NOTA DA DIRETORIA NACIONAL DO ANDES-SN EM REPÚDIO À NORMATIVA DO CORTE DE PONTO NO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (Nº 54/21)
O governo federal publicou uma Instrução Normativa nº 54/21 para estabelecer o corte de ponto do(a)s trabalhadore(a)s público(a)s em virtude de qualquer paralisação motivada no escopo do direito de greve. Essa ameaça ao legítimo direito de paralisação do funcionalismo público federal ataca professores e professoras, quando o sentido das nossas conquistas trabalhistas está ameaçado pela lógica da destruição das carreiras e do serviço público. Portanto, trata-se de uma ação autocrática para tentar impedir que nossa categoria desenvolva formas de luta em defesa dos nossos direitos e do serviço público.
A normativa desqualifica a noção de governo que gerencia o que chamamos de autarquia e atropela a autonomia universitária, ao não respeitar os preceitos normatizados do que seja o caráter da universidade pública no regramento constitucional.
Existe na normativa em questão um procedimento ameaçador, ao constranger a categoria docente, contribuindo para a fragmentação da luta do conjunto do(a)s trabalhadore(a)s público(a)s, autorizando as chefias do serviço público federal, que no caso do(a)s docentes implica nas reitorias, apresentarem listas de quem vai continuar trabalhando em caso de paralisações e greves.
Esta ação do governo federal é um violento processo de intimidação para com àquele(a)s que diante dos ataques aos seus direitos e aos serviços públicos, colocam-se em luta por meio de atos, paralisações e greves.
Ao reforçar o sentido autoritário da normativa, por meio dos itens elencados, o governo age na perspectiva de não respeitar o espaço de mediação/negociação/diálogo, instrumento que deve ser constituído diante das questões e pautas levantadas pela categoria docente e pelas mais diversas categorias do serviço público federal.
Com esse arcabouço policialesco, a Instrução Normativa nº 54/21 procura uma forma política de se opor aos movimentos que têm como eixo fundamental a defesa do serviço público e daquele(a)s que prestam, em condições de profunda precarização, as mais diversas formas de atendimento básico e cidadão ao conjunto do povo brasileiro.
O ANDES-SN se somará ao conjunto de entidades representativas do serviço público federal na defesa do direito de greve e dos serviços públicos de qualidade e gratuito para a população brasileira que, nesse momento de nossa história, se encontra sem essa rede pública de atendimento pela total irresponsabilidade do governo do agitador fascista, Jair Bolsonaro.
Pela autonomia universitária!
Pelo direito de greve no serviço público!
Em defesa do serviço público gratuito e de qualidade!
Fora Bolsonaro-Mourão!
Brasília(DF), 24 de agosto de 2021.
Diretoria Nacional do ANDES-Sindicato Nacional
NOTA DA DIRETORIA NACIONAL DO ANDES-SN DE SOLIDARIEDADE ÀS PROFESSORAS GRACIELE MARQUES E LÉLICA LACERDA
A diretoria do ANDES-SN vem por meio desta manifestar sua solidariedade à Professora e Vereadora no Munícipio de SINOP-MT Graciele Marques dos Santos (PT) e à Professora Lélica Elis Pereira de Lacerda, vinculada a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que vêm sofrendo ataques de seguimentos da direita por suas posturas em defesa dos direitos sociais e ambientais.
No dia 13 de agosto de 2021, a Professora Graciele, por meio de seu mandato, propôs e fez a mediação na realização de uma audiência pública na Câmara Municipal de Sinop-MT tendo como temática a PEC 32/2020 – Reforma Administrativa. Na oportunidade várias entidades da sociedade civil, estudioso(a)s e sindicatos estiveram presentes e fizeram considerações sobre o tema, entre essas o ANDES-SN representado pela Regional Pantanal. Uma das intervenções foi realizada pela professora Lélica Lacerda (UFMT-Cuiabá) que traçou o contexto histórico do processo de colonização de Mato Grosso, com destaque ao munícipio do Sinop-MT. Diante das críticas ao agronegócio, ao latifúndio, ao racismo e ao machismo estruturais, seguimentos da direita mato-grossense destilam seu ódio e intolerância em ataques virtuais e presenciais. No pleno da Câmara Municipal de Sinop-MT, no dia 16 de agosto as professoras foram ameaçadas de processos judiciais, entre os quais, racismo reverso.
Reiteramos que não existe racismo reverso, na medida em que a experiência colonizadora que funda o racismo que ainda hoje vivenciamos no Brasil não fez um caminho inverso na história, seguiu e segue sendo a colonização europeu sobre o continente Africano e Americano.
Os ataques dirigidos às professoras ferem diretamente a liberdade de expressão e a democracia, a luta empreendida por aquele(a)s que têm como horizonte um país efetivamente justo, igualitário, livre de opressões e atentam à liberdade de livre pensamento docente. São permeados por fake news e expressam o conservadorismo violento e o autoritarismo costumeiro desses seguimentos. Repudiamos todos os ataques, perseguições, ameaças e prestamos nossa solidariedade às professoras Graciele e Lélica, duas companheiras comprometidas com a defesa da educação, dos serviços públicos, dos direitos das mulheres, da população negra, LGBTQIA+ e dos povos originários!
Não irão nos calar!
Brasília(DF), 17 de agosto de 2021.
NOTA DA DIRETORIA NACIONAL DO ANDES-SN DE REPÚDIO CONTRA AS DECLARAÇÕES DO MINISTRO DA EDUCAÇÃO, MILTON RIBEIRO
No dia 09/08/2021, o atual Ministro da Educação, Milton Ribeiro, fez declarações desastrosas, que mostram o despreparo total para o cargo que ocupa e podem explicar também porque, ao viajar pelo Brasil, o referido ministro prefere se esconder em instituições particulares ao invés de visitar as Instituições Públicas de Ensino Superior.
No início de uma entrevista ao programa “Sem Censura”, comandada pela jornalista Marina Machado, da rede de televisão pública TV Brasil, da Empresa Brasileira de Comunicação, o ministro afirmou que “universidade, na verdade, ela deveria ser para poucos nesse sentido de ser útil à sociedade.” Essa fala mostra como esse senhor não conhece a universidade pública no Brasil e está alinhado a um governo que está a serviço do grande capital, defendendo a meritocracia, na qual somente privilegiado(a)s podem ter acesso ao ensino superior. Para justificar essa absurda afirmação, o ministro cita as pessoas formadas que atuam como “motoristas de aplicativo” e/ou exercem outras atividades que não condizem com a formação universitária adquirida. Vamos elucidar: a situação do(a)s formado(a)s que exercem atividades fora da sua área de formação não é culpa das universidades, do(a)s estudantes e ou do(a)s recém-formado(a)s. Essa situação é causada pela grande crise do capitalismo, que desacelerou a economia, empobreceu a população, e que se aprofundou ainda mais com a pandemia, e as políticas ultraneoliberais adotadas pelo governo Bolsonaro-Mourão, que deixaram mais de 14,7 milhões de trabalhadore(a)s desempregado(a)s no país, e não oferecem políticas para o enfrentamento da crise, mas mais arrocho e retirada de direitos, como na MP 1045, editada pelo governo federal para reduzir jornadas e salários em meio à pandemia a fim de proteger empresas, aprovada horas antes da rejeição da chamada PEC do voto impresso, em 10/08.
Essa crise do capitalismo deveria servir para questionarmos o capitalismo, mas o(a)s serviçais do grande capital usam a grande mídia, para mais uma vez, de forma ardilosa, culpabilizar os trabalhadores e as trabalhadoras.
Para piorar, o ministro continua com sua verborragia, cheia de mentiras e ataques vazios afirmando que: “Respeitosamente, vejo que alguns deles optaram por visão de um mundo à esquerda, socialistas…”, se referindo à(o)s reitore(a)s das universidades. Essa afirmação mentirosa e enviesada mostra que o ministro pouco conhece das universidades públicas no Brasil e traz uma grande carga de preconceito com relação a essas instituições. O conhecimento produzido nas universidades, institutos e Cefets sempre foi e será importante para a nossa sociedade, exemplo disso é o que foi feito durante toda a pandemia que estamos vivendo, com pesquisas em vacinas, testes e medicações, além de atendimento direto à população nos diversos Hospitais Universitários. Enquanto isso, as ações do governo federal e de muitos governos estaduais e municipais se resumiram a postura, discursos e ações negacionistas. O simples fato de alguém, que estuda e domina o assunto, discordar desses negacionistas, é o suficiente para ser automaticamente tratado como esquerdista, comunista e outros termos supostamente pejorativos. Essa postura serve apenas para tentar desqualificar essas instituições e criar uma cortina de fumaça, enquanto continuam tocando a agenda de reformas destrutivas, que fazem parte da agenda do grande capital, como a reintrodução do “Reuni digital”, que o MEC está impondo às instituições, como forma de chantagear o(a)s reitore(a)s das universidades e continuar com a guerra cultural e ideológica contra as instituições universitárias, que promovem o conhecimento, a reflexão e produzem ciência. O objetivo do ministro e do governo Bolsonaro-Mourão é destruir as conquistas da Constituição Federal de 1988, por um lado, asfixiando financeiramente as instituições de educação para promover a privatização, e por outro, atacar o artigo 207 da CF, que garante a autonomia pedagógica, financeira e administrativa às universidades, dessa forma, tentando destruir, tal como nos governos totalitários nazistas e fascistas, o cerne da universidade: a liberdade para ensinar, realizar pesquisa e promover a extensão universitária.
A diretoria do ANDES-SN repudia veementemente tais afirmações e continuaremos a defender os princípios aprovados em nossos Congressos e sistematizados no Caderno 2, que contém a proposta do ANDES-SN para a universidade brasileira.
Por liberdade e autonomia universitária!
Por uma universidade pública laica, de qualidade e socialmente referenciada!
Por políticas públicas de ingresso e permanência estudantil! Respeitem nossas universidades, institutos e Cefets!
Fora Ministro Milton Ribeiro!
Brasília(DF), 11 de agosto de 2021
Diretoria Nacional do ANDES-Sindicato Nacional
NOTA DA DIRETORIA DO ANDES-SINDICATO NACIONAL "DITADURA NUNCA MAIS: PELA MEMÓRIA, VERDADE E JUSTIÇA!"
O golpe empresarial-militar de 1964 está completando 57 anos. É importante reafirmar que foram 21 anos de um regime político que atacou a classe trabalhadora com um imenso arrocho salarial e que reprimiu todas as suas manifestações, a exemplo das greves de Osasco, Contagem e do ABC paulista. Os governos militares, a serviço do imperialismo e da burguesia interna, interviram nas universidades brasileiras e massacraram a população indígena, camponesa e quilombola.
Esse longo período de exceção notabilizou-se pela cassação de milhares de ativistas, mas, também, pela prática do terrorismo de Estado. A ditadura prendeu milhares de opositore(a)s, inclusive religioso(a)s; torturou centenas de militante; forçando ao exílio um grupo importante de lideranças políticas, sindicais, estudantis e intelectuais. Para além dessa tragédia política, a ditadura de 1964 matou - em cifras oficiais - 434 homens e mulheres que lutavam em defesa das liberdades democráticas, contra os governos militares e em defesa dos interesses da classe trabalhadora e da democracia.
Dentro desse cenário político, um dos maiores ataques engendrados pela ditadura foi contra a universidade brasileira, partindo de uma orientação que advinha da ideologia da segurança nacional, centrado no chamado “inimigo interno”, que foi formulada pela ESG em consonância com agências internacionais, o regime autoritário usou fortemente dos seus organismos de repressão (SNI, Polícia Federal, AESI, CENIMAR, CISA, CIE, DOI-CODI, etc.) para agir sobre a universidade brasileira, chegando ao criminoso ato de assassinar 119 membros da comunidade universitária (97 homens e 22 mulheres), entre professore(a)s, estudantes e um técnico.
Foi criado durante esse período ditatorial um aparato de repressão interno ao ambiente da universidade. A AESI ou ASI (Assessorias Especiais de Segurança e Informações) tinha como finalidade vigiar, filtrar contratações, operar sobre possíveis ações do movimento estudantil, emitir relatórios para os órgãos de segurança do Estado ditatorial e denunciar membros da comunidade acadêmica para serem enquadrado(a)s no Decreto nº 477. Este decreto espúrio de 1969, ficou conhecido como o “AI-5 da educação” e tinha rito sumário para finalizar processos (20 dias).
Ainda nesse período tortuoso da história brasileira, o ensino privado foi expandido, os acordos com os EUA (MEC/USAID) comprovam a ingerência externa na educação, tendo sido aplicado um conjunto de reformas na universidade para colocá-la a serviço dos planos de desenvolvimento autoritário dos governos militares, como podemos entender a Lei nº 5.540/68. E, posteriormente, com a implementação da Lei nº 5692/71 que criou diretrizes e bases para uma educação totalmente voltada aos interesses profissionais como formas de servir aos capitalistas em nosso país.
O esquema repressor que se desenvolveu na universidade brasileira foi gerenciado para se representar nas formas administrativas por meio de seu caráter de controle interno, a exemplo de estatutos, regimentos, portarias e resoluções dos diversos conselhos. Ainda convivemos com esse entulho autoritário em muitas universidades, por meio das diversas permanências desse arcabouço no ambiente acadêmico.
Ao repudiarmos os 57 anos desse golpe e tudo que ocorreu com a ditadura empresarial-militar de 1964, precisamos alertar a comunidade universitária brasileira que estamos vivendo um grave momento político. Voltam à cena grupos obscurantistas e reacionários com o desejo político de romper as balizas da democracia formal com o nítido sentido de operar um “novo” regime de exceção. São hordas neofascistas, grupos golpistas que se confirmam como apoiadore(a)s do atual presidente da república, Jair Bolsonaro.
O Brasil vive uma intensa crise, cujo elemento mais contundente é a pandemia em virtude da Covid 19. O governo negacionista abriu as portas para o genocídio da nossa população, situando-se de forma perversa e com total irresponsabilidade diante da imensa mortandade.
Assim como, durante os anos da ditadura de 1964, lutamos e vencemos as trevas, agora, mais do que nunca, precisamos construir uma firme unidade de ação para enfrentar o(a)s golpistas neofascistas, defender a universidade brasileira e os serviços públicos. Temos que cerrar fileiras na luta pela vacinação já, para todos e todas.
Em defesa da democracia e da luta da nossa classe contra a tirania, denunciamos qualquer forma de comemoração desse evento nefasto da história brasileira. Tal atitude, ocorra onde ocorrer, deve merecer o nosso mais profundo repúdio.
Por nosso(a)s morto(a)s nem um minuto de silêncio, toda uma vida de combate!
Ditadura nunca mais!
Brasília(DF), 31 de março de 2021
Diretoria do ANDES-Sindicato Nacional
A secretaria do ANDES-SN divulgou na última sexta-feira (12) o Caderno de Textos do 11º Conad Extraordinário. O encontro, com o tema central “Em defesa da vida, dos serviços públicos e da democracia e autonomia do ANDES-SN”, ocorrerá via internet, em dois dias: 27 de março e 3 de abril.
O documento que irá guiar os debates do 11º Conad Extraordinário contém oito textos de apoio sobre conjuntura, dois textos de resolução referentes à realização do congresso do Sindicato Nacional e cinco textos de resolução acerca do plano de lutas dos setores das instituições Federais de Ensino (Ifes) e Estaduais e Municipais de Ensino Superior (Iees/Imes).
A proposta de pauta e cronograma apresentados no Caderno de Textos prevê que os debates dos Temas I e II – conjuntura e congresso – ocorrerão no dia 27 de março – e as deliberações referentes ao Tema III – Plano de Lutas dos setores – no dia 3 de abril. O intervalo entre as plenárias foi pensado devido ao excessivo desgaste físico e emocional provocado pela realização de longas reuniões virtuais, em um contexto de grande carga de trabalho profissional e doméstico dos e das docentes. Segundo avaliação da Assessoria Jurídica Nacional do ANDES-SN, o formato está de acordo com o estatuto da entidade e com a legislação em vigor.
Credenciamento
O credenciamento para participar do 11º Conad Extraordinário é prévio e digital. As inscrições de delegadas, delegados, observadoras e observadores podes ser feitas, pelas seções sindicais, até o dia 25 de março, pelo link: http://credenciamento.andes.org.br.
Confira as orientações para credenciamento na circular 037/2021. Clique aqui.
Acesse aqui o Caderno de Textos do 11º Conad Extraordinário
Fonte: ANDES-SN
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11º Conad extraordinário do ANDES-SN deve debater realização do próximo Congresso da categoria docente
DIVULGAÇÃO DO HOTSITE E DO HORÁRIO DAS ELEIÇÕES PARA A DIRETORIA DO ANDES (BIÊNIO 2020-2022)
Circular nº 045/CEC/2020 Brasília (DF), 30 de outubro de 2020
Às seções sindicais, secretarias regionais, à(o)s diretore(a)s do ANDES-SN
c/c à Candidata a Presidente pela Chapa 1, à Candidata a Presidente pela Chapa 2 e aos membros da Comissão Eleitoral Central (CEC)
Assunto: DIVULGAÇÃO DO HOTSITE E DO HORÁRIO DAS ELEIÇÕES PARA A DIRETORIA DO ANDES (BIÊNIO 2020-2022)
Companheiro(a)s,
Considerando a proximidade das eleições, a CEC relembra que as Eleições para a Diretoria do ANDES-SN (Biênio 2020-2022) ocorrerão nos dias 03, 04, 05 e 06 de novembro de 2020, das 9h às 21h (horário de Brasília).
A CEC aproveita para divulgar o link do hotsite das Eleições para a Diretoria do ANDES-SN (Biênio 2020-2022), no qual se encontram várias ferramentas explicativas do processo eleitoral virtual telepresencial, principalmente, para o(a)s votantes, como o acesso direto ao site do Sindicato Nacional, vídeos, tutoriais para computadores e celulares, perguntas e respostas frequentes, chatbot. Para acessar, clique aqui: https://eleicoesandes-sn2020.andes.org.br/.
O hotsite será divulgado nas redes sociais do ANDES-SN e a CEC orienta que as seções sindicais também divulguem para que o máximo de docentes sindicalizado(a)s e aquele(a)s envolvido(a)s no processo eleitoral tenham acesso a essas informações.
Sem mais para o momento, aproveitamos a oportunidade para renovar nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.
Prof.ª Raquel Dias Araújo Presidente |
Prof. Alexandre Galvão Carvalho Representante da Chapa 1 |
Prof. Fabio Cesar Venturini Representante da Chapa 2 |
Prof. Lucas Santos Cerqueira 1º Titular Eleito na Plenária |
Prof.ª Deborah Fontenelle 2ª Titular Eleita na Plenária |
At.te
Lucas Brito
Secretaria ANDES-SN
Eleição do ANDES-SN: Confira o site e o procedimento para votação
A Comissão Eleitoral Central (CEC) do ANDES-SN divulgou, nessa quinta-feira (29), o site da eleição do ANDES-SN (biênio 2020-2022), o qual os e as votantes deverão acessar para dar início ao processo de votação telepresencial.
Com layout semelhante ao do site do Sindicato Nacional, a página traz orientações sobre o processo de votação, com vídeos e tutoriais, além de informações sobre as chapas participantes do processo eleitoral. Explica, ainda, como instalar e acessar a plataforma Zoom, que abrigará as mesas virtuais de identificação.
A área para cadastro do CPF, que dará acesso às mesas eleitorais está fechada e será habilitada para acesso no dia 03 de novembro, terça-feira, a partir das 09 horas (horário de Brasília), quando terá início a eleição. As votações acontecerão de 03 a 06 de novembro, das 09h às 21h (horário de Brasília). Podem votar todos e todas docentes que tenham se sindicalizado até 3 de agosto deste ano e estejam em dia com a entidade.
Como será a votação?
A CEC solicitou, a todas as seções sindicais, os dados das fichas de filiações dos docentes. Com essas informações, foram criadas as mesas virtuais de identificação, que contarão com dois mesários – presidente e secretário – indicados pelas comissões eleitorais locais de cada seção sindical e mais dois fiscais, um de cada chapa.
O(a) docente apto(a) a votar deve acessar a página das eleições do ANDES-SN. Ao digitar o CPF no campo solicitado, será direcionado(a) para a mesa virtual telepresencial de identificação na qual está cadastrado(a). Deverá. Então, se apresentar através da câmara e do microfone do seu equipamento (computador, celular ou notebook) com um documento de identidade com foto, para verificação.
O presidente da mesa irá confirmar os dados e o email do(a) eleitor(a), para o qual será enviado o link para votação. Caso prefira receber pelo celular, é possível fornecer o número nesse momento e o link será enviado por mensagem de texto.
Após o envio do link, o(a) docente terá 10 minutos para acessar o sistema de votação e registrar seu voto. Ao concluir o processo, será enviado um comprovante de votação.
Caso o(a) docente tenha alguma dificuldade e não consiga registrar seu voto nesse período de 10 minutos, poderá acessar novamente a mesa virtual e solicitar um novo link. Isso pode ser feito no mesmo dia, ou em outro, desde que durante os dias e horários de votação. O CPF e o email ou celular dos aptos a votar só serão bloqueados no sistema quando o voto for computado.
Para aqueles(as) cujas seções sindicais não enviaram as informações para a CEC ou que votam pelas Secretarias Regionais, o processo é semelhante. No entanto, ao acessar o site da eleição, além do CPF, precisarão preencher um formulário com as demais informações. E, na mesa virtual telepresencial de identificação, deverão apresentar um comprovante de sindicalização como, por exemplo, o contracheque com o desconto da mensalidade sindical.
Após a confirmação da identidade e da sindicalização, esses(as) votantes receberão o link para registrar o voto da mesma forma que os demais. A lista de votos em separado será remetida, ao final de cada dia, para as Comissões Eleitorais Locais (CEL) de cada seção sindical para validarem ou não, a depender da situação. Caso o voto seja validado, será imediatamente computado após confirmação da CEL.
A computação dos votos acontecerá no dia 6 de novembro, a partir das 22 horas. O resultado preliminar será divulgado assim que concluído o processo de apuração, pois as chapas poderão apresentar recursos até 24 horas após a divulgação do resultado, a contar do momento em que for concluída a computação dos votos.
A divulgação oficial dos resultados será feita no dia 10 de novembro. A chapa eleita será empossada em dezembro, durante o 10º Conad Extraordinário, que ainda será convocado.
Confira
Hotsite para mesário(a)s, técnicos e funcionário(a)s das seções sindicais contendo os materiais do treinamento (vídeos e tutoriais).
Ressaltamos que é fundamental que leiam os materiais e assistam aos vídeos antes do treinamento que será realizado no dia 31/10/2020.
Fonte: ANDES-SN
Saiba mais sobre as chapas que disputam a diretoria do ANDES-Sindicato Nacional
Na imagem, as duas candidatas à Presidência do ANDES-SN: pela chapa 1, a professora Rivânia Moura (UERN); pela chapa 2, a professora Celi Taffarel (UFBA)
Confira os novos materiais divulgados pelas chapas, por ordem numérica.
Contrarreforma Administrativa e Ensino Remoto: implicações na nossa carreira
Este ano de 2020 tem sido intenso e difícil para a docência. De um lado, uma contrarreforma administrativa que pretende destruir o serviço público. De outro, fomos obrigados ao distanciamento social e, de forma emergencial, exercer a docência remotamente. Para além da emergência, não devemos perder a noção de que essas questões se articulam com um processo de fragmentação e aceleração do tempo e de precarização das condições de trabalho e a destruição do tripé ensino, pesquisa e extensão.
Nós da chapa 1 defendemos que o EaD não pode substituir o ensino presencial, embora reconheçamos a sua necessidade em determinadas situações e contextos, como neste momento de pandemia. Porém, nós somos contra sua regulamentação, porque é a oficialização da precarização e flexibilização do trabalho docente e, nesse momento, a luta é para que o ônus material e demais necessidades impostas pelo trabalho remoto sejam garantidas pelas instituições de ensino.
Nosso compromisso é com a valorização de nosso trabalho. Defendemos a carreira docente única, com ingresso por concurso público como garantia da transparência ao acesso, regime prioritário de dedicação exclusiva que permita ao/à docente não depender de trabalhos complementares, estabilidade no emprego que assegure que os/as servidores/as trabalhem pautados/as por projetos imunes à pressão e flutuações administrativas e aposentadoria integral que garanta um futuro menos inseguro.
A reforma administrativa quer destruir nossa carreira. Ela é continuidade da política de redução do tamanho e função do Estado Social, precedida pelas Contrarreformas da Previdência e Trabalhista, Lei de terceirização e, principalmente, a Emenda Constitucional 95. Derrotar a Contrarreforma Administrativa é nossa tarefa central.
Somos Chapa 1 UNIDADE PARA LUTAR
Em defesa da educação pública e das liberdades democráticas
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UMA NOVA DIREÇÃO PARA ENFRENTAR NOVOS DESAFIOS
Esta eleição para o ANDES-SN não é uma eleição qualquer. Ela irá eleger a diretoria que enfrentará os maiores ataques que a educação, a ciência, a tecnologia e a democracia têm sofrido. Por isso, não basta repetir o de sempre, é preciso RENOVAR nosso sindicato.
É preciso RENOVAR porque não podemos ficar satisfeitos em participar de um fórum que reúne apenas as entidades que a atual diretoria classifica como “classistas”, virando as costas para o Fórum Nacional Popular de Educação, que reúne 54 entidades deste setor, com a única exceção do ANDES-SN. Defendemos a unidade, na prática, em torno de quem luta pela educação!
É preciso RENOVAR porque não vamos conseguir derrotar a Reforma Administrativa, que ameaça nossa carreira e o futuro do serviço público de qualidade, sem tornar nosso sindicato um espaço aberto para cada colega que queira participar. Defendemos um sindicato voltado para o conjunto da categoria docente!
É preciso RENOVAR porque precisamos garantir a autonomia e a democracia nas universidades federais, estaduais e municipais, nos IFs e CEFETs e isso será possível apenas com uma direção que defenda a autonomia e a independência, mas que não se negue ao diálogo com as forças vivas da comunidade acadêmica. Defendemos que reitor eleito é reitor empossado e não tergiversaremos na defesa da posse dos reitores ou reitoras mais votados(as) nas consultas e processos eletivos!
Enfim, é preciso RENOVAR para termos um ANDES-SN que priorize a luta pela nossa carreira, pelos nossos salários e pelo financiamento público do ensino, da pesquisa e da extensão. A luta sindical deve dialogar com o nosso cotidiano de profissionais que dão aulas, pesquisam, publicam, orientam e fazem extensão. Sabemos da importância de nossa profissão para a sociedade brasileira. Somos docentes e queremos o ANDES-SN de volta para o conjunto da categoria!
renovaandes.org | facebook.com/RenovaAndes/ | instagram.com/renovaandes/
Conheça as chapas que disputam a diretoria do ANDES-SN em 2020
Confira o material de apresentação das chapas "Unidade para Lutar" e "Renova Andes", por ordem numérica.
Prezados/as colegas,
Somos um conjunto de docentes que colocam seus nomes à apreciação de cada filiada(o) ao ANDES-SN para concorrer pela Chapa 1 – Unidade para Lutar.
As eleições do ANDES-SN acontecem no meio de uma pandemia, da continuidade da política de austeridade fiscal e de profundos ataques aos nossos direitos e nossas liberdades. Ataques orquestrados por um governo de extrema direita, expressão do autoritarismo e do conservadorismo.
Somos uma chapa comprometida com o enfrentamento dos problemas cotidianos da categoria e, ao mesmo tempo, comprometida com a luta para for fim à exploração e opressão existente. Por isso, em cada seção sindical, estamos na linha de frente no combate às reformas que tiram nossos direitos, no firme compromisso de mobilizar a categoria para ocupar as ruas e as redes contra qualquer ataque aos docentes, aos servidores públicos e demais trabalhadores.
Nossa chapa elege como principal tarefa construir a unidade mais ampla em defesa da educação pública, dos serviços públicos, da autonomia de nossas universidades e das liberdades democráticas.
Para cumprir essa tarefa é necessário preservar a independência e autonomia do nosso sindicato. Assim, independente de quem governa, seja na esfera federal, estadual ou municipal, continuamos sempre na luta pelos interesses da categoria.
Representamos a continuidade e a mudança. Reivindicamos o trabalho desenvolvido pelas últimas diretorias e somos expressão da ação sindical da nova geração de nossas instituições públicas de ensino superior.
Somos homens e mulheres que nunca abandonaram o sindicato. Daremos continuidade à trajetória histórica do ANDES-SN, de um sindicato classista, democrático e construído pela base. Somos feministas, antipatriarcais e antirracistas.
Somos Chapa 1 UNIDADE PARA LUTAR
Em defesa da educação pública e das liberdades democráticas
Convidamos a categoria a conhecer nosso programa e a somar nessa caminhada!
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PARTICIPAÇÃO OU RESTRIÇÃO?
É incrível, mas, a 20 dias da eleição do ANDES-SN (de 3 a 6 de novembro), ainda não se sabe como esta se dará.
A atual diretoria apresentou uma metodologia nomeada por um neologismo: “telepresencial”. Nele, entraremos em uma sala virtual, com documento e comprovante de filiação à sua seção sindical, para receber um link que conduzirá à cédula de votação.
Considerando fatores como tempo, qualidade das conexões de internet no Brasil, necessidade de um equipamento com câmera e um aplicativo de teleconferência, este formato se configura num obstáculo ao voto e, por isso, não deveria interessar a ninguém.
Por último, esse modelo implica que inúmeros dados pessoais seriam colocados ao dispor da empresa contratada para realizar as eleições. Um contrassenso para quem critica o ensino remoto também pela exposição de nossos dados a empresas privadas.
Essa formulação, no entanto, expressa a concepção sindical que preside o ANDES-SN há anos! É a ideia de um sindicato dos “verdadeiros sindicalistas”.
Nós, da Chapa 2 – RENOVA ANDES, ao contrário, propusemos uma eleição simplificada em que, com base nas listas de filiados e filiadas, cada docente pudesse votar a partir de seu celular ou computador, usando uma senha de único uso a partir de um protocolo de identificação seguro. Essa forma, aliás, está sendo usada em várias consultas de reitor e em Seções do Andes-SN.
Para o RENOVA ANDES, é preciso facilitar o voto. O objetivo deve ser o de atrair o maior número possível de docentes para o processo. É o momento privilegiado para fortalecer o ANDES-SN e afirmar o máximo possível a democracia de nossas decisões.
Nos dirigimos a todas as professoras e professores para que, diante de tantas restrições, não deixem de votar. Nosso sindicato necessita de uma nova orientação calcada na realidade concreta na qual docentes das IES trabalham. O ANDES-SN precisa ser um sindicato de toda a categoria e, para isso, precisamos RENOVAR nossa direção! VOTE CHAPA 2 – RENOVA ANDES!
A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat-Ssind) vem a público manifestar sua solidariedade e apoio à professora do Departamento de Serviço Social da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Qelli Rocha, que foi injustamente denunciada por uma colega à Comissão de Assédio Moral durante o 9º Conselho Extraordinário do ANDES - Sindicato Nacional (9º CONAD), realizado virtualmente entre os dias 28 e 30/09/2020.
O caso teve início quando, durante o debate em um Grupo Misto, a denunciante tentou incluir, à revelia do que tinha sido aprovado pelo grupo, a discussão de um Texto Resolução (TR) que seria debatido em outro momento. Defendendo o processo democrático histórico de organização da classe trabalhadora, a professora Qelli Rocha explicou que o grupo havia aprovado a discussão do TR em outro momento. Diante da insistência da denunciante, que disputa a diretoria do ANDES – SN em grupo de oposição à atual diretoria, a professora Qelli Rocha – atual vice-presidente do ANDES-SN - afirmou que a insistência caracterizava uma tentativa de manobra política. O termo “manobra” ofendeu a denunciante, que registrou o ocorrido e pediu investigação da Comissão.
A Adufmat-Ssind entende que o termo não significou, de forma alguma, qualquer agressão à denunciante. A luta dos trabalhadores para a construção de outra sociedade exige rigor da militância, além de dedicação, organização e disciplina. É muito comum, nas discussões acaloradas, que termos como “manobra” sejam utilizados entre os diferentes grupos políticos, assim como é essencial aos companheiros de classe que suas críticas e análises sejam francas, na tentativa de superar discordâncias e avançar rumo ao objetivo.
É triste que, além do desgaste das batalhas contra os opressores e algozes da classe trabalhadora, tenhamos também que lidar com melindres e ataques entre os próprios companheiros, apenas por divergências políticas.
A professora Qelli Rocha não pode se ver exposta por ser coerente com seu histórico de dedicação e firmeza na construção de outro modelo de sociedade. Não pode ser acusada por zelar pelo processo democrático construído pela classe trabalhadora organizada no ANDES - Sindicato Nacional desde a década de 1970. Não pode ser atacada por colegas, enquanto o Brasil e o mundo sofrem os efeitos do neoliberalismo agravado por uma pandemia.
À professora Qelli Rocha, toda a solidariedade e apoio da Adufmat-Ssind.
Cuiabá, 08 de outubro de 2020
Diretoria da Adufmat-Ssind