Quarta, 04 Agosto 2021 12:26

 

 

Servidoras e servidores públicos de todo o país estiveram em Brasília, nesta terça-feira (3), para protestar contra a Reforma Administrativa (PEC 32). O ato reuniu o funcionalismo público das esferas municipal, estadual e federal, servindo de um “esquenta” para a Greve Geral do setor público no próximo dia 18.

 

A concentração do protesto ocorreu por volta das 12h, no pátio do Museu Nacional. Entidades que compõe o Fórum dos Servidores Públicos das Centrais Sindicais, incluindo a CSP-Conlutas, enviaram suas delegações à capital. Por volta das 14h, os manifestantes saíram em passeata pela Esplanada dos Ministérios com destino ao Congresso Nacional.

 

Durante todo o trajeto de pouco mais de 2km não faltou disposição para os manifestantes que seguiram rumo a sede do poder legislativo brasileiro. Com faixas, cartazes e entoando palavras de ordem contra o projeto do governo Bolsonaro, eles denunciaram a medida que pode significar o fim dos serviços públicos no país.

 

No Congresso Nacional, por volta das 15h, ocorreu um ato político em que as lideranças das entidades de classe e parlamentares contrários à PEC 32 puderam denunciar os ataques contidos na proposta. O desmonte e a privatização dos serviços públicos, bem como o fim da estabilidade para os servidores estiveram na pauta.

 

“Nós inauguramos, a partir do último mês, um momento histórico da classe trabalhadora, dos trabalhadores e trabalhadoras do serviço público. Nós começamos a reunir os três poderes. O judiciário, executivo e legislativo, mas também as três esferas: municipal, estadual e federal. Juntamos trabalhadores dos mais diversos cantos do país e construímos um grande Encontro Nacional com mais de cinco mil e quinhentos inscritos. Hoje, começamos a tomar as ruas, para que essa unidade seja refletida em nossos locais de trabalho e nos nossos municípios”, afirma Adriana Stella, integrante da Secretaria Nacional da CSP-Conlutas e dirigente da Fasubra.

 

Ao final da manifestação, foi protocolado na Câmara dos Deputados o Manifesto do Encontro Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Serviço Público. O documento foi elaborado a partir das discussões realizadas pelo evento, nos dias 29 e 30 de julho, e contém os principais motivos pelos quais a PEC 32 não deve ser aprovada pela casa.

 

 

“Foi um dia muito importante no processo de mobilização que precisamos construir para derrotar completamente a PEC 32. Não se trata de uma reforma, mas uma destruição dos serviços públicos. Se estamos nas ruas em plena pandemia é porque isso é necessário. É esse processo de mobilização unitária que se inicia nas ruas e que vai avançar pra construção de um forte dia 18”, afirmou Fabiano dos Santos dirigente do SINTRAJUD-SP.

 

Greve Geral e Fora Bolsonaro
Para intensificar as mobilizações contra a Reforma Administrativa, o funcionalismo público também realizará um dia de Greve Geral em 18 de agosto. A iniciativa fará parte do calendário de luta pelo Fora Bolsonaro, com a realização de panfletagens, assembleias nos locais de trabalho e atos de rua.

 

“No dia 18, a nossa tarefa é construir essa greve geral do serviço público, histórica para a classe trabalhadora. Vamos também levar as bandeiras pelo fora Bolsonaro e Mourão. Se nos estamos debatendo o poder do estado, é o nosso dever e debater qual sociedade queremos” afirma Adriana.

 

“Queremos uma sociedade que dê segurança, saúde, educação e condições da gente poder ver nossos filhos e filhas crescerem sem exploração e opressão. Esta sociedade só será construída na luta e nas ruas através da nossa auto-organização pra construir o socialismo e por fim ao capitalismo”, conclui.

 

Fonte: CSP-Conlutas

Terça, 03 Agosto 2021 11:23

 

Nessa quarta-feira, 04/08, vai ao ar a quarta edição do "De Papo com Almerinda".

O bate-papo, com o professor Maelison Neves, será sobre o Encontro Nacional Dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Setor Público, realizado no último final de semana, dias 29 e 30/07.

A socialite socialista tem informações quentes sobre os encaminhamentos do encontro! Quer saber como somar na luta contra a Reforma Administrativa?

Acompanhe, ao vivo, a partir das 19h (horário de Cuiabá), nos canais oficiais da Adufmat-Ssind no Facebook e Youtube.

 

Link para o Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=oVFNEt4MDWQ

 

Link para o Facebook: https://www.facebook.com/211669182221828/posts/4508841892504514/

 

 

 

Sexta, 23 Julho 2021 15:25

Centrais sindicais e entidades de servidoras e servidores públicos realizam o I Encontro Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Setor Público, nos dias 29 e 30 de julho. A principal pauta é a contrarreforma Administrativa, que tramita na Câmara dos Deputados na forma de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2020. O texto traz inúmeros ataques aos direitos dos servidores e servidoras públicas e aprofunda o desmonte dos serviços públicos brasileiros. O ANDES-SN compõe junto com outras entidades o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), um dos espaços que está à frente da construção do evento.

O encontro acontecerá através de plataforma na internet. Na quinta-feira (29), a atividade será no formato de live, a partir das 19h. Na sexta (30), às 9h, ocorrerá uma plenária para definir um Plano Nacional de Mobilização contra a PEC 32, que será lançado no mesmo dia, às 17h, em evento nacional. O mês de agosto começará com uma mobilização em Brasília, no dia 3, na abertura das atividades do Congresso Nacional no segundo semestre.

Estados
Antes do Encontro Nacional estão programadas plenárias com servidores e servidoras sobre os impactos da PEC 32 no serviço público e o planejamento de mobilizações contra a proposta. As reuniões no âmbito municipal já foram realizadas de 9 a 18 de julho. Já as estaduais ocorrem nesta segunda quinzena de julho e, para além das mobilizações, têm como objetivo criar e instalar um Fórum Estadual unitário das e dos servidores públicos para articular as mobilizações nos estados e o apoio de parlamentares para barrar a PEC 32. Cada Fórum Estadual também indicará participantes para a o Encontro.

Na terça-feira (20), aconteceu o Encontro dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Serviço Público do Estado de São Paulo. Já os servidores de Santa Catarina realizam a atividade preparatória na quinta-feira (22), a partir das 19h, também de forma virtual. As centrais sindicais da região Norte, presentes no Pará, Amapá e Roraima, realizam na sexta-feira (23), a partir das 14h30, o Encontro Regional Organizativo da Agenda Legislativa 2021. Na Paraíba, o Encontro Estadual será realizado no dia 27.

Em Mato Grosso servidores públicos se reuniram na manhã dessa quinta-feira (22). De acordo com o diretor de Comunicação da Adufmat-Ssind, Leonardo Santos, a diretoria recém empossada foi avisada sobre o evento muito em cima da hora e não conseguiu mobilizar a base. No entanto, realizará uma programação voltada para a categoria nos próximos dias, tendo como referência o material produzido pelos docentes Alair Silveira e Breno Santos sobre a PEC 32, a cartilha "Reforma Administrativa ou o fim dos serviços públicos?" (disponível para download aqui).

Encontro Nacional
O ANDES-SN, conforme aprovado no 12º Conad Extraordinário, indica a participação da categoria na construção do encontro para intensificar a luta contra a PEC 32, com a garantia que o evento contemple também a participação de trabalhadores e trabalhadoras das empresas estatais brasileiras e dos movimentos sociais e estudantis. E, também, a realização de assembleias de base ou de debates em preparação para esse primeiro encontro, e a construção, com outras entidades de servidores públicos, de encontros preparatórios locais (a depender de cada realidade) para qualificar a participação no evento.

Segundo Rivânia Moura, presidenta do ANDES-SN, é de extrema importância a participação da categoria docente no Encontro Nacional para o enriquecimento do debate, a construção e organização das lutas, como a Greve Geral das e dos servidores públicos, paralisações e mobilizações em Brasília (DF). “Precisamos pressionar o Congresso Nacional para barrar a PEC 32. Compreendemos que esse tem sido um dos grandes ataques desse governo. Essa PEC provoca uma destruição profunda dos serviços públicos, em especial da Educação, Saúde, Assistência e Previdência Social, das políticas de emprego e renda e tudo isso tem um impacto para a classe trabalhadora, em especial a mais pobre, a qual não sobrevive sem o serviço público. Por isso, essa mobilização contra a reforma Administrativa precisa ser forte, ampliada, com todas e todos os servidores públicos e, para além deles, a população brasileira”, disse.

 

Encontro Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Setor Público


1º dia: 29/07 (quinta-feira), live às 19h
2º dia: 30/07 (sexta-feira), plenária nacional às 9h e lançamento do Plano Nacional de Mobilização às 17h.

 

Fonte: ANDES-SN (com informações da CSP-Conlutas e Fonasefe e edição de Adufmat-Ssind)

Quarta, 07 Julho 2021 10:53

 



 

A PEC 32, proposta de emenda constitucional que institui a Reforma Administrativa, é também conhecida como a PEC da “rachadinha”, pois prevê mudanças que aumentam as brechas para a corrupção, como vem sendo denunciado (veja aqui). Mas, outro aspecto é o aumento da terceirização dos serviços públicos, que visa garantir lucros a setores privados à custa da precarização do atendimento à população.

 

O texto da PEC prevê que serviços hoje prestados pelo Estado poderão ser desempenhados por entidades privadas (art. 37-A).
Não se trata apenas do que já é permitido atualmente (e que já é nefasto), através das PPP´s (parcerias público-privadas), OS´s (Organizações Sociais) ou a EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares).

 

 

A reforma altera a Constituição, autorizando a União, estados e municípios a firmarem “instrumentos de cooperação com órgãos e entidades, públicos e privados”.

 

Na prática, é a permissão para que sejam firmados “instrumentos de cooperação” para a execução de serviços, inclusive, com o compartilhamento de estrutura física e a utilização de recursos humanos de particulares. Possibilita ainda a contratação, mediante processo seletivo simplificado, de pessoal com vínculo por prazo determinado.

 

Pela proposta, o tema seria regulamentado em detalhes posteriormente, mas entidades do funcionalismo e especialistas em políticas públicas alertam que a alteração é “genérica” demais e abre brecha para a terceirização sem limites de serviços públicos.

 

“Na prática, a PEC 32 visa colocar a estrutura do Estado a serviço de pequenos grupos privados “amigos” do governo de plantão e preencher cargos públicos por indicações “apadrinhadas”, sem compromisso com o serviço público. Um prato cheio para esquemas de corrupção”, avalia o integrante da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Paulo Barela.

 

“Hoje, a população já sofre com o avanço da terceirização e privatização em serviços como energia, água, coleta de lixo já, de saúde e educação, com as PPPs, OS e a EBSERH. A população enfrenta prestação de serviços precários, pois as empresas só buscam o lucro em detrimento da qualidade na prestação do serviço público, e os trabalhadores do setor enfrentam a precarização dos seus direitos”, explica Barela.

 

“Com a PEC 32, Paulo Guedes quer ampliar ainda mais a terceirização e a privatização do Estado, para entregar de vez toda a prestação desses serviços para exploração privada e em nome do lucro”, afirma o dirigente.

 

O Fórum dos Servidores Públicos das Centrais Sindicais juntamente com entidades do funcionalismo, como o Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais), fóruns estaduais e municipais prepara uma ampla mobilização pela base para construir um calendário de luta contra a Reforma Administrativa, que deverá resultar na realização de um Encontro Nacional dos Servidores Públicos no próximo período.

 

A CSP-Conlutas está na luta contra a PEC 32 e reafirma todo apoio à luta dos servidores públicos.

 

Não à PEC 32. Serviços públicos de qualidade, sim! Reforma Administrativa, não!

 

Leia também:

 

Centrais Sindicais aprovam construção de Encontro Nacional contra a PEC 32

 

Reforma administrativa aumenta cargos por indicação política

 

Câmara dá mais um passo para avançar Reforma Administrativa e cria Comissão Especial

 

Fonte: CSP-Conlutas 

Sexta, 02 Julho 2021 18:58

 

O Atlas do Estado Brasileiro mostra como o serviço público reproduz a estrutura machista e racista de nossa sociedade. E essa desigualdade tende a aumentar caso a Reforma Administrativa seja aprovada, afirmam pesquisadoras da Rede Brasileira de Mulheres Cientistas, em coluna divulgada nessa quinta-feira (30) no portal UOL.

A Rede Brasileira de Mulheres Cientistas aponta que as mulheres serão as mais atingidas pela Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 32, uma vez que a reforma afeta diretamente a parcela dos cargos operacionais e de atendimento à população, que são majoritariamente ocupados por mulheres — como profissionais da educação, saúde e assistência. Em 2017, as mulheres representavam 62% da força de trabalho no Executivo, nos três níveis – municipal, estadual e federal.

Desigualdades
De acordo com dados do Atlas, em 2020 o salário líquido médio de um homem branco no Executivo Federal foi 1,13 mais alto que o de uma mulher branca, 1,40 maior do que um homem negro e 1,51 acima do salário líquido médio de uma mulher negra.

Segundo nota técnica do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), "por haver isonomia salarial entre cargos, o que ocorre é que a distribuição desigual dessas características atribuídas (cor e sexo) se combina com atributos adquiridos (escolaridade, por exemplo), para explicar a distribuição das pessoas entre cargos com diferentes remunerações médias ou tipos de vínculos de trabalho".

Em fevereiro de 2020, por exemplo, 62% dos servidores civis ativos do Executivo federal com nível superior eram brancos, diante de 30% de negros, enquanto, entre os que tinham até o ensino fundamental, 53% eram negros e 28%, brancos.

Outra análise do Atlas, que aborda a distribuição dos vínculos formais de trabalho no setor público por gênero, de 1986 a 2017, mostra que nos três níveis – municipal, estadual e federal - e nos três poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário -, durante os 32 anos da série, homens têm remuneração média superior à das mulheres. E aponta ainda que essa desigualdade aumentou nas últimas décadas.

Em 1986, a média salarial dos homens no setor público brasileiro era 17,1% superior à das mulheres e essa disparidade aumentou, em 2017, para 24,2%. Quando aplicado o recorte por poderes, no Executivo essa distância é ainda maior. Em 2017, a remuneração media dos homens foi de R$ 4.571 enquanto a das mulheres foi de R$ 3.473, o que representa 25% a menos.

O Atlas do Estado Brasileiro aponta ainda que, além da desigualdade, o serviço público não é tão bem remunerado quando afirmam aqueles que defendem a diminuição do Estado e a Reforma Administrativa.  Em 2019, 76,89% dos servidores do Executivo dos três níveis – municipal, estadual e federal – ganhavam até R$ 5 mil por mês.

PEC 32
A proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/20, encaminhada ao Congresso Nacional em setembro de 2020, altera disposições sobre servidores, empregados públicos e organização administrativa. Entre outros pontos, o texto estabelece cinco tipos de vínculos para os servidores que ingressarem no serviço público. Os novos regimes de contratação, de caráter temporário e contratos em regime de experiência, acabam com o Regime Jurídico Único e criam diversas formas de contratos de trabalho dentro do serviço público, o que atingirá a qualidade do atendimento à população. A PEC também abre espaço para a terceirização irrestrita em todas as áreas.

Embora o governo e seus defensores afirmem que a reforma administrativa não terá validade para os atuais servidores e servidoras, quem já está na ativa no serviço público federal, estadual ou municipal também será afetado pelas mudanças. A não realização de concursos, a mudança nas formas de contratação, na estabilidade e relações de trabalho, a possibilidade de favoritismos e apadrinhamentos terão impacto direto, tanto para os atuais servidores e servidoras quanto para a qualidade do serviço prestado, atingindo diretamente a população usuária.

O ANDES-SN tem se empenhado na mobilização contra a reforma Administrativa com as demais categorias do funcionalismo público que compõe o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe). Desde setembro do ano passado, a entidade tem participado de atos presencias, respeitando os protocolos de segurança sanitária, e virtuais, construindo campanhas informativas sobre a PEC 32 e pressionando parlamentares a se posicionarem contra a proposta.

 

Fonte: ANDES-SN

Segunda, 14 Junho 2021 15:58

 Atualizada às 12h30 do dia 17/06/21. 

 

Ela não tem limites. Se um vídeo por semana é pouco para a Almerinda dividir suas inquietações políticas, agora ela terá uma Live. A primeira edição foi ao ar no dia 02/06 (assista aqui), com a contribuição do professor Maelison Neves (Psicologia/UFMT). Em apenas 30 minutos, o diálogo causou sensações diversas nos espectadores - do riso ao choro. O primeiro assunto não poderia deixar de ser a Reforma Administrativa, que começou a tramitar no Congresso Nacional este mês.

 

A ideia é: os convidados batem um papo de apenas 30 minutos com a Almerinda, trazendo - de forma divertida, mas bem real - questões políticas que interessam a todos. Assim, desmistifica-se a ideia de que política é chata, e amplia-se o interesse da população por temas que vão atingir diretamente o cotidiano de cada um.

 

Para a Adufmat-Ssind, o “De Papo com Almerinda” foi tão bom, que pede mais episódios. “O sindicato considerou a Live como uma experiência exitosa e o pessoal pode ficar atento que nós teremos outras edições”, comentou a professora Lélica Lacerda, diretora de Comunicação do sindicato. A segunda edição será nessa quinta-feira, 17/06, às 19h, com o tema "protestos nas ruas".

 

 

As Lives serão exibidas nas páginas oficiais da Adufmat-Ssind no Youtube e Facebook. Quem quiser contribuir pode enviar sugestões de temas e perguntas para que ela responda de forma descontraída, como fez no encerramento da primeira Live, quando foi censurada por um telefonema de Sinop. Corre no link acima para ver! As sugestões podem ser enviadas para o e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..

 

Link para a Live desta quinta-feira (17/06) no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=MXiI1Z8oka0

Link para a Live desta quinta-feira (17/06) no Facebook: https://www.facebook.com/211669182221828/posts/4371291782926193/

  

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Quarta, 09 Junho 2021 16:42

 

É hora de ampliar a pressão junto às deputadas e deputados para votar contra o desmonte dos serviços públicos
 


O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), leu na última quarta-feira (2) o ato de criação da comissão especial que vai analisar a reforma administrativa (PEC 32/20). O colegiado terá 34 membros titulares e igual número de suplentes. A proposta teve a admissibilidade aprovada no final de maio na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Lira afirmou que vai conversar com os líderes de todos os partidos na semana que vem para discutir os trabalhos da comissão especial. Embora Lira afirme que a reforma não terá validade para os atuais servidores e servidoras, quem já está na ativa no serviço público federal, estadual ou municipal também será afetado pelas mudanças. 

A não realização de concursos, a mudança nas formas de contratação, na estabilidade e relações de trabalho, a possibilidade de favoritismos e apadrinhamentos terão impacto direto, tanto para os atuais servidores e servidoras quanto para a qualidade do serviço prestado, atingindo diretamente a população usuária. 

Entre as alterações previstas na PEC está o fim da estabilidade de servidoras e servidores públicos e mudanças no critério de acesso, com a criação de período de experiência, e a diferenciação entre regimes de carreiras típicas de estado e outras carreiras.

Nessa segunda-feira (7), Lira afirmou que pretende se reunir com os líderes partidários na terça (8) para debater a tramitação e os procedimentos para discussão e votação da reforma administrativa na comissão especial.

Reforma Administrativa, Não!


O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) tem intensificado a campanha contra a PEC 32. Nos canais do Fonasefe, é possível acessar materiais de divulgação e também de pressão junto às e aos parlamentares. Confira no Facebook reformaadministrativa.nao e no Instagram @fonasefe1. 

“Por desserviço deste governo nem todos podem ir às grandes manifestações de rua. Por isso, se faz urgente uma grande mobilização nas redes sociais. Vamos atrás dos Deputados Federais para dizer: Quem vota na PEC 32, não volta!”, afirma o Fonasefe (clique aqui para ver o vídeo).

Acesse AQUI a lista completa com as redes sociais dos deputados indecisos e a favor da Reforma Administrativa. Pressione! 

 

Fonte: ANDES-SN

Terça, 01 Junho 2021 17:04

 

Nessa quarta-feira, 02/06, a Almerinda bate um papo com o professor da UFMT, Maelison Neves, sobre a Reforma Administrativa. A PEC 32 já foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, e deve ser apreciada no plenário em breve.

O que será que Almê está preparando sobre esse tema quentíssimo???? Saiba tudo durante o evento, que terá apenas meia hora de duração e será transmitido ao vivo, às 19h, nas páginas oficiais da Adufmat-Ssind no Facebook e Youtube.

Link para o Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=sosYPriCOnA 

Link para o Facebook: https://www.facebook.com/211669182221828/posts/4327794430609262/

Quarta, 26 Maio 2021 12:49

 

Por 39 votos a favor e 26 contrários, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 32. A medida, conhecida como Reforma Administrativa, representa um grande ataque à população brasileira, pois promove o desmonte dos serviços públicos e a retirada de diversos direitos e garantias dos servidores e servidoras. O texto segue agora para análise de uma comissão especial.

A PEC 32/2020, enviada pelo governo federal ao Congresso Nacional, restringe a estabilidade no serviço público e cria cinco tipos de vínculos de trabalho com o Estado, fragilizando as relações de trabalho e facilitando o apadrinhamento e a corrupção no serviço público. O texto estabelece que leis complementares tratarão de temas como política de remuneração, ocupação de cargos de liderança e assessoramento, progressão e promoção funcionais e definição dos cargos típicos de Estado.

O relator da proposta, deputado Darci de Matos (PSD-SC), apresentou parecer com três supressões ao texto. Um dos itens retirados é o que previa os novos princípios da administração pública: imparcialidade, transparência, inovação, responsabilidade, unidade, coordenação, boa governança pública e subsidiariedade.

Outro item retirado proibia que servidores ocupantes de cargos típicos de Estado pudessem exercer qualquer outra atividade remunerada. Também foi suprimido o trecho que permitia ao presidente da República extinguir entidades da administração pública autárquica e fundacional. 

O ANDES-SN, em conjunto com demais entidades representativas do funcionalismo no Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), tem promovido atos e campanhas de diálogo com a sociedade sobre os prejuízos da Reforma Administrativa para toda a população. Além disso, tem pressionado parlamentares a se posicionarem contrários à medida. É fundamental intensificar as ações de mobilização para barrar a PEC 32.

 

Fonte: ANDES-SN (com informações da Agência Câmara de Notícias)

Sexta, 14 Maio 2021 15:28

 

 

 

Na próxima segunda-feira (17), às 9h, será votado o parecer sobre admissibilidade de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/20, que trata da reforma administrativa, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. Ontem, (13), após uma manobra da presidente Bia Kicis (PSL-DF) para antecipar a votação do relatório, a reunião foi suspensa por “problemas técnicos” na inscrição e participação de deputados na reunião virtual da CCJ.

A deputada Bia Kicis quebrou um acordo firmado com as lideranças de bancada que previa um calendário de audiências públicas que se encerraria hoje, sexta-feira, (14). Além disso, não deu um tempo hábil para a análise do relatório entregue pelo deputado Darci de Matos (PSD-PR) e protocolado na noite de terça-feira (11). A matéria é uma das prioridades do ministro da Economia, Paulo Guedes.

Em seu parecer, Darci de Matos rejeitou apenas dois pontos da reforma: o que permite ao presidente da República extinguir, transformar e fundir entidades da administração pública autárquica e fundacional via decreto; e o trecho que impedia a realização de qualquer outra atividade remunerada pelos servidores ocupantes de cargos típicos de Estado.

PEC 32


A proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/20, encaminhada ao Congresso Nacional em setembro de 2020, altera disposições sobre servidores, empregados públicos e organização administrativa. Entre outros pontos, o texto estabelece cinco tipos de vínculos para os novos servidores. Os novos regimes de contratação, de caráter temporário e contratos em regime de experiência, acabam com o Regime Jurídico Único e criam diversas formas de contratos de trabalho dentro do serviço público, o que atingirá a qualidade do atendimento à população. A PEC abre espaço para a terceirização irrestrita em todas as áreas.

O ANDES-SN tem se empenhado na mobilização contra a reforma Administrativa com as demais categorias do funcionalismo público que compõe o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe). Desde setembro, a entidade tem participado de atos presencias, respeitando os protocolos de segurança, e virtuais, construindo campanhas informativas sobre a PEC 32 e pressionando parlamentares a se posicionarem contra a proposta.  Para o Sindicato Nacional, a reforma representa uma destruição severa e rápida dos serviços públicos e trará consequências para o conjunto da classe trabalhadora e para a população, que precisa do atendimento no âmbito do poder público.

Tramitação


Se passar pela CCJ, a PEC 32 ainda precisará ser analisada por uma comissão especial que tem um prazo previsto de tramitação de 40 sessões, sendo as 10 primeiras previstas para apresentação de emendas. Para a presidência da comissão, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) escolheu Fernando Monteiro (PP-PE) e para relatoria Arthur Maia (DEM-BA). Caso a comissão especial aprove a proposta, o texto será votado em dois turnos pelo Plenário da Câmara dos Deputados.

 

Fonte: ANDES-SN (com informações de Agência Brasil)

 

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