Quarta, 19 Março 2025 12:13

 

O II Seminário de Multicampia e Fronteira do ANDES-SN encerrou suas atividades no sábado (15) com uma visita à Terra Indígena (TI) Raposa Serra do Sol, em Roraima, e ao país vizinho, Guiana. O evento foi organizado pelo Grupo de Trabalho de Multicampia e Fronteira (GT Multi-Front) do Sindicato Nacional, em parceria com a Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal de Roraima (Sesduf-RR SSind.).

As e os docentes de diversas instituições de ensino do país tiveram a oportunidade de vivenciar a realidade dos povos originários. Uma viagem de cerca de quatro horas separa a capital Boa Vista da Terra Indígena (TI) Raposa Serra do Sol, é uma das maiores terras indígenas demarcadas no Brasil, com 1,7 milhão de hectares, e abriga uma população de 27 mil indígenas dos povos Macuxi, Wapichana, Taurepang, Patamona e Ingarikó. 

 

Foto: Eline Luz/Imprensa ANDES-SN

 

O grupo de docentes foi recepcionado com a defumação, um ritual de cura e de proteção, seguido por um canto de boas-vindas. Durante a visita, as professoras e os professores puderam conhecer saberes ancestrais preservados pelo povo indígena Macuxi, como a pintura com jenipapo - técnica que utiliza o fruto para criar uma tinta preta na pintura corporal e em utensílios. Também acompanharam a produção de panelas de barro pelas mulheres da comunidade, além da confecção de cestos e de arco e flecha.

 

Foto: Eline Luz/Imprensa do ANDES-SN

 

A indígena Joana destacou a importância da transmissão dos conhecimentos tradicionais. “Estamos fazendo uma pequena exposição das panelas de barro e outros artefatos como forma de preservar a cultura ancestral dos povos indígenas. É um trabalho que aprendi desde cedo e hoje repasso para meus filhos, netos e para aqueles que vêm compartilhar esse momento”, disse.

As e os docentes também acompanharam o preparo de um prato típico da região, a damurida - um caldo quente e picante feito com peixe, tucupi, pimentas, verduras e beiju de mandioca. A programação incluiu um passeio pela comunidade, onde as e os participantes puderam conhecer mais da estrutura do local, que conta com a Escola Estadual Indígena José Viriato, fundada em 1970, e um almoço com comidas típicas. 

 

Foto: Eline Luz/Imprensa ANDES-SN
 

De lá, o grupo seguiu para a fronteira entre as cidades de Bonfim (RR) e Lethem, na Guiana. Durante o trajeto, o professor Antônio Carlos Araújo, presidente da Sesduf-RR SSind., compartilhou experiências sobre a vivência em uma região fronteiriça e os desafios enfrentados nas atividades de extensão e pesquisa.

Segundo o presidente da seção sindical, a experiência proporcionou um importante intercâmbio de saberes e reforçou a necessidade de fortalecer as lutas em defesa da educação pública e dos direitos dos povos indígenas. 

"Enfrentamos diversas dificuldades, mas conseguimos superá-las com o apoio da base e da direção do Sindicato Nacional que sempre estiveram dispostos a colaborar na organização do seminário. Nestes dias, discutimos a multicampia, os desafios das fronteiras e os impactos das políticas de ensino sobre quem depende da estrutura pública das universidades federais e estaduais. Além disso, reforçamos o debate sobre o modelo de universidade que queremos, considerando as particularidades das regiões de fronteira”, afirmou o docente, que destacou uma mesa específica do seminário em que todas as seções sindicais puderam relatar suas realidades e desafios.

 

Foto: Eline Luz/Imprensa ANDES-SN
 

Araújo também agradeceu o esforço das e dos docentes, que vieram de diferentes partes do país, enfrentando deslocamentos longos e complexos. “Essa participação expressiva foi fundamental para o sucesso do evento e deve servir de exemplo para futuras edições”, ressaltou. 

Para José Sávio Maia, 2º vice-presidente da Regional Norte II do ANDES-SN e da coordenação do GT Multi-Front, o evento foi uma experiência riquíssima para as e os participantes.

“As atividades foram organizadas de forma que pudéssemos conhecer o funcionamento dos três campi da UFRR, mas, principalmente, por termos participado de uma atividade que permitiu uma imersão durante um dia inteiro em uma comunidade indígena na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, com direito a várias oficinas e almoço com traços de sua cultura oferecidas por membros da comunidade (Makuxi e Wapixana), seguida por uma visita à cidade de Lethem, na Guiana, onde pudemos experienciar algumas das modalidades de deslocamentos pela Amazônia: estradas de terra, balsas e ‘trancas’ de portões nas regiões de fronteiras, locais onde pode acontecer, tudo, menos a regularidades dos relógios”, avaliou. 

 

Foto: Eline Luz/Imprensa ANDES-SN

 

Seminário

O II Seminário de Multicampia e Fronteira do ANDES-SN ocorreu de 13 a 15 de março em Boa Vista (RR) e contou com a participação de mais de 70 docentes vindos de diversas regiões do país. O evento é uma deliberação do 67º Conad, realizado no ano passado em Belo Horizonte (MG). 

 

Fonte: Andes-SN

Quarta, 12 Março 2025 16:29

Atualizada às 17h50 do dia 26/03/25 para inclusão do link da gravação do evento*

O modelo produtivo do agronegócio representa riscos para o surgimento de novas pandemias? 

Na próxima terça-feira, 18/03, às 19h, o auditório do Instituto de Saúde Coletiva (ISC/UFMT) recebe o professor Allan Campos Silva (USP) para um debate essencial sobre o tema. Ele é tradutor e prefaciador do livro "Pandemia e Agronegócio: Doenças Infecciosas, Capitalismo e Ciência", do biólogo e epidemiologista norte-americano, Rob Wallace. 

A obra explora uma relação analisada por Wallace há cerca de 20 anos: o aumento desenfreado do confinamento de animais para produção de alimentos em locais onde compartilham raça, idade e sistema biológico, cenário de total desequilíbrio e, consequentemente, perfeito para o desenvolvimento de microrganismos, contágios e mutações.

Geógrafo, doutor em Geografia Humana com ênfase em Geografia da População, do Trabalho e da Saúde, o professor Allan Campos Silva, que também é membro da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO), se dedica á pesquisas relacionadas aos temas saúde pública, agronegócio, modernização brasileira, doenças ocupacionais infecciosas, migrações e refúgio.

Com apoio da Pós-Graduação em Geografia, Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Instituto de Saúde Coletiva e Aufmat-Ssind, este evento presencial busca ampliar o debate sobre as conexões entre modelos produtivos e a emergência de pandemias, como a COVID-19.

O evento será gratuito e aberto a todos os interessados. Acompanhe online aqui

Segunda, 06 Novembro 2023 16:13

 

Circular nº 353/2023

Brasília (DF), 29 de setembro de 2023

 

Às seções sindicais, secretarias regionais e à(o)s diretore(a)s do ANDES-SN

Assunto: Convocação para o I Seminário Nacional sobre Abolicionismos Penais, Poder Punitivo e Sistema de Justiça Criminal e o III Seminário Nacional Integrado do GTPCEGDS do ANDES-SN (V Seminário Nacional de Mulheres do ANDES-SN; IV Seminário Nacional de Diversidade Sexual e V Seminário Nacional de Reparação e Ações Afirmativas).

 

Companheiro(a)s,

 

Cumprindo deliberação do 41º Congresso do ANDES-SN, realizado no período de 06 a 10 de fevereiro de 2023, em Rio Branco-AC, convocamos as seções sindicais para o I Seminário Nacional sobre Abolicionismos Penais, Poder Punitivo e Sistema de Justiça Criminal e o III Seminário Nacional Integrado do GTPCEGDS do ANDES-SN (V Seminário Nacional de Mulheres do ANDES-SN; IV Seminário Nacional de Diversidade Sexual e V Seminário Nacional de Reparação e Ações Afirmativas), a ser realizado no município de São Cristovão-SE, sediado pela ADUFS Seção Sindical, nos dias 23, 24, 25 e 26 de novembro de 2023.

Sobre o período do III Seminário Integrado, justificamos as datas considerando as diversas agendas do ANDES-SN e os choques de agenda com outros seminários e eventos do Sindicato Nacional.

Ressaltamos a necessidade da confirmação da participação da(o)s representantes das seções, por meio do preenchimento do formulário disponível no link: https://forms.gle/Xf8QVA6JMTozbtX79, até às 18h do dia 10 de novembro de 2023 (sexta-feira).

Na oportunidade, encaminhamos a programação do seminário, a qual está em fase de confirmação dos nomes do(a)s palestrantes.

Sem mais para o momento, renovamos nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.

 

 

 

Profª. Francieli Rebelatto

Secretária-Geral

 

Sexta, 30 Junho 2023 19:27

 

 

O clima seco, árido e de certa forma um pouco hostil de Sinop (479,9 Km de Cuiabá) não foi empecilho para a realização do Seminário “Dos povos originários às cidades amazônicas: saúde e segurança alimentar", que reuniu cerca de 27 coletivos ligados à agroecologia, comunidades indígenas e pesquisadores entre os dias 29 e 30/06, na subsede da Adufmat-Ssind., no campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

 

A intenção foi reunir as entidades e demais interessados na temática para debater e articular propostas que sejam capazes de influenciar e até mudar o modelo produtivo atual, baseado no latifúndio e na monocultura, que tem destruído a terra, o meio ambiente e, consequentemente, a vida no planeta.

 

Por que nos deixamos envenenar? Foi uma das questões trazidas pela pesquisadora Márcia Montanari, que além de nutricionista e doutora em Saúde Coletiva, é diretora da Adufmat-Ssind, uma das entidades realizadoras do evento.

 

 

Junto ao professor Wanderlei Pignati, companheiro de estudos no Núcleo de Estudos Ambientais, Saúde e Trabalho do Instituto de Saúde Coletiva da UFMT (NEAST), Montanari demonstrou como resíduos químicos prejudiciais à saúde, resultantes do uso dos agrotóxicos, estão presentes em níveis preocupantes na água dos rios e das chuvas, no solo, nos animais, nos produtos agrícolas, na alimentação e até no leite materno.

 

“Mato Grosso não tem área livre de resíduos químicos”, lamentou a docente, concluindo que até as produções orgânicas estão sendo afetadas pelo uso indiscriminado de agrotóxicos, que muitas vezes extrapola os limites já permissivos estabelecidos pela legislação brasileira.  

 

O professor aposentado da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Sebastião Pinheiro, provocou reflexões acerca da questão “o que é necessário fazer para mudar o que aí está?”. Como engenheiro agrônomo de formação, percorreu diversas regiões do mundo estudando o meio rural e sua posição é muito clara: é preciso valorizar e acompanhar a sabedoria indígena.     

 

Para Pinheiro, conhecimento, educação e compromisso devem ser os eixos de resistência e da luta para transformar esse a sociedade.

 

Antônio Carneiro, biólogo e militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), afirmou que a Reforma Agrária foi necessária para o desenvolvimento do capitalismo, mas hoje não é mais. Por este motivo, há tanta resistência no Brasil de realizar a distribuição de terras já feita em diversos países capitalistas, como nos Estados Unidos da América. “Agora, é o modo industrial burguês que está desenvolvendo o campo”, afirmou.  

 

Para Carneiro, a Reforma Agrária brasileira deve estar diretamente ligada à agroecologia e ao cooperativismo, com incentivo público, porque as dificuldades do campo fazem os trabalhadores abandonarem as terras logo nos primeiros anos.

 

Na quinta-feira (29), primeiro dia de atividades, representantes dos povos Ikpeng, Kaiabi, Kayapo, Yudja e Trumai falaram sobre os desafios com relação à segurança alimentação nas aldeias.

 

 

“A natureza era rica antes, hoje a oferta é difícil em território demarcado, limitado. Acabou a ampla variedade de alimentos. A maior oferta de alimentos hoje é industrializada” afirmou o cacique Managu Ikpeng. Além da limitação das terras, o uso de agrotóxicos, especialmente por meio de pulverização, contamina a floresta matando ou envenenando o alimento. Pesquisadores encontraram resíduos químicos até mesmo nas plantas medicinais utilizadas por indígenas. A solicitação de análise foi das próprias comunidades, que perceberam alterações no efeito dos chás medicinais.        

 

Ao final do evento os presentes produziram uma Carta, na qual registraram a fundação do Fórum Coletivo Territórios Amazônicos, bem como os principais objetivos e reivindicações do grupo.

 

Nos próximos dias, a Adufmat-Ssind produzirá materiais com mais detalhes dos importantes dados apresentados durante o evento, e disponibilizará vídeos com trechos das intervenções após edição para melhoramento das imagens.

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Terça, 27 Junho 2023 11:06

 

A Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat-Ssind) e o Coletivo Territórios Amazônicos MT (Integrantes de Projetos de Pesquisa e de Extensão, Iniciativas e Coletivos nos Territórios Amazônicos) realizam, nos dias 29 e 30/07, quinta e sexta-feira, o Seminário "Dos povos originários às cidades amazônicas: saúde e segurança alimentar".

                                                                                                             

Segundo a organização, a intenção é fortalecer o exercício de análise, diálogo e proposição de alternativas ao modelo de desenvolvimento econômico vigente. Para isso, serão dois dias intensos de atividades, refletindo sobre os desafios impostos pelos temas crise climática, preservação ambiental, exclusão social, além do resgate da história dos povos originários da região, incluindo ao máximo a enorme diversidade cultural existente na região.

 

Para isso, o evento garantirá a presença de diversas representações indígenas, como os povos Ikpeng, Kaiabi, Kayapo, Yudja, Trumai. Também haverá a participação e contribuição de diversos movimentos sociais e coletivos.

 

A participação é gratuita com emissão de certificado, e a inscrição pode ser feita por meio do formulário disponível aqui, por isso as vagas são limitadas. O evento será presencial, na subsede da Adufmat-Ssind em Sinop (dentro do campus da UFMT), e também haverá transmissão pelo Youtube (acompanhe aqui). 

 

Confira, abaixo, a íntegra da programação e não deixe de visitar a página do evento no Instagram (clique aqui). 

 

Programação 

 

29/06/2023

 

7:30 às 9:00 - Atividade cultural e abertura

9:00 às 9:30 – Segurança Alimentar no Brasil com o Prof. Dr. Renato Maluf (CPDA/UFRRJ)

9:30 às 10:00 – Debate

10:00 às 10:30 Coffee break

10:30 às 12:00 - Territórios Amazônicos MT - Quem somos nós? Apresentação dos coletivos representados no evento

12:00 às 13:30 - Almoço

13:30 às 15:30 - Povos Originários – Roda de Conversa com representantes dos Povos Ikpeng, Kaiabi, Kayapo, Yudja, Trumai (Instituto Raoni) e o Projeto Troca de Saberes (UFMT)

15:30 às 16:00 Coffee break

16:00 às 18:00 - Roda de Conversa – Rachel Carson “A obrigação de suportar nos dá o direito de saber”, Jean Rostand – Efeito dos agrotóxicos na saúde, com o Prof. Dr. Antônio Pignati, Profa. Dra. Márcia Montanari, Profa. Dra, Noemi Galvão (ISC/UFMT)

18:00 às 19:00 - Mostra e feira de arte, artesanato e produtos orgânicos e agroecológicos

 30/06/2023

 7:30 às 8:30 - Atividade cultural

 8:30 às 9:20 – Caminhos para a sobrevivência nos Territórios Amazônicos, com o Prof. e Eng. Agrônomo e Florestal Sebastião Pinheiro (Organização Juquira Candiru Satyagraha)

 09:20 – 9:50 – Coffee break

9:50 às 10:30 – Atualidade da luta pela reforma agrária, a questão ambiental e a Lei Kandir, com o Biólogo Antônio Carneiro Menezes, militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Mato Grosso

10:30 às 12:00 – Debate

12:00 às 13:30 – Almoço

13:30 às 15:30 – Espaço Bem-Viver – Apresentação de coletivos e iniciativas dos Territórios Amazônicos MT – Coletivo Água Vida, Rede de Sementes do Portal, PA Dente de Leão, Mulheres de Fibra, COOPERVIA, Ponto Agroecológico Ramos de Souza, Instituto Amazonas, Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Instituto Ecótono (IEco), REPOAMA, Pedra do Índio, Grupo de Intercâmbio em Agroecologia (GIAS) 

15:30 às 16:00 Coffee break

16:00 às 17:30 – Passeio na Matinha (Projeto Arborescer) e no Sistema Agroflorestal Agroecológico (Projeto Gaia – Rede de Cooperação para a Sustentabilidade)

17:30 – 18:00 – Conclusão e leitura do manifesto elaborado durante o evento

18:00 – 19:00 – Encerramento com comercialização solidária – arte indígena, artesanato, alimentos orgânicos e agroecológicos e feira de troca de sementes – com a participação especial da Dona Cida (GIAS), guardiã e animadora de sementes crioulas.  

 

Serviço:

 

O quê: Seminário Dos povos originários às cidades amazônicas: saúde e segurança alimentar.

Quando: 29 e 30/06/2023

Horário: 7:30 às 19:00

Local: ADUFMAT, UFMT Câmpus de Sinop, Sinop, MT

 

 

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Terça, 13 Junho 2023 13:48

 

 

Na próxima sexta-feira (16) tem início o Seminário Nacional sobre a Reorganização da Classe Trabalhadora do ANDES-SN. O evento ocorre no auditório da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), em Mossoró (RN), e vai até domingo (18).

A mesa de abertura começará às 18h, com a participação de representantes de entidades locais e nacionais. Coordenarão a mesa Rivânia Moura, presidenta do ANDES-SN, e Alexsandro Donato, 2º vice-presidente da Regional Nordeste II. Em seguida, ocorrerá o debate “Sindicalismo no serviço público: impasses e perspectivas”, com representantes do ANDES-SN, da Fasubra e do Sinasefe e mediação de Jennifer Webb, 3ª tesoureira do Sindicato Nacional.

No sábado (17), às 9h, os debates girarão em torno da “Crise do Capital e a reorganização da classe trabalhadora”, com Osvaldo Coggiola, encarregado de Relações Internacionais do ANDES-SN, e a docente Virgínia Fontes. Elizabeth Barbosa, 1º vice-presidenta da Regional Rio de Janeiro do ANDES-SN, coordenará a mesa.  Às 14h, se inicia a mesa “Lutas populares, sindicalismo e mercado de trabalho”, com a presença dos docentes Danilo Enrico Martuscelli e Marcos Tavares, e mediação de Alexsandro Donato. Após as discussões, uma homenagem ao docente e diretor do ANDES-SN, Osvaldo Coggiola, está prevista para ocorrer às 16h, junto com uma exposição de livros do próprio.  

Ainda no mesmo dia, acontecerá a o debate “O perfil da classe trabalhadora e os novos desafios”, com a participação das docentes Patrícia Tropia, Ana Procópio e do advogado Cacau Pereira e com coordenação de Lemuel Rodrigues. Na sequência, as e os participantes acompanham a programação cultural do evento.

Encerramento


No último dia do Seminário Nacional sobre a Reorganização da Classe Trabalhadora (18), pela manhã, ocorrerá a plenária de encerramento com o tema “Reorganização da classe trabalhadora: o que fazer?”, a partir das 9h30. Elizabeth Barbosa, Jennifer Webb e Alexsandro Donato conduzem os trabalhos do debate. Em seguida, acontece a mesa de encerramento.

Rota do Cangaço


Antes do início do seminário, na manhã de sexta (16), as e os docentes poderão conhecer um pouco mais da história da passagem de Lampião e seu bando por Mossoró em junho de 1927. As capelas do Bom Jesus e de São Vicente, a Ponte da Estrada de Ferro, Memorial da Resistência, Museu Municipal e o Cemitério de São Sebastião são alguns dos pontos que contam a história da Rota do Cangaço.

Acesse aqui o roteiro da visitação

Confira mais informações na Circular nº159/2023

 

Fonte: Andes-SN

Segunda, 05 Junho 2023 16:36

 

Inscrições podem ser feitas até 12 de junho 

 

De 16 a 18 de junho, acontecerá, em Mossoró (RN), o Seminário de Reorganização da Classe Trabalhadora. O evento, que é uma deliberação do 41º Congresso do ANDES-SN, será realizado no Auditório da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa).

Rivânia Moura, presidenta do ANDES-SN, destaca que a conjuntura tem demonstrado o avanço de organização da extrema-direita, que está disputando diversos espaços. Além disso, tem mostrado também a correlação de forças do Congresso Nacional, que é extremamente desfavorável à classe trabalhadora. Recentemente, foram aprovados vários projetos que destroem o meio ambiente, atacam os povos originários e os direitos de servidoras e servidores públicos, por exemplo.
 

 

“Consideramos extremamente importante discutir a reorganização da classe trabalhadora no Brasil, em especial nesse momento, nessa conjuntura que tem se apresentado com enormes desafios para nossa classe. Nós derrotamos a extrema-direita e o fascismo nas urnas, mas precisamos, de modo muito urgente, intensificar a nossa organização política para enfrentar o fascismo e a extrema-direita nas ruas”, ressalta a presidenta do ANDES-SN.

Diante desses ataques e desafios, Rivânia reafirma a importância e a urgência de pensar os organismos de classe - sindicatos, movimentos sociais e populares - e a forma como articular esses organismos de representação de classe numa perspectiva de unidade na luta, e também que coloque a classe trabalhadora em movimento constante para enfrentar os ataques e fazer a disputa.

Programação

As atividades terão início na sexta-feira (16), às 18h, com a mesa de abertura e a participação de representantes de entidades locais e nacionais, seguida da realização da mesa de debate “Crise do capital e a reorganização da classe trabalhadora”.

No sábado (17), os temas “Lutas populares, sindicalismo e mercado de trabalho”, “O perfil da classe trabalhadora e os novos desafios” e o “Sindicalismo no serviço público: impasses e perspectivas” fazem parte dos debates, previstos para ocorrer das 09h às 20h. Na sequência, as e os docentes participam da programação cultural do evento.

No domingo (18), ocorrerá plenária de encerramento com o tema “Reorganização da classe trabalhadora: o que fazer?”, a partir das 09h.

“É um momento de efervescência para pensar a reorganização da classe trabalhadora. E, nesse sentido, nós temos uma expectativa grande com esse seminário, que possamos ter ricos e profundos debates e que possamos dar um passo a mais para pensar a organização da nossa classe. Além disso, fortalecer a nossa concepção de classe, a nossa aliança de classe, nossa solidariedade de classe e a nossa força para enfrentar todos esses desafios e ataques”, acrescenta a presidenta do ANDES-SN.

“Queremos convidar a nossa categoria a se envolver nesse Seminário, para que possamos sair fortalecidos e, principalmente, ter também o ANDES-SN fortalecido, nesse contexto, como um sindicato autônomo, independente, classista e de luta”, convoca Rivânia.

Inscrições

As inscrições para o Seminário de Reorganização da Classe Trabalhadora poderão ser feitas até o dia 12 de junho.

A diretoria do ANDES-SN, por meio da nº 143/2023, informa ainda que é obrigatória a apresentação de cartão de vacina das e dos participantes para a inscrição.

Acesse a Circular nº 143/2023

Deslocamento

Para facilitar o deslocamento dos (as) participantes, o Sindicato Nacional irá disponibilizar um serviço de translado de ônibus, entre Fortaleza (CE) e Mossoró (RN). A secretaria do ANDES-SN solicita que as seções sindicais enviem, até 18h do dia 11 de junho, a relação de docentes participantes, contendo o nome completo, número do documento de identidade (RG) e os horários dos voos de ida e volta. Essas informações serão utilizadas para elaborar a listagem e encaminhá-las à empresa responsável pelo transporte.

Confira mais informações na Circular nº159/2023

 

Fonte: Andes-SN

Segunda, 08 Maio 2023 11:14

 

Convidamos todas/todos para pensarmos a luta ecológica, refletindo sobre as questões políticas, econômicas, sociais e de saúde que envolvem a crise ambiental, especialmente na realidade brasileira e do estado de Mato Grosso.

 

O evento organizado por discentes e docentes surgiu como um esforço interdisciplinar que sintetiza, aprofunda e reverbera as reflexões do âmbito do ensino, nas disciplinas de graduação Questão Ambiental e Serviço Social, no curso de Serviço Social, ICHS/UFMT, e na disciplina de graduação Saúde e Ambiente, no curso de Saúde Coletiva, ISC/UFMT.

 

Vamos juntos dialogar sobre a questão ambiental e as diversas expressões da questão social com estudantes, pesquisadoras/es, extensionistas, profissionais, ativistas e movimentos sociais, numa programação que conta com pessoas de diversas áreas como Serviço Social, Saúde Coletiva, Geografia, Psicologia e Biologia.

 

PROGRAMAÇÃO

 

10/05- Quarta-feira

7:30 – Inscrições, acolhimento abertura

8:00 -  Mesa - Meio ambiente, exploração-opressão e questão social: a urgência da questão ecológica e a insustentabilidade do capital

Profa Camila Sales (Geografia); Prof. Maelison Silva (Saúde Coletiva); Prof. Wescley Pinheiro (Serviço Social)

 

Local: Auditório do ICHS

 

14h00 -  Cine debate: Documentário Nuvens de Veneno

Local: Auditório do IGHD

 

 

12/05 - Sexta-feira

8:00- Roda de conversa: Meio ambiente e movimentos sociais: resistências e lutas cultivando outras sociabilidades

Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e Fórum Mato-grossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento (FORMAD)

 Local: Auditório do ICHS

 

18:30 - Mesa Questão agrária, urbana e ambiental nas cidades do agronegócio: implicações para a saúde

Prof. Wanderlei Pignati (Saúde Coletiva/NEAST); Profa. Eva Emília Freire (Serviço Social); Luan Kramer (Biologia/NEAST)

 

Local: Auditório do IGHD

 

 

 

 

 

Fonte: Divulgação

Quinta, 16 Março 2023 09:29

 

 

 

Nos dias 17 e 19 de março (sexta a domingo), o ANDES-SN realizará seu VIII Seminário Saúde do(a) trabalhador(a) docente, sob organização do Grupo de Trabalho de Seguridade Social e Assuntos de Aposentadoria (GTSSA) do Sindicato Nacional. Com o tema “Trabalho docente: implicações na saúde e reflexos na vida”, o evento acontecerá no Anfiteatro Parasitologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), organizado em conjunto com a Associação de Docentes da USP (Adusp) Seção Sindical do ANDES-SN. 

Esse é o primeiro evento do Sindicato Nacional sobre saúde do trabalhador e da trabalhadora docente desde o início da pandemia de Covid-19.  O anterior foi realizado em outubro de 2019, na cidade de Campina Grande (PB). 

Na sexta (17), após a mesa de abertura prevista para às 18h, as professoras Camila Holanda Marinho, da Universidade Estadual do Ceará (Uece), e Flávia Bulegon Pilecco, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), debatem o tema “A Pandemia, Ensino Remoto, Intensificação da Precarização do Trabalho e Adoecimento Docente”.

No sábado (18), os trabalhos começarão, às 09h, com a mesa “O papel do Estado e a saúde do(a) trabalhador(a): como as IES veem o SUS na perspectiva da saúde dos(as) servidores(as)”, com Veronica Fernandez, da Universidade Federal Fluminense (UFF), e Bruno Souza Bechara Maxta, da UFMG. Em seguida, Eblin Farage, da UFF, e Alexandre Galvão, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), abordarão o tema “Saúde e condições de trabalho dos(as) docentes”. 

Já no período da tarde, a partir das 15 horas, será realizado o painel “Levantamento de saúde do trabalhador docente no período da Pandemia do Covid 19”, com participação de representantes das seções sindicais do ANDES-SN.

O encontro encerra no domingo (19), como reunião do GTSSA, para encaminhamentos. Elizabeth Barbosa, 1ª vice-presidenta da Regional Rio de Janeiro do ANDES-SN e da coordenação do GT, explica que esse evento é muito importante para o Sindicato Nacional e toda a categoria docente. Segundo ela, desde antes da pandemia, o GTSSA já vinha discutindo a dificuldade de tratar o adoecimento docente e pensar formas de enfrentar, a precarização e intensificação do trabalho e suas condições e os impactos dos cortes orçamentários na saúde de professoras e professores.

“Penso eu que esse seminário é muito importante, pois permitirá aprofundar essas temáticas. A gente tem uma dificuldade muito grande, enquanto categoria, de nos reconhecermos enquanto classe trabalhadora, de entendermos que a gente tem que ter uma perspectiva de saúde do trabalhador. Por muitas vezes, não nos sentimos trabalhadores e, muito menos, reconhecemos o nosso adoecimento em função do nosso trabalho”, afirmou. 

Conforme Elizabeth, as mesas do Seminário irão relacionar a discussão de conceitos de saúde do trabalhador, do processo de saúde e doença e fatores sociais. “Acredito que vai ser um evento muito bom e eu espero que a gente saia fortalecidas, enquanto entidade e categoria, com uma ampliação do nosso entendimento desses nexos de saúde e de doença”, acrescentou.

Confira aqui a programação

 

Fonte: Andes-SN

Quinta, 30 Junho 2022 15:44

 

Nos dias 1 e 2 de julho, o ANDES-SN realizará o Seminário Nacional sobre Comunicação Sindical e Mídias Digitais. O encontro, voltado para docentes e também para profissionais de comunicação das seções sindicais do Sindicato Nacional, ocorrerá em Brasília (DF). 

Durante os dois dias, as e os participantes debaterão o papel das artes, da comunicação e da tecnologia no sindicalismo em tempos de ódio, além do monopólio das plataformas digitais e a democratização da comunicação na luta de classes, antirracistas e anti-cisheteronormativas. Experiências latino-americanas estratégias de mobilização nas redes e nas ruas também serão compartilhadas no evento, que contará com a presença, nas mesas, de representantes da Colômbia e do Chile.

“Buscamos contemplar a necessidade desse debate entre a arte, comunicação e a tecnologia, numa conjuntura na qual a disputa pela sensibilidade da classe trabalhadora perpassa muito a questão das redes sociais e das mídias digitais e como atuamos nesse espaço e também nas ruas, seja no sentido de avançarmos na organização das nossas lutas, e também de intervir melhor nesses espaços de comunicação, especialmente nesse momento de avanço da política de ódio, do obscurantismo e também do autoritarismo”, explica Francieli Rebelatto, 2ª secretária do ANDES-SN e encarregada de Imprensa da entidade.

O primeiro dia do Seminário será realizado no café Objeto Encontrado. Após a mesa de abertura, ocorrerá um sarau político e cultural. As seções sindicais, a partir de seus e suas representantes, e também as e os profissionais de comunicação foram convidados a ocuparem cultural e artisticamente o evento, com apresentações musicais acústicas, declamação de poemas, interpretações cênicas, performance corporal, dança, entre outros. Interessadas e interessados em apresentar suas artes devem informar os possíveis equipamentos que serão necessários até o dia 24 de junho, às 14h, através do email O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..

“Vai ser um seminário diferente, porque vamos ter um momento num espaço aberto, no café Objeto Encontrado, que é um espaço de militância e de resistência em Brasília. Vamos fazer um sarau político-cultural, na primeira noite, então convidamos tanto os professores e as professoras quanto as e os profissionais de comunicação a, não só participar desse seminário, mas também a participar dessas possíveis intervenções artístico-culturais que teremos nesse espaço”, reforçou a diretora do ANDES-SN.

No sábado (2), segundo dia do encontro, os debates acontecerão na sede do ANDES-SN e focarão o monopólio das plataformas digitais e a democratização da comunicação, além das experiências de arte, comunicação e tecnologia nas estratégias de mobilização nas redes e nas ruas.

“Temos muito interesse de pensar e reforçar o debate sobre as plataformas digitais e a democratização da comunicação no contexto da luta de classes, de uma luta que é necessariamente antirracista. Por isso, trazemos representantes da mídia negra, indígena e comunicadores que estão atuando na internet, fazendo disputas importantes nesse. Além disso, nós pensamos uma programação internacional e chamamos representantes de coletivos da América Latina. Vamos ter um coletivo do Chile, que tem feito comunicação popular numa perspectiva de intervir nos espaços das ruas, e também uma comunicadora popular da Colômbia, que tem uma relação muito próxima com o movimento campesino e as lutas históricas desse movimento no seu país e também com o movimento de luta pela descriminalização do aborto, que é fundamental”, afirma Francieli. 

O coletivo chileno “Muros e Resistência” nasceu no calor do levante popular em outubro de 2019, com a ideia de registrar o que estava acontecendo no Chile através de um arquivo audiovisual dos grafites, murais e outras expressões urbanas que relatavam aquele momento histórico. Pouco a pouco, foi ampliando com transmissões ao vivo e programas de debates. Atualmente contam com 10 integrantes, presentes em 3 cidades, e busca mostrar as lutas do povo chileno e driblar o cerco comunicacional imposto pelos meios hegemônicos.

Participação
Por motivo dos cuidados sanitários, só poderão participar representantes das seções sindicais - docentes e profissionais de comunicação - que estiverem devidamente vacinados e que apresentem teste de COVID-19 (antígeno/RT-PCR), com diagnóstico negativo, realizado até 72h antes da viagem à capital federal. Durante o evento será obrigatório o uso de máscaras. O comprovante de vacinação deverá ser anexado ao formulário que confirma presença de representantes (Circular nº 211/2022) e o resultado do teste deverá ser enviado para a Secretaria Nacional (O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.).

“Acredito que vamos ter um espaço de formação e de debate extremamente ricos nesse sentido de reforçar nossa intervenção na realidade, a partir desse espaço da comunicação e da arte, e também entender quais são os desafios que a comunicação sindical tem nesse sentido e como podemos avançar e nos prepararmos melhor para as nossas lutas a partir dessas perspectivas”, avalia. 

“É fundamental a participação da nossa base. Os seminários do ANDES-SN são espaços fundamentais de formação, para que todos nós possamos, além de nos conhecer, também compartilhar as experiências e desafios que temos nas seções sindicais e poder, com certeza, nos formarmos no sentido de avançarmos nas nossas lutas. Então, é muito importante que as seções sindicais possam participar com professores e professoras e, para além, com profissionais que compõem a comunicação das nossas seções sindicais”, acrescenta a encarregada de Imprensa do Sindicato Nacional, reforçando o convite à participação.

Confira a programação:
Seminário Nacional sobre Comunicação Sindical e Mídias Digitais
01/07 - Local: Café Objeto Encontrado
18h30 - Mesa de Abertura
19h às 21h - Mesa 1 - O lugar da Arte, comunicação e tecnologia no sindicalismo em tempos de avanço da política de ódio. Com: Claudia Santiago (Núcleo Piratininga de Comunicação), Helena Martins do Rêgo Barreto (UFC) e Micael Carvalho (Apruma SSind).
21h - Sarau Político-Cultural do ANDES-SN

02/07 – Local: Sede do ANDES-SN
09h30 às 12h - Mesa 2 - Monopólio das plataformas digitais, redes sociais e a democratização da comunicação na luta de classes, antirracistas e anti-cisheteronormativas. Com: Bia Barbosa (Intervozes), Dimitra Vulcana (Produtora de conteúdo, Drag Queen @Doutoradrag) e Viviane Gomes (Representante da Rede Criola);
14h às 16h30 - Mesa 3 - Arte, comunicação e tecnologia nas estratégias de mobilização nas redes e nas ruas: experiências latino-americanas. Com: Édina Barbosa (representante das Mídias Indígenas), Luz Angela Rubiano Tamayo (Comunicadora Popular da Colômbia, do Movimento de Luta pela discriminação do aberto e movimentos campesinos) e Coletivo 'Muros e Resistências' do Chile.
16h30 - Encerramento

 

Fonte: ANDES-SN