Quarta, 24 Janeiro 2024 14:51

 

ANDES-SN apoia a luta de argentinos e argentinas contra ajuste fiscal de Milei

 

Nesta quarta-feira (24), trabalhadoras e trabalhadores da Argentina paralisam as atividades contra as medidas de ajuste fiscal do presidente Javier Milei. O líder da ultradireita tem implementado uma "terapia de choque" para lidar com a crise econômica do país desde a sua posse, em dezembro do ano passado.

Foto: Marcelo Ochoa / Télam

Em seus primeiros dias na presidência, Milei publicou o Decreto de Necessidade e Urgência (DNU), que regula uma ampla variedade de atividades econômicas no país, como mercado de trabalho, planos de saúde, aluguéis e privatização de empresas estatais, entre outras. O chamado “decretaço” traz ataques aos direitos trabalhistas, entre alguns deles, os que incluem tornar a demissão da trabalhadora e do trabalhador mais fácil e menos dispendiosa.

Milei também enviou ao Congresso a Lei de Bases e Pontos de Partida para a Liberdade dos Argentinos, conhecida como a “Lei Ônibus", um projeto com um amplo leque de reformas. Ao declarar emergência pública nas áreas econômica, financeira, fiscal, de segurança e defesa, a lei estabelece amplos poderes para Milei até dezembro de 2025, podendo ser prorrogada por mais dois anos, abrangendo todo o mandato do presidente argentino. A Previdência Social também está na mira do novo governo, que propõe a suspensão da atual fórmula de mobilidade e dá ao poder Executivo todas as prerrogativas para atualizar as aposentadorias de acordo com seus critérios.

As medidas anunciadas pelo presidente argentino ocasionaram reações em massa da população, que protestou por meio de passeatas e panelaços contra as medidas, mesmo com a ameaça de uso da força policial para sufocar as mobilizações populares.

A greve geral, convocada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), ganhou adesão de diversas entidades, entre elas, da Conadu Histórica, federação que reúne 13 associações docentes do país. Segundo a federação, a mobilização é contra o DNU, a “Lei Ônibus”, o protocolo de criminalização de protestos e, ainda, por uma paridade salarial do ensino das Universidades Nacionais, a recomposição salarial das e dos docentes da ativa, assim como das aposentadas e dos aposentados, e a liberdade imediata do professor Nahuel Morandini, preso por tuitar contra autoridades locais em uma província da Argentina.

Para o ANDES-SN, as trabalhadoras e os trabalhadores do país vizinho enfrentam um ataque redobrado, que aprofunda a retirada de direitos sociais assim como também privatiza as grandes empresas estatais construídas pelo povo ao longo da história do país.

“Estas políticas comprometem não tão somente a sobrevivência material da classe e dos setores populares como também ameaçam as liberdades democráticas. É um governo, como aquele que houve entre nós, no Brasil, negacionista, e que tenta reescrever a história do que foi a última ditadura fascista, que deixou mais de 30 mil pessoas mortas e desaparecidas. A luta da classe trabalhadora argentina é a luta de todes, todas e todos os trabalhadores do mundo, é a luta de todes, todas e todos os trabalhadores da ‘Nossa América’. Recebam um particular abraço os professores e as professoras argentinas, que defendem a educação pública, gratuita, laica e socialmente comprometida na esteira do que foi o Movimento da Reforma de Córdoba que ainda hoje orienta nossas lutas por uma autêntica Universidade Latinoamérica”, diz a nota do ANDES-SN.

Confira aqui a nota na íntegra, divulgada na Circular nº 026/2024

Saiba mais sobre a crise na Argentina na edição do InformANDES de Janeiro

 

Fonte: Andes-SN; Foto: Marcelo Ochoa / Télam

Terça, 18 Outubro 2022 15:01

 

Insatisfação popular antecede movimento nas refinarias e protestos contra aumento dos preços, por melhores salários e aposentadoria têm tomado o país

 

Em meio a crise energética e inflacionária que assombra a Europa, na França, petroleiros têm realizado uma campanha forte de luta, com paralisação que já chega há quase 30 dias, enfrentando o governo, a criminalização e perseguição contra os que lutam.

Essa forte greve nacional de petroleiros, iniciada na ExxonMobil em 21 de Setembro, tem secado as bombas de gasolina do país. O movimento atingiu 60% da capacidade de refino.

Agora, junto aos petroleiros, outras categorias de trabalhadores, como ferroviários, trabalhadores de usinas nucleares de energia, de educação e saúde, têm demonstrado a fúria da classe, e farão um dia de Greve Geral no país nesta terça-feira (18). 

O dia de luta, certamente, colocará nas ruas todos os motivos de descontentamento dos franceses em um só movimento. Além do alto custo de vida, a população tem protestado por melhores salários e aposentadorias.

A CSP-Conlutas enviou moção de apoio [acesse o PDF AQUI]  às trabalhadoras e aos trabalhadores franceses, assim como às entidades sindicais combativas, em especial para a Solidaires, que fortalecem essa mobilização por direitos no país.

Na nota enviada, a Central destacou que “as petroleiras tiveram lucros recordes, mas as direções das empresas responderam de maneira dura”.

“Macron obviamente não exigiu das multinacionais o aumento salarial dos trabalhadores indexado à inflação (em vigor até 1983 na França). Ao contrário, seu governo reprimiu aqueles que acordam às 4 horas da manhã, que usam os seus corpos e sua saúde para produzir, que ficam doentes, que têm poucos anos de aposentadoria porque seus corpos estão esgotados: usando lei da segunda guerra mundial, passou a exigir um quadro mínimo de funcionamento nas empresas privadas sob pena de prisão dos grevistas que rejeitarem, ferindo o direito constitucional de greve dos trabalhadores”. 

Para piorar, “como símbolo da hipocrisia imperialista, o governo voltou a importar petróleo russo, que estava sob sanção internacional, para quebrar a greve”.

A CSP-Conlutas e seus sindicatos, movimentos e entidades afiliadas apoiam incondicionalmente a greve geral dos trabalhadores e trabalhadoras da França e das Centrais Sindicais que estão à frente da mobilização, e convoca o movimento sindical internacional a cercar da mais ampla solidariedade a luta e o caminho apontado pelos petroleiros, usineiros e ferroviários franceses, em uma Europa atravessada pela crise energética e inflacionária.

Confira abaixo a moção completa:

 

Aos trabalhadores e trabalhadoras franceses

Todo apoio a greve geral de 18 de outubro na França!

Apesar dos ataques judiciais, segue em curso na França uma forte greve nacional de petroleiros, iniciada na ExxonMobil no dia 21 de setembro, secando as bombas de gasolina do país, e que vem despertando outras categorias de trabalhadores, como ferroviários e trabalhadores de usinas nucleares de energia. As consequências das greves têm forte impacto sobre o governo liberal de Macron, administrador do capital imperialista em meio à crise europeia, que assiste o movimento operário se preparar para uma paralisação nacional em 18 de outubro próximo.

O conflito atinge uma dimensão política internacional. Tudo que o governo Macron queria evitar na França está acontecendo. Mesmo a mídia burguesa antevê “um inverno caótico na Europa” devido à força dos petroleiros em uma forte greve que foi se alastrando “para a maioria das principais refinarias do país, bem como para algumas usinas nucleares e ferrovias, oferecendo uma prévia de um inverno de descontentamento com a inflação e a escassez de energia que ameaçam minar a estabilidade da Europa e sua frente ampla contra a Rússia por sua guerra na Ucrânia”. A própria reportagem do New York Times ressalta como o “continente sofre com inflação recorde e escassez de energia, enquanto petrolíferas têm lucros recordes sem repassar aos trabalhadores”.

Tal cenário somado à resposta agressiva e repressiva ao conflito pelo governo francês, tentando impedir o direito de greve sob pena de prisão no dia 11 de outubro, repercutiu na opinião pública, apesar do papel dos grandes meios de comunicação de criminalizar a greve, mesmo há mais de 20 dias de greve, por verem como justa a luta por reajuste salarial diante da alta inflacionária e do aumento do custo de vida. Os petroleiros não pararam nem um dia na pandemia, a qual enfrentaram meses sem proteção adequada, sem nenhum tipo de reconhecimento pela empresa e pelos governos, que justificavam o não aumento salarial na pandemia porque a demanda havia reduzido. Agora com a crise energética assombrando a Europa com a guerra na Ucrânia, a inflação atingindo patamares não vistos há décadas, e o aumento do preço do petróleo, as petroleiras tiveram lucros recordes. As direções das empresas responderam de maneira dura.

Macron obviamente não exigiu das multinacionais o aumento salarial dos trabalhadores indexado à inflação (em vigor até 1983 na França). Ao contrário, seu governo reprimiu aqueles que acordam às 4 horas da manhã, que usam os seus corpos e sua saúde para produzir, que ficam doentes, que têm poucos anos de aposentadoria porque seus corpos estão esgotados: usando lei da segunda guerra mundial, passou a exigir um quadro mínimo de funcionamento nas empresas privadas sob pena de prisão dos grevistas que rejeitarem, ferindo o direito constitucional de greve dos trabalhadores. E como símbolo da hipocrisia imperialista, o governo voltou a importar petróleo russo, que estava sob sanção internacional, para quebrar a greve.

A resposta foi de radicalização e ampliação para outros setores, fazendo as empresas recuarem e abrirem para negociação, além de colocar o governo na defensiva. Desde o Brasil, a Central Sindical e Popular CSP-Conlutas e seus sindicatos, movimentos e entidades afiliadas abaixo assinadas apoiam incondicionalmente a greve geral dos trabalhadores e trabalhadoras da França e das Centrais Sindicais que estão à frente da mobilização, e convoca o movimento sindical internacional a cercar da mais ampla solidariedade a luta e o caminho apontado pelos petroleiros, usineiros e ferroviários franceses, em uma Europa atravessada pela crise energética e inflacionária.

 

Fonte: CSP-Conlutas

Segunda, 02 Agosto 2021 14:10

Milhares de servidoras e servidores públicos federais, estaduais e municipais se reuniram no Encontro Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Serviço Público, nos dias 29 e 30 de julho, para discutir os impactos da reforma Administrativa e preparar um Plano Nacional de Mobilização para o próximo período. O encontro ocorreu no formato virtual, em decorrência da pandemia da Covid-19.

Na quinta-feira (29), aconteceu a abertura do Encontro, que contou com a participação de dezenas de representantes das centrais sindicais, entidades, frentes e, ainda, de parlamentares e dirigentes partidários. A live foi transmitida pelas redes sociais da página “Contra a PEC 32”.

Ao todo, foram inscritos 4.448 participantes, sendo 43% de servidoras e servidores municipais, 29% estaduais, 24% federais e 4% de outras categorias. O evento registrou inscrições em todos os 26 estados brasileiros e também no Distrito Federal. Para as entidades organizadoras do evento, que congregam as e os trabalhadores do funcionalismo público, o grande número de inscritos demonstrou a força de mobilização contra a reforma Administrativa, prevista na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 32.


Na sexta (30), o encontro teve início pela manhã com a plenária de abertura, que contou com a participação de Rivânia Moura, presidenta do ANDES-SN. Em sua fala, cumprimentou as e os participantes e afirmou que o encontro começou de forma vitoriosa por reunir tantos servidores e servidoras contra a PEC 32.  


Para a presidenta do Sindicato Nacional, é de suma importância a disputa de narrativa sobre as reais intenções da reforma Administrativa e conscientizar a população acerca das suas consequências.  "As justificativas dadas para a aprovação da PEC 32 - pelo governo, mídia hegemônica e apoiadores -, de que irá acabar com os privilégios das e dos servidores públicos e que a crise do Estado é culpa das e dos servidores públicos, é um jeito de dividir a classe trabalhadora e isolar as servidoras e os servidores. Precisamos combater essa ideia, pois a PEC 32, se aprovada, irá acabar com unidades básicas de saúde, creches, escolas e universidade públicas, atingindo o conjunto da classe trabalhadora, que necessita desses serviços. Portanto, essa é uma luta da classe trabalhadora e precisa ser enfrentada por todas e todos no nosso país", disse.
 

Ainda na parte da manhã, as e os participantes se dividiram em grupos de debate e, depois, puderam se informar mais sobre a pauta com as palestras de Maria Lúcia Fattorelli, coordenadora do movimento Auditoria Cidadã da Dívida; e de Fausto Augusto Júnior, coordenador-técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Greve Geral será em 18 de agosto

O Encontro aprovou uma Greve Geral das servidoras e dos servidores públicos para o dia 18 de agosto, com a realização de um dia de luta da classe trabalhadora. “O chamado e o resultado desse encontro é a unidade da luta para construir o dia 18 de agosto nas ruas e fazer um grande ato das e dos servidores públicos pelo Fora Bolsonaro e Mourão, em Brasília (DF). As lutas contra a PEC 32 e em defesa da vida são incompatíveis com esse governo. Esse encontro não se encerra hoje, ele é apenas um começo para um novo patamar de lutas contra a PEC 32 no país, com as mobilizações das e dos servidores das três esferas e, também, com uma ampla mobilização da classe trabalhadora para dizer a esse governo que qualquer ataque aos direitos, privatizações, nós estaremos juntos e juntas para barrar. A nossa voz é uma só”, pontuou.

O manifesto final do encontro traz diversos pontos do que está em jogo com a reforma Administrativa e como ela impactará a vida das e dos servidores públicos do Brasil. Para ler o manifesto na íntegra, clique aqui.

 

Fonte: ANDES-SN

Segunda, 26 Julho 2021 16:35

 

Estão abertas as inscrições para o Encontro Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Setor Público, que será realizado esta semana, nos dias 29 e 30/07.

 

No primeiro dia, o evento será aberto, transmitido pelo Youtube. No dia 30/07, será realizado pela plataforma Zoom, e só terá acesso ao link quem realizar a inscrição, cujo formulário está disponível aqui (clique aqui).

 

O evento tem a finalidade de debater as ações contra a Reforma Administrativa (PEC 32). Para isso, estão previstas uma Plenária Nacional para elaboração de um Plano Nacional de Mobilização, a construção de uma Greve Geral e a realização de um ato, em Brasília, já no dia 03/08, na volta do recesso parlamentar.

 

Leia mais em:

 

Encontro Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Setor Público será realizado nos dias 29 e 30 de julho

 

Greve Geral do setor público será debatida em Encontro Nacional de servidores

 

 

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

Segunda, 26 Julho 2021 13:55

 

 

Manifestantes contra a PEC 32 durante ato na Avenida Paulista, no 24J.

 

A organização de uma Greve Geral do funcionalismo público para derrotar a Reforma Administrativa será um dos temas do Encontro Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Serviço Público que irá ocorrer nos dias 29 e 30 de julho, de forma virtual.

 

A paralisação nacional dos servidores deverá ocorrer no dia 18 de agosto. Na data, também ocorrerão atos, paralisações, mobilizações nos locais de trabalho, panfletagens em terminais de transporte público e outras agitações.

 

O objetivo é a conscientização de toda a população sobre os impactos da PEC 32, caso a medida seja aprovada pelo Congresso Nacional. A emenda tramita na Câmara dos Deputados e deverá ser analisada no segundo semestre.

 

Por isso, é fundamental envolver todos e todas na luta contra a Reforma Administrativa. O texto abre brechas para o fim do serviço público no Brasil. O plano elaborado por Jair Bolsonaro e Paulo Guedes irá precarizar ainda mais a vida do brasileiro, especialmente os mais pobres.

 

Inscrições para o Encontro Nacional
Marco importante na luta em defesa do serviço público, o Encontro Nacional já está com as inscrições abertas. Para participar, basta preencher o formulário no site oficial da campanha (contrapec32.com.br). Para ter acesso direto à inscrição, clique aqui

 

Organizada pelo Fórum dos Servidores Públicos das Centrais Sindicais, a atividade trará convidados para realizar o debate político sobre as mudanças que Bolsonaro e sua equipe querem realizar nas leis que regem o serviço público.

 

O Encontro também irá sediar uma Plenária Nacional que terá como tarefa elaborar um Plano Nacional de Mobilização contra a PEC 32. Além da Greve Geral, também será realizado um ato, em Brasília, no dia 3 de agosto, na volta do recesso parlamentar.

 

A reforma e seus ataques
As mudanças na lei do funcionalismo público tem o objetivo de desobrigar o estado a arcar com direitos como a Saúde e Educação. Com as alterações previstas pela PEC 32, não só poderá haver um processo de demissão em massa de servidores, como também a piora nos serviços e a completa desassistência à população.

 

Também há dispositivos que facilitam as contratações por apadrinhamento. Elas significam o aparelhamento das instituições públicas por grupos políticos. Esquemas ilícitos, como a corrupção, serão facilitados.

 

Sob a reforma Administrativa, as privatizações vão ganhar ainda mais incentivo. Direitos como Saúde e Educação, garantidos pela Constituição, poderão virar mercadorias.

Aprofundando as Participações Público Privado (PPP), os instrumentos de cooperação previstos permitirão que empresas executem serviços públicos utilizando a estrutura já existente. Uma transferência explícita de riqueza pública ao setor privado.

 

Fonte: CSP-Conlutas

Terça, 13 Abril 2021 15:36

 

 

 

Nós, trabalhadores e trabalhadoras brasileiras, precisamos urgentemente realizar uma Greve Nacional Sanitária para defender as nossas vidas.

 

“É inaceitável, é insuportável, é indignante. São mais de 4 mil pessoas morrendo todas os dias, e a grande maioria é da classe trabalhadora, é o povo pobre, indígenas, quilombolas”, lamenta o integrante da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Atnágoras Lopes.

 

O Brasil atingiu o número de quase 13,5 milhões de infectados e 350 mil mortos. É responsável por 10% dos casos de covid-19 no mundo e por mais de 11% das mortes entre os cerca de 200 países existentes em todo o planeta. Enquanto isso, não tem vacina, nem leitos de UTI e, agora, já estão faltando insumos e anestésicos, além da crise estrutural da falta de oxigênio.

 

Os óbitos pela covid-19 responderam por 50,3% das mortes naturais no país, enquanto todas as outras doenças somadas responderam por 49,7%. Ou seja, o avanço da pandemia no Brasil fez com que a mortalidade pela covid-19 superasse, pela primeira vez, a soma de todas as mortes causadas por outras doenças. A informação é dos cartórios de registro civil e tem como base a causa da morte informada nas certidões de óbitos referentes à semana entre 28 de março e 3 de abril, segundo o UOL.

 

Isto é expressão da política negacionista e genocida do governo Bolsonaro/Mourão. A irresponsabilidade e chacotas com as quais trata a covid-19 servem para atender aos interesses dos ricos e seus lucros que fazem coro com a não realização do lockdown, assim como o pagamento de auxílios emergenciais irrisórios, que impõem ao povo pobre a miséria e a fome, servem aos interesses dos bancos que não abrem mão do pagamento da dívida pública nem na pandemia. É para manter esses interesses espúrios que Bolsonaro e Mourão deixaram a população, por três meses, sem nenhum auxílio emergencial e agora querem pagar apenas R$ 150 por mês, num momento em que o preço dos alimentos só aumenta e a fome arrasa a vida de milhões.

 

Diante dessa situação caótica e o fato de que “os de cima” nada fazem para defender a vida ou mínimo de condições de sobrevivência de nossa classe, “os de baixo”, é urgente que os movimentos sindical e sociais tomem medidas decisivas para enfrentá-la. Estamos perdendo muitos!

 

Neste sentido, as Centrais Sindicais, especialmente as maiores, têm um papel fundamental a cumprir e, infelizmente, não vêm cumprindo. Há uma lógica para essas de que só são convocadas mobilizações nas categorias se houver acordo com a patronal. Isso é inaceitável. A classe trabalhadora é capaz e necessita se mover a partir de sua independência e tradição, contudo, o papel das direções para que isso ocorra é fundamental.

 

Se o governo Bolsonaro/Mourão é o maior culpado pela situação pela qual estamos passando, também, os governadores, a partir de sua política limitada para enfrentar a pandemia, se omitem e corroboram com a política genocida do desgoverno federal.

 

Por uma Greve Nacional Sanitária imediata

“Um punhado de ricos fica mais rico, a nossa fome aumenta e o desemprego está às alturas. Se o poder público não faz nada enquanto a população morre de covid e de fome, é necessário que nós mesmos façamos pelas nossas vidas.”, ressalta Atnágoras.

 

A CSP-Conlutas insiste que é decisivo que as direções das grandes Centrais rompam com essa política de conciliação de classes e imobilismo e convoquem conosco uma greve nacional sanitária, se responsabilizem pela defesa da vida dos trabalhadores e trabalhadoras. Aliás, é lamentável que ainda não o tenham feito!

 

É necessário confrontar o governo e exigir um lockdown de 30 dias com garantia de empregos e um salário mínimo para os que precisam; garantir o apoio necessário para o pequeno comerciante do campo e da cidade; vacina para todas e todos imediatamente com quebra das patentes e o fortalecimento do SUS. É a partir dessa pauta e na ação direta que vamos defender as nossas vidas.

 

Mais motivos que levam à urgência da Greve Nacional Sanitária

Além da agilidade da contaminação e da lentidão da vacinação, sem hospitais e os insumos necessários para o tratamento, um quadro gravíssimo se avizinha. Ao liberar que o setor privado compre a vacina, além de estabelecer privilégio aos ricos na imunização, o SUS (Sistema Único da Saúde) não terá mais o controle nacional da distribuição. Novamente a classe trabalhadora e os mais pobres serão prejudicados e continuarão na agonia da morte.

 

Além disso, conforme a pandemia se estende com esse absoluto descontrole do governo, aumenta o fosso da desigualdade social. Segundo a lista anual publicada na terça-feira (6) pela revista Forbes, apesar da pandemia, 2020 foi um ano recorde para os mais ricos. “Um aumento de US$ 5 trilhões (ou R$ 28 trilhões) em riqueza e um número sem precedentes de novos bilionários”, afirmou editor da cobertura da Forbes sobre os mais ricos, Kerry A. Dolan.

 

O Brasil não segue tendência diferente. O número de bilionários cresceu de 45, em 2020, para 65 no início de 2021, segundo a lista de bilionários mundiais, enquanto isso o número de famintos se alastra pelos quatro cantos desse nosso país. É preciso dar um basta nessa situação e só a luta direta da classe trabalhadora é capaz de reverter esse cenário lastimável no Brasil.

 

Vamos realizar uma Greve Nacional Sanitária e botar pra fora agora Bolsonaro e Mourão. Não em 2022.

 

Fonte: CSP-Conlutas

Sexta, 06 Dezembro 2019 11:41

 

Segundo o jornal “Le Monde”, a França enfrenta nesta quinta-feira (5) a maior greve geral em 20 anos. A paralisação é contra o projeto de reforma da Previdência defendido pelo presidente Emmanuel Macron que prevê a eliminação de 42 regimes de aposentadorias especiais.

 

São mais de 450 mil manifestantes nas ruas de mais de 50 cidades francesas ao final desta tarde (horário de Paris). A paralisação atingiu trens, aviões, escolas, serviços públicos e hospitais.

 

Foto: AFP

 

Aproximadamente 90% das viagens dos trens de alta velocidade foram canceladas. Dez das 16 linhas de metrô de Paris foram fechadas. Centenas de voos foram cancelados, influenciando inclusive no funcionamento de aeroportos de outros países, principalmente europeus. Muitas escolas estão fechadas devido à adesão dos profissionais da educação à greve.

 

Há adesão de policiais, garis, advogados, aposentados e motoristas de transportadoras e de órgãos de imprensa. Os coletes amarelos, que estiveram à frente de mobilizações em 2018, estão presentes na paralisação em inúmeras cidades.

 

“Quem semeia a miséria colhe a cólera”. Foto: AFP

 

Artistas e intelectuais e partidos de esquerda estão apoiando o movimento.

 

Houve repressão, principalmente nas ruas de Paris.

 

Foto: AFP

 

O governo pretende acabar com aposentadorias especiais de importantes categorias, estabelecendo um sistema único de previdência. Os sindicatos querem se precaver de que o novo sistema diminua o valor das aposentadorias e adie a idade, atualmente aos 62 anos, no momento em que países europeus já vêm recuando da idade mínima nas aposentadorias e tal política gerou enorme explosão de lutas no Chile, onde aposentados e pensionistas são parte ativa das mobilizações.

 

Foto: Agência Brasil

 

Segundo matéria do G1, de acordo com a Rádio França, o projeto cria a noção de uma idade “ideal” de aposentadoria aos 64 anos, chamada de “idade pivô” pelos franceses, que viria acompanhada de um incentivo financeiro. Quem continuar trabalhando até 64 anos, receberia um bônus na pensão; aqueles que decidirem se aposentar aos 62 anos, receberiam uma pensão menor.

 

“Nos anima observar que em países em que o povo tem melhores condições de vida, sai e vai à luta defender seus direitos. O Brasil precisa seguir esse caminho, assim como está fazendo o povo chileno; as direções do movimento não podem achar que as eleições vão barrar os ataques aos trabalhadores, o que resolve é a luta”, afirma do dirigente da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Atnágoras Lopes.

 

Fonte: CSP-Conlutas (com informações do G1)

 

Segunda, 23 Setembro 2019 11:37

 

Entidades dos trabalhadores da Educação e de estudantes estão convocando uma Greve Nacional de 48 horas para os dias 2 e 3 de outubro. A mobilização é uma resposta aos ataques do governo Bolsonaro à educação pública no país.

 

A convocação feita pelas entidades nacionais do setor ANDES-SN, Fasubra e Sinasefe ganhou o apoio das centrais sindicais, UNE e ANPG (Associação Nacional de Pós-graduandos).

 

A situação na Educação pública está se agravando a cada dia, fruto não só dos cortes orçamentários que vêm sendo feitos pelo governo de ultradireita de Bolsonaro, mas também dos vários ataques às universidades, aos trabalhadores da Educação, aos estudantes, à ciência e à pesquisa no país.

 

São milhares de alunos que tiveram bolsas de estudos suspensas; institutos federais de ensino estão prestes a fechar as portas; universidades estão sem condições básicas para funcionar; o governo vem ferindo a autonomia das entidades, impondo interventores na direção das instituições; reformas administrativas atacam salários e direitos dos trabalhadores; o ensino sofre perseguição e censura, entre diversos outros ataques.

 

A luta contra o projeto Future-se, que na prática significa a total mercantilização do ensino e a privatização da educação pública, estará no centro dos protestos.

 

A proposta das organizações é que nas primeiras 24h da greve sejam realizadas atividades nas universidades e instituições de ensino, inclusive abrindo as portas das escolas para a sociedade. No segundo dia (3), a realização de manifestações em todo o país.

 

Desde já, a orientação é a realização de assembleias em todo o país para a construção desta greve nacional.

 

No dia 3, a data também deve concentrar mobilizações dos petroleiros em todo o país. A data é o aniversário da Petrobras, e os trabalhadores vão aproveitar para denunciar e protestar contra o avanço do projeto de privatização.

 

Representantes do Andes, Fasubra e Sinasefe avaliam como estão os preparativos para a Greve Nacional.

 

Adriana Stella, da Fasubra, ressalta a necessidade de realizar uma forte luta nacional da educação e unificar com outras categorias.

 

“A greve dos trabalhadores dos Correios demonstra que é preciso e possível enfrentar os ataques do governo Bolsonaro. A forte atuação do setor da Educação nos diversos atos que aconteceram no país este ano também são determinantes.  É preciso construir nas bases um forte processo de organização da greve e devemos nos apoiar na disposição de luta demonstrada nas mobilizações da Educação, com destaque para a mobilização na Universidade Federal de Santa Catarina que já dura há quase dez dias”, disse Adriana.  “O momento pede a unificação das lutas”, reafirmou a dirigente.

 

 

Segundo Rodrigo Medina, vice-presidente da Regional São Paulo do ANDES-SN, “estamos na iminência de um colapso completo na ciência no Brasil, o que impacta no desenvolvimento econômico do País, agravando ainda mais a crise econômica e a soberania nacional”.

 

“As lutas em defesa da Educação têm demonstrado os ganhos mais significativos na capacidade de mobilização, haja vista as grandes manifestações de 15 e 30 de maio, a construção da greve geral de 14 de junho, o ato da educação em Brasília de 12 de julho e a greve nacional da educação de 13 de agosto e prosseguindo em grau crescente”, avaliou.

 

Davi Lobão, coordenador do Sinasefe, também destaca que a Greve Nacional da Educação acontecerá em meio a outras importantes mobilizações de outras categorias, como os trabalhadores das estatais que estão lutando contra as privatizações, e que o momento é de unidade para defender a soberania nacional e a educação pública, gratuita e de qualidade.

 

Fonte: CSP-Conlutas

 

Segunda, 23 Setembro 2019 11:13

 

Devemos juntar trabalhadores dos Correios, petroleiros, Educação, servidores, juventude e enfrentar Bolsonaro e Mourão!

 

Os trabalhadores dos Correios deram início neste dia 11 a uma greve nacional em defesa de seus empregos, salários, direitos e contra a privatização da estatal. Pela primeira vez, os 36 sindicatos ligados às duas federações da categoria deflagraram a Greve no mesmo dia, com uma fortíssima adesão em todo o país.

 

É a primeira categoria nacional que sai em Greve Nacional contra a política privatista do governo de ultradireita de Bolsonaro/Mourão e sua mobilização precisa ter o apoio ativo e solidariedade de todos os trabalhadores. A vitória dos funcionários dos Correios é uma vitória de toda nossa classe.

 

Vale destacar que a mobilização ocorre num momento de duros ataques do governo aos trabalhadores, seus direitos e suas organizações. Para impor seu projeto de submissão ao imperialismo dos EUA e a serviço dos interesses de ruralistas, banqueiros e grandes empresários, Bolsonaro e Mourão já demonstraram que estão dispostos a tudo. Como destruir os direitos trabalhistas, as formas de organização dos trabalhadores, a Amazônia e o meio ambiente e entregar o patrimônio e as riquezas nacionais.

 

Os Crimes da Vale S/A, privatizada a preço de banana, em Mariana e em Brumadinho/MG, destruiu o Rio Doce, Córrego do Feijão, Rio Paraopeba e matou 280 trabalhadores. Esta é a pior face do capitalismo, pois fica evidente que a política das privatizações com sua ganância sem limites, não só explora a classe trabalhadora, pela sua força de trabalho, mas ataca os seus direitos básicos de sobrevivência, assassina parte da nossa classe, e também destrói o meio ambiente, que tanto precisamos para sobreviver no nosso planeta terra.

 

Os Correios, como disse o próprio Bolsonaro, é a primeira estatal da lista de privatizações. Mas também estão na mira a Petrobrás, Eletrobrás, bancos públicos e várias outras empresas. Até mesmo o desmonte da Educação Pública, bem como os cortes nos orçamentos nas áreas sociais estão a serviço dessa política, que visa garantir lucros ao setor privado e que vai prejudicar a população, principalmente a classe trabalhadora e os mais pobres.

 

Os funcionários dos Correios foram os primeiros a dar início a uma paralisação nacional. Mas petroleiros também estão em mobilização. Também em Campanha Salarial, enfrentam a ofensiva da Petrobras e do governo para retirar direitos e impor o avanço da privatização.

 

Trabalhadores da Educação e estudantes tem protagonizado várias lutas no último período contra os ataques do governo, com grandes manifestações como a recente greve nacional da Educação básica. Nesta última semana foram os estudantes da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) que também iniciaram uma greve por tempo indeterminado contra os cortes e o programa Future-se. É diante desse cenário, que a reivindicação de uma Greve Nacional da Educação ganha força e a data de 2 e 3 de outubro começa a se desenhar para a mobilização.

 

Metalúrgicos também estão em luta pela Campanha Salarial. Servidores públicos estão sob ataque do governo que prepara demissões e redução de salários.

 

A Reforma da Previdência ainda tramita no Senado e foi piorada com a ampliação das mudanças nas aposentadorias para estados e municípios o que vai afetar duramente o funcionalismo e professores.

 

O próximo dia 20 está sendo convocado internacionalmente com um dia de Greve Global pelo Clima, para denunciar os efeitos das mudanças climáticas no planeta, fruto das ações dos governos. No Brasil, a mobilização ganhou força, principalmente diante do governo Bolsonaro que estimula o desmatamento e a devastação do meio ambiente em prol dos interesses de ruralistas, do agronegócio, madeireiros ilegais e garimpeiros.

 

A data está sendo chamada também como dia de mobilização e paralisação em alguns estados, unificando o funcionalismo federal, estadual e municipal.

 

O momento exige unidade para lutar! É preciso unificar todas as categorias, principalmente as que estão em processos de luta, ameaçadas pelas privatizações e retirada de direitos de Bolsonaro/Mourão, para enfrentar esses ataques.

 

A CSP-Conlutas defende que, mais do que nunca, é preciso e possível preparar um dia nacional de lutas e paralisações unificado e é um absurdo que as direções do movimento ainda não o tenham feito. Chamamos as demais centrais e as direções das categorias em luta a organizar urgentemente essa ação. Partindo da Greve dos Correios podemos, inclusive, tomar o próximo dia 20 de setembro para realizar essa luta.

 

São diversos os setores em mobilização é hora de as direções cumprirem o papel que lhes é devido. Dia 20 de setembro, Unificar as lutas, Contra os ataques do Gov. Bolsonaro PSL. Pela construção de uma nova Greve Geral. Vamos juntos!

 

SEN – Secretaria Executiva Nacional

 

Central Sindical e Popular CSP-Conlutas

 

São Paulo, 13 de setembro de 2019

 

Terça, 23 Julho 2019 13:43

 

Os ataques de Bolsonaro à Educação não param, mas a luta para enfrentar os absurdos desse governo de ultradireita também não. Estudantes, professores e técnicos administrativos se preparam para voltar às ruas no próximo dia 13 de agosto, quando estão convocando um dia de paralisação nacional.

 

 

 

A mobilização está sendo convocada por entidades dos professores e trabalhadores da educação e organizações estudantis, como CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação), Andes-SN, Fasubra, Sinasefe, UNE, Ubes, entre outras.

 

reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas, realizada de 5 a 7 de julho, aprovou o apoio e participação de suas entidades neste dia de luta e defende que a data seja incorporada por todas as centrais sindicais para transformar a mobilização num dia de greve geral no país em defesa da Educação, bem como contra todos os ataques do governo ao conjunto da classe trabalhadora, como a Reforma da Previdência.

 

Bolsonaro vai destruir a Educação pública

 

A situação da educação no país é cada vez mais preocupante. Ao invés de resolver os problemas históricos do setor, cuja realidade é de escolas sucateadas, má qualidade de ensino, professores mal remunerados e baixo acesso ao ensino superior, a postura de Bolsonaro e de seu ministro Abraham Weintraub é de desprezo total pela Educação.

 

Em seis meses de governo, a política adotada até agora é de destruição da educação pública, seja com ataques à Educação Básica (ensino fundamental e médio), seja às universidades.

 

Não bastassem os cortes anunciados ainda no início do ano no valor de R$ 5,7 bilhões, a imprensa noticiou nesta segunda-feira (15), com base em dados oficiais do governo, que Bolsonaro paralisou as ações voltadas para a Educação Básica no primeiro semestre deste ano. O corte no repasse de verbas afetou áreas como educação integral, creches, escolas rurais, alfabetização e ensino técnico.

 

Se depender desse governo, a juventude também não terá acesso às universidades. O atual ministro assumiu com críticas às universidades e anúncio de cortes que afetaram bolsas de estudo, pesquisas, assistência estudantil, transporte e até bandejão. A mais recente proposta é fazer com que as universidades públicas deixem de ser autarquias, para que sejam todas privatizadas e passem a cobrar mensalidades. Um ataque brutal que vai impedir milhões de estudantes de terem acesso ao ensino superior.

 

Leia também: Bolsonaro quer acabar com universidades públicas e gratuitas, Andes-SN lança manifesto e defende greve em 13 de agosto

 

Por uma nova Greve Geral

O dia 13 de agosto será, portanto, um dia de tomar as ruas e realizarmos um novo “tsunami” contra os ataques desse governo de ultradireita, a exemplo das manifestações que tomaram as ruas do país nos dias 15 e 30 de maio.

 

Mas, além da pauta da educação, temos ainda a luta contra a Reforma da Previdência. O projeto da reforma foi aprovado em 1° turno pela Câmara dos Deputados, mas ainda terá de passar por uma segunda votação na Câmara antes de ir para o Senado, onde também terá de ser votada em dois turnos. Portanto, a luta para impedir que essa reforma seja aprovada ainda não acabou. É hora de botar pressão total sobre os 379 picaretas que votaram pelo fim das aposentadorias.

 

“O dia 13 de agosto deve ser a referência para construção de uma paralisação nacional em todos os setores. Para isso, é preciso que as Centrais abram mão de priorizar as negociações no parlamento e intensifiquem a luta contra essa reforma nas ruas”, defendeu o integrante da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Paulo Barela.

 

 Fonte: CSP - Conlutas