ATUALIZADA: Atos pelo Fora Bolsonaro estão confirmados em 251 cidades e 16 países; confira ao menos 15 motivos para ir às ruas no sábado, 2 de outubro
Atualizada às 11h29 do dia 01/10/21
Essa semana é decisiva para a preparação das grandes mobilizações pelo Fora Bolsonaro no próximo dia 2 de outubro. Segundo a Central Sindical e Popular Conlutas (CSP-Conlutas), já são 260 atos marcados em 251 cidades e 16 países (veja ao final do texto).
Em Cuiabá, o Fórum Pelos Direitos e Liberdades Democráticas, que reúne diversas entidades sindicais, populares e partidárias - incluindo a Adufmat-Ssind -, divulgou a convocação para concentração às 15h, na Praça Alencastro - em frente a Prefeitura da capital.
A CSP-Conlutas, o ANDES-Sindicato Nacional e outras entidades nacionais estão empenhadas na preparação dos atos, convocando sindicatos e movimentos filiados para a organização e presença nos protestos marcados em todo o país, especialmente nas capitais. Desde o início da semana, realizam panfletagens nas ruas, praças, ocupações e terminais de transporte público, além de assembleias e panfletagens nos locais de trabalho e ampla divulgação nas redes sociais.
O ANDES-SN construiu material de divulgação indicando os motivos pelos quais todos os trabalhadores, do setor público ou privado, precisam ocupar as ruas no próximo sábado:
As orientações de segurança e respeito aos protocolos sanitários, uso de máscara e de álcool em gel se repetem como nos cinco atos nacionais anteriores.
“Queremos dar uma resposta contundente a esse governo corrupto e genocida de que não vamos nos calar diante da destruição que Bolsonaro e sua tropa estão promovendo no país, tornando a vida da classe trabalhadora, especialmente os mais pobres, insuportável. Por isso, todas e todos nas ruas neste dia 2”, afirma o dirigente da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Atnágoras Lopes.
A Central defende que é uma tarefa urgente do movimento sindical brasileiro, a partir das mobilizações nacionais, construir uma forte Greve Geral como próximo passo da luta.
Não esqueça:
- Máscara (leve mais de uma)
- Álcool 70% em gel
- Mantenha o distanciamento social no ato
Veja as cidades que já marcaram atos para o próximo dia 2
Norte
AC – Rio Branco – Gameleira | 16h
AM – Manaus – Caminhada Praça da Saudade | 15h
AM – Presidente Figueiredo – Praça da Saudade | 16h
AP – Macapá – Praça da Bandeira | 16h
PA – Altamira – Praça do Mathias | 17h
PA – Ananindeua – Mercado Central | 8h (Ato em 01/10)
PA – Cametá – Praça das Mercês | 8h
PA – Bragança – Praça das Bandeiras | 8h
PA – Belém – Caminhada Mercado de São Brás | 8h
PA – Marabá – Praça do Lions Clube (Núcleo Cidade Nova) | 8h
PA – Redenção – Praça das Promessas Setor S. Dumont | 16h
PA – Santarém – Praça do Pescador | 16h
PA – Santarém – Curuai – Pista de Pouso Vila Curuai | 17h
PA – Sousa – Ato Político Cultural | 20h30 (Aguardando Infos)
RO – Ji-Paraná – Início da Av. Brasil | 8h30
RO – Ouro Preto do Oeste – Espaço Verde do SINTERO | 9h30
RO – Porto Velho – Praça das 3 Caixas D’Água | 15h
RR – Boa Vista – Centro Cívico | 9h
TO – Araguaína – Praça São Luis Orione | 9h
TO – Palmas – Avenida JK | 8h30
Nordeste
AL – Arapiraca – Praça da Antiga Prefeitura | 9h
AL – Delmiro – Praça do Bom Sossego | 8h
AL – Maceió – Praça Centenário | 9h
BA – Alagoinhas – Praça Praça Rui Barbosa | 9h
BA – Camaçari – Praça Montenegro | 9h
BA – Dias D’Ávila – Praça ACM em frente ao INSS | 9h
BA – Feira de Santana – Cidade Nova | 9h
BA – Jequié – Praça Rui Barbosa | 9h
BA – Ilhéus – Praça do Cayru | 9h
BA – Itabuna – Jardim do Ó – Centro | 9h
BA – Itapetininga – Residencial 12 de Dezembro | 15h
BA – Irecê – Praça do DERMIR | 8h30
BA – Juazeiro – Praça Dedé Caxias | 9h
BA – Monte Santo – Praça São Sebastião | 9h
BA – Paulo Afonso – Panfletagem Mercado CEAPA | 8h
BA – Prado – Mercado Municipal | 9h30
BA – Salvador – Campo Grande | 9h
BA – Senhor do Bonfim – Sindiferro | 9h
BA – Serrinha – Praça do Centenário | 8h
BA – Teixeira de Freitas – Praça da Bíblia | 18h
BA – Vitória da Conquista – Centro Cultural Glauber Rocha | 9h
CE – Fortaleza – Praça da Bandeira | 8h
CE – Juazeiro do Norte – Praça da Prefeitura | 8h
CE – Russas – Av. Dom Lino, em frente a Mega Pizzaria | 7h30
CE – Sobral – Praça de Cuba | 8h
CE – Vale do Jaguaribe – Av. Dom Lino, em frente a Mega Pizzaria | 7h30
CE – Viçosa do Ceará – Centro Em frente ao STTR | 8h
MA – Açailândia – Praça do Pinheiro | 18h30
MA – Bom Jardim – Praça do Mercado | 17h
MA – Caxias – Praça da Matriz | 9h
MA – Chapadinha – Av. Ataliba Vieira de Almeida, Campo Velho | 16h
MA – Imperatriz – Praça de Fátima | 16h30
MA – Pedreiras – Praça da Sucam | 17h
MA – Pinheiro – Feira Municipal | 8h
MA – Santa Inês – Caminhada Praça das Laranjeiras | 8h
MA – São Luís – Praça Deodoro | 8h30
PB – Campina Grande – Praça da Bandeira | 9h
PB – Cajazeiras – Oiticicas | 9h
PB – João Pessoa – Caminhada Liceu Paraibano | 9h
PB – João Pessoa – Carreata Praça da Independência | 9h
PB – Sapé – Praça de Eventos Dr. João Úrsulo | 15h
PB – Souza – Praça da Matriz – Sarau | 20h
PB – Patos – Praça Cícero Supino (Praça do Guedes) | 8h
PE – Araripina – Trevo da Av. Florentino Alves Batista | 15h
PE – Belo Jardim – Praça dos Correios | 10h
PE – Caruaru – Em frente ao INSS | 9h
PE – Garanhuns – Caminhada Fonte Luminosa | 8h30
PE – Petrolina – Praça da Catedral | 8h
PE – Recife – Praça do Derby | 10h
PI – Parnaíba – Praça da Graça | 8h
PI – Teresina – Praça Rio Branco | 9h
RN – Acari – Praça Otávio Lamartine | 7h30
RN – Currais Novos | 8h
RN – Macaíba – Feira | 8h
RN – Mossoró – Praça do Teatro Municipal | 8h
RN – Natal – Midway | 15h
RN – Parnamirim – Praça Paz de Deus, centro | 9h
SE – Aracaju – Bar da Draga, Coroa do Meio/Aju | 14h30
Centro-Oeste
DF – Brasília – Museu Nacional | 15h30
GO – Alexânia – Bandeiraço e Panfletaço no Distrito de Olhos D’água | 9h
GO – Anápolis – Caminhada e Carreata Praça 31 de Julho (Praça da antiga Câmara Municipal) | 9h
GO – Cidade de Goiás – Praça do Chafariz | 9h
GO – Catalão – Praça Getúlio Vargas | 9h
GO – Cocalzinho de Goiás – Rua 9 de junho, concentração em frente a CEF | 10h
GO – Formosa – Praça Rui Barbosa | 16h
GO – Goiânia – Ato Político e Cultural Praça do Trabalhador | 8h
GO – Itumbiara – Ato no Viaduto da Av. Afonso Pena com BR 153 | 9h30
GO – Jataí – Aula Pública na Praça Diomar Menezes | 9h30
GO – Luziânia – Feira no Jardim Ingá | 9h
GO – Minaçu – Carreata Ginásio de Esportes | 10h
GO – Nova Veneza – Bandeiraço e Adesivaço Cond. Nova Itália | 8h
GO – Pirenópolis – Igreja Matriz | 17h
GO – São Francisco de Goiás – Bandeiraço e Panfletagem no Centro | 9h
GO – Santa Rosa de Goiás – Panfletaço na Feira da Praça Central | 10h
GO – Terezópolis de Goiás – Panfletaço na Prefeitura
MS – Campo Grande – Praça do Rádio | 9h
MS – Corumbá – Praça da Independência | 9h
MS – Dourados – Praça Antônio João | 8h
MT – Cuiabá – Praça Alencastro | 15h
MT – Rondonópolis – Caminhada com concentração na UFR | 15h
Sudeste
ES – Vitória – Bicicletada Caminhada, Carreata e Motoata na UFES | 14h
MG – Arinos – Quadra de Esporte Crispim Santana (Ao Lado do Vale do Amanhecer | 16h
MG – Barbacena – Pontilhão | 10h
MG – Belo Horizonte – Praça da Liberdade | 15h30
MG – Caratinga – Praça da Estação | 10h
MG – Coronel Fabriciano – Em frente à Prefeitura | 8h30
MG – Divinópolis – R. São Paulo, no quarteirão fechado | 9h
MG – Itajubá – Praça Wenceslau Braz | 10h
MG – João Monlevade – Câmara Municipal | 9h
MG – Juiz de Fora – Parque Halfeld | 10h
MG – Montes Claros – Praça da Estação | 8h30
MG – Pará de Minas – Praça Padre José Pereira Coelho | 9h
MG – Passos – Praça da Prefeitura | 10h
MG – Ribeirão das Neves – Banco do Brasil Lagoinha | 9h
MG – Salinas – Praça do Mercado | 8h
MG – São João del Rei – Igreja São José Operário, Tejuco | 9h
MG – Teófilo Otoni – Praça Lions Club | 9h
MG – Tiradentes – Igreja Matriz | 16h
MG – Três Pontas | 15h (Aguardando Infos)
MG – Uberaba – Praça da Abadia | 9h
MG – Uberlândia – Praça Ismene Mendes | 9h30
MG – Varginha – Praça do ET | 10h
MG – Viçosa – Praça Silviano Brandão | 8h30
SP – Águas de Lindóia – Praça Valdir Gomes de Morais
SP – Andradina – Carro de Som por toda a cidade
SP – Atibaia – Praça do Mercado Municipal | 9h30
SP – Araçatuba – Praça João Pessoa | 10h
SP – Botucatu – Praça do Bosque | 8h30
SP – Campinas – Largo do Rosário | 9h
SP – Embu das Artes – Praça das Artes | 10h
SP – Ilhabela – Praça da Mangueira | 15h
SP – Itanhaém – Faixaço Passarela do Loty | 10h
SP – Guararema – Praça Deoclésia de Almeida Mello (Praça do Artesanato) | 9h30
SP – Jacareí – Parque da Cidade | 11h
SP – Jundiaí – Carreata Vetor Oeste | 13h
SP – Marília – Praça da Galeria Atenas | 9h30
SP – Praia Grande – Av. Min. Marcos Freire com Av. Julio Prestes de Albuquerque, Nova Mirim | 9h30
SP – Pindamonhangaba – Praça 7 de setembro | 14h
SP – Piracicaba – Terminal de ônibus – Central de Integração | 9h
SP – Porto Feliz – Praça Chapéu da Madre | 9h
SP – Ribeirão Pires – Esquenta na Estação de Trem Rumo a SP | 13h
SP – Ribeirão Preto – Esplanada do Teatro Pedro II | 9h
SP – Santa Cruz do Rio Pardo – Em frente à Igreja de São Benedito | 13h30
SP – Santos – Sambódromo na Av. Afonso Schmidt | 10h
SP – São Carlos – Praça do Mercadão | 9h
SP – São Paulo – MASP | 13h
SP – São Roque – Largo dos Mendes (com arrecadação de alimentos para doação) | 11h
SP – Sorocaba – Praça Central (Fernando Prestes) | 10h
SP – Taubaté – Esquenta na Antiga Praça da Eletro (Praça Monsenhor Silva Barros) | 9h
SP – Ubatuba – Passeata Trevo do Caiçara | 16h
RJ – Angra dos Reis – Praça do Papão | 9h
RJ – Cabo Frio – Praça Porto Rocha | 10h
RJ – Campos – Praça São Salvador | 9h
RJ – Macaé – Praça Veríssimo de Melo | 9h
RJ – Miguel Pereira – Em frente à Fornemat | 10h30
RJ – Niterói – Estação das Barcas | 16h (Ato em 01/10)
RJ – Nova Friburgo – Praça Dermeval Barbosa Moreira | 14h
RJ – Nova Friburgo – Em Lumiar, Cortejo na EUTERPE (Ato em 03/10)
RJ – Paty dos Alferes – Praça George Jacob Abdue (Praça do Fórum) | 9h30
RJ – Petrópolis – Praça da Inconfidência | 11h
RJ – Resende – Mercado Popular | 10h
RJ – Rio das Ostras – PSF do Âncora | 9h
RJ – Rio de Janeiro – Caminhada e Palco Democrático Pela Vida Candelária até Cinelândia | 10h
RJ – Teresópolis – Carreata no Sakurá | 9h
RJ – Teresópolis – Ato Cultural Casa de Cultura Fátima | 10h
RJ – Valença – Grade da Catedral Centro | 10h
RJ – Volta Redonda – Bairro Retiro | 9h
Sul
PR – Antonina – Café com Democracia (traga sua caneca para o café e brinquedos para doação) Rua XV, próx. a Rodoviária | 10h
PR – Cascavel – em frente a Catedral | 9h
PR – Cornélio Procópio – Praça Brasil | 14h
PR – Curitiba – Praça Santos Andrade UFPR | 16h
PR – Foz do Iguaçu – Caminhada Praça da Paz | 15h
PR – Foz do Iguaçu – Ato Político Praça da Paz | 18h
PR – Londrina – Calçadão em frente ao Ouro Verde | 15h
PR – Maringá – Praça Raposo Tavares | 15h
PR – Matinhos – Rotatória | 10h
PR – Pato Branco – Praça Presidente Vargas | 11h
PR – Ponta Grossa – Praça Barão de Guaraúna | 16h
PR – Pontal do Sul – Carreata saindo da Cohab de Pontal do Sul | 9h30
RS – Alegrete – Praça Nova | 9h30
RS – Alvorada – Em frente ao Sima, Rua Wenceslau Fontoura nº 105 | 10h
RS – Bagé – Praça do Coreto | 14h
RS – Cacequi – Praça Getúlio Vargas | 15h
RS – Cachoeira do Sul – Ato e Caminhada na Praça do Lambert | 9h30
RS – Caxias do Sul – Praça Dante | 10h30
RS – Camaquã – Esquina Democrática | 9h30
RS – Cruz Alta – Praça da Matriz | 9h30min
RS – Encruzilhada do Sul – Praça Central | 15h
RS – Erechim – Esquina Democrática | 14h
RS – Guaíba – Em frente à Prefeitura | 10h
RS – Gravataí – Em frente a RGE | 9h30
RS – Ijuí – Praça da República | 15h
RS – Imbé – Ponte Giuseppe Garibaldi | 14h
RS – Jaguarão – Praça do Regente | 14h
RS – Lajeado – Parque dos Dick | 15h
RS – Montenegro – Praça dos Ferroviários | 10h
RS – Novo Hamburgo – Praça do Imigrante | 10h
RS – Osório – Em frente a Rodoviária Velha | 10h
RS – Palmeira das Missões – Largo Alfredo Westphalen | 9h
RS – Passo Fundo – Praça da Mãe | 15h
RS – Pelotas – Mercado Público | 10h30
RS – Porto Alegre – Largo Glênio Peres | 14h
RS – Rio Grande – Largo Dr. Pio | 10h
RS – Santa Cruz do Sul – Praça da Bandeira – 15h
RS – Santa Maria – Largo da Locomotiva | 14h
RS – São Francisco de Assis – Praça Independência | 14h
RS – São Lourenço do Sul – Panfletagem Feira Livre Praça Dedê Serpa | 9h
RS – Santana do Livramento – Esquina Democrática | 10h
RS – Santiago – Esquina Democrática | 14h
RS – Santo Ângelo – Caminhada Catedral | 9h
RS – Santo Ângelo – Ato na Praça do Brique | 11h
RS – São Leopoldo – Praça do Imigrante | 10h
RS – São Luiz Gonzaga – Praça da Matriz | 10h
RS – Torres – Praça XV | 15h
RS – Tramandaí – Ponte Giuseppe Garibaldi | 14h
RS – Uruguaiana – Antiga Estação Férrea | 14h30
RS – Venâncio Aires – Praça da Bandeira | 9h
SC – Blumenau – Praça do Teatro Carlos Gomes | 10h
SC – Caçador – Largo Caçanjurê |10h
SC – Chapecó – Ato Praça Central | 9h30
SC – Criciúma – Rua da Arquibancada Parque das Nações | 9h30
SC – Florianópolis – Largo da Alfândega | 14h
SC – Itajaí – Calçadão Hercílio Luz | 10h
SC – Joinville – Praça da Bandeira | 10h
SC – Lages – Praça do Antídio | 10h
SC – Palhoça – Praça 7 de Setembro | 9h
SC – Penha – Av. Alfredo Brunetti | 8h
SC – Timbó – Praça Frederico Donner (Em frente a Thapyoka) | 10h
SC – Tubarão – Rodoviária Velha | 9h
No Exterior
Alemanha – Berlim – Pariser Platz, próximo ao Brandemburger Tor | 12h às 14h (horário local)
Alemanha – Berlim – Pariser Platz, próximo ao Brandemburger Tor | 14h30 às 17h (horário local)
Alemanha – Colônia – Roncalliplatz ao lado da Catedral | 16h (horário local)
Alemanha – Frankfurt – Römer | 16h às 17h30 (horário local)
Alemanha – Freiburg – Passeata concentração na Europaplatz até Platz der Alten Synagoge no centro de Freiburg | 14h às 16h (horário local)
Alemanha – Munique – Geschwister-Scholl-Platz | 11h às 12h30 (horário local)
Argentina – Buenos Aires – (Aguardando Infos)
Áustria – Viena – Platz Der Menchenrechte MQ/Mariahilferstrasse Wien | 14h (horário local)
Bélgica – Bruxelas – (Aguardando Infos)
Canadá – Vancouver – Art Gallery | 15h (horário local)
Dinamarca – Aarhus – Møllepark (Coletivo Aurora) | 15h (horário local)
EUA – Boston – (Aguardando Infos)
EUA – Nova York – Union Square, Manhattan | 16h30 (horário local )
EUA – Sul da Flórida – (Aguardando Infos)
Espanha – Barcelona – Ramblas, saída do metrô Praça Catalunha, Fuente de Canalletes | 19h (horário local)
Espanha – Madrid – En la Puerta del Sol | 18h (horário local)
Espanha – Sevilha – Setas de Seville | 12h (horário local)
França – Lille – La Grand Place próximo da Gare Lille-Flandres | 17h (horário local)
França – Paris – Em frente ao Metrô Pierre et Marie Curie (L7) | 15h às 17h (horário local)
Holanda – Haia – Embaixada do Brasil caminhada até Tribunal Internacional
Holanda – Haia – Catshuis | 14h às 17h (horário local)
Irlanda – Dublin – Spire of Dublin | 14h (horário local)
Itália – Roma – Habicura Piazzale del Verano | 20h (horário local) (Ato 03/10)
Porto Rico – San Juan – (Aguardando Infos)
Portugal – Braga – Praça da República, em frente ao chafariz | 18h (horário local)
Portugal – Lisboa – Praça D. Pedro IV (Rossio) | 17h (horário local)
Portugal – Lisboa – Largo Camões | 18h (horário local)
Portugal – Porto – Fonte dos Leões (Em frente à Reitoria)
Portugal – Porto – Centro Português de Fotografia, ao lado da Torre dos Clérigos | 16h
Reino Unido – Inglaterra – Londres – Embaixada do Brasil | 12h (horário local)
Suíça – Zurique – Landesmuseum (Flashmob) | 10h30 (horário local)
Sistematização: Central de Mídia das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo
Fonte: CSP-Conlutas (com edição e inclusão de informações de Adufmat-Ssind)
Vitória em Brasília: servidores conseguem balançar parlamentares com relação à Reforma Administrativa, mas a luta deve continuar
A votação da Reforma Administrativa (PEC 32) foi adiada para a próxima terça-feira, 21/09, e vários parlamentares se comprometeram a votar contra a proposta que enfraquece o Estado brasileiro. Isso aconteceu por causa da intensa mobilização de servidores em Brasília durante toda a semana.
Desde a segunda-feira, 13/09, diversas atividades foram realizadas pelas entidades que compõem o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), como o ANDES - Sindicato Nacional e suas seções sindicais. O Fórum das Centrais Sindicais também participa das ações.
“Na terça-feira pela manhã, bem cedo, nós fomos para o aeroporto fazer corpo a corpo com os deputados, com faixas, apitos, muita gente de vários sindicatos, dos Correios, Sindsef, Fasulbra, uma estrutura bem grande. Fizemos um trabalho interessante, inclusive perseguindo os parlamentares que tentavam não passar por nós. Fizemos vários corredores para tentar pegá-los em todos os lugares que fossem passando. À tarde, fizemos um grande ato na Explanada”, disse a professora Irenilda dos Santos, enviada pela Adufmat-Ssind. Também foram representar a Adufmat-Ssind os professores José Domingues de Godoi Filho e Waldir Bertúlio.
Na quarta e na quinta-feira, a pressão foi direto na Câmara dos Deputados. “Ainda que seja uma vitória parcial, a votação vai ficar para terça-feira. O relator apresentou um substitutivo horroroso na quarta-feira a noite, e na quinta pela manhã os partidos de oposição que fazem parte da comissão conseguiram que o substitutivo fosse retirado, porque é muito ruim mesmo. Nós não podemos chegar, porque ficamos presos um trecho aqui da Câmara. O relator assumiu o compromisso de enviar outro substitutivo até às 18h do dia 17/09. Com isso, haverá prazo para a comissão apresentar emendas até segunda-feira, às 18h. Na sessão de terça-feira, possivelmente, começará a ser feita a votação. Por isso é importante que a gente mantenha a mobilização até terça-feira, que a gente possa fazer o mesmo barulho, com número grande ou pequeno de pessoas, não importa, o número de pessoas aqui ajudou bastante a fazer barulho”, disse o professor José Domingues.
O texto retirava da proposta anterior a redução de 25% de jornada e do salário, além da revisão sobre as formas de contratação. No entanto, dava amplos poderes à polícia (leia aqui).
Durante as atividades realizadas na Câmara, os manifestantes foram barrados em diversos trechos do prédio, sendo necessário que a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) pedisse à polícia federal legislativa que se contivesse, pois estava agindo de forma violenta contra os manifestantes.
“Na quarta-feira nós tentamos entrar no Plenário, dificultaram o máximo possível. É muito mais difícil entrar hoje do que era na década de 1990. Na verdade começou nos anos 2000, e o PT ajudou muito a impedir nossa entrada nos plenários durante as votações. Mas agora está realmente extremamente complicado. Eles alegam que é por conta da pandemia”, comentou Santos.
De acordo com Godoi, outra boa notícia é que pelo menos três deputados mato-grossense comprometeram-se a votar contra a PEC-32: Rosa Neide (PT), Valtenir Pereira (MDB) e Emanuelzinho (PTB). “Vale a pena conversar com o Juarez Costa (MDB), porque possivelmente ele também votará contra. Assim a bancada de Mato Grosso ficaria 4 a 3, por incrível que possa parecer. O deputado Dr. Leonardo [Solidariedade] não estará presente porque está doente”, afirmou o docente.
As entidades acreditam que a PEC 32 até seja aprovada, com poucos votos de diferença, pela Comissão Especial que deverá apresentar o parecer sobre a proposta, mas na votação em plenário o Governo não teria 308 votos para aprovar a emenda. Assim, o próximo passo seria o Senado engavetar a proposta, deixando-a para o ano que vem.
Godoi e Santos reafirmam, no entanto, que é preciso aumentar a mobilização ou, no mínimo, mantê-la. “A avaliação é que de não votaram a PEC até agora por causa dessa movimentação. No entanto, passando para a terça-feira, eles provocariam um esvaziamento dessa mobilização. Não deixou de ser uma pequena vitória, correndo o risco que esse adiamento signifique pautar menos pessoas aqui em Brasília e, consequentemente, nenhuma pressão sobre os deputados, deixando-os soltinhos para votarem contra a gente e contra o povo brasileiro. Porque é isso que as pessoas ainda não se deram conta: a luta agora não é uma questão corporativista sobre os nossos trabalhos, sobre os nossos empregos. A luta é sobre os serviços públicos para toda a população brasileira”, concluiu a professora.
A semana também registrou manifestações locais contra a Reforma Administrativa em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza e outras cidades pelo país, além das redes sociais.
O ANDES-Sindicato Nacional afirma que a mobilização será intensificada na próxima semana, junto às entidades que compõem Fonasefe e o Fórum das Centrais Sindicais.
Para pressionar parlamentares do seu estado a votarem contra a PEC 32, acesse o link https://bit.ly/3iYxCwS e confira os nomes dos parlamentares favoráveis, contrários e indecisos. Você também pode pressionar pelas redes sociais dos deputados, enviando e-mails e mensagens pelo facebook e whatsapp.
Luana Soutos
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind
Com informações do ANDES-SN
Com o título “Pelo direito à vida digna, por comida e moradia”, Grito dos Excluídos 2021, em Cuiabá, será no Jd. Vitória
Apesar de todas as tentativas do Governo Bolsonaro e seus apoiadores de calarem o pensamento crítico e contraditório, haverá Grito dos Excluídos em Cuiabá na terça-feira, 07 de setembro de 2021. Será às 16h, no Jardim Vitória, com concentração em frente à Fundação Bradesco.
Realizado historicamente por entidades ligadas à igreja católica, este ano o Grito dos Excluídos da capital mato-grossense será um ato inter-religioso, político e cultural, e terá o tema “Pelo direito à vida digna, por comida e moradia”. Entidades de trabalhadores como a Adufmat-Ssind e a Regional Pantanal do ANDES – Sindicato Nacional apoiam a manifestação, que seguirá do ponto de concentração em caminhada até a Praça Cultural do bairro.
A proposta do Grito dos Excluídos surgiu em 1994, a partir de um evento da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Inspirada pela Campanha da Fraternidade de 1995, que tinha como tema “A fraternidade e os excluídos”, a entidade optou pelo 07 de setembro como data oficial do ato, para fazer um contraponto ao Grito da Independência.
Já na sua primeira edição, em 1995, 170 localidades participaram do manifesto que teve como temática “A vida em primeiro lugar”.
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind
Nesse sábado, 24/07, trabalhadores de todo o país voltaram a pedir, nas ruas, mais vacinas, auxílio emergencial digno e o impeachment de Jair Bolsonaro. De acordo com a organização, foram ao menos 488 atos, realizados em 471 cidades do Brasil e em outros 17 países.
Em Cuiabá, os manifestantes se reuniram na Praça Alencastro, e no final da tarde caminharam pelas avenidas Getúlio Vargas, Isaac Póvoas e Tenente Coronel Duarte (Prainha), dialogando com a população presentes nas praças e pontos de ônibus.
“Fora Bolsonaro, Mourão, Guedes, e toda a quadrilha que se apossou do Governo Federal e está à frente do projeto ultraliberal que traz a fome, miséria, e morte para o nosso povo. Está provado que a forma como o Brasil lida com essa pandemia é a forma para beneficiar o lucro do patrão e negociatas de bastidores, enquanto nossos amigos e parentes têm falecido. Estamos nas ruas mais uma vez, e estivemos nos últimos três meses, porque nos negaram o direito de passar a pandemia de uma forma mais digna e mais rápida”, disse o diretor de Comunicação da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat-Ssind), Leonardo Santos, reafirmando os motivos da mobilização.
Segundo o diretor, além da pandemia, há ainda os problemas provocados pelo modelo social vigente. “O problema é a crise sanitária, mas também são a econômica, política e social. Os efeitos de todas elas recaem sobre a classe trabalhadora. Mato Grosso, capital do Agronegócio, tem padecido pela miséria e pela fome. Os que estão aqui hoje têm lutado incansavelmente pelo direito à vida, contra as privatizações, que são criminosas, contra os cortes de recursos e políticas sociais, contra o aumento do custo de vida, contra a carestia induzida politicamente. Assim, viemos e viremos às ruas, quantas vezes for necessário, e lutaremos todas as formas de lutas possíveis”, garantiu o docente.
Antes de caminhar, os participantes do ato em Cuiabá assistiram intervenções artistas, com músicas de luta cantadas por Gê Lacerda, Iris, Izafeh, Pacha Ana e Ahgave.
Em Mato Grosso, cerca de 23 entidades participaram da organização do ato. Além da Adufmat-Ssind e do ANDES-SN, também assinaram a convocação local o Clube de mães do Jd. Renascer, Psol, Nós do Renascer, Movimento de Mulheres Olga Benário, Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro, PCB, Sinasefe/MT, Sintect/MT, União da Juventude Comunista, Unidade Classista,
Autonomia e Luta, Intersindical, Partido da Causa Operária, Mandato da vereadora Edna Sampaio, União da Juventude Revolucionária, Unidade Popular, Povo na Rua, DCE/UFMT, Sinetran/MT, Fórum pelos Direitos e Liberdades Democráticas e Movimento Correnteza.
Além das ruas, ocorreram também mobilizações nas redes sociais. O ANDES - Sindicato Nacional promoveu um debate pela manhã com a presidente Rivânia Moura e docentes de diferentes regiões do país, destacando os motivos para ocupar as ruas. No período da tarde, também com representantes de vários estados, o sindicato analisou os atos numa Live transmitida pelo Youtube.
No próximo final de semana os servidores estarão reunidos no Encontro Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras do Serviço Público, no qual devem debater a realização de mais um ato em Brasília, já no dia 03/08, com foco na rejeição à Reforma Administrativa (PEC 32).
CONFIRA AQUI AS FOTOS DO ATO EM CUIABÁ
Luana Soutos
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind
ATUALIZADA - População volta às ruas em Cuiabá, Sinop e Araguaia neste sábado, 03/07, pelo #ForaBolsonaro
Atualizada às 11h30 do dia 02/07/21*
Neste sábado, 03/07, a população vai às ruas para reivindicar vacina no braço e comida no prato. O ato foi convocado nacionalmente por centrais sindicais e partidos políticos e, em Cuiabá, ao menos 23 entidades organizam o “Fora Bolsonaro e Mourão: pela vida, por vacina e pelo auxílio”.
Na capital mato-grossense a concentração será às 9h, na Praça Alencastro, em frente a Prefeitura Municipal de Cuiabá.
Em Sinop o ato será a partir das 14h, com uma carreata saindo do Estádio Gigante do Norte.
O ato no Araguaia terá início às 7h na Praça Sebastião Junior.
A Adufmat-Ssind, uma das entidades envolvidas, construiu também os atos anteriores dos dias 29/05 e 19/06 nos locais da sede e subsedes. Ela será a responsável, ainda, por uma atividade no dia anterior ao ato (02/07) - um “esquenta”, em Cuiabá, projetando mais uma vez as reivindicações dos manifestantes em vários pontos da cidade (saiba mais aqui).
Nas ruas, a população se mostra cada vez mais numerosa no coro que demanda a queda de Bolsonaro. Foram milhares de pessoas em mais de 300 atos dentro e fora do país nos dias 29 de maio, 19 de junho, e novos protestos estão sendo convocados para os dias 03 e 24 de julho.
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind
Adufmat-Ssind orienta participação nos atos Fora Bolsonaro de 29/05 em assembleia geral do sindicato
Na assembleia geral convocada pela Adufmat-Ssind para a quinta-feira, 27/05, os docentes da Universidade Federal de Mato Grosso aprovaram, entre outras coisas, a participação dos atos “Fora Bolsonaro”, convocados nacionalmente para o dia 29/05.
Durante os informes, a professora Gerdine Sanson falou sobre os outdoors publicados em Sinop contra as políticas do Governo Federal –as repercussões e retaliações (saiba mais aqui). A professora Lélica Lacerda lembrou que a PEC 32/20 foi aprovada esta semana na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, e destacou algumas ações da Comunicação do sindicato na campanha contra a aprovação da PEC.
No ponto de pauta sobre a Análise de Conjuntura, os docentes falaram sobre o sentimento de abandono na universidade, não só com relação aos estudantes, mas também gestores, além das dificuldades do ensino remoto. Ainda não há uma sistematização do que está sendo essa experiência, e os docentes, muitas vezes, se sentem perdidos.
A categoria reclamou, ainda, do calendário reduzido aprovado na UFMT, e citaram reitores que demonstraram compromisso com o ensino público superior fazendo alertas e denúncias à Imprensa, como ocorreu com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
A professora Lélica Lacerda se disse incomodada com a possibilidade da universidade parar por falta de recursos, e não pelo protesto digno dos servidores, que foram se adaptando às condições impostas pelos governos. Nesse sentido, a professora Paula citou a baixa adesão dos docentes à paralisação do dia 19/05, contra o PL 5595/20, que é um ataque frontal à universidade.
O debate sobre a conjuntura alimentou os argumentos que levaram à aprovação da participação da categoria nos atos “Fora Bolsonaro” programados para Cuiabá no dia 29/05, terceiro ponto de pauta. Os docentes decidiram participar tanto a carreata pela manhã, que sairá da UFMT às 9h, quanto do ato presencial na Praça Alencastro, às 15h. “Diante do convite para morrer, de Bolsonaro, só nos resta ir para as ruas apoiar o Fora Bolsonaro”, afirmou o diretor geral do sindicato, Aldi Nestor de Souza.
Em Sinop o sindicato também participará da carreata, que terá concentração na Catedral às 15h.
O advogado José Formiga explicou que o processo referente ao ponto de pauta quatro, ajuizamento de ação coletiva sobre alíquota de contribuição previdenciária dos aposentados, é bastante abrangente e a tramitação será longa, mas que a assembleia precisaria ratificar o ajuizamento da ação para que ela possa avançar. Após explicação, a redação aprovada pela assembleia a pedido da Assessoria Jurídica foi: aprovar a propositura da ação, visando reconhecer o direito do substituído a não sofrerem as medidas visando o equacionamento atuarial do regime própria de previdência social (majoração da base de cálculo das contribuições devidas por pensionistas e aposentados de forma a incidiram sobre a parcela dos proventos e pensões que superem o salário mínimo e igualmente instituições de contribuições extraordinárias).
A discussão sobre o ponto de pauta de número cinco, delegação que representará o sindicato no Conad, foi adiada para assembleia futura, porque o evento será realizado em julho.
Sobre a participação da Adufmat-Ssind na Associação Nacional de Apoio às Vítimas da Covid-19, a professora Liliane Capilé explicou que a ideia da entidade é apoiar, especialmente no âmbito jurídico, as vítimas da Covid-19, com o objetivo de garantir o acesso a direitos. No entanto, o Estatuto da Associação não ficou pronto até a data da assembleia, o que prejudicou a avaliação e possível adesão do sindicato. Assim, esse debate também foi adiado, com a sugestão de consultar o ANDES-Sindicato Nacional sobre a questão, por se tratar de uma associação nacional.
Por fim, com relação ao posicionamento da entidade sobre a emancipação do campus de Sinop, solicitado pela base da categoria, ficou decidido que o sindicato não se posicionará, mas apoiará o debate sobre o tema com materiais da Comunicação e também em outros espaços da instituição. A categoria tem consciência de que a falta de estrutura da universidade não será diferente a partir da emancipação, mas concorda que a decisão tem de partir dos trabalhadores da universidade. O debate teve a participação do pró-reitor do campus da UFMT em Sinop, Fábio Lourenço.
Luana Soutos
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind
Comida no prato, vacina no braço: Educação vai às ruas, em Cuiabá, denunciar irresponsabilidades de parlamentares
Cruzar os braços é uma alternativa do setor para tentar barrar políticas genocidas
A pandemia não permite a realização de grandes mobilizações, mas servidores públicos e estudantes marcaram presença nas ruas de Cuiabá nessa quarta-feira, 19/05. Em mais um Dia Nacional de Luta em Defesa da Educação, e diante da iminência de mais uma ação genocida dos governos local e nacional, movimentos sociais se uniram e distribuíram uma carta aberta à população que passou pela Praça Alencastro durante a manhã, denunciando irresponsabilidades e reivindicando comida no prato e vacina no braço.
O documento, assinado por entidades de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul cita o Projeto de Lei 5595/20, que está tramitando no Congresso Nacional, com o objetivo de obrigar que a Educação mantenha as atividades presenciais mesmo durante os picos da pandemia, sob o argumento de que se trata de serviço essencial. Nos dois estados, também foram aprovadas leis no mesmo sentido. Em Mato Grosso, o Governo já publicou o cronograma planejando retomar as aulas presenciais na primeira semana de junho, enquanto especialistas anunciam a possibilidade de uma terceira onda de contaminação no país.
“Ao passo que governos estaduais e federal estão naturalizando o retorno às atividades escolares usando o argumento de que a Educação é um serviço essencial, as entidades, sindicatos e movimentos sociais reafirmam inapelavelmente que a Educação é um direito social que só pode existir se houver vida. Essencial é salvar a vida da população e a vacina para todos/as”, explicou a professora Raquel de Brito, vice-presidente da Regional Pantanal do ANDES-SN, que representa os dois estados.
Para o professor Reginaldo Araújo, o ato foi um importante movimento de diálogo com a população. “O movimento teve o objetivo de demonstrar à população que nós, professores - até pelo compromisso e responsabilidade com a formação dos nossos estudantes -, temos toda a disposição para voltar para a sala de aula, mas não queremos fazer isso colocando em risco nem as nossas vidas, nem as vidas dos estudantes. Retornar sem que professores, técnicos, trabalhadores terceirizados e estudantes estejam vacinados é trabalhar com a possibilidade de estar contribuindo para a propagação do vírus”, afirmou.
Assim, as entidades chamaram a atenção para o fato de o Congresso Nacional e as Assembleias Legislativas se movimentam no sentido de obrigar o retorno presencial, mas sem obrigar o Estado a garantir a vacinação de todos. “É uma denúncia, inclusive, contra os políticos que demonstram um senso de irresponsabilidade absurda, e ao mesmo tempo demonstrar que a gente quer voltar para a sala de aula de forma segura para toda a população”, disse Araújo.
A carta termina com a possibilidade de construção de uma greve, caso os projetos avancem.
Em âmbito nacional, além dos atos em diversas cidades do país, o ANDES – Sindicato Nacional realizou uma Live para debater o PL 5595/20, e o Twitter teve a hashtag #AEducacaoPrecisaResistir no topo em dois períodos do dia.
AUDIÊNCIA PÚBLICA
A carta registra ainda que as entidades solicitam, para o dia 27/05, audiências públicas em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul com o objetivo de promover um debate com os deputados sobre os motivos que os levaram a aprovar um Projeto de Lei que autoriza o retorno presencial, em um contexto de aumento dos casos de infecção e mortes por Covid-19, encerramento de produção de vacina no Brasil e altos índices de ocupação dos leitos de enfermarias e UTI’s.
CLIQUE AQUI PARA LER A ÍNTEGRA DA CARTA
Luana Soutos
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind
Pela rejeição do PL 5595 no Senado, já! Essencial é a vida! Não às aulas presenciais na pandemia
Aprovado na Câmara, PL 5595/20 vai à votação no Senado. Texto, que torna escolas “serviços essenciais” na pandemia, pode agravar avanço da Covid

Início das aulas presenciais durante a pandemia de covid-19 na Escola Estadual Caetano de Campos, na Consolação.
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
A Educação pública nunca foi tratada com a devida prioridade pelos governos e a área enfrenta todo tipo de dificuldade fruto de falta de recursos e descaso. Mas, é agora, em plena pandemia, que governantes e o Congresso estão vindo com o discurso demagógico de que “a educação é serviço essencial”. Tudo isso para forçar a abertura das escolas e impor aulas presenciais mesmo em meio ao grave momento que vive o país.
É com esse discurso que a Câmara dos Deputados aprovou na madrugada de quarta-feira (21) o projeto de lei 5595/20 que torna a educação básica (ensino infantil, fundamental e médio) e universidades como “serviços essenciais” durante pandemias e calamidades públicas. O texto foi aprovado por 274 votos a favor e 164 contrários e seguirá agora para votação no Senado.
Se aprovado, ficará proibida a suspensão de aulas presenciais durante a pandemia, exceto se houver critérios técnicos e científicos justificados pelo Poder Executivo quanto às condições sanitárias do estado ou munícipio.
A proposta é de autoria das deputadas federais Paula Belmonte (Cidadania-DF) e Adriana Ventura (Novo-SP) e contou com a relatoria da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP).
Os governos deverão imediatamente elaborar e colocar em andamento uma estratégia de retorno às atividades escolares presenciais, segundo critérios que devem ser definidos pelos estados, municípios e pela União, com a participação dos órgãos de saúde, educação e assistência social e conselhos de educação e profissionais da educação. Contudo, a proposta não estabelece nenhuma especificação sobre a forma de participação desses setores na estratégia de retorno das aulas presenciais, colocando na prática a decisão de retorno nas mãos dos governadores e prefeitos.
Interesses privados acima da vida
Embora, de fato, a pandemia tenha causado um profundo impacto na vida de estudantes com o fechamento de escolas, não só no Brasil, mas em todo o mundo, o fato é que o que está em jogo acima de tudo é a vida de professores, estudantes e trabalhadores da Educação em geral. Diversos especialistas em educação denunciam este PL por não levar em consideração parâmetros epidemiológicos ao definir a reabertura das escolas.
Os setores que defendem esse PL, muitos ligados ao Movimento Escolas Abertas formado por empresários de escolas privadas, criam uma confusão, de forma proposital, entre o que deveria ser um “direito essencial” para todos, que é a educação, e um “serviço essencial” que não pode fechar na pandemia.
Para Joselene Mota, 1ª vice-presidenta da Regional Norte II do ANDES-SN, se aprovado, o projeto colocará em risco a vida de todas e todos envolvidos na comunidade escolar e universitária.
“Este é um governo genocida que está a serviço, exclusivamente, da classe burguesa e que de fato não vai propor nenhuma política de resguardo da vida da classe trabalhadora. Reabrir as escolas, universidades, institutos e Cefets só irá ampliar essa lógica criminosa de genocídio, porque professores, professoras, alunos e alunas estarão expostos à contaminação do vírus. Esse PL da morte só atende os interesses da classe burguesa, ou seja, dos empresários da educação que trata a educação como mercadoria”, critica.
Além disso, o PL fere também a autonomia universitária, prevista na Constituição Federal, que assegura às instituições decidir sobre o funcionamento das instituições de ensino superior.
A diretora do Sindicato Nacional criticou a argumentação utilizada pelas e pelos parlamentares que disseram que ausência de aulas presenciais causam prejuízos na aprendizagem dos alunos e alunas. ‘‘Na verdade, o que causa prejuízo na aprendizagem é a falta de investimento de recursos públicos, infra estrutura adequada para aprendizagem dos/as estudantes da educação básica e falta de investimento na educação superior pública para melhoria das estruturas físicas e políticas de assistência estudantil para permanência na universidade’’, pondera.
“Estão fazendo uma manobra para abrir sim ou sim as escolas, mesmo num contexto de alta contaminação e mortes. Na pandemia, essencial é ter vacina, auxílio digno e condições para fazer lockdown, direitos que o governo Bolsonaro ou demais governos não garantiram”, avalia também a professora e integrante da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Flávia Bischain.
“A Educação, sendo um direito fundamental, deveria ser garantida para todos e, nesse momento, isso significa garantir as condições para o ensino remoto, de forma temporária e emergencial, para reduzir a circulação de pessoas, controlar a pandemia e preservar a vida. Mas não é isso o que ocorre. Ao contrário, o governo Bolsonaro vetou um projeto de lei que determinava a garantia de acesso à internet e equipamentos para estudantes e professores. Isso mostra que a preocupação não é garantir educação para todos, mas apenas para atender os interesses de empresários da Educação, arriscando a vida de professores e trabalhadores do setor”, denunciou a professora.
O PL vai à votação no Senado. É preciso ir pra cima para que a proposta não seja aprovada.
A CSP-Conlutas defende que a mobilização da classe trabalhadora e a construção de uma greve sanitária no país se faz urgente. Não podemos depender dos governantes e deste Congresso para garantir o lockdown e a vida dos brasileiros. As direções das centrais sindicais precisam buscar a construção da greve sanitária e levar esse debate para o conjunto da classe urgentemente.
Leia também:
Andes-SN diz não ao PL 5595: Reabertura de escolas e universidades na pandemia é política genocida
Fonte: CSP-Conlutas (com informações Agência Brasil e Andes-SN)
Dias 20 e 21: carreatas em todo o país exigem Fora Bolsonaro e vacinação já para todos!
Neste final de semana ocorrerão novos protestos em todo o Brasil contra Bolsonaro e por vacinação para todos já. Estão programadas carreatas em várias capitais e cidades, dando continuidade às manifestações que ocorrem desde o início do ano contra a política genocida do governo que só faz agravar a pandemia no país.
Os protestos estão sendo organizados pelas centrais sindicais, frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, partidos de oposição e diversas organizações da sociedade civil e fazem parte de um calendário de luta unitário aprovado pelas entidades que defende:
- Vacinas contra a Covid-19 para toda a população, já!
- A volta do auxílio emergencial!
- Escolas fechadas, vidas preservadas!
- Defesa do SUS!
- Não à Reforma Administrativa!
A CSP-Conlutas defende a bandeira Fora Bolsonaro e Mourão, já que é preciso por para fora todo este governo de ultradireita e convoca suas entidades e movimentos filiados à somarem às mobilizações.
É preciso barrar a política genocida deste governo
A pandemia no Brasil se agrava a cada dia não só com o aumento do número de casos e mortes, mas por um cenário cada vez mais caótico e dramático, em razão do descaso e da incompetência do governo de Bolsonaro e Mourão.
Os brasileiros assistem, estarrecidos, as cenas chocantes em Manaus (AM), região que passa por um verdadeiro colapso na rede de saúde e tem a disseminação da Covid-19 descontrolada. E, para piorar, a vacinação começa a paralisar nas capitais e cidades do país em razão do esgotamento dos estoques de vacinas.
Isso mesmo. Como Bolsonaro e Pazuello boicotaram no ano passado a aquisição de vacinas com antecedência, ao contrário do que fizeram outros países, agora o Brasil não tem doses suficientes para vacinar a população.
Enquanto a crise sanitária é cada vez mais grave, a situação econômica e social consequentemente também piora. Sem emprego, sem renda, sem auxílio emergencial, a classe trabalhadora e os mais pobres sofrem com o aumento do desemprego e a carestia.
“A CSP-Conlutas chama todas suas entidades e movimentos a se engajarem fortemente nas carreatas deste final de semana e no calendário de lutas. É hora de intensificar a mobilização dos de baixo contra este governo de ultradireita”, convocou o dirigente da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Atnágoras Lopes.
“Somente com mobilização poderemos derrotar Bolsonaro, Mourão, Pazuello e toda essa corja e fazer avançar o plano de vacinação contra a Covid-19 e conquistar as demandas mais sentidas dos trabalhadores e mais pobres. Vamos à luta”, afirmou.
Confira algumas carreatas já confirmadas:
DISTRITO FEDERAL
Brasília, domingo (21), às 10h30, concentração no Palácio do Buriti e trajeto pela Esplanada dos Ministérios
CEARÁ
Fortaleza, sábado (20), às 15h, concentração em frente à estátua de Iracema
MATO GROSSO (MT)
Cuiabá, sábado (20), às 8h, concentração em frente à Casa da Democracia
MATO GROSSO DO SUL (MS)
Campo Grande, sábado (20), às 10h, concentração na Avenida Gury Marques
PARÁ (PA)
Belém, sábado (20), às 9h, concentração na Aldeia Cabana
PERNAMBUCO (PE)
Recife, sábado (20), às 9h, concentração na antiga fábroca da Macaxeira, na Av. Norte
RIO GRANDE DO NORTE (RN)
Natal, domingo (21), às 8h30, concentração no Acesso à Mãe Luiza, na Via Costeira
RIO GRANDE DO SUL (RS)
Porto Alegre, domingo (21), às 10h, concentração no Parque Harmonia
SANTA CATARINA (SC)
Florianópolis, domingo (21), às 9h30, dois pontos de concentração: em frente à ALESC e no estacionamento da Beira Mar de São José
Joinville, domingo (21), às 9h30, concentração na Arena Joinville
Blumenau, domingo (21), às 9h30, concentração na Prefeitura
Rio do Sul, domingo (21), às 13h30, concentração no Parque Municipal
Lages, domingo (21), às 15h, concentração na Praça João Costa – no Centro
SÃO PAULO (SP)
Capital, sábado (20), às 14h, com destino à Avenida Paulista, saindo de vários locais: Praça Charles Miller (Estacionamento do Pacaembu), Avenida Vitor Manzini (Largo do Socorro), em frente ao Itaquerão (estacionamento), -Estrada do Sabão, 800 (em frente ao Sacolão Municipal) – Brasilândia
Araçatuba, domingo (21), às 9h30, concentração na Avenida Odorindo Perenha (ao lado do supermercado Rondon, loja 4)
Arujá, sábado (20), às 8h, Rua Serra dos Canudos – Mirante (ao lado da Escola Estadual Geraldo Barbosa de Almeida)
Campinas, sábado (20), às 10h, concentração no Largo do Pará
Ferraz de Vasconcelos, sábado (20), às 9h, Avenida Gov. Jânio Quadros, 2191 (altura do Ethernety Motel)
Itapevi, domingo (21), às 9h, concentração em frente à Apeoesp (Rua Ezequiel Dias Siqueira, 178 – Jardim Rainha)
Itaquaquecetuba, sábado (20), às 8h30, Rodovia Alberto Hinoto (altura da Marfinite)
Indaiatuba, domingo (21), às 10h, concentração na Guarda Municipal do Parque Ecológico
Jacareí, sábado (20), às 9h30, concentração em frente ao Parque da Cidade
Mogi das Cruzes, sábado (20), às 9h, concentração na Avenida Cívica
Piracicaba, sábado (20), às 9h, concentração no Bolsão do Estacionamento da Estação Paulista
Poá, sábado (20), às 9h30, Avenida Vital Brasil (divisa com Itaquaquecetuba)
Ribeirão Preto, domingo (21), às 9h, concentração em frente à Câmara Municipal
São José dos Campos, sábado (20), às 9h, concentração no estádio Martins Pereira
São Bernardo, sábado (20), às 13h, na rua Odeon (Colégio Vereda), Ferrazópolis
Santo André, sábado (20), às 13h, saída da avenida Artur de Queirós, Casa Branca)
Santos, domingo (21), às 15h, concentração na Avenida Mário Covas, em frente ao OGMO
Sorocaba, sábado (20), às 10h, concentração em frente à Prefeitura
Suzano, sábado (20), às 10h30, Avenida Brasil (altura do Parque Max Feffer)
Fonte: CSP-Conlutas
Após protestos, governo da Guatemala suspende envio de orçamento com cortes em educação e saúde

A cena do Congresso em chamas tomou as manchetes de notícias pelo mundo | Foto: Reprodução Redes Sociais
Na madrugada de quarta-feira passada (18), o governo da Guatemala de Alejandro Giammattei e Guillermo Castillo aprovou cortes para o orçamento de 2021 nas áreas da saúde e educação e em contrapartida adotou medidas de benefício e estímulo para empresas.
A população se revoltou e tomou as ruas de diversas cidades pelo país. Os protestos chegaram ao Congresso da Guatemala e no último sábado (21) o prédio foi incendiado pelos manifestantes. A cena do Congresso em chamas tomou as manchetes de notícias pelo mundo.
O protesto foi duramente reprimido com bombas de gás lacrimogêneo pela Polícia Nacional Civil. Cerca de 30 manifestantes foram detidos.
Resultados da luta
Dada a dimensão dos protestos, o vice-presidente Guillermo Castillo chegou a dizer em entrevista coletiva que o país não está “bem” e instou Giammattei a renunciarem juntos para “oxigenar” a nação centro-americana. O Congresso decidiu, então, na madrugada desta segunda (23), suspender o envio ao Executivo do orçamento aprovado para 2021.
Além da indignação popular contra as medidas de austeridade do governo, os protestos expressam repúdio à Corte Suprema de Justiça por ter engavetado processos de corrupção contra membros da alta cúpula do Executivo.
Povos indígenas em luta e anistia para criminosos
Movimentos de indígenas sobreviventes do genocídio e de outras atrocidades da Guerra Civil da Guatemala (1960-1996) fizeram parte das manifestações contrárias ao governo.
Os povos originários denunciam que o orçamento para 2021 não inclui amparo para esta população.
Além disso, eles protestam contra a iniciativa do governo de anistiar criminosos de guerra condenados por execuções extrajudiciais, tortura e escravidão sexual, via a modificação da Reconciliação Nacional, que será votada ainda nesta semana.
Os massacres que duraram 36 anos deixaram mais de 200 mil combatentes e indígenas mortos ou desaparecidos. Caso a anistia seja aprovada, o que veremos será a absoluta impunidade aos crimes contra a humanidade, incluindo genocídio, estupro e desaparecimento de pessoas que lutaram contra os militares por direitos e pela liberdade.
Fonte: CSP-Conlutas