Quarta, 13 Março 2024 11:07

 

O deputado bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) foi eleito presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados no último dia 6. Além de não ter qualquer experiência e projetos apresentados na área da Educação, o parlamentar é réu em processo no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desde 2022, por transfobia e violação do Estatuto da Criança e do Adolescente, após divulgar vídeo de uma estudante trans, de 14 anos, utilizando o banheiro feminino de uma escola. Se condenado, pode ter direitos políticos cassados. Ferreira também foi condenado, em segunda instância, a pagar R$ 30 mil à deputada Duda Salabert (PDT-MG) por transfobia, quando era vereador na Câmara Municipal de Belo Horizonte (MG).

 

 

Nikolas Ferreira estará à frente da Comissão de Educação em um ano crucial para o setor: a votação do novo Plano Nacional de Educação (PNE 2024/2034). Após eleito, declarou que pretende pautar temáticas como homeschooling e violência nas escolas. O deputado do PL já declarou ser defensor do porte de armas.

Em nota, a diretoria do ANDES-SN repudiou a indicação de Nikolas para a presidência da Comissão. “A educação, tema prioritário e estratégico para o nosso país, não pode ficar nas mãos de um deputado federal, base do bolsonarismo e apoiador de pautas extremistas, misóginas, reacionárias e obscurantistas, e que desconhece o significado da política educacional para a afirmação da soberania de uma nação”, afirma o documento.

Confira aqui a íntegra da nota

 

Fonte: Andes-SN (com informações da Câmara de Deputados)

Quarta, 09 Novembro 2022 14:51

 

A eleição do último dia 30 encerrou-se com uma importante vitória das forças democráticas contra o fascismo e tudo o que ele representa. O ANDES-SN espera que essa vitória abra espaço para lutas mais avançadas em defesa dos direitos da classe trabalhadora e marque o encerramento de um ciclo em que integrantes do Executivo federal aproveitam momentos de conturbação social para aprovar projetos polêmicos, como ataques à educação pública, à produção de conhecimento, às minorias e ao meio ambiente.

Na concepção do ANDES-SN, a construção de uma universidade verdadeiramente pública tem como pré-requisito o financiamento com recursos exclusivamente públicos. Qualquer forma paralela de financiamento é, em última instância, um esquema disfarçado de privatização. Foi também para salvar a educação pública que tanto lutamos para derrubar o atual governo, não para reproduzir seus planos, como o Future-se. Desestatizar patrimônio público e buscar financiamento privado por meio de projetos sem relação com as atividades-fim da universidade não é a saída para o estrangulamento que a educação viveu nos últimos anos, especialmente às vésperas de uma mudança de governo.

O assim denominado “projeto de valorização de ativos imobiliários da UFRJ”, anteriormente conhecido como “Viva UFRJ”, desconsidera e sacrifica as atividades acadêmicas hoje realizadas no “Campo de Esportes Professor Ernesto Santos” da Praia Vermelha, projetos ligados a desportos e à luta antimanicomial que contribuem para o diálogo com a sociedade a partir de pautas caras às forças democráticas. Além disso, ele envolve colocar abaixo vasta área verde ali existente, substituindo árvores e mais de 70 espécies de pássaros por uma imensa casa de shows privada, ocupando área várias vezes maiores que a do antigo Canecão. Não se trata de um terreno baldio, mas de um espaço de interesse acadêmico e ambiental para a UFRJ e toda a sociedade.

Desvirtuar espaços acadêmicos, alienando-os da gestão pública e socialmente referenciada para dar conta do arrocho do governo federal abre um perigoso precedente. Qual será o próximo “ativo imobiliário”, isto é, patrimônio público, a ser apropriado pela lógica do lucro? A quem interessa alienar por pelo menos três décadas terrenos da universidade visando construir uma casa de shows para 4.000 pessoas? Essa edificação não terá sido projetada tendo em vista o tripé ensino, pesquisa e extensão e certamente terá um elevado custo de manutenção, o que torna difícil acreditar que esses 30 anos não se estenderão indefinidamente.

A discussão sobre uma medida tão drástica não pode ocorrer à revelia da democracia universitária. É necessária ampla publicização das condições do processo. Quais atividades acadêmicas serão substituídas pela casa de shows? Quantas árvores serão derrubadas? Todo esse debate precisa ser feito com serenidade, não nesse momento tenso da conjuntura política nacional. Pautar a deliberação acerca disso poucos dias após a eleição mais importante do Brasil após a redemocratização é uma ação que divide a comunidade universitária no momento em que sua unidade é mais necessária. Mais ainda, tal método tolhe a reflexão crítica acerca do projeto e a organização democrática da oposição a ele.

Por essas razões, conclamamos a nos juntarmos a todos os segmentos da UFRJ e mobilizarmos contra esse projeto de privatização e a forma açodada como ele vem sendo imposto nos espaços de discussão e deliberação. Propomos unidade e mobilização para reivindicarmos do novo governo o fim do teto dos gastos públicos, bem como a recomposição e o aumento do orçamento da educação pública.

 

Brasília (DF), 09 de novembro de 2022

 

Diretoria do ANDES-Sindicato Nacional

Sexta, 28 Maio 2021 17:46

 

A elite sinopense é a cara escrachada do poder colonial que usa da força para subjugar povos inteiros a interesses de uma meia de dúzia de famílias brancas e ricas que se sentem donas do mundo!

Tanto assim que nem disfarçam! Deram por nome da cidade uma sigla que não omite sua lógica colonial: Sociedade Imobiliária do Norte do Paraná. Um produto da truculência do Estado brasileiro contra os povos originários durante as marchas para o Oeste. E a cada violência que foi naturalizada gerou-se novos Hitlers.

Por onde a elite do Agro leva seus tentáculos, leva consigo degradação ambiental, trabalhos precários, corrupção, violência e autoritarismo, confundindo liberdade com permissividade para oprimir. Por isso, são a base do atual governo que os representa fielmente.

Os outdoors publicados contra as políticas do Governo Federal, que não salvou nem vidas nem a Economia, é também a crítica ao próprio projeto do Agronegócio. Acostumados a impor seus interesses pela força e por se considerarem donos de terras que invadiram, sentiram-se no direito de apagar a crítica que expressa a opinião de ao menos 59% dos brasileiros que avaliam como péssimo este governo. Calaram a liberdade de expressão por darem-se liberdade de opressão.

Parece que nada aprendem sobre o uso da força! Marielle foi morta e virou semente. O outdoor foi apagado, mas o que já havia reverberado nas redes sociais ganhou ainda mais impulso. E amanhã será maior, pois a resposta será nas ruas.

A Adufmat - Ssind manifesta seu repúdio ao autoritarismo bolsonarista por meio desta nota, das lutas de rua e na forma da lei. Não pouparemos esforços na defesa da democracia.

Diretoria da Adufmat-Ssind
Mato Grosso, 28 de maio de 2021

Sábado, 20 Junho 2020 11:18
A Frente Popular em Defesa do Serviço Público e de Solidariedade ao Enfrentamento à Covid-19 manifesta seu mais profundo repúdio à ação difamatória e de assédio moral coletivo da Prefeitura de Cuiabá que, a pretexto de realizar vistoria, violou os armários dos trabalhadores no Hospital de Referência para Covid-19 e os expôs a situação vexatória com acusações não comprovadas de retenção de EPI e extravio de forma ilícita, de forma vertical aplicando penalidades.
 
Agindo dessa forma, a gestão municipal reproduz a prática bolsonarista de caluniar as/os trabalhadores da saúde, perseguir e tentar silenciar as denúncias de descaso para com suas condições de trabalho num momento em que o sistema de saúde já está além de seu limite como consequência do relaxamento das políticas de garantia de isolamento social digno a toda a população.
Segunda, 11 Novembro 2019 14:10

 

Em tempo, a Adufmat-Ssind vem a público repudiar as declarações do deputado federal Eduardo Bolsonaro a respeito de uma possível reedição do Ato Institucional Nº 5 (AI-5) no Brasil, caso os movimentos sociais radicalizem as lutas e ocupem as ruas, como os irmãos latino-americanos estão fazendo há meses no Chile, no Equador, no Haiti, entre outros países.

 

Não é segredo que o AI-5 representou um dos maiores atentados à democracia no país, punindo qualquer tipo de pensamento contrário à ditadura militar, período nefasto que marcou a nossa história entre 1964 e 1985. Como também ocorreu em outros países latinos, centenas de brasileiros foram perseguidos, torturados e assassinados naquele período. Muitos não tiveram sequer os restos mortais encontrados.   

 

Vale destacar, ainda, que esta nota não é motivada por qualquer sentimento de espanto, já que Eduardo e seus familiares já demonstraram apreço a regimes autoritários, práticas de tortura e outras formas de repressão para defender a ideologia liberal conservadora.

 

Nem mesmo o “arrependimento repentino”, expresso algumas horas depois da declaração por meio de um pedido de desculpas feito pelo deputado em suas redes pode apagar o que sua família, que vive há anos a custas do povo brasileiro, ocupando cargos públicos por meio de eleições, tem demonstrado na prática – embora pareça contraditório que os mesmos utilizem dispositivos da democracia burguesa para manterem suas regalias.

 

Embora utilizem a retórica para negar a posição autoritária de sua atuação, a sociedade já observa atos de perseguição e censura diária à imprensa, aos segmentos culturais, à educação, aos movimentos sociais, às políticas internacionais. Nós enxergamos. 

 

Devemos ressaltar, portanto, que esta nota é motivada pela obrigação que temos de lembrar ao clã Bolsonaro que, embora tenham feito do poder público um negócio de família, o verdadeiro detentor do poder é o povo brasileiro. Até mesmo nos regimes liberais o povo tem o poder de questionar, cobrar, colocar e tirar do poder quem quiser, quando quiser. Há, inclusive, mecanismos legais para isso. Então, se a população ocupar as ruas, estará exercendo um poder que lhe é de direito. Respeitem.

 

O repúdio ao flerte com o AI-5 se estende a todo totalitarismo na América Latina. Por isso, nosso repúdio também ao golpe de Estado na Bolívia e solidariedade aos povos que lutam contra as perversidades do neoliberalismo, enfrentando perseguições e ameaças!

 

Todo poder ao povo!

 

Diretoria da Adufmat-Ssind

Cuiabá, 11 de novembro de 2019    

Quinta, 31 Outubro 2019 18:38

 

Abaixo, a nota da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas sobre as declarações ameaçadoras de Eduardo Bolsonaro:

 

Ditadura nunca mais: CSP-Conlutas repudia declaração de Eduardo Bolsonaro em defesa do AI-5

 

 

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, afirmou em entrevista realizada em 30/10 que caso haja uma radicalização da esquerda tentando transformar o Brasil em um novo Chile, a resposta do governo pode ser via “um novo AI-5 “.

 

A Central Sindical e Popular CSP-Conlutas entende tal declaração como uma clara afronta ao povo brasileiro que fere profundamente a Constituição de 1988.

 

O AI-5 (Ato Institucional nº 5), foi um dos períodos mais sombrios de nossa história. Além de atacar profundamente as liberdades democráticas, a ditadura, com apoio dos grandes monopólios empresariais, criou um Estado de exceção que assassinou, prendeu, torturou e perseguiu milhares de pessoas comuns e ativistas, militantes políticos e sindicais, deixando um legado de 432 desaparecidos.

 

O governo de ultra direita de Bolsonaro, além dos direitos sociais e trabalhistas que vem arrancando da classe trabalhadora, tem atacado as liberdades democráticas – incluindo a anistia e a memória da luta da classe trabalhadora ao tentar instituir a comemoração do golpe de 1964 – e o direito de organização dos trabalhadores da cidade e do campo. Tem também estimulado o machismo, o racismo e a homofobia no ataque direto as mulheres, aos negros e aos LGBTs.

 

A CSP-Conlutas, em reunião da SEN (Secretaria Executiva Nacional), realizada nesta quinta-feira (31/10), repudia firmemente todos esses ataques e, em particular, a declaração do filho do presidente Bolsonaro. Diante disso, a Central conclama ampla unidade de ação que repudie tão ultrajante declaração. Não vamos nos calar nem nos intimidar!

 

– Em defesa das liberdades democráticas!

– Punição aos torturadores e às empresas que financiaram a ditadura!

– Ditadura Nunca Mais! Para que não se esqueça para que nunca mais aconteça!

– Investigação e apuração do assassinato de Marielli e Anderson. Exigimos saber quem são os mandantes!

 

As centrais sindicais também divulgaram uma nota conjunta assinada

 

Fonte: CSP-Conlutas

Terça, 04 Junho 2019 11:03

 

A Intersindical- Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora denunciou nesta segunda-feira (3) a repressão da polícia ao Sindicato dos Trabalhadores dos Correios no Mato Grosso.

 

Segundo a denúncia, o Sindicato foi invadido numa confraternização após plenária de preparação da Greve Geral, sob o argumento de denúncia de som alto.

 

A invasão não se justificava, muito menos a agressão. “[A polícia] invadiu a sede, levou vários documentos que tratavam da greve geral e para tentar impedir que sua ação fosse registrada, espancou vários trabalhadores, atirou com arma letal e prendeu seis trabalhadores que em sua maioria são parte da direção do Sindicato.”

 

A CSP-Conlutas repudia a repressão e ataque à autonomia das entidades sindicais. Nossa Central também se solidariza com os trabalhadores dos Correios de Mato que lutam contra a privatização da empresa e contra a Reforma da Previdência.

 

Leia abaixo a nota da Intersindical:

 

POLÍCIA NO MATO GROSSO INVADE SINDICATO DOS TRABALHADORES NOS CORREIOS, ATIRA, ESPANCA E PRENDE DIRIGENTES SINDICAIS

 

É a repressão do Estado a serviço do governo Bolsonaro que quer atacar as Organizações de luta e defesa dos direitos da classe trabalhadora.

 

3 de junho de 2019

No último domingo (02/06), a direção do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios no Mato Grosso se reuniu para organizar a participação da categoria na Greve Geral do dia 14 de junho contra a reforma da Previdência, as privatizações e o conjunto dos ataques do governo Bolsonaro.

 

Após a reunião, aconteceu uma confraternização e com o falso pretexto de receber denúncia de som alto, pois desde a primeira vez que as viaturas chegaram o som já estava baixo e o volume foi diminuído ainda mais, a Polícia invadiu o Sindicato.

 

A intenção de atacar um Sindicato que está na luta em defesa dos trabalhadores ficou escancarada: a Polícia se dirigiu até o Sindicato por três vezes, na terceira vez pulou o muro, invadiu a sede, levou vários documentos que tratavam da greve geral e para tentar impedir que sua ação fosse registrada, espancou vários trabalhadores, atirou com arma letal e prendeu seis trabalhadores que em sua maioria são parte da direção do Sindicato.

 

O argumento de que se tratava de uma reclamação de som alto de um casal de vizinhos que ainda mente dizendo que foram ameaçados por quem estava sendo espancado pela Polícia, só escancara que a intenção da repressão do Estado era atacar um Sindicato de trabalhadores.

 

É a mesma Polícia que pelo Brasil afora avança no ataque à vida dos mais pobres nas periferias e que a cada dia tenta avançar na repressão contra as Organizações de Luta da classe trabalhadora que estão no firme combate a política do governo Bolsonaro que já admitiu que odeia pobres e quer exterminar os direitos dos trabalhadores.

 

O Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Mato Grosso que faz parte da Intersindical- Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora, é um dos principais Sindicatos no estado que está na linha de frente da luta contra as privatizações que começa pelos Correios e a reforma da Previdência que o governo Bolsonaro tenta impor.

 

A ação do Polícia Militar está a serviço dos interesses daqueles que querem a privatização e a reforma da Previdência, o que vai significar a retirada de direitos, mais arrocho salarial e desemprego para os trabalhadores e mais lucros para o grande Capital.

 

Não nos calarão, a luta contra as privatizações e a reforma da Previdência continua e se amplia: além de denunciar na Corregedoria e demais órgãos competentes a ação completamente ilegal da Polícia de invadir um Sindicato, espancar e prender trabalhadores, nossa principal resposta é o fortalecimento da luta tanto nos Correios, como em conjunto com a classe trabalhadora contra os ataques desse governo que quer semear a violência e a morte para os trabalhadores para colher cada vez mais lucros para o Capital.

 

EM DEFESA DOS DIREITOS E DAS ORGANIZAÇÕES DE LUTA DOS TRABALHADORES A LUTA SEGUE E SE AMPLIA

 

DIA 14 DE JUNHO É GREVE GERAL CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA, AS PRIVATIZAÇÕES, EM DEFESA DOS DIREITOS E DA VIDA DA CLASSE TRABALHADORA

 

Fonte: CSP-Conlutas

 

 

Quarta, 14 Novembro 2018 17:20

 

No dia 13 de novembro de 2018 houve mais uma sessão da comissão especial que trata do Projeto de Lei nº 7180/14, denominado “Escola sem Partido” e seus apensados, na Câmara Federal. Como vem ocorrendo em todas as ações do congresso nacional relacionadas a esse projeto, o ANDES-SN acompanha os debates e sempre que pode se posiciona de forma contrária às tentativas de cercear a liberdade de expressão do(a)s docentes.

Nesta terça-feira, em meio a mais uma tentativa de aprovar um projeto nefasto para o(a)s professore(a)s, o deputado federal Eder Mauro (PSC/PA), ameaçou e agrediu verbalmente o dirigente nacional do ANDES-SN, professor Cláudio Anselmo de Souza Mendonça, atual encarregado de imprensa do sindicato nacional. O referido deputado fez com as mãos gestos como se segurasse uma arma, apontando para o professor e chamando-o de “vagabundo”.

Ações de violência como essa, que a cada dia tem se tornado mais corriqueiras, demonstrando ódio a professore(a)s, servidore(a)s público(a)s, mulheres, negros e negras e lgbtt, são veementemente repudiadas pelo ANDES-SN.

Conclamamos o(a)s professore(a)s de todo o país a denunciar toda e qualquer ameaça, agressão, censura e assédio. O enfrentamento do discurso de ódio contra professore(a)s, escolas, Universidades, Institutos Federais e CEFET, deve ser realizado de forma incisiva e unificada.

Registramos nossa solidariedade ao professor Cláudio, do Colégio de Aplicação da UFMA, e afirmamos que esse e todos os outros casos de agressão e todas as tentativa de cerceamento da liberdade de expressão de professore(a)s, serão combatidos pelo ANDES-SN e todas as medidas possíveis serão tomadas na defesa docente.

Não aos projetos escola sem partido!

Não ao pensamento único!

Não ao discurso de ódio!

 

Brasília, 14 de novembro de 2018

Diretoria do ANDES-Sindicato Nacional

Quinta, 25 Outubro 2018 10:25

 

O Colegiado de Curso de História manifesta seu mais veemente repúdio aos atos de violência política no país. Já são mais de 50 casos registrados, segundo o Mapa da Violência Política no Brasil. Essa violência adentrou os muros da nossa Universidade, que foi pichada com a suástica, símbolo adotado como emblema oficial do III Reich, e que se tornou a insígnia do nazismo. Também um discente do curso de História foi vítima de violência de gênero com motivação política. Ao mesmo tempo em que repudiamos toda e qualquer forma de violência política, reafirmamos a nossa defesa intransigente da democracia e do Estado Democrático de Direito.

 

Colegiado de Curso de História.

 

Segunda, 24 Setembro 2018 14:27

 

Dirigentes de seis centrais sindicais brasileiras divulgaram neste sábado (22), uma nota de repúdio ao candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL).

 

O texto intitulado “Sindicalistas contra o projeto fascista de Bolsonaro” é assinado pela CSP-Conlutas, Força Sindical, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), CSB, Nova Central e Intersindical.

 

A nota classifica Bolsonaro como “anti-trabalhadores” e repudia o candidato do PSL “por sua postura antidemocrática, intolerante com minorias, que faz apologia da violência, e pela sua conivência com práticas repugnantes, como a defesa de torturadores”.

 

O repúdio ao candidato do PSL à presidência da República, Jair Bolsonaro, segue crescendo. As pesquisas eleitorais revelam que o candidato tem a maior taxa de rejeição entre todos os presidenciáveis, ultrapassando 40%, sendo que entre as mulheres a rejeição alcança 50%.

 

Nas últimas semanas, além do movimento #EleNão organizado por mulheres, torcidas organizadas de futebol também divulgaram notas de repúdio ao candidato.

 

A ira contra o presidenciável ganhou novo combustível na semana passada, quando seu vice, o general Hamilton Mourão, a exemplo das declarações ofensivas e machistas de Bolsonaro, disse que famílias pobres lideradas por mães e avós são “fábricas de desajustados”.

 

Confira a nota das centrais sindicais:

 

SINDICALISTAS CONTRA O PROJETO FASCISTA DE BOLSONARO

 

Nós, sindicalistas brasileiros, das mais variadas tendências, que apoiamos candidatos de diversos partidos na próxima eleição presidencial, repudiamos o candidato Jair Bolsonaro.

 

Repudiamos por sua já conhecida postura contra a organização sindical, portanto, anti-trabalhadores, por sua postura antidemocrática, intolerante com minorias, que faz apologia da violência, e pela sua conivência com práticas repugnantes, como a defesa de torturadores.

 

O horizonte que ele nos apresenta é de um país marcado pela exploração do trabalhador, pela violência, pelo racismo, pela discriminação, pela repressão, pela dilapidação do patrimônio nacional, pelo desrespeito aos direitos humanos e pelo desrespeito aos direitos democráticos, garantidos na constituição, e ameaça de retorno à ditadura militar.

 

E nossa luta, como sindicalistas, é justamente o oposto disso: queremos um país com geração de empregos, trabalhadores valorizados e com poder aquisitivo, com licença-maternidade, férias, décimo-terceiro salário, com a PEC das domésticas, com aposentadoria e respeito aos aposentados, valorização dos servidores públicos, um país marcado pela convivência pacífica e produtiva entre pessoas das mais diversas raças, origens, gêneros e culturas, queremos um Estado laico e, sobretudo, respeito aos direitos sociais e democráticos garantidos pela Constituição e à soberania nacional.

 

Por eleições democráticas e por dias melhores para o Brasil, conclamamos a que todos digam não a Bolsonaro!

 

São Paulo, 22 de setembro de 2018

 

Miguel Torres, Presidente interino da Força Sindical

 

João Carlos Gonçalves, Juruna, Secretário-Geral da Força Sindical

 

Adilson Araújo, Presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)

 

Wagner Gomes, Secretário-Geral da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)

 

José Avelino Pereira, Chinelo, Presidente interino da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB)

 

Álvaro Egea, Secretário-Geral da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB)

 

José Calixto Ramos, Presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST)

 

Moacyr Auersvald, Secretário-Geral da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST)

 

Edson Índio, Secretário-Geral da Intersindical

 

Nilza Pereira, da Direção Nacional da Intersindical

 

Atnágoras Lopes, da Secretaria Executiva Nacional da CSP-CONLUTAS

 

Joaninha de Oliveira, secretaria Executiva Nacional da CSP-CONLUTAS

 

Fonte: CSP Conlutas