Terça, 14 Maio 2019 20:39

 

Quarta-feira é dia de Greve Nacional da Educação

Confira os atos marcados para o dia 15 de maio

Acre

Rio Branco. Ato público, às 8h, em frente ao Palácio Rio Branco. Trabalhadores da educação estão participando da Greve Geral.

 

Alagoas
Maceió. Ato unificado no Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (Cepa), às 9h, no bairro do Farol. À tarde, 13:30, uma Feira de Ciências com exposição de cartazes e apresentações de projetos de pesquisa desenvolvidos dentro da universidade, será realizada no calçadão do comércio.

 

Amapá  
Macapá - 16h ato na Praça das Bandeiras.

 

Amazonas

Manaus. UFAM - Ato dos estudantes às 7h na Universidade Federal do Amazonas.

IFAM - 16h – No Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Amazonas. Avenida 7 de setembro, 1975, Centro.

UEA Às 15h participação em Ato Público na Praça 5 de setembro (Praça da Saudade). Fonte: Sind-uea

Ato unificado: Trabalhadores da Educação e estudantes farão ato público em Manaus, às 15h, na Praça do Congresso.

Bahia
Salvador - As redes estadual e municipal de Salvador e do interior, universidades federais e estaduais, rede privada, técnicos das universidades, movimento estudantil vão parar suas atividades e participar do ato às 9h, no Largo do Campo Grande, centro.

Feira de Santana - Ato Unificado Praça Tiradentes (em frente ao Instituto de Educação Gastão Guimarães), às 8h30.

Vitória da Conquista – às 8h, na Praça 9 de novembro.

Itapetinga - Manifestação Praça Dairy Valley, às 8h. Roda de conversa no Moacir Moura às 16h.

Jequié - Praça Ruy Barbosa, às 15h.

Ilhéus - 9h, Estádio Mario Pessoa.

Itabuna - 15h, "Jardim do Ó".

 

Distrito Federal
Brasília. Ato unificado: Concentração no Museu Nacional, às 10h, e marcha ao Congresso Nacional às 11h. Organizado por ampla frente com as entidades da educação.

 

Ceará
Fortaleza - Ato na Praça da Bandeira, às 8h.

 

Espírito Santo
Vitória. Ato unitário com trabalhadores, alunos e professores na Praça do Papa, às 8h30.

Na Ufes, a concentração para o ato será às 16h30, em frente ao Teatro Universitário, no campus de Goiabeiras. No mesmo horário, haverá também concentração no Instituto Federal de Educação (Ifes/Vitória), próximo à Pracinha de Jucutuquara. Durante todo o dia, haverá panfletagem na Ufes. Início da manifestação nas ruas: 17 horas. 

 

Goiás
Goiânia. Ato público, às 15h, na Praça Cívica em Goiânia. Fonte: CNTE. Antes, estudantes da UFG e IFG  convocam todos a participarem de uma assembleia às 13h na Praça Universitária e em seguida participarem de Ato Nacional em Defesa da Educação e da Universidade Pública.

 

Maranhão
São Luis. As entidades estudantis, sindicais e movimentos sociais realizam na capital maranhense dois grandes atos:  às 6h, concentração na Entrada do Campus do Bacanga da UFMA. Às 15h, Grande Ato em Defesa da Educação, na Praça Deodoro.

 

Mato Grosso
Cuiabá - Ato Público será na Praça Alencastro, às 14 horas. Mais cedo, às 6h a categoria fará mobilização nas guaritas da UFMT. 13h concentração no RU para seguir em carreata, até a Praça Alencastro.

Sinop - 15h - Ato Unificado na Praça da Bíblia e caminhada até a Praça Plínio Callegaro.

Araguaia - 09h às 11h30 - Mesa-redonda no Espaço Multiuso II - Campus do Araguaia - Barra do Garças; 14h às 18h30 - Exposição de trabalhos de Pesquisa, de Extensão e de Ensino na Praça Sebastião Júnior (ao lado do Mercado Municipal) - Barra do Garças; 20h às 22h30 - Mesa-redonda no Auditório do Campus do Araguaia - Pontal do Araguaia.

 

Mato Grosso do Sul

Campo Grande. Estão sendo organizados atos por município, por região e um estadual. Os professores da vão parar e outras categorias profissionais vão se somar à luta. Ato na rotatória do Morenão, às 9h.

 

Minas Gerais

Belo Horizonte  - Ato público na Praça da Estação, às 14h, e atos locais nos municípios. Também terá um debate sobre a reforma da previdência na UFMG.

Às 9:30, Praça da Estação – BH

Viçosa - Concentração às 07h30 nas Quatro Pilastras.

Uberlândia – 15h - Praça Ismene Mendes.

Lavras - Praça Dr. Augusto Silva, 10h.

 

Pará
Belém - Professores da UEPA e UFPA, com demais educadores e estudantes, irão participar, em conjunto com as demais categorias, de um ato público a partir das 8h, na Praça da República.

 

Paraíba

João Pessoa – 9h. Ponto de Cem Réis. 14h. Audiência Pública na Assembleia.

Sumé – 8h. Escola Agrícola da UFCG.

Campina Grande – 8h. Praça da Bandeira.

 

Paraná

Curitiba – Marcha em direção ao Centro Cívico está marcada para às 9 horas, com saída da Praça Santos Andrade, no Centro da cidade. Os docentes da UTFPR farão uma concentração própria para a manifestação a partir das 8 horas no pátio interno da Sede Centro do campus Curitiba, com partida programada para 8h30 em direção ao ato.

Ponta Grossa – Piquete na UEPG às 7h. Ato às 18h no Parque Ambiental.

Marechal Cândido Rondon – Manifestação às 17h30 na Praça Willy Barthy.

Foz do Iguaçu - 15h30 no Terminal de Transporte Urbano.

Cascavel – 9h na Catedral Nossa Senhora Aparecida.

Guarapuava - às 9h, mobilização na rua XV de novembro, com som e, às 11h, integração com a passeata de estudantes. As 19h, vigília com luzes em ambos os campi (Santa Cruz e CEDETEG), junto com estudantes; além de realização de demais atos criados em conjunto entre Estudantes + ADUNICENTRO, em ambos os campi.

Irati - às 9h, mobilização na esquina do Supermercado Gcenter, juntamente com o IFPR, estudantes e professores das escolas públicas.

Londrina - Calçadão, centro da cidade, em frente ao Banco do Brasil, a partir das 9h.

 

Pernambuco

Recife – 8h no portão de entrada do CEGOE da UFRPE.

15h Ginásio Pernambucano com passeata até a Praça do Carmo.

Garanhuns - 8h - Ato Unificado - Adupe e demais sindicatos e entidades; Local: Praça da Fonte Luminosa.

Petrolina - 8:30h – Grande ato da Greve Nacional da Educação. Local: Praça do Bambuzinho.

 

Piauí

Teresina – 8h. Caminhada do INSS até o Palácio de Karnak.

 

Rio de Janeiro

Rio de Janeiro – 12h. Praça XV.

Rio de Janeiro - 15h. Candelária.

Niterói – 10h. Praça Arariboia.

Volta Redonda – 10h. Praça da Prefeitura. 16h na Praça Brasil.

Macaé – 9h. Praça Veríssimo de Melo.

Campos dos Goytacazes – 10h. Pelourinho. 15h. Tenda da UFF.

Angra dos Reis – 10h. Praça do Papão.

 

 

Rio Grande do Norte

Natal – 15h. Em frente ao Shopping Midwei.

Mossoró – 6h30. Mobilizações na UERN e IFRN. 8h. Ato na UFERSA.

 

Rio Grande do Sul

Porto Alegre - 13h30min - Concentração em Frente à Faced (Quarteirão da Reitoria da UFRGS). Após a concentração, temos uma sequência programada de ações:

1) Abraço à Faculdade de Educação da UFRGS

2) Abraço ao IE - Instituto Estadual de Educação General Flores da Cunha (Av. Osvaldo Aranha, 527)

3) Caminha com panfletagem até o centro de Porto Alegre, passando pelos campi centro da UFRGS, UFCSPA e IFRS PoA (R. Cel. Vicente, 281).

4) Ato em frente ao INSS no Centro (Tv. Mário Cinco Paus, 20, esquina com a Uruguai).

Osório – 7h40 – Em frente ao IFRS.

Palmeira das Missões – 13h30 – Saída do campus da UFSM até o Largo Westfalen.

Frederico Westphalen – 14h – Praça da Matriz.

Santa Maria – 16h – Praça Saldanha Marinho.

Pelotas – 14h no Mercado Central. 16h Caminhada até o IF Sul.

Rio Grande – 17h15. Largo Dr Pio.

 

Rondônia

Porto Velho – 9h. Sede do Sintero.

 

Roraima

Boa Vista – 14h. Caminhada da UFRR até o Centro Cívico.

 

Santa Catarina

Florianópolis – 7h. Panfletagem na UFSC. 15h. Largo da Catedral.

Chapecó – 18h. Praça Coronel Bertaso.

Camboriú – 12h. Na rótula entre as ruas Joaquim Garcia, Gustavo Richard e Avenida Santa Catarina.

 

São Paulo

São Paulo – 14h. Encontro na Praça do Ciclista. Ato na avenida Paulista. Docentes da Unicamp, Unesp, Unifesp e da UFABC também se somam com ônibus saindo das cidades.

São José dos Campos – 9h. Praça Alfonso Pena.

Diadema – 10h. Igreja da Matriz.

Osasco – 9h30. EPPEN.

São Carlos – 9h. Praça Coronel Salles.

 

Sergipe

Aracaju – 14h. Praça General Valadão.

 

Tocantins

Palmas – 16h. Passarela de Taquaralto.

 

Fonte: ANDES-SN (com edição da Adufmat-Ssind)

Segunda, 04 Fevereiro 2019 09:37

 

 
Fotos: Eraldo Paulino (Adufpa)

No final de tarde de quinta (31), em Belém (PA), aconteceu um ato político cultural pela causa indígena. Uma parte da delegação do 38º Congresso do ANDES-SN, que acontece na capital paraense, participou. O ato encerrou o #JaneiroVermelho – Sangue Indígena, nenhuma gota a mais, organizado nacionalmente pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB).

A manifestação partiu da Praça da República e foi crescendo à medida que percorria as ruas do centro da cidade. Os povos Tembé, Amanayé, Wai – Wai estiveram presentes, assim como os “parentes” venezuelanos Warao. O ato teve apoio do movimento social e sindical, estudantil, militantes de partido de esquerda e simpatizantes da causa indígena.

O aumento de execuções de lideranças e as invasões de terras indígenas, principalmente após a eleição de Jair Bolsonaro, foram denunciados. A exigência de derrubar a Medida Provisória (MP) nº 870 também esteve presente. Assinada pelo presidente, a MP transfere para o Ministério da Agricultura, Agropecuária e Pesca (MAPA) a atribuição de demarcar terras indígenas.

“As nações indígenas historicamente foram massacradas pelos ruralistas nesse país. Entregar para essas pessoas o papel de demarcação é confirmação de como vai ser a guerra dos povos indígenas com esse governo”, afirmou Marquinho Mota, coordenador do Fórum da Amazônia Oriental (FAOR).

O presidente do ANDES-SN, Antonio Gonçalves ressaltou o total apoio do Sindicato Nacional à causa indígena: “Somos centenas de professores reunidos no Congresso aqui em Belém. E queremos declarar total apoio à causa indígena e dizer que não nos calarão. Não calarão a universidade, nem os povos indígenas. Não calarão a voz da classe trabalhadora”, declarou.

O índio Ronaldo Amanayé lembrou que desde a invasão portuguesa os povos indígenas resistem e não se intimidarão. “O presidente e a sua cúpula declararam que não vai ter demarcação. Nós, povos indígenas, vamos fazer demarcação de forma autônoma. Não vamos mais deixar que plantem soja em solo regado por sangue indígena”, profetizou.

Foto Eraldo Paulino (Adufpa)

Fonte: (Adufpa, com edição de ANDES-SN)

 

Quarta, 29 Agosto 2018 13:59

 

Docentes estão em paralisação e estudantes já ocuparam 27 faculdades

 

Docentes e estudantes argentinos estão mobilizados em defesa das universidades públicas do país e preparam uma grande marcha para a quinta-feira (30) em Buenos Aires, capital do país. A Marcha Nacional em Defesa da Universidade Pública reivindicará aumento do orçamento das universidades e reajuste salarial para os docentes - além de bolsas, restaurantes universitários e tarifa livre para estudantes no transporte público.

 

A marcha também criticará o acordo entre o governo argentino e o Fundo Monetário Internacional (FMI) para impor medidas de ajuste fiscal. A concentração está marcada para às 17h, na avenida de Maio com a rua Saenz Peña, e os manifestantes marcharão até a Praça de Maio, em frente à Casa Rosada, sede do governo.

 

Os docentes estão em paralisação desde a data em que o semestre letivo seria iniciado, no início de agosto. Nesse período, eles deram aulas públicas e realizaram manifestações. Eles reivindicam um reajuste salarial que cubra as perdas inflacionárias do último ano, de 30%, com uma cláusula de reajuste automático de acordo com a inflação. O governo, entretanto, oferece apenas 15% de reajuste em três parcelas. Os docentes também exigem o fim dos cortes orçamentários nas universidades argentinas, com a devolução de 4 bilhões de pesos (cerca de R$ 513 milhões) já cortados pelo governo em 2018.

 

Já os estudantes se somaram à luta realizando ocupações de faculdades. Segundo a Assembleia Interfaculdades da Universidade Nacional de Córdoba (UNC), até a madrugada de terça-feira (28), 27 faculdades estavam ocupadas em todo o país. 5 na UNC; 3 nas universidades de Rosário, La Plata e Cuyo; 2 nas universidades de Comahue, San Luis e Entre Rios; e 1 nas universidades de Buenos Aires, Mar del Plata, Rio Negro e La Pampa.

 

Fonte: ANDES-SN (com informações de Conadu Histórica).

 

 

Quinta, 09 Agosto 2018 17:21

 

Nessa sexta-feira, 10/08, os trabalhadores de todo o país vão as ruas para realizar mais um protesto contra os ataques aos direitos e em defesa do emprego: o Dia do Basta! Convocado em conjunto pelas centrais de trabalhadores, as mobilizações deverão repercutir em cidades de todos os estados.

 

Em Cuiabá, haverá um ato unificado a partir das 16h, na Praça Ipiranga, reunindo diversas categorias.

 

Os servidores técnicos administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) também têm uma programação local, com panfletagem em torno da instituição a partir das 7h, seguido de um ato na Avenida Fernando Corrêa da Costa. A concentração será na guarita 1.

 

Mesmo em período de recesso docente, a Adufmat-Ssind orienta a categoria a participar das atividades em conjunto com o Sintuf/MT e demais entidades de trabalhadores no centro da capital mato-grossense.

 

 

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

 

Quinta, 02 Agosto 2018 18:23

 

Professores de todo o país estão realizando atividades de denúncia e crítica à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) nesta quinta-feira (2). O governo federal havia solicitado às escolas que suspendessem as aulas para discutir a BNCC, mas professores que defendem a educação pública e de qualidade resolveram transformar a data em um “dia de denúncia” contra os malefícios trazidos pela base curricular.

 

Raquel Araújo, 1ª tesoureira do ANDES-SN e uma das coordenadoras do Grupo de Trabalho de Política Educacional (GTPE) do Sindicato Nacional, critica a BNCC. Para a docente, o MEC está tentando legitimar a base curricular, aprovada de maneira antidemocrática e desconsiderando pesquisadores da área da educação. “O 2 de Agosto não pode se tratar, como quer o governo, apenas de um dia para ler e entender a BNCC. É um dia em que os professores devem denunciar os ataques ao caráter público e de qualidade da educação contidos na BNCC e na Contrarreforma do Ensino Médio”, afirma.

 

Leia aqui a Cartilha sobre o Projeto do Capital para a Educação.

 

A BNCC

 

A BNCC foi debatida pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e posteriormente divulgada pelo Ministério da Educação (MEC). A base curricular é condicionada pela Contrarreforma do Ensino Médio, Lei 13415/2017. Da contrarreforma, a BNCC traz, por exemplo, a permissão de substituição de carga horária presencial por ensino à distância, a possibilidade de contratação de professores sem formação pedagógica e apenas com “notório saber”, entre outros problemas.

 

Segundo Raquel Araújo, o ANDES-SN é contrário ao uso do ensino à distância como substituto do presencial. “Essa substituição por ensino à distância já é grave no ensino superior, e será ainda mais grave no ensino médio. Isso também deve criar um nicho de mercado para alguns grupos empresariais”, afirma.  A BNCC também permite que a Educação de Jovens e Adultos (EJA) seja realizada totalmente à distância, sem garantir sequer condições de acesso à internet aos estudantes.

 

A docente critica também a contratação de professores com “notório saber”. “Essa medida gera precarização e menor profissionalização do trabalho docente e deve impactar nas licenciaturas. Quando o governo transfere disciplinas para pessoas sem formação pedagógica ele está desconsiderando justamente a importância dessa formação”, diz.

 

 

Fim da obrigatoriedade de disciplinas

 

Outro ponto criticado na BNCC é a divisão do ensino por áreas do conhecimento: linguagens e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias e ciências humanas e suas tecnologias. Apenas as disciplinas de língua portuguesa e matemática aparecem como componentes curriculares, ou seja, disciplinas obrigatórias para os três anos do ensino médio.

 

Para Raquel Araújo essa divisão restringe o acesso ao conhecimento. “Com a BNCC só as disciplinas de matemática e português se mantêm obrigatórias, justamente para responder às avaliações internacionais. Isso reduz o acesso dos estudantes ao conhecimento, afeta a natureza formativa do Ensino Médio e deve empurrar a maior parte dos estudantes para o ensino profissional por conta das demandas do mercado”, afirma.

 

Os alunos deverão realizar toda a BNCC em 1,8 mil horas-aula, no máximo. As 1,2 mil horas restantes devem ser dedicadas ao aprofundamento no itinerário formativo de escolha do estudante. Esses itinerários, ou percursos, serão desenvolvidos pelos estados e pelas escolas, e o MEC vai disponibilizar nos próximos meses um guia de orientação para apoiar a sua elaboração.

 

As escolas poderão oferecer itinerários formativos em cada uma das áreas do conhecimento ou combinando diferentes áreas. Outra opção é a oferta de itinerários formativos focados em algum aspecto específico de uma área. Os alunos poderão também optar por uma formação técnico-profissionalizante, que poderá ser cursada dentro da carga horária regular do ensino médio.

  

Leia também:

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BNCC é aprovada: sem gênero e com religião 

ANDES-SN divulga crítica à BNCC e cartilha sobre Projeto do Capital para a Educação 

 

Fonte: ANDES-SN (Imagem de Esquerda Diário)

 

 

Quarta, 18 Julho 2018 09:41

 

Nesta quinta-feira (19), trabalhadoras e estudantes vão tomar as ruas de São Paulo pela legalização do aborto. A manifestação será em São Paulo na praça Oswaldo Cruz, às 17h, e é organizada pelo MML (Movimento Mulheres em Luta), Pão e Rosas, Juntas, Marcha Mundial de Mulheres, Articulação Brasileira de Mulheres, autonomistas e independentes.

 

 

As mulheres brasileiras estão se mobilizando pela legalização do aborto e discutindo amplamente o tema como de saúde pública, já que as trabalhadoras pobres é que morrem ao fazer o procedimento de maneira clandestina. Outra luta importante é para que seja garantida a autonomia das mulheres e o governo não interfira ou legisle contra os direitos reprodutivos femininos.

 

Partindo dessa defesa, na Argentina, passos importantes foram tomados ao ser aprovado na Câmara, após muita luta das trabalhadoras e jovens argentinas, a legalização do aborto. O texto segue agora para ser aprovado no Senado, com previsão de votação para o dia 8 de agosto, e a pressão continua já que há indícios que o texto pode não passar.

 

Seguindo o exemplo das argentinas, trabalhadoras brasileiras também estão realizando manifestações e continuam se mobilizando para garantir que também aqui as mulheres possam ter o direito ao aborto legalizado, gratuito e seguro, para que parem de morrer ou serem presas.

 

“Essa atmosfera em torno desse direito está se espalhando por vários países e chegou ao Brasil, mas aqui também encontra bastante resistência por porte de Congresso majoritariamente masculino e conservador. É importante que as mulheres trabalhadoras tomem para si a defesa do aborto legal pensando não apenas na autonomia das mulheres, mas também sobre saúde pública, já que muitas morrem durante o procedimento, sobretudo as pobres e negras”, salientou a integrante do Movimento Mulheres em Luta Marcela Azevedo.

 

Pauta no STF

No Brasil, a descriminalização do aborto irá voltar à pauta em audiências públicas, que serão realizadas nos dias 3 e 6 de agosto e promovidas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) sob o comando da ministra Rosa Weber.

 

A solicitação é pela descriminalização e não pela legalização, ou seja, embora a audiência seja importante para dar visibilidade ao tema, a luta é pela garantia do aborto legal e seguro, feito no SUS (Sistema Único de Saúde), além de medidas de educação sexual e acesso direto aos métodos contraceptivos.

 

Fonte: CSP-Conlutas

Terça, 10 Julho 2018 18:02

 

As mulheres voltarão às ruas do Brasil, no dia 19 de julho, para reivindicar a legalização do aborto no país. Essa será a segunda onda de manifestações no país após as recentes vitórias contra o aborto clandestino na Argentina e na Irlanda.

 

Os atos servirão como preparação para as mobilizações de 3 de agosto, em Brasília (DF), quando o Supremo Tribunal Federal (STF) seguirá a discussão da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, que busca descriminalizar o aborto no Brasil até a 12ª semana de gestação.

 

Caroline Lima, 1ª secretária do ANDES-SN, informa que a Secretaria Executiva Nacional (SEN) da CSP-Conlutas, reunida nos dias 7 e 8 de julho, deliberou pela participação da Central nas manifestações de 19 de julho e que o ANDES-SN convoca sua base a se somar a essa luta.

 

“É uma mobilização importante para pressionar as instituições a legalizar o aborto no Brasil. As recentes vitórias na Argentina e na Irlanda deram um grande incentivo à nossa luta, que é pela saúde das mulheres e pelo direito a decidir por nossos próprios corpos”, comenta a docente. “As mobilizações do dia 19 resultarão em uma manifestação nacional em Brasília no dia 3 de agosto”, completa Caroline, que é uma das coordenadoras do Grupo de Trabalho de Política de Classe para Questões Étnico-raciais, de Gênero e Diversidade Sexual (GTPCEGDS).

 

O ANDES-SN aprovou, em seu 37º Congresso, a luta pela da legalização do aborto e a defesa do fortalecimento de oferta de políticas públicas de saúde direcionadas aos direitos sexuais e reprodutivos parar atender as mulheres. No 63º Conad, realizado no último mês em Fortaleza (CE), o Sindicato Nacional deliberou solicitar participação como Amicus Curiae (amigo da corte) na ADPF 442. A ação foi movida conjuntamente pela Anis Instituto de Bioética e pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).

 

O STF convocou duas audiências públicas sobre a ADPF. No dia 3 de agosto, serão ouvidos estudiosos e entidades favoráveis à descriminalização do aborto. No dia 6, falarão os favoráveis à manutenção do aborto clandestino.

 

O ANDES-SN participará das mobilizações na capital federal em 3 de agosto. Nos dias 4 e 5, o GTPCEGDS se reunirá em Brasília, assim como o Grupo de Trabalho de Política Educacional (GTPE), mantendo a mobilização pelo aborto legal, seguro e gratuito.

 

Atos
Em São Paulo (SP), a concentração da manifestação será na Praça Osvaldo Cruz, no bairro do Paraíso, a partir das 17h. No Rio de Janeiro (RJ), a concentração será na Cinelândia, centro da cidade, também às 17h. Movimentos de mulheres de outras cidades do país divulgarão em breve os horários e locais de seus atos. Em Brasília, a manifestação está marcada para o dia 14 de julho, às 13h, na Praça dos Três Poderes.

 

Com informações e imagem de CSP-Conlutas.

 

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 Fonte: ANDES-SN

 

Quinta, 29 Março 2018 16:29

 

O Movimento Estudantil (ME) da Universidade Federal de Mato Grosso se levantou nessa quinta-feira, 29/03. Manifestações em todos os campi da instituição demonstraram o repúdio dos estudantes ao aumento da refeição no Restaurante Universitário (RU), anunciado pela administração em fevereiro e previsto para maio. Sem diálogo, a gestão age brutalmente contra uma das principais reivindicações históricas do ME: uma política de alimentação acessível a todos.   

 

A Reitoria alega que a mudança ampliará o acesso, já que os estudantes que comprovarem renda familiar de até 1,5 salário estarão isentos de qualquer pagamento. No entanto, os que estiverem fora desse perfil terão de desembolsar quase R$ 10,00 para almoçar ou jantar no Restaurante Universitário. Atualmente o valor de cada uma dessas refeições é R$ 1,00, e o café da manhã R$ 0,25.

 

Mas a preocupação do Movimento Estudantil e também do Movimento Docente vai além. A lógica de separar estudantes que podem ou não pagar abre espaço para a discussão sobre cobrança de mensalidades nos cursos de graduação, como aponta o Banco Mundial.  

 

 

Na manhã dessa quinta-feira, representantes dos Diretórios Centrais dos Estudantes de Cuiabá, Sinop, Rondonópolis e Araguaia participaram de uma reunião com a Pró-reitoria de Assistência Estudantil para tratar do tema. Segundo a representante dos estudantes no Araguaia, Rayani Camargo, a administração vai aguardar uma contraproposta, mas os estudantes não querem aumento algum.

 

“Nós reivindicamos o diálogo, mas vamos resistir para não aumentar. Uma pesquisa socioeconômica que nós realizamos demonstrou que os estudantes não vão conseguir se manter na universidade pagando o RU mesmo com renda superior a estabelecida por eles”, disse a coordenadora do DCE.

 

De acordo com a estudante, a administração chegou a ventilar uma outra proposta, que dividiria os usuários do restaurante em três grupos: o primeiro com gratuidade integral, o segundo parcial, e o terceiro pagaria o valor cheio. O acordado na reunião foi que, na próxima segunda-feira, a administração deverá enviar a todos os DCE’s seus dados e propostas, e em cerca de 20 dias o Movimento Estudantil apresentará sua posição ou contraproposta.

 

 

 

 

Durante todo o dia, vários grupos de estudantes se manifestaram ou dialogaram nos campi da UFMT e, em Cuiabá, realizaram um catracaço denunciando as implicações do aumento.         

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Imagens: participantes dos atos em Cuiabá e Sinop

Terça, 20 Fevereiro 2018 12:28

 

Devido à intervenção militar no Rio de Janeiro, a discussão sobre a Reforma da Previdência está suspensa, por ora. No entanto, não se pode descartar a possibilidade de que as jogatinas entre Congresso Nacional e Executivo deem conta de retomar esse desastroso projeto, a toque de caixa.

 

Por isso, docentes federais foram às ruas nessa segunda-feira, 19/02, realizando mobilizações diversas em todo o país.

 

 

 

Em Cuiabá, o dia começou com duas atividades. Por volta das 8h, militantes de diversas entidades sindicais e movimentos sociais se reuniram em frente a sede do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), localizado no centro da capital mato-grossense, para denunciar os riscos da contrarreforma proposta pelo Governo Temer.

 

O diretor da Adufmat – Seção Sindical do ANDES, Reginaldo Araújo, fez uma intervenção destacando o trabalho fechado das instituições estatais para beneficiar o Capital em detrimento dos trabalhadores.

 

 

“Estamos mobilizados tendo a clareza de que o Congresso, o presidente e o Judiciário são aliados. Todas as vezes que nós, trabalhadores, disputamos dentro do STF [Supremo Tribunal Federal], nós perdemos. E perdemos porque ali tem gente para garantir os interesses do Capital”, afirmou o diretor.

 

No mesmo período, servidores e estudantes que estavam no Instituto de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Federal de Mato Grosso encontraram um debate sobre o tema, promovido no saguão, pela professora do Serviço Social, Lélica Lacerda.

 

“A gente conseguiu abordar questões muito importantes, desde a crise, do golpe, à intervenção militar, detalhando a Reforma da Previdência”, afirmou a docente.  

 

Também foram distribuídos, tanto no centro de Cuiabá quanto na universidade, panfletos elaborados pela Central Sindical e Popular Conlutas (CSP-Conlutas). Clique aqui para ler a versão digital do panfleto.

 

 

 

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Quarta, 24 Janeiro 2018 17:16

 

No início da noite dessa terça-feira, 23/01, moradores do bairro Cabula, em Salvador, conheceram a situação das universidades brasileiras e ouviram críticas à proposta de Reforma da Previdência que será colocada em votação no Congresso Nacional nos próximos dias, entre outras ações dos governos que retiram direitos dos trabalhadores. As mensagens foram passadas à população durante um ato público realizado por docentes que participam do 37º Congresso do ANDES – Sindicato Nacional, no campi da Universidade Estadual da Bahia, que fica no bairro.

 

“Os professores do ensino superior estão nas ruas exigindo direitos para garantir uma educação de qualidade, que permita pesquisa, extensão e ensino para todos os filhos da classe trabalhadora. Para isso é necessário que nós tenhamos uma carreira valorizada, com condições de trabalho. É necessário que toda a população apoie a luta das universidades públicas, que estão sendo atacadas pelo governo Temer e pelos governos estaduais. No Rio de Janeiro e no Rio Grande do Norte, nossos professores estão sem salários. Em outros estados a alíquota do INSS está sendo aumentada, reduzindo os salários, ou seja, mais retirada de direitos diante de um conjunto de retrocessos que vivenciamos nesse país”, afirmou a presidente do ANDES-SN, Eblin Farage, durante o ato.

 

 Presidente do ANDES-SN, Eblin Farage, apresenta as condições das universidades públicas

 

A retirada de recursos da educação superior pública foi destacada como um dos ataques mais nefastos, considerando que muitos brasileiros perderão a oportunidade de estudar e encontrar melhores condições de trabalho no mercado. Na leitura do Movimento Docente, os ataques aos serviços públicos ferem, acima dos direitos dos servidores, todos os trabalhadores, precarizando ainda mais as condições de vida da população.

 

Os docentes também falaram sobre a luta da categoria contra o genocídio do povo negro, um tema caro aos brasileiros, e em especial aos baianos. “É responsabilidade de cada um de nós, que se declara progressista, a denúncia de que existe e perdura, a partir de uma lógica escravocrata, um racismo institucional, que diz que as pessoas com a pele como a minha, com traços como o meu, com tipo de cabelo como o meu, guardam na sua marca étnico racial a característica do que é associado a suspeito, do que tem aval do Estado para ser executado sumariamente, à revelia dos processos legais. Isso não é pouca coisa. O combate ao genocídio do povo preto não deve ser uma consigna exclusiva dos movimentos negros, deve acompanhar toda e qualquer luta de uma entidade de pessoas que se colocam associadas à luta dos trabalhadores”, disse a professora Rosineide Freitas, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

 

Professora Rosineide Freitas fala sobre genocídio da população negra

 

Durante manhã e tarde dessa terça-feira, os docentes se reuniram em grupos de discussões sobre os temas debatidos no Congresso, que englobam políticas sociais e plano geral de lutas, plano de lutas dos setores e questões organizativas e financeiras.  

 

 

Docentes debatem os temas do 37º Congresso do ANDES-SN

 

 

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Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind