Quinta, 01 Setembro 2022 13:41

 

 

A campanha de sindicalização da Adufmat-Ssind já está nas ruas desde abril. No entanto, com o objetivo de ampliá-la, o sindicato está disponibilizando para todos os sindicalizados camisetas e bótons, além da edição de agosto/setembro do jornal da Adufmat-Ssind, que tem como tema principal os cortes de recursos das universidades.

 

Com relação à campanha de sindicalização, a última edição do jornal traz depoimentos dos professores e militantes históricos Cleonice Cheim, Waldir Bertúlio e José Domingues de Godoi Filho (leia aqui a versão online), dialogando com os depoimentos dos jovens docentes que contribuíram com o jornal anterior.

 

As camisetas estão disponíveis nas cores vermelha, branca e amarela, em vários tamanhos, e os bótons estampam a logo da campanha.

 

“Nós solicitamos aos colegas que retirem seu material e, mais do que isso, usem, como incentivo aos docentes ainda não sindicalizados, que venham somar na construção das lutas cada vez mais necessárias em defesa da UFMT”, disse o diretor-geral da Adufmat-Ssind, Leonardo dos Santos.

 

 

Para retirar o material, basta comparecer à sede da Adufmat-Ssind durante o horário de funcionamento: de segunda à sexta-feira, das 7h30 às 11h30, e das 13h30 às 17h30. O sindicato está enviando o material também para as subseções em Sinop e Araguaia, que providenciarão a entrega nos próximos dias. 

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Segunda, 18 Abril 2022 16:28

Com a intenção de fortalecer as lutas da categoria docente, a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat-Ssind) inicia, neste mês de abril, a Campanha de Sindicalização 2022.

Com o título “Adufmat Forte, Direitos Garantidos”, a entidade pretende dialogar com docentes ainda não sindicalizados sobre a importância da unidade para garantir novas conquistas e a manutenção de outros direitos historicamente conquistados, como a contratação via concursos, Plano de Carreiras, Dedicação Exclusiva, Retribuição por Titulação, 28,86%, entre outros.

O material da campanha está na edição do jornal da Adufmat-Ssind de Abril de 2022 (leia aqui), e também no vídeo gravado com jovens docentes sindicalizados, disponível abaixo.


A sindicalização pode ser feita no site (clique aqui) ou presencialmente, na sede em Cuiabá ou nas subsedes de Sinop ou do Araguaia.

No editorial escrito para o jornal, a diretoria convida a categoria a avançar de mãos dadas com quem vai no mesmo rumo. Leia abaixo o texto na íntegra:

ADUFMAT FORTE, DIREITOS GARANTIDOS: SINDICALIZE-SE!

Caro/a docente, queremos dialogar diretamente com você: estamos com o alerta vermelho ligado. Os direitos historicamente conquistados por nós e o modelo de Universidade que temos hoje estão sob ameaça! Propostas de privatização total da Universidade – como o FUTURE-SE! – e do fim da estabilidade de servidores/as públicos – como a Reforma Administrativa (PEC 32) – estão continuamente sendo apresentadas pelo Governo Bolsonaro e sendo tensionadas no atual e conservador Congresso Nacional. Até aqui, por meio da mobilização e da luta, temos conseguido barrar tais propostas, mas elas continuam a surgir e têm nos trazido batalhas cada vez mais árduas.

Não vivemos dias fáceis. Em nosso país, aumentam diariamente o desemprego e a miserabilidade, ao passo que decresce a nossa capacidade de compra, afetando diretamente as condições de vida da massa do povo brasileiro. A volta ao mapa da fome, o aumento brutal da desigualdade social e da violência urbana são marcas desse processo.

Nós, docentes universitários, não passamos imunes a esse processo. Nossa capacidade de compra, e consequentemente nossa qualidade de vida, tem decaído drasticamente. Há cerca de uma década não temos aumento real em nosso salário e desde o início deste Governo, não temos sequer o reajuste da inflação. Contrapor-se a isso tem sido nossa meta constante, mas é necessário fortalecer nosso sindicato, seja aumentando o número de sindicalizados, seja ampliando a participação política de cada um de nós!

Só nossas condições salariais já seriam suficientes para justificar essa necessidade, mas há muito mais em jogo! Os reajustes no âmbito do Estado nos últimos anos – Reforma Trabalhista, Reforma Previdenciária, Emenda Constitucional do Teto dos Gastos, etc. – têm operado no sentido de destruir completamente os direitos sociais conquistados pelo povo brasileiro ao longo do século XX.

Em nosso caso, como servidores federais das universidades brasileiras, os dados comprovam que somente a luta nos garantiu direitos. Foram as grandes mobilizações, ocorridas a partir da década de 1980 até os dias atuais, que nos possibilitaram conquistar, dentre outros avanços:

• Plano de carreira do magistério superior das IFES;

• Reenquadramento funcional;

• Dedicação exclusiva;

• Licença capacitação, com a garantia de remuneração no período correspondente ao afastamento;

• Concurso público como única forma para atuação no magistério superior;

• Regime Jurídico Único - RJU;

• Carreira única;

• Isonomia salarial;

• Reajustes lineares;

• Garantia de pagamento de RT (Retribuição por Titulação) para docentes substitutos; e etc.

Todas essas conquistas exigiram de nós organização coletiva, política e também financeira. As contribuições sindicais nos garantem condições de agir na defesa dos interesses da categoria (recentemente podemos citar as lutas contra o FUTURE-SE e a PEC 32 como exemplos disso). A participação nas atividades e, sobretudo, nas Assembleias Gerais da ADUFMAT é outro ponto essencial a ser enfrentado, seja para fortalecer nossa entidade representativa, para contribuir com os nossos posicionamentos coletivos, ou para trazer a nós os problemas que cada professor enfrenta no seu Instituto, Faculdade ou Campus.

O sindicato é o único ator social que defende melhores condições de trabalho e valorização da carreira docente. A conjuntura exige mobilização e empenho de nossa parte, porque são muitos os Projetos de Lei que tramitam no Congresso Nacional, atacando vários direitos já conquistados.

O ANDES - Sindicato Nacional, do qual fazemos parte, está em campanha contra esses ataques e nós precisamos caminhar juntos. Estamos em campanha, inclusive, pela reposição salarial das perdas inflacionárias que, de 2019 para cá, já somam 19,99%.

Defendemos uma Universidade Popular, feita pelo e para o povo trabalhador brasileiro, que reafirme o projeto de Universidade construído historicamente pelo ANDES-SN e pela ADUFMAT-SSind., uma universidade pública, gratuita, laica e de qualidade. Isso passa, diretamente, pela valorização do nosso trabalho, pela autonomia da universidade e do professor e pelo investimento em infraestrutura do serviço público. É por todo o exposto acima que a ADUFMAT - Seção Sindical inicia a CAMPANHA DE SINDICALIZAÇÃO 2022. Convidamos cada docente ainda não sindicalizado/a da universidade para somar nessa luta, fortalecer a categoria e reforçar que todas essas conquistas têm a contribuição efetiva de cada um de nós.

Não importa que doa: é tempo
de avançar de mão dada
com quem vai no mesmo rumo,
mesmo que longe ainda esteja
de aprender a conjugar
o verbo amar.

É tempo sobretudo
de deixar de ser apenas
a solitária vanguarda
de nós mesmos.
Se trata de ir ao encontro.
(Dura no peito, arde a límpida
verdade dos nossos erros.)
Se trata de abrir o rumo.

Os que virão, serão povo,
e saber serão, lutando.

Thiago de Mello, trecho de Aos que virão

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Sábado, 27 Janeiro 2018 18:25

 

Para organizar, defender e expandir a luta sindical, o ANDES-SN lançou nesta sexta-feira (25), antes da continuação da Plenária II “Políticas sociais e Plano Geral de Lutas” do 37° Congresso, a campanha de sindicalização “Diversas vozes, uma só luta", que tem como principal objetivo dialogar com os docentes ingressantes, nos últimos anos, nas instituições de ensino superior (IES) do país.

Caroline Lima, 1º vice-presidente da Regional Nordeste III do ANDES-SN e uma das coordenadoras da campanha, afirmou que a iniciativa partiu após uma pesquisa realizada em diversas instituições federais, estaduais e municipais do país, no final de 2016 e durante o ano de 2017.

“Queríamos saber da nossa base quais motivos para se sindicalizar e o porquê que não é sindicalizado. Com os resultados da pesquisa, percebemos a diversidade que compõe a nossa categoria e, a partir disso, montamos a campanha”, contou Caroline.

A diversidade da categoria docente é refletida nos materiais que serão distribuídos aos docentes. O conjunto das peças publicitárias destaca a importância do sindicato na defesa, ao longo de toda sua história, dos direitos dos docentes, da luta contra as opressões, o assédio e todos os ataques à classe trabalhadora. “Procure sua seção sindical e lute conosco. O ANDES-SN se faz pela base” e “Não tem voz no departamento? O ANDES-SN combate o assédio moral” são alguns dos textos das peças.

Para Caroline, além de organizar a luta, a campanha aproximará ainda mais o Sindicato Nacional da sua base. “Existem professores que ingressaram na carreira nos últimos anos que sequer conhecem a fundo o ANDES-SN. Ele consegue identificar a seção sindical, mas não consegue visualizar o Sindicato Nacional. Então, percebemos a necessidade de dialogar com a nossa base e de se aproximar dessa categoria para fortalecer a luta do movimento docente”, concluiu a diretora.

 

Fonte: ANDES-SN