Segunda, 06 Novembro 2023 09:26

 

LOCAL E PLATAFORMA: Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Instituto de Educação (IE); YouTube: NEPREUFMT. Evento hibrido.

DATA: 27 a 30 de novembro de 2023.

INSCRIÇÕES PARA PARTICIPAÇÃO

As inscrições para participação da XVI JORNADA DESIGUALDADES RACIAIS NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA são gratuitas e poderão ser feitas acessando a página do SemiEdu (Eventos paralelos) e clicando no link: https://www.even3.com.br/xvii-jornada-desigualdades-raciais-na-educacao-brasileira-39959 9/ 

CRONOGRAMA 

 

 

CERTIFICAÇÃO

Receberão certificados os inscritos que, comprovadamente, via registro de presença, participarem de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das atividades deste evento.

REALIZAÇÃO

Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Relações Raciais e Educação (Nepre/UFMT).

SOBRE O EVENTO

A Jornada Desigualdades Raciais na Educação Brasileira realizará em 2023 sua 17ª edição. Trata-se de um evento acadêmico-científico, realizado, anualmente, pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Relações Raciais e Educação (NEPRE), paralelo ao Seminário Educação-Semiedu, atividade de realização anual do Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A primeira edição foi realizada em 2007, conforme notícia publicada no dia 10 de novembro de 2007 e que ainda pode ser acessada por intermédio do link http://www.reporternews.com.br/noticia/198978/UFMT_sedia_I_Jornada_Desigualdades_Ra ciais_na_Educacao_Brasileira. Trata-se de evento realizado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Relações Raciais e Educação (NEPRE), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação (Mestrado e Doutorado), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

PÚBLICO ALVO

Evento aberto para a comunidade geral e intelectuais, docentes da Educação Básica, estudantes de cursos de graduação e estudantes de Pós-Graduação, militantes de movimentos sociais e do movimento social negro.

SOBRE O NEPRE

O Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Relações Raciais e Educação (Nepre), realizador da Jornada Desigualdades Raciais na Educação Brasileira, foi fundado no ano 2001. Tem como objetivos principais: realizar ações pedagógicas de extensão, estudos e pesquisas sobre a dimensão racial do fenômeno educativo, paralelamente à disseminação dos conhecimentos sobre o tema; nuclear pesquisadores, estudantes e interessados no tema das Relações Raciais e Educação, no que se refere a negros e afrodescendentes; divulgar os conhecimentos sobre relações raciais e educação junto à população em geral e, em especial, aos profissionais da educação; promover eventos, tais como palestras, mesas-redondas, jornadas, encontros, seminários, etc. e produzir publicações sobre o tema.

COMENTÁRIO

“Com a XVII Jornada, nós realizamos mais um projeto do Nepre, no sentido de promover ações que contribuam para o melhor entendimento sobre desigualdades raciais na educação brasileira. Por isso, discutiremos sobre os “20 anos da Lei n. 10.639/2003: currículo, práticas pedagógicas e experiências interdisciplinares para Educação das Relações Étnico-Raciais”, esperando que, assim como nos anos anteriores, a Jornada se constitua como um espaço de interlocução, debates e aprofundamento de conhecimentos para pesquisadores e pesquisadoras, docentes da educação básica, estudantes, movimentos sociais e o público em geral que se interesse por essa temática.” (Profa. Dra. Candida Soares da Costa, Coordenadora do Nepre/UFMT)

PROGRAMAÇÃO

O Nepre realiza a XVII Jornada Desigualdades Raciais na Educação Brasileira convidando docentes da Educação Básica e Educação Superior, estudantes, pesquisadores e pesquisadoras, gestores dos sistemas da educação e o público geral a participar, ativamente, de toda a programação do evento: atividades culturais, rodas de conversa, mesa-redonda, oficina, que contará como sempre, com a participação de convidadas e convidados locais de diferentes regiões e instituições brasileiras. A programação será divulgada nas mídias sociais do Nepre e posteriormente em outras matérias e sites jornalísticos.

Contatos:

E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

Instagram e Facebok: @nepreufmt_

 

 

Sexta, 09 Novembro 2018 12:20

 

O diálogo entre trabalhadores da Educação é fundamental, tanto para a melhoria do trabalho desenvolvido na formação dos estudantes, quanto para a reflexão sobre as questões políticas que envolvem a área. Com o objetivo de trabalhar essas perspectivas com docentes do ensino superior e também da educação básica, a Adufmat – Ssind e a Vice-presidência Regional do Andes Sindicato Nacional (VPR Pantanal) organizaram três Mesas Sindicais no Seminário de Educação 2018 da Universidade Federal de Mato Grosso (Semiedu/UFMT), entre os dias 05 e 07/11.

 

Realizado anualmente pelo Instituto de Educação da UFMT, o Semiedu tem ampla participação de professores da educação básica – ensinos fundamental e médio, e também recebe docentes de diversas áreas de conhecimento da UFMT e Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat).

 

Durante a primeira Mesa Sindical, na noite do dia 05/11, a professora da Universidade Federal de Santa Catarina, Anahi Guedes de Mello, discorreu sobre o tema “O que é capacitismo?”. O debate abordou a produção social da deficiência, naturalizada pelos saberes dominantes, que estabelece oposição binária entre capacidade e deficiência. Durante sua exposição, Mello explicou que os termos, na verdade, são interdependentes e, por isso, os pressupostos do chamado capacitismo não correspondem às necessidades reais para formação de portadores de deficiências.

 

“A deficiência não se encerra no corpo, ela consiste no produto da relação entre um corpo com determinados impedimentos de natureza física, intelectual, mental ou sensorial, e um ambiente incapaz de acolher as demandas arquitetônicas, informacionais, programáticas, comunicacionais, e atitudinais que garantem condições igualitárias de inserção e participação social”, afirmou a docente.

 

Nesse sentido, há estudos que indicam diferenças ainda maiores na relação com a deficiência entre homens e mulheres, reservando ao gênero feminino o aprofundamento das violências domésticas, em especial relacionadas ao cuidado. Assim, as premissas do capacitismo como matrizes de discriminação interseccional aparecem ligadas, desde o início, às teorias feministas e queer. “A deficiência é uma experiência familiar, com recorte de gênero”, concluiu Mello.

  

Na noite de terça-feira, 06/11, as docentes Elizabeth Carla Vasconcelos Barbosa (Universidade Federal Fluminense e ANDES-SN) e Qelli Rocha (Universidade Federal de Mato Grosso), ambas representando o ANDES – Sindicato Nacional, falaram sobre conjuntura, educação e formação de professores.

 

“A educação é um componente fundamental da vida, e abrange tudo o que diz respeito ao indivíduo e à sociedade. Ela está presente no nosso cotidiano desde o momento em que nascemos até o último dia. Aprender e interagir são partes indispensáveis da produção e reprodução da vida social e material”, disse a professora Qelli Rocha, contextualizando a instituição da educação formal e as relações de trabalho nas sociedades modernas. “Se o Capital demanda trabalhadores qualificados, ele também determina que tipo de formação eles terão. E, se nós somos povo, não podemos desejar de forma alguma esse modelo”, acrescentou.   

 

De acordo com a docente, embora o modelo burguês de Educação seja permeado, em todos os sentidos, pela lógica capitalista, atendendo aos valores e determinações gerais do Capital, na relação dialética, o processo educacional se transforma e as demandas populares acabam ganhando espaço. “A educação burguesa tenderá a responder aos interesses da classe hegemônica, aprofundando os ideais de competição, individualidade, o enfraquecimento do público e do coletivo, para valorização do privado. Ainda hoje nós identificamos esses padrões, mas algumas coisas mudaram, principalmente a partir do acesso das mulheres trabalhadoras à educação formal”, avaliou Rocha.

 

 

Em seguida, a professora convidada, Elizabeth Vasconcelos, enriqueceu o debate problematizando o conteúdo das chamadas públicas para apresentação de propostas de Residência Pedagógica e Programa de Iniciação à Docência (Pibid), apresentadas pela Capes nos editais 06 e 07/2018. Para a docente, os editais conferem sentidos mais conservadores aos estágios, atendendo aos padrões estabelecidos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a Reforma do Ensino Médio, como parte da construção da chamada “Nova Política de Formação de Professores”. A iniciativa, no entanto, ameaça a autonomia das instituições formadoras, além de indicar a precarização ainda mais aguda do trabalho docente.

 

 “Em resumo, os editais desconsideram a necessidade de amplo debate na formação de professores, caracterizando a mera obrigatoriedade de estágio obrigatório, e não uma Residência. Dessa forma, o indivíduo terá sua possibilidade de formação crítica e reflexiva bastante limitada. A proposta, inclusive, prevê um número reduzido de bolsas e até mesmo rodízio desses incentivos. Nós precisamos, de fato, planejar a formação de professores, mas não por meio de Projetos, e sim de Políticas”, disse Vasconcelos.

 

Além disso, a docente demonstrou que, de acordo com o Programa, apenas 190 mil professores da educação básica ou estudantes matriculados em licenciaturas poderiam ser contemplados, num universo de mais de 2 milhões de professores e 2,4 milhões de estudantes na área. “Isso revela que os programas e projetos estão longe de responder às necessidades históricas de formação de professores no país e, para além disso, deverá provocar a redução do número de interessados na carreira do magistério”, avaliou a professora.

 

Finalizando as atividades propostas pela Adufmat-Ssind e ANDES-SN ao Semiedu, na tarde de quarta-feira, 07/11, os docentes Fábio Aparecido Martins Oliveira (Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais) e Maelison Neves (Universidade Federal de Mato Grosso) provocaram o debate sobre o Projeto Escola Sem Partido, a Reforma do Ensino Médio e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

 

“O cenário nos apresenta que toda a agenda ainda não implementada do Neoliberalismo pode se instalar ainda nesse fim de ano ou início do ano que vem”, afirmou Fábio Oliveira, sobre o avanço das discussões no Congresso Nacional da Contrarreforma da Previdência e do Projeto Escola Sem Partido (na verdade, Escola com Mordaça), incluídos no chamado Pacote da Maldade.  

 

O convidado retomou o histórico colonial do país, destacando a permanência de uma elite “retrógrada, atrasada, subserviente e que nunca teve um projeto nacional” no poder em todos os períodos. Esse contexto favorece os ideais defendidos, especialmente pelo setor ruralista do país, de práticas análogas à escravidão no campo e também de retirada de direitos dos trabalhadores em geral.    

 

Em contrapartida, o docente relembrou o histórico de organização e luta dos trabalhadores brasileiros, que garantiu direitos e liberdades fundamentais à população. “O cenário é nefasto, mas conhecendo a nossa história a gente tem que acreditar que é possível mudar, que é possível resistir”, afirmou Oliveira.

 

O professor da UFMT, Maelison Neves, vice-presidente da Adufmat-Ssind, falou sobre a perspectiva dos trabalhadores sobre a conjuntura política e econômica.

“O movimento sindical, incluindo o ANDES-SN e a Adufmat-Ssind, avalia que o momento político é extremamente grave. Estamos numa crise estrutural, num processo de ruptura. A Constituição que garante certos direitos está sofrendo um desmonte. Essa é a maneira de o Capital garantir a retomada das suas suas taxas de lucro, que vem sendo reduzidas, indicando que o modelo atual de produção não é mais estratégico para garantir seus interesses. Para isso, eles precisam flexibilizar os direitos, superexplorando os trabalhadores”, avaliou.

 

Nesse sentido, a reposta dos trabalhadores deverá ser o fortalecimento da organização e mobilização, por meio dos instrumentos historicamente conhecidos. “Os trabalhadores têm questionado se há outras formas de reivindicação mais fortes do que as greves. No entanto, ninguém conseguiu identificar outras estratégias capazes de barrar esses ataques e, diante da conjuntura, entendo que as greves continuam sendo importantes, sobretudo a partir da unidade de diversas categorias para a construção da greve geral”, concluiu o professor.

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

    

 

Quinta, 01 Novembro 2018 17:53

 

Com o objetivo de refletir sobre o avanço da agenda conservadora na Educação Pública, a Adufmat – Ssind e o ANDES – Sindicato Nacional, junto a outros sindicatos de trabalhadores, organizam três Mesas Sindicais que serão realizadas dentro da programação do Seminário de Educação 2018 da Universidade Federal de Mato Grosso (SEMIEDU/UFMT) no início da próxima semana.

 

Nos dias 05, 06 e 07/11, convidados locais e nacionais vão debater a partir dos temas “O que é capacitismo?”, “A conjuntura no contexto educacional e a política de formação de professores: o significado da resistência pedagógica” e “Escola Sem Partido, a Reforma do Ensino Médio e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC): a ofensiva capitalista para a mercantilização da educação e amordaçamento dos/as professores/as”, respectivamente.

 

A primeira Mesa Sindical, que abordará o capacitismo, será ministrada pela professora Anahi Guedes de Mello (Universidade Federal de Santa Catarina) na noite de segunda-feira, 05/11, com a mediação do presidente da Adufmat-Ssind, Reginaldo Araújo.

 

O debate, que terá início às 19h, no Auditório I do Instituto de Educação (IE), trará questões sobre a produção social da deficiência, considerando que esta também é naturalizada pelos saberes dominantes, cujos significados se organizam em uma oposição binária entre capacidade e deficiência - que, na verdade, se revelam interdependentes. Assim, a proposta da palestra é provocar, no âmbito universitário, o debate sobre a exclusão do capacitismo como matriz de discriminação interseccional nas teorias feministas e queer.

 

Na terça-feira, 06/11, também a partir das 19h, no Auditório I do Instituto de Educação (IE), as docentes Elizabeth Carla Vasconcelos Barbosa (Universidade Federal Fluminense e ANDES-SN) e Qelli Rocha (Universidade Federal de Mato Grosso), ambas representando o ANDES – Sindicato Nacional, falarão sobre conjuntura, educação e formação de professores, com a mediação da docente Thiélide Troian (Universidade do Estado de Mato Grosso).

 

A proposta da mesa é apresentar uma leitura sobre a conjuntura política no contexto educacional brasileiro, abordando como a Residência Pedagógica conferiu sentidos mais conservadores aos estágios, qual a relação existente entre o projeto da Residência Pedagógica e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), quais ameaças esse projeto apresenta para a autonomia das instituições formadoras, como o poder de controle/indução do MEC/Capes se faz presente nesse processo – precarização do trabalho docente - e, por fim, elencar os desafios para a implementação de uma política de formação permanente de professores.

 

Na tarde de quarta-feira, 07/11, os docentes Fábio Aparecido Martins Oliveira (Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais) e Maelison Neves (Universidade Federal de Mato Grosso) participarão da terceira e última Mesa Sindical, dialogando sobre o Projeto Escola Sem Partido, a Reforma do Ensino Médio e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), com a mediação da diretora da Adufmat-Ssind, Adriana Queiroz do Nascimento (Universidade Federal de Mato Grosso).

 

O debate terá início às 13h, no auditório da Pós-graduação da Contabilidade (FACC), e abordará os recentes ataques à educação pública brasileira, consolidados a partir das reformas educacionais e da implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), além da ofensiva capitalista para a mercantilização da educação e amordaçamento dos/das professores/as por meio do projeto “Escola Sem Partido”.

 

Confira as informações sistematizadas das Mesas Sindicais organizadas pela Adufmat-Ssind e ANDES - Sindicato Nacional no Semiedu/UFMT:

 

Mesa I

Tema: “O que é capacitismo?”

Palestrante: Anahi Guedes de Mello (UFSC)

Mediador: Reginaldo Araújo (UFMT)

Data/Hora: segunda-feira, 05/11/18, às 19h

Local: Auditório I do Instituto de Educação (IE), térreo.

 

Mesa II

Tema: “A conjuntura no contexto educacional e a política de formação de professores: o significado da residência pedagógica”

Palestrantes: Elizabeth Carla Vasconcelos Barbosa (UFF/ANDES) e Qelli Rocha (UFMT/ANDES)

Mediador: Thiélide Troian

Data/Hora: terça-feira, 06/11/18, às 19h

Local: Auditório I do Instituto de Educação (IE), térreo.

 

Mesa Sindical (Adufmat/Andes)

Tema: “Escola sem partido”, a Reforma do Ensino Médio e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC): a ofensiva capitalista para a mercantilização da educação e amordaçamento dos/das professores/as.

Palestrante: Fábio Aparecido Martins Bezerra (CEFET/MG) e Maelison Neves (UFMT/ADUFMAT).

Mediador: Adriana Q. Do Nascimento

Data/Hora: quarta-feira, 07/11/18, às 13h

Local: Auditório da Pós-graduação da Contabilidade (FACC).

 

Para saber mais sobre o Semiedu 2018, clique aqui e visite a página do evento.

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

 

  

 

Terça, 04 Outubro 2016 18:59

 

Mais uma vez, a Adufmat-Seção Sindical do ANDES se coloca como parceira na construção do debate em defesa de uma educação crítica, libertadora, e socialmente referenciada. Durante a I Jornada dos Povos do Brasil, realizada como evento paralelo ao Seminário Educação (Semiedu) entre os dias 03 e 05/10, o sindicato não só contribuiu ativamente com os debates, mas também relembrou um pouco do seu histórico de lutas no estado.

 

A mesa de abertura, denominada “Educações - Filosofia educativa, Experiências e memórias produzidas em diferentes lugares” já demarcou a posição da qual partiriam os debatedores: escola é lugar de pluralidade de ideias e vivências, onde diferentes leituras se encontram e convergem, ou divergem, para a construção de outras, ou aprofundamento dos conhecimentos já existentes. A professora da UNEMAT/Juara, Lisanil Patrocínio, organizadora da Jornada, destacou o papel da extensão nas universidades. “Nós temos um compromisso grande com os povos invisibilizados pela sociedade”, disse.  

 

 

Com mediação do presidente da Adufmat-Ssind, Reginaldo Araújo, os professores Jaime Zitkoski e Maria Ely Genro (UFRGS), e Adailton Alves (UNEMAT) falaram do papel da educação, e de como os espaços do saber podem contribuir com a transformação social a partir dessa concepção plural. “O diálogo não tem de ser só um objetivo, mas uma práxis”, afirmou Zitkoski, utilizando Paulo Freire como referencial.

 

 

No segundo dia de atividades, o professor José Domingues relembrou um pouco do histórico do sindicato, durante homenagem a Dom Pedro Casaldáliga. “Foi a Adufmat que propôs o título de Doutor Honoris Causa à Dom Pedro Casaldáliga, em 2002. A universidade nunca tinha concedido esse título antes. Dom Pedro é uma grande referência de luta e resistência. Figura importantíssima na história da ocupação da Amazônia, e da resistência até mesmo às investidas das alas mais conservadoras da igreja na América Latina”, disse o docente, que era o presidente do sindicato na época.

 

 

Também foram homenageados, na manhã dessa terça-feira (04) os professores Darlene Taukane, como a primeira indígena a ministrar aulas em universidades do estado, além da produção acadêmica e militância no movimento indígena; e o professor Luiz Augusto Passos, pela contribuição histórica com os movimentos sociais da região.  

 

Além dos debates, que continuam até final dessa quarta-feira, 05/10, os participantes do Semiedu e da I Jornada dos Povos Brasileiros têm, ainda, a possibilidade de conhecer o trabalho artesanal da Agricultura Familiar e Economia Solidária na Feira Itinerante do Território da Cidadania da Baixada Cuiabana, que está localizada no estacionamento do Instituto de Educação (IE).

 

 

Confira, abaixo, a PROGRAMAÇÃO da I Jornada dos Povos do Brasil, ou clique aqui para ver a programação completa do Semiedu.

              

03 de outubro de 2016 (segunda-feira)

 

Horário

Atividade

08h00 às 18h00

Credenciamento

Local: Sala 07 – Centro Cultural

08h00 às 10h30

Abertura do Semiedu -2016

Convidados Instituições Parceiras na Realização do Evento: CIMI; Anped; CBCE; Unir; Unemat; UFS; UFPA; Funai; Seduc; MEC/Secadi; CNTE.

Local: Auditório – Centro Cultural

10h30 às 12h00

Mesa redonda 1 – Educações: Filosofia educativa, Experiências e memórias produzidas em diferentes lugares.

Prof. Dr. Jaime José Zitkoski- UFRGS

Profa. Dra. Maria Ely Genro– UFRGS

Prof. Dr. Adailton Alves – UNEMAT/ Barra do Bugres.

Coord.: Prof. Dr. Reginaldo Araújo/ADUFMAT

Local: Oca da ADUFMAT – UFMT

 

14h00 ás 17h00

Roda de Conversa/Círculo de Cultura/Observatório indígena.

Local: Oca da ADUFMAT

14h00 ás 20h00

I Feira Itinerante do Território da Cidadania da Baixada Cuiabana. (Todos os dias haverá exposição de produtos da agricultura familiar)

Local: Espaço de convivência do Semiedu – Estacionamento IE

 

 

04 de outubro de 2016 (terça-feira)

 

Horário

Atividade

08h00 às 09h45

Apresentação cultural.

Local: Oca da ADUFMAT – UFMT

10h30 às 12h00

Mesa redonda 2 – Memória, linguagens, Identidade e Saberes dos povos indígenas.

Prof. João Mayari Mehinako (presidente da Oprimt) – povo Mehinaku

Prof. Mônica Cidele da Cruz – UNEMAT- Tangará da Serra

Prof. Wellington Pedrosa Quintino –UNEMAT /Cáceres.

Profa. Ma. Rosimar Locatelli –UFT.

Coord.: Dra. Maria Helena Paes – UNEMAT – Tangará da Serra.

Local: Oca da ADUFMAT – UFMT

 

 14h00 ás 16h00

Roda de Conversa –  O lugar da Mulher nos Territórios.

Profa. Sueli Veiga – ECO/CUT

Profa. Ma. Terezinha Furtado Mendonça – NEDET/BC

Profa. Rosangela Goes- ECO-CUT

Elizabeth Ângela dos Santos-UNEMAT/Juara

LoriHack de Jesus/ UNEMAT-Juara

Local: ICHS

14h00 ás 14h40

Ciranda de Troca de Experiências de Mulheres por Territórios Rurais e da Cidadania – 1ª Rodada

Local: ICHS

 14h40 ás 15h00

2ª Rodada

Local: ICHS

 15h20 ás 16h00

3ª Rodada

Local: ICHS

 16h00 ás 17h00

Compartilhando a Ciranda – Apresentação das sínteses das rodadas por temas.

Local: ICHS

17h00 ás 18h00

Roda de Conversa/Círculo de Cultura/Observatório indígena.

Local: Oca da ADUFMAT.

18h00 ás 20h00

Atividade Cultural

Local: Estacionamento do IE – UFMT

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

05 de outubro de 2016 (quarta-feira)

 

Horário

Atividade

08h30 às 09h45

Apresentação Cultural

Local: Oca da ADUFMAT – UFMT

10h00 às 12h00

Mesa redonda 3 – Educação e Saúde, Territórios e identidade na fronteira

Prof. Dr. Cornélio Silvano Vilarinho Neto -UFMT.

Profa. Dra Lisanil C. Patrocínio- UNEMAT/Juara.

Prof. Dr. Alceu Zoia.

Profa. Dra. Marina Cardoso-UFSCAR.

Coord.: Profa. Dra. Waldinéia Antunes de Alcântara Ferreira – UNEMAT/Juara

Local: Oca da ADUFMAT – UFMT

 

14h00 as 17h00

Roda de Conversa/Círculo de Cultura/Observatório indígena.

Local: Oca da ADUFMAT – UFMT

17h00 às 18h30 

Lançamento do site: Observatório indígena- Profa. Dra. Waldinéia

Lançamento do “Caderno de Pesquisas Educacionais do grupo de Pesquisas LEAL/CNPq”.

Lançamento de publicações do PIBID Diversidade. Prof. Mônica Cidele da Cruz- Faculdade Intercultural Indígena.

Local: Oca da ADUFMAT – UFMT

 18h30 as 19h30

 Solenidade de Encerramento

Local: Centro Cultural – UFMT

 

 

GALERIA DE IMAGENS 

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

  

Sexta, 30 Setembro 2016 11:40

 

 

Durante a I Jornada dos Povos do Brasil: Educação, Território e Identidade, que será realizada entre os dias 03 e 05/10 como evento paralelo ao Seminário Educação (Semiedu) 2016, os espaços de convivência entre os participantes comportarão a I Feira Itinerante do Território da Cidadania da Baixada Cuiabana, com exposição de diversos produtos da Agricultura Familiar e Economia Solidária.

A Feira Itinerante é um projeto do Núcleo de Extensão Desenvolvimento Territorial (NEDET), da UNEMAT/Ministério do Desenvolvimento Agrário, que agrega os Comitês do Território da Cidadania da Baixada Cuiabana de Mulheres, de Juventude e dos Povos Tradicionais e Quilombolas, desde início de 2015.

Entre os produtos que serão disponibilizados pelos produtores, a organização do evento destaca os culinários, como biscoitos, biju, sucos naturais de frutos do cerrado, farinhas de babaçu e de mandioca, bolos, rapaduras e melados, além dos produtos hortifruti próprios do cerrado, e cultivados. Artesanatos regionais e diversos, mini confecções e biojoias também fazem parte da Feira.      

A I Jornada dos Povos do Brasil: Educação, Território e Identidade dividirá suas atividades entre os auditórios da Adufmat-Ssind e do IGHD (antigo ICHS).  

Confira, abaixo, a PROGRAMAÇÃO da I Jornada dos Povos do Brasil, ou clique aqui para ver a programação completa do Semiedu.

 

03 de outubro de 2016 (segunda-feira)

 

Horário

Atividade

08h00 às 18h00

Credenciamento

Local: Sala 07 – Centro Cultural

08h00 às 10h30

Abertura do Semiedu -2016

Convidados Instituições Parceiras na Realização do Evento: CIMI; Anped; CBCE; Unir; Unemat; UFS; UFPA; Funai; Seduc; MEC/Secadi; CNTE.

Local: Auditório – Centro Cultural

10h30 às 12h00

Mesa redonda 1 – Educações: Filosofia educativa, Experiências e memórias produzidas em diferentes lugares.

Prof. Dr. Jaime José Zitkoski- UFRGS

Profa. Dra. Maria Ely Genro– UFRGS

Prof. Dr. Adailton Alves – UNEMAT/ Barra do Bugres.

Coord.: Prof. Dr. Reginaldo Araújo/ADUFMAT

Local: Oca da ADUFMAT – UFMT

 

14h00 ás 17h00

Roda de Conversa/Círculo de Cultura/Observatório indígena.

Local: Oca da ADUFMAT

14h00 ás 20h00

I Feira Itinerante do Território da Cidadania da Baixada Cuiabana. (Todos os dias haverá exposição de produtos da agricultura familiar)

Local: Espaço de convivência do Semiedu – Estacionamento IE

 

 

04 de outubro de 2016 (terça-feira)

Horário

Atividade

08h00 às 09h45

Apresentação cultural.

Local: Oca da ADUFMAT – UFMT

10h30 às 12h00

Mesa redonda 2 – Memória, linguagens, Identidade e Saberes dos povos indígenas.

Prof. João Mayari Mehinako (presidente da Oprimt) – povo Mehinaku

Prof. Mônica Cidele da Cruz – UNEMAT- Tangará da Serra

Prof. Wellington Pedrosa Quintino –UNEMAT /Cáceres.

Profa. Ma. Rosimar Locatelli –UFT.

Coord.: Dra. Maria Helena Paes – UNEMAT – Tangará da Serra.

Local: Oca da ADUFMAT – UFMT

 

 14h00 ás 16h00

Roda de Conversa –  O lugar da Mulher nos Territórios.

Profa. Sueli Veiga – ECO/CUT

Profa. Ma. Terezinha Furtado Mendonça – NEDET/BC

Profa. Rosangela Goes- ECO-CUT

Elizabeth Ângela dos Santos-UNEMAT/Juara

LoriHack de Jesus/ UNEMAT-Juara

Local: ICHS

14h00 ás 14h40

Ciranda de Troca de Experiências de Mulheres por Territórios Rurais e da Cidadania – 1ª Rodada

Local: ICHS

 14h40 ás 15h00

2ª Rodada

Local: ICHS

 15h20 ás 16h00

3ª Rodada

Local: ICHS

 16h00 ás 17h00

Compartilhando a Ciranda – Apresentação das sínteses das rodadas por temas.

Local: ICHS

17h00 ás 18h00

Roda de Conversa/Círculo de Cultura/Observatório indígena.

Local: Oca da ADUFMAT.

18h00 ás 20h00

Atividade Cultural

Local: Estacionamento do IE – UFMT

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

05 de outubro de 2016 (quarta-feira)

 

Horário

Atividade

08h30 às 09h45

Apresentação Cultural

Local: Oca da ADUFMAT – UFMT

10h00 às 12h00

Mesa redonda 3 – Educação e Saúde, Territórios e identidade na fronteira

Prof. Dr. Cornélio Silvano Vilarinho Neto -UFMT.

Profa. Dra Lisanil C. Patrocínio- UNEMAT/Juara.

Prof. Dr. Alceu Zoia.

Profa. Dra. Marina Cardoso-UFSCAR.

Coord.: Profa. Dra. Waldinéia Antunes de Alcântara Ferreira – UNEMAT/Juara

Local: Oca da ADUFMAT – UFMT

 

14h00 as 17h00

Roda de Conversa/Círculo de Cultura/Observatório indígena.

Local: Oca da ADUFMAT – UFMT

17h00 às 18h30 

Lançamento do site: Observatório indígena- Profa. Dra. Waldinéia

Lançamento do “Caderno de Pesquisas Educacionais do grupo de Pesquisas LEAL/CNPq”.

Lançamento de publicações do PIBID Diversidade. Prof. Mônica Cidele da Cruz- Faculdade Intercultural Indígena.

Local: Oca da ADUFMAT – UFMT

 18h30 as 19h30

 Solenidade de Encerramento

Local: Centro Cultural – UFMT

 

 

 

 Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind