Segunda, 06 Novembro 2023 16:13

 

Circular nº 353/2023

Brasília (DF), 29 de setembro de 2023

 

Às seções sindicais, secretarias regionais e à(o)s diretore(a)s do ANDES-SN

Assunto: Convocação para o I Seminário Nacional sobre Abolicionismos Penais, Poder Punitivo e Sistema de Justiça Criminal e o III Seminário Nacional Integrado do GTPCEGDS do ANDES-SN (V Seminário Nacional de Mulheres do ANDES-SN; IV Seminário Nacional de Diversidade Sexual e V Seminário Nacional de Reparação e Ações Afirmativas).

 

Companheiro(a)s,

 

Cumprindo deliberação do 41º Congresso do ANDES-SN, realizado no período de 06 a 10 de fevereiro de 2023, em Rio Branco-AC, convocamos as seções sindicais para o I Seminário Nacional sobre Abolicionismos Penais, Poder Punitivo e Sistema de Justiça Criminal e o III Seminário Nacional Integrado do GTPCEGDS do ANDES-SN (V Seminário Nacional de Mulheres do ANDES-SN; IV Seminário Nacional de Diversidade Sexual e V Seminário Nacional de Reparação e Ações Afirmativas), a ser realizado no município de São Cristovão-SE, sediado pela ADUFS Seção Sindical, nos dias 23, 24, 25 e 26 de novembro de 2023.

Sobre o período do III Seminário Integrado, justificamos as datas considerando as diversas agendas do ANDES-SN e os choques de agenda com outros seminários e eventos do Sindicato Nacional.

Ressaltamos a necessidade da confirmação da participação da(o)s representantes das seções, por meio do preenchimento do formulário disponível no link: https://forms.gle/Xf8QVA6JMTozbtX79, até às 18h do dia 10 de novembro de 2023 (sexta-feira).

Na oportunidade, encaminhamos a programação do seminário, a qual está em fase de confirmação dos nomes do(a)s palestrantes.

Sem mais para o momento, renovamos nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.

 

 

 

Profª. Francieli Rebelatto

Secretária-Geral

 

Segunda, 06 Novembro 2023 09:26

 

LOCAL E PLATAFORMA: Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Instituto de Educação (IE); YouTube: NEPREUFMT. Evento hibrido.

DATA: 27 a 30 de novembro de 2023.

INSCRIÇÕES PARA PARTICIPAÇÃO

As inscrições para participação da XVI JORNADA DESIGUALDADES RACIAIS NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA são gratuitas e poderão ser feitas acessando a página do SemiEdu (Eventos paralelos) e clicando no link: https://www.even3.com.br/xvii-jornada-desigualdades-raciais-na-educacao-brasileira-39959 9/ 

CRONOGRAMA 

 

 

CERTIFICAÇÃO

Receberão certificados os inscritos que, comprovadamente, via registro de presença, participarem de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das atividades deste evento.

REALIZAÇÃO

Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Relações Raciais e Educação (Nepre/UFMT).

SOBRE O EVENTO

A Jornada Desigualdades Raciais na Educação Brasileira realizará em 2023 sua 17ª edição. Trata-se de um evento acadêmico-científico, realizado, anualmente, pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Relações Raciais e Educação (NEPRE), paralelo ao Seminário Educação-Semiedu, atividade de realização anual do Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A primeira edição foi realizada em 2007, conforme notícia publicada no dia 10 de novembro de 2007 e que ainda pode ser acessada por intermédio do link http://www.reporternews.com.br/noticia/198978/UFMT_sedia_I_Jornada_Desigualdades_Ra ciais_na_Educacao_Brasileira. Trata-se de evento realizado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Relações Raciais e Educação (NEPRE), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação (Mestrado e Doutorado), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

PÚBLICO ALVO

Evento aberto para a comunidade geral e intelectuais, docentes da Educação Básica, estudantes de cursos de graduação e estudantes de Pós-Graduação, militantes de movimentos sociais e do movimento social negro.

SOBRE O NEPRE

O Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Relações Raciais e Educação (Nepre), realizador da Jornada Desigualdades Raciais na Educação Brasileira, foi fundado no ano 2001. Tem como objetivos principais: realizar ações pedagógicas de extensão, estudos e pesquisas sobre a dimensão racial do fenômeno educativo, paralelamente à disseminação dos conhecimentos sobre o tema; nuclear pesquisadores, estudantes e interessados no tema das Relações Raciais e Educação, no que se refere a negros e afrodescendentes; divulgar os conhecimentos sobre relações raciais e educação junto à população em geral e, em especial, aos profissionais da educação; promover eventos, tais como palestras, mesas-redondas, jornadas, encontros, seminários, etc. e produzir publicações sobre o tema.

COMENTÁRIO

“Com a XVII Jornada, nós realizamos mais um projeto do Nepre, no sentido de promover ações que contribuam para o melhor entendimento sobre desigualdades raciais na educação brasileira. Por isso, discutiremos sobre os “20 anos da Lei n. 10.639/2003: currículo, práticas pedagógicas e experiências interdisciplinares para Educação das Relações Étnico-Raciais”, esperando que, assim como nos anos anteriores, a Jornada se constitua como um espaço de interlocução, debates e aprofundamento de conhecimentos para pesquisadores e pesquisadoras, docentes da educação básica, estudantes, movimentos sociais e o público em geral que se interesse por essa temática.” (Profa. Dra. Candida Soares da Costa, Coordenadora do Nepre/UFMT)

PROGRAMAÇÃO

O Nepre realiza a XVII Jornada Desigualdades Raciais na Educação Brasileira convidando docentes da Educação Básica e Educação Superior, estudantes, pesquisadores e pesquisadoras, gestores dos sistemas da educação e o público geral a participar, ativamente, de toda a programação do evento: atividades culturais, rodas de conversa, mesa-redonda, oficina, que contará como sempre, com a participação de convidadas e convidados locais de diferentes regiões e instituições brasileiras. A programação será divulgada nas mídias sociais do Nepre e posteriormente em outras matérias e sites jornalísticos.

Contatos:

E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

Instagram e Facebok: @nepreufmt_

 

 

Quarta, 01 Novembro 2023 11:07

 

Inscrições podem ser feitas até 10 de novembro de 2023

 

De 23 a 26 de novembro, o município de São Cristovão (SE) receberá o III Seminário Nacional Integrado do Grupo de Trabalho de Políticas de Classe para as Questões Etnicorraciais, de Gênero e Diversidade Sexual (GTPCGEDS) do ANDES-SN. O evento será composto pelo V Seminário Nacional de Mulheres, pelo IV Seminário de Diversidade Sexual e pelo V Seminário Nacional de Reparação e Ações Afirmativas do Sindicato Nacional. Além do evento integrado, o GTPCGEDS realizará também o I Seminário Nacional sobre Abolicionismos Penais, Poder Punitivo e Sistema de Justiça Criminal. Os seminários, que acontecerão na sede da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Sergipe (Adufs - Seção Sindical do ANDES-SN), cumpre uma deliberação do 41º Congresso do ANDES-SN.

 

 

A última edição do evento ocorreu no Rio de Janeiro, em 2019, antes da pandemia da Covid -19. “A terceira edição ocorre após uma pandemia, que matou mais de 700 mil pessoas no Brasil, depois de um governo genocida e desastroso. Nesse momento de reconstrução das nossas universidades, institutos e Cefet, é necessário fortalecer os debates e as bandeiras protagonizados pelos movimentos negro, indígena, cigano, LGBTQIAP+, feministas e das pessoas com deficiência. A participação da categoria será fundamental para o fortalecimento destes espaços de formação e formulação de uma política sindical antirracista, antimachista, antilgbtfóbica e anticapacitista no ANDES-SN”, afirma Caroline Lima, 1º secretária e da coordenação do GTPCGEDS do Sindicato Nacional.

Segundo a diretora do ANDES-SN, o Seminário Integrado é uma conquista importante do trabalho desenvolvido no GTPCEGDS, não só pela direção do Sindicato Nacional, mas pela base que se fez presente nas reuniões do GT e que culminaram nessa agenda, assim como o seminário que debaterá abolicionismo penal. “A violência policial e a chamada guerras à drogas vem exterminando a juventude em nossas periferias e favelas. São nossas e nossos estudantes as maiores vítimas dessa desastrosa política de segurança pública que encarcera e mata o nosso povo. A Universidade e as entidades de classe precisam contribuir nesse debate, é necessário a construção de uma outra política de segurança pública, e esse espaço será fundamental para apresentarmos proposições que resultem em um outro projeto político”, ressaltou.    

De acordo com a Circular nº 353/2023, as seções sindicais têm até às 18h do dia 10 de novembro para confirmarem a participação das e dos representantes, por meio do preenchimento do formulário disponível no link: https://forms.gle/Xf8QVA6JMTozbtX79

Programação
No primeiro dia, quinta-feira (23), será realizado o I Seminário Nacional sobre Abolicionismos Penais, Poder Punitivo e Sistema de Justiça Criminal. Os temas dsa mesas incluirão formas diferentes de análise do Direito Penal e as suas contribuições para as lutas da classe trabalhadora, o abolicionismo penal e o desdobramento de uma política antipunitivista. No mesmo dia, ocorrerá a mesa de Abertura do III Seminário Integrado do GTPCEGDS do ANDES-SN, com o painel que abordará a luta das pessoas com deficiência e a luta anticapacitista no âmbito do Sindicato.

 

 

Na sexta (24), o V Seminário Nacional de Reparação e Ações Afirmativas do ANDES-SN iniciará com a mesa sobre os 20 anos das lutas pelas cotas raciais, seguida do debate sobre racismo institucional nas universidades, institutos e Cefet.

Já no sábado (25) ocorrerá o IV Seminário Nacional de Diversidade Sexual do ANDES-SN com debates sobre transfeminismos e possibilidades de ocupação travesti na educação, a violência de Estado e a marginalização da população LGBTQIAP+ na educação superior. No final da tarde, acontecerá o V Seminário Nacional de Mulheres do ANDES-SN, que discutirá sobre a importância do feminismo para toda a classe trabalhadora.

O debate continuará no domingo (26) com painel sobre as políticas de proteção e de combate à violência de gênero nas instituições de ensino. Ao final do evento será realizada uma roda de conversa com as e os presentes que indicarão propostas para a formulação de políticas sindicais para o enfrentamento às opressões.

Veja aqui a programação completa dos seminários:

23/11 (quinta)

I Seminário Nacional sobre Abolicionismos Penais, Poder Punitivo e Sistema de Justiça Criminal
9h - Mesa 1: O abolicionismo penal e as suas contribuições para as lutas da classe trabalhadora
14h - Mesa 2: Abolicionismo penal e o desdobramento de uma política antipunitivista: um debate interseccional
17h30 - III Seminário Integrado do GTPCEGDS do ANDES
Mesa 1: A luta das pessoas com deficiência e a luta anticapacitista no âmbito do Sindicato

24/11 (sexta)

V Seminário Nacional de Reparação e Ações Afirmativas do ANDES-SN
9h - Mesa 1: Os 20 anos das lutas pelas Cotas: fortalecer as conquistas e ampliar as lutas
14h - Mesa 2: Racismo institucional nas Universidades, IF e Cefet: combater, debater e enfrentar

25/11 (sábado)

IV Seminário Nacional de Diversidade Sexual do ANDES-SN
9h - Mesa 1: Transfeminismos e possibilidades de ocupação travesti na educação
14h - Mesa 2: Violência de Estado e a marginalização da população LGBTQIAPN+ na educação superior
17h30 - V Seminário Nacional de Mulheres do ANDES-SN
Mesa 1: Por um feminismo para toda a classe trabalhadora

26/11 (domingo)

V Seminário Nacional de Mulheres do ANDES-SN
9h - Mesa 2: Políticas de proteção e de combate a violência de gênero nas Universidades, IF e Cefet
11h - Roda de conversa: indicações de políticas sindicais para enfrentamento às opressões.

 

Fonte: Andes-SN

Sexta, 04 Agosto 2023 08:46

 Atualizada às 17h09 do dia 09/08/23 e às 08h37 do dia 11/08/23 a pedido da organização do evento*

 

O Seminário “Dos povos originários às cidades amazônicas: saúde e (in)segurança alimentar”, realizado entre os dias 29 e 30/06, em Sinop, rendeu frutos. Na “Capital do Nortão”, onde o Agronegócio se esforça para ditar as regras, entidades ligadas à Agroecologia se uniram no Fórum Coletivo Territórios Amazônicos para pensar e viabilizar saídas.         

 

O evento reuniu cerca de 40 coletivos, além de produtores, pesquisadores e profissionais independentes, todos interessados no debate e na união para fazer avançar um modelo de produção agrícola diferente do atual. A preocupação com a saúde - animal, humana e do ambiente - foi o principal motor dos debates. “Parece que branco não tem parente, ou que linha de parentesco de branco é pequena”, comentou o cacique Makupa Kaiabi.  

 

“A Agroecologia não é uma alternativa, ela é o único caminho”, disse a professora Rafaella Felipe, enquanto apresentava alguns resultados do Gaia Rede de Cooperação para a Sustentabilidade, que atua desde 2019 mobilizado famílias na produção e comercialização de produtos agroecológicos. Além de tudo, o trabalho auxilia no controle financeiro. “A dignidade no campo passa pela renda da família”, acrescentou a docente, demonstrando o exemplo de uma família que, em vez de seguir na monocultura, chegou a produzir 55 itens diferentes de alimentos.

 

Os anseios apresentados por cada uma das entidades presentes no Seminário estão registrados na “Carta do Coletivo Territórios Amazônicos”, cuja íntegra está disponível abaixo. As intervenções foram no sentido de garantir, não só o direito fundamental à vida, mas uma vida com saúde e dignidade para todos.

 

 

A Adufmat-Ssind também registrou o debate e produziu uma série de matérias sobre cada uma das exposições (clique aqui para ler).     

 

Os 40 coletivos ou instituições representadas foram: Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (ADUFMAT), Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES) - Regional Pantanal, Grupo de Trabalho Política Agrária, Urbana e Ambiental (GTPAUA - ANDES), Associação dos Docentes da UNEMAT (ADUNEMAT), Projeto Gaia - Rede de Cooperação para a Sustentabilidade (PROCEV/PROPeq/UFMT), Troca de Saberes (PROCEV/UFMT), Arborescer Conhecer para Conservar (PROCEV/UFMT), Núcleo de Estudos Ambientais e Saúde do Trabalhador (NEAST/UFMT), Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Juquira Candiru Satyagraha, Instituto Ecótono (IEco), Coletivo Água Viva, Rede de Sementes do Portal da Amazônia, Ponto Agroecológico Dente de Leão, Mulheres de Fibra, Cooperativa dos Produtores Agropecuários da Região Norte do Estado de Mato Grosso (COOPERVIA), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Ponto Agroecológico Ramos de Souza, Instituto Amazonas, Instituto Raoni, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Rede de Produção Orgânica da Amazônia Mato-grossense (REPOAMA), Pedra do Índio, Instituto Ouro Verde (IOV), Instituto Centro de Vida (ICV), Coletivo de Mulheres Sinop para Elas, Associação Mekrãgnotire Sul, Levante Popular da Juventude, Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Projeto Jardineiros do RIO (PROCEV/PROPeq/UFMT), CATRAPOVOS, Rede Juruena Vivo, Coletivo Olhos D'água, Associação Guadalupe Agroecológica, Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), mandado da Vereadora Profa. Graciele (SINOP) e mandato do Dep. Estadual Valdir Barranco.

 

A organização do evento agradeceu, ainda, o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), por meio do Projeto Troca de Saberes, do Andes-SN, da Adunemat-Ssind e do Programa REM-MT, através do Projeto Gaia.

 

Leia, abaixo, a íntegra da Carta do Coletivo Territórios Amazônicos.

 

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

 

Quinta, 27 Julho 2023 14:48

 

A nova diretoria da Adufmat-Ssind, gestão "Lutar e Mudar as Coisas nos Interessa Mais", convida a categoria para a cerimônia de posse que será realizada nesta sexta-feira, às 19h (horário de Cuiabá), no auditório do sindicato.

A programação inclui, ainda, um sarau cultural a partir das 21h.  

 

Sexta, 30 Junho 2023 19:27

 

 

O clima seco, árido e de certa forma um pouco hostil de Sinop (479,9 Km de Cuiabá) não foi empecilho para a realização do Seminário “Dos povos originários às cidades amazônicas: saúde e segurança alimentar", que reuniu cerca de 27 coletivos ligados à agroecologia, comunidades indígenas e pesquisadores entre os dias 29 e 30/06, na subsede da Adufmat-Ssind., no campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

 

A intenção foi reunir as entidades e demais interessados na temática para debater e articular propostas que sejam capazes de influenciar e até mudar o modelo produtivo atual, baseado no latifúndio e na monocultura, que tem destruído a terra, o meio ambiente e, consequentemente, a vida no planeta.

 

Por que nos deixamos envenenar? Foi uma das questões trazidas pela pesquisadora Márcia Montanari, que além de nutricionista e doutora em Saúde Coletiva, é diretora da Adufmat-Ssind, uma das entidades realizadoras do evento.

 

 

Junto ao professor Wanderlei Pignati, companheiro de estudos no Núcleo de Estudos Ambientais, Saúde e Trabalho do Instituto de Saúde Coletiva da UFMT (NEAST), Montanari demonstrou como resíduos químicos prejudiciais à saúde, resultantes do uso dos agrotóxicos, estão presentes em níveis preocupantes na água dos rios e das chuvas, no solo, nos animais, nos produtos agrícolas, na alimentação e até no leite materno.

 

“Mato Grosso não tem área livre de resíduos químicos”, lamentou a docente, concluindo que até as produções orgânicas estão sendo afetadas pelo uso indiscriminado de agrotóxicos, que muitas vezes extrapola os limites já permissivos estabelecidos pela legislação brasileira.  

 

O professor aposentado da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Sebastião Pinheiro, provocou reflexões acerca da questão “o que é necessário fazer para mudar o que aí está?”. Como engenheiro agrônomo de formação, percorreu diversas regiões do mundo estudando o meio rural e sua posição é muito clara: é preciso valorizar e acompanhar a sabedoria indígena.     

 

Para Pinheiro, conhecimento, educação e compromisso devem ser os eixos de resistência e da luta para transformar esse a sociedade.

 

Antônio Carneiro, biólogo e militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), afirmou que a Reforma Agrária foi necessária para o desenvolvimento do capitalismo, mas hoje não é mais. Por este motivo, há tanta resistência no Brasil de realizar a distribuição de terras já feita em diversos países capitalistas, como nos Estados Unidos da América. “Agora, é o modo industrial burguês que está desenvolvendo o campo”, afirmou.  

 

Para Carneiro, a Reforma Agrária brasileira deve estar diretamente ligada à agroecologia e ao cooperativismo, com incentivo público, porque as dificuldades do campo fazem os trabalhadores abandonarem as terras logo nos primeiros anos.

 

Na quinta-feira (29), primeiro dia de atividades, representantes dos povos Ikpeng, Kaiabi, Kayapo, Yudja e Trumai falaram sobre os desafios com relação à segurança alimentação nas aldeias.

 

 

“A natureza era rica antes, hoje a oferta é difícil em território demarcado, limitado. Acabou a ampla variedade de alimentos. A maior oferta de alimentos hoje é industrializada” afirmou o cacique Managu Ikpeng. Além da limitação das terras, o uso de agrotóxicos, especialmente por meio de pulverização, contamina a floresta matando ou envenenando o alimento. Pesquisadores encontraram resíduos químicos até mesmo nas plantas medicinais utilizadas por indígenas. A solicitação de análise foi das próprias comunidades, que perceberam alterações no efeito dos chás medicinais.        

 

Ao final do evento os presentes produziram uma Carta, na qual registraram a fundação do Fórum Coletivo Territórios Amazônicos, bem como os principais objetivos e reivindicações do grupo.

 

Nos próximos dias, a Adufmat-Ssind produzirá materiais com mais detalhes dos importantes dados apresentados durante o evento, e disponibilizará vídeos com trechos das intervenções após edição para melhoramento das imagens.

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Terça, 27 Junho 2023 11:06

 

A Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat-Ssind) e o Coletivo Territórios Amazônicos MT (Integrantes de Projetos de Pesquisa e de Extensão, Iniciativas e Coletivos nos Territórios Amazônicos) realizam, nos dias 29 e 30/07, quinta e sexta-feira, o Seminário "Dos povos originários às cidades amazônicas: saúde e segurança alimentar".

                                                                                                             

Segundo a organização, a intenção é fortalecer o exercício de análise, diálogo e proposição de alternativas ao modelo de desenvolvimento econômico vigente. Para isso, serão dois dias intensos de atividades, refletindo sobre os desafios impostos pelos temas crise climática, preservação ambiental, exclusão social, além do resgate da história dos povos originários da região, incluindo ao máximo a enorme diversidade cultural existente na região.

 

Para isso, o evento garantirá a presença de diversas representações indígenas, como os povos Ikpeng, Kaiabi, Kayapo, Yudja, Trumai. Também haverá a participação e contribuição de diversos movimentos sociais e coletivos.

 

A participação é gratuita com emissão de certificado, e a inscrição pode ser feita por meio do formulário disponível aqui, por isso as vagas são limitadas. O evento será presencial, na subsede da Adufmat-Ssind em Sinop (dentro do campus da UFMT), e também haverá transmissão pelo Youtube (acompanhe aqui). 

 

Confira, abaixo, a íntegra da programação e não deixe de visitar a página do evento no Instagram (clique aqui). 

 

Programação 

 

29/06/2023

 

7:30 às 9:00 - Atividade cultural e abertura

9:00 às 9:30 – Segurança Alimentar no Brasil com o Prof. Dr. Renato Maluf (CPDA/UFRRJ)

9:30 às 10:00 – Debate

10:00 às 10:30 Coffee break

10:30 às 12:00 - Territórios Amazônicos MT - Quem somos nós? Apresentação dos coletivos representados no evento

12:00 às 13:30 - Almoço

13:30 às 15:30 - Povos Originários – Roda de Conversa com representantes dos Povos Ikpeng, Kaiabi, Kayapo, Yudja, Trumai (Instituto Raoni) e o Projeto Troca de Saberes (UFMT)

15:30 às 16:00 Coffee break

16:00 às 18:00 - Roda de Conversa – Rachel Carson “A obrigação de suportar nos dá o direito de saber”, Jean Rostand – Efeito dos agrotóxicos na saúde, com o Prof. Dr. Antônio Pignati, Profa. Dra. Márcia Montanari, Profa. Dra, Noemi Galvão (ISC/UFMT)

18:00 às 19:00 - Mostra e feira de arte, artesanato e produtos orgânicos e agroecológicos

 30/06/2023

 7:30 às 8:30 - Atividade cultural

 8:30 às 9:20 – Caminhos para a sobrevivência nos Territórios Amazônicos, com o Prof. e Eng. Agrônomo e Florestal Sebastião Pinheiro (Organização Juquira Candiru Satyagraha)

 09:20 – 9:50 – Coffee break

9:50 às 10:30 – Atualidade da luta pela reforma agrária, a questão ambiental e a Lei Kandir, com o Biólogo Antônio Carneiro Menezes, militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Mato Grosso

10:30 às 12:00 – Debate

12:00 às 13:30 – Almoço

13:30 às 15:30 – Espaço Bem-Viver – Apresentação de coletivos e iniciativas dos Territórios Amazônicos MT – Coletivo Água Vida, Rede de Sementes do Portal, PA Dente de Leão, Mulheres de Fibra, COOPERVIA, Ponto Agroecológico Ramos de Souza, Instituto Amazonas, Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Instituto Ecótono (IEco), REPOAMA, Pedra do Índio, Grupo de Intercâmbio em Agroecologia (GIAS) 

15:30 às 16:00 Coffee break

16:00 às 17:30 – Passeio na Matinha (Projeto Arborescer) e no Sistema Agroflorestal Agroecológico (Projeto Gaia – Rede de Cooperação para a Sustentabilidade)

17:30 – 18:00 – Conclusão e leitura do manifesto elaborado durante o evento

18:00 – 19:00 – Encerramento com comercialização solidária – arte indígena, artesanato, alimentos orgânicos e agroecológicos e feira de troca de sementes – com a participação especial da Dona Cida (GIAS), guardiã e animadora de sementes crioulas.  

 

Serviço:

 

O quê: Seminário Dos povos originários às cidades amazônicas: saúde e segurança alimentar.

Quando: 29 e 30/06/2023

Horário: 7:30 às 19:00

Local: ADUFMAT, UFMT Câmpus de Sinop, Sinop, MT

 

 

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Terça, 13 Junho 2023 13:48

 

 

Na próxima sexta-feira (16) tem início o Seminário Nacional sobre a Reorganização da Classe Trabalhadora do ANDES-SN. O evento ocorre no auditório da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), em Mossoró (RN), e vai até domingo (18).

A mesa de abertura começará às 18h, com a participação de representantes de entidades locais e nacionais. Coordenarão a mesa Rivânia Moura, presidenta do ANDES-SN, e Alexsandro Donato, 2º vice-presidente da Regional Nordeste II. Em seguida, ocorrerá o debate “Sindicalismo no serviço público: impasses e perspectivas”, com representantes do ANDES-SN, da Fasubra e do Sinasefe e mediação de Jennifer Webb, 3ª tesoureira do Sindicato Nacional.

No sábado (17), às 9h, os debates girarão em torno da “Crise do Capital e a reorganização da classe trabalhadora”, com Osvaldo Coggiola, encarregado de Relações Internacionais do ANDES-SN, e a docente Virgínia Fontes. Elizabeth Barbosa, 1º vice-presidenta da Regional Rio de Janeiro do ANDES-SN, coordenará a mesa.  Às 14h, se inicia a mesa “Lutas populares, sindicalismo e mercado de trabalho”, com a presença dos docentes Danilo Enrico Martuscelli e Marcos Tavares, e mediação de Alexsandro Donato. Após as discussões, uma homenagem ao docente e diretor do ANDES-SN, Osvaldo Coggiola, está prevista para ocorrer às 16h, junto com uma exposição de livros do próprio.  

Ainda no mesmo dia, acontecerá a o debate “O perfil da classe trabalhadora e os novos desafios”, com a participação das docentes Patrícia Tropia, Ana Procópio e do advogado Cacau Pereira e com coordenação de Lemuel Rodrigues. Na sequência, as e os participantes acompanham a programação cultural do evento.

Encerramento


No último dia do Seminário Nacional sobre a Reorganização da Classe Trabalhadora (18), pela manhã, ocorrerá a plenária de encerramento com o tema “Reorganização da classe trabalhadora: o que fazer?”, a partir das 9h30. Elizabeth Barbosa, Jennifer Webb e Alexsandro Donato conduzem os trabalhos do debate. Em seguida, acontece a mesa de encerramento.

Rota do Cangaço


Antes do início do seminário, na manhã de sexta (16), as e os docentes poderão conhecer um pouco mais da história da passagem de Lampião e seu bando por Mossoró em junho de 1927. As capelas do Bom Jesus e de São Vicente, a Ponte da Estrada de Ferro, Memorial da Resistência, Museu Municipal e o Cemitério de São Sebastião são alguns dos pontos que contam a história da Rota do Cangaço.

Acesse aqui o roteiro da visitação

Confira mais informações na Circular nº159/2023

 

Fonte: Andes-SN

Segunda, 24 Abril 2023 16:52

 

Como atividade relacionada ao Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores (1º de maio), a Seção Sindical da Adufmat-Ssind no Araguaia realizará, na próxima quianta-feira, 27/04, o debate "Desafios do Sindicalismo no Brasil e Movimento Docente". O convidado a provocar reflexões a partir do tema é o editor da plataforma digital e editora Lavra Palavra, advogado formado pela Universidade de São Paulo (USP) e militante, Gabriel Landi.

O evento será presencial, a partir das 19h (horário local igual ao de Brasília), na sala 224 do campus da UFMT Araguaia.   

Quinta, 09 Março 2023 14:23

 

Circular nº 053/2023

Brasília (DF), 07 de março de 2023.

 

 

 

 

Às seções sindicais, secretarias regionais e à(o)s diretore(a)s do ANDES-SN

 

 

 

Companheiro(a)s,

 

 

Considerando os debates realizados no 41º Congresso do ANDES-SN, a Diretoria do Sindicato Nacional convoca as Seções Sindicais a participarem da 1ª Reunião conjunta do Pleno do GTHMD, do CEDOC e da Comissão da Verdade de 2023, com vistas a organizar a luta neste início de ano.

Aproveitando a descomemoração de 59 anos do golpe empresarial-militar, em 31/03/2023, realizaremos o Seminário Nacional sobre a História do Movimento Docente com o tema Ditadura: reparação, memória e justiça.

A reunião ocorrerá na cidade de Campinas-SP, na UNICAMP, no auditório da Adunicamp, localizado no campus da UNICAMP, endereço: Av. Érico Veríssimo, 1479 - Cidade Universitária, Campinas - SP, 13083-851, com o apoio logístico da ADUNICAMP, começando no dia 31/03 (sexta-feira), com abertura às 18:00, e seguindo no dia 01/04, das 09:00 às 18:00, com a seguinte programação:

31.03.  (Sexta-feira)

18:00 - Mesa de abertura com o ANDES-SN, a Adunicamp e entidades convidadas.

18:30 -  22:00 - Tema de abertura - Ditadura: reparação, memória e justiça.

01.04. (Sábado) –

09:00 - 12:00 – Apresentação do Programa de História Oral do Andes e da Cartilha de boas práticas arquivísticas do ANDES-SN;

12:00 - 14:00 - almoço

14:00 - 18:00: Plenária de encaminhamentos

1.         Informes da Diretoria e das seções sindicais;

2.         Encaminhamentos.

 

As seções sindicais que quiserem socializar os seus informes devem enviar para o email: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo., para ser publicado junto ao relatório da reunião.

O formulário para inscrição no Seminário deve ser preenchido e enviado até o dia 24/03/2023 para a coordenação organizar o espaço e material para a reunião.

Sendo o que tínhamos para o momento, enviamos nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.

 

Profª. Francieli Rebelatto

2ª Secretária