Organizações convocam Dia Nacional de Lutas pelo Fora Bolsonaro para 10 de julho
Nesta terça-feira (23) uma reunião on-line reuniu representantes de diversas organizações, entre partidos políticos, entidades sindicais e dos movimentos sociais e setores da sociedade civil para articular uma ação unificada pelo “Fora Bolsonaro”. A reunião aprovou um calendário de mobilização e uma das principais deliberações foi a realização de um Dia Nacional de Lutas no dia 10 de julho.
Na data, a proposta é realizar um dia nacional de protestos pelo Fora Bolsonaro, com toda forma de mobilização possível. Levando em conta as limitações impostas pela pandemia, poderão ser realizadas assembleias nos locais de trabalho pela manhã (com atraso na entrada onde for possível) e atos simbólicos de rua, bem como as mais diversas ações que permitam a ampla participação dos trabalhadores e da população em geral, como chamar as pessoas a usarem uma peça de roupa preta neste dia, colocar um pano preto nas janelas, realização de twitaço e ação nas redes sociais e um panelaço nacional à noite.
A reunião definiu ainda a realização on-line de uma Plenária Nacional Popular pelo Fora Bolsonaro no dia 11 de Julho. Já no dia 12 de julho (domingo), quando serão convocadas novas manifestações de rua em defesa das liberdades democráticas e pelo Fora Bolsonaro, a orientação é que as entidades definam sua participação de acordo com decisão de cada organização.
A unidade pelo Fora Bolsonaro reúne PT, PSOL, PSTU, PCdoB, UP, PCB, PCO, PSB, PDT, Rede, as centrais sindicais CUT, Força Sindical, CSP-CONLUTAS, CTB, Intersindical Central; Instersindical Instrumento de Luta, UGT, CSB, CGTB, Nova Central, as Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, Torcidas Organizadas, entre outros (confira abaixo o relatório da reunião).
Fora Bolsonaro e Mourão, já!
Outra frente para dar um basta ao governo de Bolsonaro e Mourão são várias ações com pedido de impeachment. Já foram protocolados 48 pedidos na Câmara dos Deputados. A Frente pelo Fora Bolsonaro, com centenas de organizações, lançou na última sexta (19), um abaixo-assinado on-line para pressionar o presidente da Câmara Rodrigo Maia a dar andamento ao processo do impeachment.
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A pandemia escancarou a política genocida, o caráter antidemocrático e ultraliberal do governo de Bolsonaro e Mourão. A cada dia se comprova que a grave crise sanitária, econômica, social e política instalada no país não pode ser superada sem colocar um fim a este governo de ultradireita.
Enquanto o novo coronavírus já contaminou mais de 1 milhão de brasileiros e matou mais de 52 mil pessoas, o governo de Bolsonaro e Mourão ataca brutalmente os direitos e as condições dos trabalhadores e mais pobres para atender aos interesses de grandes empresários, banqueiros e do agronegócio.
É por isso que a Saúde enfrenta um colapso, a Educação vive um caos, avançam com a destruição dos direitos trabalhistas, aumenta o desemprego e a precarização das condições de trabalho, o desmatamento e a violência na Amazônia e no campo, as privatizações e a entrega do patrimônio público e das riquezas do país, bem como os ataques às liberdades democráticas, com medidas autoritárias e criminalização das lutas e do povo pobre.
A CSP-Conlutas assinou o pedido coletivo pelo impeachment, protocolado em maio, assim como também apoia a campanha pelo abaixo-assinado lançada na última sexta-feira.
A Central está à frente do chamado do Dia Nacional de Lutas pelo Fora Bolsonaro e jogará todos os esforços para a construção deste dia de mobilizações.
“Defendemos que é preciso colocar para Fora Bolsonaro, mas também Mourão e toda a corja que compõe esse governo de ultradireita e ultraliberal, capacho de Trump e das multinacionais norte-americanas. Para isso, é preciso uma ampla e unitária mobilização para derrotar este governo”, afirmou o integrante da Secretaria Executiva Nacional da Central Atnágoras Lopes.
“Estamos vendo que os trabalhadores e a população pobre estão reagindo diante dos ataques e do caos que este governo vem imponto. Por isso, trabalhadores da Saúde protestam, entregadores de aplicativos se revoltam contra a precarização de suas condições de trabalho e preparam greve para 1° de julho, torcidas organizadas retomaram os protestos de rua em defesa das liberdades democráticas e chamam novos atos para o dia 28, povos dos terreiros organizam um foguetaço pelo Fora Bolsonaro”, citou Atnágoras.
“É preciso fortalecer todas as mobilizações e iniciativas que avancem na luta para por um fim a este governo que quer aplicar um projeto de ditadura para por em prática todos os seus ataques”, concluiu o dirigente.
“Vamos fortalecer a jornada pelo Fora Bolsonaro que está sendo convocada e todas as lutas em curso. Precisamos honrar as 52 mil famílias que hoje choram seus mortos por causa da política genocida do governo Bolsonaro que, agora desgraçadamente, também está sendo seguida por governadores que se submetem à pressão da indústria e do comércio e estão conduzindo nossa classe ao abatedouro”, disse.
“Mais do que nunca vamos somar a força do nosso povo organizado para fazer um grande processo de mobilização neste país em defesa do direito à vida, por uma quarentena geral de 30 dias, empregos e garantia de renda aos trabalhadores e pequenos comerciantes. Vamos juntos. Fora Bolsonaro e Mourão, já!”, concluiu Atnágoras.
Confira o relatório da reunião das organizações realizada neste dia 23 de junho:
Reunião “Fora Bolsonaro” – 23 de Junho de 2020
Apresentação: Esta reunião foi uma iniciativa impulsionada pelas Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo na perspectiva de articular as organizações e entidades que estão debatendo a inviabilidade da permanência de Bolsonaro à frente da Presidência da República.
Organizações presentes: PSB, PDT, Rede, PSTU, PT, PC DO B, PSOL, UP, PCB, PCO, Força Sindical, UGT, CSB, CGTB, CONLUTAS, CUT, CTB, Intersindical Central; Instersindical Instrumento; Nova Central; Projeto Brasil-Nação, ABI, CONIC, Koinonia, AJD, APIB, Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político, Abong, Coalizao Negra por Direitos; Plataforma Politica Social; CBJP; Frente dos Evangélicos pelo Estado de Direito; CPT; ASA; Ação Educativa; IBRE; Intervozes; IFJ; Pacto pela Democracia; Greenpeace; SOS Mata Atlantica; WWF; ANA; Terra de Direitos; FASE; Grain; Observatório do Clima; 342 Amazônia; Fórum 21; INESC; e as organizações que constroem as Frente Brasil Popular; Frente Povo Sem Medo;
1- Síntese política:
a. Não há possibilidades de superarmos a crise sanitária, econômica, ambiental e social com permanência de Bolsonaro na Presidência da República.
b. Há a necessidade de constituir um espaço de articulação que agregue todos os setores que defendem a bandeira Fora Bolsonaro.
c. É preciso estabelecer iniciativas conjuntas que possibilitem fortalecer a bandeira Fora Bolsonaro na sociedade.
2- Síntese dos encaminhamentos:
a. Massificar os abaixo-assinados para pressionar o Congresso a abrir o processo de Impeachment e o TSE a julgar a Chapa Bolsonaro-Mourão.
b. Estimular ações de agitação política e comunicação a partir de uma identidade visual comum para a “Campanha Fora Bolsonaro”.
c. Organizar um Dia Nacional de Mobilização Fora Bolsonaro, realizando ações de redes, ações simbólicas e panelaço no dia 10 de Julho.
d. Realizar uma Plenária Nacional Popular pelo Fora Bolsonaro envolvendo milhares de pessoas para lançar esta iniciativa no dia 11 de Julho.
e. No dia 12 de julho estão sendo convocadas novas manifestações de rua em defesa da democracia e pelo Fora Bolsonaro. A decisão sobre a convocação e participação nesses atos é exclusiva de cada organização.
f. Manter reuniões regulares deste espaço de articulação como um representante de cada organização/iniciativa. Realizar a próxima reunião no dia 07 de Julho às 10h.
g. Constituir uma comissão organizadora para preparar as atividades dos dias 10 e 11/07 composta por representantes do Fórum das Centrais, das Frentes e Organizações da sociedade civil.
h. Consultar as organizações participantes até a próxima reunião sobre a identidade dessa iniciativa, e se o nome “Campanha Nacional Fora Bolsonaro” contemplaria todos.
3- Informes:
a. Está em construção uma Campanha em defesa da Democracia, impulsionada por várias entidades reunidas a partir de uma chamado da OAB, intitulada #BrasilpelaDemocracia. Várias das entidades presentes na nossa reunião participam dessa construção. O lançamento da campanha será nesse final de semana (27 e 28/06); Atividades virtuais serão realizadas numa virada nos dias 4 e 5 de julho e um grande live política e cultural está sendo organizada no dia 18 ou 19/07.
b. No dia 24/05 (dia de Xangô) está sendo convocado um “Foguetaço Fora Bolsonaro”, promovido pelos Povos de Terreiros.
c. No dia 01/07 está sendo convocada a 1ª. Greve Nacional dos entregadores de APPs.
d. Neste domingo, 28/06 estão sendo convocadas mobilizações das torcidas antifascistas em várias capitais.
e. No dia 30/06 será realizado um ato politico da iniciativa “Direitos Já”.
Fonte: CSP-Conlutas
Convocação para Plenária online da Adufmat-Ssind - 12/06/2020, às 18h
A diretoria da Adufmat-Ssind vem por meio deste convocar sua base para plenária online.
Pauta:
1. Informes
2. Análise de conjuntura
3. Eleições para reitoria
Data: 12.06 - sexta-feira
Horário: 18 horas (Cuiabá)
Segue o link da plenária:
https://meet.google.com/xhf-zucw-kpm
No último domingo (07/06), Cuiabá também foi às ruas para participar do ato “Fora Bolsonaro”, organizado de forma independente pela juventude da capital, que não participa necessariamente de entidades, coletivos, movimentos sociais e outros. A exemplo de manifestações em outras regiões do país, os participantes levaram bandeiras de luta, com destaque para “Vidas Negras e Indígenas Importam”, além do “Fora Bolsonaro”, reivindicando o fim do governo e suas políticas de guerra à população.
Segundo a organização, cerca de 500 pessoas estiveram no ato, que também contou com a participação de representantes sindicais, manifestantes individuais, e movimentos sociais organizados, como os movimentos Negro e Indígena.
De acordo com o diretor da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat-Ssind), Armando Tafner, o ato teve saldo positivo, foi grandioso e bem organizado. “Havia muitos jovens dispostos a lutar, defender direitos, e isso é bonito de ver. Chamou-se a atenção de Cuiabá, pois teve muita repercussão. Mostrou que Cuiabá não é só uma cidade conservadora, que tem gente de luta, tem periferia. Que existem pessoas dispostas a buscar a igualdade social, antirracista e diversidade étnica. É muito importante que atos como esse ocorram dessa forma organizada, e que não se intimidem com as ameaças que sofreram”, declara.
O professor salienta que no mesmo dia, um ato pró-bolsonaro também estava previsto na capital, e acabou não acontecendo justamente pela articulação e organização de todos os envolvidos no ato de repúdio ao presidente.
Com as reivindicações, a população cuiabana demonstrou que não aguenta mais ser castigada pelas políticas neoliberais bolsonaristas, pois o presidente não apenas põe em prática políticas de constante ataque a população como um todo, mas também promove agitação política que incentiva o preconceito, a discriminação e o cerceamento político daqueles que pensam diferente.
O que assustou e chamou muito a atenção de todos e todas partícipes do ato público no domingo foi o contingente policial massivo. “Muitas pessoas que estavam próximo à Praça Alencastro ficaram com receio de participar do ato, porque o aparato policial estava muito grande. Havia helicóptero fazendo ronda, a cavalaria, serviço de inteligência, policiais armados em grande quantidade. Ademais, as pessoas estavam sendo revistadas antes de chegar à praça. Isso foi ofensivo e acabou espantando muitas pessoas”, relatou o professor.
Estavam presentes policiais do 1º Comando Regional de Cuiabá, a patrulha da 20ª Companhia de Força Tática, as unidades do Comando Especializado da PM do Mato Grosso, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e os Batalhões de Trânsito, Cavalaria e Rotam.
Os manifestantes utilizaram máscaras, luvas e zelaram pelo distanciamento social durante todo o ato. Durante o percurso, ocuparam as Avenidas Getúlio Vargas, Isaac Póvoas, Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), retornado à Praça Alencastro.
Tafner reitera que o ato de domingo deve encorajar outras manifestações e outras pessoas para participarem, na medida do possível, de movimentos em defesa da democracia, dos trabalhadores, dos movimentos sociais, entre outros.
Layse Ávila
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind
Docentes se mobilizam para barrar PLP 39/20, que congela salários até dezembro de 2021
Mais uma vez a opção do governo é retirar do trabalhador para beneficiar banqueiros, empresários e milionários. O Projeto de Lei Complementar (PLP) 39/20, previsto para entrar na pauta da Câmara dos Deputados nessa segunda-feira, 04/05, é apresentado como alternativa para a economia de estados e municípios, mas nada mais é do que a transferência do ônus de um sistema financeiro parasita aos trabalhadores.
Há muito tempo o Ministro da Economia, Paulo Guedes, atribui a propalada crise econômica aos servidores públicos e ao aparato estatal que sempre - e especialmente neste período de pandemia - atende aos anseios da população. Agora, sob o pretexto de ajudar estados e municípios garantindo o repasse de R$125 bilhões, o governo federal e seus aliados no Congresso Nacional pretendem congelar os salários dos servidores por até 18 meses – ou seja, até 31 de dezembro de 2021. Um plano que não representa novidade alguma.
Caso o projeto seja aprovado sem alterações pela Câmara de Deputados - como os parlamentares costumam fazer para dar celeridade aos projetos que consideram urgentes -, seguirá para sanção presidencial. Se tiver alterações, volta ao Senado.
Entendendo que os governos devem governar para os trabalhadores e não para os ricos e, por isso, deveria taxar grandes fortunas, revogar a Emenda Constitucional 95 e suspender o pagamento de juros e amortização da dívida pública, o ANDES – Sindicato Nacional solicita aos docentes de todo o país que ajudem a barrar o projeto, enviando mensagens para deputados e senadores dos seus estados. A intenção é solicitar a retirada dos artigos 7º e 8º do PLP 39/30, com base no modelo de carta elaborado pelo sindicato (disponível abaixo).
Apesar de apresentar exceções para servidores das áreas de saúde, segurança pública e membros das Forças Armadas, o PLP 39/2020 pode congelar os salários de mais de dois milhões de professores e professoras federais, estaduais e municipais, que estão nas universidades, institutos federais e CEFET, pesquisando e produzindo diversos recursos e conhecimentos também fundamentais ao enfrentamento da Covid-19.
“Há docentes nos hospitais universitários, enfrentando o vírus e arriscando a vida que serão penalizados caso o texto seja aprovado com a manutenção dos artigos 7º e 8º. Revogar esses artigos se faz mais do que necessário em um momento como esse. Por isso, o Sindicato Nacional convoca a categoria a pressionar parlamentares e demonstrar que o texto aprovado no Senado desrespeita milhões de trabalhadores e trabalhadoras em todo o país! Diga não aos artigos 7º e 8º do PLP 39/2020”, divulgou o ANDES-SN.
Para contribuir com a mobilização, utilize o modelo de carta ao parlamentar e lista de e-mails, também disponíveis para download no arquivo anexo abaixo.
Luana Soutos
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind
No Dia Mundial da Saúde, sindicatos de Mato Grosso realizam intervenção em bairros para destacar importância do SUS
Nessa terça-feira, 07/04, o mundo comemora O Dia da Saúde. Destacar a importância das políticas destinadas à saúde pública - que já seria motivo de aclamação em tempos de aparente “normalidade” - em meio a uma pandemia que paralisa mais de 180 países, é mais do que uma obrigação. O Dia Mundial da Saúde passou, para trabalhadores organizados do mundo, como uma cerimônia sagrada.
Para lembrar o quanto o Sistema Único de Saúde (SUS) é importante no Brasil e, apesar de tantos ataques, é de onde se pode esperar algum conforto nesse momento, sindicatos de Mato Grosso passaram carros de som em alguns bairros da capital mato-grossense.
Três carros circularam pelo CPA, setores I, II, III e IV, Jd. Florianópolis, Jd. União e Jd. Vitória, além da região dos bairros Pedra 90, Osmar Cabral e Tijucal. A mensagem, produzida por sindicatos de professores e demais servidores da Universidade Federal de Mato (Adufmat-Ssind), Universidade do Estado de Mato Grosso (Adunemat-Ssind), Instituto Federal de Mato Grosso (Sinasefe), além do ANDES – Sindicato Nacional, foi uma só: esse momento prova que todos dependem do SUS e, por isso, devem lutar por ele e pelos seus profissionais com todas as forças.
As entidades que organizaram a intervenção fazem parte da Frente Popular em Defesa do Serviço Público e Solidariedade no Enfrentamento à Covid-19. “Nós fizemos essa atividade hoje tomando todos os cuidados que os órgãos de saúde sugerem. Pensamos em fazer carreata, mas no fim optamos pelos carros de som, apenas. Reproduzimos um áudio destacando que a melhor maneira de lidar com tudo isso, nesse momento, é ficar em casa e defender o SUS e os servidores da saúde”, disse o diretor geral da Adufmat-Ssind, Aldi Nestor de Souza.
“A data de hoje é estratégica para refletir o quanto nosso Sistema de Saúde está sendo imprescindível nesse momento, e lembrar que se trata de um sistema reconhecido mundialmente há muitos anos. Por exemplo, nós temos o programa de tratamento de HIV positivo mais premiado do mundo. O SUS é o sistema que mais faz transplante de órgãos no mundo, o sistema que mais faz aplicações de vacina e distribuição de medicamento de alto custo gratuitamente. Há medicamentos cuja caixa custa cerca de R$ 20, 30 mil. Ou seja, é um sistema que precisa ser reconhecido pela sua grandeza. Ao mesmo tempo, tem suas contradições, porque dentro dele estão os interesses do capital. A Constituição Federal de 1988 permite que o sistema privado atue em parceria com o SUS e, assim, ele disputa cada centavo dos recursos públicos destinados ao setor”, destacou o 1º vice-presidente regional do ANDES-SN, Reginaldo Araújo.
O professor lembrou, ainda, que a Itália, um dos países em que há o maior número de mortes provocadas pela Covid -19, teve seu sistema de saúde desmontado, como os governos brasileiros pretender fazer retirando recursos da saúde pública.
As entidades explicam que a Frente surgiu da compreensão de que os governantes brasileiros ainda resistem às evidências de que os serviços públicos são as ferramentas mais importantes no combate à atual pandemia - entre outras enfermidades sociais - e insistem em preservar o espírito capitalista, individualista e mercenário. Por isso, as entidades se uniram para pensar e desenvolver estratégias que possam ajudar a população tanto nas questões imediatas, quanto a médio e longo prazo.
“Nós entendemos que o governo federal brasileiro tem mantido uma postura genocida frente à pandemia. Veja, o Brasil é o único país que tem cortado salário em vez de garantir renda mínima. Apesar de toda a gravidade que nós já sabemos que a doença representa, o presidente ainda faz propaganda contra a quarentena. O Brasil é o único país no qual a burguesia faz carreata para que as pessoas voltem a trabalhar. Por isso, nós trabalhadores temos de articular alternativas que representem uma contra proposta a essas posturas”, explicou a professora Lélica Lacerda, diretora Adufmat-Ssind.
Estão entre as ações planejadas pelo grupo a distribuição de alimentos e equipamentos de proteção individual, além de articulações políticas no sentido de defender os salários dos trabalhadores, a queda do Teto de Gastos (EC 95/16), garantia do trabalho para todos, condições de vida para as pessoas e respeito à quarentena.
A sede da Adufmat-Ssind, localizada dentro da Universidade Federal de Mato Grosso (quase em frente ao Hospital Veterinário) já é um ponto de arrecadação de alimentos não perecíveis e materiais de limpeza que serão entregues nos bairros.
O Coletivo tem organizado as ações por meio de um grupo de aplicativo de mensagens (clique aqui para entrar), e deve se articular, nos próximos dias, com categorias profissionais e outros sindicatos.
Luana Soutos
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind
Entidades e personalidades lançam manifesto com medidas para enfrentar coronavírus
Todas e todos no Brasil estão preocupados(as) diante das medidas irresponsáveis e, crueis com a classe trabalhadora e os mais pobres, apresentadas pelo governo Bolsonaro para enfrentar a pandemia do coronavírus.
Assim, entidades, entre elas a CSP-Conlutas, e personalidades ligadas aos estudos das relações jurídicas e ao mundo do trabalho, apresentam um manifesto contendo “propostas concretas sobre as medidas que, respeitando os valores constitucionais da solidariedade, do Estado Social e da ordem democrática, se apresentam como essenciais para o enfrentamento responsável dos problemas sociais e econômicos gerados pela disseminação do Novo Coronavírus”.
Leia abaixo as medidas propostas e os que assinam o documento que será encaminhado aos representantes dos três Poderes do Estado e amplamente divulgado, pois é urgente a implementação dessas medidas, antes que a situação, que já é grave, se torne irreversível.
Baixe o arquivo em pdf aqui: MANIFESTO
PELO ENFRENTAMENTO RESPONSÁVEL DOS PROBLEMAS SOCIAIS E ECONÔMICOS GERADOS PELO NOVO CORONAVÍRUS
Diante da gravidade do momento, que, sem a implementação das medidas adequadas e, pior, com a tomada de providências equivocadas ou economicamente desastrosas, desproporcionais e desumanas, como as que se apresentam na Medida Provisória 927, de 22 de março de 2020 (que, além de tudo, é flagrantemente inconstitucional), pode nos aprofundar em uma crise humanitária sem precedentes, consideramos ser nossa obrigação, como entidades e personalidades ligadas aos estudos das relações jurídicas e ao mundo do trabalho, apresentar propostas concretas sobre as medidas que, respeitando os valores constitucionais da solidariedade, do Estado Social e da ordem democrática, se apresentam como essenciais para o enfrentamento responsável dos problemas sociais e econômicos gerados pela disseminação do Novo Coronavírus.
Estas medidas emergenciais devem ser providenciadas pelo Estado, pelas instituições privadas e, nos aspectos pertinentes, também pelos cidadãos e cidadãs, cabendo ressaltar, sobretudo, em momentos como o presente, a necessidade de que todos os entes federativos exerçam o seu papel, não se podendo conceber uma concentração excessiva nas mãos do Executivo, que, ademais, vem se mostrando despreparado para tão imensa tarefa, exigindo-se, pois, que a busca de soluções seja, inexoravelmente, partilhada com toda a coletividade, especialmente para que não se direcione o ônus, uma vez mais, à classe trabalhadora.
Deixamos, desde logo, registrado o nosso mais profundo e sincero agradecimento aos trabalhadores e trabalhadoras (enfermeir@s; médic@s; entregador@s em geral, sobretudo por intermédio de aplicativos; frentistas; porteir@s de edifícios; atendentes em farmácias, hospitais, padarias e supermercados; jornalistas; faxineir@s; motoristas; carregador@s; coletores de lixo; trabalhador@s rurais; cuidador@s, dentre outros) que, em razão de estarem ligados a atividades essenciais, continuam, com risco à própria vida, prestando seus inestimáveis serviços.
A sociedade lhes deve não só esse agradecimento, com também o reconhecimento de sua condição humana e de seus legítimos direitos, principalmente trabalhistas e previdenciários (hoje e sempre).
Diante disso, PROPOMOS:
- Preservação do pleno funcionamento do sistema político e das instituições democráticas e repúdio à decretação de “estado de sítio”.
- Proibição da demissão de empregadas e empregados, servidoras e servidores públicos.
- Proibição da redução de salários de empregadas e empregados, servidoras e servidores públicos.
- Interrupção imediata da prestação de trabalho, nos setores público e privado, em todas as atividades não relacionadas, de forma direta, à preservação da vida, sem prejuízo do integral recebimento de salários.
- Interrupção imediata da prestação de trabalho, nos setores público e privado, dos trabalhadores e trabalhadoras com mais de 60 (sessenta) anos, gestantes e demais inseridos nos grupos de risco, independente da atividade exercida, sem prejuízo do integral recebimento de salários.
- Nas atividades essenciais à preservação da vida, que não possam ser interrompidas, obrigação do fornecimento, pelo empregador público e privado, inclusive quanto às trabalhadoras e trabalhadores terceirizados e informais, dos meios necessários ao deslocamento seguro ao ambiente de trabalho e dos equipamentos de proteção individual e de proteção coletiva necessários à redução de riscos.
- Diálogo e efetiva negociação com o sindicato de trabalhadores, como condição necessária para a implementação das medidas de restrição de riscos, tais como definição dos equipamentos imprescindíveis para trabalho dos profissionais de saúde, vedação da sobrejornada, prática de revezamento e a redução da jornada sem diminuição de salários, observando-se as notas técnicas emitidas pelo Ministério Público do Trabalho (www.https://mpt.mp.br/pgt/noticias/coronavirus-veja-aqui-as-notas-tecnicas-do-mpt).
- Determinação do imediato pagamento de adicional por risco de vida a todos profissionais que não tenham como interromper sua atividade.
- Proibição de contratação de pessoas para realização das atividades essenciais por meio de contratos precários (intermitente ou que não asseguram direitos trabalhistas – legais e convencionais – mínimos).
- Formalização imediata do vínculo de emprego dos trabalhadores que prestam serviços a empresas proprietárias de plataformas digitais, impondo-se, ainda, a criação de um fundo a cargo dessas empresas para proteger, de forma emergencial, a renda de seus trabalhadores.
- Fornecimento e custeio, pelo empregador, dos meios necessários para a realização, dentro dos padrões de saúde e segurança, do trabalho em domicílio, quando se mostre viável.
- Observância da limitação da jornada das trabalhadoras e dos trabalhadores sujeitos ao teletrabalho.
- Vedação de qualquer medida que implique enfraquecimento dos instrumentos disponíveis para a fiscalização das condições de trabalho das e dos profissionais que atuam em atividades essenciais.
- Apoio institucional às formas de auto-organização, organização social e sindical e de solidariedade coletiva, inclusive financeiro, como caminho fundamental para ajudar no combate à pandemia.
- Pagamento de renda básica de cidadania para todas as famílias com renda inferior ao mínimo necessário indicado pelo DIEESE, em fevereiro de 2020, no importe de R$ 4.366,51 (quatro mil, trezentos e sessenta e seis reais e cinquenta e um centavos).
- Extensão do período de recebimento do seguro-desemprego por prazo indeterminado, para quem está fruindo ou vier a fruir o benefício, nesse caso, com cancelamento do tempo mínimo exigido para o acesso.
- Revogação da Emenda Constitucional 103/19 (Reforma da Previdência), da Emenda Constitucional 95 (limitação de gastos na esfera das políticas públicas sociais) e da Lei 13.467/2017 (“reforma” trabalhista), vez que destruidoras das bases do Estado Social.
- Imediato pagamento das aposentadorias de todas e todos que já alcançaram esse direito, mas que, devido às políticas governamentais de retardamento de concessão dos benefícios, esperam na fila há meses.
- Renúncia fiscal para famílias com renda inferior ao mínimo necessário indicado pelo DIEESE e para pessoas jurídicas com até 10 empregados que não usem meios fraudulentos para mascarar vínculos de emprego.
- Remissão de dívida bancária de empréstimos, para famílias com renda inferior ao mínimo necessário indicado pelo DIEESE.
- Proibição de ordens de despejo por falta de pagamento de aluguel e vedação à interrupção de fornecimento de energia elétrica, gás, água, por inadimplemento de famílias que tenham renda igual ou inferior ao mínimo indicado pelo DIEESE.
- Suspensão de cobrança de tributos e contas relativas aos serviços essenciais, durante o período de crise sanitária.
- Direcionamento prioritário do orçamento público às atividades essenciais ligadas à saúde pública.
- Suspensão do serviço da dívida, grande responsável pela crise fiscal.
- Suspensão imediata dos benefícios fiscais e proibição de prorrogação de prazos para pagamento ao estado de dívidas ordinárias, relativamente às grandes empresas.
- Cobrança imediata e com rito sumaríssimo dos maiores devedores do Estado.
- Exigência de aporte de dinheiro por parte das instituições financeiras, equivalente ao lucro líquido obtido em 2019, a ser destinado para a construção de hospitais temporários e fornecimento gratuito de alimentos e remédios para todos que deles necessitarem.
- Permissão de estatização de hospitais para o atendimento imediato de necessidades da população em geral.
- Determinação de utilização imediata de prédios públicos ou privados que não estejam atendendo sua função social, assim como de hotéis e congêneres, para que sirvam de abrigo à população de rua, para centros de atendimento à saúde das pessoas infectadas, para pessoas em isolamento e para aqueles que dependem de cuidados de terceiro e este esteja em isolamento ou infectado.
- Imposição às grandes transportadoras e companhias aéreas e rodoviárias que viabilizem o transporte gratuito de alimentação e medicamento a todas as cidades brasileiras.
- Controle e fiscalização de preços de medicamentos, combustíveis e alimentos, para evitar a exploração oportunista de situação extremamente grave e delicada.
- Quebra de patentes de remédios necessários ao tratamento médico da COVID-19.
- Subvenção à fabricação em larga escala de respiradores mecânicos, produtos de esterilização e assepsia e equipamentos de proteção individual e coletiva para a área da saúde, a serem distribuídos em todo o território nacional.
- Manutenção da totalidade de bolsas de estudos de pós-graduação e intensificação das políticas de permanência a estudantes cotistas, bem como dos demais programas de fomento educacional e de pesquisa, inclusive como forma de estímulo ao desenvolvimento de soluções à crise sanitária.
35. Concessão imediata de benefício proveniente do orçamento da União, com sub-rogação do Estado na dívida salarial, para assegurar o recebimento dos salários de empregados e empregadas de microempresas.
36. Necessária ampla divulgação de informações, em meio acessível, para pessoas com deficiência (sensorial e intelectual) e respeitados os seus plenos direitos.
37. Garantia do o acesso à internet de todas as pessoas com celulares pré-pagos ou planos populares, sem a redução de velocidade, corte ou cobrança de conexão enquanto durar o isolamento social necessário ao combate do Covid-19.
Este documento será encaminhado aos representantes dos três Poderes do Estado e amplamente divulgado, pois consideramos ser urgente a implementação dessas medidas, antes que a situação, que já é grave, se torne irreversível.
Brasil, 22 de março de 2020. (para assinar clique em http://chng.it/Cj798YWZ45)
- AAJ – Associação Americana de Juristas
- ABRASTT – Associação Brasileira de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora
- ABRAT – Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas
- AJD – Associação Juízes para a Democracia
- ALJT – Associação Latino-americana de Juízes do Trabalho
- CNTU – Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados
- CNU – Confederação Nacional dos Urbanitários
- CSP-CONLUTAS
- DIESAT – Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de Trabalho
- FNU – Federação Nacional dos Urbanitários
- FÓRUMAT – Fórum Acidentes do Trabalho
- FIOCRUZ-RJ – Fórum Intersindical Saúde – Trabalho – Direito
- FSST/RS – Fórum Sindical de Saúde do Trabalhador
- FRENTE AMPLA EM DEFESA DA SAÚDE DOS TRABALHADORES
- FNSA – Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental
- GPMT/IFCH/UNICAMP -Grupo de Pesquisa Mundo do Trabalho e Metamorfoses
- GPTC-UFRGS – Grupo de Pesquisa Trabalho e Capital
- GPTC-USP – Grupo de Pesquisa Trabalho e Capital
- GEDHJUS – Grupo de Estudos Direitos Humanos e Justiça
- DHCTEM – Grupo de Pesquisa Direitos Humanos, Centralidade do Trabalho e Marxismo
- Instituto Trabalho Digno
- IPEATRA – Instituto de Pesquisas e Estudos Avançados da Magistratura e do Ministério Público do Trabalho
- JUTRA – Associação Luso-brasileira de juristas do trabalho
- REMIR – Rede de Estudos e Monitoramento Interdisciplinar da Reforma Trabalhista
- RENAPEDTS – Rede Nacional de Grupos de Pesquisas e Extensões em Direito do Trabalho e da Seguridade Social
- SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
- SINTRAJUD-SP – Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal do Estado de São Paulo
- SINTUSP – Sindicato dos Trabalhadores da USP
- Aderson bussinger, advogado
- Adma Fadul Muhana, professora da USP
- Adriana Brasil Wyzykowski, professora da UFBA
- Adriana Goulart de Sena Orsini, professora da UFMG e desembargadora
- Afrânio Catani, professor da USP
- Airton Paschoa, escritor
- Albany Camêlo Sampaio Júnior, advogado
- Alberto Alonso Muñoz, juiz de direito
- Aldacy Rachid Coutinho, professora titular de Direito do Trabalho da UFPR
- Aldo Arantes, advogado
- Alessandra Camarano Martins, advogada
- Alessandro da Silva, membro da AJD
- Alessandro de Assis Galrão, advogado
- Alexander Henrique Nunes Gurgel, advogado
- Alexandre Guerreiro, advogado
- Alexandre Henrique Podadera de Chiara, mestrando em direito
- Alexandre Mandl, advogado popular
- Alexandre Pariol Filho, diretor do SINTUSP
- Allen Habert, engenheiro de produção
- Álvaro Klein, presidente da AGETRA
- Amanda Melilo de Matos, mestranda em Direito
- Ana Claudia C M Semêdo, professora da UFBA
- Ana Fani Alessandri Carlos, professora titular em Geografia – FFLCH-USP
- Ana Inés Algorta Latorre, juíza federal
- Ana Kelly Jansen de Amorim, advogada sindical
- Ana Lúcia Marchiori, advogada
- Ana Luísa Palmisciano, professora na FND/UFRJ e na PUC-RJ
- Ana Luiza de Souza Castro, psicóloga e presidenta do Conselho Regional de Psicologia do RS
- Ana Paula Alvarenga Martins, juíza do trabalho
- Anair Figueiredo, advogada
- André Luís de Moraes Pinto, juiz de direito
- André Luiz Queiroz Sturaro, advogado
- André Portella, professor da UFBA
- Andrea Clarice Rodrigues Peine Jara, professora e mestre em educação pela FEUSP
- Andréia de Conto Garbin, professora da PUC/SP e da Universidade Presbiteriana Mackenzie-SP
- Andresa Aparecida Moreira, advogada
- Andressa Ruiz Cereto, advogada
- Angela Leite Lopes, pesquisadora e professora da Escola de Belas Artes da UFRJ
- Ângelo Cavalcante, economista e professor na Universidade Estadual de Goiás
- Anjuli Tostes, advogada
- Antônio Ferreira de Barros, secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de São dos Campos
- Antônio Sales Rios Neto, engenheiro civil e consultor organizacional
- Aparecida Neri de Souza, socióloga
- Áquilas Nogueira Mendes, professor da Faculdade de Saúde Pública da USP
- Ari Sólon, professor da Faculdade de Direito da USP
- Aristeu César Pinto Neto, assessor jurídico do CSP-CONLUTAS e do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos
- Arlete Mesquita, advogada
- Arnaldo Mazzei Nogueira, professor na FEA/USP e PUC/SP
- Atnágoras Teixeira Lopes, membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-CONLUTAS
- Bernardo Ricupero, professor da FFLCH/USP
- Bruno da Costa Rodrigues, juiz do trabalho
- Bruno Durães, professor da UFRB
- Caio Rodrigues da Silva Peine Jara, advogado
- Carla Denise Theodoro, advogada
- Carla Rita Bracchi Silveira, advogada
- Carlos Eduardo Martins, professor da UNEB e UFBA
- Carlos Eduardo Oliveira Dias, juiz do trabalho
- Carlos Eduardo Soares de Freitas, professor da UFBA e UNEB
- Carlos Lied Sessegolo, advogado
- Carlos Raul Etulain, professor da Unicamp-SP
- Carmela Gross, professora da ECA/USP
- Cassia Baldini Soares, professora da Escola de Enfermagem da USP
- Cássio Adriano Braz de Aquino, professor da Universidade Federal do Ceará
- Célia Maria Sivalli Campos, professora da Escola Enfermagem da USP
- Celso Antunes, educador
- Celso N. Kashiura Jr., professor na FACAMP
- Celso Rodrigues, professor da FTEC-IBGEN
- César Augusto Calovi Fagundes, juiz do trabalho
- Cesar Augusto S. da Silva, professor da Universidade Federal da Grande Dourados
- César Ricardo Siqueira Bolaño, professor da UFS
- Cesar Sanson, professor da UFRN
- Cezar Britto, advogado, ex-presidente da OAB Nacional
- Charles Gomes, Pesquisador Sênior da Fundação Casa de Rui Barbosa
- Charles Lopes Kuhn, juiz do trabalho
- Charles Roberto de Oliveira Líbio, advogado
- Cláudia Maria Barbosa, professora da PUC-PR
- Cláudia Mazzei Nogueira, professora da UNIFESP
- Cláudia Urano, servidora pública
- Cláudio Janotti da Rocha, professor da UFES
- Cláudio Rennó, mestre em filosofia pela USP
- Cleber Lira, advogado
- Cris Fernández Andrada, professor da PUC/SP
- Cristiana Mercuri de Almeida Bastos, professora da UFBA
- Cristiane Bibiano Silva, socióloga
- Cristiane Oliveira Reimberg – jornalista
- Cristiane Oliveira Reimberg, jornalista
- Daiana Monteiro Santos, juíza do trabalho
- Daniel de Almeida Alves, advogado
- Daniel Ferreira da Silva, advogado trabalhista
- Daniel Ferrer de Almeida, doutorando em direito na USP
- Daniela Muradas Antunes, professora da UFMG e Vice-Presidente da ALAL
- Daniela Portugal, professora da UFBA
- Daniela Sanches Tavares, psicóloga, pesquisadora em saúde do trabalhador
- Daniela Sanches Tavares, psicóloga, pesquisadora em saúde do trabalhador
- Daniela Valle da Rocha Muller, juíza do trabalho
- Daniele Barbosa, professora da UERJ
- Daniele Domingos Monteiro, advogada
- Daniele Gabrich Gueiros, professora da UFRJ e PUC-RJ
- Dari Krein, professor da Unicamp
- Débora de Araújo Costa, mestranda em direito na USP
- Deise Lilian Lima Martins, mestranda em direito
- Denis Einloft, advogado e vice-presidente da Região Sul da ABRAT
- Denise de Almeida Guimarães, doutoranda UFRJ
- Denise Vieira da Silva, professora da UFBA
- Dermeval Saviani, professor emérito da UNICAMP e pesquisador emérito do CNPq
- Edilma Moura Ferreira, advogada
- Egeu Gomez Esteves, professor da USP
- Elaine Rossetti Behring, Coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas do Orçamento Público e da Seguridade Social/GOPSS
- Elaine Rossetti Behring, DPS/FSS/UERJ/CAPES-CNPq, coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas do Orçamento Público e da Seguridade Social/GOPSS
- Elinay Ferreira, juíza do trabalho
- Ellen Hazan, advogada
- Elsa Cristine Bevian, professora da FURB
- Emanuel Lins Freire Vasconcellos, professor da UFBA e UNEB
- Emerson Ferreira Mangabeira, advogado
- Emilia Gondim Teixeira, juíza de direito
- Erazê Sutti, advogado
- Erick Assis dos Santos, assistente social e sociólogo
- Eugênia Augusta Gonzaga, procuradora regional da República
- Eugênio Terra, juiz de direito
- Fabiana Severi, professora da Faculdade de Direito de Ribeirão Preto/USP
- Fabiane Santana Previtali, professora
- Fábio Antonio de Magalhães Nóvoa, advogado
- Fábio de Oliveira, professor da USP
- Fábio Ferraz dos Passos, advogado
- Fábio Konder Comparato, professor emérito da Faculdade de Direito da USP
- Fátima Aparecida Cabral, professora aposentada
- Felipe Coelho Lima, professor da UFC
- Felipe Estrela, professor da UFBA
- Felipe Meleiro Fernandes, advogado
- Fellipe Coelho-Lima, professor da UFRG
- Fernanda Giannasi, auditora-fiscal aposentada
- Fernando Donato Vasconcelos, auditor-fiscal
- Flávia Máximo, professora da UFOP
- Flávio Roberto Batista, professor da USP
- Flavio Wolf de Aguiar, escritor, jornalista, professor aposentado da USP
- Flora Sussekind, professora da PUC-RJ
- Francisco Alambert, professor da USP
- Francisco Luciano de Azevedo Frota, juiz do trabalho
- Francisco Sérgio Silva Rocha, juiz do trabalho
- Francisco Timmers Colombo, advogado
- Gabriela Lenz de Lacerda, juíza do trabalho
- Gabriela Oliveira Chikitani, advogada
- Gabriela Soares Pommot Maia, advogada
- Genésio Ramos Moreira, advogado
- Geraldo Prado, professor da UFRJ
- Gervásio de Jesus Sutilo Florian Junior, servidor público
- Gilberto Bercovici, professor titular da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo
- Giovana Labigalini Martins, advogada trabalhista
- Giovanna Maria Magalhães Souto Maior, mestra em direito
- Giovanni Alves, professor da UNESP
- Gisela Elaine Fávaro, servidora pública estadual
- Gisele Bondim Lopes Ribeiro, desembargadora do trabalho
- Gisele Citadino, advogada
- Gisele Handel, advogada
- Giselle Scavasin, advogada
- Gloria da Anunciacao Alves, professora da USP
- Glória Trogo, advogada, especialista em Direito Público
- Graça Druck, professora da UFBA
- Grijalbo Fernandes Coutinho, juiz do Trabalho
- Guilherme Cortez, graduando em Direito (UNESP)
- Guilherme Wunsch, advogado e professor
- Gustavo Seferian Machado, professor e advogado
- Gustavo Teixeira Ramos, advogado
- Haydee Maria Oliveira Lima, advogada
- Helder Lavigne, advogado
- Helena Duarde Marques, mestranda em Direitos Humanos
- Helena Kugel Lazzarin, advogada e professora
- Helena Pontes dos Santos, servidora pública
- Heleno Rodrigues Correa Filho, médico
- Henrique Figueiredo de Lima, mestrando PPGD-UFRJ
- Henrique Oliveira Silva, mestrando em direito na USP
- Henrique Soares Carneiro, professor da USP
- Henrique Tahan Novaes, professor da UNESP-Marília/SP
- Hugo Barreto Ghione, professor UDELAR/URUGUAI
- Hugo Cavalcanti Melo Filho, professor e juiz do trabalho
- Humberto Marcial Fonseca, advogada
- Igor Cardoso Garcia, juiz do trabalho
- Irene Maestro Sarrion dos Santos Guimarães, militante do movimento Luta Popular
- Irevan V. Marcellino, médica na UFSC e Correios
- Isabela Fadul, professora da UFBA
- Ivanete Boschetti, coordenadora do GEMPS/ESS-UFRJ
- Ivo da Silva Júnior, professor da UNIFESP
- Jacqueline Samagaia, professora da UFBA
- Jair Batista da Silva, sociólogo
- Jânia Saldanha, professora da UFSM-RS
- Jean Filipe Domingos Ramos, professor da UFJF
- Jesus Ranieri, professor da Unicamp
- Joana Roberta Gomes Marques, advogada
- João Baptista Cilli Filho, mestre em direito pela USP
- João dos Reis da Silva Júnior, professor da UFSCar
- João Gabriel Pimentel Lopes, advogado trabalhista
- João Ricardo Dornelles, advogado
- João Vicente Silva Araújo, advogado de trabalhadores
- Jônatas Andrade, juiz do trabalho
- Jonnas Vasconcelos, professor da UFBA
- Jorge Breogan Froes Rodrigues, Operário do Livro
- Jorge Lima, advogado trabalhista
- Jorge Luiz Souto Maior, professor da USP
- Jorge Otávio Oliveira Lima, advogado
- Jorgiana Paulo Lozano, advogada
- José Carlos Callegari, advogado
- José Carlos de Carvalho Baboin, servidor público
- José Carlos do Carmo, médico e auditor fiscal do trabalho
- José Carlos do Carmo, médico e auditor-fiscal do trabalho
- José Carlos Nunes dos Santos, advogado
- José Luiz Soares, professor substituto da UFRJ
- José Pedro dos Reis, procurador do trabalho
- José Pedro dos Reis, procurador do trabalho
- Josiane Caleffi Estivalet, juíza de direito
- Juarez Tavares, advogado
- Judite Stronzake, cientista social e professora
- Júlia Lenzi Silva, doutora em direito pela USP
- Julia Reis da Cruz, advogada
- Juliana Benício Xavier, advogada
- Juliana Teixeira Esteves, professora da UFPE
- Júlio Cesar de Sá da Rocha, professor da UFBA
- Julliana Oliveira Barreto, advogada
- Karen Artur, professora da UFJF
- Karla Aveline de Oliveira, juíza de direito
- Karlla Patrícia de Souza, advogada
- Katia Albuquerque Ferreira Teixeira, advogada
- Katia Regina Cezar, servidora pública
- Lafaiete Neves, professor da UFPR
- Lais Rocha Ribeiro, advogada
- Lara Porto Renó, servidora pública
- Laura Nazaré de Carvalho, socióloga
- Laurindo Lalo Leal Filho, professor aposentado da ECA/USP
- Lea Maria Castro, professora
- Leila Giovana Izidoro, mestranda em Direitos Humanos na USP
- Leiser Sadigursky, advogada
- Lélia Ferreira, professora aposentada da UEL
- Leny Sato, professora da USP
- Leonardo Lira Lima, advogado
- Letícia Helena Mamed, professora da UFAC
- Lincoln Secco, professor da USP
- Lisette Lagnado, curadora
- Lisiane Alves Gomes, advogada
- Lorena Rodrigues Boaventura, advogada
- Luana Angelica Merlis Pereira, advogada
- Luana Angelo Leal, mestranda PPGD-UFRJ
- Luana Duarte Raposo, assessora jurídica
- Lucas Marcon de Jesus, advogado
- Luci Praun, socióloga e professora
- Lucia Matos, juíza do trabalho
- Lúcia Regina Florentino Souto, médica
- Luciana Boiteux, professora da UFRJ
- Luciane Toss, vice-presidente da AGETRA e sócia-fundadora da Ó Mulheres!
- Ludmila Coelho – mestranda PPGD-UFRJ
- Luís Carlos Moro, advogado
- Luís Henrique Salina, servidor público e professor de Direito do Trabalho
- Luiz Alfredo Scienza, professor da UFRGS
- Luiz Antônio Alves Capra, juiz de direito
- Luiz Carlos Prates Mancha, membro da Secretaria Nacional Executiva da CSP-CONLUTAS
- Luiz Filgueiras, professor da UFBA
- Luiz Paulo Oliveira, professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
- Luiz Philipe de Caux, professor da UFRN
- Luiz Renato Martins, professor da USP
- Luiz Wernek Viana, historiador
- Lygia Godoy, juíza do trabalho
- Magda Barros Biavaschi, professora e pesquisadora do CESIT
- Magno de Carvalho Costa, diretor do Sindicatos dos Trabalhadores da USP
- Manoela Hoffmann Oliveira, professora da USP
- Manuela Fernanda Gonçalves Ferreira, professora e advogada
- Marcello Musto, professor de sociologia/York University
- Marcelo Azevedo Chamone, juiz do trabalho
- Marcelo Cattoni, professor da UFMG
- Marcelo Jorge Dias da Silva, advogado
- Marcelo Martins Evaristo da Silva, juiz de direito
- Marcelo Pedroso Goulart, promotor de Justiça aposentado
- Marcelo Ridenti, professor da UNICAMP
- Marcelo Weishaupt Proni, professor da UNICAMP
- Marcia Bandini, professora da UNICAMP
- Márcio Pochmann, professor da UNICAMP
- Márcio Tulio Viana, professor da UFMG e PUC-MG
- Marco Santana, professor
- Marcondes Sávio dos Santos, advogado
- Marcus Antônio Ferreira de Brito, advogado
- Marcus Orione, professor da USP
- Marcus Vergner, diretor do Sindicato dos Trabalhadores no Judiciário
- Margarida Barreto, médica do trabalho
- Maria Angélica Albuquerque, doutoranda em direito na USP
- Maria Cecília Máximo Teodoro, professora da PUC-MG
- Maria Chalfin Coutinho, professora da UFSC
- Maria de Nazaré Medeiros Rocha, juíza do trabalho
- María Deborah Cabral de Sousa, professora da UFPB
- Maria do Carmos Timmers Colombo, advogada
- Maria Gabriela Guillén Carías, cientista social e professora da Universidade Federal da Grande Dourados
- Maria Isabel Emboaba Ribeiro Franco, advogada
- Maria Luíza Grabner, procuradora regional da República
- Maria Maeno, médica pesquisadora em saúde do trabalhador
- Maria Orlanda Pinassi, professora aposentada da UNESP
- Mariana Dutra e Silva, advogada
- Mariana Fischer, professora na UFPE
- Marilane Oliveira Teixeira, economista e pesquisadora do CESIT/IE – Unicamp
- Marilda Luíza de Angelo, advogada
- Marina Naomi Sato – servidora pública
- Mário Diniz Xavier de Oliveira, auditor-fiscal
- Maristela de Souza Pereira, professora da Universidade Federal de Uberlândia
- Marlene Aparecida Mazon,
- Mathias Seibel Luce, professor da UFRGS
- Mauro de Azevedo Menezes, advogado
- Michel Löwy, professor do Conselho Nacional de Pesquisa Cientifica da França
- Murilo Carvalho Sampaio Oliveira Oliveira, professor na UFBA
- Murilo da Silva Cerqueira, advogado
- Nadir da Costa Jardim, servidora pública
- Natalia Cristina Budini Abud, advogada
- Neli Pachoareli Wada, diretora do SINTUSP
- Nélia Cristina Silva Almeida, advogada
- Nicolly Carolyn Monteiro, advogada
- Nilce Aravecchia, professora da USP
- Nilton Correia – advogado
- Nubia Soraya da Silva Guedes, juíza do trabalho
- Odara Gonzaga de Andrade, mestranda em direito na USP
- Oscar Krost, juiz do Trabalho
- Osvaldo Luis Angel Coggiola, professor da USP
- Osvaldo Ribeiro Franco Neto, servidor público
- Oswaldo Akamine Jr., professor da FACMP – Faculdades de Campinas
- Otavio Alexandre Freire da Silva, advogado
- Otília Arantes, professora aposentada da USP
- Pablo Biondi, professor de Filosofia do direito na Faculdade de Direito da Universidade de São Bernardo do Campo
- Pablo Rubén Mariconda, professor Titular de Teoria do Conhecimento e Filosofia da Ciência no Departamento de Filosofia – FFLCH-USP
- Pâmela de Almeida Araújo, advogada
- Patrícia Fernandes da Silva, professora da UDELAR/URUGUAI
- Patrícia Maeda, juíza do trabalho
- Paula Marcelino, professora da USP
- Paulo Arantes, professor titular da FFLCH/USP
- Paulo de Carvalho Yamamoto, advogado
- Paulo Eduardo Vieira de Oliveira, professor da USP
- Paulo Martins, professor da USP
- Paulo Roberto Lemgruber Ebert, advogado
- Paulo Roberto Silva e Silva, advogado
- Pedro Daniel Blanco Alves, advogado
- Pedro Henrique Barcha Correia, graduando em Engenharia da Computação – UNICAMP
- Pedro Luiz de Oliveira Pinto, mestrando em direito na USP
- Pedro Paulo de Azevedo Sodré Filho, advogado
- Pietra Gomes Ferreira, advogada
- Pollyanna Soares Santos Ramos, autônoma
- Rafael Grohmann, professor da UNISINOS
- Ranúlio Mendes Moreira, juiz do trabalho
- Regiane de Moura Macedo, advogada
- Regina Heloísa Maciel, professora na Universidade de Fortaleza
- Regina Maria Prosperi Meyer, professora da USP
- Reginaldo Melhado, professor e juiz do trabalho
- Renata Bastos Ferreira Antipoff, professora no Instituto Federal de Minas Gerais
- Renata Paparelli, psicóloga e professora da PUC/SP
- Renata Queiroz Dutra, professora na UnB
- René Mendes, professor da Unicamp
- Ricardo Antunes, professor e sociólogo
- Ricardo Festi, professor de Sociologia da UnB
- Ricardo Musse, professor na FFLCH/USP
- Ricardo Nascimento Fabbrini, professor de Filosofia
- Rita de Cássia Mallmann Dias Abed, advogada
- Rodrigo Bertolozzi Maluf, mestre e doutorando em direito – USP
- Rodrigo de Lacerda Carelli, professor na UFRJ
- Rodrigo Marques dos Santos, advogado
- Rodrigo Ricupero, professor da USP
- Roselene Aparecida Taveira, juíza do trabalho
- Rosemarie Gartner Tschiedel, professora da UFRGS
- Rosemeire Aparecida Scopinho, professora da UFSCar
- Rosseline da Silva Tavares, antropóloga
- Rui Ferreira dos Santos, juiz do trabalho
- Sandra Cristina Dias, servidora pública federal
- Sandra Maria Sales Fagundes, psicóloga
- Sandro Valongueiro Alves, advogado
- Sayonara Grillo, professora associada da UFRJ
- Senildo Paulino de Santana, advogado
- Sergio Amadeu da Silveira, professor da UFABC
- Sérgio Salomão Shecaira, professor titular da USP
- Sergio Souza Matos, advogado
- Sidnei Machado, professor da UFPR
- Silas Pereira Alves Ramos, estudante
- Silvia Beatriz Adoue, professora da UNESP
- Silvia Burmeister, advogada
- Silvia Mourão, advogada
- Sílvio Beltrameli, procurador do trabalho
- Simone Dalila Nacif Lopes, juíza de direito
- Simone Wolff, professora da UEL
- Sonia M.P. Kruppa, professora da USP
- Sonilde Kugel Lazzarin, advogada e professora
- Tainã Góis, advogada
- Tainá Turella Caetano dos Santos, graduanda em Engenharia da Computação – UNICAMP
- Tarso de Melo, advogado e professor
- Téssio da Silva Torres, advogado
- Thainara Granero de Melo, psicóloga
- Thaís Proença Cremasco, advogada
- Thaíssa Rocha Proni, advogada
- Thaize Antunes, servidora pública
- Thales Augusto Monteiro Melo Mariano, advogado e graduando em Letras (USP)
- Thamiris Evaristo Molitor, mestre e doutoranda em direito na USP
- Theo da Rocha Barreto, professor do IFBA/Salvador
- Thiago Barison de Oliveira, advogado e professor o
- Thiago Melo, doutor em Direitos Humanos – USP
- Thiago Patricio Gondim, doutorando PPGD-UFRJ
- Ticiane Lorena Natale, servidora pública
- Tony Rocha, Instituto Praxis de Educação e Cultura
- Túlio Avelino Teles de Andrade, servidor público
- Ulysses Strogoff de Matos, médico
- Valdete Souto Severo, professora e juíza do trabalho
- Valena Jacob Chaves Mesquita, advogada
- Vera Lucia Navarro, professora da USP
- Veronica de Araujo Triani, professora substituta na UFRJ
- Virna Bentes Castanheira Varela, advogada
- Vitor Filgueiras, professor da UFBA
- Viviana Bosi
- Vladimir Castro, juiz do trabalho
- Vladimir Safatle, professor da USP
- Wagner Costa Ribeiro, professor titular no Departamento de Geografia da USP
- Weller Gonçalves, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos
- Wilson Ramos Filho, Doutor, professor aposentado de Direito do Trabalho da UFPR
- Xerxes Gusmão, juiz do trabalho
Fonte: CSP - Conlutas
Vídeo - Diretor geral da Adufmat-Ssind fala sobre as mudanças da programação da Greve Geral de 18 de Março
Diretor geral da Adufmat-Ssind, Aldi Nestor de Souza, fala sobre as mudanças na programação das atividades da Greve Geral de 18/03/2020 em Cuiabá.
Confira no vídeo abaixo ao final desta página.
ANDES-SN, Sinasefe e Fasubra aprovam proposta de Greve Unificada da Educação
Numa plenária histórica, a Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (ANDES-SN), a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra Sindical) e Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) lançaram o Comando Nacional Unificado de Mobilização e Greve para a mobilização de 2020. O ato, realizado em Brasília na manhã do último domingo, 15/03, reuniu trabalhadores de várias parte do país e foi finalizado com a leitura de um manifesto elaborado pelas entidades em defesa da Educação.
“O encontro solidifica a mobilização do setor da educação. As três entidades dialogam, via representações, mas ainda não tinham se encontrado numa plenária de nível nacional. Todas as intervenções seguiram a mesma linha, reconhecendo a adversidade do momento, mas demonstrando disposição para continuar na luta, mobilizados, realizando atos e manifestações”, avaliou a professora Raquel Brito, que representou a Adufmat-Ssind no encontro do Setor das Federais.
Já o coordenador geral do Sinasefe/MT, Jelder Pompeo, que também participou da assembleia conjunta, destacou a historicidade do evento. “Para a mim a própria plenária foi um momento histórico, pois pela primeira vez conseguimos reunir as três entidades numa mesma plenária nacional. Sua importância foi ainda maior pelo momento que estamos vivendo, em que paira o medo e o fascismo. Vencemos o medo e o imobilismo para, juntos, indicarmos que o único caminho é a luta”, disse Pompeo.
No documento, assinado pelas três categorias, os servidores reafirmam a importância dos direitos públicos para a população, exposta, agora, a uma nova pandemia. “Em meio à desestruturação dos serviços públicos, com redução de investimentos em saúde, educação, pesquisas e condições de trabalho, somos acometidos pela pandemia do Coronavírus (Covid 19), que afetará ainda mais o trabalhadores mais precarizados, como os terceirizados em nossas instituições de ensino. Por isso, defendemos e exigimos medidas emergenciais dos governos em todos os níveis, em especial em ações que fortaleçam o Sistema Único de Saúde (SUS) e que garantam o direito de todos os trabalhadores ao atendimento e ao tratamento público, gratuito e de qualidade. Por isso exigimos a imediata revogação da EC/95 e a recomposição do orçamento da educação e saúde pública!”
Os servidores exigiram, ainda, que os servidores públicos efetivos e terceirizados sejam dispensados até que se controle a pandemia, assim como as aulas sejam suspensas, mantendo apenas os serviços essenciais. “Todas as vidas importam!”, enfatizam.
As categorias se preparam para uma das mobilizações mais importantes dos últimos anos, devido aos ataques regidos por Bolsonaro e sua equipe contra toda a estrutura estatal. No dia 18/03, a perspectiva era levar milhares de pessoas às ruas novamente, marcando uma forte Greve Geral em defesa da educação e dos serviços públicos. A pandemia de Coronavírus, no entanto, deve mudar o caráter das manifestações na data. As centrais sindicais têm indicado a manutenção da Greve Geral no dia 18/03, mas a suspensão dos atos de rua, especialmente nos estados que mais registram casos.
Nesse sentido, as entidades concluíram o encontro convocando as categorias e demais servidores públicos a somarem forças. “Diante de todos esses desafios, as entidades nacionais conclamam suas categorias para a unidade da luta e a necessária construção da greve. Para construir a Greve Nacional lançamos o Comando Nacional Unificado de Mobilização e Greve, que se constitui como um instrumento estratégico para a luta em defesa dos serviços e servidores públicos e da educação e para o qual convidamos todas as entidades do serviço público”.
Clique aqui para ler o documento na íntegra.
Luana Soutos
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind
O ANDES-SN suspendeu todos os eventos públicos previstos na agenda do Sindicato Nacional até dia 18 de abril. A decisão segue o encaminhamento aprovado nesse final de semana (14 e 15), na reunião conjunta do Setor das Instituições Federais de Ensino (Ifes) e do Setor das Instituições Estaduais e Municipais de Ensino Superior (Iees/Imes), frente à situação imposta ao país pela pandemia do novo coronavírus (COVID-19).
Com isso, foram suspensos o VI Seminário Estado e Educação, convocado originalmente para ocorrer nos dias 27, 28 e 29 de março, na UFGD (Dourados-MS); a Reunião do Grupo de Trabalho de História do Movimento Docente (GTHMD), convocada originalmente para ocorrer no dia 07 de abril, na sede do ANDES-SN (Brasília-DF); e Encontros das Secretarias Regionais, convocados originalmente para o período em questão.
A avaliação da prorrogação da suspensão para além de 18 de abril será feita na próxima Reunião Conjunta dos Setores das Ifes e das Iees/Imes, agendada para 17 e 18 de abril.
Confira a nota do ANDES-SN sobre o novo Coronavírus
Fonte: ANDES-SN
São Paulo, 12 de março de 2020
As Centrais Sindicais reunidas nesta quinta-feira, 12/03/2020, em São Paulo para discutir a declaração de pandemia global pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em decorrência do novo coronavírus, se colocam na defesa de ações coletivas de prevenção à propagação do vírus e seus impactos sociais e econômico.
As entidades entendem que esse momento demanda do Estado brasileiro, em seus três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), a compreensão de sua excepcionalidade e a importância da ampla concentração das ações em medidas emergências para o enfrentamento da crise.
Ao mesmo tempo, as Centrais reivindicam a suspensão das discussões de medidas que atacam os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras no Congresso Nacional, como por exemplo, a MP 905/2019, a Carteira Verde e amarela. Nesse sentido, propomos um amplo diálogo com a sociedade e com o Congresso Nacional para definir as medidas necessárias para conter a crise do coronavírus e a crise econômica.
As Centrais Sindicais também reafirmam que é fundamental a abertura do debate para elaborar medidas emergenciais para a proteção de todos os trabalhadores e trabalhadoras, formais e informais, e de seus empregos e renda, no período que a pandemia estiver decretada, além de medidas específicas para os trabalhadores e trabalhadoras da saúde, educação e transporte público que estão mais expostos ao contágio.
As entidades reforçam a relevância do fortalecimento da saúde pública, dos serviços públicos e de seus trabalhadores e trabalhadoras, considerando que nessa crise é fundamental para a mitigação dos riscos e o controle da doença, que ameaça se ampliar em nosso país. Esse fortalecimento é fundamental para a proteção individual e coletiva e para a efetivação da tarefa social dos serviços públicos.
As Centrais Sindicais se mantêm em avaliação permanente, com uma reunião agendada na próxima segunda, as 10h, na sede do DIEESE, para discutir a crise sanitária e econômica em curso no país e para tomar as decisões que se fizerem necessárias nesse momento. As Centrais reforçam a importância das mobilizações da classe trabalhadora.
CUT – Central Única dos Trabalhadores
FS – Força Sindical
CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
NCST – Nova Central Sindical dos Trabalhadores
UGT – União Geral dos Trabalhadores
CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil
CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros
CSP – Conlutas – Central Sindical e Popular – Conlutas
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora
Fonte: CSP-Conlutas