Terça, 12 Abril 2016 16:28

 

Foram várias manifestações em desacordo, mas a reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFM), Maria Lúcia Cavalli Neder, conseguiu aprovar na reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe), realizada nessa segunda-feira, 11/04, uma resolução para responder as tais recomendações da Controladoria Geral da União (CGU), acerca do planejamento e controle das atividades docentes.

 

Os professores foram à reunião convencidos de que não havia obrigatoriedade de enviar resolução nenhuma à CGU, e que as necessárias alterações na Resolução 158/10 deveriam ser amplamente debatidas, com a devida atenção e respeito ao trabalho docente. De fato, não era nenhuma obrigação da UFMT responder a CGU com uma resolução ou ato; mas uma preferência da reitora, como ela mesma afirmou durante a reunião.

 

Praticamente todas as intervenções durante a reunião do Conselho, inclusive as do professor Rogério Junqueira Prado - membro da comissão que elaborou a minuta de resolução – foram no sentido de prorrogar o prazo para debater o documento na comunidade acadêmica e no próprio Consepe. Algumas chegaram a sugerir que a resposta da universidade poderia ser exatamente essa: a comunidade acadêmica está encaminhando, debatendo as recomendações da CGU para adequar a Resolução 158/10. Mas a reitora não cedeu. 

 

Depois de afirmar, várias vezes, que encaminharia uma resolução administrativamente, até mesmo via ad referendum (como costuma fazer), Cavalli não deixou alternativa aos membros do Consepe, que acabaram aprovando uma resolução complementar referente aos capítulos II e VII da minuta, com a condição de não haver nenhuma alteração direta na Resolução 158/10. Essa, por sua vez, deverá ter um cronograma de discussão aprovado na próxima reunião do Conselho. 

 

Embora o documento não tenha sido aprovado tal qual a administração superior esperava, um grupo significativo de docentes acredita que a solução encontrada não foi boa para a categoria. A principal crítica refere-se ao parágrafo primeiro, do primeiro artigo: “O PIA eletrônico será aprovado e homologado pela Congregação do Instituto/Faculdade” (Resolução Consepe 41/16; texto disponível na íntegra abaixo). 

 

Um dos principais focos de todo o debate realizado nessa segunda-feira, o Plano Individual de Atividades (PIA) está longe de ser o adequado para a categoria. Além de não representar a realidade dos professores, muitos docentes de Cuiabá acreditam que retirar dos departamentos a responsabilidade de homologação é mais um retrocesso, pois essa é uma importante instância acadêmica de consulta e deliberação.

 

De acordo com a reitora, os problemas relacionados ao PIA são, em suas palavras, “confusões feitas pelos docentes com relação a carga horária de trabalho e as atividades desenvolvidas.” Para Cavalli, boa parte das atividades docentes servem, apenas, para somar pontuação para progressões, e não podem ser contabilizadas junto a carga horária de trabalho. Além disso, a reitora afirmou que é preciso “evitar que docentes inventem disciplinas, ou fantasiem planejamentos”.

 

Para os professores da UFMT no interior do estado, a grande falha da administração é não desenvolver mecanismos de trabalho que contemplem, além da capital, os campi do Araguaia, Sinop e Rondonópolis.

 

Junto aos representantes locais da Associação Docente (Adufmat-Ssind), professores de todos os campi entregaram, por escrito, os diversos motivos para não aprovar, de maneira tão tumultuada, nenhuma alteração referente a Resolução 158/10. Em Cuiabá, a carta teve como base a assembeia geral da categoria, realizada no dia 07/04. “Nós não tivemos acesso aos documentos envolvidos nesse processo. Houve, inclusive, alteração da versão final da minuta. A que debatemos na nossa assembleia, há quatro dias, já não é a apresentada aqui”, alertou o presidente da Adufmat-Ssind, Reginaldo Araújo, durante a leitura do documento entregue a todos os membros do Conselho.

 

“Foram apenas 10 dias de discussão. Nós tivemos muita dificuldade para aprofundar esse debate, ainda mais num período de eleição. Foi extremamente estressante. A universidade precisa de tempo, de diálogo para construir algo que seja importante. Resoluções que impactam a vida do docente, a produtividade da universidade, as atividades de pesquisa, extensão e ensino, não são feitas assim, do dia para a noite, nem em dez dias. A maneira como foi conduzido esse processo prejudicou a elaboração de um documento que atenda tanto a CGU, quanto a universidade”, avaliou o representante da Adufmat-Ssind no Araguaia, professor Daniel Guimarães.

 

Também os representantes da Faculdade de Nutrição, Instituto de Educação (que entregou sua recusa à minuta por escrito) e o Instituto de Biociências apresentaram as deliberações contrárias a qualquer alteração. Instituto de Ciências Humanas e Sociais e o Departamento de Engenharia Florestal já haviam relatado suas preocupações ao sindicato.  

 

Não convenceram os esforços da administração superior em fazer a elaboração do documento parecer democrática, alegando que poderia fazê-lo administrativamente em vez de levá-lo para discussão; que as recomendações de órgãos de controle social como Ministério Público e CGU precisam ser atendidas da maneira determinada por ela; que os próprios membros do conselho elegeram os responsáveis por elaborar a minuta e que o trabalho realizado por eles deveria ser respeitado – com apreciação e aprovação da proposta. Até descolar a reunião da Resolução 158/10 a reitora tentou algumas vezes, sem muito sucesso.           

 

Depois desse primeiro embate, os docentes têm ainda mais certeza de que daqui em diante, a discussão sobre a Resolução 158/10 - agora sob influência também da Resolução 41/16 - deve ser ainda mais organizada, e que essa será mais uma dura batalha dos próximos meses. 

 

Confira abaixo o texto na íntegra da Resolução Consepe nº 41, de 11 de abril de 2016:

 

   

RESOLUÇÃO CONSEPE N.º 41, DE 11 DE ABRIL DE 2016.

Dispõe sobre normas de acompanhamento das atividades docentes. 

 

O CONSELHO DE ENSINO E PESQUISA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições e das competências definidas no Estatuto da Universidade, e

 

CONSIDERANDO o Relatório de Auditoria Interna n° 001/2016, e Relatórios da Controladoria Geral da União – Regional/MT nº 201410703 e 201407327.

 

CONSIDERNADO a Resolução Consepe n.º 158, de 29 de novembro de 2010;

 

CONSIDERANDO o que consta no Processo n.º 23108.138212/2016-31 e 42/2016-CONSEPE;

 

CONSIDERANDO a decisão do plenário em sessão realizada no dia 11 de abril de 2016;

 

 

RESOLVE:

 

 

Artigo 1º - Os encargos de cada docente deverá ser por ele registrado a cada período letivo, incluindo o período letivo especial, por via eletrônica, no Plano Individual de Atividades (PIA) disponibilizado no Sistema de Gerenciamento de Encargos Docentes (SGE) ou plataforma equivalente vigente.

 

§ 1º - O PIA eletrônico será aprovado e homologado pela Congregação do Instituto/Faculdade.

 

§ 2º - Após o fechamento do SGE do período letivo, somente serão permitidas alterações mediante processo justificado no qual conste a autorização da Congregação do Instituto/Faculdade.

 

§ 3º - Caberá ao (à) Diretor(a) do Instituto ou Faculdade encaminhar a relação dos Planos Individuais de Atividade, discriminado como homologados e não homologados, para a Secretaria de Gestão de Pessoas, sob pena de responsabilização solidária entre professor e diretor(a).

 

§ 4º - O período para preenchimento, aprovação, homologação e encaminhamento do PIA seguirá estritamente o calendário acadêmico aprovado.

 

§ 5º - Não serão computados encargos didáticos para outras atividades remuneradas.

 

§ 6º - Todos os PIA’s, homologados ou não, serão publicados, para o livre acesso à comunidade.

 

§ 7º - Não poderá ser aprovado PIA com encargos docentes divergentes ao do regime de trabalho do docente.

 

Artigo 2º - No período de recesso escolar, salvo férias do docente, deverão ser planejadas as atividades docentes do semestre letivo subsequente.

 

Artigo 3º – O acompanhamento das atividades registradas no PIA eletrônico por cada docente será de responsabilidade compartilhada de seus gestores diretos: Chefe de Departamento, Diretor e Diretor Adjunto.

 

Artigo 4º - A Congregação do Instituto ou Faculdade deverá promover a cada período letivo, reunião ordinária para tratar da análise dos relatórios de acompanhamento de encargos de ensino, pesquisa, extensão e gestão executados pelos docentes da Unidade.

 

Parágrafo único - Os docentes elaborarão, anualmente, relatório eletrônico (SGE) do cumprimento das atividades, devendo ser encaminhado ao Diretor da unidade responsável para compatibilizá-los e deverá ser aprovado e homologado pela Congregação do Instituto/Faculdade.

 

Artigo 5º – A responsabilidade referente à subdivisão e/ou junção de turmas será compartilhada pelo Coordenador de Curso e Pró-Reitoria de Ensino de Graduação ou Pós-Graduação.

 

AUDITÓRIO DO BLOCO DIDÁTICO I DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO, em Cuiabá, 11 de abril de 2016.

 

 

 

Maria Lucia Cavalli Neder

Presidente do CONSEPE

 

 

  

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind  

Segunda, 21 Março 2016 18:00

 

 

A escolha do novo reitor ou reitora da UFMT será realizada no dia 05/04, uma terça-feira. A data foi modificada pela Comissão de Consulta formada pelo Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos (Sintuf-MT), Associação dos Docentes (Adufmat-Ssind) e Diretório Central dos Estudantes (DCE), em decorrência do período de férias no campus da UFMT em Sinop. "Caso a eleição fosse mantida no dia 12/04, dificultaríamos a participação da comunidade acadêmica de Sinop no processo de consulta", explicou o presidente da Adufmat-Ssind, Reginaldo Araújo.


A alteração partiu de uma solicitação enviada por docentes, técnicos e estudantes de Sinop à Comissão de Consulta em Cuiabá. Após análise, considerando o princípio da garantia plena da comunidade universitária no processo, a Comissão chegou ao consenso de antecipar a data para 05/04.

 

As duas chapas que concorrem no segundo turno concordaram com a nova data.

 

A campanha será permitida até às 23h do dia 04/04. Participam da eleição:

 

Chapa 2: UFMT + 50 - prof. Dr. Paulo Teixeira de Sousa Júnior (Departamento de Química - Campus de Cuiabá) e prof. Dr. Sérgio Henrique Allemand Motta (Departamento de Saúde Coletiva – Campus de Cuiabá);

Chapa 4: UFMT: Diálogo e Ação - profa. Dra. Myrian Thereza de Moura Serra (Faculdade de Nutrição – Campus de Cuiabá) e prof. Dr. Evandro Aparecido Soares da Silva (Departamento de Engenharia Elétrica – Campus de Cuiabá).

 

Com informações do Sintuf-MT e edição da Adufmat-Ssind

 

*Atualizada em 22/03 às 08h37 

 

Segunda, 21 Março 2016 17:48

 

 

A escolha do novo reitor ou reitora da UFMT será realizada no dia 05/04, uma terça-feira. A data foi modificada pela Comissão de Consulta formada pelo Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos (Sintuf-MT), Associação dos Docentes (Adufmat-Ssind) e Diretório Central dos Estudantes (DCE), em decorrência do período de férias no campus da UFMT em Sinop. "Caso a eleição fosse mantida no dia 12/04, dificultaríamos a participação da comunidade acadêmica de Sinop no processo de consulta", explicou o presidente da Adufmat-Ssind, Reginaldo Araújo.


A alteração partiu de uma solicitação enviada por docentes, técnicos e estudantes de Sinop à Comissão de Consulta em Cuiabá. Após análise, considerando o princípio da garantia plena da comunidade universitária no processo, a Comissão chegou ao consenso de antecipar a data para 05/04.

 

As duas chapas que concorrem no segundo turno concordaram com a nova data.

 

A campanha será permitida até às 23h do dia 04/04. Participam da eleição:

 

Chapa 2: UFMT + 50 - prof. Dr. Paulo Teixeira de Sousa Júnior (Departamento de Química - Campus de Cuiabá) e prof. Dr. Sérgio Henrique Allemand Motta (Departamento de Saúde Coletiva – Campus de Cuiabá);

 

Chapa 4: UFMT: Diálogo e Ação - profa. Dra. Myrian Thereza de Moura Serra (Faculdade de Nutrição – Campus de Cuiabá) e prof. Dr. Evandro Aparecido Soares da Silva (Departamento de Engenharia Elétrica – Campus de Cuiabá).

 

Com informações do Sintuf-MT e edição da Adufmat-Ssind  

 

*Atualizada em 22/03 às 08h37 

 

 

  

 

 

Sexta, 18 Março 2016 11:30

 

Votação sobre terceirizar gestão do Hospital Universitário Antonio Pedro (Huap) no Conselho da UFF não chegou a ser concluída e é questionada; liminar que permitia acesso à comunidade acadêmica foi desrespeitada; PM reprimiu estudantes com violência

 

O reitor da Universidade Federal Fluminense, Sidney Mello, não respeitou a decisão judicial que determinava que a sessão do Conselho Universitário (CUV), que decidiria sobre a adesão da UFF à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), fosse aberta à participação da comunidade acadêmica e a cidadãos interessados e ‘aprovou’ a adesão em votação tumultuada e incompleta, sem permitir que conselheiros, contrários a gestão do Hospital Universitário Antonio Pedro (Huap) pela empresa, se manifestassem ou votassem.

 

De acordo com a reitoria, a sessão do CUV realizada na manhã desta quarta-feira (16) aprovou a cessão do Huap à Ebserh. Esse, porém, não é o entendimento de parte dos conselheiros e de professores, técnicos-administrativos e estudantes. Eles questionaram e cobraram o cumprimento do regimento e a abertura do debate, mas não foram atendidos. Apenas o diretor do Huap, Tarcísio Rivello, e alguns relatores das câmaras setoriais, todos favoráveis à Ebserh, foram ouvidos.

 

A matéria foi posta em votação no momento em que, do lado de fora, estudantes eram reprimidos com violência por policiais militares, que desde o início da manhã cercavam o local. Eles exigiam o cumprimento da liminar judicial, que lhes assegurava o acesso à sessão, e pressionavam pela abertura do acesso. Apesar da liminar, apenas cerca de 20 pessoas conseguiram entrar no auditório onde se deu a reunião, a grande maioria foi impedida. Um estudante acabou cercado por policiais e teria sido espancado, segundo testemunhas. O jovem foi levado pelos próprios manifestantes para o Hospital Estadual Azevedo Lima.

 

A decisão do juiz Rogério Tobias de Carvalho, titular da 1ª Vara Federal de Niterói, determinava que o reitor cumprisse o regimento interno do Conselho Universitário (CUV) e assegurasse uma sessão pública, com postas abertas à comunidade universitária e a qualquer cidadão interessado. 

 

O mandado de segurança coletivo foi movido pela assessoria jurídica da Associação dos Docentes da UFF (Aduff – Seção Sindical do ANDES-SN) e a decisão foi deferida na véspera da sessão, no início da noite, e divulgada pela Aduff-SSind nos meios de comunicação digital.

 

“Defiro parcialmente a liminar para DETERMINAR ao IMPETRADO que não impeça, prematuramente, a participação da comunidade nos trabalhos da sessão do CUV marcada para amanhã, dia 16 de março de 2016, nas dependências da Imprensa Oficial em Niterói, ou em qualquer outro local”, diz trecho da liminar, que é clara ao negar à Reitoria a possibilidade de previamente planejar uma reunião fechada do CUV.

 

O movimento que questiona a cessão do Huap à Ebserh vem defendendo a realização de amplo debate antes de qualquer decisão. A Reitoria alega que as reuniões do conselho não vinham acontecendo e debatendo o assunto por intransigência dos sindicatos. Na sessão desta quarta-feira (16), realizada no auditório da Imprensa Oficial, fora das dependências da UFF, nem mesmo os conselheiros puderam expressar suas impressões sobre a crise no hospital universitário e a empresa criada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva para terceirizar a gestão dos hospitais universitários. 

 

A escolha do local, um pequeno auditório com cerca de 90 lugares, quase totalmente ocupados pelos conselheiros, já demonstrava a intenção de não permitir a entrada de outras pessoas. A questionada votação se deu com policiais militares do lado de fora e na parte interna do auditório. “O que ocorreu lá dentro foi só [parte] de um processo altamente autoritário”, afirmou o professor Paulo Terra, da direção da Aduff-SSind. “É lamentável, mas já era previsível. Eles não aceitam o debate porque têm medo [de serem derrotados com argumentos]. Mas essa luta não acaba aqui, não está encerrada”, afirmou, externando o sentimento predominante entre estudantes, docentes e técnicos-administrativos que ali estavam.

 

 

 

Fonte: Aduff SSind.

 

Quinta, 17 Março 2016 21:27

 

A comunidade acadêmica da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) escolherá seu próximo reitor ou reitora em segundo turno. No dia 12/04, a disputa será entre os candidatos da chapa quatro, Myrian Serra e Evandro da Silva (33,93% do total de votos), e da chapa dois, Paulo Teixeira e Sérgio Allemand (26,24%). As chapas 1 e 3 obtiveram 25,60% e 11,90% do total de votos, respectivamente.

 

 

A Comissão de Consulta iniciou a contagem dos votos na noite do dia 16/03, seguindo até às 3h dessa quinta-feira ( 17/03). Depois, retomou as atividades no período da tarde, após receber os envelopes com os resultados enviados pelos campus do interior (Sinop, Rondonópolis e Araguaia) e dos polos regionais (Nova Xavantina, Primavera do Leste, Barra do Bugres e Jauru).

 

Para o presidente da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat-Ssind), Reginaldo Araújo, o segundo turno será uma oportunidade para tentar aprofundar o debate com os candidatos, o que não foi possível no primeiro período da campanha. “Nós teremos agora o espaço que pleiteamos antes do primeiro turno para tentar entender melhor algumas propostas dos candidatos, sobre temas essenciais para os docentes, como a qualidade de ensino e defesa intransigente da universidade pública e gratuita”, afirma o professor.

 

“O importante neste processo é a consolidação da democracia na condução da escolha do reitor ou reitora da UFMT. Uma universidade inclusiva e participativa começa na escolha de seus gestores. A condução de toda a eleição foi feita pelo sindicato dos técnicos, da associação dos docentes e dos estudantes, garantindo total lisura e respeito à vontade da comunidade acadêmica”, pontuou a coordenadora geral do Sintuf, Leia de Souza Oliveira.

 

De acordo com o calendário eleitoral, o prazo para recorrer do resultado final é de 48h, contadas a partir do dia e horário de divulgação.

 

 

Luana Soutos e Daniel Dino

Assessorias de Imprensa da Adufmat-Ssind e Sintuf-MT

 

 

 

 

 

 

  

Quinta, 17 Março 2016 21:15

 

A comunidade acadêmica da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) escolherá seu próximo reitor ou reitora em segundo turno. No dia 12/04, a disputa será entre os candidatos da chapa quatro, Myrian Serra e Evandro da Silva (33,93% do total de votos), e da chapa dois, Paulo Teixeira e Sérgio Allemand (26,24%). As chapas 1 e 3 obtiveram 25,60% e 11,90% do total de votos, respectivamente.

 

 

A Comissão de Consulta iniciou a contagem dos votos na noite do dia 16/03, seguindo até às 3h dessa quinta-feira ( 17/03). Depois, retomou as atividades no período da tarde, após receber os envelopes com os resultados enviados pelos campus do interior (Sinop, Rondonópolis e Araguaia) e dos polos regionais (Nova Xavantina, Primavera do Leste, Barra do Bugres e Jauru).

 

Para o presidente da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat-Ssind), Reginaldo Araújo, o segundo turno será uma oportunidade para tentar aprofundar o debate com os candidatos, o que não foi possível no primeiro período da campanha. “Nós teremos agora o espaço que pleiteamos antes do primeiro turno para tentar entender melhor algumas propostas dos candidatos, sobre temas essenciais para os docentes, como a qualidade de ensino e defesa intransigente da universidade pública e gratuita”, afirma o professor.

 

“O importante neste processo é a consolidação da democracia na condução da escolha do reitor ou reitora da UFMT. Uma universidade inclusiva e participativa começa na escolha de seus gestores. A condução de toda a eleição foi feita pelo sindicato dos técnicos, da associação dos docentes e dos estudantes, garantindo total lisura e respeito à vontade da comunidade acadêmica”, pontuou a coordenadora geral do Sintuf, Leia de Souza Oliveira.

 

De acordo com o calendário eleitoral, o prazo para recorrer do resultado final é de 48h, contadas a partir do dia e horário de divulgação.

 

 

Luana Soutos e Daniel Dino

Assessorias de Imprensa da Adufmat-Ssind e Sintuf-MT

 

 

 

 

  

Quinta, 17 Março 2016 12:25

 

A Comissão de Consulta para a Reitoria da UFMT suspendeu a contagem dos votos por volta das 3h da manhã dessa quinta-feira, 17/03, e retomará as atividades às 14h, no auditório da FAMEVZ. Falta contabilizar os votos das urnas dispostas nos campi da UFMT no interior e nos polos regionais, parte dos votos do Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM), e também os votos separados.

 

Também será julgado pela Comissão de Consulta, nessa tarde, um pedido de impugnação de urna no HUJM.

 

Até o momento, os votos contabilizados indicam a seguinte colocação das chapas:

 

Chapa 4 – 30,97%

Chapa 1 – 29,97%

Chapa 2 – 25,92%

Chapa 3 – 11,09%

 

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

 

 

Quinta, 17 Março 2016 12:05

 

A Comissão de Consulta para a Reitoria da UFMT suspendeu a contagem dos votos por volta das 3h da manhã dessa quinta-feira, 17/03, e retomará as atividades às 14h, no auditório da FAMEVZ. Falta contabilizar os votos das urnas dispostas nos campi da UFMT no interior e nos polos regionais, parte dos votos do Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM), e também os votos separados.

 

Também será julgado pela Comissão de Consulta, nessa tarde, um pedido de impugnação de urna no HUJM.

 

Até o momento, os votos contabilizados indicam a seguinte colocação das chapas:

 

Chapa 4 – 30,97%

Chapa 1 – 29,97%

Chapa 2 – 25,92%

Chapa 3 – 11,09%

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

 

 

Quarta, 16 Março 2016 18:17

 

 

A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) realiza, nessa quarta-feira, 16/03, o primeiro turno da consulta para escolha de reitor (a) e vice-reitor (a) da instituição. Cinquenta por cento mais um do total de votos elegerá uma das quatro chapas que participam do pleito. Caso nenhuma delas atinja esse quociente, nova consulta será realizada em segundo turno, no dia 12/04. A próxima gestão, que terá início em outubro de 2016, conduzirá as ações da universidade pelos próximos quatro anos.

 

Quatro chapas disputam os votos de cerca de 30 mil eleitores, entre discentes, docentes e técnicos administrativos (ativos e aposentados), pertencentes a cursos de graduação e pós-graduação dos cinco campi da UFMT (Cuiabá, Várzea Grande, Sinop, Rondonópolis e Araguaia), além de quatro pólos dedicados aos cursos de formação inicial e continuada (Barra do Bugres, Jauru, Nova Xavantina e Primavera do Leste).

 

A consulta não tem caráter oficial. Isso significa que o governo federal pode nomear outros candidatos aos cargos, que não os da chapa indicada pela comunidade acadêmica. No entanto, historicamente, a decisão do Executivo tem seguido o resultado da votação.  

 

A expectativa é de que a nova administração superior preocupe-se em garantir melhores condições de trabalho e estrutura para estudantes, técnicos e professores, mas antes de tudo, mostre-se mais aberta as contribuições que a comunidade acadêmica pode oferecer nos processos decisórios.

 

Os estudantes de Comunicação Social Aron Robalo, Ana Carolina Gouveia e José Barranqueiro destacam, dentre suas preocupações, o sucateamento das instalações e equipamentos do curso. “Nós temos muitos problemas com laboratórios e câmeras”, comenta Robalo. Para Ana Carolina, a relação entre Reitoria e estudantes é outro ponto de preocupação. “Os alunos não estão satisfeitos com a política atual da Reitoria. O reitor eleito deve ouvir mais os estudantes”, pontua.

 

Já o coordenador do Programa de Pós-graduação em Agronegócios e Desenvolvimento Regional da Faculdade de Economia, Dilamar Dallemole, espera que o novo reitor tenha maior atenção com os cursos de mestrado e doutorado da universidade. “Nós precisamos melhorar o nível e a qualidade dos cursos, como um todo. A nova gestão precisa abrir esse debate. É preciso maior participação da instituição, porque agora está muito solto”, afirma o docente.

 

O técnico administrativo da Faculdade de Comunicação e Artes, Rudy Flávio da Silva Abreu, acompanhou atentamente os debates e ponderou: “achei as propostas das chapas bastante parecidas. Me chamou a atenção as relacionadas ao estudo de implantação da jornada de 30 horas para os técnicos. A legislação existente é muito rígida com relação a isso, não há fundamento jurídico nessa proposta. Só seria possível com alteração da legislação, e eu acredito que as articulações do futuro reitor com o Legislativo seriam em outro sentido, não para alterar jornada de trabalho. Mesmo porque a UFMT não tem quantidade suficiente de servidores para efetivar atendimento em turno ininterrupto, como é a ideia”, diz o servidor, que é graduado em Direito.

 

Abreu também alerta para a necessidade de melhoria dos canais de comunicação entre Reitoria e comunidade acadêmica. “O único canal atualmente é o site da instituição, onde é difícil até localizar informações. Não há espaço para comentar, por exemplo, se há erros ou problemas na matéria, ou mesmo solicitar alguma solução. Não há uma ouvidoria, que facilitaria o acesso ao reitor ou ao pró-reitor”, conclui.

 

O processo de consulta teve início às 8h, e será finalizado às 21h30. Por volta das 22h, a Comissão de Consulta iniciará a contagem de votos no auditório do FAMEVZ. Um resultado preliminar deve ser obtido no início da madrugada, por volta das 00h, mas o resultado oficial só será publicado no decorrer dessa quinta-feira, 17/03.               

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind   

 

Quarta, 16 Março 2016 18:14

 

 

A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) realiza, nessa quarta-feira, 16/03, o primeiro turno da consulta para escolha de reitor (a) e vice-reitor (a) da instituição. Cinquenta por cento mais um do total de votos elegerá uma das quatro chapas que participam do pleito. Caso nenhuma delas atinja esse quociente, nova consulta será realizada em segundo turno, no dia 12/04. A próxima gestão, que terá início em outubro de 2016, conduzirá as ações da universidade pelos próximos quatro anos.

 

Quatro chapas disputam os votos de cerca de 30 mil eleitores, entre discentes, docentes e técnicos administrativos (ativos e aposentados), pertencentes a cursos de graduação e pós-graduação dos cinco campi da UFMT (Cuiabá, Várzea Grande, Sinop, Rondonópolis e Araguaia), além de quatro pólos dedicados aos cursos de formação inicial e continuada (Barra do Bugres, Jauru, Nova Xavantina e Primavera do Leste).

 

A consulta não tem caráter oficial. Isso significa que o governo federal pode nomear outros candidatos aos cargos, que não os da chapa indicada pela comunidade acadêmica. No entanto, historicamente, a decisão do Executivo tem seguido o resultado da votação.  

 

A expectativa é de que a nova administração superior preocupe-se em garantir melhores condições de trabalho e estrutura para estudantes, técnicos e professores, mas antes de tudo, mostre-se mais aberta as contribuições que a comunidade acadêmica pode oferecer nos processos decisórios.

 

Os estudantes de Comunicação Social Aron Robalo, Ana Carolina Gouveia e José Barranqueiro destacam, dentre suas preocupações, o sucateamento das instalações e equipamentos do curso. “Nós temos muitos problemas com laboratórios e câmeras”, comenta Robalo. Para Ana Carolina, a relação entre Reitoria e estudantes é outro ponto de preocupação. “Os alunos não estão satisfeitos com a política atual da Reitoria. O reitor eleito deve ouvir mais os estudantes”, pontua.

 

Já o coordenador do Programa de Pós-graduação em Agronegócios e Desenvolvimento Regional da Faculdade de Economia, Dilamar Dallemole, espera que o novo reitor tenha maior atenção com os cursos de mestrado e doutorado da universidade. “Nós precisamos melhorar o nível e a qualidade dos cursos, como um todo. A nova gestão precisa abrir esse debate. É preciso maior participação da instituição, porque agora está muito solto”, afirma o docente.

 

O técnico administrativo da Faculdade de Comunicação e Artes, Rudy Flávio da Silva Abreu, acompanhou atentamente os debates e ponderou: “achei as propostas das chapas bastante parecidas. Me chamou a atenção as relacionadas ao estudo de implantação da jornada de 30 horas para os técnicos. A legislação existente é muito rígida com relação a isso, não há fundamento jurídico nessa proposta. Só seria possível com alteração da legislação, e eu acredito que as articulações do futuro reitor com o Legislativo seriam em outro sentido, não para alterar jornada de trabalho. Mesmo porque a UFMT não tem quantidade suficiente de servidores para efetivar atendimento em turno ininterrupto, como é a ideia”, diz o servidor, que é graduado em Direito.

 

Abreu também alerta para a necessidade de melhoria dos canais de comunicação entre Reitoria e comunidade acadêmica. “O único canal atualmente é o site da instituição, onde é difícil até localizar informações. Não há espaço para comentar, por exemplo, se há erros ou problemas na matéria, ou mesmo solicitar alguma solução. Não há uma ouvidoria, que facilitaria o acesso ao reitor ou ao pró-reitor”, conclui.

 

O processo de consulta teve início às 8h, e será finalizado às 21h30. Por volta das 22h, a Comissão de Consulta iniciará a contagem de votos no auditório FAMEVZ. Um resultado preliminar deve ser obtido no início da madrugada, por volta das 00h, mas o resultado oficial só será publicado no decorrer dessa quinta-feira, 17/03.               

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind