NOTA DE REPÚDIO À REUNIÃO DOS CONSELHOS SUPERIORES DA UFMT OCORRIDA NA QUARTA-FEIRA - 17\06\2020
Estamos nos aproximando de 50 mil mortos pela Covid-19 e quase um milhão de infectados no Brasil. O país já ocupa a segunda posição no número de óbitos. Em quase todos os estados, a situação dos hospitais caminha para o colapso e a dos profissionais de saúde é dramática. A necessidade de lockdown é real. Vários estudantes e professores da UFMT encontram-se doentes e alguns estudantes já foram a óbito.
Nesse cenário, a Adufmat-Ssind concentrou toda sua força na defesa da vida das pessoas e junto com dezenas de outras entidades criou a Frente em Defesa dos Serviços Públicos e de Solidariedade no Enfrentamento à Covid-19 e está semanalmente nos bairros da cidade distribuindo EPI’s, cestas básicas e ajudando os trabalhadores, especialmente os mais fragilizados, a salvarem suas vidas.
Para a Adufmat-Ssind, a luta em defesa da vida é a coisa mais importante a se fazer nesse momento. E foi nesse sentido que ela pautou, junto ao conselho universitário da UFMT, um plano estratégico de enfrentamento à Covid-19, que destinasse toda a estrutura da universidade - pesquisa, extensão, laboratórios, pesquisadores, estudantes, professores, de forma voluntária - a uma força tarefa de combate à doença.
No cenário nacional, foram adiadas as eleições para prefeito, vereadores, e senador, o ENEM, o ingresso via Sisu pois evidentemente a sociedade encontra-se fragilizada e sem condições de participar de eleição ou concurso. Mesmo assim, a Reitoria da UFMT chamou um Colégio Eleitoral para esse dia 17\06 com intento de deflagrar o processo sucessório na instituição, denotando insensibilidade ao que ocorre no país e no mundo.
Sobre esse processo, a Adufmat-Ssind se manifestou diversas vezes e de diversos modos, propondo, em nome da autonomia universitária, a prorrogação do mandato do atual reitor até que haja segurança sanitária para uma eleição e que, nesse momento, como citado acima, a universidade paute e encare o que é urgente, isto é, salvar vidas, enfrentar a COVID-19.
Ignorando tudo isso, foi instalado o Colégio Eleitoral e uma Comissão Eleitoral foi criada para dar cabo do processo, mutilando uma luta histórica da instituição, qual seja, a paridade entre as três categorias, e com o estarrecedor e covarde ataque do presidente da reunião, que não se furtou de atacar as entidades, alegando que estas não fizeram o processo por que não quiseram.
Sobre esse ataque, cabe destacar:
Em 13 de dezembro de 2019, portanto faltando dez meses pro fim do mandato da atual administração superior da UFMT, reunida em assembleia geral, a Adufmat-Ssind decidiu realizar, junto com as demais entidades representativas da UFMT, como historicamente o faz, a consulta eleitoral pra reitoria da Universidade Federal de Mato Grosso. Nessa mesma semana de dezembro, em respectivas assembleias, SINTUF e DCE tomaram decisão semelhante. Inclusive foi marcada uma assembleia conjunta no retorno das aulas, em fevereiro de 2020, para criação da comissão e do regimento eleitoral e deflagração do processo de consulta à comunidade acadêmica.
Em 24 de dezembro de 2019, véspera do dia de Natal, o presidente da república lançou a Medida provisória 914, que estabelecia, dentre outras coisas, a exclusão de aposentados do processo de consulta acadêmica, dava a reitores a prerrogativa de escolher diretores de unidades sem necessidade consulta, numa declarada afronta à autonomia universitária. Sob a égide dessa MP, as entidades representativas se reuniram e decidiram que não conduziriam o processo, dadas as condições autoritárias e antidemocráticas que ensejam a MP e se comprometeram a fazer o processo de consulta logo que a MP caducasse, fato esse que ocorreu em 02\06 , portanto há 15 dias.
Diante da pandemia, e dos fatos acima elencados, a Adufmat-Ssind mantém sua posição de pedir a prorrogação do mandato do reitor e repudia com toda a veemência:
- a tentativa da UFMT de ignorar a realidade que estamos vivendo, submetendo sua comunidade acadêmica já em parte adoecida, A UM PROCESSO DE ELEIÇÃO QUE OBVIAMENTE NÃO VALE MAIS QUE A VIDA DAS PESSOAS;
- a forma ditatorial de impor uma consulta negando o processo histórico e democrático de paridade entre as categorias que compõem a comunidade acadêmica;
- a postura autoritária do presidente na condução da reunião dos conselhos, bem como de culpar a Adufmat-Ssind por não ter feito a consulta, sabendo que isso é humanamente uma afronta aos princípios éticos que a entidade defende;
Por fim, a Adufmat-Ssind convoca toda a comunidade acadêmica a lutar contra esse ataque à tradição democrática e autonomia universitária.
Cuiabá, 19 de junho de 2020
Diretoria da Adufmat-Ssind
É possível agir ordinariamente num período extraordinário? Adufmat-Ssind se posiciona com relação à consulta para a Reitoria da UFMT
Diante da ameaça às garantias democráticas - com todas as limitações que a democracia burguesa impõe - a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) se prepara para escolher o novo reitor ou reitora da instituição.
O fato de o Governo Federal ser representado por uma figura que elogia a ditadura militar, declara apreço à tortura e admite a sua paixão por um dos torturadores mais sanguinários da história do país causou apreensão desde a campanha, e agora as consequências se confirmam cotidianamente. Embora Bolsonaro tente negar sua conduta autoritária, na prática, seu governo desrespeita sistematicamente os ritos democráticos.
Nas universidades, esse desprezo à democracia se manifesta de diversas formas, incluindo a nomeação de pessoas não indicadas pela maioria da comunidade acadêmica para ocupar as Reitorias – como ocorreu nas federais do Ceará (UFC), do Rio de Janeiro (UNIRIO), da Fronteira Sul (UFFS), dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), do Recôncavo da Bahia (UFRB) e do Triângulo Mineiro (UFTM) - ou, até mesmo a instalação de interventores, isto é, pessoas que sequer se colocaram à disposição para ocupar o cargo, mas se identificam com a abominável postura do presidente – como é o caso da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e do Instituto Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro (Ifet-RJ).
Esse cenário preocupa as entidades representativas da UFMT, especialmente porque a instituição foi precursora na organização da consulta democrática à comunidade acerca de seus representantes, e porque o ministro da Educação, Abraham Weintraub foi flagrado orientando professores do movimento “Docentes pela Liberdade” (DPL) a simplesmente integrarem a lista tríplice, sem se preocuparem em ocupar o primeiro lugar, que o político garantiria sua nomeação. Mas a pandemia de Covid-19, no entanto, representa uma grande dificuldade para a realização desse processo de escolha e incita reflexões. É possível agir ordinariamente num período tão extraordinário?
“Nós não abrimos mão do processo democrático de escolha de reitores, ou seja, não aceitaremos qualquer interventor. Mas nós defendemos a realização de uma eleição dentro da tradição democrática da UFMT, com voto presencial, paritário, e organizado pelas entidades”, afirma a diretora da Associação dos Docentes da UFMT - Seção Sindical do ANDES-SN (Adufmat-Ssind), Lélica Lacerda.
Há muito a Adufmat-Ssind tem alertado que as universidades, como outras instituições públicas que existem para garantir direitos da população, não vivenciam situações de normalidade. Lutar para existir diante dos insistentes cortes de recursos e políticas de precarização impostas pelos governos neoliberais pode caracterizar resistência, mas não pode ser considerada uma condição de normalidade. Normal seria funcionar com as condições adequadas, com recursos garantidos para todas as demandas. Sim, os governos neoliberais precarizam o serviço público para justificar, posteriormente, sua privatização, garantindo lucros para o mercado, mas ataques a direitos não podem ser naturalizados pelos mesmos trabalhadores que lutaram para conquistá-los.
Há anos, o cotidiano das universidades públicas se afasta, dia após dia, da normalidade, o que por si só deveria ter gerado reações ainda mais fortes de resistência. A pandemia de Covid-19, no entanto, aprofunda ainda mais a situação de extraordinariedade, exigindo da comunidade acadêmica também respostas extraordinárias.
Nesse sentido, além de um funcionamento voltado exclusivamente para os interesses da sociedade no combate à Covid-19, a Adufmat-Ssind defende que o
processo de consulta acadêmica para a Reitoria da UFMT seja realizado após a pandemia.
“O tempo de pandemia é tempo de envidar todos os esforços para salvar a nossa classe. Posteriormente a gente realiza as eleições presenciais, garantindo que todos possam votar. Enquanto isso, o atual reitor deve ter seu mandato prolongado, até que seja possível realizar as eleições presencialmente. Nós esperamos que os pré-candidatos reflitam sobre isso e de posicionem firmemente”, conclui a diretora do sindicato docente.
O sindicato afirma que essa será a posição sustentada pela entidade na quinta-feira, 28/05, durante o debate online (live) organizado pela Adufmat-Ssind, Sindicato dos Técnicos Administrativos (Sintuf-MT) e Diretório Central dos Estudantes (DCE), programado para às 19h, com transmissão via página oficial da Adufmat-Ssind no facebook (clique aqui).
Até o momento, dois docentes estão inscritos para participar do debate, declarando a pré-candidatura à Reitoria da universidade. As inscrições vão até às 18h dessa terça-feira, 26/05 (veja aqui como participar).
Luana Soutos
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind
A assembleia geral realizada nesta sexta-feira, 13/12, pela Adufmat-Ssind, encaminhou a participação da entidade do processo de consulta para a Reitoria da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) em 2020, junto às outras entidades que conformam a comunidade acadêmica. Durante a plenária, a categoria ainda analisou a conjuntura, discutiu e deliberou sobre a possibilidade de convênios com o comércio e a Proposta de Emenda Constitucional Emergencial 186/19.
Entre os informes, a diretoria comunicou o período de recesso do sindicato, que será de 23/12/19 a 03/01/20, e também as deliberações da reunião do Setor das Instituições de Ensino Federal do ANDES - Sindicato Nacional, entre elas a aprovação do Estado de Greve pela maioria das seções sindicais (leia mais aqui).
Análise de Conjuntura
A discussão sobre o contexto atual dos trabalhadores iniciou com exemplos trazidos por trabalhadores do setor privado às reuniões realizadas por sindicatos todas as quartas-feiras. “Os depoimentos são muito assustadores, mas nos ajudam a entender melhor esse contexto. Os ataques do capital são imediatos e a gente não consegue acompanhar no mesmo ritmo. Os trabalhadores estão assustados, não conseguem sequer entrar no sindicato, sob o risco de perderem o emprego”, relator o diretor geral da Adufmat-Ssind, Aldi Nestor de Souza.
Para o professor Dorival Gonçalves, é o foco das discussões que está errado e atrapalha a mobilização da classe. “Nós estamos com um problema muito sério. Essa é uma guerra de guerrilha, o capital está fortalecido nesse momento, e nós ficamos paralisados entre uma tática ilusionista de um lado e uma velocidade brutal de ataques aos trabalhadores do outro. Por exemplo, ontem foi aprovado a privatização de todo o saneamento e não há nenhuma reação. A Petrobrás está desmontada, e não há reação. O governo está pautando nossas discussões na eleição o tempo todo, e isso nos divide ainda mais. Nós temos de repensar as nossas práticas, reconhecer esse quadro para conseguir escapar disso”, afirmou.
Com relação ao esvaziamento dos sindicatos, a professora Alair Silveira problematizou a contribuição da universidade na construção do que chamou de “postura anticoletiva, antissindical e antipolítica”. “Esse esvaziamento não é por acaso. Nós ficamos batendo em nós mesmos em vez de bater no capital. Não conseguimos ver quem são nossos inimigos. Por exemplo, o Consepe não formado por capitalistas, é formado por professores desta universidade. No entanto, o conselho está debatendo o ponto para os servidores, pensando numa forma mista para contabilizar as horas trabalhadas. Ou seja, os professores estão se esforçando para dar um ar de regularidade a uma situação de precarização de trabalho. E a gente pode reparar que são os mesmo que fazem campanha contra nós, que têm orgulho de dizer que não gostam de política, quando todas as relações são políticas, inclusive afetivas”, disse a docente.
Não houve deliberação sobre este ponto de pauta. No entanto, a categoria concordou que é preciso aprofundar as discussões sobre democracia como arena de disputa no campo das ideias.
PEC 186/19
A Proposta de Emenda Constitucional 186/19 foi lida essa semana no Congresso Nacional, e faz parte de um conjunto de outras medidas contra os trabalhadores, como a PEC 187 e 188. A intenção do sindicato em discutir o assunto em assembleia foi dar visibilidade ao assunto, pois a proposta prevê, entre outras coisas, o corte de até 25% dos salários dos servidores públicos federais, estaduais e municipais.
Os docentes debateram longamente sobre uma série de ações que os trabalhadores precisam colocar em prática para reverter os ataques e, ao final, retomaram o Comando Local de Mobilização (CLM) para pensar estratégias. Participam do CLM a diretoria todos os docentes sindicalizados que se colocarem à disposição. Durante a assembleia, os docentes Raquel Araújo, José Domingues, Dorival Gonçalves, Alair Silveira, Waldir Bertúlio, Vinícius Santos, Cláudio e Reinaldo Mota.
Um dos esforços do CLM será construir unidade com várias entidades.
Eleição Reitoria
A diretora do sindicato, Liliane Capilé, iniciou o ponto de pauta relatando as conversas com as entidades acerca das informações sobre a indisponibilidade financeira da administração em auxiliar o processo de consulta. A Reitoria indicou, no entanto, o calendário no qual será possível informar ao Ministério da Educação sobre a decisão da comunidade acadêmica.
Parte dos presentes considerou a possibilidade de o sindicato não participar do processo, pois, embora a Reitoria seja indicada pela comunidade, historicamente os reitores representam quem os nomeou, e não quem os elegeu. “Interessa ao sindicato bancar uma eleição para uma Reitoria que historicamente não se compromete em representar a comunidade? Vale a pena? Essas candidaturas terão compromisso com os interesses da comunidade?”, problematizou a professora Alair Silveira.
O professor José Domingues, no entanto, foi um dos que defenderam a participação na consulta, junto aos estudantes e técnicos administrativos. “No atual momento político, seria muito pior não participar”, disse o docente.
A assembleia aprovou a participação no processo, mas se negou a discutir a possibilidade de fazer a consulta via Sistema Eletrônico de Informação (SEI), como sugeriu a Reitoria.
Ao final do debate, ficou decidido que a posição da Adufmat-Ssind será pela consulta presencial, paritária (1/3 de peso para cada entidade), e de apenas um turno.
Ação civil pública sobre 20/40 horas
Devido ao avançado da hora, o ponto de pauta sobre a possibilidade de montar uma ação civil pública envolvendo a carga horária de trabalho de 20 e 40h foi adiada para a próxima assembleia, que deverá ser na próxima quarta-feira, 18/12.
Inversão de pauta
A discussão sobre convênios com o comércio sofreu uma inversão de pauta no início da assembleia dessa sexta-feira. Os docentes entenderam que este debate não é relevante para ser discutido em assembleia, e não aceitariam a proposta de parceria com uma empresa de convênios, porque o sindicato já o faz de outra forma. Os docentes sindicalizados de Cuiabá, Sinop e Araguaia já consultam os locais que oferecem descontos à categoria na página da Adufmat-Ssind (acesse aqui).
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind
Myrian Serra é a preferência da comunidade acadêmica para administrar a UFMT
Docentes, técnicos administrativos e estudantes da UFMT escolheram, por meio do processo de consulta, Myrian Serra e Evandro Soares da Silva para a próxima gestão da Reitoria da universidade. Numa disputa apertada, os candidatos da chapa 4 obtiveram 49, 37% do total de votos, contra 47, 01% da concorrente, chapa 2.
O resultado oficial da consulta, decidida em segundo turno, foi divulgado por volta das 18h dessa quarta-feira, 06/04.
Se respeitado o processo, que não tem caráter oficial, o Governo Federal nomeará os indicados pela comunidade acadêmica em outubro de 2016. Desde a reabertura democrática do país, após da ditadura militar, os presidentes têm respeitado a vontade dos eleitores. A nova gestão será responsável pela administração da universidade até 2020.
Foram 9.163 votos válidos no total, com expressiva participação de docentes e técnicos, mas baixa adesão dos discentes. Com colégio eleitoral de cerca de 33 mil votantes, apenas 6.162 estudantes compareceram às urnas nesse segundo turno, contabilizando os votos válidos (5.995), nulos (114) e brancos (53).
A Adufmat-Ssind avalia que a participação docente, de mais de 61% do colégio eleitoral, foi positiva. “A principal contribuição desse processo é a abertura para reflexão sobre os caminhos da universidade. Numa perspectiva classista, questionamos se a universidade está contribuindo de alguma maneira para a vida dos trabalhadores, que papel social está desenvolvendo, além, é claro, das condições de trabalho e qualidade de ensino”, afirmou o presidente do sindicato, Reginaldo Araújo.
Para o presidente, mesmo com a avaliação da entidade de que todos os candidatos que concorreram ao pleito em 2016 representam o mesmo projeto de universidade, a mudança não deixa de trazer expectativas. “Uma nova gestão sempre traz expectativas de que seja um novo momento, com novas possibilidades de avançar nas questões que consideramos importantes”, disse.
Após o resultado, a professora Myrian Serra reafirmou sua disposição para dialogar a comunidade acadêmica. “A partir de hoje, estaremos todos juntos para construir uma universidade forte e democrática”, garantiu.
Em nome da chapa 2, o professor Paulo Teixeira agradeceu os votos e empenho de todos, e desejou uma boa gestão à chapa eleita.
Luana Soutos
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind
Myrian Serra é a preferência da comunidade acadêmica para administrar a UFMT
Docentes, técnicos administrativos e estudantes da UFMT escolheram, por meio do processo de consulta, Myrian Serra e Evandro Soares da Silva para a próxima gestão da Reitoria da universidade. Numa disputa apertada, os candidatos da chapa 4 obtiveram 49, 37% do total de votos, contra 47, 01% da concorrente, chapa 2.
O resultado oficial da consulta, decidida em segundo turno, foi divulgado por volta das 18h dessa quarta-feira, 06/04.
Se respeitado o processo, que não tem caráter oficial, o Governo Federal nomeará os indicados pela comunidade acadêmica em outubro de 2016. Desde a reabertura democrática do país, após da ditadura militar, os presidentes têm respeitado a vontade dos eleitores. A nova gestão será responsável pela administração da universidade até 2020.
Foram 9.163 votos válidos no total, com expressiva participação de docentes e técnicos, mas baixa adesão dos discentes. Com colégio eleitoral de cerca de 33 mil votantes, apenas 6.162 estudantes compareceram às urnas nesse segundo turno, contabilizando os votos válidos (5.995), nulos (114) e brancos (53).
A Adufmat-Ssind avalia que a participação docente, de mais de 61% do colégio eleitoral, foi positiva. “A principal contribuição desse processo é a abertura para reflexão sobre os caminhos da universidade. Numa perspectiva classista, questionamos se a universidade está contribuindo de alguma maneira para a vida dos trabalhadores, que papel social está desenvolvendo, além, é claro, das condições de trabalho e qualidade de ensino”, afirmou o presidente do sindicato, Reginaldo Araújo.
Para o presidente, mesmo com a avaliação da entidade de que todos os candidatos que concorreram ao pleito em 2016 representam o mesmo projeto de universidade, a mudança não deixa de trazer expectativas. “Uma nova gestão sempre traz expectativas de que seja um novo momento, com novas possibilidades de avançar nas questões que consideramos importantes”, disse.
Após o resultado, a professora Myrian Serra reafirmou sua disposição para dialogar a comunidade acadêmica. “A partir de hoje, estaremos todos juntos para construir uma universidade forte e democrática”, garantiu.
Em nome da chapa 2, o professor Paulo Teixeira agradeceu os votos e empenho de todos, e desejou uma boa gestão à chapa eleita.
Luana Soutos
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind
A apuração dos votos do segundo turno para escolha da próxima Reitoria da UFMT ainda não foi concluída. Ainda faltam computar votos de alguns campi do interior e polos regionais, além dos votos em separado.
A Comissão de Consulta suspendeu os trabalhos dessa terça-feira (05/04) por volta da 1h do dia 06/04 com o seguinte quadro do total de votos contabilizados até o momento:
49,96% - Chapa 4
46,29% - Chapa 2
Os votos que faltam serão apurados a partir das 14h dessa quarta-feira (06).
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind
2º turno da consulta para a Reitoria será na próxima terça-feira (05); confira aqui seu local de votação
Atenção estudantes, professores e técnicos da UFMT: foram realizadas algumas adequações nos locais de votação para o segundo turno de consulta para a Reitoria 2016.
A votação será realizada na próxima terça-feira (05/04), devido ao período de férias da comunidade acadêmica em Sinop.
Para votar, será necessário apresentar documento oficial com foto.
Confira se está apto e o seu local de votação no link abaixo:
A escolha do novo reitor ou reitora da UFMT será realizada no dia 05/04, uma terça-feira. A data foi modificada pela Comissão de Consulta formada pelo Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos (Sintuf-MT), Associação dos Docentes (Adufmat-Ssind) e Diretório Central dos Estudantes (DCE), em decorrência do período de férias no campus da UFMT em Sinop. "Caso a eleição fosse mantida no dia 12/04, dificultaríamos a participação da comunidade acadêmica de Sinop no processo de consulta", explicou o presidente da Adufmat-Ssind, Reginaldo Araújo.
A alteração partiu de uma solicitação enviada por docentes, técnicos e estudantes de Sinop à Comissão de Consulta em Cuiabá. Após análise, considerando o princípio da garantia plena da comunidade universitária no processo, a Comissão chegou ao consenso de antecipar a data para 05/04.
As duas chapas que concorrem no segundo turno concordaram com a nova data.
A campanha será permitida até às 23h do dia 04/04. Participam da eleição:
Chapa 2: UFMT + 50 - prof. Dr. Paulo Teixeira de Sousa Júnior (Departamento de Química - Campus de Cuiabá) e prof. Dr. Sérgio Henrique Allemand Motta (Departamento de Saúde Coletiva – Campus de Cuiabá);
Chapa 4: UFMT: Diálogo e Ação - profa. Dra. Myrian Thereza de Moura Serra (Faculdade de Nutrição – Campus de Cuiabá) e prof. Dr. Evandro Aparecido Soares da Silva (Departamento de Engenharia Elétrica – Campus de Cuiabá).
Com informações do Sintuf-MT e edição da Adufmat-Ssind
*Atualizada em 22/03 às 08h37
A escolha do novo reitor ou reitora da UFMT será realizada no dia 05/04, uma terça-feira. A data foi modificada pela Comissão de Consulta formada pelo Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos (Sintuf-MT), Associação dos Docentes (Adufmat-Ssind) e Diretório Central dos Estudantes (DCE), em decorrência do período de férias no campus da UFMT em Sinop. "Caso a eleição fosse mantida no dia 12/04, dificultaríamos a participação da comunidade acadêmica de Sinop no processo de consulta", explicou o presidente da Adufmat-Ssind, Reginaldo Araújo.
A alteração partiu de uma solicitação enviada por docentes, técnicos e estudantes de Sinop à Comissão de Consulta em Cuiabá. Após análise, considerando o princípio da garantia plena da comunidade universitária no processo, a Comissão chegou ao consenso de antecipar a data para 05/04.
As duas chapas que concorrem no segundo turno concordaram com a nova data.
A campanha será permitida até às 23h do dia 04/04. Participam da eleição:
Chapa 2: UFMT + 50 - prof. Dr. Paulo Teixeira de Sousa Júnior (Departamento de Química - Campus de Cuiabá) e prof. Dr. Sérgio Henrique Allemand Motta (Departamento de Saúde Coletiva – Campus de Cuiabá);
Chapa 4: UFMT: Diálogo e Ação - profa. Dra. Myrian Thereza de Moura Serra (Faculdade de Nutrição – Campus de Cuiabá) e prof. Dr. Evandro Aparecido Soares da Silva (Departamento de Engenharia Elétrica – Campus de Cuiabá).
Com informações do Sintuf-MT e edição da Adufmat-Ssind
*Atualizada em 22/03 às 08h37
A comunidade acadêmica da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) escolherá seu próximo reitor ou reitora em segundo turno. No dia 12/04, a disputa será entre os candidatos da chapa quatro, Myrian Serra e Evandro da Silva (33,93% do total de votos), e da chapa dois, Paulo Teixeira e Sérgio Allemand (26,24%). As chapas 1 e 3 obtiveram 25,60% e 11,90% do total de votos, respectivamente.
A Comissão de Consulta iniciou a contagem dos votos na noite do dia 16/03, seguindo até às 3h dessa quinta-feira ( 17/03). Depois, retomou as atividades no período da tarde, após receber os envelopes com os resultados enviados pelos campus do interior (Sinop, Rondonópolis e Araguaia) e dos polos regionais (Nova Xavantina, Primavera do Leste, Barra do Bugres e Jauru).
Para o presidente da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat-Ssind), Reginaldo Araújo, o segundo turno será uma oportunidade para tentar aprofundar o debate com os candidatos, o que não foi possível no primeiro período da campanha. “Nós teremos agora o espaço que pleiteamos antes do primeiro turno para tentar entender melhor algumas propostas dos candidatos, sobre temas essenciais para os docentes, como a qualidade de ensino e defesa intransigente da universidade pública e gratuita”, afirma o professor.
“O importante neste processo é a consolidação da democracia na condução da escolha do reitor ou reitora da UFMT. Uma universidade inclusiva e participativa começa na escolha de seus gestores. A condução de toda a eleição foi feita pelo sindicato dos técnicos, da associação dos docentes e dos estudantes, garantindo total lisura e respeito à vontade da comunidade acadêmica”, pontuou a coordenadora geral do Sintuf, Leia de Souza Oliveira.
De acordo com o calendário eleitoral, o prazo para recorrer do resultado final é de 48h, contadas a partir do dia e horário de divulgação.
Luana Soutos e Daniel Dino
Assessorias de Imprensa da Adufmat-Ssind e Sintuf-MT