O ANDES-SN realizou, nos dias 29 e 30 de maio, o módulo nacional do Curso de Formação Sindical, com o tema “História das lutas por um movimento autônomo e democrático”. Organizado pelos grupos de trabalho de Política de Formação Sindical (GTPFS), de Organização Sindical das Oposições (GTO) e de História do Movimento Docente (GTHMD), a atividade ocorreu na sede da Regional Planalto do Sindicato Nacional, em Goiânia (GO).

A atividade contou com a participação expressiva de representantes de seções sindicais e coletivos pró-Andes, bem como de organizações de trabalhadores, culturais e políticas da região, que lotaram o auditório da Regional Planalto.
Após a mesa de abertura, aconteceu a conferência sobre “O papel do Sindicato na atual conjuntura brasileira”, proferida por Rivânia Moura, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern). A ex-presidenta do ANDES-SN fez uma abordagem ampla sobre a luta dos trabalhadores e das trabalhadoras no contexto de crise do capital e os avanços do neoliberalismo e da extrema direita.
A segunda mesa “O Golpe contra o Sindicato Nacional e o debate acerca da concepção sindical (ANDES-SN X Proifes)” foi iniciada com Jennifer Webb, 1ª tesoureira do Sindicato Nacional, fazendo uma série de proposições sobre participação em sindicato docente, sobre as diferenças de organização entre ANDES-SN e a Proifes, no que se refere à construção pela base e ao processo democrático. A diretora destacou que, no ANDES-SN, estar em uma diretoria é uma condição temporária.
Conforme Jennifer, seguindo os princípios fundamentais de autonomia e independência frente a governos e administrações, o ANDES-SN, nos seus 44 anos de existência vem contribuindo para a manutenção da luta em defesa da educação pública e tem se colocado em lutas para além da sua própria categoria.
A diretora lembrou que o ANDES-SN é um sindicato classista. Sendo assim, as pautas da categoria não estão separadas da luta de classes. “Todas as questões da nossa classe precisam passar pela luta do nosso sindicato”, afirmou.
A outra apresentação da mesa foi realizada por Tânia Batista, docente da Universidade Federal do Ceará, que fez uma recuperação histórica, incluindo a da criação da Proifes e dos ataques ao ANDES-SN, e reflexões sobre o que pode ser experimentado no futuro. A professora destacou que em todos os embates, o Sindicato Nacional preservou sua autonomia qualificada, e não de isolacionismo, frente aos governos, partidos e reitorias.
Outro aspecto pontuado por Tânia foi a concepção horizontalizada do ANDES-SN, que se constitui com grupos de trabalho e a partir de seções sindicais, distante da concepção verticalizada da Proifes, uma federação de sindicatos em cujo processos decisórios a base não tem participação.
Na terceira mesa “Os Golpes nas seções sindicais e a trajetória de sindicatos locais” foram realizadas apresentações a partir da experiência de quatro situações diversas. Carlos Alberto Gonçalves, da Seção Sindical do ANDES-SN na UFRGS, recuperou a trajetória que vem desde o período FHC, com a reforma universitária e a introdução da inovação, que se expressou em concepções de disputa interna no ANDES-SN, as quais culminaram em uma série de golpes. André Ferreira, da ADUFC SSind., e Fernanda Castelano, da Adufscar SSind., apresentam dois processos muito importantes de disputas eleitorais em sindicatos que estavam vinculados à Proifes e cujas bases decidiram retornar ao ANDES-SN. Já Fernando Lacerda, da ADUFG, trouxe a experiência de uma oposição pró-ANDES-SN, que disputa eleições em um sindicato vinculado à Proifes, com todas as dificuldades inerentes um processo antidemocrático e sem transparência.
Para encerrar, a última mesa abordou as estratégias de enfrentamento em defesa do ANDES-SN. Diego Marques, da UFBA, recuperou, em sua apresentação, as disputas entre a concepção de associação e de sindicato, que marcaram a história do movimento docente até a resolução pela opção da concepção sindical. Ao acompanhar a trajetória dessa disputa, o enfoque foi no sentido de entender como essas compreensões repercutem em posições de setores hoje presentes nas bases proifeanas, influenciando o resultado de processos eleitorais. Já Artemis Martins, do IFCE, fez uma discussão sobre a atuação sindical e sua relação com a crise do sistema capitalista, com foco nos modelos de organização sindical representados pelo ANDES-SN e pelo Sinasefe.
“Foi um momento em que os retornos ao ANDES-SN, da ADUFC e da Adufscar, foram também colocados como experiências exitosas, que foram apresentadas para subsidiar também a formação e o enfrentamento dessa realidade que a gente quer entender para se contrapor cada vez mais e melhor, que é de um sindicato que não deve ser pautado por esse processo de burocratização e de distanciamento da base”, ressaltou a 1ª tesoureira do ANDES-SN.
De acordo com Maria Ceci Araujo Misoczky, 2ª vice-presidenta da Regional Rio Grande do Sul e da coordenação do GTO e do GTHMD, as mesas trouxeram importantes reflexões para fomentar o debate, que foi enriquecido pelas contribuições dos e das participantes de vários locais e contextos de luta.
“Este foi um momento muito importante para se avançar na defesa do ANDES-SN e de aprofundar a compreensão do que nos define como um sindicato classista, autônomo e de construção pela base”, avaliou.
Jennifer Webb acrescentou que o curso foi um momento formativo muito importante para o conjunto do sindicato, porque pautou a formação em torno da concepção sindical que defendida no ANDES-SN. “Foi importante fazer isso nesse momento histórico, porque ele foi fruto de um acúmulo do GT mais recente do ANDES-SN, que é o GTO. Após um ano da sua criação, a gente conseguiu acumular e perceber que, tanto por esse aspecto da reaproximação dessas oposições do sindicato, na sua forma mais sistematizada, quanto pela caracterização de um perfil da categoria que está chegando no sindicato, de ser um perfil de docentes que, pela sua própria trajetória, seja por conta da sua idade seja por conta da sua atuação, desconhecem parte dessa história do sindicato”, avaliou.
A 1ª tesoureira do Sindicato Nacional pontuou ainda que foi um momento de resgate emblemático, porque o curso foi construído também pelo GTHMD, que trata da história do sindicato, e pelo o GTPFS, que elabora sobre a política de formação sindical. “Conseguimos, nesse evento, unir esses três GTs - o GTO, o GTPFS e o GTHMD - e trazer essa temática, colocando a realidade em forma de estudo, por meio das nossas mesas, que foram organizadas com temáticas, trazendo a concepção que a gente defende, de ser um sindicato nacional versus uma concepção de ser uma federação”, disse.
“O curso trouxe a nossa compreensão da democracia dentro do sindicato, na sua constituição, que vem desde a sua estruturação, da sua forma de eleição, que é escolher diretamente pela base os nossos dirigentes, ao contrário de uma federação, que é uma burocratização da atuação. Todo esse processo dentro do nosso sindicato, que reflete a sua democracia interna para além da sua diretoria, é também expresso na sua forma organizativa, por meio dos processos deliberativos, que são a partir da nossa base, com a organização por meio do local de trabalho. Esse foi o momento para enfatizar essa nossa característica primordial e, para além disso, também trazer experiências da aproximação das oposições, da luta que há nessas oposições”, explicou.
Inauguração da sede da Regional Planalto
Jennifer Webb ressaltou ainda que o curso foi um momento importante, pois marcou a inauguração da sede da regional Planalto do ANDES-SN, na cidade de Goiânia. “É um lugar que teve recentemente eleição, e no qual a oposição [pró-ANDES-SN] é organizada, consolidada, vem colhendo frutos importantes dessa organização, e enfrentou a burocratização das suas direções no curso da greve de 2024, junto com tantas outras universidades nas quais o ANDES-SN não está na base, mas que os professores ali na sua própria organização, nessa concepção, conseguiram dirigir uma greve, ainda que não fosse por meio da sua entidade sindical”, enfatizou.
Fonte: Andes-SN
Prazo vai até às 18h do dia 12 de maio
Estão abertas as inscrições para o Módulo Nacional do Curso de Formação Sindical do ANDES-SN, que tem como tema “História das lutas por um movimento docente autônomo e democrático”. O curso será realizado nos dias 29 e 30 de maio, na sede da Regional Planalto da entidade, em Goiânia (GO).
As seções sindicais poderão inscrever até duas pessoas representantes, por meio do formulário eletrônico (acesse aqui). O prazo para envio das inscrições termina às 18 horas do dia 12 de maio.
A formação é uma ação conjunta dos Grupos de Trabalho de Organização Sindical das Oposições (GTO), de Política e Formação Sindical (GTPFS) e de História do Movimento Docente (GTHMD), conforme resolução aprovada em congresso do ANDES-SN.
De acordo com a Circular 169/25, as oposições Pró-ANDES também poderão indicar uma representação para participar do curso com custeio pelo caixa nacional, desde que cumpram os critérios definidos no 43º Congresso: a escolha deve ser realizada em reunião pública, registrada em ata, com convocação prévia de, no mínimo, três dias, e comunicada à respectiva Secretaria Regional do ANDES-SN. Os pedidos de custeio devem ser enviados por meio do formulário disponível em https://forms.gle/74y2LhYvUWQJKHu47, até às 18 horas do dia 30 de abril.
Após o encerramento do curso, no dia 31 de maio, serão realizadas reuniões dos GTs Organização Sindical das Oposições (GTO) e Política e Formação Sindical (GTPFS), que serão convocadas por meio de circulares específicas.
A programação completa do curso será divulgada em breve.
Para mais informações, acesse a Circular 169/2025
Fonte: Andes-SN
Curso de Formação Política e Sindical da FESSPMT e Adufmat-Ssind será esta semana; inscreva-se aqui
O Curso de Formação Política e Sindical da FESSPMT, em parceria com a Adufmat-Ssind, está de volta!
Nos dias 21 e 22/02, na sede da Adufmat-Ssind, vamos debater os DESAFIOS PARA O SINDICALISMO NO SÉCULO 21 e fortalecer a luta dos trabalhadores!
O curso é uma ferramenta fundamental para formar novas lideranças, reafirmar nossas bases e construir um sindicalismo cada vez mais forte e representativo.
Garanta sua vaga agora mesmo: Inscreva-se clicando aqui.
Juntos, seguimos construindo um futuro mais justo para todos os servidores! ✊????
Fonte: Divulgação
Federação oferece curso de formação sindical em parceria com a Adufmat-Ssind; inscrições vão até 07/11
A Federação Sindical dos Servidores Públicos do Estado de Mato Grosso (FESSP-MT), através do curso de formação "Trabalho, Capital, Sociedade e Estado", reafirma seu compromisso com a formação dos dirigentes sindicais e demais interessados, no intuito de contribuir na formação da consciência política dos trabalhadores e trabalhadoras, na luta por uma sociedade mais justa, igualitária e inclusiva.
Os módulos a serem trabalhados, baseados no material produzido pelo Grupo de Trabalho Política e Formação Sindical da Adufmat-Seção Sindical do Andes Sindicato Nacional (GTPFS/Adufmat-Ssind), relacionam-se diretamente com a formação teórica e a prática cotidiana dos(as) sindicalistas, e acreditamos que o processo continuado de formação contribui de forma gradual para que o movimento sindical encare os desafios colocados em qualquer momento da Conjuntura Política e Social.
Datas dos encontros:
• 09/11
• 23/11
• 07/12
• 14/12
Horário:
• Das 09h às 12h
• Das 14h às 17h
Local: ADUFMAT, Acesso UFMT 1.
Inscrições até: 07/11/2024
Objetivo: Subsidiar a formação de dirigentes sindicais para além da perspectiva da legalidade e dos movimentos institucionais, e sim sobre as perspectivas da defesa dos interesses dos trabalhadores.
As inscrições serão realizadas por meio de um formulário do Google (clique aqui).
Não perca essa oportunidade de fortalecer sua formação e ampliar sua visão sindical!
Fonte: Feesp-MT (com inclusão de informações da Adufmat-Ssind)
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Espaço Aberto é um canal disponibilizado pelo sindicato
para que os docentes manifestem suas posições pessoais, por meio de artigos de opinião.
Os textos publicados nessa seção, portanto, não são análises da Adufmat-Ssind.
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Encaminhamos texto de autoria do GTPFS a pedido do coordenador do mesmo, professor Aldi Nestor de Souza.
GTPFS/ADUFMAT/ANDES-SN
No dia 16 de outubro de 2024, a profa. Dra. Marluce A. Souza e Silva (SES/ICHS/UFMT) e o prof. Dr. Silvano Macedo Galvão (DIR/FD/UFMT) assumirão, respectivamente, a Reitoria e vice-Reitoria da UFMT.
Após uma consulta eleitoral disputadíssima, respeitando a tradição democrática da Universidade, a Chapa 1 (oposição) - nomeada “A UFMT que queremos” - venceu as eleições em segundo turno, com 50,7% dos votos contra 47,5% da Chapa 2, capitaneada pelo atual Reitor, prof. Dr. Evandro Soares e a candidata a vice-reitora, profa Dra. Márcia Hueb.
Deste pleito, além da Chapa 1, saíram vitoriosos todos aqueles que acreditaram ser possível avançar como Universidade Pública, Inclusiva, Laica, Democrática, de Qualidade e Socialmente Referenciada.
Eleita a Chapa que desafiou probabilidades e construiu um programa a muitas mãos, cabe-nos enquanto Grupo de Trabalho de Política e Formação Sindical (GTPFS) da ADUFMAT/ANDES-SN parabenizar a nova Reitoria por este feito e nos posicionarmos a partir das nossas bandeiras históricas, enquanto sindicato democrático, combativo e autônomo. Para isto, esquadrinhamos as 23 Diretrizes que compõem o Programa da chapa eleita para o quadriênio 2024-2028.
Antes, porém, é preciso observar que são muitos os pontos com os quais temos convergência e, portanto, sentimo-nos plenamente contemplados. Em virtude disto, optamos por destacar aquelas propostas que consideramos inovadoras e fundamentais, assim como apontar aquelas diretrizes com as quais temos divergências, apresentando nossas ponderações.
Dentre os pontos positivos, cabe-nos ressaltar o compromisso manifesto no Programa com o aprofundamento da democracia na Universidade. Esta sempre foi uma demanda da ADUFMAT em vários documentos e ocasiões, junto às Reitorias anteriores. Neste particular, merecem destaque tanto a proposta de estatuinte quanto o esforço para alterações na conformação dos Conselhos Superiores, através do estabelecimento da representação paritária, o restabelecimento das reuniões presenciais e o estímulo para que estes Conselhos atuem conforme suas atribuições genuínas, isto é, assumindo a responsabilidade de pensar politicamente os rumos da Universidade. Além disto, também merece registro a convocação, anual, de Assembleia da Comunidade Acadêmica, de forma a ouvi-la e prestar contas.
Da mesma forma, há um claro compromisso com a ampliação dos espaços de convivência e acolhimento estudantil, inclusive quanto às casas estudantis (graduação e pós-graduação) e a possibilidade de criação de cooperativas como meio para garantir a gratuidade dos restaurantes universitários.
O Programa também avança com relação às propostas para a saúde de servidores e estudantes, com especial atenção à saúde mental. Com relação a humanização das relações conviviais na Universidade, o Programa reafirma seu propósito de valorização dos trabalhadores da UFMT (docentes e técnico-administrativos) e estudantes das diversas modalidades de ensino, assim como dos terceirizados que nela labutam.
Com a ratificação do compromisso com a indissociabilidade do tripé ensino/pesquisa/extensão, o Programa acorda em enfrentar um dos problemas que envolve a produção de conhecimento: de um lado, a eleição de áreas seletas para pesquisa enquanto outras são negligenciadas; de outro, a divisão entre universidades de excelência, que fazem pesquisa, e aquelas que sobrevivem como ‘escolões’ que somente reproduzem o conhecimento. A superação destes entraves começa por romper com a política institucional que reduziu a carga horária dedicada à pesquisa para aumentar o número de horas dedicadas às atividades administrativas/burocráticas e/ou didáticas.
Desta forma, dentre algumas iniciativas fundamentais estão duas proposições antigas da ADUFMAT: 1) garantir 20h semanais para dedicação à pesquisa; 2) possibilitar o afastamento das demais atividades, pelo prazo limite de um semestre, para dedicação exclusiva à pesquisa, quando esta o exigir. Para além delas, cabe registro: a) o estreitamento das relações com as escolas de ensino médio; b) a criação do Observatório de Pesquisa da UFMT e, c) o fortalecimento das relações de identidade Sul-Sul.
Concluindo nossos destaques positivos, relacionamos o avanço contido nas diretrizes comprometidas com: 1) o apoio e assessoramento às coordenações; 2) o desenvolvimento de políticas de sustentabilidade; 3) devolver o Teatro Universitário à UFMT, assegurando este importante espaço, prioritariamente, para as demandas da própria Universidade; 4) concluir o Centro de Convivência Social; 5) resgatar a Biblioteca Central sob todos os aspectos; 6) política de combate ao assédio e 7) promover uma Secretaria de Segurança e Direitos Humanos (todos os campi) sob a lógica dos direitos humanos e sociais.
Em que pese nossas muitas convergências com o Programa, assim como nossa satisfação com a eleição de uma docente engajada nas lutas sindicais (inclusive quando ocupou cargos de direção) e efetivamente comprometida com a defesa de uma Universidade Pública, Gratuita, Democrática, Inclusiva, Laica e Socialmente Referenciada, é salutar também realçarmos nossas divergências enquanto Sindicato, para que possamos manter nossas relações autônomas e democráticas.
Nesta perspectiva, importa destacar alguns pontos com os quais nosso Sindicato tem posição distinta e sobre os quais, fraterna e criticamente, queremos dialogar.
Primeiramente, o Programa não aponta como enfrentar a contradição profunda entre a defesa da Universidade Pública, Gratuita, Inclusiva, de Qualidade e Socialmente Referenciada e a naturalização, a conta-gotas, da lógica mercantil sob: (a) a expansão da cobrança de mensalidades para cursos lato senso e especializações; (b) a promoção de parcerias para captação de recursos privados (como se de interesse público fosse constituída a agenda privada); (c) a adesão passiva (ou proativa) ao ensino à distância (que não se confunde com educação) e ensino remoto; (d) o enraizamento da UNISELVA (entidade de direito privado, sem fins lucrativos”) que, em nome da autonomia administrativa e financeira e da crença quanto a uma pseudo “eficiência privada”, controla recursos provenientes de pesquisas, extensões, inscrições em concursos e programas de pós graduação, etc.; (e) a aposta na parceria com outra fundação, a EBSERH, para desenvolver políticas de saúde pública. A mesma EBSERH que judicializou a greve dos servidores públicos (UFSC) e, nacionalmente, tem longo histórico de denúncias sobre mau-atendimento e desvio de recursos públicos; (f) a elitização do Hospital Veterinário, cuja cobrança de serviços e atendimentos tornou-se inacessível à maioria da sociedade cuiabana, inclusive quando comparado a clínicas veterinárias particulares.
Nesta sequência de banalização da lógica mercantil por dentro da Universidade, o Programa também se submeteu à cultura da “Bolsa Produtividade do CNPq”, comprometendo-se a “estimular e apoiar pesquisadores da UFMT para submissão de Bolsa Produtividade à Pesquisa”, endossando a lógica produtivista que sempre denunciamos, não somente porque embasada sobre a métrica quantitativa, mas, também, porque a pesquisa – assim como a docência – não se desenvolve sob a quantificação pura das horas e do número de “entregas”, como repetem, incansáveis, seus defensores. Nesta perspectiva, é necessário refletir como humanizar e valorizar as relações de trabalho e os direitos dos trabalhadores submetendo-se às imposições da métrica das metas toyotistas.
Para além destas questões, há três pontos entre as Diretrizes para a Gestão de Pessoas que demandam reflexão: 1) Teletrabalho; 2) “Banco de Talentos”; e, 3) Redimensionamento da Força de Trabalho. O teletrabalho, assim como a garantia de “jornada remota e híbrida” (no caso da STI) exige refletirmos sobre qual é a finalidade da Universidade. Afinal, se o propósito é a educação e esta exige presencialidade para realizar-se como tal, a presença não é questão de escolha. Obviamente que a proposta está relacionada aos técnicos-administrativos, porém, a Universidade não funciona como uma soma de “ilhas” departamentalizadas: docência, atividades burocráticas-administrativas, suporte técnico, infraestrutura, etc.
Consequentemente, como sempre defendemos (ANDES-SN) em todas as oportunidades, documentos e espaços, a educação demanda interação social, troca e processos que, no espaço público e coletivo da sala de aula, permite apreender não somente com aquele que está na condição de professor/a, mas, também com os demais. Como dizia Paulo Freire, a educação não é mera transposição de conteúdo. Ela é interação social. Por isto ela é, também, um importante instrumento sociabilizatório.
Assegurar que a Universidade cumpra o que ela tem por finalidade, demanda oferecer as condições que, por óbvio, não dependem somente da presença de estudantes e docentes. Mas, também, de técnicos-administrativos.
O segundo ponto está relacionado ao “Banco de Talentos” para “qualificação por área/tema, visando a otimização desses talentos”. Esta proposta nos remete à combinação de duas frentes articuladas: a reforma do Estado e ao modelo produtivo japonês. Assim, envoltas nas referências de Estado gerencial proposto por Bresser-Pereira, não apenas as Fundações e as Organizações Sociais foram se impondo por dentro das universidades, mas, inclusive, encontrando espaços para difusão da cultura e das práticas gerenciais, típicas da organização privada. Consoante a isto, o ‘Banco de Talentos’ tanto reflete a meritocracia quanto se assemelha à política do modelo japonês que, ao mesmo tempo em que criou as metas, também criou o destaque ao “Colaborador do Mês” que, produtivo, serve de referência para os demais. Na mesma toada, a administração de Evandro Soares criou a “Portaria de Elogio”.
Na mesma perspectiva, a proposta de “Redimensionamento da Força de Trabalho” se constitui sobre um modelo matemático (a exemplo da UFSC), que busca através do cálculo frio, otimizar o número de servidores pela demanda de trabalho. Este cálculo restrito às equações matemáticas não pode ser eleito como o método de humanização das relações laborais, tampouco o combate ao sobretrabalho e ao adoecimento. Afinal, sob a sentença dos números, cálculos precisam de linhas de corte e, assim, é absolutamente comum que determinados números determinem o “corte” de trabalhadores, não a sua valorização e preservação da sua saúde.
Por fim, um último questionamento: por que o Programa inclui como parte do seu compromisso, “fortalecer as Atléticas, garantindo apoio logístico e financeiro”? O histórico das Atléticas, inclusive na UFMT, demonstra que estas são associações que podem atuar em parceria com os cursos de Graduação e Pós-Graduação. Porém, estas parcerias não representam uma relação institucional, cuja responsabilidade de financiamento seja público.
Diante deste diálogo que inauguramos através deste documento que se faz público, saudamos à Reitora e ao Vice-Reitor, assim como a todos/as aqueles/as que irão compor a Administração Superior a partir de 16 de outubro/2024, desejando a todos/as, muita serenidade, lucidez e comprometimento, assim como força e disposição para os muitos desafios que estão no horizonte.
E, fraternalmente, gostaríamos de lembrá-los/as que vocês estarão à frente de um cargo, mas, permanecerão – durante e depois – servidores públicos. Assim como lembrá-los/as que estarão neste cargo como representantes da comunidade acadêmica que os elegeu, para defender uma UFMT plenamente Pública, Inclusiva, Laica, Democrática, de Qualidade e Socialmente Referenciada.
Saudações Sindicais!
Convocação para reunião do Grupo de Trabalho de Política e Formação Sindical (GTPFS) - 20/11
Circular n.º 418/2024
Brasília (DF), 27 de setembro de 2024.
Às seções sindicais, secretarias regionais, à(o)s diretora(e)s do ANDES-SN.
Assunto: Convoca reunião do Grupo de Trabalho de Política e Formação Sindical (GTPFS), em Porto Alegre.
Companheiro(a)s,
Em complementação à Circular nº 271/2024, que informou a nova data do módulo nacional do Curso de Formação Sindical com o tema “60 anos da ditadura empresarial militar e o movimento docente”, que se realizará na cidade de Porto Alegre, de 21 a 23 de novembro de 2024, em conjunto com o Seminário "60 anos do Golpe de Estado de 1964 - Memória, Verdade, Justiça e Reparação", realizado pelo GTHMD, informado pela Circular n° 261/2024, a Coordenação do Grupo de Trabalho de Política e Formação Sindical (GTPFS), convoca a categoria para reunião, no dia 20 de novembro de 2024, na cidade de Porto Alegre, na sede da Regional Rio Grande do Sul, com a seguinte pauta:
20 de novembro de 2024 (quarta-feira)
18h – Lançamento da Campanha do ANDES-SN contra a Reforma Administrativa (PEC 32);
19h - Painel sobre mudanças do movimento sindical, taxa de sindicalização, desfiliações e impactos nas seções sindicais.
Painelistas: Professora Sônia Lúcio (ADUFF) e professor Gustavo Seferian (presidente do ANDES-SN/UFMG).
Local: Sede da Secretaria Regional Rio Grande do Sul, end: Av. Protásio Alves 2657, sala 303. Porto Alegre - RS.
Solicitamos a confirmação de presença até o dia 13 de novembro de 2024, por meio do formulário enviado por e-mail.
Sem mais para o momento, renovamos nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.
Prof. Alexandre Galvão Carvalho
2º Secretário
Adufmat-Ssind inicia esta semana uma série para apresentar os GTs do Andes – Sindicato Nacional e da própria Seção Sindical na UFMT
O Andes Sindicato Nacional se diferencia de outros sindicatos por ter um caráter classista. Ou seja, as classes sociais estão no centro das leituras sobre a formação das desigualdades e das dinâmicas sociais.
Além disso, o maior sindicato de docentes da América Latina reivindica o reconhecimento por ser uma entidade cujas decisões centrais são debatidas e deliberadas pela sua base. Como isso se dá? Além da estrutura convencional, a Diretoria, dividida por um núcleo duro e por representações regionais - totalizando 77 diretores -, o Andes-SN e, consequentemente, as seções sindicais ligadas a ele, também se organizam em grupos de trabalho (GT’s) que discutem e encaminham sugestões sobre temas específicos de interesse da categoria.
Atualmente, o Andes-SN tem 12 GT’s organizados, sobre os temas: Política Educacional (GTPE), Seguridade Social e Assuntos de Aposentadoria (GTSSA), Verbas (GTVerbas), Carreiras (GTCarreira), Ciência e Tecnologia (GTC&T), Política Agrária, Urbana e Ambiental (GTPAUA), Política de Formação Sindical (GTPFS), História do Movimento Docentes (GTHMD), Comunicação e Arte (GTCA), Políticas de Classe para as Questões Étnico-raciais, de Gênero e Diversidade Sexual (GTPCEGDS) e os dois mais recentes, GT Multicampia e Fronteiras, e GT das Oposições.
Os GT’s nacionais dialogam com os GT’s organizados em âmbito local. Na Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat-Ssind), a Seção Sindical do Andes-SN na UFMT, só não estão organizados os GT’s História do Movimento Docente, Carreiras, Comunicação e Arte, Verbas, e das Oposições. Todos os outros têm representantes e atuam na construção de propostas de atuação. Uma outra especificidade é que está em construção na Adufmat-Ssind o GT de pessoas que cuidam de pessoas, para discutir formas de proporcionar alguma segurança aos docentes que precisem trazer seus filhos, pais ou outras pessoas para as atividades sindicais.
Com o objetivo de tornar a organização sindical da categoria mais conhecida, a Adufmat-Ssind iniciará, esta semana, uma série de matérias sobre os Grupos de Trabalho, ainda tão desconhecidos até mesmo entre os sindicalizados, mas essenciais para os rumos das políticas encampadas pelo sindicato.
GTPFS
O Grupo de Trabalho Política de Formação Sindical do Andes – Sindicato Nacional tem como objetivo a construção de propostas de formação sindical e de organização política debatidas nos espaços mais importantes do sindicato, os Conselhos (Conads) e Congressos. Em âmbito nacional, este GT foi criado no 8º Congresso do ANDES-SN, em 1989.
De acordo com os membros do GTPFS da Adufmat-Ssind, um dos aspectos que orientaram a escolha por fazer parte do GT foi a perspectiva adotada para lidar com o conflito capital x trabalho, isto é, a compreensão desse conflito numa perspectiva classista de sociedade, que demanda uma visão de totalidade, uma visão histórica dos fenômenos sociais, políticos e econômicos, que refletem diretamente nas questões sindicais. Nesse sentido, as últimas contrarreformas realizadas no Brasil, Trabalhista, Previdenciária, a Emenda Constitucional 95, e os demais ataques sistemáticos aos direitos dos trabalhadores, segundo os participantes do GT, foram elementos que fomentaram a entrada de vários integrantes nos últimos anos.
Além disso, o fato de o GT ser propositivo e atuante atraiu os docentes. “Produção de material, cadernos, textos, séries, organização de eventos e de cursos, reuniões regulares, são exemplos das atividades mais frequentes do GT. A importância do GTPFS repercute nacionalmente, posto que sua produção é divulgada nos espaços do ANDES-SN. São frequentes os relatos elogiosos, de colegas de várias regiões do Brasil, nos Congressos, Conad’s [Conselhos] e Reuniões Nacionais do ANDES-Sindicato Nacional sobre a organização e produção do GTPFS Adufmat-Ssind. Com relação às proposições, o GTPFS as encaminha para a diretoria da Adufmat-Ssind, que delibera sobre os temas propostos. Podemos citar, como exemplo das últimas proposições do GTPFS, os encaminhamentos feitos sobre o trabalho dos Trabalhadores Terceirizadas da UFMT, os procedimentos que orientam a participação das delegações da Adufmat-Ssind nos Congressos, Conads e para as deliberações dos TRs [Textos Resolução] nesses eventos”, explicam os membros do GT, que decidiram responder as questões desta entrevista de forma conjunta.
Isso porque a dinâmica do grupo é semanal. Eles se reúnem todas as quintas-feiras, às 10h, na sede da Adufmat-Ssind. A depender da pauta, as tarefas são distribuídas entre seus membros.
Entre as principais ações do GT em âmbito local, o grupo destacou a realização de três Cursos de Formação Política e Sindical realizados em 2023, nos campi da UFMT de Cuiabá, Sinop e Araguaia. A atividade teve importante parceria com o Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso (MPT-MT) e o Sindicato dos Advogados e Estagiários de Mato Grosso (Sindadv). Os envolvidos trabalharam seis módulos, entre julho e dezembro, com temas que abordaram: Política, História e Economia; Saúde Mental e adoecimento no trabalho; O trabalhador, o sindicato e o direito no contexto da contrarreforma trabalhista; Sindicalismo para quê? Sindicalismo por quem?; além das avaliações coletivas das experiências dos cursos, que também renderam importantes reflexões.
O GTPFS também fez algumas publicações. Em 2008, foram 2 cadernos sobre Transformações no Mundo do Trabalho, elaborados pelos docentes Alair Silveira e Tomaz Boaventura, distribuídos em formato físico, apenas.
Dez anos depois, outras duas publicações: os Cadernos Capital e Trabalho. Estes, distribuídos em formato físico e digitalizado. Clique aqui para baixar ler os volumes 1 (Capital e Trabalho – Reforma ou Revolução?) e 2 (Capital e Trabalho – Ofensivas e Resistências).
O grupo lembrou, ainda, que durante toda a efervescência política e da greve de 2015, que durou 141 dias, o GT mobilizou uma série de palestras com convidados nacionais para debater as Contrarreformas Trabalhista (leia aqui), do Estado/ Administrativa (acesse aqui), Previdenciária (saiba mais aqui), Política (veja aqui), e Tributária (leia aqui). Esses debates também estão disponíveis em vídeo no canal da Adufmat-Ssind no Youtube.
Em 2023, mais uma importante contribuição. O Sindicato Nacional avaliou, em seu 41º Congresso, sua filiação à Central Sindical e Popular - Conlutas. Para subsidiar o debate, o GTPFS da Adufmat-Ssind produziu, no segundo semestre de 2022, dez Boletins sobre Organização e Filiação Sindical. Os textos foram publicados no Espaço Aberto do site da Adufmat-Ssind. Ainda em 2022, o GT realizou um debate com as centrais sindicais sobre filiação do Andes-SN à CSP Conlutas (saiba mais aqui).
Outros seminários e palestras foram realizados ao longo dos anos, mas as atividades desenvolvidas durante a pandemia também se destacam. Dessa experiência, mais um material foi publicado: a “Cartilha Reforma Administrativa ou o Fim do Serviço Público?”, na qual os docentes Alair Silveira e Breno dos Santos refletem sobre a importância dos serviços públicos com a maior autonomia possível de políticos e partidos, o que a própria pandemia demonstrou ser uma necessidade real da população brasileira (acesso aqui o material).
Em 2022, o GTPFS-Adufmat-Ssind promoveu uma live sobre Flexibilização Curricular (assista aqui) e, mais recentemente, foi convidado pela Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos de Mato Grosso (FESSP MT) para organizar um curso de formação política e sindical no segundo semestre de 2024. O grupo está trabalhando neste projeto.
Com relação à atuação nacional, os membros do GT esclarecem que participam regularmente tanto das reuniões nacionais convocadas pelo pleno do GTPFS quanto dos já citados Conads e Congressos. Mas não só. “Durante a última greve docente, o GTPFS interveio, junto ao Comando Nacional de Greve e a Diretoria do Andes, tanto presencialmente, durante as reuniões nacionais, quanto via ofício, sobre a manutenção das reuniões de grupos de trabalho. A manutenção das reuniões demandava gastos de dinheiro e tempo, e acabavam concorrendo com a energia que deveria ser dispendida com a greve. Além disso, o GTPFS Adufmat-Ssind requereu formalmente, junto ao Andes-SN, atualizações dos quadros de greves e demais informações necessárias para a organização e compreensão do movimento grevista”, destacam.
Uma outra demanda apresentada pelo GTPFS da Adufmat-Ssind é que os GT’s locais participem efetivamente da organização de eventos nacionais, como cursos e seminários, e não apenas como ouvintes, como ocorre atualmente.
Para participar do GTPFS ou qualquer outro GT da Adufmat-Ssind basta demonstrar disposição, entrando em contato com a Secretaria da Adufmat-Ssind, por meio do e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. ou dos telefones (65) 99686-8732, (65) 99696-9293.
Luana Soutos
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind
Convocação para reunião do Grupo de Trabalho de Política de Formação Sindical (GTPFS) - 20 a 22/09/24
Circular n.º 329/2024
Brasília (DF), 8 de agosto de 2024.
Às seções sindicais, secretarias regionais, à(o)s diretora(e)s do ANDES-SN
Assunto: Convoca reunião do Grupo de Trabalho de Política de Formação Sindical (GTPFS)
Companheira(o)s,
A Coordenação do Grupo de Trabalho de Política e Formação Sindical (GTPFS), convoca a categoria para reunião que ocorrerá na sede do ANDES-SN, entre os dias 20, 21 e 22 de setembro, com a seguinte pauta e programação:
Horário: Início – Sexta-feira, dia 20/09/24, às 18h;
Término – Domingo, dia 22/09/24, às 12h.
Pauta:
- Painel sobre intensificação do trabalho docente diante da implantação nas IFES do Programa de Gestão e Desempenho (PGD) (Decreto 11.072/2022) e seus similares nas IEES/IMES/IDES;
- Painel sobre mudanças do movimento sindical, taxa de sindicalização, desfiliações e impactos nas seções sindicais;
- Informes das Seções Sindicais;
- Campanha contra a Reforma Administrativa (PEC 32/2020);
- Campanha de combate à criminalização docente;
- Resoluções do 67° Conad;
- Encaminhamentos.
Ressaltamos a necessidade da confirmação da participação de até 2 (dois/duas) representantes de cada SSind., por meio do preenchimento do formulário disponível em link enviado à seção sindical, até o dia 17 de setembro de 2024 (terça-feira).
As seções sindicais que quiserem socializar os seus informes devem enviá-los até às 18h do dia 17 de setembro de 2024 (terça-feira), exclusivamente por formulário disponível em link enviado à seção sindical, para serem publicados junto ao relatório da reunião.
Sem mais para o momento, renovamos nossas cordiais saudações sindicais,
Profa. Caroline de Araújo Lima
1ª Secretária
Convocação para reunião conjunta do GTPCEGDS, GTPE e GTPFS - 07 e 08/06
Circular nº 168/2024
Brasília (DF), 30 de abril de 2024.
Às seções sindicais, secretarias regionais e à(o)s diretora(e)s do ANDES-SN
Assunto: Convoca reunião conjunta do GTPCEGDS, GTPE e GTPFS.
Companheira(o)s,
As coordenações do Grupo de Trabalho de Política de Classe para as Questões Étnico-raciais, de Gênero e Diversidade Sexual (GTPCEGDS), do Grupo de Trabalho de Política Educacional (GTPE) e do Grupo de Trabalho de Política de Formação Sindical (GTPFS) convocam reunião conjunta, considerando as seguintes resoluções aprovadas no 42° Congresso do ANDES-SN:
1. Que o GTPCEGDS e o GTPFS façam reunião conjunta pautando o tema dos abolicionismos penais e da luta pelo desencarceramento, como espaço de fortalecimento da luta antirracista e de combate ao projeto de segurança pública pautado no genocídio da juventude negra e no punitivismo penal.
2. Que o GTPCEGDS, GTPE e GTPFS façam reunião conjunta pautando a luta das mulheres ciganas, indígenas, negras e mulheres com deficiência nas Universidades, IFs e CEFETs, reafirmando seu protagonismo nas lutas.
3. Que o GTPE em conjunto com o GTPCEGDS siga acompanhando e acumulando o debate sobre a garantia do direito à educação para as pessoas com deficiências com vias a combater o capacitismo.
A reunião acontecerá com a seguinte proposta de data e programação:
Data: 7 e 8 de junho de 2024 (sexta-feira e sábado);
Horário: Início: sexta, às 16h. Término: sábado, às 12h30;
Local: Sede do ANDES-SN (Auditório Marielle Franco, 2º andar)
PROGRAMAÇÃO
07.06.2024 (sexta-feira)
16h – Acolhimento e abertura dos trabalhos;
16h20 – A necessidade de política sindical para a luta antipunitivista e pelo desencarceramento em massa, basta de genocídio do povo negro e pobre!
18h – lanche;
18h30 – A construção e ações para a garantia do direito à educação para as pessoas com deficiências: basta de capacitismo nas Universidades, IFs e CEFETs!
08.06.2024 (sábado)
09h – Diversas, mas não dispersas! A luta das mulheres ciganas, indígenas, negras e com deficiência nas Universidades, IFs e CEFETs.
Ressaltamos a necessidade da confirmação da participação do(a)s representantes, por meio do preenchimento do formulário cujo link foi enviados às seções até o dia 5 de junho de 2024 (quarta-feira).
As seções sindicais que quiserem socializar os seus informes devem enviá-los até, às 18h, dia 5 de junho de 2024 (quarta-feira), exclusivamente por formulário por meio de link igualmente enviado, para serem publicados junto ao relatório da reunião.
Sem mais para o momento, renovamos nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.
Francieli Rebelatto
Secretária-Geral
Convocação para reunião do Grupo de Trabalho de Política e Formação Sindical (GTPFS) - 27 e 28/04
Circular n.º 097/2024
Brasília (DF), 19 de março de 2024.
Às seções sindicais, secretarias regionais e à(o)s diretora(e)s do ANDES-SN.
Assunto: Convoca Reunião do Grupo de Trabalho de Política e Formação Sindical (GTPFS).
Companheira(o)s,
Convocamos reunião do Grupo de Trabalho de Política e Formação Sindical (GTPFS), conforme o que se segue:
Data: 27 e 28 de abril de 2024 (sábado e domingo).
Horário: dia 27 de abril (das 9 às 17h) e dia 28 de abril (das 9 às 12h)
Local: Sede do ANDES-SN (auditório Marielle Franco, 2º andar)
Ressaltamos a necessidade de confirmação da participação de até 2 (duas/dois) representantes, por meio do preenchimento do formulário disponível no link enviado às Seções Sindicais até o dia 24 de abril de 2024.
PROGRAMAÇÃO DA REUNIÃO DO GTPFS (27 e 28/4/2024):
- Informes;
1.1.Informes da DN;
1.2.Informes das Seções Sindicais;
- Painel: “Experiências de formação do movimento sindical, popular e de juventude”;
- Apresentação do Caderno Nº 8 do ANDES-SN sobre Relações Internacionais com vistas à atualização.
- Resoluções do 42º do ANDES-SN;
- Encaminhamentos.
As seções sindicais que quiserem socializar os seus informes devem enviá-los até, às 18h, dia 24 de abril (quarta-feira), exclusivamente por formulário disponível no link: https://forms.gle/Rj9nZSmbKgvx25oK7 , para serem publicados junto ao relatório da reunião.
Sem mais para o momento, renovamos nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.
Prof.ª Francieli Rebelatto
Secretária-Geral