Segunda, 22 Setembro 2025 16:14

 

Em assembleia geral realizada na última sexta-feira, 19/09, docentes sindicalizados a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso - Adufmat-Seção Sindical do Andes Sindicato Nacional debateram e encaminharam ações sobre as tentativas de imposição de desmembramento dos campi de Sinop e Araguaia. A assembleia, que contou com a participação da reitora Marluce Souza e Silva, explicitou que a comunidade acadêmica não partilha da proposta e, muito pelo contrário, teme o que pode ocorrer se esses desmembramentos forem efetivados da forma como estão sendo incentivados.

 

A plenária começou, como de costume, com os informes. Pela Diretoria, o professor Breno Santos falou sobre a semana de mobilização em Brasília, entre 22 e 26/09 contra a ameaça de votação de uma proposta de Reforma Administrativa (confira aqui a agenda completa). Os professores Einstein Aguiar, Maria Luzinete Vanzeler e José Domingues de Godoi Filho representarão o sindicato. Santos falou também sobre a abertura do processo de contratação de profissional de Comunicação (veja aqui), a denúncia de inefetividade das nomeações por cotas na UFMT (leia aqui) e convidou a categoria para o ato contra a PEC da blindagem (número 03/2021, assinada pelo deputado Celso Sabino - PSDB/PA), o Projeto de Lei que concede anistia àqueles que atentaram contra o Estado Democrático de Direito (PL 5064/23, assinado pelo senador Hamilton Mourão - Republicanos/RS), e a ameaça de votação de uma nova proposta neoliberal de Reforma Administrativa, que em Cuiabá ocorreu pela manhã, na Praça Cultural do CPA II – bairro popular localizado na região norte da capital mato-grossense.

 

Pelo Grupo de Trabalho Política e Formação Sindical (GTPFS), a professora Irenilda Santos fez um informe qualificado sobre a reunião nacional realizada no início do mês, cujos principais debates foram sobre a questão da Palestina e a nova ameaça de aprovação de Reforma Administrativa.

 

O professor Aldi Nestor de Souza lembrou que, no dia 19/09, o Brasil comemora o nascimento de Paulo Freire, patrono da educação brasileira e um pernambucano cujas ideias continuam incomodando o capital mesmo quase 30 anos após sua morte. O docente também compartilhou a experiência que viveu ministrando aulas para um curso no Centro de Formação e Pesquisa Olga Benário Prestes (Cecap-MT). “Na maior parte do tempo, nós costumamos trabalhar somente teoria na sala de aula. Foi a primeira vez que eu ministrei um curso para detentores dos meios de produção, pessoas que têm um pedaço de terra, produzem ali e vivem dessa produção. Quando a gente pega uma turma que aplica a teoria, é sensacional. Só me fez perceber mesmo que o que nós temos que fazer, enquanto trabalhadores, é tomar os meios de produção”, afirmou.

 

O estudante da UFMT, Alexandre Peixoto, informou aos presentes que está empenhando esforço pessoal em campanha para salvar o bosque que fica ao lado do Museu de Arte e Cultura Popular (Macp) e do Cine Coxiponés.

 

Por fim, a professora Marluce Souza e Silva falou sobre a reforma em andamento do prédio que abriga os institutos de Ciências Humanas e Sociais (ICHS) e Geografia, História e Documentação (IGHD), entre outras obras que ficaram cerca de 12 anos paradas na UFMT e foram retomadas.    

 

Seguindo a máxima de que quem erra na análise de conjuntura, erra na tática e na ação, teve início o segundo ponto de pauta da assembleia. A análise de conjuntura foi bastante ampla, mas boa parte das intervenções girou em torno das movimentações mais recentes do Congresso Nacional que, tomado pela extrema-direita, tenta aprofundar ainda mais a pauta neoliberal, removendo direitos e abrindo mais espaço para os interesses econômicos particulares; a grande questão do debate, no entanto, foi como organizar a classe para responder a esses ataques.

 

“Está comprovado que qualquer esperança no governo de conciliação no Brasil já está fracassada. Estamos vivendo uma ofensiva brutal ao fundo público e aos direitos sociais, tudo rapidamente, em regime de urgência, enquanto nós enfrentamos a desmobilização por conta da rotina cada vez mais massacrante. Precisamos retomar o processo de reorganização da classe e os atos convocados para o domingo serão essenciais para isso”, afirmou o diretor geral da Adufmat-Ssind, Breno Santos.

 

A professora Lélica Lacerda concordou, acrescentando que a conjuntura, após a condenação dos golpistas, apresenta um cenário ainda mais polarizado. “O povo não se identifica mais com o Congresso e nós estamos diante de duas narrativas: uma que o considera um espaço desnecessário, que pode fechar - o que facilita uma postura ditatorial -, e uma segunda leitura, que seria a tomada desse espaço pelos trabalhadores. Para onde nós vamos? Precisamos superar o processo de cooptação da classe, porque as alternativas são ou neocolonialismo ou socialismo”, afirmou.

 

O professor Juliano Santos, de Sinop, também falou do esvaziamento dos espaços de luta, e da abertura da própria universidade para a lógica do mercado, além da influência concreta de organizações privadas.

 

Dialogar com a população sobre os efeitos concretos das investidas neoliberais no cotidiano, e também com a própria comunidade acadêmica da UFMT - que tem se deixado mover pela lógica mercadológica - foram as principais ações apontadas durante as intervenções.  

 

Sobre a proposta de desmembramento dos campi da UFMT, especialmente o de Sinop, cujo projeto caminhou na última semana (saiba mais aqui), o diretor-geral do sindicato começou falando que o encaminhamento do projeto do senador Carlos Fávaro causou preocupação, mas não exatamente surpresa, e prosseguiu afirmando que o texto não representa a vontade da comunidade.

 

Os professores da UFMT em Sinop repetiram que não houve diálogo, que a administração local se utiliza da relação contaminada com a Reitoria para fazer campanha pelo desmembramento como se fosse a única solução possível, e que está evidente que os interesses de grupos privados têm impulsionado a ideia de separação.

 

Causou surpresa a intervenção da atual reitora, que afirmou participar da assembleia na qualidade de docente sindicalizada. Ela fez ponderações acerca do pavor gerado no campus após andamento do projeto de lei, afirmando que, mesmo com a propaganda, um eventual desmembramento não deve ser tão simples, nem do ponto de vista econômico, nem do político e nem do jurídico. Segundo a docente, apesar das tratativas internas de 2008, que transformaram o Centro Pedagógico do Norte Mato-grossense em campus e a diretoria local em Pró-reitoria, não é esse o entendimento do próprio Ministério da Educação (MEC). “Nós estamos preparando um relatório para desconstruir toda a narrativa criada em Sinop: vamos comprovar que o campus foi o mais beneficiado nos últimos anos e que suas fragilidades não são causadas pela administração de Cuiabá. Além disso, nós temos resposta do MEC de que não está autorizada a criação de nenhuma universidade esse ano. Pode mudar em 2026? Sim, mas, até do ponto de vista jurídico, não me parece que seja um processo tão simples”, afirmou a reitora, se comprometendo a compartilhar amplamente o documento assim que finalizado.

 

Após longo debate, concluindo que refletir sobre multicampia é refletir sobre o próprio futuro da universidade, os presentes encaminharam: pautar a multicampia a partir de outubro, nos debates preparatórios para a assembleia universitária que marcará os 55 anos da UFMT; atualizar os dados e fazer circular o documento elaborado pelo Grupo de Trabalho Multicampia e Fronteiras da Adufmat-Ssind (leia aqui); levar esse debate, juntamente com os dados levantados pela administração e pelo próprio GT para eventos presenciais também nos campi de Sinop e Araguaia; realizar uma assembleia da Adufmat-Ssind em Sinop na segunda quinzena de outubro, com a presença de docentes de Cuiabá, Várzea Grande e do Araguaia; estabelecer parceria entre o GT Multicampia e Fronteiras e Reitoria para elaboração da Resolução de Multicampia (que ainda não existe na UFMT); solicitar à administração da universidade que reforce o pedido de publicização das agendas das representações dos campi junto a políticos, para identificar eventuais solicitações de desmembramento à revelia da comunidade.

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Quarta, 17 Setembro 2025 10:40

 

A Diretoria da Adufmat-Ssind, no uso de suas atribuições regimentais, convoca todos os sindicalizados para Assembleia Geral Extraordinária PRESENCIAL a ser realizada na sede e subsedes da Adufmat-Ssind:

 

Data: 19 de setembro de 2025 (sexta-feira)

Horário: 13h30 (Cuiabá) com a presença mínima de 10% dos sindicalizados e às 14h, em segunda chamada, com os presentes.

 

Pauta:

1. Informes;

2. Análise de conjuntura;

3. Proposta de desmembramento do campus de Sinop. 

 

A Assembleia será presencial e ocorrerá simultaneamente no auditório da sede de Cuiabá e nos campi do Araguaia e SINOP.

 

Cuiabá, 17 de setembro de 2025

Gestão Adufmat é pra lutar!

Sexta, 05 Setembro 2025 11:52

 

 

Nesta quinta-feira, 04/09, docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), organizados pela Associação dos Docentes (Adufmat-Ssind), se reuniram em assembleia geral para debater, conforme convocação, os seguintes pontos de pauta: informes; análise de conjuntura; jornada contra a Reforma Administrativa; regras para representação no CONSEPE (23108.014306/2024-26); e proposta de revisão do calendário acadêmico 2025/2 (SEI 23108.073905/2025-62).

 

A Diretoria do sindicato abriu os informes falando sobre a instituição do GT Insalubridade e sobre a extensão do prazo para recursos àqueles servidores que se sentiram prejudicados pela avaliação anterior. A gestão também falou da abertura da urna da Adufmat-Ssind no Plebiscito Popular (o QRcode será disponibilizado pelos canais oficiais em breve). O diretor-geral, Breno Santos, fez, ainda, o convite para o Grito dos Excluídos, que será realizado no domingo, 07 de setembro, na Praça Cultural do Jd. Vitória a partir das 7h30, com o tema “Cuidar da Casa Comum e da Democracia é luta de todo dia”.  

 

O professor Juliano dos Santos, representante da subseção da Adufmat-Ssind em Sinop, fez o repasse de uma reunião ampliada sobre os projetos legislativos que pretendem emancipar o campus da UFMT. Ele destacou algumas das posições assumidas por queles que apoiam e pelos que ponderam a separação como uma forma de resolver os problemas dos campi.

 

Análise de conjuntura

 

O professor Breno Santos iniciou o debate sobre conjuntura, citando, entre outros elementos, o julgamento que está em curso, daqueles que tentaram realizar um golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro na Presidência. “A verdadeira contraofensiva da classe ainda será construída, mas o julgamento pode causar o enfraquecimento do bolsonarismo, o que pode contribuir para a construção da luta”, afirmou.

 

Para o docente, a maior centralidade da luta da categoria, neste momento, deve ser para barrar - mais uma vez - a proposta de Reforma Administrativa que será apresentada pelo mesmo Congresso Nacional que tenta fazer pressão pela anistia dos golpistas. Em âmbito internacional, Santos avaliou que também é muito necessária a intensificação da luta em defesa da Palestina Livre, já que as reivindicações em defesa de direitos se relacionam.

 

O professor Melison Neves destacou que é preciso atentar para o fato de o julgamento da tentativa de golpe estar movimentando uma reorganização dos partidos políticos, inclusive na tentativa de viabilizar a candidatura de Bolsonaro em 2026. Para o docente, a categoria deve se manter em luta contra a anistia e pela prisão dos golpistas.

 

Para o professor José Domingues de Godoi Filho, o golpe ainda não acabou, ele está em curso. “Foi assim em 1964; vários fatores foram tensionando até o dia do golpe”, afirmou. Em sua leitura, os movimentos sociais já deveriam estar ocupando as ruas com esta pauta.

 

As professoras Maria Luzinete Vanzeler e Maria Salete Ribeiro comentaram, respectivamente, sobre as relações espúrias entre o Estado brasileiro - que deveria trabalhar em prol do benefício público - com militares e empresas privadas.  

 

Jornada de lutas contra a Reforma Administrativa


Conforme calendário aprovado nacionalmente pelas entidades que representam servidores públicos federais, ficou estabelecido que o mês de setembro será de mobilização contra a Reforma Administrativa. Estão definidos os dias 10 e 11/09 para mobilizações em Brasília e nos estados, e ainda será confirmada a realização de uma marcha na capital federal na última semana do mês.

 

A assembleia geral da Adufmat-Ssind realizada nesta quinta-feira entendeu que a categoria não terá pernas para paralisar o trabalho, mas que é importante participar da mobilização, junto ao Sintuf-MT, além de visitar as unidades acadêmicas com materiais de campanha, como panfletos, adesivos, além de fixar faixas e cartazes para informar a comunidade acadêmica e a população sobre os prejuízos da Reforma Administrativa nos moldes defendidos por esta configuração do Congresso Nacional, neoliberal e conservadora.

 

Também foi aprovado que o sindicato enviará representantes para a mobilização em Brasília. Os professores José Domingues de Godoi Filho e Maria Luzinete Vanzeler foram os indicados.

 

 

Proposta de revisão do calendário acadêmico 2025/2 (SEI 23108.073905/2025-62)

 

Este ponto de pauta diz respeito à proposta elaborada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) de Cuiabá para revisão do calendário acadêmico da UFMT, estabelecido em 85 dias para este e para o próximo semestre letivo – tendo, como sempre, a justificativa de regularizar o calendário da universidade com o escolar. De acordo com os estudantes, o apertamento do calendário (que já chegou a ser de 120 dias) está prejudicando a formação e atingindo outros aspectos da vida dos discentes, pois o número de trabalhos, provas e outras atividades foi concentrado em muito pouco tempo.

 

A proposta do Movimento Estudantil é de que, no próximo semestre, o calendário tenha 100 dias. Após debate, feito com a participação dos estudantes, os presentes aprovaram que o sindicato deve apoiar a proposta de revisão no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe), com o aumento de dias letivos no próximo semestre, respeitando as férias no mês de julho para que não haja prejuízo aos cursos de licenciatura.

 

Regras para representação no CONSEPE (23108.014306/2024-26)

 

Este ponto de pauta também foi motivado por uma proposta protocolada no Consepe, no sentido de que os critérios para escolha de representação de institutos e faculdades precisam ser diferentes dos estabelecidos para indicação de representação de categorias (conforme nível e classe).

 

Isso porque, neste momento, apenas docentes podem representar e indicar, por meio de voto, os representantes de institutos e faculdades nos conselhos. A proposta questiona o voto exclusivo da categoria docente, já que o representante dos institutos e faculdades fala pela congregação, e as congregações são formadas também por estudantes e servidores técnicos-administrativos.

 

De imediato, os presentes na assembleia concordaram com a procedência da proposta, mas ponderaram sobre a forma de contabilização dos votos, já que a paridade, que por vezes garante a representatividade das três categorias de forma mais ampla – como nas consultas informais - pode não ser capaz de garantir o mesmo dentro dos institutos e faculdades. Também foi dito que é legítimo que discentes e técnicos não apenas votem para indicar seus representantes, mas possam se candidatar e representar, igualmente, os institutos e faculdades nos conselhos.

 

A professora Lorenna Rezende chamou a atenção para as determinações da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), que determinam o percentual da composição nos conselhos – 70% docentes, 15% discentes e 15% técnicos. O debate seguiu no sentido de que a categoria tem uma luta histórica pela democratização interna das universidades, sendo contrária a esse tipo de divisão, que reflete a lógica da escolha para Reitoria: lista tríplice formada por conselho e sem paridade.

 

Após o debate, ficou decidido que a Adufmat-Ssind vai se posicionar favorável às mudanças nos critérios para escolha de representantes de faculdades e institutos nos conselhos, apoiando, de imediato, o voto de discentes e técnicos-administrativos, e fortalecendo a luta pela derrubada da lista tríplice e outras determinações que não incentivem a igualdade entre as categorias dentro da universidade.        

   

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind  

Segunda, 01 Setembro 2025 14:40

 

A Diretoria da ADUFMAT‑Ssind, no uso de suas atribuições regimentais, retifica o Edital de Convocação para Assembleia Geral Ordinária, publicado em 29 de agosto de 2025, com nova atualização em 01 de setembro de 2025, para incluir o seguinte ponto de pauta: Proposta de revisão do calendário acadêmico 2025/2 (SEI 23108.073905/2025-62). 

Ficando a pauta retificada com os seguintes pontos:

1. Informes;
2. Análise de conjuntura;
3. 
Jornada contra a Reforma Administrativa; 
4. Regras para representação no CONSEPE (SEI 23108.014306/2024‑26);
5. 
Proposta de revisão do calendário acadêmico 2025/2 (SEI 23108.073905/2025‑62)

 

Cuiabá, 01 de setembro de 2025

Gestão Adufmat é pra lutar!

Sexta, 29 Agosto 2025 10:58

Edital atualizado às 14h37 do dia 01/09 para inclusão de ponto de pauta conforme retificação (leia aqui)*

 

A Diretoria da Adufmat-Ssind, no uso de suas atribuições regimentais, convoca todos os sindicalizados para Assembleia Geral Ordinária PRESENCIAL a ser realizada no auditório da Adufmat-Ssind.

 

Data: 04 de setembro de 2025 (quinta-feira)

Horário: 13h30 (Cuiabá) com a presença mínima de 10% dos sindicalizados e às 14h, em segunda chamada, com os presentes.

 

Pauta:

1. Informes;

2. Análise de conjuntura;

3. Jornada contra a Reforma Administrativa;

4. Regras para representação no CONSEPE (23108.014306/2024-26);

5. Proposta de revisão do calendário acadêmico 2025/2 (SEI 23108.073905/2025-62).

 

A Assembleia será presencial e ocorrerá simultaneamente no auditório da sede de Cuiabá e nos campi do Araguaia e SINOP.

 

 

Cuiabá, 29 de agosto de 2025

Gestão Adufmat é pra lutar!

 

 

Quarta, 13 Agosto 2025 09:40

 

 

A assembleia geral da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat-Ssind) realizada nesta terça-feira, 12/08, retomou uma ferramenta fundamental para a leitura das movimentações realizadas para destruir todos os tipos de direitos: a análise de conjuntura. Além disso, conforme edital de convocação, os presentes elegeram o Conselho Fiscal, que fará a análise das contas no biênio 2025-2027, e a comissão que organizará o Baile dos Professores 2025.

 

Durante os informes, a professora Adriana Pinhorati relatou que a reforma da cobertura da sede do sindicato - a oca - já está na etapa final, mas que será preciso repensar outras questões, como o ambiente interno, que sofreu impactos com a obra. O professor Aldi Nestor de Souza questionou sobre recentes demissões realizadas pelo sindicato.

 

Pela Diretoria, o professor Breno Santos, falou sobre algumas atividades do Andes – Sindicato Nacional que serão realizadas nos próximos dias, como o Seminário "Reforma Administrativa: Destruição dos Serviços Públicos e dos Direitos dos(as) Servidores(as)" - dias 15 e 16 deste mês -, além de reuniões dos Grupos de Trabalho Política Agrária, Urbana e Ambiental (GTPAUA), Política e Formação Sindical (GTPFS) e Comunicação e Artes (GTCA). “Nós assumimos há cerca de duas semanas, mas estamos fazendo o possível para garantir a normalidade das atividades, então, pedimos aos GT’s que continuem nos encaminhando suas demandas”, disse o diretor-geral.

 

Santos também informou que a nova diretoria já fez sua primeira reunião com o advogado responsável pelo processo dos 28,86% e, segundo ele, não há nenhuma novidade. O docente explicou, ainda, que o sindicato não solicitou e nem participou de qualquer reunião com ministro, senador ou outra pessoa que não o próprio Alexandre Pereira, que reponde pela ação. Além disso, respondeu que as demissões realizadas pela Adufmat-Ssind foram justificadas pela diretoria anterior como uma necessidade de reorganização financeira.      

 

Análise de conjuntura

 

O debate sobre a conjuntura teve início com o próprio diretor-geral, que destacou as investidas imperialistas estadunidenses, o debate sobre a soberania no Brasil e a iniciativa do Plebiscito Popular pelo Fim da Escala 6X1 e pela Taxação dos Super Ricos. “Na minha leitura, neste momento, as pautas do Plebiscito devem estar à frente das lutas populares, e nós devemos retomar as ruas, nos moldes de como estávamos fazendo em 2022”, afirmou.

 

Em seguida, o professor Carlos Sanches contribuiu dizendo que os movimentos sociais se afastaram, ao longo dos anos, da luta em defesa de um projeto societário revolucionário, e que é justamente esse caminho que precisa ser recuperado.

 

O professor José Domingues também fez uma análise do cenário internacional, concluindo que há indícios de que estejamos próximos de uma Terceira Guerra Mundial, e que a universidade deve se atentar, urgentemente, a esta questão. “Há um império em decadência, e historicamente todo império cai atirando. A novidade, agora, é o uso da bomba. Há análises de que ela pode começar a ser utilizada já em 2026”, disse, acrescentando que a movimentação estadunidense incluiu um golpe em franco andamento no Brasil e que a universidade segue alheia, preocupada em formar um contingente de “escravos ou desempregados”.

 

A professora Adriana Pinhorati chamou a atenção para a questão climática e energética, cujas mudanças têm aprofundado as desigualdades sociais e, por isso, também merecem a atenção dos movimentos sociais. Outras contribuições chegaram à realização da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), que é citado como um evento que reflete as preocupações com tais mudanças, mas que, realizado pelo capital, tem apenas a intenção de promover mais acúmulo - a especulação imobiliária na cidade sede do evento, Belém do Pará, já é uma realidade.

 

A conclusão geral foi de que, se as instituições capitalistas trabalham pela destruição dos direitos sociais, humanos e ambientais, não é possível que as ações dos movimentos sociais de trabalhadores se deem por dentro delas; reação à altura só poderá se dar com organização, ocupação das ruas e ampla denúncia desses ataques.

 

O professor Carlos Sanches refez uma sugestão dada anteriormente, de que o sindicato organize um ciclo de debates abordando a incompatibilidade entre o exercício da docência no ensino superior e a posição política conservadora. José Domingues de Godoi Filho sugeriu que o sindicato faça materiais gráficos e camisetas indicando a insatisfação da categoria com a conjuntura.      

 

Composição do Conselho Fiscal 2025-2027

 

O terceiro ponto de pauta da assembleia realizada nesta terça-feira foi a composição do Conselho Fiscal, que ficará responsável pela conferência das contas do sindicato durante o biênio 2025-2027. Se candidataram à função os docentes Djeison Benetti, Eralci Terezio e Reinaldo de Marchi. Com duas abstenções, a assembleia aprovou os nomes.

 

Comissão para organizar o Baile Docente 2025

 

A assembleia foi finalizada após a formação da comissão que organizará o Baile dos Professores 2025. A Diretoria já está neste processo, e a professora Irenilda Santos se disponibilizou à auxiliar.

 

O professor George Profeta solicitou mais tempo para inclusão de novos nomes e envio de sugestões ao baile, proposta acatada pela mesa.

 

Em Sinop, a Comissão já está formada, com a participação dos professores Paula Moreira, Mauro Dresch, Luanna Gomes, Monyca Laureano e Rafaela Zampieron. No Araguaia a Representação local informou que a própria Diretoria organizará o evento.

 

Carlos Sanches defendeu que o próprio Baile da categoria demonstre o caráter político da entidade, demarcando um princípio da retomada revolucionária.  

 

 

 

Luana Soutos
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Quinta, 07 Agosto 2025 10:59

 

 

A Diretoria da Adufmat-Ssind, no uso de suas atribuições regimentais, convoca todos os sindicalizados para Assembleia Geral Ordinária PRESENCIAL a ser realizada na sede do SINTUF-MT:

 

Data: 12 de agosto de 2025 (terça-feira)

Horário: 13h30 (Cuiabá) com a presença mínima de 10% dos sindicalizados e às 14h, em segunda chamada, com os presentes.

 

Pauta:

1. Informes;

2. Análise de conjuntura;

3. Composição do Conselho Fiscal 2025-2027;

4. Comissão para o Baile dos/as Professores/as 2025.

 

A Assembleia será presencial e ocorrerá simultaneamente no auditório da sede de Cuiabá e nos campi do Araguaia e SINOP.

 

IMPORTANTE: devido à reforma na sede da Adufmat-Ssind, em Cuiabá, a assembleia da categoria será realizada na sede do Sindicato dos Servidores Técnico-administrativos (Sintuf-MT), cujo acesso se dá pelo estacionamento localizado atrás da Biblioteca Central da UFMT.

COMO CHEGAR: Dentro da UFMT, entre pela avenida lateral do Teatro Universitário e siga reto até o acesso ao prédio da Agronomia/Zootecnia/Med. Veterinária; vire à esquerda e siga em frente, SUBINDO uma pequena rampa que dá acesso ao estacionamento localizado atrás do prédio da Biblioteca Central; dali já será possível visualizar a sede do Sintuf-MT, basta continuar seguindo em frente após subir a rampa (ACESSE AQUI A LOCALIZAÇÃO).  

 

 

Cuiabá, 07 de agosto de 2025

Gestão Adufmat é pra lutar!

Segunda, 14 Julho 2025 16:08

 

 

Nesta segunda-feira, 14/07, em assembleia geral convocada para este fim, foi empossada a representação local da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat-Ssind) no Araguaia. A assembleia foi realizada mesmo durante as férias docentes por conta dos prazos cartoriais para que as gestões possam assumir, de fato, o controle administrativo e financeiro da entidade.

 

A nova administração, “Democracia, Participação e Transparência”, é formada pelos professores Raimundo Expedito dos Santos Sousa (coordenador geral), Zenilda Lopes Ribeiro (coordenadora secretária) e Valéria Márcia Queiroz (coordenadora tesoureira), que estarão à frente da representação local do sindicato até meados de 2027.  

 

O novo coordenador geral disse os colegas que um dos principais desafios é trabalhar pela unidade da categoria em âmbito local. “Me disponibilizo para esta cooperação na Adufmat-Ssind, partindo da preocupação com os problemas locais, mas também globais, da UFMT e do Ensino no Brasil, de modo geral. Nosso objetivo é estabelecer diálogo com a classe professoral, para que nós saibamos as dificuldades enfrentadas, que são pontuais, questões hierárquicas como a da emancipação, entre outras. E também procurar criar um corpo docente mais unificado em torno dos nossos ideais, falta um pouco disso, uma participação maior dos docentes. Me coloco também à disposição para o diálogo com a sede”, concluiu Sousa.   

 

Os professores Edson Spenthof, Gerdine Sanson e Maelison Neves desejaram um bom mandato à nova gestão.

 

Após a declaração de posse, o professor Spenthof deu uma notícia bastante aguardada, especialmente para os docentes dos campi do interior: segundo ele, pela primeira vez, a reitora da UFMT assumiu uma posição com relação às propostas de desmembramento dos campi. Nas palavras de Spenthof, Marluce Souza e Silva disse, em reunião, que neste momento acredita ser ideal a promoção da multicampia de forma efetiva, mantendo a instituição unida. Para isso, a instituição elaborará uma Resolução de Multicampia. A docente garantiu, ainda, que promoverá amplos debates sobre o tema, em assembleias universitárias, e que respeitará as decisões que as comunidades acadêmicas encaminharem. Clique aqui saber mais sobre esse assunto.

 

Na semana passada, a Diretoria colegiada e a representação local em Sinop foram empossadas (leia aqui). Novamente não houve candidatura para a função de conselheiro fiscal neste biênio, devendo este ponto de pauta ser convocado, novamente, no edital da próxima assembleia geral.   

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Sexta, 11 Julho 2025 09:16

 

A Diretoria da Adufmat-Ssind, no uso de suas atribuições regimentais, convoca todos os sindicalizados para Assembleia Geral Extraordinária PRESENCIAL a se realizar:

Data: 14 de julho de 2025 (segunda-feira)

Horário: 13h (Cuiabá) com a presença mínima de 10% dos sindicalizados e às 13h30, em segunda chamada, com os presentes.

Pauta:

1. Posse da Representação Local Colegiada do Campus Araguaia Biênio 2025-2027;
2. Eleição do Conselho Fiscal da ADUFMAT - Biênio 2025-2027.

A Assembleia será presencial e ocorrerá simultaneamente no auditório da sede de Cuiabá e nos campi do Araguaia e SINOP.

 

 

Cuiabá, 11 de julho de 2025

Gestão Lutar e Mudar as Coisas nos Interessa Mais

 
 

 

Segunda, 07 Julho 2025 17:22

 

A Diretoria da Adufmat-Ssind, no uso de suas atribuições regimentais, convoca todos os sindicalizados para Assembleia Geral Extraordinária PRESENCIAL a se realizar:

Data: 9 de julho de 2025 (quarta-feira)

Horário: 17h30 (Cuiabá) com a presença mínima de 10% dos sindicalizados e às 18h, em segunda chamada, com os presentes.

Pauta:

1) Posse da Diretoria Colegiada ADUFMAT- Ssind biênio 2025-2027 e das Representações Locais Colegiadas dos campi de Sinop e Araguaia Biênio 2025-2027.

2) Eleição do Conselho Fiscal - Biênio 2025-2027.

 

Cuiabá, MT, 07 de julho de 2025

Gestão Lutar e Mudar as Coisas nos Interessa Mais