Sexta, 23 Outubro 2020 14:08

 

 

O Facebook removeu arbitrariamente a página da Campanha em Defesa do Serviço Público Contra a Reforma Administrativa. O perfil era administrado pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e os conteúdos publicados eram contrários à reforma Administrativa (PEC 32/20), do governo Bolsonaro, e em defesa dos serviços e servidores/as públicos. As redes sociais têm se tornado um importante veículo de comunicação e mobilização durante o período de isolamento social decorrente da pandemia da Covid-19. 

O Fórum publicou uma nota de repúdio sobre o que considera "perseguição política e cerceamento ao direito à liberdade de expressão" feito pela rede social. “O Fonasefe repudia as práticas antidemocráticas do Facebook, convoca a todos aqueles que defendem a democracia e a liberdade de expressão a se juntarem à luta pela reativação da página da Campanha e informa que vai tomar as medidas legais cabíveis contra esse absurdo”. Enquanto isso, um novo perfil foi criado na quarta-feira (21) e abastecido com o conteúdo da página anterior. 

A entidade denuncia que contas de campanhas políticas e eleitorais do campo progressista tem sido desativadas pela maior rede social do mundo. “A nossa página ataca diretamente os interesses políticos do governo e dos empresários do país, que desejam destruir os serviços públicos com a reforma Administrativa para que o povo seja obrigado a pagar por serviços privados”.

Derrubada


De acordo com o Fonasefe, a página da Campanha sofreu uma desativação temporária na tarde do dia 30 de setembro, no Dia Nacional de Lutas contra a reforma Administrativa e em defesa dos serviços públicos. Nesta data, seria feita a transmissão na página dos diversos atos no país. 

No dia 8 de outubro, o Facebook enviou uma nova mensagem de desativação. O Fórum solicitou uma análise à rede social que, por sua vez, enviou a seguinte mensagem: “Você não pode usar o Facebook porque a sua conta, ou a atividade nela, não seguiu os padrões de nossa Comunidade. Nós já analisamos essa decisão e ela não pode ser revertida. Para saber mais sobre os motivos pelos quais desativamos contas, acesse os padrões da Comunidade”.

 

Fonte: ANDES-SN

Quarta, 21 Fevereiro 2018 15:56

 

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O Espaço Aberto é um canal disponibilizado pelo sindicato
para que os docentes manifestem suas posições pessoais, por meio de artigos de opinião.
Os textos publicados nessa seção, portanto, não são análises da Adufmat-Ssind.
 
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Roberto Boaventura da Silva Sá

Dr. em Jornalismo pela USP/Professor da UFMT

 

O imprevisível cotidiano político brasileiro sempre traz enormes desafios àqueles que querem pensar sobre nossa conjuntura. De minha parte, hoje, compartilho reflexões sobre algumas artimanhas gestadas durante o carnaval.

Mal terminava a festa de Momo, e a nossa pauta política – debulhada diariamente pela mídia – sofria brusco desvio de rota: o discurso predominante da dita (e maldita) “imprescindível” votação da Previdência passara a ser o da segurança pública, e com direito à intervenção federal (uso de força militar) no Rio, violento desde o nascedouro.

Detalhe: o decreto presidencial sobre a intervenção, ao ser aprovado pelo Congresso, suspendeu quaisquer votações de emendas constitucionais, como as alterações na Previdência.

Claro que fato assim, pela perplexidade inerente, catalisa opiniões várias, inclusive as minhas, que vão na contramão das de muitos, como o jornalista Luís Nassif.

Em vídeo (Jornal GGN; 17/02/18), Nassif afirma que o grupo Globo, estando por trás dessa articulação, aprofunda o golpe no país.

Golpe?

Houve mudança de regime no Brasil que eu não tenha sabido?

Não.

Então, golpe não houve. Trapaças, com certeza.

Nassif diz mais: que a Globo desviou o foco dos discursos contrários à corrupção para dar ênfase à segurança pública. Para ele, isso ocorreu porque vários partidos, e não mais apenas o PT, foram atingidos pela Lava Jato. Francamente!

Todavia, Nassif expõe incoerência discursiva ao dizer que a Globo News levara mais de cinquenta especialistas em segurança pública a vários de seus programas. Exceto um dos convidados, os demais disseram que as forças armadas não resolverão o problema.       

Pergunto: teria a Globo esquecido lições básicas de persuasão? Como um grupo pode articular tudo isso e levar, a seus programas, especialistas que não assinam completa e cegamente seu suposto interesse?

Por tudo, minha leitura vai na contramão da de Nassif.

Parece inacreditável, mas os conservadores brasileiros bateram cabeça. Fizeram – ainda que momentaneamente – o que a dita esquerda faz sempre: dividiram-se, mas, ao contrário dessa, aqueles recompor-se-ão rapidamente.

Na verdade, o governo Temer – impopular e prestes a ser derrotado na votação da Previdência –, aproveitando-se de imagens veiculadas pela mídia sobre a violência durante o carnaval no Rio, deu um baile no país, inclusive na própria Globo, que “massacrava” o telespectador com o tema “Previdência”.

Ao noticiar a intervenção no Rio, o constrangimento dos jornalistas globais foi visível. Até ali, a cartilha editorial que eles tinham de seguir era para dar apoio à aprovação das propostas de Temer à Previdência.

Por isso, a muito mais do que os “cinquenta especialistas em segurança pública”, contados por Nassif, eu assisti, vendo defesas das propostas da Previdência. A cantinela vazia de conteúdo pró aprovação daquilo era a mesma em todos os programas.

O engajamento da Globo com a Previdência, desejada por Temer, era tamanho que o grupo não informou sobre o resultado dos trabalhos da CPI no Senado sobre a real situação da Previdência. A contabilidade real aponta superávit, não déficit. Aliás, exceto a Rádio Senado, qual mídia veiculou essa informação?

Detalhe: até o enterro da emenda constitucional em pauta, o percurso da Globo constituía-se em grande paradoxo jornalístico, pois o grupo passou a se opor abertamente a Temer, logo após as primeiras denúncias contra a cúpula do antigo PMDB. Mas em nome do capital, engole-se um governo, ainda mais quando ele é fraco, desonesto e passageiro.

 

Sexta, 16 Fevereiro 2018 09:56

 

De acordo com levantamento, 9 veículos de maior audiência estão sob controle de grupos religiosos

No início de fevereiro, foi lançado em Brasília (DF) um estudo que aponta os principais controladores da mídia brasileira. São mais de 50 grupos de comunicação sob o comando de um nicho seleto de empresários, políticos e famílias brasileiras. O agronegócio, o mercado financeiro e mercado imobiliário são os maiores grupos controladores. O levantamento foi realizado pelo Coletivo Intervozes, em parceria com a organização não governamental Repórteres Sem Fronteiras.

Através da plataforma quemcontrolaamidia.org.br é possível visualizar quais são as famílias, os parlamentares e grupos religiosos que têm propriedade dos principais veículos comerciais de comunicação e o controle político da mídia por meio de verba publicitária. O estudo aponta, por exemplo, que grupos religiosos de matriz cristã têm aumentado sua participação no controle de mídias após Constituição de 1988. Atualmente, dos 50 veículos de maior audiência ou capacidade de influenciar o público, ao menos 9 são controlados por lideranças religiosas católicas ou evangélicas.

O levantamento revela ainda o grave problema da transparência na difusão de informações. “A campanha Agro é Pop é um exemplo. Não é uma campanha neutra ou cívica, há outro interesse pelo consumo dessa informação se você vir os grupos de agronegócio que controlam a emissora”, disse André Pasti, um dos coordenadores da pesquisa. “Outro dado importante, 90% das fontes usadas no Jornal Nacional foram de grupos favoráveis à reforma da previdência”, relatou.

Ainda segundo Pasti, “a ideia é entender os riscos da não pluralidade da mídia, entendendo que também é um risco à democracia”. Os dados foram garimpados junto ao poder público, por meio de vários pesquisadores e com apoio de diversos órgãos, incluindo a Procuradoria Geral da República, onde a pesquisa foi lançada.

“Foi um labirinto”, disse Jonas Valente, membro do Intervozes, que participou da coleta de dados. Somente três veículos responderam a pesquisa e poucos dados foram fornecidos de forma transparente pelas próprias mídias.

MOM
A pesquisa Media Ownership Monitor foi realizada em 22 países, sendo o Brasil o local onde o quadro geral tem o pior cenário constatado. De acordo com os organizadores, o país apresentou indicadores alarmantes em todos os pontos analisados. “Nosso sistema de mídia mostra alta concentração de audiência e de propriedade, alta concentração geográfica, falta de transparência, além de interferências econômicas, políticas e religiosas”, diz a página de apresentação do estudo.

 

Fonte: ANDES-SN (com informações da Mídia Ninja e Congresso em Foco)

 

 

Sexta, 10 Novembro 2017 10:27

 

Cinco grupos controlam metade dos 50 veículos de comunicação com maior audiência no Brasil, segundo o relatório divulgado pelo projeto Monitoramento da Propriedade da Mídia (Media Ownership Monitor ou MOM), ferramenta de mapeamento criada e implementada pela Repórteres Sem Fronteiras (RSF), ONG internacional de direitos humanos, e financiada pelo governo da Alemanha. O MOM é um banco de dados que contém detalhes sobre os proprietários dos maiores veículos e grupos de mídia, além de suas relações políticas e interesses econômicos.

 

No Brasil, o levantamento foi feito pela ONG brasileira Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social e o resultado indicou alerta vermelho. Dos 50 veículos de comunicação analisados (mídia impressa, rádio, televisão e internet), e de maior audiência, 26 deles são controlados por apenas cinco grupos. O maior é o Grupo Globo, da família Marinho, que detém nove desses veículos, seguido pelo Grupo Bandeirantes com 5, a família Macedo com o Grupo Record e os veículos da Igreja Universal Reino de Deus (IURD) com 5, Grupo RBS com 4 e Grupo Folha com 3.  Segundo o estudo, a mídia brasileira de maior audiência é controlada, dirigida e editada, em sua maior parte, por uma elite econômica formada por homens brancos.

 

Além do monopólio, a pesquisa identificou a existência de veículos com interesses religiosos. Dos 50 veículos pesquisados, 9 são de propriedade de lideranças religiosas - todas cristãs - e, desses, 5 direcionam todo o seu conteúdo para a defesa dos valores de sua religiosidade específica. Além disso, pelo menos outros 6 veículos não são definidos como religiosos, mas apresentam conteúdo de denominações religiosas em suas páginas ou grades de programação.

 

O Grupo Record, formado hoje pela RecordTV, a RecordNews, o Portal R7 e o jornal Correio do Povo, entre outros veículos não listados na pesquisa, pertence desde 1989 ao bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). Os bispos da IURD possuem também, desde 1995, emissoras de rádio, como as que formam a Rede Aleluia, também incluída na pesquisa pelo seu alcance e audiência.

 

Quando analisada a concentração geográfica, onde estão localizadas as matrizes desses 26 veículos, 19 (73%) têm suas sedes na Região Metropolitana de São Paulo, a grande maioria destes na cidade de São Paulo. Em seguida, nessa hierarquia de comando da mídia brasileira, segue a cidade do Rio de Janeiro que, embora só abrigue um dos grupos, é o maior de todos: o Grupo Globo.

 

Metodologia e resultados

 

O MOM-Brasil mapeou 50 veículos ou redes de comunicação no Brasil, em quatro segmentos: 11 redes de TV (aberta e por assinatura), 12 redes de rádio, 17 veículos de mídia impressa (jornais de circulação diária e revistas de circulação semanal) e 10 veículos online (portais de notícias). Esses veículos foram selecionados com base na audiência.

 

Também foi considerada sua capacidade de agendamento, ou seja, seu potencial de influenciar a opinião pública. A diferença entre o número de veículos de cada tipo se deve a maior ou menor concentração de audiência e ao alcance geográfico em cada segmento.

 

O documento apontou que o pluralismo da mídia é um aspecto fundamental das sociedades democráticas. "Meios de comunicação livres, independentes e diversos refletem pontos de vista divergentes e permitem a crítica das pessoas no poder. A concentração no mercado de mídia gera riscos para a diversidade de ideias porque permite que poucos atores exerçam influência dominante na opinião pública e criem barreiras de entrada para outros jogadores e outras perspectivas. O maior obstáculo a superar é a falta de transparência da propriedade da mídia: como as pessoas podem avaliar a confiabilidade das informações que recebem se não sabem quem a fornece?", questiona o texto.

 

A pesquisa foi feita, até agora, na Colômbia, Cambodja, Tunísia, Turquia, Ucrânia, Peru, Filipinas, Mongólia, Sérvia e Gana. Este ano, além do Brasil, o MOM investiga o mercado de mídia na Albânia e no Marrocos.

 

Mais informações sobre o projeto MOM aqui

 

Fonte: ANDES-SN (com informações e imagem de Intervozes)

 

Terça, 18 Julho 2017 15:51

 

Roberto Boaventura da Silva Sá

Prof. de Literatura/UFMT; Dr. em Jornalismo/USP

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Há muito tempo, inquietam-me os bombardeios que a mídia vem sofrendo por parte de distintas frentes. De todas, as que mais me preocupam vêm de governantes populistas, via de regra, autoritários.

No plano internacional, os exemplos não são poucos; tampouco suaves. Se olharmos para nossa vizinhança, temos casos emblemáticos. Maduro, na Venezuela, capitania os ataques.

Na proporção em que governos se enfraquecem, passam a encontrar e perseguir inimigos. Dentre estes, a mídia tem sido alvo de praticamente todos os governos com as características acima expostas.

Se esticarmos os olhos rumando ao norte, veremos as atuações cênicas de Trump. Do patamar de sua tenra idade psicológica, que alguém da área já teria dito não passar dos doze anos de idade, assistimos a cenas impensáveis, como aquela em que a criatura aparece esmurrando um homem com o logotipo da Cable News Network (CNN). Para Trump, a CNN só produz “fake news”.

E no Brasil? Como a mídia tem sido vista por parte de nossos governantes?

De forma semelhante como vem ocorrendo alhures. Em passado recente, os dois governantes petistas elegeram a mídia convencional como um de seus maiores e poderosos inimigos. Os ataques foram incessantes. Diziam-se perseguidos por uma orquestração midiática, a “serviço das elites”.

O governo do momento, de quem também devemos sempre temer, tem repetido roteiro semelhante. E dá-lhe surra na mídia.

E nossa população, como tem percebido a atuação da mídia nesse panorama de caos tão abrangente?

Até onde observo, as leituras têm sido feitas a depender do ângulo que se tem; das crenças e descrenças político-ideológicas de cada olhar. Daí uma polarização – que já foi mais marcante – estar presente em nosso cotidiano.

Dessa pluralidade de olhares, foco-me na visão daqueles que se veem como “de esquerda”. Destes, com os quais eu poderia me aproximar, vejo um estrabismo no ar. Motivo: preconceitos advindos de fatos reais vivenciados em décadas passadas.

Para não me afastar tanto no tempo, retomo a virada dos anos 80 para os 90 do século passado. Ali, vivemos um antagonismo de projetos políticos. De um lado, um projeto popular, capitaneado por Lula/PT. De outro, os interesses da elite, representados por Collor, do qual a mídia se declarou aliada. Como tal, fez de tudo para ver seus interesses vitoriosos; e os viu. A atuação da Globo foi maleficamente emblemática. Manipulou tudo o que pôde; e pôde muito.

Hoje, estamos vivendo o 17º ano de um outro século. A mídia mudou?

Na essência, não. Legitimamente, continua a defender o sistema.

Como?

Ora, nenhum veículo colocou-se, p. ex., contrário às reformas em curso. Todavia, a mídia não pode mais fazer as trapaças como já fez. O limite para sua manipulação estreitou-se. Se ela extrapolar o limite, põe em xeque sua credibilidade.

Por que há esse limite hoje?

Pelo advento e força das redes sociais. Onde menos se espera, há um “repórter” a confirmar ou desmentir uma notícia; muitas vezes, tais “repórteres” antecipam informações. Assim, a mídia tem procurado caminhar nas trilhas da moral burguesa.

Entre “cochinhas” e “mortadelas”, quem a mídia morde?

Tirando as exceções, no espaço em que vale a pena apostar mais na moral do que na ética. A mordida que se deu na mortadela tem sido a mesma para cochinhas e congêneres.

Não enxergar isso, parece-me congelar no tempo um olhar correto que se teve. Esse congelamento não nos ajuda nas difíceis análises. A crítica madura é necessária. O bombardeio é perigoso. 

    

 

Sexta, 29 Abril 2016 21:57

 

O ANDES-SN integra o Conselho Fiscal do Fórum, cuja nova coordenação foi escolhida durante a plenária

 

Com a participação de mais de 80 entidades e comitês filiados ao Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), do qual o ANDES-SN faz parte, a XIX Plenária Nacional da associação civil, ocorrida na última semana (21,22 e 23), em São Paulo, discutiu conjuntura, estratégia e elaborou um Plano de Ação para o próximo período. Nesta edição, a plenária elegeu a nova composição da Coordenação Executiva e o Conselho Deliberativo do FNDC para o biênio 2016-2018. O encontro também marcou os 25 anos do Fórum.

 

Em debate sobre conjuntura, os participantes apontaram para a necessidade de intensificação da pressão social pela regulação da comunicação e denunciaram veículos de mídia que tratam de forma hostil movimentos sociais e populares e toda e qualquer iniciativa social de contraponto ao modelo liberal.

 

“Foi realizado um espaço de análise de conjuntura com parlamentares e estudiosos, com foco no comportamento da grande imprensa. O acúmulo foi que o grande equívoco dos últimos governos foi o de não fazer a regulação da mídia. Debatemos ainda a possibilidade de limitação do acesso à internet, o que foi considerado como um golpe ao Marco Civil da Internet”, contou Liliane Machado, 2ª vice-presidente da Regional Planalto e uma das coordenadoras do Grupo de Trabalho de Comunicação e Artes (GTCA) do ANDES-SN, que representou o Sindicato Nacional no encontro.

 

Eleição e Plano de Ação

 

A plenária elegeu, no último dia do encontro (23), a nova composição da Coordenação Executiva e o Conselho Deliberativo da associação para o biênio 2016-2018. Ocupa o cargo de coordenadora geral do Fórum a jornalista Renata Mielli, do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé; de secretária geral, Bia Barbosa, do Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social; de secretária de Comunicação, Elizabeth Costa da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), entre outros. Foram eleitos também o Conselho Fiscal, do qual o ANDES-SN fará parte, e o Conselho Deliberativo.

 

Ainda no mesmo dia foi aprovado o Plano de Ação, que orientará a atuação do Fórum para o próximo período, que foca na luta pela democratização da comunicação. Ações específicas também estão contempladas no Plano, como as questões relativas à internet, banda larga, comunicação pública e radiodifusão comunitária.

 

Deliberação congressual

 

Durante o 35º Congresso do ANDES-SN do ANDES-SN, realizado no início do ano em Curitiba (PR), os docentes deliberaram por ampliar a participação e intensificar o intercâmbio das seções sindicais na luta pela democratização das comunicações, tanto no âmbito nacional como local, em parceria com movimentos, fóruns, professores e grupos de pesquisa que atuam nesta temática, como é o caso do FNDC, que a entidade constrói.

 

Fonte: ANDES-SN (Com informações do FNDC)