Terça, 07 Fevereiro 2023 18:20

 

Em meio ao 41º Congresso do ANDES-SN, que acontece em Rio Branco (AC), o Sindicato Nacional participou nesta terça-feira (7) da reinstalação da Mesa de Negociação com o governo federal em Brasília (DF). Rivânia Moura, presidenta da entidade, esteve presente na reunião que contou com nove ministros de Estado e representantes das diversas entidades nacionais e centrais sindicais representativas dos servidores e das servidoras público federais, que compõem os fóruns das Entidades Nacionais dos SPF (Fonasefe) e das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate).

A retomada da mesa, de acordo com a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, buscará soluções negociadas entre as partes e o estabelecimento de normas que visem à melhoria da qualidade dos serviços prestados, além do debate de temas relacionados à democratização do Estado e à cidadania. “A reabertura, este ano, é um compromisso com a democracia brasileira e com o respeito a quem presta o serviço público”, disse.

Também participaram da solenidade o secretário de Gestão de Pessoas e Relação de Trabalho do MGI, Sérgio Mendonça, e os ministros da Fazenda, Fernando Haddad; do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet; do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho; da Previdência Social, Carlos Lupi; da Educação, Camilo Santana.

Para Rivânia, o ato desta terça foi bastante significativo na medida em que foi reforçado o compromisso com o diálogo em relação às pautas das categorias do funcionalismo federal. De acordo com presidenta do ANDES-SN, a ministra Esther Dweck assinou uma portaria suspendendo o efeito do decreto 10.620, que remanejava servidores e servidoras para o INSS. “Nossa reivindicação é revogação completa do decreto. Mas, a partir dessa suspensão, os servidores públicos que estão em processo de aposentadoria ou aposentados não serão mais encaminhados para o INSS. E a perspectiva é que o decreto seja já revogado na sua totalidade”, comentou.

O outro anúncio feito pela ministra do MGI, que faz parte das reivindicações do Fonasefe, o compromisso de fazer um levantamento com a perspectiva de realização de concursos públicos para diversas áreas. Dweck também assinou um decreto retornando os servidores público em mandato classista para seus órgãos de origem, para que sejam reinseridos na folha de pagamento dos respectivos órgãos.

As categorias demandaram do governo a definição de um cronograma para discussão da pauta de reivindicações apresentada em 02 de janeiro. Para dar início à Mesa, na tarde desta terça, representantes do Fonasefe já se reuniram com Sérgio Mendonça. Uma nova reunião ficou agendada para o dia 16 de fevereiro.

A presidenta do ANDES-SN disse que nesse encontro, as categorias enfatizaram a necessidade de que, na próxima semana, o governo deve apresentar algo efetivo sobre a pauta protocolada no início do ano.

“Esse processo inicial é muito positivo porque passamos um bom tempo sem qualquer diálogo, sem qualquer processo de negociação. Mas reforçamos que é fundamental e imprescindível que as categorias do serviço público permaneçam em luta e mobilizadas para fazer pressão pelo avanço das negociações”, afirmou Rivânia.

A presidenta do ANDES-SN concluiu lembrando que esse avanço terá impacto nas deliberações do 41º Congresso do ANDES-SN, uma vez que alguns textos de resoluções encaminhados foram elaborados ainda em dezembro. “O processo já começou a andar, então algumas deliberações do congresso tem que ser pensadas daqui para frente, na perspectiva de como vamos organizar a nossa luta, diante dessa conjuntura, para termos vitória no que diz respeito à pauta salarial dos servidores e das servidoras federais”, disse.

 

Fonte: Andes-SN

Sexta, 03 Fevereiro 2023 15:35

 

 

Mais um ano começa e, com ele, a retomada de antigos desafios. Após anos de defasagem e desvalorização, é natural que a recomposição salarial seja uma das demandas mais urgentes dos servidores federais.

 

Em 2022 a categoria reivindicou um reajuste de 19,99%. O percentual não está nem perto de compensar as perdas acumuladas desde 2011. No magistério superior, por exemplo, essas perdas beiram os 50%, mas o Governo Bolsonaro não fez qualquer esforço para abrir diálogo com os servidores.

 

Com o início de um novo Governo, que diz reconhecer as necessidades dos serviços públicos e, mais especificamente, da Educação pública, a campanha continua. Duas reuniões e algumas mobilizações com a bandeira “Recomposição Já!” foram realizadas nestes primeiros dias de 2023.

 

No dia 31/01, os servidores realizaram o "Dia Nacional de Mobilização pelo reajuste salarial", com tuitaço utilizando a hashtag #RECOMPOSIÇÃOJÁ e ato virtual transmitido pelas redes sociais com dirigentes sindicais representando diferentes carreiras de trabalhadores do setor público. Além de promover o diálogo com a população em geral, a atividade preparou a categoria para reuniões com o novo Governo Federal, mascaradas para os dias 01 e 07/02, para tratar das demandas do setor – que incluem a recomposição salarial.

 

Para a presidente do Andes – Sindicato Nacional, Rivânia Moura, a mobilização da categoria é fundamental para que a campanha seja vitoriosa. “A mesa de negociação só tem efetividade com mobilização. Por isso, defendemos atos presenciais, atividades em Brasília e nos estados, para que as nossas categorias se movimentem no sentido de pressionar para que a mesa de negociação seja favorável à justa demanda das servidoras e dos servidores públicos em defesa, não só da questão salarial, mas principalmente do serviço público brasileiro”, destaca.   

  

A Adufmat-Ssind já demarcou o início da campanha, instalando faixas pela universidade. “Cada professor e seção sindical do Andes tem a função e o dever de se envolver nessa campanha, de replicá-la, de pensá-la a partir da realidade local e de fortalecer uma grande mobilização nacional para que a gente finalmente tenha a recomposição do nosso salário e a possibilidade de ter uma vida digna, uma remuneração condizente com as necessidades que estão cada vez mais relegadas com o aumento da inflação e defasagem salarial. Esta é uma campanha de importância fundamental e precisa ser nacional, não só no sentido de ser encampada pelo nosso sindicato nacional, mas que se enraíze em todos os estados, cidades e universidades. Estaremos nos mobilizando a partir da campanha nacional, pensando a realidade local e construindo a campanha pela recomposição salarial, entre tantas outras lutas que virão no ano de 2023”, afirma o diretor geral da entidade, Leonardo Santos.  

 

O encontro agendado para o dia 07/02, próxima terça-feira, em Brasília, será a data oficial de abertura da mesa de negociação entre a categoria e o Governo Federal.

          

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Segunda, 12 Dezembro 2022 14:28

 

Representantes do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) participaram de reunião na terça-feira (6) com os Grupos Técnicos (GTs) de Trabalho e de Planejamento, Orçamento e Gestão da equipe de transição do futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Integrantes do Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) e de outras centrais sindicais também participaram do encontro.


As servidoras e os servidores públicos elencaram suas principais reivindicações as e aos integrantes dos GTs, como a revogação de todos os ataques às categorias do funcionalismo público ocorridos durante o governo Bolsonaro, a exemplo da PEC 32/20 (Reforma Administrativa) e, também, da Emenda Constitucional 95/16, que impõe o Teto dos Gastos. 


A defasagem salarial de 27%, referente à inflação acumulada durante o governo Bolsonaro, para todas as categorias do serviço público foi outro assunto discutido durante a reunião, assim como a cobrança de reajuste salarial.


As e os integrantes dos GTs ouviram as e os representantes das entidades e informaram que o futuro governo se comprometeu, já em 2023, a arquivar a PEC. Também disseram que contará nos relatórios de ambos os grupos a recomendação da retomada imediata das mesas de negociações com as entidades representativas das servidoras e dos servidores públicos.

 

No fim da tarde de terça-feira, o Fonasefe organizou uma coletiva de imprensa online no auditório Marielle Franco, localizado na sede do ANDES-SN. Luiz Henrique Blume, 3º Secretário do ANDES-SN, destacou que a reunião foi um passo em direção ao diálogo com o novo governo. Entretanto, é preciso manter a unidade e a mobilização das categorias em defesa dos salários, da carreira e da democracia, que ainda está sob risco. “Compreendemos a importância dessa reunião no sentido de reestabelecer o diálogo civilizatório com o novo governo que se apresentou para dialogar com as entidades representativas do serviço público sobre as nossas reivindicações. Porém precisamos avançar em relação aos recursos previstos na Lei Orçamentária Anual de 2023 para o reajuste das servidoras e dos servidores públicos e não será fácil. A unidade do Fonasefe, nos últimos quatro anos, foi de suma importância, colocamos pautas em comum, em alguns momentos recuamos porque não havia consenso sobre alguns temas, mas mesmo assim conseguimos construir uma grande unidade em defesa da democracia e na derrota de Bolsonaro nas urnas. Agora precisamos manter essa mobilização para que possamos reconstruir o país de forma democrática”, analisou Blume.

 

Fonte: Andes-SN

Sexta, 16 Setembro 2022 19:43

 

 

Na quarta-feira (14), em diversos lugares do país, servidoras e servidores públicos realizaram a leitura da Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Serviço, das Servidoras e Servidores Públicos. A atividade, que é organizada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) - por meio das entidades que o compõem, entre elas o ANDES-SN -, continuará nos próximos dias.

Antes, no dia 24 de agosto foi realizado um ato nacional virtual em defesa dos Serviços Públicos em que foi feita a leitura da carta com as e os representantes das entidades que compõem o Fórum.

Em Brasília (DF), a carta foi lida e distribuída em dois momentos. Pela manhã, a Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (Adunb - Seção Sindical do ANDES-SN) promoveu a leitura da carta na abertura da feira agroecológica na Universidade de Brasília (UnB) com a participação de Eliene Novaes, presidenta da Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (Adunb - Seção Sindical do ANDES-SN), e dos diretores do ANDES-SN, Cesar André Beras, 1º secretário da Regional Rio Grande do Sul, e Luiz Henrique Blume, 3º secretário do Sindicato Nacional. No final da tarde, na Rodoviária do Plano Piloto, região central da capital federal, a diretoria do Sindicato Nacional entregou cerca de 1 mil cartas após a leitura feita em megafone.

 

 

No Pará, a Associação de Docentes da Universidade Federal do Pará (Adufpa – Seção Sindical do ANDES-S) aproveitou a aula pública "Em defesa da democracia e contra os cortes de verbas das Universidades Federais" para ler a carta, no Campus Guamá da Ufpa.

Em Campina Grande (PB), o manifesto - que faz um apelo das servidoras e dos servidores e usuárias e usuários dos serviços públicos, por um serviço público forte, de qualidade e gratuito - foi lido no Instituto Federal da Paraíba (IFPB)

Já em Minas Gerais, professoras e professores do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) foram impedidos pela diretoria da unidade de ler a carta nas dependências do campus Nova Suíça, com a justificativa que descumprimento da legislação eleitoral. Representantes da Seção Sindical dos Docentes do Cefet-MG (Sindcefet-MG) e de demais sindicatos fizeram uma mobilização na portaria, do lado de fora do campus, e criticaram a atitude da gestão, a qual classificaram como "cerceadora".

A carta ainda será lida nesta quinta (15), às 18h, no Comitê da Universidade Estadual do Ceará (Uece) em defesa da Educação e da Democracia no Bloco I, do Campus do Itaperi, em Fortaleza (CE). No mesmo dia e horário, o documento será apresentado também na sede da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Espírito Santo (Adufes - Seção Sindical do ANDES-SN) no lançamento do livro “A invenção da balbúrdia: dossiê sobre as intervenções de Bolsonaro nas Instituições Federais de Ensino Superior”.

Há previsão de leitura da Carta também nesta quinta (15), às 14h, na assembleia docente da Seção Sindical dos Docentes da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Adunioeste), no auditório do campus de Foz do Iguaçu. E, ainda, na próxima quarta (21), no retorno do semestre letivo, na Universidade Federal do Pampa, feita pela Seção Sindical dos Docentes da Unipampa (Sesunipampa). 

Avaliação

Luiz Henrique Blume, 3º secretário do ANDES-SN, avaliou positivamente a atividade. “A ação tem como objetivo manter o estado de mobilização e indicar também à sociedade a importância da defesa dos serviços públicos, como um ponto de pauta para que seja discutido nas eleições. Na atividade em Brasília fizemos um diálogo direto com a população na rodoviária, distribuímos a carta e conversamos com as pessoas sobre a importância da defesa da democracia e explicamos que, para a democracia existir, é importante um serviço público de qualidade, com a realização de concurso público, a manutenção da estabilidade. Citamos o caso do servidor público que fez a denúncia sobre o superfaturamento na compra das vacinas da Covid-19. Se não fosse concursado, possivelmente não teria feito a denúncia”, afirmou.

Cesar André Beras, 1º secretário da Regional Rio Grande do Sul, explicou que a carta reafirma o compromisso com o serviço público e as servidoras e os servidores públicos. “A construção política tem que acontecer na vida real. Nós criamos essa estratégia e fomos para a rua em um momento que é fundamental a defesa do serviço público, das servidoras e dos servidores públicos, porque existe um governo genocida que a cada dia destrói o Estado social que construímos a partir da Constituição Federal de 1988. Então, não era apenas a leitura da carta em si, mas a defesa do Estado Público do Estado democrático de direito”, disse.  

 

Fonte: ANDES-SN (com informações das seções sindicais do ANDES-SN e Fonasefe. Fotos: Lázaro Mendes / Imprensa ANDES-SN)

Terça, 13 Setembro 2022 15:20

 

 

 

Na quarta-feira (14), o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) - por meio das entidades que o compõem, entre elas o ANDES-SN -, promove a leitura da Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Serviço, das Servidoras e Servidores Públicos. Serão realizados atos públicos nas universidades, institutos federais e Cefets e em demais locais de trabalho da do funcionalismo federal e também em espaços públicos. Em Brasília (DF), a carta será apresentada à população em atividade na Rodoviária do Plano Piloto, região central da capital federal, a partir das 17 horas.

O Sindicato Nacional, por meio das circulares 331 e 343, orientou as seções sindicais a organizarem atividades nas instituições de ensino públicas para a leitura do documento. "Estamos em um momento de grandes desafios, diante dos quais o Serviço Público e o(a)s SPF se tornam ainda mais essenciais para atender às demandas da população e combater as desigualdades, o que reafirma a importância dessa iniciativa do Fonasefe e a participação do ANDES-SN na mesma", afirma o ANDES-SN, por meio da circular 343/2022. 

Leia e assine a Carta. Clique aqui!

 

 

Fonte: ANDES-SN

Segunda, 05 Setembro 2022 09:57

 

 

As servidoras e os servidores públicos federais (SPF) participaram de mais uma semana de lutas em Brasília (DF) para garantir recursos no Orçamento de 2023 para a recomposição salarial das categorias que compõem o funcionalismo federal. As atividades foram organizadas pelo Fórum das Entidades Nacionais dos SPF (Fonasefe), do qual o ANDES-SN faz parte.

Já na tarde de segunda-feira (29) e na terça (30) pela manhã, manifestantes foram ao Aeroporto da capital federal recepcionar parlamentares que chegavam à Brasília (DF). Depois, os protestos foram concentrados no Congresso Nacional, onde, além de ato na porta do Anexo 2 da Câmara, docentes e demais categorias visitaram gabinetes e comissões para dialogar com parlamentares sobre a importância de assegurar verbas na Lei Orçamentária do próximo ano para reajustar os salários que já estão defasados há pelo menos 4 anos.

“A semana foi muito importante foi mais um momento de pressão para garantir recursos para a recomposição dos nossos salários em 2023. Sabemos que o PLOA já está no Congresso, e não garante dotação para a recomposição salarial dos servidores ano que vem. Precisamos seguir pressionando o Congresso Nacional, em especial a Comissão Mista do Orçamento, para garantir recursos na peça orçamentária de 2023”, comentou Gisvaldo Oliveira da Silva, 1º secretário da Regional Nordeste 1 do ANDES-SN.

 

 

De acordo com o diretor do Sindicato Nacional, o Fonasefe deve apontar, nos próximos dias, um novo calendário de mobilização para intensificar a jornada de lutas. “Além da luta pelo reajuste também segue na nossa pauta a recomposição orçamentária das verbas destinadas à Educação”, acrescentou.

Também durantes essa semana, representantes do ANDES-SN e das seções sindicais, além de outras categorias do Setor da Educação, estiveram na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados para pressionar pela derrubada do Projeto de Lei 5594/2020, que torna a educação um "serviço essencial".

“Em diálogo com parlamentares, conseguimos que o PL 5594/2020 fosse retirado de pauta. Seguimos vigilantes para que esse projeto não seja aprovado”, reforçou Gisvaldo.

Na quarta-feira (31), as servidoras e os servidores participaram também 16º Encontro de Servidoras e Servidores aposentados, organizado pelo Mosap, no auditório Nereu Ramos, na Câmara. No mesmo local, no período da tarde, ocorreu um ato das entidades do Fonasefe em defesa dos serviços públicos. As e os manifestantes também se reuniram com a assessoria técnica do Senador Marcelo Castro (MDB/PI), relator do Orçamento de 2023.

“Todas as falas e avaliações dos representantes das entidades que compõem o Fonasefe, durante o ato no Nereu Ramos, foram no sentido da necessidade de manter a mobilização e a pressão junto aos parlamentares”, disse o diretor do ANDES-SN.

 

 

Orçamento 2023

O governo Bolsonaro enviou ao Congresso, na quarta-feira (31), a proposta para o Orçamento da União para 2023. O texto do Poder Executivo estima que, no ano que vem, o valor do Auxílio Brasil será de R$ 400. O salário mínimo, a partir de janeiro de 2023, é estipulado em R$ 1.302, mas o valor final depende de projeto de lei que ainda será enviado pela Presidência da República.

A previsão para a meta de resultado primário é de R$ 63,7 bilhões negativos. Já os gastos com as emendas de relator RP 9 estão previstos em R$ 19,4 bilhões. Com amortização, refinanciamento e juros da dívida pública, o governo Bolsonaro prevê pagar mais de R$ 2 trilhões.

O projeto da Lei Orçamentária Anual (PLOA 2023) começa sua tramitação no Congresso Nacional pela Comissão Mista de Orçamento (CMO). Depois de discutida e aprovada na comissão, a proposta precisa ser referendada pelo Congresso. 

 

 

Receitas e despesas


O projeto da Lei Orçamentária Anual (PLOA) faz uma estimativa das receitas e fixa as despesas públicas para o exercício do ano seguinte. O prazo para a apresentação do PLOA é fixado na Constituição Federal. O projeto traz as previsões do Poder Executivo para variáveis macroeconômicas, como produto interno bruto (PIB), inflação, câmbio, taxa de juros e salário mínimo.

Os 16 relatores setoriais também já foram definidos e devem apresentar pareceres sobre áreas temáticas específicas do Orçamento.  Senadores e deputados ainda precisam decidir sobre os vetos (VET 45/2022) do presidente Jair Bolsonaro ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2023. A LDO estabelece as metas e prioridades da administração pública federal e orienta a elaboração da LOA.

O PLN 5/2022 foi sancionado no dia 9 de agosto como Lei 14.436. Mas o chefe do Poder Executivo barrou 294 dispositivos do texto aprovado em julho pelos parlamentares. Os vetos à LDO trancam a pauta do Congresso a partir de 9 de setembro.

Fonte: ANDES-SN (com informações da Agência Senado)

Segunda, 04 Julho 2022 15:50

 

Os servidores públicos federais iniciam, nesta segunda-feira, 04/07, uma nova Jornada de Luta, em Brasília. Vindos de várias regiões do país, os companheiros e companheiras irão se encontrar na capital federal para protestar contra o corte no orçamento da Educação, pela reposição salarial e criação de uma CPI que investigue a corrupção no MEC.

Assim como ocorreu no dia 9 de junho, a semana de luta irá denunciar os ataques promovidos pelo governo Bolsonaro à Educação. As manifestações também irão contar estudantes.

No dia 31 de maio, Bolsonaro publicou um decreto com corte de 14,5% no Orçamento da Educação, de mais de R$ 3 bilhões. O contingenciamento chega a R$ 8,2 bilhões incluindo as áreas de Ciência e Tecnologia (R$ 1,8 bilhão) e Saúde (R$ 1,6 bilhão).

Segundo universidades e institutos federais, o corte afetará severamente a assistência a estudantes vulneráveis e ações de ensino, pesquisa e extensão no país. Somente essas instituições terão mais de R$ 1 bilhão bloqueado.

Campanha Salarial

A atividade também fará parte da Campanha Salarial Unificada que cobra a reposição salarial emergencial de 19,99%. O índice equivale apenas às perdas acumuladas nos últimos 12 meses do governo Bolsonaro.

Na realidade, a defasagem salarial é muito maior. Há 3 anos e 5 meses não há qualquer diálogo do Planalto com as entidades de classe do funcionalismo, por isso, cobra-se o início imediato das negociações.

Programação:

Na segunda-feira (4), a jornada de luta terá início com a já tradicional recepção aos parlamentares no aeroporto de Brasília. No dia seguinte, às 14h, terá ato em frente ao Anexo II, da Câmara dos Deputados.

Já na quarta-feira (6), haverá um encontro com os parlamentares sobre os orçamentos, na parte da manhã. À tarde, os manifestantes farão uma nova vigília em frente ao Anexo II da Câmara e visita aos gabinetes.

CPI da Educação

A jornada de luta será finalizada na quinta-feira (7), com uma manifestação em frente ao Senado. O objetivo será pressionar para que seja aberta imediatamente uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investigue os crimes de corrupção no MEC (Ministério da Educação).

Na última semana, o ex-Ministro da Educação, Milton Ribeiro, chegou a ser preso (e solto no dia seguinte), por possível envolvimento no esquema que facilitava a destinação de verbas do FNDE para prefeitos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.

Há casos de prefeituras que conseguiram em apenas 16 dias, quantias que outras localidades esperaram por mais de dez anos para receber. Para facilitar o acesso ao dinheiro, os pastores cobravam propina. Em um dos casos foi exigido 1Kg de ouro.

 

Fonte: CSP-Conlutas (com edição de Adufmat-Ssind)

 

Leia mais: Pedido de CPI do MEC é protocolado diante de indícios de corrupção

Sexta, 06 Maio 2022 17:19

Nos próximos dias, os docentes das Instituições Federais de Ensino de todo o país debaterão as próximas estratégias para conquistar a recomposição salarial de 19,99%. O percentual só corrige a inflação dos últimos quatro anos, em que os servidores federais não tiveram nenhuma correção. No total, a categoria já acumula perdas em torno de 50%.

Os servidores do INSS completaram, esta semana, mais de 40 dias de greve, tendo a recomposição salarial como uma de suas demandas. O Sinasefe, sindicato em que estão organizados os servidores federais da Educação Básica e Profissional, também aprovou o início de greve por tempo indeterminado a partir de 16/05.

O ANDES-Sindicato Nacional orientou suas seções sindicais a debaterem a possibilidade de construção de greves locais até o dia 17/05.

No vídeo abaixo, representantes docentes e de servidores técnicos administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) explicam um pouco sobre a luta pela recomposição salarial, que teve início em janeiro deste ano e não deve acabar até que a categoria consiga iniciar, de fato, as negociações com o Governo Federal e chegar a algum acordo.

Sexta, 18 Fevereiro 2022 18:10

 

 

Servidoras e servidores federais de todo o país foram às ruas nessa sexta-feira (18) em protesto contra a falta de resposta do governo federal à pauta de reivindicações, apresentada há um mês. Em várias capitais foram realizados atos para marcar o "mêsversário" do início da Campanha Unificada dos SPF, dialogar com a sociedade sobre os ataques ao funcionalismo e denunciar o desmonte dos serviços públicos essenciais à população brasileira.

A categoria, organizada no  Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e Fórum das Carreiras de Estado (Fonacate), reivindica 19,99% de recomposição salarial, referente à inflação acumulada no governo Bolsonaro, a revogação da Emenda Constitucional 95 e a derrubada da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32. 

Em Brasília (DF), aproximadamente 100 servidoras e servidores públicos estiveram, pela manhã, em frente ao Ministério da Economia, na Esplanada dos Ministérios, para pressionar o ministro da Economia Paulo Guedes e o governo federal a negociarem o reajuste salarial, ainda no primeiro trimestre de 2022. O ato contou com performance de uma trupe de palhaços, que deu o tom inicial da mobilização, com canções e palavras de ordem contra o governo Bolsonaro.

As e os manifestantes fizeram falas em frente ao Ministério e distribuíram granadas de plástico, lembrando a fala do ministro Guedes, em 2020, de que o governo já havia colocado "a granada no bolso do inimigo", se referindo aos servidores e às servidoras. Além disso, os e as participantes cortaram um bolo, com o objetivo de marcar o ''aniversário'' de um mês de silêncio do governo frente às reivindicações apresentadas. 

Na ocasião, Regina Ávila, secretária-geral do ANDES-SN, reafirmou a necessidade do reajuste justo para todas e todos, alertando também para os perigos do desmonte do serviço público. "Em defesa do serviço público, nós estamos reivindicando 19,99% emergencialmente para suprir minimamente as perdas salariais que todas as categorias, que os SPF tiveram. A nossa luta é por reajuste e não tem impedimento político. Seguiremos até que o governo aceite nossas reivindicações. Do contrário, haverá greve logo no início de março", alertou

Jornada Nacional de Lutas com Estado de Greve 

Desde a última segunda-feira (14) até o próximo dia 25 de fevereiro, servidoras e servidores públicos federais de todo o Brasil participam da Jornada Nacional de Lutas da campanha nacional unificada organizada pelo Fonasefe e pelo Fonacate. Caso o governo não abra negociação uma greve geral das categorias será deflagrada em 9 de março.

 

Fonte: ANDES-SN

Fotos: CSP-Conlutas

Terça, 15 Fevereiro 2022 15:48

 

 

Representantes dos e das SPF em marcha realizada no dia 02 de fevereiro em Brasília (DF)

Desde essa segunda-feira (14) até o dia 25 de fevereiro, servidoras e servidores públicos federais de todo o país realizam uma série de atividades para marcar a Jornada de Nacional de Lutas com Estado de Greve dos SPF. A jornada faz parte da campanha unificada das categorias do funcionalismo federal, organizadas no Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e no Fórum das Carreiras de Estado (Fonacate).

Uma das atividades na agenda de lutas é a realização de um ato simbólico em Brasília (DF), em frente ao Ministério da Economia, na sexta-feira (18), a partir das 10 horas. Nesse dia completa um mês desde o protocolo da pauta unificada apresentada pelo Fonasefe e pelo Fonacate, em 18 de janeiro.

As servidoras e os servidores lutam por recomposição salarial de 19,99% e reivindicam, também, a revogação da Emenda Constitucional 95 – do Teto dos Gastos – e a retirada da pauta do Congresso Nacional da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32, da Reforma Administrativa.  A expectativa da mobilização é pressionar o governo federal a abrir negociação com as entidades representativas das categorias. Caso isso não ocorra, a Jornada deve culminar com a construção de uma Greve Nacional dos SPF.

Diversas seções sindicais do ANDES-SN já realizaram assembleias de base para deliberar sobre a pauta e a adesão à jornada de Lutas e ao indicativo de greve apontado pelo Fonasefe para dia 09 de março. Em circular enviada na última sexta-feira (11), a diretoria do Sindicato Nacional reforçou a convocação junto às seções sindicais e secretarias regionais para a construção de atos nos locais de trabalho, capitais e demais cidades, junto às demais entidades representativas das categorias de servidoras e servidores públicos federais e Fóruns de representação, onde existirem.

“É muito importante o governo sentir que não estamos blefando quando afirmamos que pretendemos ir à greve caso as nossas reivindicações não sejam atendidas, para que o governo abra negociações com todas as categorias de servidore(a)s, e não apenas algumas, com vistas às eleições de 2022”, afirma o documento. “Conclamamos todos a somarem esforços na nossa luta”, acrescenta.

Saiba mais:
Plenária Nacional de SPFs fortalece mobilização e indicativo de greve

Diretor do ANDES-SN explica reajuste de 19,99% reivindicado por servidores federais

 

Fonte: ANDES-SN