Segunda, 11 Junho 2018 18:18

 

Política, boa música, natureza, amigos, familiares e infinitas histórias. Na última sexta-feira, 08/06, a Adufmat-Ssind estava como a professora Lylia Galetti mais gostava para recebê-la novamente.

 

A historiadora presidiu o sindicato entre 1988 e 1989, durante a gestão “Adufmat Autônoma e Democrática”. Um dos seus desejos, declarado antes do falecimento em 18/04/18, era de que parte de suas cinzas fossem lançadas no jardim do sindicato.  

 

Assim foi feito. Nos próximos anos, um Ipê Amarelo, fortalecido com parte das suas cinzas, deve alegrar os arredores da Adufmat-Ssind. A outra parte fora levada pelo mar de sua terra natal, Fortaleza - CE.

 

A cerimônia de homenagem emocionou a todos os presentes. Amigos e familiares compartilharam suas histórias, lembraram dos debates políticos e cantaram algumas das músicas que a professora gostava de interpretar.

 

A homenagem também deverá fazer parte do documentário que o sindicato está preparando para celebrar os 40 anos de luta da entidade, período do qual a professora Lylia não só participou, mas contribuiu enormemente para a construção.

 

Lylia da Silva Guedes Galetti, presente!

 

Clique aqui para ver as fotos da cerimônia.

 

 

 

 

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Sexta, 04 Maio 2018 18:37

 

 

A ADUFMAT-Ssind presta reverência e profunda homenagens ao Professor Nicolau Priante Filho, “Nico”, pelo  brilhantismo de sua carreira universitária, pelo comprometimento com seus alunos, suas pesquisas e Projetos de Extensão, voltados à população ribeirinha, que lhe renderam prêmios nacionais no âmbito da Política Ambiental e Sanitária, à exemplo da criação de uma metodologia voltada ao reaproveitamento do uso da água.

 

Para além desses aspectos, o chapéu côco, e os passos dançantes do professor Nicolau com sua esposa Josita, ao som do Chorinho, deixam marcas indeléveis, principalmente nos bailes do Dia do Professor, promovidos pela ADUFMAT-Ssind ao longo das décadas.

 

Professor Nicolau Priante Filho, presente!

Quarta, 18 Abril 2018 16:31

 

Com profundo pesar, vimos novamente informar o falecimento de outra importante militante histórica da Adufmat-Ssind nessa quarta-feira, 18/04. Na madrugada, como informamos em nota anterior, faleceu o professor Luiz Alfeu Moojen Ramos e, no início da tarde, a professora Lylia da Silva Guedes Galetti, que estava internada no Hospital da Beneficência Portuguesa de São Paulo - capital.
 
O corpo da professora Lylia será cremado e parte das cinzas, à pedido da historiadora, serão levadas para Fortaleza, onde nasceu e onde ainda residem seus familiares. Outra parte, também por sua vontade, será trazida para Cuiabá, onde viveu e desempenhou, com admirável energia e dedicação, seu trabalho como docente e militante política, sempre em defesa da classe trabalhadora.
 
Lylia da Silva Guedes Galetti foi presidente da ADUFMAT entre 14/12/1988 e 13/12/1989, na Chapa ADUFMAT AUTÔNOMA E DEMOCRÁTICA, foi professora do Departamento de História da UFMT por quase duas décadas, e se aposentou no final de 2016.
 
A Adufmat-Ssind expressa sua dor pela perda desta incansável intelectual e militante política na luta pela redemocratização de nosso pais e pela defesa dos direitos dos trabalhadores. 

 

Adufmat-Ssind

Quarta, 18 Abril 2018 14:12

 

 

Com profundo pesar, a Adufmat-Ssind informa o falecimento do professor aposentado da Faculdade de Direito, Luiz Alfeu Moojen Ramos, na madrugada dessa quarta-feira, 18/04. O velório está sendo realizado na funerária Santa Rita, em Cuiabá.

 

O professor Alfeu foi um dos fundadores da Associação de Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso e o primeiro presidente da Mesa Diretora da Assembleia Geral de Fundação do sindicato, na data de 05/12/1978. Foi também o redator do Primeiro Estatuto da Adufmat-Ssind, que entrou em vigor nos primeiros meses de 1979.

 

Nos anos seguintes, sua atuação no sindicato contribuiu deveras para a garantia dos direitos que conquistamos através da mobilização e luta da categoria.

 

Exatamente no ano em que a entidade completa 40 anos de história, a perda desse importante combatente soa ainda mais significativa e dolorosa.

 

Aos amigos e familiares, nossos sinceros sentimentos e agradecimento à imensa contribuição à luta pelos direitos docentes e da classe trabalhadora.

 

Luiz Alfeu Moojen Ramos, presente!

 

 

Adufmat-Ssind      

 

 

Quarta, 19 Outubro 2016 17:17

 

 

É com grande tristeza que comunicamos o falecimento do companheiro MARCOS ANTÔNIO SPERL DE FARIA, ocorrido na manhã de hoje.

FARIA participou ativamente da construção do Movimento Docente, tendo ocupado, por diversas vezes, cargos na diretoria do ANDES-SN: 1º Tesoureiro (1988-1990); 2º Vice-Presidente (1990-1992); 1º Secretário Regional São Paulo (2002-2004); 3º Vice-Presidente (2008-2010), destacando-se com suas contribuições para a construção de um movimento sindical independente e de classe, comprometido exclusivamente com os trabalhadores.

A Diretoria do ANDES-SN expressa o seu profundo sentimento de pesar aos familiares, amigos e companheiros da ADUNIMEP Seção Sindical, da qual também foi diretor.

Perde o movimento docente um grande companheiro, que estará presente sempre em nossas lutas e em nossos corações.

 

 Brasília, 19 de outubro de 2016

 

Diretoria do ANDES-SN

Segunda, 05 Setembro 2016 15:03

 

 

Companheiros, informo o falecimento do nosso militante e guerreiro Eleni Pereira (professor e advogado).

 

Foi com imensa surpresa a comunidade acadêmica da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) recebeu a triste mensagem acima, enviada pelo presidente da Seção Sindical do ANDES (Adufmat-Ssind), Reginaldo Araújo, na manhã dessa segunda-feira, 05/09/16. Apesar de gozar de boa saúde e disposição, o docente sentiu-se mal no último sábado, chegou a ser internado em uma UTI, sob suspeita de forte intoxicação alimentar, mas não resistiu e faleceu durante essa madrugada, aos 75 anos.

 

Além de estar à frente da ação dos 28,86% desde o seu início, há 22 anos, e ter sido um dos responsáveis por essa importante vitória, o advogado e professor aposentado da UFMT contribuiu sobremaneira para a luta em defesa dos direitos da categoria.

 

O primeiro presidente da Adufmat-Ssind, Waldir Bertúlio, lembra que o colega participou da fundação da entidade em 1978, e chegou a assumir a presidência alguns anos depois. Segundo Bertúlio, foi durante a sua gestão, entre 1990 e 1991, que iniciou-se a movimentação para construção da atual sede do sindicato.

 

“Foi uma morte abrupta, que surpreendeu a todos. A perda do Eleni tem uma dimensão ampliada. Não é só um colega que perdemos; perdemos também um militante, ex-presidente e advogado do sindicato. O Eleni sempre contribuiu significativamente no processo de defesa dos nossos direitos, e as suas contribuições ficam para a posteridade, com certeza”, comentou o professor.

 

Para Roberto Boaventura, que iniciou, junto ao advogado, o processo dos 28,86% em 1993, o companheiro foi um exemplo de paciência e profissionalismo. “Essa longa luta, que sempre teve muitos percalços, demonstrou uma capacidade admirável no Eleni, de nunca perder a compostura e a paciência, mesmo quando era publicamente agredido”, comentou. O docente destacou, também, que o colega teve sempre uma participação vigorosa na vida do sindicato, mas, paradoxalmente, silenciosa. “A participação do Eleni sempre foi apaixonada. Ele atuava com muito vigor no que fazia, mas não se via muita questão de estar em evidência”, afirmou.  

    

Sempre presente nas lutas, na sexta-feira (02/09), Eleni deu sua última contribuição política em vida ao movimento docente, à educação e aos serviços públicos em geral. Junto aos colegas docentes, e estudantes do ensino superior e médio, foi para a rua defender os direitos trabalhistas e sociais no ato “Fora Temer”, em Cuiabá.

 

Bastante comovido, o atual presidente da Adufmat-Ssind, Reginaldo Araújo, fez questão de acompanhar as cerimônias fúnebres do colega nessa segunda-feira, e marcar sua intensa e constante participação na historia do Movimento Docente com bandeiras da entidade. “Nós dialogávamos constantemente sobre as questões do sindicato. Nos últimos dias, fizemos várias viagens para o interior, para conversar com os colegas, esclarecer dúvidas... é realmente uma perda inesperada, chocante e imensurável”, lamentou Araújo.      

 

     

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Quarta, 15 Junho 2016 16:45

 

 


Referência histórica nas lutas em defesa da educação pública, dos direitos da classe trabalhadora e em defesa da memória e da justiça às vítimas de crimes da ditadura empresarial-militar, Márcio Antônio de Oliveira, docente aposentado do departamento de História da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), faleceu na manhã desta segunda-feira (13) aos 76 anos em Juiz de Fora (MG). Márcio deixa a esposa, Maria Alice, e duas filhas e um filho. O sepultamento será nesta terça-feira (14), às 11h30, no Cemitério Parque da Saudade, em Juiz de Fora (MG). O velório acontece na capela 1.

 

Márcio foi presidente do ANDES-SN entre 1992 e 1994, secretário-geral do Sindicato Nacional nos períodos de 1986 a 1988 e de 2010 a 2014, e era 2º secretário da Associação dos Professores de Ensino Superior de Juiz de Fora (ApesJF – Seção Sindical do ANDES-SN) desde 2014. O docente também compunha a diretoria eleita para estar à frente do Sindicato Nacional durante o próximo biênio (2016/2018).

 

"É uma perda muito grande. O Márcio foi um construtor ativo do ANDES-SN, desde sua fundação até os dias de hoje. Ele sempre teve muita disposição de lutar, e compunha inclusive a diretoria eleita do ANDES-SN para o biênio 2016-2018. Foi presidente do Sindicato Nacional de 1992 a 1994 e cumpriu outras funções na diretoria. Márcio foi fundamental para manter os princípios do ANDES-SN atuais e lembrados", ressaltou Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN. 

 

Em reportagem publicada no InformANDES de janeiro de 2016, Márcio relembrou algumas das lutas das quais participou pelo Sindicato Nacional ao longo das últimas décadas, como o processo da Assembleia Constituinte. “Foi um movimento muito profundo e detalhado e não tínhamos interesse apenas na educação, fizemos uma plataforma comum, junto às entidades e partidos políticos, para a Constituinte que abrangia educação, saúde, segurança, direitos dos cidadãos, etc. Tivemos uma vitória neste sentido na Constituinte de 1988, onde está prevista a gratuidade do ensino nas instituições oficiais”, afirmou.



Márcio Antônio de Oliveira também comentou, na entrevista, o processo de lutas contra o governo de Fernando Collor de Mello (1990-1992), momento em que era presidente do ANDES-SN. “O embate foi muito forte com o governo e em 1991 protagonizamos uma greve que resultou na rejeição de um projeto que excluía docentes e servidores das IFE e diversas outras categorias de servidores público federais (SPF) dos reajustes propostos pelo governo”, contou. Para Oliveira, a sua gestão também foi marcada pela legitimação do direito de greve no serviço público e pelo início do processo de construção da carreira docente do professor federal.

Luta contra a ditadura empresarial-militar

 



Nos últimos anos, Márcio Antônio de Oliveira ajudou a organizar a Comissão da Verdade do ANDES-SN, que apurou os crimes cometidos pela ditadura empresarial-militar no âmbito da educação e lançará, durante o 61º Conad, o Caderno 27 do ANDES-SN “Luta por justiça e resgate da memória”. Defensor veemente da revisão da Lei da Anistia, o docente contou, em entrevista ao InformANDES de abril de 2014, como sofreu com a repressão. 



Ironicamente, o professor que colocava o marxismo no programa de suas disciplinas na década de 70, assistidas de perto por agentes do regime, apenas foi considerado subversivo depois da promulgação da Lei da Anistia. “Eu dei aula e nunca deixei de falar certas coisas, pra não acharem que estava aprontando de forma secreta. Eu dava aula de marxismo, mas procurava sempre tratar como mais um tema. Eu não chamava os militares de golpistas - eu não era doido - mas falava que era um governo autoritário, com leis de exceção, não reconhecido por órgãos internacionais”, afirmou Oliveira.



Em 1981, durante uma visita do presidente João Baptista Figueiredo a Ouro Preto (MG), um militante foi preso pela acusação de carregar explosivos para tentar matar o ditador. Como ele seria julgado em Juiz de Fora, a ApesJF se reuniu para declarar solidariedade ao preso político. “Mas, ao invés escrevermos uma carta tranquila, usando as prerrogativas da Lei da Anistia, fizemos uma nota chamando a prisão de palhaçada. A ApesJF foi acusada de subversão, e eu, presidente da entidade, de chefe da subversão. Foram dois anos de acusação. Quando não conseguiam destruir a pessoa, iam pelas beiradas. Sua família ficava nervosa pela pressão do regime. Não tinham uma argumentação sólida e ainda assim fomos considerados culpados pelo primeiro juiz que julgou, só sendo absolvidos depois”, contou o docente.



Imagens do Arquivo do ANDES-SN



Confira aqui vídeo produzido em 2014 em homenagem ao docente por sua contribuição ao Sindicato Nacional, exibido durante o 59º Conad em Aracaju (SE).

 

Fonte: ANDES-SN