Sexta, 23 Março 2018 12:27

 

O governo federal oficializou na terça-feira (20) a criação de três novas instituições: a Universidade Federal de Jataí (UFJ) e a Universidade Federal de Catalão (UFCAT), desmembradas da Universidade Federal de Goiás (UFG), e a Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), desmembrada da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). Os desmembramentos foram publicados por meio das leis 13634/18, 13635/18 e 13637/18, respectivamente. 

 

Os desmembramentos já haviam sido definidos em 2016, ainda no governo de Dilma Rousseff, mas só foram votados na Câmara dos Deputados e no Senado Federal entre dezembro de 2017 e fevereiro de 2018. A criação de novas instituições é uma reivindicação histórica do movimento docente de Jataí, Catalão e Rondonópolis. Maurício Couto, 2º secretário da Regional Pantanal do ANDES-SN, ressalta que a criação da UFR era uma reivindicação do movimento docente de Rondonópolis há anos, e que essa batalha foi abraçada pela comunidade acadêmica local.

 

“Foram realizadas diversas lutas para garantir o funcionamento das regionais da UFG localizadas no interior. A falta de infraestrutura, recursos materiais e humanos sempre esteve na pauta de luta da Associação dos Docentes da UFG – Campus avançado Catalão (Adcac) e Associação dos Docentes da UFG – Campus avançado Jataí (Adcaj). O desmembramento tem como aspectos positivos a descentralização da gestão e a autonomia financeira. Entretanto, existe uma preocupação sobre as efetivas condições para o pleno funcionamento das novas universidades diante do cenário de limitações orçamentárias, intensificado após a aprovação da Emenda Constitucional (EC) 95/2016 e diante das demais políticas de ajuste fiscal e de desmonte das universidades públicas. O movimento docente deve acompanhar de perto o desmembramento para garantir a qualidade do ensino e condições de trabalho”, comenta Jacqueline Rodrigues Lima, 1ª vice-presidente da Regional Planalto do ANDES-SN. 

 

A diretora do ANDES-SN ressalta que há um grande desafio em relação à organização sindical, que é o de garantir à categoria docente o direito de escolher sua representação sindical nas novas universidades. “O movimento docente, liderado pela Adcac e Adcaj tem um histórico de luta e resistência nessas localidades. Essas associações sofrem, atualmente, perseguições e os dirigentes têm seu direito de representar seus associados tolhido”, critica Jacqueline, citando, por exemplo, o fato de que, nessa quarta (21), a Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal de Goiás, Campus Avançado de Jataí (Adcaj – Seção Sindical do ANDES-SN) teve que desocupar sua sede no interior da universidade por conta de ação movida por outra entidade sindical e pela falta de vontade política dos gestores em exercer a autonomia universitária.

 

“Uma assembleia geral realizada em Goiânia no ano de 2015, com aproximadamente 200 professores e 600 “procurações”, desrespeitando disposições estatutárias do ANDES-SN, decidiu sobre a representação sindical dos docentes de Jataí e de Catalão. Isso ocorreu antes do desmembramento, e os docentes não podem ser penalizados por uma decisão tomada em nome deles, a quilômetros de distância, quando ainda eram docentes da UFG. Os docentes da UFCAT e da UFJ devem ter autonomia para decidir sua representação sindical”, completa Jacqueline Rodrigues Lima.

 

Fonte: ANDES-SN

 

Segunda, 26 Setembro 2016 10:36

 

 

 

Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso

Sindicato dos Servidores Técnicos-Administrativos

 

MOÇÃO DE APOIO

 

A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso – Seção Sindical Rondonópolis – e o Sindicato dos Servidores Técnicos-Administrativos, vêm a público manifestar seu irrestrito apoio e solidariedade às estudantes do Curso de Psicologia do Campus universitário de Rondonópolis/UFMT, vítimas de violência contra a mulher, pois atos dessa natureza violam os direitos humanos, afetam negativamente o bem-estar geral das mulheres e as impedem de participar plenamente na sociedade.

Como entidades defensoras da igualdade plena, do enfrentamento à violência, e na luta pela garantia dos direitos em favor do empoderamento damulher, protestamos veementemente contra a banalização de qualquer tipo de violência praticada contra a mulher e conclamamos a sociedade brasileira e o poder público para a tolerância zero à violência.

Exigimos da Administração Superior da Universidade Federal de Mato Grossoprovidências no sentido de punir todos os atos de violência contra as estudantes desta Instituição, uma vez que elas sofrem diariamente diversos tipos de violência como: assédio moral, assédio sexual, racismo, misoginia, homofobia e lgbtfobia.

 

Rondonópolis, 23 de setembro de 2016.

 

ADUFMAT – SEÇÃO SINDICAL RONDONÓPOLIS

SINTUF - SEÇÃO SINDICAL RONDONÓPOLIS

 

Segunda, 29 Fevereiro 2016 15:50

Consternada, a comunidade acadêmica do campus da UFMT-Rondonópolis comunica o falecimento do professor Antonio Gonçalves Vicente (Tati), na manhã de hoje (29), na Santa Casa no município. A Pró-Reitoria do campus decretou Luto hoje (29) a partir de 12h.

 

O velório será realizado na Capela da União Familiar, a partir de 12h, e o sepultamento está marcado para amanhã às 8h, no cemitério da Vila Autora.


O professor Tati foi um dos fundadores do campus de Rondonópolis, e estava aposentado depois de mais de 30 anos de serviços prestados à Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). “Ele era professor de Matemática e continuou a atuar como professor substituto, tamanha sua dedicação à Universidade”, destaca o pró-reitor Javert Vieira de Melo.

 
Tati era também uma das lideranças dos docentes, tendo atuado durante várias gestões na Adufmat-Sessão Sindical de Rondonópolis, e atuante nos movimentos sociais da cidade.

 

Fonte: Site da UFMT