Quarta, 13 Setembro 2017 11:28

 

 

A Adufmat-Ssind retifica a informação publicada no dia 11/09, de que a decisão de Assembleia Geral foi aderir à paralisação nacional dessa quinta-feira, 14/09. A deliberação correta da categoria na referida assembleia foi agregar às atividades programadas pela comunidade acadêmica no dia nacional de protestos. A concentração será às 7h, na guarita da Fernando Correa da Costa.  

 

Segue, abaixo, a matéria retificada.

 

DOCENTES DA UFMT INDICAM PARTICIPAÇÃO NOS ATOS DA PRÓXIMA QUINTA-FEIRA, DIA 14/09 E DEBATEM OUTRAS QUESTÕES EM ASSEMBLEIA GERAL

 

Em assembleia geral realizada nessa segunda-feira, 11/09, docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) decidiram indicar a participação dos docentes nos atos da próxima quinta-feira, dia 14/09, construindo atividades conjuntas com estudantes e técnicos administrativos da instituição. O ato, cuja concentração será às 7h na guarita da Fernando Correa da Costa, tem objetivo de marcar a posição dos trabalhadores na defesa dos serviços públicos, duramente atacados pelo Governo Temer.  

 

A categoria avaliou, após o debate de análise de conjuntura, que a mobilização é necessária, diante das inúmeras investidas dos governos, federal e estaduais, pela privatização das universidades, demissão dos servidores, e retirada dos direitos trabalhistas e sociais da população. Durante a discussão, os docentes refletiram sobre o momento político do país, o processo de desconstrução do interesse das pessoas pelo debate político e a desvalorização do público, além dos desafios colocados para construir uma unidade popular para enfrentar esse cenário. “O que nós estamos vendo é a concretização de um projeto de sociedade, que ataca o público há pelo menos vinte anos no Brasil”, disse o presidente da Adufmat - Seção Sindical do ANDES, Reginaldo Araújo.    

 

Como alternativas para desconstruir o esvaziamento político, os docentes também decidiram intensificar a divulgação do papel e das contribuições sociais das universidades públicas, e a realização de um levantamento nos institutos da UFMT, identificando as condições e precarização causada pela intensa retirada de recursos das áreas de Educação e Pesquisa.

 

Outras propostas sobre a atuação do sindicato em outras esferas sociais, organização e a relação com a administração da universidade serão retomadas em uma nova assembleia.

 

Na assembleia dessa segunda-feira, os docentes elegeram ainda, conforme edital de convocação, quatro delegados para representar a categoria no 3º Congresso Nacional da CSP-Conlutas, que será realizado em Sumaré, interior de São Paulo, entre os dias 12 e 15/10. Para isso, a diretoria teve de renegociar a contribuição com a Central, atrasada nos últimos anos. “Nós conseguimos a anistia de grande parte do que devíamos e parcelamos as contribuições desde o início desse ano”, explicou a tesoureira do sindicato, Alair Silveira.

 

Representarão os docentes da UFMT no 3º Congresso os professores Alair Silveira, Maelison Neves, Waldir Bertúlio e Reginaldo Araújo como delegados, e o professor Tomás Boaventura como primeiro suplente.

 

Os docentes discutiram e aprovaram também, a partir de um pedido de inclusão de pauta, a participação da Seção Sindical no XIX Encontro Nacional de Assuntos de Aposentadoria do ANDES Sindicato Nacional, nos dias 29 e 30/09. Após a exposição sobre o trabalho realizado pelo Grupo de Trabalho Seguridade e Assuntos de Aposentadoria (GTSSA) da Adufmat-Ssind, foi encaminhado que a professora Maria Clara Weiss será a representante da categoria, e a possibilidade do próprio GT indicar mais um nome nos próximos dias.   

 

No início da assembleia, a plenária solicitou ainda a inclusão de debates e deliberações sobre outros dois pontos: as denúncias do ex-governador, Silval Barbosa, que envolvem representantes públicos de Mato Grosso, registradas em vídeo, e recursos para garantir os 28,86% a quem não está recebendo. Nesse sentido, foi encaminhado que o sindicato fará uma nota solicitando apuração rigorosa dos fatos denunciados por Barbosa, e novas ações jurídicas e políticas para pressionar a administração a garantir o direito de todos ao percentual, conforme determinação da Justiça.

 

Durante o espaço reservado para informes, no início da assembleia, a diretoria da Adufmat-Ssind falou sobre a coleta de informações e produção de matéria jornalística que será publicada nos próximos dias, sobre a situação de trabalhadores rurais no interior do estado de Mato Grosso, lamentou o assassinato de um casal de trabalhadores em Nossa Senhora do Livramento, convidou a categoria para a 2ª Feira do Livro que será realizada no dia 19/09, e fez o informe qualificado sobre a participação no Seminário Integrado do Grupo de Trabalho de Política de Classe para questões Étnico-raciais, de Gênero e Diversidade (GTPCEGDS), realizado em Pelotas nos dias 24, 25 e 26/08.

 

Docentes da base do sindicato também informaram sobre a participação na Jornada de Lutas dos Aposentados realizada no final de agosto, sobre as discussões do GT de Ciência e Tecnologia no Seminário Integrado de Pelotas, e sobre as condições precárias dos médicos professores da UFMT em Rondonópolis, a partir da utilização de contratos de gestão por meio de consórcio.

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind       

 

Segunda, 11 Setembro 2017 14:32

 

No dia 14 de setembro, docentes de todo o país participam do Dia Nacional de Lutas, Mobilização e Paralisação em Defesa dos Serviços Públicos e contra a Reforma da Previdência. Nesta data, docentes, estudantes, técnico-administrativos em educação, trabalhadores de outras categorias e representantes de movimentos sociais e populares realizarão atos em diversos estados contra o desmonte dos serviços públicos. Além do ANDES-SN, a Fasubra e o Sinasefe – entidades sindicais do setor da educação federal – também incorporaram a data em seus calendários. Ainda no dia 14, metalúrgicos de todo o país preparam uma forte resistência nas ruas e nas fábricas para barrar os ataques do governo federal. 
 
Além de lutar contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016 - da contrarreforma da Previdência - e o Programa de Desligamento Voluntário (PDV), os docentes exigem também a revogação das leis da Reforma Trabalhista e da Terceirização, e da Emenda Constitucional (EC) 95/16 – a qual congela os gastos públicos por 20 anos -, que têm impactado duramente as instituições e institutos federais de ensino.
 
A data de mobilização, 14 de setembro, foi apontada na reunião do Setor das Instituições Federais de Ensino (Ifes) do ANDES-SN, no dia 18 de agosto, a partir da reunião ampliada do Fórum de Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), que encaminhou pela realização de um dia de lutas em setembro em defesa dos serviços públicos e em oposição às contrarreformas. 
 
Ainda na reunião do Setor das Federais, os docentes decidiram realizar uma rodada de assembleias gerais nas seções sindicais do ANDES-SN, até o dia 6 de setembro, para debater estratégias de combate aos ataques aos trabalhadores e aos serviços públicos, além de deliberar sobre a paralisação de 14 de setembro. 
 
O Dia Nacional de Lutas também foi aprovado na reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas, que ocorreu de 1 a 3 de setembro, em São Paulo (SP), e incorporado no calendário de lutas da Central.

Confira aqui as artes de divulgação:

- Cartaz

- Capa para Facebook

- Mídia para redes sociais

 

Fonte: ANDES-SN