Sexta, 22 Março 2024 18:20

 

 

A pandemia mostrou o quanto as universidades públicas, maiores produtoras de ciência do país, são fundamentais para a vida em sociedade. Informação, álcool, respiradores, vacinas, testes, tudo o que pode ser utilizado para desvendar e combater a Covid-19 saiu de dentro das universidades, especialmente as públicas.

 

Por esse motivo, a próxima administração da UFMT deve se comprometer com o respeito à ciência e o desprezo total ao obscurantismo, negacionismo e produção de informações falsas – ferramentas largamente adotadas pelo Governo Bolsonaro e motivadoras de o Brasil estar entre os países com mais mortes provocadas pelo vírus.

 

Na Carta Pública que a Adufmat-Ssind apresentou aos candidatos à Reitoria da UFMT e deve ser assinada na próxima semana, todos os investimentos reivindicados para a universidade representam esta pauta. “Estruturar adequadamente os ambientes de Ensino e de Pesquisa, ampliar e garantir as aulas de campo, as viagens de estudos, bem como as ações de Extensão e Pesquisa aos docentes e acadêmicos e reformar IMEDIATAMENTE as bibliotecas dos campi e atualizar a bibliografia disponível” são algumas delas.

  

No entanto, o sindicato espera que, mais do que o investimento direcionado à produção do Ensino, Pesquisa e Extensão, a Reitoria tenha um posicionamento que imponha o respeito à universidade para além dos muros, rechaçando relações com negacionistas e agressores da universidade pública.

 

Respaldados pelo Governo negacionista de Bolsonaro, representantes públicos desferiram várias agressões à UFMT nos últimos anos. Foi o caso das agressões sofridas pelas professoras Lélica Lacerda e Gracielle Santos em Sinop, em 2021, durante debate sobre a Reforma Administrativa (que visa destruir os serviços públicos), quando expuseram a verdadeira história da ocupação, violenta e arbitrária, do interior do estado de Mato Grosso. Mesmo com todo o respaldo científico, a Reitoria, à época, não se posicionou em defesa das professoras, mas, pelo contrário, se mostrou inclinada a reforçar os questionamentos dos negacionistas.

 

O agora deputado federal por Mato Grosso, Abílio Brunini (PL), gosta de explicitar sua boa relação com a UFMT, visitando a instituição com frequência (inclusive para ameaçar estudantes) e destinando emendas milionárias – como se saíssem do seu bolso e não dos cofres públicos. No entanto, Brunini foi um dos principais negacionistas da pandemia no estado e, atualmente, representa uma grande vergonha, como parlamentar, especialmente por tratar a democracia brasileira - com todas as suas limitações - como brincadeira. Não à toa, foi comparado a um moleque de quinta série na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) de 08/01.

 

É para evitar que a UFMT seja destruída por esse tipo de relação que a Adufmat-Ssind espera os candidatos à Reitoria na próxima terça-feira, 26/03, às 20h, no auditório da sede, em Cuiabá, para a assinatura da Carta Pública elaborada pela entidade. Clique aqui para ler o documento na íntegra.

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind            

Terça, 26 Maio 2020 14:38

   

Diante da ameaça às garantias democráticas - com todas as limitações que a democracia burguesa impõe - a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) se prepara para escolher o novo reitor ou reitora da instituição.

 

O fato de o Governo Federal ser representado por uma figura que elogia a ditadura militar, declara apreço à tortura e admite a sua paixão por um dos torturadores mais sanguinários da história do país causou apreensão desde a campanha, e agora as consequências se confirmam cotidianamente. Embora Bolsonaro tente negar sua conduta autoritária, na prática, seu governo desrespeita sistematicamente os ritos democráticos.

 

Nas universidades, esse desprezo à democracia se manifesta de diversas formas, incluindo a nomeação de pessoas não indicadas pela maioria da comunidade acadêmica para ocupar as Reitorias – como ocorreu nas federais do Ceará (UFC), do Rio de Janeiro (UNIRIO), da Fronteira Sul (UFFS), dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), do Recôncavo da Bahia (UFRB) e do Triângulo Mineiro (UFTM) - ou, até mesmo a instalação de interventores, isto é, pessoas que sequer se colocaram à disposição para ocupar o cargo, mas se identificam com a abominável postura do presidente – como é o caso da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e do Instituto Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro (Ifet-RJ).

 

Esse cenário preocupa as entidades representativas da UFMT, especialmente porque a instituição foi precursora na organização da consulta democrática à comunidade acerca de seus representantes, e porque o ministro da Educação, Abraham Weintraub foi flagrado orientando professores do movimento “Docentes pela Liberdade” (DPL) a simplesmente integrarem a lista tríplice, sem se preocuparem em ocupar o primeiro lugar, que o político garantiria sua nomeação. Mas a pandemia de Covid-19, no entanto, representa uma grande dificuldade para a realização desse processo de escolha e incita reflexões. É possível agir ordinariamente num período tão extraordinário?

 

“Nós não abrimos mão do processo democrático de escolha de reitores, ou seja, não aceitaremos qualquer interventor. Mas nós defendemos a realização de uma eleição dentro da tradição democrática da UFMT, com voto presencial, paritário, e organizado pelas entidades”, afirma a diretora da Associação dos Docentes da UFMT - Seção Sindical do ANDES-SN (Adufmat-Ssind), Lélica Lacerda.  

    

Há muito a Adufmat-Ssind tem alertado que as universidades, como outras instituições públicas que existem para garantir direitos da população, não vivenciam situações de normalidade. Lutar para existir diante dos insistentes cortes de recursos e políticas de precarização impostas pelos governos neoliberais pode caracterizar resistência, mas não pode ser considerada uma condição de normalidade. Normal seria funcionar com as condições adequadas, com recursos garantidos para todas as demandas. Sim, os governos neoliberais precarizam o serviço público para justificar, posteriormente, sua privatização, garantindo lucros para o mercado, mas ataques a direitos não podem ser naturalizados pelos mesmos trabalhadores que lutaram para conquistá-los.   

 

Há anos, o cotidiano das universidades públicas se afasta, dia após dia, da normalidade, o que por si só deveria ter gerado reações ainda mais fortes de resistência. A pandemia de Covid-19, no entanto, aprofunda ainda mais a situação de extraordinariedade, exigindo da comunidade acadêmica também respostas extraordinárias.

 

Nesse sentido, além de um funcionamento voltado exclusivamente para os interesses da sociedade no combate à Covid-19, a Adufmat-Ssind defende que o

 processo de consulta acadêmica para a Reitoria da UFMT seja realizado após a pandemia.

 

 “O tempo de pandemia é tempo de envidar todos os esforços para salvar a nossa classe. Posteriormente a gente realiza as eleições presenciais, garantindo que todos possam votar. Enquanto isso, o atual reitor deve ter seu mandato prolongado, até que seja possível realizar as eleições presencialmente. Nós esperamos que os pré-candidatos reflitam sobre isso e de posicionem firmemente”, conclui a diretora do sindicato docente.   

 

O sindicato afirma que essa será a posição sustentada pela entidade na quinta-feira, 28/05, durante o debate online (live) organizado pela Adufmat-Ssind, Sindicato dos Técnicos Administrativos (Sintuf-MT) e Diretório Central dos Estudantes (DCE), programado para às 19h, com transmissão via página oficial da Adufmat-Ssind no facebook (clique aqui).

 

Até o momento, dois docentes estão inscritos para participar do debate, declarando a pré-candidatura à Reitoria da universidade. As inscrições vão até às 18h dessa terça-feira, 26/05 (veja aqui como participar).  

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Quarta, 31 Agosto 2016 18:18

 

 

Pela primeira vez na história da UFMT, a comunidade acadêmica do Araguaia vai escolher, por meio de consulta, um pró-reitor para administrar o campus. Nessa quarta-feira, 31/08, às 19h, os dois candidatos que disputam o cargo apresentam suas propostas no debate e, na próxima segunda-feira, 05/09, docentes, estudantes e técnicos expressam sua vontade nas urnas.

 

Também pela primeira vez na história da UFMT o sistema utilizado para contagem dos votos será o da maioria, e não proporcional. “Escolher o representante local é uma demanda antiga do nosso campus. A reitora que deve assumir a UFMT em outubro, Myrian Serra, nos deu autonomia total para realizar esse processo. A comissão é formada por nove pessoas, representantes do DCE, Sintuf e Adufmat, e nós chegamos ao consenso de que o voto universal, isso é, a eleição pela maioria dos votos, seria o mais adequado para nós”, disse o presidente da Comissão, Robson Lopes.

 

A discussão sobre a contagem dos votos para escolha dos administradores da universidade é bastante divergente, pois estudantes, docentes e técnicos querem garantir a força de sua representatividade no processo. Historicamente, a UFMT utilizou dói modelos proporcionais: 70% para docentes, 15% para estudantes e 15% para técnicos; ou a paridade, com peso de 1/3 para cada um dos segmentos.

 

Para o presidente da Adufmat – Seção Sindical do ANDES, Reginaldo Araújo, a opção da Comissão de Consulta do Araguaia pelo voto universal pode ser uma experiência interessante. “O voto proporcional contempla os três segmentos que fazem o enfrentamento e se mantém mobilizados em defesa da universidade. Mas eu acredito que também é importante reconhecer o protagonismo dos estudantes nesse processo, já que eles expressam o que, de fato, uma grande parte da sociedade espera da instituição, mesmo com todas as suas contradições. A experiência do Araguaia pode contribuir com a nossa discussão nesse sentido”, afirmou o docente.         

 

Não há orientações para a realização da consulta nos campi do interior, porque até a última gestão da Reitoria, os representantes regionais eram diretores escolhidos pela reitora da universidade.  

 

Os docentes Ana Maria Mancini e Paulo Jorge da Silva são os candidatos ao cargo no campus do Araguaia, ambos com experiências administrativas. Mancini é, atualmente, responsável pela gerência de Ensino e Extensão do campus, e Silva é diretor do Instituto de Ciências Exatas e da Terra.

 

A eleição será realizada no dia 05/09, das 8h às 21h, horário de Brasília, com urnas nas unidades de Barra do Garças e Pontal do Araguaia. Para votar, será necessário apresentar documento oficial com foto.  

 

Mais informações sobre o processo de consulta para pró-reitor na UFMT Araguaia, clique aqui.  

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

   

Terça, 02 Agosto 2016 17:42

 

 

Pela primeira vez a comunidade acadêmica da UFMT – Campus de Sinop realizará uma consulta para escolher o pró-reitor do campus. Até esse ano, a nomeação para o cargo, criado durante a gestão 2009/2012, era feita a convite da administração superior. Organizado pelas entidades que representam estudantes (DCE), técnicos administrativos (Sintuf/MT) e docentes (Adufmat-Ssind), o pleito ocorrerá entre 8h e 21h30 dessa quarta-feira, 03/08.

 

O auditório da Adufmat-Ssind em Sinop ficou lotado para ouvir os candidatos Everton Alves de Souza, Mário Mateus Sugizaki e Roberto Carlos Beber, no debate organizado pela Comissão de Consulta na segunda-feira, 01/08. “O evento foi bastante esclarecedor. A comissão local é formada por pessoas extremamente conscientes e dedicadas. Considero esse momento um dos mais importantes para mim, enquanto servidora”, avaliou a representante da Adufmat-Ssind na região, Gerdine Sanson.

 

Durante o diálogo, o servidor técnico administrativo Everton de Souza falou sobre os serviços prestados há mais de trinta anos a universidade federal, e ressaltou sua disposição para ser o primeiro técnico a ocupar tal posto em Sinop. “Nós não estamos aqui com uma postura de enfrentamento a candidato A, B ou C. Estamos aqui porque acreditamos que é possível um técnico estar à frente da instituição no campus de Sinop. Nós temos alguns técnicos que exercem cargos de pró-reitoria no campus de Cuiabá, a convite da administração, e achamos por bem colocar nosso nome a disposição nesse que será um momento histórico para a instituição”, disse o candidato.    

 

Para o servidor docente Mário Sugizaki, que trabalha há seis anos na instituição, a perspectiva de trabalho do pró-reitor será de superação. “As dificuldades que nós encontramos faz a gente ir perdendo a energia, e nos leva a desacreditar que é possível fazer mais. Mas é por acreditar que nós podemos ir além que eu estou me colocando como candidato. Eu ainda acredito que nós podemos fazer mais do que estamos fazendo hoje. Eu ainda acredito que o potencial desse campus é maior do que a gente pensa”, afirmou.   

 

O terceiro candidato, servidor docente Roberto Beber, evidenciou a importância de uma equipe qualificada para auxiliar o trabalho do pró-reitor. Ele também falou um pouco sobre a sua trajetória de 17 anos como servidor público e das propostas em construção. “As nossas propostas estão sendo construídas no modelo de gestão participativa, com cinco eixos: gestão acadêmica - ensino de graduação e pós-graduação; pesquisa e inovação; extensão, vivência, cultura, esporte e lazer; assistência estudantil; e governança”, pontuou o candidato.  

 

Nas considerações finais, todos se referiram, de alguma maneira, sobre a importância do trabalho coletivo de docentes, estudantes e técnicos, tendo em vista o fortalecimento da universidade enquanto instituição democrática, autônoma e eficiente.    

 

Para votar, será necessário apresentar documento oficial com foto.    

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Terça, 02 Agosto 2016 10:13

 

A Comissão de Consulta das Entidades Representativas (SINTUF-MT/ADUFMAT/DCE) torna pública a documentação referente ao Processo de Consulta para escolha de Pró-Reitor(a) da Universidade Federal de Mato Grosso - Campus do Araguaia. 

 

Nos links abaixo, estão disponíveis o REGULAMENTO E O CALENDÁRIO: 

 

REGULAMENTO CONSULTA PRO-REITOR Araguaia CALENDARIO

REGULAMENTO CONSULTA PRO-REITOR Araguaia

Quarta, 11 Maio 2016 15:41

 

Professor (a), você sabia que também é possível consultar suas informações financeiras, cadastrais e funcionais por meio de dispositivos móveis, como smartphones e tablets?

 

Um aplicativo desenvolvido pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG),  chamado SIGEPE MOBILE, facilita o acesso particular a esses dados. Para servidores ativos, aposentados e pensionistas do Executivo Federal e do Governo do Distrito Federal - GDF, que recebem seus vencimentos, proventos ou pensões pelo SIAPE, basta baixar o aplicativo no App Store ou Google Play e cadastrar login (CPF) e senha (de acesso ao SIAPE).

 

O Sigepe Mobile permite:

 

- Consulta da prévia do contracheque para que possa verificar antecipadamente se os lançamentos efetuados estão corretos;

 

- Consulta dos contracheques dos últimos 12 meses, de forma simplificada e detalhada;

 

- Receber notificação (push) quando a prévia e o contracheque definitivo estiverem disponíveis;

 

- Visualizar gráficos detalhados dos rendimentos e descontos;

 

- Consulta de dados cadastrais e funcionais; de acordo com o mês selecionado;

 

- Envio do contracheque por e-mail;

 

- Consulta dos informes de rendimento;

 

- Consulta e autorização de consignações (em breve); e

 

- Consulta e agendamento de férias (em breve).

  

O acesso

 

Para acessar o aplicativo, o usuário informará o CPF e a mesma senha do portal de serviços do servidor do Sigepe (www.sigepe.gov.br).

 

Caso nunca tenha utilizado o site de serviços do Sigepe, o primeiro acesso deverá ser efetuado em www.sigepe.gov.br.

 

Em caso de dúvidas sobre o uso do aplicativo, basta clicar no link "Dúvidas Frequentes".

 

A instalação

 

O aplicativo Sigepe mobile poderá ser baixado (download) nas lojas da Google Play e App Store. Para que você tenha acesso às últimas funcionalidades disponibilizadas, mantenha sempre o seu aplicativo atualizado.

 

Para quem tem smartphone ou tablet Android:

 

- entrar na loja virtual Google Play (deverá ter acesso a internet no smartphone ou tablet e cadastro ativo nesta loja);

 

- pesquisar pelo nome Sigepe mobile; e

 

- instalar o aplicativo.

 

Para quem tem smartphone ou tablet iOS:

 

- entrar na loja virtual App Store (deverá ter acesso a internet no smartphone ou tablet e cadastro ativo nesta loja);

 

- pesquisar pelo nome Sigepe mobile; e

 

- instalar o aplicativo.

 

Para sua segurança, a área de Segurança da Informação do Ministério do Planejamento orienta que não seja realizada a instalação em fontes desconhecidas, ou seja, o aplicativo deverá ser instalado ou atualizado somente nas lojas Google Play ou App Store.

 

 

Fonte: Site do MPOG (com edição da Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind)

Quarta, 11 Maio 2016 15:35

 

Professor (a), você sabia que também é possível consultar suas informações financeiras, cadastrais e funcionais por meio de dispositivos móveis, como smartphones e tablets?

 

Um aplicativo desenvolvido pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG),  chamado SIGEPE MOBILE, facilita o acesso particular a esses dados. Para servidores ativos, aposentados e pensionistas do Executivo Federal e do Governo do Distrito Federal - GDF, que recebem seus vencimentos, proventos ou pensões pelo SIAPE, basta baixar o aplicativo no App Store ou Google Play e cadastrar login (CPF) e senha (de acesso ao SIAPE).

 

O Sigepe Mobile permite:

 

- Consulta da prévia do contracheque para que possa verificar antecipadamente se os lançamentos efetuados estão corretos;

 

- Consulta dos contracheques dos últimos 12 meses, de forma simplificada e detalhada;

 

- Receber notificação (push) quando a prévia e o contracheque definitivo estiverem disponíveis;

 

- Visualizar gráficos detalhados dos rendimentos e descontos;

 

- Consulta de dados cadastrais e funcionais; de acordo com o mês selecionado;

 

- Envio do contracheque por e-mail;

 

- Consulta dos informes de rendimento;

 

- Consulta e autorização de consignações (em breve); e

 

- Consulta e agendamento de férias (em breve).

  

O acesso

 

Para acessar o aplicativo, o usuário informará o CPF e a mesma senha do portal de serviços do servidor do Sigepe (www.sigepe.gov.br).

 

Caso nunca tenha utilizado o site de serviços do Sigepe, o primeiro acesso deverá ser efetuado em www.sigepe.gov.br.

 

Em caso de dúvidas sobre o uso do aplicativo, basta clicar no link "Dúvidas Frequentes".

 

A instalação

 

O aplicativo Sigepe mobile poderá ser baixado (download) nas lojas da Google Play e App Store. Para que você tenha acesso às últimas funcionalidades disponibilizadas, mantenha sempre o seu aplicativo atualizado.

 

Para quem tem smartphone ou tablet Android:

 

- entrar na loja virtual Google Play (deverá ter acesso a internet no smartphone ou tablet e cadastro ativo nesta loja);

 

- pesquisar pelo nome Sigepe mobile; e

 

- instalar o aplicativo.

 

Para quem tem smartphone ou tablet iOS:

 

- entrar na loja virtual App Store (deverá ter acesso a internet no smartphone ou tablet e cadastro ativo nesta loja);

 

- pesquisar pelo nome Sigepe mobile; e

 

- instalar o aplicativo.

 

Para sua segurança, a área de Segurança da Informação do Ministério do Planejamento orienta que não seja realizada a instalação em fontes desconhecidas, ou seja, o aplicativo deverá ser instalado ou atualizado somente nas lojas Google Play ou App Store.

 

 

Fonte: Site do MPOG (com edição da Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind)

Quarta, 16 Março 2016 18:14

 

 

A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) realiza, nessa quarta-feira, 16/03, o primeiro turno da consulta para escolha de reitor (a) e vice-reitor (a) da instituição. Cinquenta por cento mais um do total de votos elegerá uma das quatro chapas que participam do pleito. Caso nenhuma delas atinja esse quociente, nova consulta será realizada em segundo turno, no dia 12/04. A próxima gestão, que terá início em outubro de 2016, conduzirá as ações da universidade pelos próximos quatro anos.

 

Quatro chapas disputam os votos de cerca de 30 mil eleitores, entre discentes, docentes e técnicos administrativos (ativos e aposentados), pertencentes a cursos de graduação e pós-graduação dos cinco campi da UFMT (Cuiabá, Várzea Grande, Sinop, Rondonópolis e Araguaia), além de quatro pólos dedicados aos cursos de formação inicial e continuada (Barra do Bugres, Jauru, Nova Xavantina e Primavera do Leste).

 

A consulta não tem caráter oficial. Isso significa que o governo federal pode nomear outros candidatos aos cargos, que não os da chapa indicada pela comunidade acadêmica. No entanto, historicamente, a decisão do Executivo tem seguido o resultado da votação.  

 

A expectativa é de que a nova administração superior preocupe-se em garantir melhores condições de trabalho e estrutura para estudantes, técnicos e professores, mas antes de tudo, mostre-se mais aberta as contribuições que a comunidade acadêmica pode oferecer nos processos decisórios.

 

Os estudantes de Comunicação Social Aron Robalo, Ana Carolina Gouveia e José Barranqueiro destacam, dentre suas preocupações, o sucateamento das instalações e equipamentos do curso. “Nós temos muitos problemas com laboratórios e câmeras”, comenta Robalo. Para Ana Carolina, a relação entre Reitoria e estudantes é outro ponto de preocupação. “Os alunos não estão satisfeitos com a política atual da Reitoria. O reitor eleito deve ouvir mais os estudantes”, pontua.

 

Já o coordenador do Programa de Pós-graduação em Agronegócios e Desenvolvimento Regional da Faculdade de Economia, Dilamar Dallemole, espera que o novo reitor tenha maior atenção com os cursos de mestrado e doutorado da universidade. “Nós precisamos melhorar o nível e a qualidade dos cursos, como um todo. A nova gestão precisa abrir esse debate. É preciso maior participação da instituição, porque agora está muito solto”, afirma o docente.

 

O técnico administrativo da Faculdade de Comunicação e Artes, Rudy Flávio da Silva Abreu, acompanhou atentamente os debates e ponderou: “achei as propostas das chapas bastante parecidas. Me chamou a atenção as relacionadas ao estudo de implantação da jornada de 30 horas para os técnicos. A legislação existente é muito rígida com relação a isso, não há fundamento jurídico nessa proposta. Só seria possível com alteração da legislação, e eu acredito que as articulações do futuro reitor com o Legislativo seriam em outro sentido, não para alterar jornada de trabalho. Mesmo porque a UFMT não tem quantidade suficiente de servidores para efetivar atendimento em turno ininterrupto, como é a ideia”, diz o servidor, que é graduado em Direito.

 

Abreu também alerta para a necessidade de melhoria dos canais de comunicação entre Reitoria e comunidade acadêmica. “O único canal atualmente é o site da instituição, onde é difícil até localizar informações. Não há espaço para comentar, por exemplo, se há erros ou problemas na matéria, ou mesmo solicitar alguma solução. Não há uma ouvidoria, que facilitaria o acesso ao reitor ou ao pró-reitor”, conclui.

 

O processo de consulta teve início às 8h, e será finalizado às 21h30. Por volta das 22h, a Comissão de Consulta iniciará a contagem de votos no auditório FAMEVZ. Um resultado preliminar deve ser obtido no início da madrugada, por volta das 00h, mas o resultado oficial só será publicado no decorrer dessa quinta-feira, 17/03.               

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind   

Quarta, 09 Março 2016 18:34

 

Centenas de pessoas assistiram, na manhã dessa terça-feira, 08/03, em Cuiabá, o último debate oficial entre as quatro chapas candidatas à Reitoria da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Com capacidade para cerca de 500 pessoas, o Teatro Universitário ficou lotado, das cadeiras ao chão.

 

O que a comunidade acadêmica da UFMT deseja a partir do processo de “eleição” está evidente: mudança. As manifestações reivindicam não apenas melhorias estruturais, mas principalmente melhores condições de trabalho; respeito e ampliação dos espaços deliberativos, com participação efetiva de docentes, técnicos e estudantes nos processos decisórios; valorização dos profissionais, comprometimento da instituição com as demandas da comunidade, dentre outros. Mas será que as candidaturas apresentadas apresentam alguma perspectiva de mudança para a universidade? Para a Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat-Ssind), não.

 

“Há uma retórica dos candidatos em defesa da universidade pública de qualidade. No entanto, nós temos profundas dúvidas sobre qual modelo de universidade pública estamos falando. É o modelo que segue a lógica do Reune [projeto de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais]?”, pontua o presidente do sindicato, Reginaldo Araújo.  

 

A questão é que, embora o discurso seja de preservação da universidade pública, algumas respostas (por vezes, evasivas) demonstram que todos os candidatos reconhecem a parceria com o setor produtivo como uma alternativa imprescindível para financiamento das atividades acadêmicas. “A busca de recursos da iniciativa privada retira do Estado a responsabilidade de garantir mais recursos para a universidade”, avalia o presidente.

 

Essa compreensão, formada a partir das entrevistas concedidas ao Jornal da Adufmat-Ssind e dos debates realizados durante a campanha, despertou nos docentes a necessidade de fazer uma rodada de discussão mais aprofundada com os candidatos. O sindicato, junto ao Diretório Central dos Estudantes (DCE), chegou a convidá-los para mais um debate, que seria realizado na próxima sexta-feira (11), no auditório da Adufmat-Ssind, mas os candidatos das chapas 01, 02 e 03 devolveram o convite respondendo: “As chapas abaixo assinado participarão apenas dos debates programados pela comissão eleitoral”.

 

Assim, permanece a compreensão de que os candidatos, apesar de reivindicarem para si a capacidade de mudanças na gestão da universidade (inclusive apontando entre eles quem seria a chapa que tem o apoio da atual Reitoria, numa tentativa de marcar diferenças), devem dar continuidade ao modelo atual de administração, que partilha da política nacional de educação imposta pelos governos, que se mostra extremamente nociva à universidade pública e ao ensino como um todo.  

 

Os discursos representam, no máximo, vontades pontuais de melhorias de infra-estrutura e mobilidade. Nenhuma proposta aponta mudança efetiva na relação com o governo e suas políticas. Não há um projeto de uma universidade diferente do atual. Há, ao contrário, a perspectiva de aprofundamento das políticas que já estão postas.

 

“Nós lamentamos que o princípio constitucional da autonomia não seja retomado por nenhum dos candidatos. É a partir dele que pode-se exigir, inclusive, recursos que garantam o cumprimento das tarefas para as quais a universidade se propõe”, conclui o professor.  

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

 

 

 

Sexta, 05 Fevereiro 2016 17:42

 

A agenda de debates oficiais entre candidatos à Reitoria da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) já foi divulgada pela comissão de consulta. Eles serão realizados após o carnaval, um em cada campi da universidade, incluindo o Hospital Julio Müller.

 

A comissão avalia que o tempo total de cada debate seja, em média, de 3 horas, organizadas em quatro blocos: apresentação das candidaturas (40 minutos); perguntas da plateia (80 minutos); debate entre os candidatos (38 minutos); e considerações finais (20 minutos).

 

Todas as regras do debate serão expostas pelos organizadores do pleito, membros das entidades representativas da universidade, o Sindicato dos Trabalhadores Técnicos e Administrativos, o Diretório Central dos Estudantes e a Associação dos Docentes da UFMT.

 

Para além da agenda oficial, alguns institutos já realizam debates entre os candidatos.

A agenda divulgada é a seguinte:

 

16/02, às 8h30 – Debate no Hospital Júlio Müller

18/02, às 9h – Debate no campus de Sinop

24/02, às 9h – Debate nos campi do Araguaia  

03/03, às 9h – Debate no campus de Rondonópolis

08/03, às 9h – Debate no campus de Cuiabá (e Várzea Grande)

 

O primeiro turno da eleição será no dia 16/03. Não havendo chapa com 50% +1 dos votos, o processo eleitoral continua em segundo turno, com eleição no dia 12/04.

 

Clique aqui para acessar o Regimento, calendário e outras informações sobre o processo de consulta 2016 da UFMT.

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind