Terça, 16 Setembro 2025 17:17

 

Prezados/as docentes sindicalizados/as da Adufmat-Ssind,

Informamos que, para a folha do mês de setembro, com efeitos em 01 de outubro de 2025, a Secretaria Financeira da Adufmat-Ssind efetuou o reajuste dos descontos referentes à contribuição sindical, considerando o reajuste de 9% fruto do Acordo de Greve 2024 da categoria docente. A mudança implementou o ajuste do valor da contribuição com a incidência dos 9% sobre o 1% mensal (por exemplo, o docente cujo desconto era 100 reais, passa a ter descontado 109 reais).

A parte financeira do acordo de greve começou a ser efetivada em maio deste ano, mas não havíamos feito a inclusão no sistema, por conta de dificuldades no próprio sistema que operacionaliza o desconto. Fizemos agora, mas não implementamos (nem iremos implementar) o desconto retroativo do período desde a efetivação do acordo) e consideramos um reajuste 9% para todos e todas, embora para alguns níveis e classes o percentual tenha sido maior, posto que o reajuste não foi linear, na prática.

De qualquer forma, seguimos com os valores desatualizados para praticamente todos/as os/as docentes, dado que a última atualização havia sido em outubro de 2023 - desde lá não conseguimos mais os dados atualizados junto à PROGEP, o que nos impossibilita de realizar os reajustes individualizados, como sempre fazíamos, considerando promoções e progressões funcionais. Seguimos insistindo para que a administração superior nos subsidie os dados necessários para tal.

Quaisquer dúvidas, ficamos à disposição.

Atenciosamente,

 

Diretoria Colegiada da Adufmat-Ssind  2025-2027

 

Cuiabá, 16/09/2025

 

 

Segunda, 15 Setembro 2025 09:44

 

Com profundo pesar, a Adufmat-Ssind comunica o falecimento do professor aposentado Wagner Antônio Trondoli Matricardi, ocorrido na sexta-feira, 12/09. A cerimônia de despedida está sendo realizada na sala 04 da Capela do CPA (R. Acre, 968, Lote 5, Quadra F - bairro CPA II), e o cortejo está marcado para esta segunda-feira (15), às 14h, rumo ao Crematório do Cemitério Parque Bom Jesus.

 

O professor, conhecido carinhosamente como Wagão, tinha 70 anos, dos quais 35 foram dedicados à Universidade Federal de Mato Grosso, por meio do Departamento de Engenharia Florestal. Em sua trajetória, também contribuiu grandemente com a construção das lutas históricas da categoria, como militante e também diretor do sindicato na gestão que construiu a sede em Cuiabá - a famosa oca -, no início da década de 1990, sob a presidência do professor Roberto Boaventura.

 

Aos colegas e familiares, a Adufmat-Ssind manifesta seu mais profundo sentimento de solidariedade neste momento de dor e tristeza.

  

Professor Wagner Antônio Matricardi, presente!  

Quinta, 28 Agosto 2025 10:03

 

 

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Espaço Aberto é um canal disponibilizado pelo sindicato
para que os docentes manifestem suas posições pessoais, por meio de artigos de opinião.
Os textos publicados nessa seção, portanto, não são análises da Adufmat-Ssind.
 
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Juacy da Silva*

 

 

O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, tem expressado, em diversas ocasiões, consistentemente, a necessidade de os países controlarem as big techs e regulamentarem a tecnologia, particularmente a inteligência artificial (IA). Ele argumenta que essas empresas têm uma "responsabilidade desproporcional" pelos danos que seus produtos causam ou podem causar, e que os modelos de negócio que lucram com a desinformação e o ódio devem ser não apenas controlados, mas expressamente coibidos, principalmente em nome dos direitos humanos e da saúde coletiva, marcadamente das crianças, adolescentes e jovens, ou até mesmo das pessoas idosas, que são grupos extremamente vulneráveis em todos os países e que mais sofrem as consequências dessas ações e negócios, como se estivessem em um mundo sem leis e normas de convivência.

Neste sentido, a postura de Guterres reflete a crescente preocupação global sobre o poder dessas big techs e a falta de regulamentação das grandes empresas de tecnologia, especialmente em relação ao impacto de suas plataformas na sociedade e à rápida evolução da IA.

A ONU tem buscado promover o diálogo e a cooperação entre governos, empresas e sociedade civil para enfrentar esses desafios e garantir que a tecnologia seja usada de forma ética, responsável e que garanta os direitos humanos e a dignidade humana.

Além do Secretário-Geral da ONU, também o Papa Leão XIV já, em diversas ocasiões, tem enfatizado que tanto a inteligência artificial quanto o uso das redes sociais e das plataformas digitais, bem como o espaço de atuação das big techs — enfim, o “mundo” tecnológico e digital e os próprios meios de comunicação — precisam estabelecer limites para as suas ações e, neste sentido, a dimensão ética e de respeito aos direitos humanos é o ponto central. Esses limites não podem ser apenas através da chamada “autorregulação”, que nem sempre atende aos princípios já amplamente aceitos como base para a atuação dessas corporações transnacionais.

As big techs são grandes empresas de tecnologia (grandes conglomerados econômicos transnacionais) que dominam o mercado digital global, mundial, como, por exemplo, Google, Apple, Amazon, Microsoft e Meta, e centenas de outras mais, e têm um impacto significativo nas sociedades e nas economias de todos os países.

As big techs são proprietárias das chamadas plataformas e “redes sociais”, que têm bilhões de usuários mundo afora, inclusive no Brasil, tais como Facebook, Instagram, LinkedIn, YouTube e outras mais.

O número de usuários das redes sociais no mundo, em 2024, era superior a 5,24 bilhões de pessoas, empresas e, inclusive, organismos públicos. As big techs/redes sociais têm o maior arquivo de dados de pessoas e instituições do planeta, maior do que qualquer país possa conseguir. Isso nos aproxima da figura do “Big Brother”, descrito por George Orwell no livro 1984, publicado em 1948, que também foi transformado em um filme, alertando o mundo quanto ao uso da tecnologia para servir de base para regimes autoritários e totalitários, em detrimento das liberdades individuais das pessoas.

Por exemplo, em janeiro de 2024, o Brasil tinha cerca de 144 milhões de usuários ativos em redes sociais, o que representava 66,3% da população do país, de acordo com o relatório DataReportal. Este dado reflete a crescente importância da internet e das plataformas digitais na vida dos brasileiros, com grande parte do tempo online sendo dedicado às redes sociais e outras atividades na internet.

Conforme Juliana Diana, professora de Biologia e Doutora em Gestão do Conhecimento, as redes sociais são espaços virtuais onde grupos de pessoas ou empresas se relacionam através do envio de mensagens, da partilha de conteúdos ou como consumidores dos mais variados serviços públicos ou privados, entre outros.

Mesmo que a adesão das pessoas a essas plataformas e redes seja feita de forma gratuita e voluntária, razão pela qual têm uma grande massa de usuários no mundo, as big techs usufruem deste uso e ganham muito dinheiro. A cada ano ampliam seus lucros e domínios econômicos, tecnológicos, financeiros, sociais e políticos. São grandes corporações transnacionais que geralmente julgam-se acima do bem e do mal, inclusive querem estar acima da soberania dos países e de seus ordenamentos jurídicos, e resistem a serem controladas e fiscalizadas.

Só para termos uma ideia do poder dessas big techs, apenas as cinco maiores delas representam, em termos de valor de mercado, valor superior ao PIB de centenas de países juntos.

O valor de mercado das cinco maiores big techs, no final de janeiro de 2024, era de US$ 10,5 trilhões, ou seja, se essas empresas fossem um país (valendo ressaltar que todas são empresas norte-americanas), este valor seria o quarto maior PIB mundial, perdendo apenas para os Estados Unidos, cujo PIB nominal em 2023 foi de US$ 27,0 trilhões; para a China, que vem a seguir em segundo lugar com um PIB de US$ 17,8 trilhões; e para a União Europeia (27 países), com US$ 15,8 trilhões.

A seguir, vejamos o tamanho do PIB de alguns países: Alemanha, o terceiro país entre as dez economias mundiais, com US$ 4,4 trilhões; Japão, em quarto lugar com US$ 4,2 trilhões; Índia, em quinta posição com US$ 3,7 trilhões; e o Brasil, na nona posição, com US$ 2,1 trilhões.

O valor de mercado das cinco maiores big techs, no final de janeiro de 2024, era o seguinte:

  • Apple: US$ 3,0 trilhões

  • Microsoft: US$ 3,0 trilhões

  • Google: US$ 1,9 trilhão

  • Amazon: US$ 1,6 trilhão

  • Meta (Facebook): US$ 1,0 trilhão

As dez maiores big techs têm um valor de mercado simplesmente impressionante. Em 2024, a soma chegava a US$ 18,9 trilhões, valor maior do que o PIB da China, o segundo maior do planeta naquele e neste ano também.

Vale ressaltar que, no final de 2023, apenas 19 países tinham PIB acima de US$ 1 trilhão. Ou seja, 175 países e territórios autônomos tinham PIB nominal (Produto Interno Bruto) menores do que o valor de mercado da quinta colocada no ranking das big techs.

Impressionante, por exemplo, é que o PIB do Brasil, que é a nona maior economia do planeta, com mais de 213 milhões de habitantes, representa apenas 20% do valor de mercado dessas cinco big techs. Isto é algo para refletirmos sobre o domínio e a hegemonia não apenas desses grandes conglomerados transnacionais, mas, principalmente, sobre o poder dos países onde elas estão situadas e quais as implicações geopolíticas e geoestratégicas no contexto das relações internacionais — e o que tudo isso tem a ver com a soberania de cada país, seja em termos de comércio internacional, de organização e ordenamento jurídico, de poderio militar e de ingerência nos “negócios” internos de cada nação.

Esta é uma relação totalmente assimétrica (desigual), que nem mesmo o direito internacional e as ações de organismos internacionais como a ONU e suas agências especializadas conseguem estabelecer normas e formas de convivência civilizada e democrática no contexto internacional — razões maiores para a falência do multilateralismo diante das ações e decisões de quem se julga, muitas vezes, ou na maior parte das vezes, acima dos demais países e sempre pode mais.

Diante disso, a regulamentação e o estabelecimento de limites às plataformas digitais, redes sociais e big techs são uma necessidade em todos os países, antes que os regimes democráticos sucumbam diante deste “poder invisível”, porém concreto, que tem donos bem conhecidos e que lucram bilhões e bilhões de dólares todos os anos, aumentando seus poderes e dando-lhes a ideia de que estão — e devem estar — acima das leis nacionais e do direito internacional.

Diante do avanço científico e tecnológico em curso, inclusive com o avassalador poder da inteligência artificial, podemos concluir, com toda a certeza, sem sombra de dúvida, que a divisão do mundo, a partir de agora e no futuro, será entre quem tem domínio nessas áreas e quem passará a ser apenas usuário de tais tecnologias.

Com este avanço, podemos concluir que estamos diante de uma verdadeira “guerra” tecnológica, cujo poder é imensamente maior do que todas as armas e artefatos militares, onde as big techs substituirão boa parte das atribuições “tradicionais” das Forças Armadas e estarão cada vez mais a serviço dos interesses e objetivos dos países hegemônicos. Esta já é — e será — uma nova forma de “colonização” e de domínio nas relações internacionais, e uma questão geopolítica fundamental.

Por isso, tanto no Brasil quanto em outros países, a regulação das big techs e das redes sociais, para que tenham limites dentro do ordenamento jurídico nacional, é fundamental para o fortalecimento das instituições democráticas em nosso país e faz parte da nossa SOBERANIA!

 

*Juacy da Silva, professor fundador, titular e aposentado da Universidade Federal de Mato Grosso, sociólogo, mestre em Sociologia, ambientalista, articulador da Pastoral da Ecologia Integral – Região Centro Oeste. E-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.; Instagram @profjuacy 

Terça, 20 Maio 2025 09:10

 

 

Prezadas e prezados docentes sindicalizados da Adufmat-Ssind,

O mês de maio marcou importante conquista da nossa categoria: o reajuste salarial fruto da mobilização e da greve de 2024. Ainda que o percentual esteja aquém do que reivindicamos, trata-se de uma vitória da luta coletiva organizada pelo movimento sindical.

Em razão desse reajuste, informamos que a contribuição sindical, conforme previsto no regimento da Adufmat-Ssind, será ajustada automaticamente. Ela corresponde a 1% sobre o Vencimento Básico e a Retribuição por Titulação (RT). Portanto, será possível observar um aumento proporcional no valor da contribuição sindical na prévia e no contracheque deste mês.

Em alguns casos, por equívoco, foram feitos descontos sobre outros itens da remuneração. Pedimos desculpas pelo inconveniente, faremos ajustes para os próximos meses e solicitamos que você entre em contato com nossa secretaria para tratarmos do reembolso, caso tenha tido descontos para além do Vencimento Básico e da Retribuição de Titulação.

Esse reajuste na contribuição reflete o fortalecimento da nossa atuação sindical — essencial para continuar avançando nas pautas da categoria.

Em caso de dúvidas, entre em contato pelo número: (65) 99686-8732.

 

Saudações sindicais,

Diretoria da Adufmat-Ssind

Quarta, 30 Abril 2025 16:03

 

A Adufmat-Ssind informa que, em decorrência do feriado do Dia Internacional de Luta da Classe Trabalhadora - 1º de Maio, também não haverá expediente na sede e subsedes do sindicato na sexta-feira, 02/05. 

O sindicato convoca a categoria para ocupar as ruas de Cuiabá na quinta-feira, data tão importante, durante atividade que será realizada em conjunto por diversas entidades a partir das 8h na Praça Alencastro (em frente a Prefeitura).

 



Retomaremos as atividades em horário normal no dia 05/05. 

Quinta, 03 Abril 2025 13:43

 

A Adufmat-Ssind informa a todos os sindicalizados que, a partir desta quinta-feira, 03/04, as agendas 2025 estarão disponíveis para retirada exclusivamente na sala comercial provisória, alugada pelo sindicato até a conclusão da reforma da sede, em Cuiabá. 

Conforme comunicado anteriormente (leia aqui), desde o dia 31/03, as áreas administrativas da entidade estão funcionando nas proximidades da UFMT, mais especificamente no edifício Valentina's Office Center, localizada na Rua 32, número 8 - sala 07 (ao lado da sorveteria Alaska).

O horário continua sendo o mesmo, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30. 

Os contatos para mais informações também permanecem os mesmos: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. ou (65) 99686-8732 | (65) 99696-9293 (ligação ou mensagens).  

Sexta, 28 Março 2025 13:20

 

A Adufmat-Ssind informa que retomará o atendimento presencial para questões administrativas na próxima segunda-feira, 31/03. Por conta da reforma necessária da sede, os atendimentos serão em espaço provisório até a conclusão dos reparos. 

A sala comercial alugada para este fim está localizada no prédio que fica ao lado da sorveteria Alaska, no Boa Esperança, Rua 32, número 08  (sala 07).

Vale destacar que, por ser espaço comercial e de uso provisório, não será permitida a presença de outras pessoas além dos funcionários por tempo maior do que o necessário para resolução de demandas. As atividades políticas ainda poderão ser desenvolvidas no auditório da Adufmat-Ssind.  
Terça, 25 Março 2025 11:59

 

A Adufmat-Ssind reforça a convocação da categoria para o ATO UNIFICADO com o Sintuf-MT no dia 28/03, a partir das 6h30, na guarita 1 da UFMT. 

Conforme aprovado na assembleia geral realizada na última quinta-feira, 20/03, a chamada é apenas para o ato, já que não foi aprovada nenhuma paralisação (confira os encaminhamentos da assembleia aqui).

O motivo da convocação, que é nacional, é o não cumprimento, por parte do Governo Federal, de nehuma das cláusulas assinadas no acordo de greve de 2024.  

 

Sexta, 21 Março 2025 16:00

 

Os docentes sindicalizados poderão retirar sua agenda 2025 a partir de segunda-feira, 24/03, na sede e subsedes do sindicato.

MAS ATENÇÃO: nas subsedes, o horário será o de atendimento normal. Na sede, em Cuiabá, por conta das ações para reforma, nesta primeira semana, os horários para retirada serão: 

segunda e sexta-feira: manhã e tarde. 

terça, quarta e quinta: somente período da tarde. 

A partir do dia 27/03, a distribuição  na sede também será no horário normal - das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30.

As agendas deste ano têm como tema a guerra entre capital e trabalho, sendo a Educação um dos mais importantes pontos desta disputa. 

O sindicato espera que a categoria desfrute, além da agenda, também do seu conteúdo, pensado especialmente para motivas reflexões que incentivem a participação de todos nesta batalha. Afinal, é preciso escolher um lado, porque na luta de classes não há empate.

Sexta, 28 Fevereiro 2025 11:17

 

A Adufmat-Ssind informa que seguirá o calendário da UFMT para o recesso de Carnaval 2025. Assim, as atividades do sindicato ficarão suspensas nos dias 03, 04 e 05/03 até as 14h. Retomaremos o atendimento a partir das 14h da quarta-feira, 05/03 (horários locais), lembrando que, em Cuiabá, elas estão sendo realizadas de forma remota (saiba mais aqui). 

 

Adufmat-Ssind