Terça, 04 Julho 2023 16:23

  

Evento reunirá universidade e movimentos sociais para debater a reforma agrária popular, em defesa da natureza e de alimentos saudáveis. 

 

A Universidade Federal de Mato Grosso realizará nos dias 6 e 7 de julho a sexta edição da Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária (JURA).  A Jornada reunirá o público acadêmico, comunidade e movimentos sociais populares para debater o tema: REFORMA AGRÁRIA POPULAR: EM DEFESA DA NATUREZA E DE ALIMENTOS SAUDÁVEIS!

 

O evento será realizado ao longo dos dois dias, a partir das 8 horas e seguindo até as 22 horas. A maior parte da programação estará concentrada no auditório da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis - FACC (próximo à piscina), com algumas mesas também no auditório da “Madeirão”, da Faculdade de Engenharia Florestal.

 

Um dos destaques da JURA 2023 é a 2ª Feira SABERES & SABORES DA TERRA, com a comercialização de produtos da reforma agrária, agricultura Familiar (agroecológicos e em transição agroecológica) e da Economia Solidária, além de atividades culturais. A feira começa na quinta (6/07) às 15h e segue também na sexta-feira, instalada nas proximidades da FACC.

 

Outro destaque da jornada é o debate do modelo de produção agroecológica. Sobre esse tema, duas mesas vão ser realizadas no auditório Madeirão. Uma delas, no dia 06/07, a partir das 13h30, apresentará o tema do “Pastoreio Racional Voisin e os processos agroecológicos voltados à agricultura familiar”, com a presença de uma das maiores autoridades sobre o tema, o professor Luiz Carlos Pinheiro Machado Filho, da Universidade Federal de Santa Catarina e também com a professora Maria Fernanda Queiroz, do curso de Zootecnia da UFMT, tendo a médica veterinária Amandla Souza como coordenadora da mesa.  A outra mesa que será realizada no auditório “Madeirão” no dia 07/07 às 13h30 - “Diálogo entre Universidade e Reforma Agrária a partir das experiências agroecológicas nos estados do MT e RJ”, com a presença de pesquisadores de ambos os estados falando sobre o tema, como o Dr. Henderson Nobre, pesquisador da UFMT e as pesquisadoras Luisa Ferrer Pinheiro e Ana Renata Borges, ambas do Rio de Janeiro e participantes da Articulação Nacional de Agroecologia/ ANA.

 

Já no auditório da FACC estarão concentradas as demais atividades. No dia 6/07, de manhã, será apresentado o tema das “Plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos e seu uso no SUS” com o farmacêutico Devanil Fernandes, do projeto FITOVIVA da prefeitura de Cuiabá. Também haverá a  “Roda de conversa com cuidadores tradicionais indígenas de MT”, com a participação dos indígenas Pajé Racide Matuawa (povo Bakairi) e Kolareene Enawene (povo Enawene).  Já a mesa “Água  e energia: reflexões sobre os direitos humanos e da natureza” , contará com a participação de Herman Hudson de Oliveira, do Fórum Mato-grossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento - FORMAD, de Vanda Santos e Isidoro Salomão que são do Comitê Popular do Rio Paraguai/Pantanal e de Jefferson Nascimento, do Movimento dos Atingidos por Barragens de Mato Grosso / MAB.

 

O debate da terra na perspectiva das mulheres também estará presente com  a mesa “Protagonismo das mulheres indígenas, quilombolas, urbanas e Sem Terra  na defesa dos seus territórios”, com a participação de Gloria María Muñoz, Alessandra Alves Arruda “Guató”, da Associação de Mulheres indígenas Takiná, Maria Helena Tavares Dias, quilombola da comunidade São José do Baixio -  Barra do Bugres, Catarina Lima, do MST e Evanilda Santos (Tina),  educadora financeira do Coletivo de Mulheres Essência, de Várzea Grande.

 

Ainda no dia 06/07, às 19h, haverá a palestra e lançamento do livro “Agroecologia no território do agronegócio: experiência do MST no estado de Mato Grosso” , de Vanderly Scarabeli, do MST, e do professor Bernardo Mançano Fernandes, da UNESP.

 

O evento segue na sexta, dia 07/07, começando de manhã,  no auditório da FACC,  com a mesa “Cultura, arte e política”, coordenada pelo professor e antropólogo Aloir Pacini, da UFMT e a participação dos artistas Índio, Wenni Izabelli Justo, DJ Taba e de Genadir Vieira Axé, do MST.

 

Ainda no período de manhã está programada a mesa “A Universidade necessária: é um problema do presente?”, coordenada pelo professor Aldi Nestor de Souza e com a participação dos professores Dorival Gonçalves Junior, da Engenharia Elétrica, Vinícius Machado Pereira  Santos e Djeison Benitti, ambos da área de Matemática.

 

Também estão programadas apresentações culturais permeando a programação, com destaque para a Cia Teia com a intervenção “Nem tudo é sobre capivaras”.  Também é destaque na Jornada a Exposição fotográfica "Movimento & Foco",  de Francisco Alves, que poderá ser apreciada no saguão do auditório da FAAC.

 

Estão previstas também visitas mediadas às exposições do Museu Rondon de Etnologia e Arqueologia/MUSEAR e ao Museu de Arte e Cultura Popular/ MACP, com a Exposição “Bio”, de Ruth Albernaz, em diálogo com as artistas Domingas Apatso, Naine Terena e Thaís Magalhães.

 

Para encerrar o evento está prevista a mesa “Terra e território: os desafios da Reforma Agrária e Demarcação de Terras Indígenas no governo Lula” que contará com a presença da liderança indígena Eliane Xunakalo, presidente da Federação dos Povos Indígenas de Mato Grosso/ FEPOIMT e de João Paulo Rodrigues, dirigente nacional do MST.

 

Clique aqui e confira toda a programação e horários no site do evento. 

 

Sobre a JURA:

 

A JURA é um evento nacional que tem como propósito colocar em discussão o projeto de Reforma Agrária Popular e os temas que a circundam. A JURA é realizada em todo o Brasil e tem a participação de mais de 70 Instituições de Ensino Superior do país (IES).

 

O movimento da JURA está completando dez anos em 2023. A construção nacional da JURA teve início  a partir de 2013 com a realização do 2º Encontro Nacional de Professores Universitários com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, oportunidade em que se deliberou que, a partir de 2014, nas jornadas de luta de abril, as universidades que tivessem núcleos, grupos de trabalho ou outros instrumentos em defesa dos movimentos populares do campo e da reforma agrária, realizariam ações simultâneas e articuladas para repercutir tanto para o meio acadêmico, como para a sociedade e para os meios de comunicação de massa, a defesa da reforma agrária popular, a defesa da educação pública e o reconhecimento dos movimentos sociais populares do campo e a sua legítima luta em defesa da qualidade da alimentação do povo brasileiro e da democratização da terra, da educação, da cultura e da comunicação.

 

Mais do que um evento, a JURA é um movimento de universidades de todo país. Neste ano de 2023, a JURA UFMT completa seis anos de realização. Acompanhando a orientação nacional, a JURA 2023 tem como lema: REFORMA AGRÁRIA POPULAR: EM DEFESA DA NATUREZA E DE ALIMENTOS SAUDÁVEIS! Como sempre,  a JURA é construída coletivamente ao longo do ano, articulada com a comunidade interna e externa à UFMT, como movimentos sociais populares, sindicatos, organizações comunitárias e instituições públicas locais, bem como com as demais IES do Brasil que constroem a JURA.

 

Quer ajudar a construir a JURA? Entre em contato pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. .

 

Fonte: Divulgação

Segunda, 17 Abril 2023 15:09

 

A abertura da Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária (JURA) deste ano será nesta segunda-feira, 17/04, às 19h, no auditório da Adufmat-Ssind. 


Em 2023, a JURA completa dez anos de experiências coletivas em diversas universidades do país, e seu lema será "Reforma Agrária Popular: Em Defesa da Natureza e Alimentos Saudáveis".

 

As inscrições para participação podem ser feitas aqui. 

 


Haverá certificado de extensão.

 

Também será possível acompanhar a abertura pelo Youtube, por meio do link: https://www.youtube.com/live/hZAZzDChwYw?feature=share

  

 

Fonte: Organização

Sexta, 20 Maio 2022 17:48

 

 

Fotos: Bruna Obadowski / Imprensa JURA 2022

 

A Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária (JURA) começou em Mato Grosso com exposição de produtos e debates realizados, pela primeira vez, em praça pública. A Praça Alencastro, localizada em frente à Prefeitura da capital mato-grossense, foi o palco dessa experiência realizada nos dias 12 e 13/05, já avaliada muito positivamente pelos organizadores. A programação, no entanto, seguirá com diversas atividades nos próximos meses.  

 

Para a professora Mirian Sewo, o aspecto mais positivo até o momento foi justamente a realização da Feira Saberes e Sabores da Terra na Praça Alencastro. “A gente já tinha feito feiras com produtos dos assentamentos em outras JURA’s, mas sempre dentro da universidade, no centro cultural, e dessa vez a gente levou para a praça. Então ela ganhou uma dimensão maior, porque a JURA sempre teve foco muito maior nos debates dentro do âmbito da universidade, seminários, conferências, mesas redondas. Dessa vez, o foco foi a própria produção dos assentados, dos pequenos agricultores, da economia solidária, artesanato. Isso ficou em primeiro plano nesse início da atividade. Os debates foram acontecendo ao redor da Feira, de uma forma em que os produtores e o pessoal da economia solidária podiam participar”, disse a docente do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).  

 

Na praça, os debates realizados por meio da Roda de Conversa proporcionaram maior aproximação com o público que passava pela região. “Com o debate realizado na praça, você não precisa sair do espaço da feira para participar da discussão. É óbvio que a gente precisa aprimorar um pouco mais, podemos pensar em alternativas para que fique melhor ainda da próxima vez, mas eu já acho que foi muito legal. É muito bacana você estar participando de um evento na praça, com feira, com animação, com gente indo para lá e para cá e ao mesmo tempo conseguir fazer uma roda para debater temas tão importantes. Não percebi que pessoas da rua entraram para a Roda, mas quem sabe nas próximas a gente consiga chamar para conversar. É difícil, porque de alguma maneira quem está na rua está indo ou vindo para algum lugar, não tem tanto tempo para sentar no evento, mas acho que essa dinâmica sai um pouco desse modelão de dentro da universidade, que está um pouco cansativo”, avaliou.        

 

 

Sewo também ressaltou que, na praça, a venda dos produtores foi muito boa, que a feira teve uma boa aceitação por parte da população, e os poucos produtos que restaram a universidade se comprometeu a comprar para utilizar no restaurante universitário. Isso demonstra, na avaliação da docente, que o evento conseguiu aproximar o debate de instituições. “A feira conseguiu dar esse salto: além de aproximar, abrir o diálogo com a administração a respeito das necessidades que os camponeses possuem no campo, mostrar que a universidade pode se aproximar mais, desenvolver projetos, uma série de atividades que dialoguem mais com essas necessidades. Esse diálogo foi aberto na medida que a universidade atendeu praticamente todos os nossos pedidos e continua atendendo, porque a JURA ainda não acabou. A gente continua com atividades no assentamento Zé da Paes entre outras. A própria repercussão que a JURA causa na comunidade como um todo contribui para melhorar o diálogo com as instancias públicas”, afirmou.  

 

A docente apontou ainda, como ganhos da edição deste ano, o envolvimento das pessoas na organização coletiva em todos os aspectos, frutos da própria metodologia da JURA, e a importante repercussão na mídia, devido a ampliação da equipe que se comprometeu a ajudar na cobertura do evento. A Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat-Ssind) é uma das entidades que apoiam a realização da Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária todos os anos.

 

“A JURA é uma atividade que permite a realização de todos ali num papel de primeira ordem. Isso é muito bacana, o envolvimento e compromisso das pessoas tanto da academia, de professores, estudantes, técnicos, movimentos sociais, grupos, representações políticas, é um espaço bastante amplo e de muito compromisso e participação. É muito trabalhoso, mas animador, traz um animo para todos nós, vontade de fazer mais, de continuar. É legal quando você termina uma parte da atividade querendo continuar, fortalecido para continuar, com vontade de fazer mais, e nós temos até setembro para continuar com as atividades da JURA.

 

Assim como Sewo, a professora do Departamento de Serviço Social da UFMT, Eva Freire, acredita que os dois primeiros dias de atividades da Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária foram muito importantes.

 

“A JURA é construída em um processo coletivo, por várias mãos e mentes. São vários saberes que também vimos materializados na feira Saberes e Sabores da Terra. Para além dos saberes, sabores, temos ainda a resistência. Resistência essa que se materializa na produção de alimentos sem veneno, com preços justos; na luta pela reforma agrária popular, especialmente em um estado como Mato Grosso, com alto índice de concentração de terras. Levar a Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária (JURA) para a praça, ao meu ver, possibilitou ampliar o alcance desses debates”, afirmou.    

 

 

 

Para a professora Rosa Lúcia Rocha, a feira conseguiu sintetizar o principal objetivo do “movimento JURA”, que é colocar em discussão e repercutir nos meios de comunicação e, consequentemente, entre a população, o projeto de reforma agrária e os temas que o circundam, com o máximo de articulação social.

 

Nesse sentido, a professora aposentada do Departamento de Enfermagem da UFMT elencou alguns pontos que, na sua avaliação, foram demonstrados pela JURA 2022 na Praça Alencastro. “Primeiro, as universidades públicas brasileiras apoiam a Reforma Agrária como forma de democratização da estrutura agrária social, econômica, política e educacional brasileira - aqui nós tivemos de forma bem evidente essa expressão, com a grande presença da UFMT, inclusive da sua gestão superior, apoiando a JURA de diversas formas, com todo o apoio institucional que nós solicitamos; segundo, a defesa da Educação Pública de qualidade e da Reforma Agraria são bandeiras articuladas em torno da construção de um projeto popular para o país - nós temos buscado repercutir isso a todo momento dentro da JURA e, consequentemente, dentro da Feira; terceiro, as universidades públicas reconhecem os movimentos sociais populares do campo como sujeitos coletivos de produção de conhecimento – e neste aspecto, nós tivemos uma importante expressão desse encontro de saberes, campo e universidade com seus professores, pesquisadores, artistas, dialogando e se retroalimentando com seus saberes”, destacou Rocha.  

 

A feira na Praça Alencastro trouxe, ainda, um ganho político fundamental a toda sociedade. De acordo com a professora, a atividade mostrou “em alto e bom som” que as universidades públicas brasileiras, aqui representadas pela UFMT, são contrárias a toda e qualquer prática de criminalização dos movimentos populares - especialmente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) - e reconhecem a legitimidade das suas lutas em defesa da qualidade da alimentação do povo brasileiro e da democratização da terra, da educação, da cultura e da comunicação.

“Em síntese, a gente conseguiu, com a Feira Saberes e Sabores da Terra, colocar no centro da capital, chamada do agronegócio, o debate da Reforma Agraria popular, com o MST como o mais importante movimento popular social do Brasil - podemos dizer um dos maiores movimentos sociais populares que questionam esse modelo de sociedade, esse modelo econômico que já demonstrou ser incapaz de atender às necessidades da humanidade. Viva a JURA, a UFMT, viva a Reforma Agrária Popular”, concluiu Rocha.          

 

Já no dia 07/06 a JURA terá nova atividade: o “Dia D do Grito, Seminário 200 anos de (In)dependência: para quem?”. Será no Auditório Dom Máximo Biennes, na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, em Poconé, das 8hàs 11h.

  

CLIQUE AQUI E CONFIRA A PROGRAMAÇÃO JÁ CONFIRMADA E AS ATIVIDADES AINDA A CONFIRMAR.

 

Acompanhe também a JURA 2022 no Facebook (clique aqui para acessar a página).

 

Clique aqui e Veja também algumas FOTOS da Feira Saberes e Sabores da Terra  

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Quinta, 19 Agosto 2021 17:03

“Não é no silêncio que os seres humanos se fazem, mas

na palavra, no trabalho e na ação-reflexão”.

Paulo Freire

 

A Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária da Universidade Federal de Mato Grosso – JURA UFMT 2021 tem o prazer de convidar toda a comunidade para participar do “ATO PELA VIDA: TERRA, LUTA E RESISTÊNCIA”.

O evento será realizado no dia 20 de agosto de 2021 em Cuiabá, na Praça Alencastro, das 17h às 19 horas.

O Ato pretende ser um momento de celebração, acolhida e de reflexão sobre a memória, lutas e resistência dos movimentos sociais e das mais diversas organizações da sociedade civil, de diversas vivências e confissões religiosas, buscando colocar em evidência a memória das vítimas da Covid19, bem como a luta de todos os povos por seus territórios, pela terra e pela Reforma Agrária em nosso Estado.

Para compor a mística do Ato, convidamos todas as pessoas a trazerem suas bandeiras, cartazes, velas, fotografias, nomes de pessoas vítimas da Covid-19 e, também, algo que possa representar os frutos da terra para compartilhar (uma fruta, por exemplo).

Lembramos o cuidado com o uso de máscaras, álcool gel e de manter distância segura entre pessoas. Será ótimo também trazer a sua água e um banquinho ou uma almofada para ficar mais confortável durante o Ato.

Até lá!

Comissão organizadora da JURA UFMT 2021

Sábado, 01 Junho 2019 12:28

 

A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) recebeu, pela segunda vez este ano, entre os dias 27 e 29/05, a Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária (JURA). Em outros estados, o evento já é realizado há mais de dez anos.  

 

Foram três dias de intensos debates sobre a questão Agrária em âmbito local, regional, nacional e global, com trabalhadores rurais sem terra, indígenas, quilombolas e movimentos sociais diversos ligados diretamente ou não ao campo.  

 

A programação contemplou atividades como palestras, curso, rodas de conversa, oficinas, vivências, mostra de fotografias, cinema e outras atividades culturais. A feirinha de produtos da agricultura familiar, localizada no saguão do Centro Cultural, apresentou dezenas de alimentos que resultam da Reforma Agrária. Muitos produtos orgânicos e também veganos, todos cuidadosamente preparados para alimentar com saúde.  

 

Durante os debates, destaque para a discussão sobre a Agroecologia. Na mesa “Colapso ambiental e alternativas à capitalização no campo”, realizada no primeiro dia do evento, na Adufmat-Ssind, o pesquisador Luis Gabriel Nunes, militante do PSOL e do Núcleo Teresa de Benguela, apontou as principais diferenças entre a Agroecologia e a Agricultura Convencional.

     

Há muito se sabe que a produção de alimento no mundo é mais do que suficiente para toda a população. No entanto, a partir da segunda metade do século XX, a chamada “Revolução Verde” é introduzida na América Latina pelos ideais capitalistas, aumentando a produção em números, sem preocupações com a diversidade de alimentos, saúde da população ou do meio ambiente. Pelo contrário, a Revolução Verde estabelece a monocultura a custas do uso de agrotóxicos e outras intervenções químicas, pautadas pela indústria.

 

“A Agroecologia não é só produzir sem veneno. Ela é a vida, é diversidade, é a saúde social e mental dos seres humanos. Ela considera todas as dimensões da vida humana em seu conjunto de elementos. Então, nós precisamos avançar da produção orgânica para a agroecológica. Essa é a nossa Revolução”, disse Nunes.

 

 

O palestrante destacou, ainda, uma série de vantagens da Agroecologia, como a produtividade, que no modelo convencional está muito sujeita às intempéries, enquanto o modelo agroecológico - que produz muitos produtos ao mesmo tempo - tem maior estabilidade, oscilando menos a produtividade em decorrência das questões climáticas.

 

A militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Devanir Araújo, afirmou que a sociedade está num momento definitivo de reflexão. “Não é possível continuar sem fazer uma autocrítica, sem repensar as nossas práticas de fazer agricultura. Nós precisamos construir um ambiente sustentável mais agradável, construir a Agroecologia. Enxergar o solo como organismo vivo, não apenas um suporte onde se coloca a planta”, disse Araújo.

 

Os dados que apontam a diminuição da rentabilidade da terra devido ao mau uso, a destruição crescente de solo e as perdas de terras agricultáveis, resultado das grandes monoculturas, foram apontados como principais motivos para essa necessária mudança.

 

“Nosso sistema já entrou em colapso. A sociedade está doente, porque nós estamos comendo, não nos alimentando. Cerca de 70% das doenças são causadas pela alimentação ou falta de nutrientes. Então, nós temos de desenvolver outro sistema produtivo pensando na vida. Nós temos responsabilidade com a vida, enquanto seres humanos”, concluiu a palestrante.

 

Para que essa transformação seja possível, os dois debatedores foram enfáticos: não há como desenvolver a Agroecologia sem Reforma Agrária e sem políticas públicas. A preocupação com insumos, com a criação de sementes crioulas - quase extintas pelas indústrias de sementes -, a formação de profissionais qualificados para trabalhar com a técnica, considerada a mais avançada nos dias de hoje, são alguns dos desafios.

 

Por fim, os palestrantes afirmaram que a Agroecologia é um projeto político de sociedade e que esse debate precisa adentrar as periferias, considerados espaços estratégicos para que essa proposta se torne realidade.  

 

Apresentações culturais

 

Além dos debates, a JURA proporcionou uma série de atividades culturais, como a exibição de filmes. Uma dessas atividades, também realizada no auditório da Adufmat-Ssind, foi a apresentação da peça “Mulheres da Terra”, na noite de terça-feira, dia 28/05.

 

A arena lotada assistiu, emocionada, a homenagem do grupo mato-grossense Cena Onze a mulheres que dedicaram suas vidas à defesa do direito à dignidade, do direito à terra. Veja algumas fotos do espetáculo na GALERIA abaixo, e assista aqui a íntegra, disponível no canal do Cena Onze no Youtube.  

 

Confira aqui a programação completa da JURA 2019 e não perca a edição do próximo ano!

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Quarta, 22 Maio 2019 17:55

 

JURA chega à UFMT para discutir distribuição de terras, justiça social e agroecologia, devastação ambiental e produção para exportação sem pagamento de impostos.

Entre os dias 27 e 29 de maio a Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Cuiabá, sedia a Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária (JURA). Esta é a segunda edição do evento na Universidade e o objetivo é discutir os impactos do agronegócio, as alternativas sustentáveis, a distribuição mais justa das terras e o respeito ao meio ambiente e a quem vive no campo ouvindo especialistas, ativistas, agricultores e comunidades tradicionais. Iniciada em 2014 com a participação de 40 instituições federais de ensino, a JURA chega a 2019 com 60 Universidades e Institutos Federais.

Desde o ano passado, a Universidade Federal de Mato Grosso faz parte da rede de eventos e neste ano, traz dezenas de atividades culturais, vivências, oficinas, cursos, mesas de discussão, rodas de conversa e feira de produtos artesanais e agroecológicos. As atividades da Jornada, tiveram início antes mesmo de sua abertura oficial. No dia 18 houve uma importante vivência para estudantes e interessados no Acampamento Padre José Ten Cat (Jaciara) e no assentamento Egídio Bruneto (Juscimeira), coordenada pelas professoras Gislayne Figueiredo e Mírian Sewo, ambas da UFMT . Entre os dias 20 e 24 de maio, sempre às 19:00 no auditório do Musear – Museu Rondon de Etnologia e Arqueologia da UFMT, estão sendo exibidos Documentários sobre a luta pela terra, as comunidades quilombolas e a educação nos assentamentos da Reforma Agrária. Já na abertura oficial do evento (27/05), às 19:00 no Auditório do Centro Cultural da UFMT, acontece a palestra de Gilmar Mauro, um dos principais líderes do MST.

Outras mesas compõe a programação em diversos horários e locais: "Movimentos quilombolas: história, identidade e luta" (dia 27 das 10:00 às 12:00 no Auditório do IGHD); "Impactos das hidrelétricas nas bacias do Teles Pires e Juruena – A visão dos atingidos" (dia 27 das 14:00 às 16:00 no Centro Cultural da UFMT); "O jornalismo de Mato Grosso e a expansão do agronegócio no estado" (dia 27 das 16:00 às 18:00 no Auditório da Faculdade de Agronomia e Zootecnia), com coordenação dos jornalistas Francisco Alves e Vinicius Souza, ambos colaboradores dos Jornalistas Livres; " Formas de organização da universidade frente às demandas dos movimentos sociais" (dia 28 das 10:00 às 12:00 no Centro Cultural da UFMT); "A educação do campo frente aos ataques ultraliberais" (dia 29 das 8:00 às 10:00 no Centro Cultural da UFMT); e "Trabalho, patriarcado e natureza: olhares e percepções de mulheres camponesas" (dia 29 das 10:00 às 12:00 no Auditório do PPGE).

Entre as oficinas, seminários e cursos previstos estão: Oficina de Bacia de Evapotranspiração" (dia 28 a partir das 8:30 no Auditório do IGHD); "Seminário: Trabalho escravo contemporâneo no campo e reforma trabalhista" (dia 28 das 14:00 às 16:00 no Centro Cultural da UFMT); e "Oficina: Teatro do Oprimido" (dia 28 das 14:00 às 16:00 no Auditório do Instituto de Educação).

Haverá ainda exposições, lançamentos de livros, rodas de conversa, místicas e Feiras com diversos produtos, entre outras atividades. Veja a programação completa em https://juramatogrosso.wixsite.com/jura2019/programacao .

 

Fonte: Divulgação

Sexta, 25 Maio 2018 17:25

*Atualizada às 14h55 do dia 28/05/18: A atividade cultural programada para a noite do dia 28/05 - Lusco Fusco Happy Hour Cuiabano - foi suspensa. 

 

No início da próxima semana, de 28 a 30/05, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) sediará, pela primeira vez, uma Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária (JURA). O evento foi realizado pela primeira vez em 2014 e, desde então, mais de 50 universidades já realizaram edições do encontro. O objetivo é inserir a discussão sobre o projeto de Reforma Agrária e os temas que circundam essa questão nos estudos desenvolvidos nas áreas de humanas, saúde, agrárias, educação, entre outras.

 

Para o professor da Faculdade de Economia, Armando Tafner, um dos organizadores do evento, trazer esse debate para dentro de um dos principais polos do agronegócio é fundamental. “É a primeira vez que a UFMT vai receber uma JURA, e isso é muito simbólico. O Mato Grosso é um dos maiores concentradores de terra da União. Aqui você tem o maior consumo de agrotóxico e o menor número de compradores, o que demonstra a inviabilidade do negócio: quanto menos pessoas com terra, mais pessoas sem terra. Então, que a JURA possa ser utilizada na instituição de ensino superior por meio da pesquisa, ensino e extensão, direcionando a discussão sobre as ferramentas para a redistribuição de terra acontecer”, afirmou o docente.

 

Tafner acrescenta que as Jornadas são realizados em todo o país nos meses de abril ou maio para relembrar o massacre de Eldorado do Carajás, onde 16 trabalhadores rurais sem terra foram assassinados. Vinte e dois anos depois, ninguém foi responsabilizado.

 

Além disso, para o professor, o evento significa uma aproximação da universidade com o Movimento Sem Terra (MST). “A instituição de ensino superior é um espaço onde uma elite intelectual poderá ouvir as demandas, ajudar a propor encaminhamentos, e fazer com que cheguem ao poder público, demonstrando as dificuldades da luta, mas também que é preciso fazer alguma coisa diante de um cenário tão caótico como o brasileiro, ainda pior em Mato Grosso”, acrescentou.      

 

De acordo com a professora Mirian Sewo, do Departamento de Psicologia, o evento contemplará discussões ainda mais amplas. “A JURA é um evento importante para colocarmos em pauta a discussão da Reforma Agrária Popular, a denúncia das opressões vividas no campo e na cidade, o Golpe de 2016, os efeitos do agronegócio na saúde do povo, as perseguições aos movimentos sociais, os retrocessos dos direitos da classe trabalhadora, entre outros temas. A Jornada reúne professores e estudantes de várias áreas diferentes, cada qual contribuindo com seus estudos e projetos, e esse é o ponto mais rico do evento, essa parceria na defesa da Reforma Agrária entrelaçada pela certeza de que uma outra sociedade é possível e de que a utopia continua viva e pulsante”, afirmou a docente, que também está na organização.

 

Entre os convidados para contribuir com os debates estão a historiadora Anita Leocádia Prestes - filha de Olga Benário e Luís Carlos Prestes, que lançará um livro no último dia do evento -, os dirigentes nacionais do MST, João Paulo Rodrigues e Kelly Manfort, e o professor da Universidade Federal do Amazonas, Gersem Baniwa.  

 

Além dos debates e oficinas, os participantes também poderão conhecer os produtos da Reforma Agrária em uma feira com diversos itens de Mato Grosso e de outros estados do país, e visitar a exposição fotográfica “Terra e Resistência”, que reúne cinco coleções fotográficas sobre a luta pela terra e formas de resistência empreendidas pelos trabalhadores sem terra, povos indígenas e quilombolas, e pela própria universidade.

 

Na noite do primeiro dia de evento, 28/05, o público do JURA será convidado especial da 2ª edição do Lusco Fusco, happy hour cuiabano, realizado pela Adufmat-Ssind. A ideia é promover diversas atividades culturais para marcar a unidade dos trabalhadores num contexto político cada vez mais delicado e de necessária mobilização. Além do espaço de debate descontraído, intervenções artistas e palco aberto co karaokê, os presentes poderão saborear comidas típicas e bebidas (ATIVIDADE CANCELADA - LEIA MAIS AQUI).

 

As inscrições para a JURA são gratuitas, basta preencher a ficha disponível no site do evento (clique aqui) e as atividades serão divididas entre o Museu de Arte e Cultura Popular da UFMT (Centro Cultural da UFMT), auditório da Adufmat-Seção Sindical do Andes e outros espaços da instituição. Confira na íntegra da programação abaixo:

   

 

28/05 SEGUNDA-FEIRA

13:30 - Audiência Pública na Assembleia Legislativa: Os direitos dos Povos Indígenas em Mato Grosso e no contexto nacional

Presença do Prof. Gersem Baniwa

Local: Assembleia Legislativa 

​14:00 - 17:00

Palestra: Zoneamento socioeconômico e ecológico e reforma agrária no MT

Local: Auditório da ADUFMAT

​15:30 - 18:00

Oficina de Poesia Marginal com Júlia Karoline e Lígia Viana. Só 60 vagas! Inscrição na Oficina

Local: Auditório do IGDH

​18:00 - Abertura da Exposição "Terra e Resistência"

Local: Museu de Arte e Cultura Popular da UFMT - MACP

​19:00 - 21:00

Palestra de abertura: Análise de conjuntura com João Paulo Rodrigues (MST-SP)

Local: Centro Cultural

29/05 TERÇA-FEIRA

 

8:00-10:00

​Palestra: Reforma agrária popular com Vanderly Scarabeli - MST/MT

Local: Centro Cultural

9:00-12:00

Lançamento do Relatório Dataluta Mato Grosso e Brasil com Profª. Onélia Carmem Rossetto - UFMT

 

Local: Auditório IGHD

Coordenação: Gabriel Miranda

10:00-12:00 

Mesa redonda: Violência no campo e trabalho escravo com Wellington Douglas Rodrigues da Silva e Cristiano Apolucena Cabral – ambos da CPT

Local: Centro Cultural

Coordenação: Luana da Cruz Burema

10:00-12:00

Roda de conversa: 50 anos da Pedagogia do Oprimido

Roda de conversa sobre Paulo Freire e os 50 anos da obra “Pedagogia do Oprimido”

- Prof. Aldi Nestor de Sousa - UFMT

- Prof. Luiz Augusto Passos - UFMT

- Profa. Mírian Sewo - UFMT

Local: Auditório do ICET

Coordenação:  Prof. Aldi Nestor de Sousa - UFMT

14:00-16:00

Mesa Redonda: Terra, saúde e trabalho

Local: Centro Cultural

A mesa abordará os temas que envolvem a concentração de terra, as relações sociais do trabalho e a saúde do trabalhador do campo.​

- Profª. Beatriz dos Santos de Oliveira Feitosa – UFMT

- Pofº. Maelisson Silva Neves – UFMT

- Profº. Sandro Aparecido Lima dos Santos - IFMT

Coordenação: Profº. Armando Wilson Tafner Júnior – UFMT

14:00-16:00

Painel: Territórios e resistências no campo

Local: Auditório do IGHD

Este painel tem como objetivo debater, na perspectiva da Geografia, as relações que ocorrem nos territórios camponeses que podem representar espaços de resistência.

- Dehbora Alves da Costa – Mestre em Geografia - UFMT

- Patrícia Wolff Sampaio – Mestre em Geografia - UFMT

- Zenildo Crisostomo do Prado – Mestre em Geografia - UFMT

- Dayane Pricila Alves Godoi – Mestre em Geografia - UFMT

- Clóvis Vaillant – Mestre em Geografia - UFMT e membro da Coordenação do Fórum Brasileiro de Economia Solidária

Coordenação: Profª. Giseli Dalla-Nora e Profª. Meire Rose A. Oliveira - UFMT

14:00-16:00

Roda de conversa: Diálogos sobre Educação, Movimentos Sociais, Povos da Floresta e Comunidades Tradicionais

Local: Auditório do IE

- Profª. Nilce Vieira Campos Ferreira – UFMT

- Luciano da Silva Pereira - SEDUC

- Sandra Jung de Mattos – PROCEV/UFMT

- Silvia Maria dos Santos Stering – PROEG/IFMT

Coordenação: Profª. Nilce Vieira Campos Ferreira – UFMT

14:00-16:00

Seminário: Trabalho associado e agroecologia

Local: Auditório do PPGE/IE - Sala 68

O Seminário objetiva discutir o significado do Trabalho Associado e da Agroecologia, a partir da existência, resistência e experiências dos assentamentos e dos povos e comunidades tradicionais. O público alvo serão alunos/as de graduação e de pós-graduação, pesquisadores/as, camponeses/as e comunidade.    

- Trabalho Associado - Prof. Edson Caetano  - UFMT

- Agroecologia - Prof. Cristiano Cabral - UFMT

- Trabalho Associado e Juventude Camponesa - Eva Emília F. do N. Azevedo (Doutoranda PPGE/UFMT)

- Trabalho Associado e agroecologia - Germana Benedita da Silva (produtora agroecológica e moradora da Comunidade Mutum)

- Juventude do campo, trabalho e agroecologia – Shirley da Costa (assentada, produtora agroecológica, juventude do assentamento Roseli Nunes, Mirassol D’Oeste)

Coordenação: Prof. Edson Caetano  - UFMT

14:00-16:00

Cine debate: Arpilleras

Local: Auditório do ISC

O documentário conta a história de luta e resistência de cinco mulheres atingidas por barragens das cinco regiões brasileiras denunciando as violações de direitos das populações atingidas, principalmente as mulheres, o modelo energético e a lógica predatória das empresas do setor elétrico.

Coordenação: Victoria Oliveira

16:00-18:00 

Mesa redonda: Criminalização dos movimentos sociais

Local: Centro Cultural

- Profª. Alair Silveira - UFMT

- Profº. Paulo Delgado – UFMT

- Profª. Lélica Ellis Lacerda – UFMT

Coordenação: Profº. Daniel Fanta – UFMT

19:00-22:00

Conferência: Golpe e os direitos indígenas 

Profº. Gersem Baniwa - UFAM

30/05 QUARTA-FEIRA

 

​08:00-10:00

Mesa redonda: Levantandas do chão - Da luta por igualdade à perseguição do feminismo

Local: Centro Cultural

Coordenação: Profª. Qelli Rocha - UFMT

08:00-10:00

Palestra: Privatização da Reforma Agrária

Local: Auditório do IGHD

Vanderli Scarabeli - MST/MT

Coordenação: Profª. Camila Salles - UFMT

08:00-10:00

Mesa redonda: Educação do campo: avanços e desafios

Local: Auditório do IE

A palestra abordará a educação rural no Brasil, história e conceito da Educação do Campo, a Educação do Campo e o golpe e desafios da Educação do Campo.

Palestrante:

- Solange Serafim dos Santos - MST/MT

- Prof. Rui Leonardo Souza Silveira - IFMT

- Profa. Ozerina Victor de Oliveira - UFMT

Coordenação: Júlio César Barbosa Pedroso da Cruz

10:00-12:00

Mesa redonda: Faces do Golpe de 2016 na América Latina e um Projeto para o Brasil

Local: Centro Cultural

- Faces do Golpe na América Latina – Profª. Alair Silveira - UFMT

- O golpe e a discussão de um Projeto para o Brasil – Antonio Carneiro de Menezes (MST/MT)

- Golpe, autonomia universitária e reforma educacional – Prof. Reginaldo Araújo - UFMT

Coordenação: Profª. Haya Del Bel

14:00-16:00

Mesa redonda: Mineração, energia, reforma agrária e os conflitos dos programas de desenvolvimento

Local: Centro Cultural

A mesa irá discutir os grandes projetos agropecuários, minerais e energéticos impostos, desde pelo menos o golpe civil-militar de 1960 até a Amazônia Legal

- Profº. José Domingues de Godói Filho - UFMT

- Profº. Dorival Gonçalves Junior – UFMT

Coordenação: Profº Waldemir Rodrigues - UFMT

14:00-16:00

Mesa redonda: O Golpe de 2016 e suas relações com a imprensa e o judiciário

Local: Auditório do IGHD

– Profº. Paulo Rocha - UFMT

- Tiago Cury - UFMT

- Prof. Luiz Alberto Esteves Scallope - UFMT

Coordenação: Profº. Paulo Rocha

15:00-18:00

Oficina de Teatro do Oprimido com Profª. Naine Terena de Jesus. Só 30 vagas! Inscrição na Oficina

Local: Sala 1 do IGHD

16:00-18:00

Cine debate: Pão, paz e terra

Local: Centro Cultural

Debatedora: Luana Souza Santos

Coordenação: Armando Wilson Tafner Júnior – Economia/UFMT

16:00-18:00

Cine debate: Psicologia ambiental - O cerrado como território de vida, resistência e subjetividades

Local: SALA 3 do IE

- Profª. Jane Cotrin - UFMT

- Profª. Mírian Sewo - UFMT

- Profª. Jane Vignado - UFMT

Coordenação: Pofª. Mírian Sewo – UFMT

19:00-21:00

Conferência e lançamento do livro "Olga Benário Prestes - Uma Comunista Nos Arquivos da Gestapo"

Local: Centro Cultural

Profª. Anita Leocádia Prestes

 

Mais informações: https://juramatogrosso.wixsite.com/jura

 

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind