Sexta, 12 Maio 2017 10:20

 

Nos dias 27 e 28 de maio, na cidade de Dourados (MS), acontecerá o segundo encontro, de uma série de quatro, da edição de 2017 do Curso Nacional de Formação Política e Sindical do ANDES-SN, que tem como eixo central: “Movimentos Sociais: exploração, opressão e revolução”. O tema a ser abordado nesta segunda etapa será “Indígenas, opressão pelo viés de classe na perspectiva revolucionária”. 

O curso atende à resolução do 36° Congresso do Sindicato Nacional, ocorrido em janeiro deste ano em Cuiabá (MT) e está sendo organizado pelo Grupo de Trabalho de Política de Formação Sindical (GTPFS) do ANDES-SN. A ementa do curso foi encaminhada com a programação e bibliografia sugerida através da circular 128/2017. Confira aqui.

De acordo com a circular, os objetivos dessa segunda etapa são compreender o processo de colonização ao qual os povos indígenas têm sido submetidos no Brasil; analisar os mecanismos de opressão e exploração aos quais os povos indígenas têm sido submetidos pelo Estado Brasileiro e pelo Agronegócio; compreender a natureza os direitos indígenas no ordenamento jurídico nacional; e, ainda, refletir sobre o papel do movimento sindical na construção de mecanismos para a libertação dos povos indígenas por meio de um caminho de luta revolucionária.

Amauri Fragoso de Medeiros, 1º tesoureiro do ANDES-SN e da coordenação do GTPFS, conta que a edição desse ano é um aprofundamento do curso realizado em 2016, também em quatro etapas, que abordou as opressões de forma mais ampla. “Esse curso é um seguimento do curso realizado ano passado, que teve uma discussão muito forte da formação da sociedade, das opressões, das questões das mulheres, dos LGBTS. E, na reunião do GTPFS, foi apontado que nós realizássemos, na edição de 2017, etapas diretamente ligadas às opressões. Na primeira, discutimos especificamente a questão da mulher, e, agora vamos discutir a questão indígena”, explicou.

O diretor do ANDES-SN ressalta que essa é uma temática extremamente atual, considerando recentes ataques aos povos Gamelas, no Maranhão, e aos Guarani-Kaiowá, no Mato Grosso do Sul. “O curso tem um atrativo especial por que a abertura vai ser na própria aldeia e vamos fazer visitas, trabalho de campo e teremos conversas e vivências com as lideranças indígenas lá do Mato Grosso do Sul. Só no segundo dia nós teremos formação com pessoas que estudam esse tema”, destacou. Além de palestras e debates, o curso terá também rodas de conversa, trabalho de campo, vivencias em reserva indígena da região e exibição de documentários sobre a temática. Confira abaixo a programação. 

Amauri aponta a relevância de a entidade aprofundar os debates sobre as opressões. “É importante que o ANDES-SN se debruce sobre essa questão, porque o Sindicato Nacional tem uma concepção, não só de Universidade, mas também de sociedade a ser apresentada para sua categoria e a ser construída a partir de suas instâncias deliberativas”, concluiu. 

Participação
Estarão disponíveis 50 vagas para os sindicalizados indicados pelas suas respectivas seções sindicais, as quais também ficarão responsáveis também pelas despesas dos indicados para participar curso. Cada seção sindical terá garantida pelo menos uma indicação, e somente na possibilidade de vagas remanescentes poderá ter mais de uma indicação.

As indicações de cada seção sindical deverão ser encaminhadas até o dia 19 de maio às 14 horas, pela seção sindical, para o email: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo., sob o assunto “Curso Nacional de Formação Política e Sindical do ANDES-SN”, detalhando o nome completo, email e telefone de contato do candidato.

Programação

Dia 27
Local: 9 às 10h (depois saída de campo) - Rua Passo Fundo, 290, Jd. Universitário (Sede AdufDourados) 
9:00 às 10:00 Roda de conversa “Contexto de Retomadas, Reserva e Aldeia indígena”;
10:30 às 12:00 Trabalho de Campo em Retomadas no município de Dourados;
13:30 às 18:00 Conversa com lideranças e vivencias na Reserva Jaguapirú e escola da Aldeia Panambizinho;

Dia 28

Local: Rua Quintino Bocaiúva, 2100 (esquina com Manoel Santiano) Fadir (Faculdade de Direito da UFGD)
9:00 às 10:30 Palestra sobre o tema “Povos indígenas do Brasil: 500 anos de resistência”.
10:45 às 12:00 Exibição do documentário “Muita terra para pouco índio” (filme de 23 minutos) seguido de discussão.
14:00 às 14:45 Palestra “Introdução ao Direito Indigenista”.
15:00 às 16:00 Exposição de dados sobre “Violação de Direitos dos Povos Indígenas: da Ditadura a atualidade”.  
16:00 às 16:30 Exibição do documentário “À sombra de um delírio verde” (29 minutos).
16:30 às 18:00 Discussões e debates sobre violações de direitos indígenas e sobre o documentário “À sombra de um delírio verde”.

 

Fonte: ANDES-SN (Imagem: Mídia Ninja)

 

Sexta, 07 Abril 2017 14:20

 

 

 

Circular nº 095/17

Brasília, 6 de abril de 2017

 

 

Às seções sindicais, secretarias regionais e aos diretores do ANDES-SN

 

 

Companheiro(a)s,

 

Encaminhamos, para conhecimento, o Relatório da Reunião do Grupo de Trabalho de Política e Formação Sindical- GTPFS, realizado no dia 24 de março de 2017, na cidade de Fortaleza/CE.

 

Sem mais para o momento, renovamos nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.

 

 

Prof. Alexandre Galvão Carvalho

Secretário-Geral

 

 

RELATÓRIO DO GTPFS DO ANDES-SN

Fortaleza (CE), 24 de março de 2017

 

Pauta:

1.Processo de reorganização da classe trabalhadora, na perspectiva de contribuir para a construção de um evento nacional;

2. Atividades regionais de formação que contemplem os temas do Curso Nacional de Formação Política e Sindical do ANDES-SN realizado de acordo com a aprovação no 35º Congresso;

3. Reunião conjunta do GTPFS e do GTPE para debater o trabalho e a organização docente diante da expansão e da multicampia das IES.

4.Outros Assuntos

 

 

Lista de presença na reunião do GTPFS

Data: 24/3/2017 (manhã)

Horário: 9h ás 18h

Local: Fortaleza/CE

Diretores da Coordenação do GTPFS presentes: Amauri Fragoso de Medeiros, Andréa Cristina Cunha Solimões, José Vitório Zago, Josevaldo Pessoa da Cunha e Cláudio Rezende Ribeiro,

 

Totais: 26 Presentes, 12 Seções Sindicais, 07 Diretores.

 

PARTICIPANTES

ANDES-SN (Andréa Solimões, Cláudio Rezende Ribeiro, Amauri Fragoso de Medeiros, José Vitorio Zago, Josevaldo Cunha, Eblin Farage); SINDCEFET-MG (Suzana Maria Zatti Lima); SINDUECE (Raquel Dias Araújo, Lucilane Maria Sales Silva, Sâmbara Paula Francelino); ADUFPEL (Celeste Pereira); APROFURG (Marcia Borges Umpierre, Cristiano Ruiz Sngelks); ADUSB (Talita Ruas Maderi); SEDUFSM (Júlio Ricardo Quevedo dos Santos); ADUFERPE (Cícero Monteiro de Souza, Juvenal Lopes Fonseca) ADUFS-SE (Airton Paula Souza); ADUFES-ES (Mauri de Carvalho, Kelly Christiny da Costa); ADUFF (Adriana Rachado Penna, Waldir Lins de Castro); ADUERN (Alexsandro Donato Carvalho, Josenildo Oliveira de Morais); ADUFPA (Vera Lucia Rocha Pereira).

 

A reunião teve início às 10h da manhã no auditório do Campus de Humanidades da Universidade Estadual do Ceará (UECE).

A mesa foi composta por Andrea Solimões (ANDES-SN) na coordenação, Josevaldo Cunha (ANDES-SN) na secretaria e Cláudio Ribeiro (ANDES-SN) na relatoria.

 

Foram dados os seguintes informes nacionais:

 

INFORMES NACIONAIS:

 

1 – CONJUNTURA: TERCEIRIZAÇÃO, REFORMA DA PREVIDÊNCIA E CONSTRUÇÃO DA GREVE GERAL.

 

A presidente do Andes-SN, Eblin Farage (ANDES-SN) abriu os informes nacionais sobre o calendário de lutas e avaliação dos ataques recentes à classe trabalhadora, com enfoque na aprovação do projeto de lei que autoriza a terceirização das atividades fim e que atingirá diretamente os servidores públicos, reforçando o fato de que a categoria docente já está sofrendo as consequências a partir do recente anúncio da CAPES de projeto de criação de OS para contratar pesquisadores.

Em relação ao calendário de lutas unitário nacional, as centrais sindicais realizaram reunião no dia 23/03 no intuito de construir um acordo para a construção da greve geral. Haverá nova reunião no dia 27/03.

 

2 – CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS SINDICAIS

 

O Tesoureiro Geral do Andes-SN, Amauri Fragoso (ANDES-SN), informou que será realizado de 26 a 28 de abril, em Fortaleza, o “Congresso Internacional de direitos sindicais”, que é organizado pelo Ministério Público do Trabalho e conta com o apoio e organização de diversas entidades sindicais.

 

3 – SEMINÁRIO INTERNACIONAL PARA DEBATER A REORGANIZAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA

O Tesoureiro geral também informou que, seguindo deliberação do Congreso Nacional do Andes-SN, está em fase de organização o “Seminário internacional para debater a reorganização da classe trabalhadora” que ocorrerá nos dias 10 e 11 de novembro no Rio de Janeiro.

 

4 – IMPOSTO SINDICAL

O 2º Vice Presidente da Regional Rio de Janeiro do Andes-SN, Cláudio Ribeiro (ANDES-SN), deu informe sobre a Instrução Normativa nº 1/2017 do Ministério do Trabalho, que determina que os órgãos e entidades da administração direta, autárquica e fundacional promovam o desconto da “contribuição sindical” (o antigo imposto sindical) de que tratam os artigos 578 e seguintes da CLT. Trata-se de mais um ataque à autonomia sindical e o Andes-SN já está tomando as devidas providências jurídicas, inclusive, atuando de forma mais incisiva no Estado do Rio de Janeiro onde houve cobrança indevida de servidores.

 

Terminados os Informes Nacionais, houve breve rodada de apresentação das e dos presentes e teve início os informes das seções sindicais, que foram transmitidos oralmente por seus representantes. Foi solicitado envio por e-mail daqueles que desejassem que os mesmos constassem deste relatório e que seguem ao final reproduzidos no ANEXO I INFORMES DAS SEÇÕES SINDICAIS – REUNIÃO: GTPFS.

 

Às 11h20 iniciou-se o debate do primeiro ponto de pauta:

 

1. PROCESSO DE REORGANIZAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA, NA PERSPECTIVA DE CONTRIBUIR PARA A CONSTRUÇÃO DE UM EVENTO NACIONAL;

 

Amauri Fragoso (ANDES-SN) abriu o ponto reforçando a importância do movimento sindical na organização da classe trabalhadora brasileira em diversos momentos históricos, dando ênfase à transição do período da ditadura empresarial-militar, na luta contra o neoliberalismo e reforçando a necessidade de retomada deste papel, sobretudo, a partir da articulação de diferentes categorias através da atuação nas suas centrais centrais. Retomou de forma breve a contribuição do Andes-SN na construção da CSP-Conlutas e o crescente acúmulo, em nossos eventos nos últimos anos, do debate sobre a nossa participação mais efetiva na política da central. Neste sentido, é deliberação do ANDES articular um encontro entre diferentes forças na perspectiva de contribuição para a organização da classe.

José Zago (ANDES-SN) completou o informe retomando a história da consolidação das centrais, suas contradições e a pulverização de centrais que surgem, inclusive, tensionadas pela disputa pelo imposto sindical e pelo aparato oficial. A CSP-Conlutas surge nesta crise, que é agudizada a partir da proposta de reforma da previdência apresentada em 2003. Esta Central tem trabalhado com articulação com outros setores, construindo o Espaço Unidade de Ação que teve um funcionamento efetivo até 2016, quando, diante do cenário do impeachment, perdeu sua força.

 

DEBATE: Houve diversas inscrições e falas que estão registradas, de forma sintética, no relato abaixo. Ao final apresenta-se o encaminhamento acordado pelo GT.

 

Airton Souza – ADUFS-SE: Avaliou a crise da CUT a partir da sua ossificação oriunda de uma estrutura burocrática que impedia sua renovação, sobretudo a partir do congresso de1988 em Belo Horizonte. Em 2004 houve a formação da Coordenação Nacional de Lutas, reunindo forças que haviam saído da Central Única dos Trabalhadores, incluindo o ANDES. Nos anos seguintes, houve um profundo debate neste sindicato, que acabou por decidir participar da formação da Conlutas que, posteriormente, foi fundada com nossa participação. Aponta para a importância de garantir a estrutura organizativa da central que deve permitir o seu arejamento. Waldir Castro – ADUFF: Trouxe o acúmulo do GTPFS de sua ssind. Seria papel do Andes, ou das centrais, organizar a classe trabalhadora? Para realizar este encontro, seria importante que jogássemos esta proposta para uma data mais avançada que possibilitaria uma noção mais nítida de como as forças estão organizadas. Caberia à CSP encabeçar este processo. Airton Souza – ADUFS-SE: Continuando a história apresentada anteiormente. Reforçou a importância do debate sobre a concepção sindical, que deve garantir a organização democrática pela organização de base. Reforçou que deve haver umr ecorte claro sobre quem deve ser convocado para esse encontro. Eblin Farage – ANDES-SN :Dentro de nosso sindicato, é necessário aprofundar a consciência de classe. A tarefa de construir esse encontro não pode ser exclusiva do ANDES, mas podemos ajudar bastante a construir essa reorganização da classe. O Andes tem trabalhado intensamente para construir a unidade na luta com amplo leque de articulação de diferentes forças que, mesmo em sua contradição, devem ser capazes de lutar conjuntamente contra os ataques que sofremos e poderão ser capazes de debater a organização da classe. O Andes deve manter o importante papel de aglutinador da esquerda. Quem poderá dividir o protagonismo da organização da classe junto com nossas forças mais próximas? Juvenal Fonseca – ADUFERPE: É necessário articular o debate sobre a relação entre a ação das centrais sindicais e sua autonomia perante partidos políticos. Para unificar a classe é necessário que esse tema seja amadurecido, para, inclusive, construirmos a necessária greve geral. Adriana Penna – ADUFF: Qual o papel do sindicato frente a organização da classe e de suas lutas? É preciso organizar a nossa categoria de forma mais urgente, cabendo à Central sindical estar à frente deste processo. A conjuntura atual obriga a CUT/PT a realizar ações que nem eles desejariam fazer. A pressão de suas bases está obrigando essas forças a se mover. Antes de organizar este seminário, deveria ser feito um debate entre as centrais para construir uma luta conjunta. Cláudio Ribeiro – ANDES-SNNossa base possui uma constituição bastante plural e dialoga com diversos movimentos sociais de diferentes campos de luta, o que possibilita um papel articulador importante do Andes-SN para a construção deste encontro. José ZagoANDES-SNExiste uma nova fase de organização da classe, haverá desmembramentos das centrais, já ocorrem críticas às direções das outras centrais pela forma de atuação. Estas contradições vão se aprofundar. A CSP é construída por delegados de sindicatos filiados, independentemente do partido que pertence. Andrea Solimões – ANDES-SNO GTPFS tem como tarefa organizar as contribuições para o Congresso da Central que serão debatidas na próxima reunião da coordenação. A Andes-SN deve realizar este debate por defender um projeto classista de sindicato. Esta tarefa é condizente com a história e princípios do Andes-SN. Devemos construir espaços nas regionais e ssind para debater a história contraditória das lutas das centrais, aprofundando o entendimento e o domínio dessas questões. Assumimos uma tarefa que temos condição de fazer, iniciar o debate sobre a reorganização da classe. Raquel Araújo – SINDUECE A dificuldade da greve geral decorre da forma como as centrais se organizam, que deriva da história de articulações entre os trabalhadores. O Andes tem a obrigação de fazer este debate, devido ao seu tamanho e importância. Amauri Fragoso – ANDES-SN O Andes possui um papel importante de construção de lutas dentro da CSP e deve convocar uma reunião, durante o seminário internacional, para conversar sobre a realização deste encontro. Airton Souza ADUFS-SE A relação com os partidos políticos não está totalmente resolvida. Devemos assumir o trabalho de partidos políticos junto ao sindicato. Existem diferentes frentes que participam do sindicato e que constroem política dentro do Andes.

 

ENCAMINHAMENTOS:

 

Andrea Solimões (ANDES-SN) apresentou proposta de encaminhamento de realização de um encontro em data próxima ao Seminário Internacional a ser realizado em novembro pelo Andes, o que foi aceito de forma consensual.

Reforçou para os presentes que a próxima reunião do GTPFS deverá debater propostas a serem encaminhadas ao Congresso da CSP, para serem remetidas ao CONAD, e este item também deverá integrar tal pauta, isto é, a construção deste Encontro deverá ser apresentada também à nossa Central.

 

Após o final do primeiro ponto de pauta, houve tempo para almoço de 12h30 às 14h.

 

Data: 24/3/2017 (tarde)

ANDES-SN (Amauri Fragoso de Medeiros, Josevaldo Cunha, Andréa Cristina Solimões, Cláudio Rezende Ribeiro, José Vitório Zago, Eblin Farage); APROFURG ( Marcia Borges Umpierre, Cristiano Ruiz Sngelks); ADUFPEL (Celeste Pereira); SINDUECE (Sâmbara Paula Francelino ); Regional NE I ( José Alex Soares Santos, Raquel Dias Araújo); ADUFMAT (Maria Luzinete Alvez Vanzele); ADUFF (Adriana Rachado Penna, Waldir Lins de Castro); ADUFES-ES (Mauri de Carvalho, Kelly Christiny da Costa); SEDUFSM (Júlio Ricardo Quevedo dos Santos); ) ADUFS-SE (Airton Paula Souza); ADUFERPE (Cícero Monteiro de Souza, Juvenal Lopes Fonseca); ADUERN (Alexsandro Donato Carvalho, Josenildo Oliveira de Morais); ADUFPA (Edna Lima Campos, Vera Lucia Rocha Pereira); ADUSB (Talita Ruas Maderi);

 

Às 14h, a reunião foi retomada com o segundo ponto de pauta:

 

2. ATIVIDADES REGIONAIS DE FORMAÇÃO QUE CONTEMPLEM OS TEMAS DO CURSO NACIONAL DE FORMAÇÃO POLÍTICA E SINDICAL DO ANDES-SN REALIZADO DE ACORDO COM A APROVAÇÃO NO 35º CONGRESSO;

 

Andréa Solimões (ANDES-SN) abriu as falas resgatando a deliberação aprovada no 35º Congresso, que está reproduzida a seguir:

 

15. Realizar o Curso Nacional de Formação Política e Sindical do ANDES-SN, com a realização de Encontros de Formação Política (em diferentes secretarias regionais), organizados de acordo aos eixos de interesse da classe trabalhadora e do mundo do trabalho, dentre os quais:

I. Fundamentos da sociedade capitalista, mundo do trabalho hoje e organização sindical.

II. Formação econômico-política e social do Brasil e da América Latina.

III. História dos movimentos sociais: exploração, opressão e revolução

IV. Universidade, trabalho e movimento docente. “

 

DEBATE: Houve diversas inscrições e falas que apresentaram muitas sugestões sobre a forma de realização dos cursos pelas sessões sindicais em articulação com as secretarias regionais.

 

A ordem da realização das falas foi a seguinte: Josenildo Morais – ADUERN, Josevaldo Cunha – ANDES-SN, Cláudio Ribeiro - ANDES-SN, Talita Maderi – ADUSB, Mauri Carvalho – ADUFES, Celeste Pereira – ADUFPEL, Amauri Fragoso – ANDES-SN, Talita Maderi – ADUSB, Airton Souza – ADUFS-SE, Mauri Carvalho – ADUFES, Andrea Solimões ANDES-SN, Eblin Farage ANDES-SN, Cícero Souza – ADUFERPE, Cláudio Ribeiro – ANDES-SN, Josevaldo Cunha – ANDES-SN, José Zago – ANDES-SN, Adriana Penna ADUFF.

 

ENCAMINHAMENTOS:

 

Foi acordada a realização de uma síntese das colocações, que deverá servir de orientação para o aprimoramento da metodologia dos cursos, que está apresentada a seguir:

 

A – Sobre os cursos que poderão ser realizados pelas seções sindicais e regionais, conforme deliberação do 35º Congresso:

 

Organização, por parte da coordenação do GTPFS, da sistematização dos materiais referentes aos cursos dados em 2015. Essa sistematização deverá conter a metodologia adotada em cada curso, as referências bibliográficas utilizadas, o nome das convidadas e dos convidados que ofertaram o curso e, na medida do possível, o material utilizado pelos mesmos durante sua execução. Estes materiais devem ser repassados às sessões e secretarias regionais para servir de referência para a organização de cursos locais/regionais.

 

Deve ser estimulada a indicação daquelas e daqueles que tiveram a oportunidade de participar dos cursos como representante da seção sindical para ajudar na construção dos cursos localmente.

 

As seções sindicais devem articular com a secretaria regional as maneiras objetivas de realização de cada curso e devem trazer estas experiências para serem debatidas no GTPFS, que deverá retomar esta questão na pauta de sua primeira reunião após o CONAD.

 

A realização dos cursos pelas seções sindicais ou secretarias regionais devem priorizar o módulo “IV. Universidade, trabalho e movimento docente.”, dando ênfase ao debate sobre os impactos da multicampia, na direção de auxiliar a realização da reunião conjunta entre o GTPFS e GTPE (conferir próximo ponto de pauta).

 

B – Sobre os cursos nacionais que estão em fase de construção, neste ano, mas que poderão ter continuidade nas seções sindicais e regionais posteriormente:

 

As referências bibliográficas utilizadas nos cursos devem ser divididas em dois tipos: principal e complementar (esta abrangendo um campo mais amplo do tema a ser debatido, permitindo a continuidade do aprofundamento do debate, inclusive, em cursos locais posteriores)

 

Os cursos devem privilegiar o debate dos participantes, proporcionando, inclusive, maior integração entre as e os diferentes participantes que não possuem o mesmo acúmulo em relação aos temas debatidos.

 

C – OUTRAS SUGESTÕES:

 

Realização de um curso básico nos seguintes módulos: Evolução do capitalismo. Economia política básica. Capitalismo contemporâneo. História do sindicalismo.

 

Realização, em relação a cada tema, de curso básico nas seções sindicais e de curso mais aprofundado em nível nacional.

 

Terminado este ponto de pauta, passou-se imediatamente ao próximo ponto de pauta:

 

3. REUNIÃO CONJUNTA DO GTPFS E DO GTPE PARA DEBATER O TRABALHO E A ORGANIZAÇÃO DOCENTE DIANTE DA EXPANSÃO E DA MULTICAMPIA DAS IES.

 

Andrea Solimões (ANDES-SN) e Cláudio Ribeiro (ANDES-SN) abriram o ponto. Em seguida, houve debate com a seguinte ordem de realização das falas: Waldir Castro – ADUFF, Airton Souza (ADUFS-SE), Marcia Umpierre – APROFURG, Cláudio Ribeiro - ANDES-SN, Amauri Fragoso – ANDES-SN, Eblin Farage – ANDES-SN, Andrea Solimões – ANDES-SN), Airton Souza AFUFS-SE, Adriana Penna – ADUFF.

 

ENCAMINHAMENTOS:

 

A – Sugestão de período de realização: segundo semestre;

B – As coordenações do GTPFS e do GTPE deverão sistematizar as deliberações e acúmulos do ANDES a respeito do tema da multicampia para balizar a realização da reunião conjunta;

 

C – A proposta do GTPFS para a duração e tema da reunião conjunta é a seguinte:

 

Duração: 2 dias.

Tema: Trabalho e organização docente diante da expansão e da multicampia das IES.

 

Sugestão de pauta:

Primeiro dia:

 

Precarização no contexto da multicampia: condições de trabalho docente e limites para a realização de uma expansão de qualidade da educação pública.

Manhã: Precarização da política educacional;

Tarde: Impactos na saúde docente (possibilidade de convidar alguém da coordenação do GTSSA).

 

Segundo dia:

Multicampia: contradições da organização sindical por local de trabalho;

Manhã: O que é local de trabalho? O que significa um sindicato ser “nacional”?

Tarde: Desafios da organização sindical

 

D – Deve ser feita sistematização do conteúdo trabalhado na reunião para ser divulgado para todo o Andes-SN;

 

OUTROS ASSUNTOS:

 

Houve uma sugestão para a melhoria da comunicação do Andes-SN: inserir, na página eletrônica do sindicato, uma “introdução” com os objetivos de cada GT para melhorar a divulgação e comunicação.

 

A reunião foi encerrada às 18h

 

Rio de Janeiro, 24 de março de 2017

 


 

ANEXO I

INFORMES DAS SEÇÕES SINDICAIS – REUNIÃO: GTPFS

ADUERN:

 

AÇÕES  RECENTES – Outubro/2016 a Março 2017

05/10- Tribunal dá ganho de causa para ADUERN em ação movida contra atrasos salariais

11/10 – Ato público em Mossoró contra o atraso dos salários  e sucateamento da UERN. A Atividade teve a participação de outros sindicatos e movimentos sociais que trouxeram suas demandas.

14 e 15/10 – ADUERN realiza, em parceria com o SINTE/RN regional Mossoró e o SINDSERPUM, realizou um ciclo de palestras nas escolas da rede básica de ensino e na UERN acerca do Projeto Escola Sem Partido.

21/10 – Nova paralisação unificada dos Servidores do RN e assembleia geral para discutir indicativo de Greve Geral no Estado

21/10 - Servidores terceirizados da UERN paralisam atividades por tempo indeterminado. 

25/10 -ADUERN realizá debate sobre " PEC 241, a situação financeira do RN e os impactos disso para a classe trabalhadora", com a presença de estudantes, técnicos, estudantes e terceirizados. 

26/10 - Reunião ampliada com docentes, técnicos, estudantes e servidores terceirizados, a fim de debater a crise vivida pela UERN

08/11 – ADUERN realiza dia de mobilização em repúdio ao Desembargador Cláudio Santos. Docentes, discentes, técnicos e comunidade acampam em frente ao TJ/RN em Mossoró buscando diálogo com o jurista.

11/11 - ADUERN participa de paralisação unificada de sindicatos, centrais sindicais e movimentos sociais. Sindicato se integra a ato público em Natal.

25/11 - ADUERN organiza paralisação unificada de sindicatos, centrais sindicais e movimentos sociais em Mossoró

01/12 – Lançada Frente Parlamentar e popular em Defesa da UERN. Iniciativa da ADUERN visa criar ampla frente de mobilização contra a privatização da universidade e na defesa de suas condições de trabalho e ensino.

13/01 – ADUERN participa de audiência com Governador, onde se discute reajuste de 7,64% para categoria

23-28/01 – ADUERN envia delegados para 36º Congresso do ANDES/SN

06/02 - Frente em Defesa da UERN participa de reunião com Reitoria da UERN

06 – 20/03 – ADUERN realiza ciclo de debates entre os candidatos a reitoria e vice-reitoria da universidade.

DURANTE TODO O PERÍODO -  ADUERN participa do Fórum dos Servidores Estaduais, que durante todo este período realizou várias reuniões internas e com o Governado do Estado, pensando a luta contra os atrasos salariais e a organização de uma greve unificada no RN.

 

ADUFERPE

Prestados por Cícero Monteiro e Juvenal Fonseca

- Assembleia Geral em 07/03, deliberou sobre paralisação em 08 e 15/03:

            - Dia 08/03: houve apitaço, café da manhã no campus de UFRPE e concentração na praça do Derby;

            Dia 15/03: Concentração na praça Osvaldo Cruz de onde saimos em passeata pela Conde de Boa Vista até a sede do INSS;

            Materiais de propaganda contra a Reforma da Previdência: cartazes, faixas, camisetas, panfletos.

- Realizado debate no dia 13/03 na UAG (Unidade Acadêmica de Garanhuns), com o professor Daniel Romero, IFBA/Ilaese e no dia 14/03, a mesma palestra na sede sobre a reforma da previdência com o mesmo professor.

 

ADUFPEL

*Adufpel ajudou a organizar junto com o Frentão (fórum de sindicatos,  centrais sindicais e movimentos sociais) participou das atividades de 8 e 15 de março (audiência pública,  marchas,  intervenção artistica em frente ao posto do inss, panfletagem, programas de rádio,  debates em unidades,  cinedebate na periferia).
*Estamos organizando caravana para fortalecer o ato de 28 em Porto Alegre. 
*Estaremos sediando o XVI Encontro da Regional RS com o debate sobre a reforma da previdencia e a luta, nos dias 31 e 1 p.p.
*Eleições para a próxima direção da ssind em maio.

 

APROFURG

O GT PSF foi criado no dia 13/03/2017, a partir da deliberação da assembleia do dia 23/02/2017.

Essas deliberações foram feitas após a participação do 36° Congresso do Andes, pois com a participação de delegados da base, permitiu entender a importância da existência efetiva dos GTs Locais.

As mobilizações dos dias 08/03 e 15/03 foram realizadas em conjunto com os demais sindicatos nas cidades onde a Furg tem campus.

O comitê local de mobilização está buscando organizar as atividades contra as reformas da providência e trabalhista. 

Hoje a Aprofurg está realizando uma assembleia para deliberar as ações da semana de mobilizações contra a PEC 287/16, entre os dias 27 a 31 de março de 2017.

 

Quarta, 29 Março 2017 15:33

 

 

 

Circular nº 081/17

Brasília, 29 de março de 2017

 

 

Às seções sindicais, secretarias regionais e aos diretores do ANDES-SN

 

Companheiro(a)s,

 

Encaminhamos, para conhecimento, o Relatório da Reunião do  Grupo de Trabalho de Política e Formação Sindical- GTPFS, realizado nos dias 3 e 4 de novembro de 2016, na cidade do Rio de Janeiro/RJ.

 

Sem mais para o momento, renovamos nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.

 

 

 

Prof. Alexandre Galvão Carvalho

Secretário-Geral

 

RELATÓRIO DO GTPFS DO ANDES-SN

Rio de Janeiro (RJ), 3 e 4 de novembro  de 2016

 

Pauta:

  1. Informes Gerais
  2. Contribuições para o caderno de texto do 36o Congresso;
  3. Proposta de metodologia para o Congresso da CSP-Conlutas;
  4. Encontro Nacional de entidades classistas, movimentos sociais e estudantis
  5. Outros Assuntos

 

 

Presentes:

Dia 3/11 – Noite

Diretores da Coordenação do GTPFS: Amauri Fragoso de Medeiros, Andréa Cristina Cunha Solimões, José Vitório Zago, Cláudio Rezende Ribeiro e Luis Eduardo Acosta Acosta

 

Seções Sindicais: ADUA  (Kátia de Araujo Lima Vallina); ADUFPA  (Edna Lima Campos e Vera Lucia Rocha Pereira); ADUFERPE (Paulo Donizéti Siepienski); ADFURRN/ADUERN (Alexsandro Donato Carvalho e Lemuel Rodrigues da Silva);  ADUFS-BA (Gean Claudio de Souza Santana) ; ADUFAL (Carlos Eduardo Müller); ADUSB (Marcos A. Tavares Soares e Talita Ruas Maderi); ADUNEB (Milton Pinheiro e Camila Oliver); ADUFMAT (Lélica Elis P. de Macerda e Alair Suzeti da Silveira); ADUFVJM (Mario Mariano Ruiz Cardoso); ADUFES (Mauri de Carvalho); ADUNIRIO (Rodrigo Vilani); APROFURG (Humberto Calloni, Elmo Swoboda e Maria Mirta Calhava); ADUFPEL (Henrique Andrade Furtado de Mendonça); SEDUFSM ( Júlio Ricardo Quevedo dos Santos); SINDUFAP (Camila Soares Lippi e Sidney da Silva Lobato); ADUSC (Paulo Rodrigues dos Santos); SESDUF-RR (Cláudia da Silva Magalhães);

 

  1. Informes Gerais:

 

Cunha: Data do Congresso e prazo envio de textos para a secretaria do ANDES – 14/11. As contribuições que chegarem até 06 de janeiro. A circular sobre o 364 de 28 de outubro. Acosta: apresentou algumas decisões  decisões que retiram direitos – Centralidade do STF: 1. Prescrição quinquenal de FGTS; 2. Permissão para contratação de OS’s na administração pública - terceirização; 3. PDV com quitação geral; 4. Prevalência do negociado sobre o legislado; 5. Precarização da Justiça do Trabalho; 6. Cancelamento de súmula 277 – acordo coletivo anterior não vigora ao não se fechar um novo; 7. Nulidade da desaposentação; 8. Corte de vencimentos dos servidores em greve.

Andréa: PEC 53 - Senadora ROSE DE FREITAS (PMDB-ES). Altera os arts. 9º e 37 da Constituição Federal para estabelecer a educação como serviço essencial, considerando a educação como serviço essencial, inclusive para fins do exercício do direito de greve. Encontra-se na CCJ – Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (Secretaria de Apoio à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania), aguardando designação do relator (24/10). Amauri: Nota da AJN e Nota da Diretoria: Análise jurídica e política da decisão do STF que ainda não foi publicada. Fux afirma que se deve tomar a decisão para que os trabalhadores não parem o Brasil. Direito de fazer só se o governo não estiver pagando os salários por exemplo. STF atuando como legislador, é preciso que não embarquemos na ideia do medo. Importante destacar que a decisão do STF – corte de ponto não tem como consideras as particularidades da atividade docente (controle do ponto). Amauri: Informes da última reunião da Coordenação da CSP (agenda de lutas) – dias 11 e 25. Apresentou as dificuldades enfrentadas com a CUT em relação à Greve Geral. Não há acordo entre as centrais de greve geral para este ano. A avaliação é que a CSP não tem condições de fazer greve geral sozinha. O que se conseguiu construir foi tirar um calendário – Jornada de Lutas – com dois dias de luta que contemplasse as datas apresentadas, pois há dois blocos entre as centrais. Na reunião conjunta se discutirá o calendário. O processo de construção é complexo. Amauri: Atividades internacionais decisão a partir da SEN: Eblin (México) – ocupação de vagas públicas por hereditariedade. Amauri e Olgaíses (Portugal) – SENESUP semelhante ao ANDES; CGTP em Portugal é similar à CUT, há uma tendência de se criar um movimento próximo à construção da CSP. O presidente do sindicato está prestes a ser demitido até dezembro, as relações de trabalho são muito precárias, não há serviço público (pagam a PROPINA), tentaram criar um FIES em Portugal, mas não avançou. O sindicato dos portuários é muito combativo. Há uma proposta de construção de uma Casa Sindical, com a participação dos sindicatos dos transportes, dos portos,... para enfrentar a CGTP. Campanha realizada pela CSP e Rede de organizações sindicais. Algumas gruas dos portos em Portugal são controladas por Istambul. Os precarizados são a maioria. França também esteve presente. Ainda está se fechando o chamado para lançar a página. Nos portos se fala de greve planetária. Perspectivas de construção de uma central internacionalista. Após os informes das Seções Sindicais e informes Nacionais, surgiram dúvidas sobre a construção dos dias 11 e 25 e destacando a necessidade de discutir e resgatar o histórico das greves gerais no Brasil. É importante seguir nesta construção da greve geral, esclarecendo a categoria sobre a greve geral. Amauri esclareceu que alguns setores irão construir o dia 11 e outros dia 25. Não é possível fazer Greve Geral sozinhos, as direções não querem fazer e é preciso criarmos as contradições nessas bases.

Presentes:

Dia 4/11 – Manhã

Diretores da Coordenação do GTPFS: Amauri Fragoso de Medeiros, Andréa Cristina Cunha Solimões, José Vitório Zago, Cláudio Rezende Ribeiro e Luis Eduardo Acosta Acosta

 

Seções Sindicais: ADUA  (Kátia de Araujo Lima Vallina); ADUFPA  (Edna Lima Campos e Vera Rocha); ADUFERPE (Paulo Donizéti Siepienski); ADUFURRN/ADUERN (Alexsandro Donato Carvalho e Lemuel Rodrigues da Silva);  ADUFS-BA (Gean Claudio de Souza Santana) ; ADUFAL (Carlos Eduardo Müller); ADUSB (Marcos A. Tavares Soares e Talita Ruas Maderi); ADUNEB (Itamar Silva de Souza e Camila Oliver); ADUFMAT (Lélica Elis P. de Macerda e Alair Suzeti da Silveira); ADUFVJM (Mario Mariano Ruiz Cardoso); ADUFES (Mauri de Carvalho); ADUFF (Bianca Novaes de Mello); APROFURG (Humberto Calloni, Elmo Swoboda e Maria Mirta Calhava); ADUFPEL (Henrique Andrade Furtado de Mendonça); SEDUFSM ( Júlio Ricardo Quevedo dos Santos); SINDUFAP (Camila Soares Lippi e Sidney da Silva Lobato); ADUSC (Paulo Rodrigues dos Santos);

 

Amauri abriu o ponto retomando a função dos GT do Andes-SN, o método de construção do Caderno de Textos e terminou com uma introdução a aspectos conjunturais que dizem respeito ao GTPFS. A coordenação do GT também fez falas complementares em seguida.  Abertura para falas:

Henrique ADUFPEL iniciou o debate afirmando a importância das lutas como momentos de formação, inclusive as próprias Assembleias que se tornam momentos mais intensos de debate durante esses períodos. Alair ADUFMAT introduziu o tema da necessária disputa de consciência das trabalhadoras e trabalhadores a partir do processo de desmobilização que é consequência da ação política petista, que atua sindicalmente disputando, agora, diretorias/aparatos, e não bases. Destacou a necessidade de amplificar a articulação e utilização da produção do ANDES (materiais, etc) com a nossa base. Mário ADUFVJM destacou a importância dos princípios democráticos do Andes-SN, mas ressaltou que a forma de construção democrática de nosso método organizativo é pouco conhecido para aqueles que não frequentam as instâncias do sindicato e que isto deveria ser melhor divulgado como uma forma de ajudar aprofundar o debate político de formação da categoria. Camila ADUNEB tocou no tema da multicampia como geradora de problemas internos a cada universidade que dividem a categoria e dificultam o trabalho sindical. Paulo trouxe a necessidade de aprendizagem de métodos e formas de lutas oriundas dos debates sobre as opressões (gênero, raça, etnia, diversidade sexual) como forma de enriquecer a construção da luta classista. Insistiu na necessidade de amplificar o debate a respeito da relação entre autonomia do sindicato em relação a partidos. Lélica ADUFMAT contribui com um debate a respeito da caracterização conjuntural atual como sendo um golpe ou não, sugerindo o aprofundamento do debate a respeito das ameaças à democracia contemporânea e o papel político da elite brasileira contemporânea dentro do contexto do imperialismo na América Latina. Sidney SINDUFAP propôsque seja estimulado o debate sindical com as novas professoras e professores, inclusive nos momentos de posse; também indicou a multicampia como um processo de fragmentação que dificulta a mobilização sindical; sugeriu, por fim, que haja a construção de momentos de troca de formas de lutas com outros movimentos externos ao ANDES e também internamente, a exemplo das experiências internacionais que são relatadas durante os Encontros Nacionais de Educação. Lemuel ADFURRN trouxe reflexão sobre a conjuntura atual, mobilização e greve geral. Katia ADUA sugeriu resgatar, como forma de ampliação da sindicalização ou como formação política, o papel histórico das conquistas e lutas do Andes-SN. Zago Diretoria Nacional Adunicamp contribuiu para o debate sobre o apassaivamento da classe, o petismo e a caracterização de golpe. Também contribuiu com o debate sobre autonomia partidária do sindicato. Gean ADUFS-BA debateu o resultado das eleições municipais como indicadores da conjuntura e a necessidade de organização da CSP-Conlutas como forma de luta classista. Marcos ADUSB continuou o debate conjuntural a respeito da caracterização do golpe e a necessidade de construção de uma greve setorial. Amauri Diretoria Nacional ADUFCG também contribuiu com este debate e com a importância de debatermos cada vez mais com a nossa categoria. Carlos Eduardo Muller ADUFAL  sugeriu que seja realizada uma campanha nacional de contribuição para as ocupações. Mauri ADUFES Fez avaliações sobre a conjuntura atual retomando conceitos e debates que o Andes-SN já fez em momentos anteriores. Como primeira fala houve ainda intervenções da Diretoria Nacional de Cláudio Diretoria Nacional ADUFRJ e Cunha Diretoria Nacional ADUFCG. Em seguida, Camila ADUNEB contribuiu para o debate a respeito da conjuntura atual e a caracterização do golpe e, por fim, fez considerações sobre a democracia interna do sindicato. Por fim, Andrea da Diretoria Nacional ADUFPA concluiu o debate das primeiras inscrições. Como segunda inscrição houve falas de Gean, Lélica, Mario, Paulo, Marcos e Zago. Em seguida, houve a apresentação por parte da mesa, da síntese dos encaminhamentos.

Encaminhamentos consolidados e aprovados pelo Grupo de Trabalho:

  • Retomar o debate a respeito de como a multicampia surge como um dificultador da organização sindical;
  • Recuperar o papel histórico do sindicato, suas lutas e conquistas como ferramenta de formação, sobretudo para as novas professoras e para os novos professores, incluindo no momento de sua posse;
  • Inserir a temática do “imperialismo”, atualizando-o, e da “dominação financeira” em nossos espaços de debate, formação e em nossos materiais;
  • Estimular atividades de compartilhamento de experiências de lutas internas e externas ao Andes-SN;
  • Manter os cursos de formação, considerando a possibilidade de criar módulos de formação que possam ser realizados também nas seções e secretarias regionais. (recomendação: fortalecer o combate às opressões que ocorrem, inclusive, dentro dos cursos ofertados pelo próprio Andes-SN);
  • Campanha nacional de contribuições para as ocupações (esta proposta deverá ser levada pela base que propôs para o Setor das Federais que vai ocorrer em seguida);
  • Estimular espaços e momentos de formação política externos ao Andes-SN, aprofundando o debate classista, em contato com escolas, movimentos sociais, organizações de bairros, etc;
  • Produzir material de divulgação e esclarecimento das estruturas internas do Andes-SN, destacando sua democracia interna, para trabalhar a formação da base.
  • Produzir materiais de política e propaganda esclarecendo  os ataques específicos que muitas vezes são invisibilizados pelos debates mais centrais (por exemplo, Marco Legal de C&T versus PEC 241);
  • Fortalecer o trabalho de base;
  • Produzir materiais e seminários que qualifiquem  a educação como campo fundamental para a luta de classes, inclusive dentro da central.
  • Recomendação: que o GTCA trabalhe na produção de mídias alternativas e também de cartilhas sobre o tema das mídias alternativas, política e propaganda.

 

Presentes:

Dia 4/11 – Tarde

Diretores da Coordenação do GTPFS: Amauri Fragoso de Medeiros, Andréa Cristina Cunha Solimões, José Vitório Zago, Cláudio Rezende Ribeiro e Luis Eduardo Acosta Acosta

 

Seções Sindicais: ADUA  (Kátia de Araujo Lima Vallina); ADUFPA  (Edna Lima Campos e Vera Lucia Rocha Pereira); ADUFERPE (Paulo Donizéti Siepienski); ADUFS-BA (Gean Claudio de Souza Santana) ; ADUFAL (Carlos Eduardo Müller); ADUSB (Marcos A. Tavares Soares e Talita Ruas Maderi); ADUNEB (Itamar Silva de Souza e Camila Oliver); ADUFMAT (Lélica Elis P. de Macerda e Alair Suzeti da Silveira); ADUFVJM (Mario Mariano Ruiz Cardoso); ADUFES (Mauri de Carvalho); ADUFF (Bianca Novaes de Mello); APROFURG (Humberto Calloni, Elmo Swoboda e Maria Mirta Calhava); ADUFPEL (Henrique Andrade Furtado de Mendonça); SEDUFSM ( Júlio Ricardo Quevedo dos Santos); SINDUFAP (Camila Soares Lippi e Sidney da Silva Lobato); ADUSC (Paulo Rodrigues dos Santos).2 – Contribuições do GTPFS para o caderno de textos

3 – Proposta de metodologia para o Congresso da CSP-Conlutas;

 

Encaminhamentos consolidados e aprovados pelo Grupo de Trabalho:

  • Congresso da CSP-Conlutas – apresentar os seguintes eixos norteadores para a metodologia do Congresso: 1. As contribuições deverão ser formuladas separando-se texto de apoio e textos de resolução; 2. Funcionamento: estipular um número máximo que não ultrapasse o percentual de 5% dos delegados credenciados – garantindo-se uma organização que contemple coordenação, secretaria e relatoria; 3. As propostas aprovadas nos grupos devem ser lançadas em formulário próprio; 4. Que seja garantido espaço com infraestrutura e espaço adequado para a realização dos grupos de trabalho e plenária.

 

4 – Encontro Nacional de entidades classistas, movimentos sociais e estudantis: informes.

 

Rio de Janeiro, 04 de novembro de 2016

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ANEXO I

INFORMES DAS SEÇÕES SINDICAIS – REUNIÃO: GTPFS

ADUFAL.  Informes prestados por Carlos E. Müller. INDICAÇÕES AO GTPFS NACIONAL: sem registro. DELIBERAÇÕES DE AG DE INTERESSE AO GTPFS NACIONAL: sem registro. OUTRAS INFORMAÇÕES: Assembleia de 28/09 aprovou “estado de mobilização”. Foi retomado do FSPF em Alagoas e a partir deste a construção do Fórum em Defesa dos Serviços e Patrimônios Públicos, há quatro ocupações no interior: Arapiraca, Delmiro Gouveia, Penedo, Palmeira dos Índios. Realização de atividades com sindicatos de professores: SINTEAL, SINPRO, SINDUNEAL, SINTETFAL. Assembleia em 25/10: apoio às ocupações, eleição de delegados ao 36º Congresso. 31/10 – Nota contra a PEC 241 (PEC55).

ADUFES.  Informes prestados por Mauri de Carvalho. INDICAÇÕES AO GTPFS NACIONAL: deliberou-se pela realização de um seminário de formação política e sindical para a segunda quinzena de novembro. DELIBERAÇÕES DE AG DE INTERESSE AO GTPFS NACIONAL: sem registro. OUTRAS INFORMAÇÕES: assembleia marcada para o dia 07/11 para deliberar sobre a deflagração da greve e sobre as ações a serem realizadas nos dias 11 e 25/11.

ADUFMAT.  Informes prestados por Letícia Lacerda e Alair Silveira. INDICAÇÕES AO GTPFS NACIONAL: sem registro. DELIBERAÇÕES DE AG DE INTERESSE AO GTPFS NACIONAL: 04/11 – Plenária Geral em defesa dos trabalhadores; 25/10 – ato público articulado com estudantes e sindicatos dos servidores; 18/10 – reunião com a reitoria, construção de três cadernos para capacitação sindical dos docentes; 11/11 – paralisação. Técnicos encontram-se em greve e IFMT ocupado. Não há clima para greve da categoria, mas sim para greve geral (apesar da confusão entre ambas). Estão em férias de 25/10 a 09/11). OUTRAS INFORMAÇÕES: estão realizando pesquisa sobre os PL e PEC em tramitação de 1995 a 2016 que atacam os interesses da classe trabalhadora.

ADUFPA.  Informes prestados por Vera Rocha. INDICAÇÕES AO GTPFS NACIONAL: Foi avaliado que a metodologia do Congresso da CSP Conlutas fosse mantida em virtude das especificidades da categoria sociais que a compõem; que a CSP Conlutas assuma a tarefa de convocar um Encontro Nacional de Entidades Classistas, Movimentos Sociais e Estudantes, talvez como um Congresso extraordinário. DELIBERAÇÕES DE AG DE INTERESSE AO GTPFS NACIONAL: sem registro. OUTRAS INFORMAÇÕES: Em cumprimento às deliberações do Congresso e CONAD, o GT local e a Seção da ADUFPA tem desenvolvido diversas ações: 15/09 – Ato político-cultural “Fora Temer, nenhum direito a menos”, ato público com passeata pelo “Fora Temer” dia 23/09. Palestras em locais definidos, sobre a “Lei da Mordaça e suas implicações”. Dia 27/10 – “Café político” no portão para mobilizar para o debate sobre a PEC241 com as categorias – docentes, estudantes e técnicos. Realizar reunião do GT local após o curso e da Reunião do GT nacional, para organizar as ações dos dias 11 e 25/11.

ADUFPEL.  Informes prestados por Henrique Mendonça. INDICAÇÕES AO GTPFS NACIONAL: sem informações. DELIBERAÇÕES DE AG DE INTERESSE AO GTPFS NACIONAL: data da AG: 31/10/2016. Na AG realizada dia 24/10, os docentes deliberaram por greve, acompanhando as outras duas categorias já em greve. Na mesma data o Conselho Superior da UFPEL suspendeu o calendário acadêmico da graduação e pós-graduação. O movimento é forte e foi reafirmado na primeira AG chamada pelo comando de greve que aprovou todas as deliberações por unanimidade. OUTRAS INFORMAÇÕES: os GTs da ADUFPEL não se reúnem com regularidade. Os mesmos diretores participam de vários diretores, há pouca participação da base.

ADUFSBA.  Informes prestados por Gean Claudio de Souza Santana. INDICAÇÕES AO GTPFS NACIONAL: sem registro. DELIBERAÇÕES DE AG DE INTERESSE AO GTPFS NACIONAL: 20/10 assembleia aprovou 4 dias de paralisação – 25 e 26/10, e 11 e 25/11; foram eleitos os delegados para o próximo congresso. Participação nas reuniões com entidades sindicais, movimentos sociais e populares de Feira de Santana na perspectiva de construir a greve geral. Participaram da ultima reunião da CSP-Conlutas em São Paulo, além da estadual ocorrida na semana seguinte na sede da Adunb. Estudantes realizaram na tarde do dia 1/11 e deflagraram greve por conta do pacote do governo temer. O campus da UEFS está com o acesso bloqueado para estudante. Também a Reitoria da universidade está bloqueada pelos estudantes. A ADUFS está em processo eleitoral com apenas uma chapa inscrita. OUTRAS INFORMAÇÕES: Assembleia realizada no dia 20/09 alterou o regimento adequando às alterações da secretaria do ANDES e saiu de associação para seção sindical.

ADUFVJM.  Informes prestados por Mario Mariano Diniz Cardoso. INDICAÇÕES AO GTPFS NACIONAL: sem registro DELIBERAÇÕES DE AG DE INTERESSE AO GTPFS NACIONAL: greve deflagrada no dia 31/10, contra a PEC 241, a reforma do ensino médio e pelo cumprimento das pactuações pelo MEC com vagas docentes e recursos para obras como prédios nos campus de Unaí e Janaúba, prédio da Medicina no campus de Mucuri. A Reitoria está a mais de 20 dias ocupadas pelos estudantes. Estão organizando seminário com integrantes da diretoria do ANDES_SN e também com a assessoria jurídica da Regional Leste. OUTRAS INFORMAÇÕES: instalaram o Comando de Greve com 30 docentes.

ADUNEB.  Informes prestados por Milton Pinheiro. INDICAÇÕES AO GTPFS NACIONAL: 1) organizar um encontro nacional dos trabalhadores em vista de criar uma forte unidade de ação para impedir os ataques do governo Temer; 2) articular um forte movimento pela construção da greve geral no Brasil; 3) organizar em vários seminários sobre os 100 anos da Revolução Russa. DELIBERAÇÕES DE AG DE INTERESSE AO GTPFS NACIONAL: data da AG: 19/10/2016 – aprovar encaminhamentos pela construção do Encontro Nacional dos Trabalhadores. OUTRAS INFORMAÇÕES: sem registro.

ADUSB.  Informes prestados por Marcos A. Tavares. INDICAÇÕES AO GTPFS NACIONAL: sem registro DELIBERAÇÕES DE AG DE INTERESSE AO GTPFS NACIONAL: sem registro. OUTRAS INFORMAÇÕES: os três campi da UESB estão ocupados. Os campus de VC a ocupação começou dia 21/10. A AG docente aprovou paralisação para os dias 11 e 25/11. Aprovou indicativo de greve, tirou nota de apoio às ocupações; vem construindo a greve geral junto a outras entidades e realizando palestras.

ADUSC.  Informes prestados por Paulo Rodrigues dos Santos. INDICAÇÕES AO GTPFS NACIONAL: o GT não foi instalado. DELIBERAÇÕES DE AG DE INTERESSE AO GTPFS NACIONAL: a ADUSC está mobilizada para a construção da greve geral, tem aprovado op estado de greve para a construção da greve geral e com a ocupação pelos estudantes da universidade desde o dia 24, com expectativa de seguir até o dia. Há um clima de luta bastante aquecido. Dia 11 está sendo construído com ato local, com articulações de vários setores e coletivos. Resumo: apoio aos estudantes para levar a ocupação até o dia 11/11.

SEDUFSM.  Informes prestados por Júlio Quevedo. INDICAÇÕES AO GTPFS NACIONAL: sem registro. DELIBERAÇÕES DE AG DE INTERESSE AO GTPFS NACIONAL: data das AGs: 20/10/2016 e 03/11/2016. AGs que representam a mobilização dos docentes da UFSM que votaram pelo “estado de greve”. Assembledo Permanente como estratégia de construção de greve geral para o dia 11/11/2016. A principal pauta é o combate à PEC 241/2016, MP 746 que trata da Reforma do Ensino Médio e “escola Sem Partido”, lutando por uma Escola Sem Mordaça. No dia 25/10/2016 a SEDUFSMparticipou de ato politico seguido por marcha em conjunto com o SINASEFE, ASSUFSM, SINPROFSM, Comite Santa Maria do ENE, Fórum dos Servidores Públicos de Santa Maria, CEPERS e coletivos discentes, reunindo em torno de 2000. OUTRAS INFORMAÇÕES: docentes da SEDUFSM em estado de greve e na construção de para lisações nos dias 11/11 e 25/11.

SINDUFAP. Informes prestados porCamila Lipp e Sidney Lobato. INDICAÇÕES AO GTPFS NACIONAL: sem registro. DELIBERAÇÕES DE AG DE INTERESSE AO GTPFS NACIONAL (DATA DA AG: 11/11/2016). Foi deliberado apoio à construção de uma greve geral (com ampla mobilização de trabalhadores e estudantes). Aprovou-se uma agenda com: atividade de mobilização no dia 11/11 e paralisação (com AG do sindicato) no dia 25/11 para organizar tais momentos foi montada uma comissão (que contará com representantes dos estudantes e dos técnicos). OUTRAS INFORMAÇÕES: No mês de outubro foram realizados atos, debates, passeatas, envolvendo, além dos docentes, vigilantes, motoristas rodoviários, técnicos da Unifap e estudantes.

APROFURG. Informes prestados por Humberto Callon/Elmo Swoboda/Maria Mirta/Marlene Teda. INDICAÇÕES AO GTPFS NACIONAL: sem registro. DELIBERAÇÕES DE AG DE INTERESSE AO GTPFS NACIONAL (DATA DA AG: 11/11/2016). No dia 11/10/16, juntamente com outras entidades sindicais, como: APTAFURG, ATENS, SINTERGS e alunos, onde ficou acertado a paralisação para o dia 24/10/16, contra a PEC 241 e a construção da greve geral. Também foi acertado para o mesmo dia 24, duas outras assembleias: uma com docentes da FURG, IFRS, APTAFURG, ATENS, CPERG, SINTERG e outras seções sindicais. Ainda no dia 24/10/16, foi realizada uma passeata com professores e técnicos administrativos da universidade, do instituto federal e da frente de mobilização, bem como de alunos, saindo do instituto federal, deslocando-se até a praça Dr. Pio, no centro da cidade, onde tinha um carro de som e diversos professores fizeram uso da palavra. OUTRAS INFORMAÇÕES: Foi montada, no estacionamento da universidade, uma enorme barraca onde a frente de mobilização e demais segmentos se mobilizaram para as atividades. Foi realizada hoje (03/11/16), uma outra assembleia.

SESDUF – RR. Informes prestados por Cláudia Silva Magalhães – secretária geral. INDICAÇÕES AO GTPFS NACIONAL: Promover eventos cujo fornecimento de internet seja disponível no local. Justificativa: acessar circulares do ANDES ou ainda informações puxadas no encontro que ficam indisponíveis para quem não tem net móvel.

Se possível, evitar encontros que se iniciem à noite. Justificativa: os debates costumam ser enriquecedores, contudo a discussão acaba ficando limitada mediante avanço  da hora, disponibilidade de condução e segurança. DELIBERAÇÕES DE AG DE INTERESSE AO GTPFS NACIONAL: A assembleia foi realizada dia 03 e não consegui entrar em contato para obter as deliberações da mesma. OUTRAS INFORMAÇÕES: Elogio a condução dos trabalhos, muito clara e objetiva.

ADUFF. Informes prestados por Bianca Novaes. INDICAÇÕES AO GTPFS NACIONAL: sem registro. DELIBERAÇÕES DE AG DE INTERESSE AO GTPFS NACIONAL (DATA DA AG: 03/11/2016): Assembleia permanente e apoio às ocupações (Niterói-Gragoatá/ Rio das Ostras/ Pádua).

 

 

Terça, 22 Novembro 2016 18:01

 

 

O dia nacional de paralisações e mobilizações contra os ataques aos trabalhadores será encerrado com um importante debate sobre adoecimento e suicídio no trabalho no campus da UFMT em Cuiabá. O aprofundamento do neoliberalismo e os momentos de crise do Capital, quando direitos são ameaçados e retirados, são os ambientes perfeitos para a manifestação de doenças provocadas pelas relações do trabalho.

 

Especialistas nessa área, os professores Luci Praun (Universidade Metodista de São Paulo) e Nilson Berenchtein Netto (Universidade Federal de Uberlândia) são os convidados para falar sobre o tema, a partir das 19h do dia 25/11 (próxima sexta-feira), na sede da Adufmat – Seção Sindical do ANDES.

 

O evento, organizado pelo GT de Política e Formação Sindical da Adufmat-Ssind (GTPFS), é gratuito e aberto a todos os interessados. Haverá certificado aos participantes.  

 

Conheça os debatedores

 

Luci Praun é graduada em Ciências Sociais e doutora em Sociologia pelo programa de pós-graduação do IFCH / UNICAMP. Atualmente é professora associada I do curso de Licenciatura em Ciências Sociais, Jornalismo e Psicologia da Universidade Metodista de São Paulo. Integra o Grupo de Pesquisa “Transformações no mundo do trabalho: um estudo sobre o impacto das políticas de geração de trabalho e renda em São Bernardo do Campo”; e o Núcleo de Educação em Direitos Humanos da UMESP. Principais áreas de atuação em pesquisa: sociologia do trabalho; mudanças recentes no mundo do trabalho; história do movimento operário e sindicalismo no Brasil. Co-autora do livro Riqueza e Miséria do Trabalho no Brasil (Ed. Boitempo), organizado por Ricardo Antunes, e do livro Sindicatos Metalúrgicos no Brasil Contemporâneo (Ed. Fino Traço), organizado por Davisson C. Souza e Patrícia Tropia.


Currículo Lattes

 

Nilson Berenchtein Netto é psicólogo, doutor em Psicologia da Educação e mestre em Psicologia Social. Cursou seu doutorado com bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Social, Psicologia Escolar e Educacional, atuando principalmente nos seguintes temas: Psicologia Histórico-Cultural, desenvolvimento humano, Psicologia Social, infância e adolescência, Saúde do Trabalhador, violência e suicídio.

 

Currículo Lattes

 

 

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Sexta, 11 Novembro 2016 14:52

 

Relatório Reunião GTPFS/ANDES-SN

 

Alair Silveira

GTPFS/ADUFMAT

 

 

         Nos dias 03 e 04 de novembro/2016, foi realizada a Reunião do GTPFS/ANDES-SN, na UNIRIO/RJ.Articulada de maneira a antecipar a 4ª Etapa do Curso de Formação Política e Sindical do Sindicato Nacional, a Reunião teve como ponto de pauta, além dos informes das Seções Sindicais, os seguintes pontos: a) As contribuições para o Caderno de Textos do 36º Congresso, que será sediado pela ADUFMAT-Seção Sindical; b) Proposta de Metodologia para o Congresso da CSP-Conlutas; c) Encontro Nacional de entidades classistas, movimentos sociais e estudantis.

         Com a representação de mais 20 seções sindicais, os informes locais convergiram para a preparação da Greve Geral, assim como para as articulações com outras organizações estudantis e de trabalhadores, especialmente do serviço público. Alguns relatos de seções sindicais do sul do país apontam para a deflagração de greve da categoria. Essa possibilidade, contudo, não foi partilhada por muitas das outras seções sindicais. Nesse sentido, foi reforçada a necessidade de construção e consolidação de Greve Geral.

De acordo com Amauri Fragoso, da Direção Nacional do ANDES-SN, reunião das centrais sindicais nos dias 17 e 19 de outubro/16, em São Paulo, aprovou a realização de Dia Nacional de Protestos, Mobilizações e Paralisação, nos dias 11 e 25 de novembro/16.

Ainda no ponto dos informes por parte da Diretoria, foi distribuído material do “Justificando” (http://justificando.com/2016/10/28-grandes-decisoes-do-stf-que-tiraram-direitos-dos-trabalhadores/), que recupera as últimas decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), as quaissubtraem e/ou comprometem diretamente direitos trabalhistas e sociais. Nesse particular, é pertinente anotar: a)Desaposentação; b) Corte de vencimentos dos servidores em greve; c) Liminar de Gilmar Mendes cancelando os efeitos da ultratividade; d) Prevalência do Negociado sobre o Legislado, conforme determinação de Teori Zavascki; e) Precarização da Justiça do Trabalho; f) Prescrição quinquenal do FGTS; g) Permissão de contratação de OS’s na Administração Pública; h) PDV com quitação geral; e, com apreciação do Plenário prevista para dia 09/11/2016, i) Votação sobre permissão de terceirização de todas as atividades das empresas.

         Todas essas decisões do Judiciário estão articuladas, por óbvio, às ações truculentas do Executivo (tanto na esfera federal quanto estadual), assim como as iniciativas legiferantes do Legislativo e/ou Executivo, através de Projetos de Lei, Projetos de Emenda Constitucional e Medidas Provisórias.

         Nesse aspecto, a PEC 241 (atual PEC 55/16), a MP 746 e o PLP 257 são apenas aqueles com maior visibilidade, em virtude das várias manifestações de denúncia e resistência social. Nos últimos dias, por exemplo, foi proposto Projeto de Emenda Constitucional (PEC 53/16), de autoria da Senadora Rose de Freitas (PMDB/ES) e de outros senadores, dentre eles Cristovão Buarque (PPS/DF) e Lindbergh Faria (PT/RJ), que propõe a transformação da educação em serviço essencial “para fins do exercício do direito de greve”, isto é, como limitação ao direito de greve, como explicita o texto da PEC.

         Como parte desse processo articulado de ações envolvendo as três dimensões do Estado foram registradas a invasão da Polícia Civil à Escola Florestan Fernandes (ENFF); a ameaça de condução coercitiva do Reitor da UFRJ, Roberto Leher, pelo MP; a autorização de Juiz da Vara da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do DF, para uso de técnicas de “restrição à habitabilidade” contra os estudantes que ocuparam as escolas, as quais incluem corte de água, de luz, uso de som alto ininterrupto etc; e a defesa da privatização da UERN pelo Desembargador do TJRN.

         Com relação ao terceiro ponto de pauta, foi feita discussão profícua sobre a atual conjuntura, sobre a qual se destacou a urgência da unidade e da resistência do conjunto dos trabalhadores brasileiros, ante a força dos ataques aos direitos constituídos.

De maneira pontual, foram anotadas as seguintes sugestões para serem contempladas para discussão e deliberação no 36º Congresso do ANDES/SN: a)Intensificar a democracia Interna; b)Aprofundar o impacto da Multicampia; c)Divulgar a história sindical brasileira e do ANDES/SN em particular, de forma recepcionar e informar novos professores que não dispõem do conhecimento dessa história, dasgreves e das conquistas e lutas de resistência do MD. Nesse sentido, ressaltada a importância de agir contra o “desperdício das experiências”; d)Analisar as relações do ANDES-SN com centrais sindicais e partidos políticos; e)Dívida Pública e Fundo Público; f)Recuperar o conceito e as experiências (nacionais e internacionais) de Greve Geral; g) Esclarecer sobre os impactos e consequências da reestruturação produtiva;h) Fomentar, nas seções sindicais, a organização de central de apoio às ocupações estudantis; i) Articular com GTCA, a estruturação de mídia alternativa; j) Revitalizar a organização de base, por local de trabalho; l) Manter e expandir Curso de Formação Política e Sindical; m)Contemplar a discussão sobre atual estágio desenvolvimento capitalismo e as relações imperialistas.

Quanto à proposta de metodologia para o 3º Congresso da CSP-Conlutas, foi ressalvado que qualquer proposição precisa considerar que não se trata da transposição do método consolidado do ANDES-SN para a CSP, na medida em que o Congresso da CSP reúne vários trabalhadores, tanto do serviço público quanto privado; tanto do campo quanto da cidade; de vários ramos de atividade; e tanto empregados quanto desempregados. Desta forma, o Congresso precisa ser realizado – sem comprometer a democracia interna – no espaço de três dias, para um público médio de 2.500 pessoas.

Diante disso, algumas sugestões foram anotadas: a)Criare um padrão de relatório para sistematização das discussões nos GTs; b) Melhorar os critérios de eleição das coordenações dos GTs; c) Providenciar cópia dos relatórios consolidados para cada entidade com representação no Congresso, facilitando o acompanhamento das votações em Plenário; d) Reduzir o número de participantes dos GTs, ampliando o número dos mesmos; e) Divulgar os relatórios consolidados, por meio de WhatsApp, assegurando maior universo de acesso aos mesmos; f) Garantir projeção dos relatórios consolidados, de maneira a garantir o acompanhamento integral do que está sendo deliberado em Plenário; g) Estabelecer número e critérios de observadores com direito à voz (atualmente, não têm direito à voz); h) Fomentar organização de Encontros/Seminários Preparatórios ao Congresso, pelas regionais/municipais da CSP.

Por fim, quanto ao último ponto de pauta, Luís Eduardo Acosta (Coordenador GTPFS/ANDES-SN) esclareceu que devido ao excesso de atividades e enfrentamentos demandados pela atual conjuntura, não foi possível “parar o movimento, para discutir o movimento”, conforme síntese de colega militante.

Em razão disso, a proposta aprovada foi a organização do Encontro após a Greve Geral, remetendo ao 36º Congresso do ANDES-SN a indicação de realização em 2017, sem definição quanto ao semestre, já que as demandas da conjuntura têm imposto uma dinâmica de ações urgentes e, muitas vezes, imprevisível.

 

Relatório 4º Encontro Nacional do Curso de Formação Política e Sindical do ANDES-SN

Alair Silveira

GTPFS/ADUFMAT

 

         Nos dias 05 e 06 de novembro/2016,na UNIRIO/RJ, foi realizada a 4ª Etapa do Curso de Formação Política e Sindical do ANDES-SN, sob o eixo Universidade, Trabalho e Movimento Docente.

            A professora Cláudia Piccinini (PUC/RJ) e o professor Marlon, da rede estadual de ensino, dividiram Mesa sobre a intensificação da mercantilização da Educação, tanto em nível de ensino superior quanto em nível médio. A partir das pesquisas realizadas pelo grupo de pesquisa da qual faz parte, Cláudia Piccinini historicizou a inserção crescente de empresas privadas na condução – e direção – dos rumos da educação brasileira. Inclusive na definição dos cursos de formação do professor.

            Nessa direção, destacou o alcance desse processo através de programas como Todos pela Educação, BNCC, Pátria Educadora, Agenda para o Brasil (CNI) e a sedutora mensagem das iniciativas organizadas sobre a ideia de “Inovação”, que promove a cultura de gestão e da aprendizagem como experiência solitária (expressão do “aprender sozinho”).

Através da convergência de iniciativas pública e privada, a mensagem mercantil da gestão eficiente e da meritocracia recompensatória, ideias e experiências comunitárias têm sido extraídas e resignificadas para atender ao mercado. Dessa forma, grandes grupos como Lehmann, Gerdau, Bradesco, Unibanco, Vale, Globo e outras empresas vão (de)formando para os interesses exclusivos da lógica mercantil. Para isso, contam com intelectuais comprometidos com seus interesses empresariais e capazes de revestir tais conteúdos com o verniz da justificação e do compromisso social.

Nesse sentido, destacou Nota Técnica n. 30, do IPEA, para quem os gastos com educação, na ordem de 5,2%, não demandaria percentual muito maior para cumprir o Plano Nacional de Educação. Estudos como esse, por consequência, cumprem papel importante para o esvaziamento, a partir do argumento técnico, da demanda nacional por 10% do PIB para a Educação.

Na mesma perspectiva, o professor e sociólogo Marlon expôs a penetração, na esfera estadual do RJ, do empresário Vicente Falconi. Através do mote de “Choque de Gestão”, a educação pública foi sendo transformada no mercado da educação, organizada sob a lógica da “eficiência” empresarial. Em consequência desse Choque de Gestão Empresarial, mais de 1.000 escolas foram fechadas no RJ desde o final dos anos 90.

De acordo com o Professor, ao Vicente Falconi somaram-se outras figuras como Wilson Risolia (próximo de Joaquim Levy), no sentido de aprofundar o projeto privatizante da educação no estado. Sob a “Meta”de saltar da 26ª posição no IDEB para a 5ª, foi implementada a cultura da “qualidade total” toyotista, no sentido do enxugamento das “despesas” com educação e de instrumentos espúrios para melhorar os índices de aprovação. Assim, para cumprir o “Plano de Metas”, a não reprovação e a formação de “Grupo de Executivos” foram alguns dos recursos utilizados no RJ.

Na parte da tarde, a professora Marta Moraes, do SEPE/RJ (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação), expôs a resistência sindical sob a ofensiva político-empresarial de desmantelamento da educação pública e o apelo das gratificações meritocráticas, especialmente frente aos salários corroídos dos trabalhadores da Educação.

Orientada pelo pressuposto da divisão da categoria, da competição e da individualização dos ganhos, gratificações dessa natureza não somente não alcançam um número mínimo de professores, quanto constituem parcela instável do contracheque. Como resultado, em 2009, a categoria não apenas derrubou a lógica das gratificações, mas conquistou a incorporação da média das mesmas ao salário de todos os professores.

No histórico recente das lutas sindicais no estado do RJ, embora a greve de 2014 não tenha sido forte, a de 2013 (com ocupação da ALERJ) e a de 2016 foram movimentos importantes e revigorantes para a categoria, registrando conquistas. A greve decinco meses em 2016, contudo, não preservou a categoria diante do descalabro do governo do RJ, que no dia 03 de novembro/16 divulgou um pacote de calamidade pública, no qual consta, além do aumento da contribuição previdenciária de 11% para 14% para ativos e aposentados, alcançará redução salarial na proporção de 30% para aposentados e pensionistas que recebem até R$ 5.189,00 e, hoje, estão isentos de contribuição.

Como registrou a dirigente sindical, a reação do conjunto dos servidores públicos será imediata. Afinal, nessas condições, somente a luta e a resistência é a alternativa aos trabalhadores.

Corroborando a intervenção da representante do SEPE e em consonância com os expositores da parte da manhã, professores fizeram o registro dos 290 polos de enfermagem pela modalidade EAD, assim como o montante dos recursos públicos pagos à Abramundo para produzir material didático que, dividido entre as escolas, resultaria em qualidade e investimentos significativos na rede.

No dia 06 de novembro/16, as atividades foram integralmente desenvolvidas pela professora Marina Barbosa Pinto (UFJF). Articulando a legislação nacional sobre sindicalismo com a história de constituição da ANDES, e os desafios que conformam a experiência sindical brasileira e do ANDES-SN em particular, Marina Barbosa destacou as especificidades que marcam a atividade docente e o próprio Sindicato.

Ao reiterar o caráter classista que sempre norteou a formação e a direção do ANDES-SN, a Professora relatou os dilemas que conformaram o surgimento da Associação Nacional (ANDES, em 1981) e a sua transformação em Sindicato Nacional (ANDES-SN), pós Constituição de 1988. Isso é: o dilema entre ser uma entidade para-acadêmica (nos moldes da SBPC) ou uma organização sindical combativa.

A opção pela transformação em Sindicato permitiu a consagração de uma estrutura sindical classista, independente, solidária, internacionalista,democrática, pautada pela organização nos locais de trabalho e autônomaem relação ao imposto sindical. Nesse sentido, o ANDES-SN inovou, também, ao estruturar-se como Sindicado Nacional e não como Federação, por ramo de atividade.

Recuperando a emergência doNovo Sindicalismo, Marina Barbosa destacou que as direções interferem sobre a perspectiva classista do Sindicato e, nesse aspecto, pontuou a experiência do ANDES-SN sob a presidência de Renato de Oliveira, assim como as iniciativas gestadas sob o governo de Lula para a criação de uma entidade chapa branca, com o propósito dedisputar a direção política dos docentes e a sua divisão sindical.

Ao registrar as transformações ocorridas tanto na produção do conhecimento dentro das universidades quanto na proletarização docente, MarinaBarbosa ressaltou a importância do ANDES-SN ao longo da sua história. Seja quanto à coerência da sua trajetória, à qualidade da sua produção, seja quanto à originalidade da sua organização e ao compromisso das suas lutas. Valendo-se da imagem de uma pedra que reverbera na água, apresentou três perguntas inquietantes: 1)Nadamos com quem?2)Deixamos quem?3)Salvamos quem?

 

Sexta, 11 Novembro 2016 14:52

 

Relatório Reunião GTPFS/ANDES-SN

 

Alair Silveira

GTPFS/ADUFMAT

 

 

         Nos dias 03 e 04 de novembro/2016, foi realizada a Reunião do GTPFS/ANDES-SN, na UNIRIO/RJ.Articulada de maneira a antecipar a 4ª Etapa do Curso de Formação Política e Sindical do Sindicato Nacional, a Reunião teve como ponto de pauta, além dos informes das Seções Sindicais, os seguintes pontos: a) As contribuições para o Caderno de Textos do 36º Congresso, que será sediado pela ADUFMAT-Seção Sindical; b) Proposta de Metodologia para o Congresso da CSP-Conlutas; c) Encontro Nacional de entidades classistas, movimentos sociais e estudantis.

         Com a representação de mais 20 seções sindicais, os informes locais convergiram para a preparação da Greve Geral, assim como para as articulações com outras organizações estudantis e de trabalhadores, especialmente do serviço público. Alguns relatos de seções sindicais do sul do país apontam para a deflagração de greve da categoria. Essa possibilidade, contudo, não foi partilhada por muitas das outras seções sindicais. Nesse sentido, foi reforçada a necessidade de construção e consolidação de Greve Geral.

De acordo com Amauri Fragoso, da Direção Nacional do ANDES-SN, reunião das centrais sindicais nos dias 17 e 19 de outubro/16, em São Paulo, aprovou a realização de Dia Nacional de Protestos, Mobilizações e Paralisação, nos dias 11 e 25 de novembro/16.

Ainda no ponto dos informes por parte da Diretoria, foi distribuído material do “Justificando” (http://justificando.com/2016/10/28-grandes-decisoes-do-stf-que-tiraram-direitos-dos-trabalhadores/), que recupera as últimas decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), as quaissubtraem e/ou comprometem diretamente direitos trabalhistas e sociais. Nesse particular, é pertinente anotar: a)Desaposentação; b) Corte de vencimentos dos servidores em greve; c) Liminar de Gilmar Mendes cancelando os efeitos da ultratividade; d) Prevalência do Negociado sobre o Legislado, conforme determinação de Teori Zavascki; e) Precarização da Justiça do Trabalho; f) Prescrição quinquenal do FGTS; g) Permissão de contratação de OS’s na Administração Pública; h) PDV com quitação geral; e, com apreciação do Plenário prevista para dia 09/11/2016, i) Votação sobre permissão de terceirização de todas as atividades das empresas.

         Todas essas decisões do Judiciário estão articuladas, por óbvio, às ações truculentas do Executivo (tanto na esfera federal quanto estadual), assim como as iniciativas legiferantes do Legislativo e/ou Executivo, através de Projetos de Lei, Projetos de Emenda Constitucional e Medidas Provisórias.

         Nesse aspecto, a PEC 241 (atual PEC 55/16), a MP 746 e o PLP 257 são apenas aqueles com maior visibilidade, em virtude das várias manifestações de denúncia e resistência social. Nos últimos dias, por exemplo, foi proposto Projeto de Emenda Constitucional (PEC 53/16), de autoria da Senadora Rose de Freitas (PMDB/ES) e de outros senadores, dentre eles Cristovão Buarque (PPS/DF) e Lindbergh Faria (PT/RJ), que propõe a transformação da educação em serviço essencial “para fins do exercício do direito de greve”, isto é, como limitação ao direito de greve, como explicita o texto da PEC.

         Como parte desse processo articulado de ações envolvendo as três dimensões do Estado foram registradas a invasão da Polícia Civil à Escola Florestan Fernandes (ENFF); a ameaça de condução coercitiva do Reitor da UFRJ, Roberto Leher, pelo MP; a autorização de Juiz da Vara da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do DF, para uso de técnicas de “restrição à habitabilidade” contra os estudantes que ocuparam as escolas, as quais incluem corte de água, de luz, uso de som alto ininterrupto etc; e a defesa da privatização da UERN pelo Desembargador do TJRN.

         Com relação ao terceiro ponto de pauta, foi feita discussão profícua sobre a atual conjuntura, sobre a qual se destacou a urgência da unidade e da resistência do conjunto dos trabalhadores brasileiros, ante a força dos ataques aos direitos constituídos.

De maneira pontual, foram anotadas as seguintes sugestões para serem contempladas para discussão e deliberação no 36º Congresso do ANDES/SN: a)Intensificar a democracia Interna; b)Aprofundar o impacto da Multicampia; c)Divulgar a história sindical brasileira e do ANDES/SN em particular, de forma recepcionar e informar novos professores que não dispõem do conhecimento dessa história, dasgreves e das conquistas e lutas de resistência do MD. Nesse sentido, ressaltada a importância de agir contra o “desperdício das experiências”; d)Analisar as relações do ANDES-SN com centrais sindicais e partidos políticos; e)Dívida Pública e Fundo Público; f)Recuperar o conceito e as experiências (nacionais e internacionais) de Greve Geral; g) Esclarecer sobre os impactos e consequências da reestruturação produtiva;h) Fomentar, nas seções sindicais, a organização de central de apoio às ocupações estudantis; i) Articular com GTCA, a estruturação de mídia alternativa; j) Revitalizar a organização de base, por local de trabalho; l) Manter e expandir Curso de Formação Política e Sindical; m)Contemplar a discussão sobre atual estágio desenvolvimento capitalismo e as relações imperialistas.

Quanto à proposta de metodologia para o 3º Congresso da CSP-Conlutas, foi ressalvado que qualquer proposição precisa considerar que não se trata da transposição do método consolidado do ANDES-SN para a CSP, na medida em que o Congresso da CSP reúne vários trabalhadores, tanto do serviço público quanto privado; tanto do campo quanto da cidade; de vários ramos de atividade; e tanto empregados quanto desempregados. Desta forma, o Congresso precisa ser realizado – sem comprometer a democracia interna – no espaço de três dias, para um público médio de 2.500 pessoas.

Diante disso, algumas sugestões foram anotadas: a)Criare um padrão de relatório para sistematização das discussões nos GTs; b) Melhorar os critérios de eleição das coordenações dos GTs; c) Providenciar cópia dos relatórios consolidados para cada entidade com representação no Congresso, facilitando o acompanhamento das votações em Plenário; d) Reduzir o número de participantes dos GTs, ampliando o número dos mesmos; e) Divulgar os relatórios consolidados, por meio de WhatsApp, assegurando maior universo de acesso aos mesmos; f) Garantir projeção dos relatórios consolidados, de maneira a garantir o acompanhamento integral do que está sendo deliberado em Plenário; g) Estabelecer número e critérios de observadores com direito à voz (atualmente, não têm direito à voz); h) Fomentar organização de Encontros/Seminários Preparatórios ao Congresso, pelas regionais/municipais da CSP.

Por fim, quanto ao último ponto de pauta, Luís Eduardo Acosta (Coordenador GTPFS/ANDES-SN) esclareceu que devido ao excesso de atividades e enfrentamentos demandados pela atual conjuntura, não foi possível “parar o movimento, para discutir o movimento”, conforme síntese de colega militante.

Em razão disso, a proposta aprovada foi a organização do Encontro após a Greve Geral, remetendo ao 36º Congresso do ANDES-SN a indicação de realização em 2017, sem definição quanto ao semestre, já que as demandas da conjuntura têm imposto uma dinâmica de ações urgentes e, muitas vezes, imprevisível.

 

Relatório 4º Encontro Nacional do Curso de Formação Política e Sindical do ANDES-SN

Alair Silveira

GTPFS/ADUFMAT

 

         Nos dias 05 e 06 de novembro/2016,na UNIRIO/RJ, foi realizada a 4ª Etapa do Curso de Formação Política e Sindical do ANDES-SN, sob o eixo Universidade, Trabalho e Movimento Docente.

            A professora Cláudia Piccinini (PUC/RJ) e o professor Marlon, da rede estadual de ensino, dividiram Mesa sobre a intensificação da mercantilização da Educação, tanto em nível de ensino superior quanto em nível médio. A partir das pesquisas realizadas pelo grupo de pesquisa da qual faz parte, Cláudia Piccinini historicizou a inserção crescente de empresas privadas na condução – e direção – dos rumos da educação brasileira. Inclusive na definição dos cursos de formação do professor.

            Nessa direção, destacou o alcance desse processo através de programas como Todos pela Educação, BNCC, Pátria Educadora, Agenda para o Brasil (CNI) e a sedutora mensagem das iniciativas organizadas sobre a ideia de “Inovação”, que promove a cultura de gestão e da aprendizagem como experiência solitária (expressão do “aprender sozinho”).

Através da convergência de iniciativas pública e privada, a mensagem mercantil da gestão eficiente e da meritocracia recompensatória, ideias e experiências comunitárias têm sido extraídas e resignificadas para atender ao mercado. Dessa forma, grandes grupos como Lehmann, Gerdau, Bradesco, Unibanco, Vale, Globo e outras empresas vão (de)formando para os interesses exclusivos da lógica mercantil. Para isso, contam com intelectuais comprometidos com seus interesses empresariais e capazes de revestir tais conteúdos com o verniz da justificação e do compromisso social.

Nesse sentido, destacou Nota Técnica n. 30, do IPEA, para quem os gastos com educação, na ordem de 5,2%, não demandaria percentual muito maior para cumprir o Plano Nacional de Educação. Estudos como esse, por consequência, cumprem papel importante para o esvaziamento, a partir do argumento técnico, da demanda nacional por 10% do PIB para a Educação.

Na mesma perspectiva, o professor e sociólogo Marlon expôs a penetração, na esfera estadual do RJ, do empresário Vicente Falconi. Através do mote de “Choque de Gestão”, a educação pública foi sendo transformada no mercado da educação, organizada sob a lógica da “eficiência” empresarial. Em consequência desse Choque de Gestão Empresarial, mais de 1.000 escolas foram fechadas no RJ desde o final dos anos 90.

De acordo com o Professor, ao Vicente Falconi somaram-se outras figuras como Wilson Risolia (próximo de Joaquim Levy), no sentido de aprofundar o projeto privatizante da educação no estado. Sob a “Meta”de saltar da 26ª posição no IDEB para a 5ª, foi implementada a cultura da “qualidade total” toyotista, no sentido do enxugamento das “despesas” com educação e de instrumentos espúrios para melhorar os índices de aprovação. Assim, para cumprir o “Plano de Metas”, a não reprovação e a formação de “Grupo de Executivos” foram alguns dos recursos utilizados no RJ.

Na parte da tarde, a professora Marta Moraes, do SEPE/RJ (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação), expôs a resistência sindical sob a ofensiva político-empresarial de desmantelamento da educação pública e o apelo das gratificações meritocráticas, especialmente frente aos salários corroídos dos trabalhadores da Educação.

Orientada pelo pressuposto da divisão da categoria, da competição e da individualização dos ganhos, gratificações dessa natureza não somente não alcançam um número mínimo de professores, quanto constituem parcela instável do contracheque. Como resultado, em 2009, a categoria não apenas derrubou a lógica das gratificações, mas conquistou a incorporação da média das mesmas ao salário de todos os professores.

No histórico recente das lutas sindicais no estado do RJ, embora a greve de 2014 não tenha sido forte, a de 2013 (com ocupação da ALERJ) e a de 2016 foram movimentos importantes e revigorantes para a categoria, registrando conquistas. A greve decinco meses em 2016, contudo, não preservou a categoria diante do descalabro do governo do RJ, que no dia 03 de novembro/16 divulgou um pacote de calamidade pública, no qual consta, além do aumento da contribuição previdenciária de 11% para 14% para ativos e aposentados, alcançará redução salarial na proporção de 30% para aposentados e pensionistas que recebem até R$ 5.189,00 e, hoje, estão isentos de contribuição.

Como registrou a dirigente sindical, a reação do conjunto dos servidores públicos será imediata. Afinal, nessas condições, somente a luta e a resistência é a alternativa aos trabalhadores.

Corroborando a intervenção da representante do SEPE e em consonância com os expositores da parte da manhã, professores fizeram o registro dos 290 polos de enfermagem pela modalidade EAD, assim como o montante dos recursos públicos pagos à Abramundo para produzir material didático que, dividido entre as escolas, resultaria em qualidade e investimentos significativos na rede.

No dia 06 de novembro/16, as atividades foram integralmente desenvolvidas pela professora Marina Barbosa Pinto (UFJF). Articulando a legislação nacional sobre sindicalismo com a história de constituição da ANDES, e os desafios que conformam a experiência sindical brasileira e do ANDES-SN em particular, Marina Barbosa destacou as especificidades que marcam a atividade docente e o próprio Sindicato.

Ao reiterar o caráter classista que sempre norteou a formação e a direção do ANDES-SN, a Professora relatou os dilemas que conformaram o surgimento da Associação Nacional (ANDES, em 1981) e a sua transformação em Sindicato Nacional (ANDES-SN), pós Constituição de 1988. Isso é: o dilema entre ser uma entidade para-acadêmica (nos moldes da SBPC) ou uma organização sindical combativa.

A opção pela transformação em Sindicato permitiu a consagração de uma estrutura sindical classista, independente, solidária, internacionalista,democrática, pautada pela organização nos locais de trabalho e autônomaem relação ao imposto sindical. Nesse sentido, o ANDES-SN inovou, também, ao estruturar-se como Sindicado Nacional e não como Federação, por ramo de atividade.

Recuperando a emergência doNovo Sindicalismo, Marina Barbosa destacou que as direções interferem sobre a perspectiva classista do Sindicato e, nesse aspecto, pontuou a experiência do ANDES-SN sob a presidência de Renato de Oliveira, assim como as iniciativas gestadas sob o governo de Lula para a criação de uma entidade chapa branca, com o propósito dedisputar a direção política dos docentes e a sua divisão sindical.

Ao registrar as transformações ocorridas tanto na produção do conhecimento dentro das universidades quanto na proletarização docente, MarinaBarbosa ressaltou a importância do ANDES-SN ao longo da sua história. Seja quanto à coerência da sua trajetória, à qualidade da sua produção, seja quanto à originalidade da sua organização e ao compromisso das suas lutas. Valendo-se da imagem de uma pedra que reverbera na água, apresentou três perguntas inquietantes: 1)Nadamos com quem?2)Deixamos quem?3)Salvamos quem?

 

Terça, 04 Outubro 2016 11:01

 

Circular nº 320/16

Brasília, 3 de outubro de 2016

 

 

 

Às seções sindicais, secretarias regionais e aos diretores do ANDES-SN

 

 

Companheiros(as)

 

                       Em complementação às circulares nos 314 e 315, que convocam respectivamente a Reunião do GTPFS e IV Encontro do Curso Nacional de Formação Política e Sindical do ANDES-SN, informamos-lhes que houve alterações nas datas, em virtude do Feriado do Dia do Servidor Público, dia 28/10 e do 2º turno para votações municipais, dia 30/10. Ambas atividades serão realizadas no Rio de Janeiro e terão seus locais informados posteriormente.

 

Comunicamos as novas datas, conforme o que se segue:

 

  • ·       Reunião do Grupo de Trabalho de Política e Formação Sindical – GTPFS

Data: 3 e 4 de novembro de 2016 (quinta e sexta)

 

  • ·       IV Encontro do Curso Nacional de Formação Política e Sindical do ANDES-SN

Data: 5 e 6 de novembro de 2016 (sábado e domingo)

 

 

 

 

Prof. Epitácio Macário Moura 

3º Tesoureiro

 

Quarta, 31 Agosto 2016 16:07

 

 

O ANDES-SN realizou, entre os dias 26 e 28 de agosto, o III Encontro Nacional do Curso de Formação Política e Sindical, na Casa do Professor da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Pará (Adufpa – Seção Sindical do ANDES-SN), em Belém. O encontro teve como tema “História dos movimentos sociais: exploração, opressão e revolução” e contou com a presença de 50 docentes de todo o país. 

Os encontros são organizados pelo Grupo de Trabalho de Política de Formação Sindical (GTPFS) do Sindicato Nacional. Em abril, a cidade de Recife (PE) recebeu a primeira edição, com o tema “Os fundamentos da sociedade capitalista, mundo do trabalho hoje e organização sindical”. Porto Alegre (RS) sediou o 2º encontro, no mês de junho, que abordou a "Formação econômica, política e social do Brasil e da América Latina". Haverá, ainda, um quarto encontro, que debaterá educação, universidade e movimento docente, e acontecerá no Rio de Janeiro (RJ), em data a definir.

Luis Eduardo Acosta, 1º vice-presidente do ANDES-SN, considerou o encontro muito produtivo, e ressaltou que houve grande interesse por parte dos docentes sobre os temas LGBTTI e de gênero, demonstrando grande vontade de avançar nesses debates. “Discutimos a história dos movimentos sociais, e os processos de transformação social de maneira bastante ampla, e ainda assim nos faltou tempo para tratar de outros temas importantes. Agora estamos planejando o encontro do Rio de Janeiro, no qual, além de debater educação e universidade, queremos organizar, também, um espaço de avaliação para que possamos repensar as próximas edições do curso”, diz o docente. 

Questões fundamentais em debate


No primeiro dia do encontro, os participantes discutiram as questões LGBTTI e a sexualidade ao longo dos tempos. A formação sobre a temática foi conduzida pelo professor Wilson Honório da Silva, historiador paulista, ativista LGBT e militante do movimento Quilombo, Raça e Classe, que faz parte da CSP-Conlutas. 
 
Durante sua exposição, Wilson Honório fez uma análise das mobilizações da comunidade LGBT, criticou a criminalização da homossexualidade ao longo da história, chamou a atenção acerca de nomenclaturas corretas a serem utilizadas e destacou a contribuição de diversos homossexuais para o desenvolvimento de diversas áreas do conhecimento. “A história do movimento LGBT não é a história das paradas e nem de adaptação à ordem, mas de ruptura com o sistema capitalista”, afirmou.

Em seguida, Renata Gomes da Costa, docente de serviço social da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), fez sua apresentação sobre o tema “feminismo e estudos de gênero”. Wilson Honório voltou a falar, no sábado (27), pela manhã, sobre as questões Etnicorraciais, como foco na opressão sofrida por negros e negras.

Já na tarde do sábado, e na manhã do domingo (28), foi a vez do docente de história da Universidade de São Paulo (USP), Osvaldo Coggiola, fazer uma grande apanhado sobre a formação do movimento operário e sindical no Brasil, desde suas origens, passando pela ditadura empresarial-militar, chegando à atualidade.  
 

Fonte: ANDES-SN (com informações e imagem de Adufpa-SSind). 


 
Segunda, 16 Maio 2016 14:51

 

Inscrições ocorrem até esta sexta-feira, 20 de maio

 

Dando continuidade às deliberações do 35° Congresso do ANDES-SN, realizado em janeiro deste ano em Curitiba (PR), nos dias 4 e 5 de junho acontecerá em Porto Alegre (RS), o 2° encontro do Curso Nacional de Formação Política e Sindical do ANDES-SN, com o tema "Formação econômica, política e social do Brasil e da América Latina".

 

Organizado pelo Grupo de Trabalho de Política de Formação Sindical (GTPFS) do Sindicato Nacional, este é o segundo de quatro encontros previstos para ocorrer durante este ano. O primeiro encontro foi realizado no mês de abril em Recife (PE), sob o tema "Os fundamentos da sociedade capitalista, mundo do trabalho hoje e organização sindical". 

 

Amauri Fragoso, 1° tesoureiro e encarregado de relações sindicais do ANDES-SN, explica que os cursos discutem desde a concepção das relações de trabalho com o Capital até as consequências desta ligação como a opressão, exploração e preconceito que recaem diretamente sobre o trabalhador. "O professor terá uma compreensão geral de como se estabelece a relação entre trabalho e Capital e, de uma maneira mais específica, como essa relação ocorre dentro das instituições de ensino superior, algo intrinsecamente relacionado", complementa.

 

Para o encarregado de relações sindicais, diante do grande número de docentes recém-ingressos na carreira, é fundamental um curso com encontros de formação política, em diferentes secretarias regionais, com temáticas de interesse da classe trabalhadora e do mundo do trabalho.

 

"A ideia deste curso é justamente formar quadros para o nosso Sindicato Nacional. Temos instituições que passaram a ter 50% do seu quadro de professores renovado nos últimos tempos, o que mostrou ser necessário discutir a formação política-sindical dos docentes que compõem o Sindicato para que eles tenham uma referência de compreensão e leitura de realidade e, com isso, indicar dentro das suas seções sindicais formas de lutar e somar ao Sindicato Nacional", disse. O terceiro encontro será sobre a história dos movimentos sociais, sindicatos e luta de classes, e o último sobre educação, universidade e movimento docente.

 

Inscrições

 

Conforme a Circula 115/16, as seções sindicais do ANDES-SN têm até esta sexta-feira, 20 de maio, para indicar os docentes interessados em participar do encontro, através do e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.. Para este 2º Encontro, foram disponibilizadas 50 vagas para os sindicalizados.

 

Serviço

 

2º Encontro De Formação Política e Sindical do ANDES-SN

 

Tema: Formação econômica, política e social do Brasil e da América Latina

 

Data: 4 e 5 de junho (sábado e domingo)

 

Local: Sede do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa)

 

Endereço: Rua João Alfredo, 61 - Cidade Baixa, Porto Alegre (RS)

 

Saiba Mais

 

ANDES-SN realiza 1º encontro de curso de formação política e sindical

 

 

Fonte: ANDES-SN

 

Quarta, 04 Maio 2016 10:07

 

Alair Silveira

Depto. de Sociologia e Ciência Política

Membro do Grupo de Trabalho de Política & Formação Sindical – FGTPFS/ADUFMAT

 

 

            Nos dias 23 e 24 de abril/2016, na ADUFEPE, no Recife/PE, ocorreu a primeira etapa do Curso Nacional de Formação Política e Sindical do Sindicato Nacional, conforme deliberação do 35º Congresso Nacional do ANDES/SN.

            Ministrado pelo Prof. Dr. Marcelo Carganholo, da Universidade Federal Fluminense, o Curso dedicou-se a compreender não somente a lógica e a dinâmica das relações econômicas de produção e circulação do capital, mas a dimensionar o alcance da crise a partir da consideração das tendências estruturais dessas relações.

            Centrado na compreensão dos vários desdobramentos que envolvem a teoria do valor (valor de uso e valor de troca), o Curso avançou para a discussão da atual crise, considerando, portanto, a dinâmica cíclica das crises do capital, assim, como a forma de dominância contemporânea: o capital financeiro. Para compreendê-las, por óbvio, é necessário contemplar a dinâmica destrutiva do capital fictício.

            De acordo com Marcelo Carganholo, a predominância do capital financeiro não implica independência do capital em relação à extração de mais-valia, nem tampouco do desemprego estrutural. Trata-se, sim, de compreender o crescimento proporcional do desemprego, articulado à absorção de trabalhadores em outros postos de trabalho. Muitos deles precarizados.

            Em consequência, o crescimento da composição orgânica do capital combina-se tanto com a extração de mais-valia absoluta quanto relativa, assim como o aumento da intensidade do trabalho, isto é, da porosidade do tempo trabalho, que permite produzir mais no mesmo tempo de trabalho.Não por acaso, o crescente registro de adoecimento e suicídio de trabalhadores sob o estresse do trabalho.

            Desta forma, a acelerada redução do tempo da rotação do capital permite não apenas a crescente intermediação do capital comercial, mas o processo de valorização do capital a partir de si mesmo e, assim, avançar para uma espécie de “descolamento” do capital fictício em relação à economia real. Mas, cujo desabamento daquele incide diretamente sobre a realidade desse, com todos os custos sociais que conhecemos.

            Na perspectiva de Marcelo Carganholo, a atual crise que eclodiu em 2007, particularmente nos países centrais, através do subprime, ainda não manifestou toda a sua destrutividade social. Não apenas porque as condições que a geraram não foram alteradas, mas porque a atuação do Estado combinou indiferença quanto à ausência de qualquer regulação sobre a ação do capital, da mesma forma que injetou generosas somas públicas para o socorro aos mesmos capitais que promoveram e “socializaram” os custos sociais da sua lógica de “jogatina”. Para além dessas ações – que se inscrevem em perfeita sintonia com o projeto neoliberal hegemônico – os trabalhadores pagaram em triplicidade: pelo dinheiro público que socorreu aos seus algozes; pelo desemprego e perda e/ou corrosão de direitos trabalhistas e sociais; e, por último, pelo crescente sentimento de instabilidade e ansiedade que caracterizam nosso tempo. Tudo em perfeita sintonia com as diretrizes da agenda neoliberal nacional e internacional.

            A segunda parte do Curso será ministrada em Porto Alegre/RS, no primeiro final de semana de junho/2016. Só pela qualidade do primeiro, é de esperar o mesmo padrão de qualidade e alargamento dos horizontes de compreensão desses tempos difíceis, assim como das lutas necessárias para o seu enfrentamento.