidade”, e chega a ser inconcebível em tempos de crise.
“A nebulosidade trazida pela imensidão de informações e pelo desespero em ver o gestor chefe do executivo tomando decisões arbitrárias e completamente anticientíficas torna iminente a morte das pessoas mais vulneráveis. Sem uma interferência maciça do Estado, com medidas claras, rápidas e objetivas de transferência de renda associada ao fortalecimento do SUS (insumos para os profissionais de saúde, condições de trabalho, estrutura entre outros) não há como transpassar este panorama sem grandes traumas”, finaliza Moraes.
O debate com a médica veterinária, que pode ser enquadrado como um tema da Necropolítica (decisões políticas que definem quem, numa sociedade, vai sobreviver ou morrer), será realizado ao vivo na página da Adufmat-Ssind no facebook (acesse aqui) na sexta-feira, 24/04, às 19h. Participe, contribua com o debate, envie perguntas, elas serão respondidas na hora pela entrevistada.
Luana Soutos
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind