Terça, 02 Maio 2023 17:46

 

No Brasil e pelo mundo, milhares foram às ruas nessa segunda-feira, 1º de maio, para marcar o Dia Internacional de Luta das Trabalhadoras e dos Trabalhadores. Em diversas capitais brasileiras como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre e Brasília, e em outras cidades brasileiras, ocorreram manifestações por melhores condições de trabalho, salários dignos e pelo fim da exploração e das opressões.

Ato em Fortaleza (CE). Foto: Adufc Sindicato

 

Em Fortaleza (CE), docentes, junto com demais categorias, expressaram a indignação diante, entre outras coisas, da ausência de reposição das perdas salariais dos servidores públicos do estado e cobraram diálogo do governador Elmano de Freitas. Também manifestaram contra a cobrança da taxa do lixo, imposta pela prefeitura Municipal de Fortaleza. A passeata percorreu as ruas do bairro Pirambu, saindo do cruzamento entre a Rua Santa Elisa e a Avenida Dr. Theberge até a praça localizada na esquina da Travessa Deusimar com a Rua Dom Quintino.

Também na manhã dessa segunda, docentes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) participaram do ato na Praça da Matriz, no centro de Manaus. A manifestação reuniu representantes de diversos movimentos sindicais, sociais e populares.

Ato em Manaus (AM). Foto: Adua SSind.

 

Um grande ato político-cultural com o objetivo de conscientizar a população sobre pautas urgentes para todas as categorias de trabalhadores e trabalhadoras aconteceu na orla de João Pessoa (PB).  Entre as pautas levadas às ruas, estavam a valorização do salário Mínimo e do emprego, a redução dos juros e o combate ao fascismo.

Em Vitória da Conquista (BA), o dia foi marcado por uma atividade cultural e política construída pelo Fórum Sindical e Popular na Ocupação Cidade Bonita. Localizada no bairro Nova Cidade, a ocupação luta por moradia digna, com o lema “enquanto morar for privilégio, ocupar é um direito”.

Ato em João Pessoa (PB). Foto: Adufpb SSind.

“Estou aqui pra saudar esse belíssimo ato de trabalhadores e trabalhadoras, nesse dia tão importante para a nossa luta. É fundamental que o ANDES-SN, nesses 42 anos de sua luta está construindo a [organização da] classe trabalhadora, mas principalmente está construindo conhecimento nas universidades junto com os professores e com as professoras, com os estudantes, com a juventude em prol da classe trabalhadora. Nós queremos e defendemos uma universidade para o povo, uma universidade para a classe trabalhadora. A sociedade precisa do conhecimento produzido nessas universidades. O ANDES-SN, nas suas mais de 120 seções sindicais constrói isso no dia a dia, para que o conhecimento esteja em função da emancipação da classe trabalhadora por uma sociedade em que os trabalhadores e as trabalhadoras verdadeiramente tenham seus direitos respeitados”, afirmou Jennifer Webb, 3ª tesoureira do ANDES-SN, em fala de saudação no ato realizado em Belém (PA).

Ato em Belém (PA). Foto: Arquivo pessoal​​​

 

Mundo

Pelo mundo, o dia 1º de maio, foi marcado por trabalhadores nas ruas em protesto por melhores salários e condições de trabalho. Na Malásia, Filipinas, Tailândia, Indonésia, Camboja, Turquia, Bélgica, Espanha, Reino Unido milhares participaram de manifestações por mais direitos, melhores salários, pela redução da jornada de trabalho. Na capital da Coréia do Sul, Seul, entidades sindicais anunciaram o plano para uma greve geral em julho, em protesto contra políticas trabalhistas do atual governo. Em muitos países, manifestantes foram reprimidos pelas forças policiais.

Na França, as trabalhadoras e os trabalhadores voltaram às ruas em protesto contra a reforma da Previdência no país que, entre outros ataques, aumentou a idade para aposentadoria de 62 para 64 anos. Centenas de pessoas foram detidas e dezenas de policiais e manifestantes ficaram feridos.

Em Cuba, o ato do 1º de maio foi suspenso por falta de gasolina no país. Representantes da diretoria do ANDES-SN estavam na capital, Havana, para o Encontro Internacional de Solidariedade com Cuba e o anti-imperialismo, 200 anos da Doutrina Monroe. A participação na atividade foi uma deliberação congressual para a aproximação e fortalecimento das relações do Sindicato Nacional com demais entidades classistas da América Latina e Caribe.

 

Fonte: Andes-SN (com informações das SSind e da Agência Brasil)

Sexta, 28 Abril 2023 16:04

 

 

Como forma de celebrar o Dia 1º de Maio, Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores, a Adufmat-Ssind disponibilizará o acesso à música e ao poema vencedores do Prêmio Contra Atacar.

 

A primeira edição do concurso foi realizado pelo sindicato em 2021, e os vencedores foram Alexandre Supa Smilee, na categoria música, com a obra "Contra Atacar", e Adham, na categoria poesia, com o texto "Brasil Moderno".

 

Os vídeos ficarão disponíveis na segunda-feira, 01/05, no canal do sindicato no Youtube (clique aqui).

 

O Dia 1º de Maio é uma expressão de todos os movimentos de trabalhadores de todos os tempos. A data foi definida entre 1889 e 1916, período em que vigorou a II Internacional Operária, que reuniu representantes de todo o mundo. Entre o final do século XIX e início do século XX, a principal reivindicação dos trabalhadores era a redução da carga excessiva de trabalho, que ultrapassava 13h diárias, para 8h. Hoje, no Brasil, a contrarreforma trabalhista permite jornadas muito superiores, por meio da precarização dos contratos e da uberização do trabalho.

 

Porto Alegre foi a primeira cidade brasileira a reivindicar a data durante manifestação realizada já em 1892. Desde então, todos os anos os trabalhadores brasileiros, resistindo a todos os ataques e tentativas históricas de cooptação por parte de governos e do setor empresarial, depositam no 1º de Maio mais um capítulo dessa história de luta.

 

Entre acertos e erros, perdas e alguns pequenos avanços – como a derrota de Bolsonaro e a própria retenção da Reforma Trabalhista -, a classe tenta se reorganizar e, sobretudo, se fortalecer. Nesse contexto, o Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores jamais deverá ser apequenado. O 1º de maio é, internacionalmente, uma data para mobilizar, refletir e, sobretudo, nos orgulhar. É conhecendo o nosso passado que construiremos o nosso futuro e conseguiremos organizar o contra-ataque.         

     

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Terça, 03 Maio 2022 10:22

 

 

 
Manifestação em Maceió (AL). Foto: Karina Dantas /Ascom Adufal SSind.

 

No dia 1º de maio, Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, diversos atos foram realizados pelo país. Convocados por centrais sindicais, os atos reforçaram a luta histórica dessa data e a necessidade de derrubar o presidente Jair Bolsonaro (PL). A grave crise econômica que assola o país, com os altos índices de desemprego, inflação e fome também foram pauta das manifestações. Confira algumas das manifestações.

Em Brasília (DF), o ato começou pela manhã no Eixão Norte, longa avenida que fica na região central da capital do país. A manifestação reuniu representantes da diretoria do ANDES-SN, de diversas entidades ligadas à Educação e de partidos políticos e da CSP-Conlutas, central à qual o ANDES-SN é filiado. O ato, que contou com a participação de 1 mil pessoas, teve ainda poesia, música e rap com o cantor GOG - conhecido como o “poeta do rap nacional”. No local, as e os manifestantes também pediram a saída do governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB).

 

Manifestação em Brasília (DF). Foto: Imprensa ANDES-SN

 

Em Maceió (AL), a população ocupou a orla da cidade para lutar por um país sem fome e sem miséria e protestar contra o governo Bolsonaro. Representantes da diretoria e da base da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal - Seção Sindical do ANDES-SN) participaram do ato público. Entidades sindicais, movimentos sociais e a população em geral fizeram uma passeata exibindo faixas e cartazes, denunciando também o alto desemprego no país e os ataques aos direitos sociais e trabalhistas. A Adufal SSind. também pautou a luta dos servidores e servidoras federais pela recomposição salarial de 19,99%, através de falas e uma faixa que sinalizava a reivindicação da categoria.

Manifestação no Rio de Janeiro: Foto: Alessandro Costa/ Adufrj Ssind.

 

No Rio de Janeiro (RJ), as seções sindicais do ANDES-SN se uniram às demais categorias de trabalhadoras e trabalhadores no Aterro do Flamengo, no domingo, para marcar a data e dizer um retumbante não às políticas destrutivas de Bolsonaro. Parlamentares e candidatos ao governo do Rio de Janeiro também participaram do protesto.

Em Feira de Santana (BA), trabalhadoras e trabalhadores de diversas categorias repudiaram, em suas falas, durante o ato ocorrido na Praça da Matriz no centro da cidade, a carestia que agrava a situação de fome e miséria da população, principalmente dos mais pobres e setores oprimidos; os altos índices de desemprego e informalidade; a inflação; o achatamento salarial da classe trabalhadora; entre outros ataques impostos pela política econômica ultraliberal do governo Bolsonaro e que favorece apenas a elite econômica do Brasil.

 

Manifestação em Fortaleza (CE). Foto: Nah Jereissato/Adufc-Sindicato

 

Com o tema "Emprego, Direitos, Democracia e Vida", em Fortaleza (CE) o evento foi organizado por centrais sindicais, movimentos sindicais e populares, e o Fórum Permanente em Defesa do Serviço Público do Ceará, incluindo a Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (Adufc). O ato foi no Pirambu, bairro da zona oeste da cidade. As e os manifestantes realizaram uma passeata por volta das 10 horas, percorrendo as ruas do bairro. 

A mobilização trouxe palavras de ordem contra o governo do presidente Jair Bolsonaro e a crise econômica. O protesto traz reivindicações a respeito da fome, da inflação e do desemprego. A passeata também fez alusão à outra manifestação, ocorrida em 1962, também realizada no Pirambu. Chamada "Marcha sobre Fortaleza", o protesto ocorrido 60 anos atrás foi parte fundamental nos movimentos de luta por moradia e vida digna na capital cearense. Foram registrados atos também em três outras cidades do estado: Tabuleiro do Norte, Tianguá e Icó.

Já em Pelotas (RS), os movimentos sindical e social uniram-se para colocar o bloco “Integração – Saúde e Educação” na rua, às 11h e concentração no largo do Mercado Público e percorreram as principais ruas da cidade.

Regina Ávila, secretária-geral do ANDES-SN, destacou a importância da data na história da luta da classe trabalhadora e do povo oprimido. "Temos uma história de luta, em que muitas pessoas morreram, deram suas vidas para que pudéssemos estar aqui para combater essa sociedade capitalista, opressora, machista, lgbtfóbica. Nós não podemos jamais furtar dessa memória histórica. Hoje, muitas e muitos estão lutando para sobreviver diante de uma sociedade que nos impõe a fome, a miséria, a falta de saúde e educação”, afirmou.

A diretora do Sindicato Nacional ressaltou a importância das centrais e dos partidos na construção do 1º de maio. "O chamado é para as ruas, é para a unidade do povo do campo, das cidades, das periferias, em prol da educação, saúde, transporte e habitação. Nós resistimos e vamos continuar na resistência, porque queremos uma vida com dignidade, com direito de trabalhar, de comer e de viver. Esse ano, mais do que nunca, precisamos estar nas ruas para derrotar o fascismo!", disse. 

1º de Maio
A data foi estabelecida em 1889 no Congresso da Internacional Socialista, ocorrido em Paris, que reuniu os principais partidos socialistas e sindicatos de toda Europa. Ao escolher 1º de maio como Dia da Trabalhadora e do Trabalhador, as e os participantes desse encontro prestaram uma homenagem às operárias e aos operários dos Estados Unidos. Três anos antes, as e os estadunidenses organizaram uma campanha por melhores condições de trabalho, fazendo mais de 1,5 mil greves em todo o país. Uma das principais reivindicações era a garantia da jornada de oito horas diárias.

 

Fonte: ANDES-SN (com informações das seções sindicais do ANDES-SN e de jornais locais

Quinta, 22 Abril 2021 16:03

 

 


O ANDES-SN encaminhou, nessa terça-feira (20), orientações às e aos docentes para a realização de ações que marquem o 1º de Maio – Dia Internacional de Luta da Classe Trabalhadora. A convocação e materiais gráficos para serem utilizados na data estão na circular 130/2021.

“No Brasil, a dramática conjuntura em que vivemos, com a aceleração da fome, da carestia, do desemprego em massa, dos números de mortes que não param de aumentar, vítimas da COVID-19 e do descaso do governo, exige que neste 1º de Maio intensifiquemos a denúncia das políticas genocidas de Bolsonaro-Mourão que tem investido em um projeto deliberado de morte, de desmonte do Estado brasileiro, e exclusão dos direitos sociais duramente conquistados na Constituição de 1988 pelo(a)s   Trabalhadore(a)s”, afirma a circular.

A diretoria do Sindicato Nacional conclama as seções sindicais, os professores e as professoras de todo país para construir um 1º de maio de luta e solidariedade, reforçando os atos com caráter de classe, autonomia e independência, articulando as seções sindicais com as Frentes de Esquerda, Movimentos Sociais e Fóruns em Defesa dos Serviços Públicos, com o Fórum Sindical, Popular e de Juventudes por Direitos e Liberdades Democráticas e nas atividades propostas pela CSP-Conlutas nos estados e municípios.

A orientação é para a realização de ações de solidariedade, com pequenos atos simbólicos e sem aglomerações, com distribuição de máscaras, álcool gel e alimentos; atos performáticos, denunciando as mortes da pandemia e a omissão dos governos nas políticas, reafirmando a necessidade de lockdown e o auxílio emergencial de no mínimo R$ 600,00; atos simbólicos políticos, como faixaços, carros de som nos bairros denunciando o desmonte do estado por meio da Reforma Administrativa, dos cortes orçamentários em saúde e educação; e que as seções sindicais e a categoria docente somem às ações de comunicação nas redes do ANDES-SN, por meio do compartilhamento e engajamento de materiais e twittaço a ser programado.

Além disso, a diretoria solicita que as atividades sejam registradas por fotos e vídeos, para que possam ser divulgadas nas redes sociais do ANDES-SN. Para isso, os arquivos devem ser enviados para o email O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..

Confira, ao final da matéria, os materiais de comunicação sobre o 1º de Maio de luta e solidariedade de classe, que poderão ser usados nas redes sociais, atividades de ruas como faixaços e lambes.

1º de maio
O 1º de Maio é um dia mundial de luta da classe trabalhadora, historicamente construído para reafirmar a solidariedade de classe e o internacionalismo proletário. A data lembra o ano de 1886, quando, em Chicago, nos EUA, trabalhadores e trabalhadoras realizaram uma grande manifestação por melhores condições de trabalho e pela redução da jornada de treze para oito horas diárias. A mobilização, que se estendeu por muitos dias, foi duramente reprimida, o que resultou em mortes de manifestantes e desencadeou uma greve geral naquele país.

Em 1891, a II Internacional Socialista, no seu Congresso de Bruxelas, aprovou que o 1º de Maio fosse comemorado, todo ano em todos os países, como Dia Internacional dos Trabalhadores, com caráter da afirmação da luta de classes e reivindicação de jornada diária de 8 horas. No ano seguinte, o Brasil teve seu primeiro protesto em praça pública, para marcar a data, na cidade de Porto Alegre (RS).  

Cento e trinta e cinco anos depois dos acontecimentos nos EUA, que marcaram a luta dos trabalhadores em todo o mundo, a classe trabalhadora segue em luta por melhores condições de trabalho e de vida. “Em tempos de crise sanitária, econômica e social como a que atravessamos no presente, é ainda mais urgente reafirmarmos os princípios históricos desta data, sem cedermos a possíveis conciliações com os patrões e com a burguesia”, afirma a diretoria do ANDES-SN.
*com informações do Brasil de Fato

CONFIRA AS ARTES DO 1º DE MAIO.
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Card para redes sociais

 

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 FAIXAS

- 1º de Maio queremos: Pão, Vacina, Saúde e Educação
- 1º de Maio - Dia de Luta da Classe Trabalhadora. Pão na Mesa, Vacina no Braço, Saúde e Educação para todas e todos!
- Basta de Fome, Carestia, Desemprego e Mortes. O povo brasileiro não aguenta mais!

 

Fonte: ANDES-SN

Quinta, 15 Abril 2021 14:12

 

A CSP-Conlutas e Intersindical- Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora realizarão no 1º de Maio um ato classista, de luta e internacionalista em defesa da vida. As duas centrais não participarão do ato unitário convocado pelas centrais sindicais oficiais por entender que não há como dividir o “palanque” do 1º de Maio com empresários, políticos e governadores que no dia a dia atacam as vidas, renda e direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, principalmente quando se trata desse triste período da pandemia.

 

 

Abaixo, a convocação unitária das duas entidades:

 

1º DE MAIO: DIA DE LUTA INTERNACIONAL DA CLASSE TRABALHADORA

 

CSP-Conlutas e Intersindical- Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora realizarão Ato classista, de luta e internacionalista em defesa da vida

 

No mundo todo já são quase 3 milhões de mortes, sendo mais de 350 mil no Brasil, mais do que vítimas da COVID-19, são vítimas das ações dos governos e dos patrões que se aproveitam da tragédia para aprofundar o ataque à classe trabalhadora.

 

No Brasil, o genocida governo de Bolsonaro é contra a paralisação de todas as atividades não essenciais nesse momento de pandemia, promove e apoia aglomerações, não garante a vacina e nem o devido auxílio emergencial, e assim lança milhões na mira da morte seja pelo vírus, seja pela fome.

 

Para enfrentar esse governo da morte e os ataques patronais é preciso fortalecer a luta, e o 1º de Maio Dia de Luta Internacional da Classe Trabalhadora é um momento importante para reafirmar que é preciso enfrentar o Capital e seus capachos governos, dizer não à conciliação de classes que tantas derrotas trouxe aos trabalhadores.

 

É por isso que a CSP-Conlutas e a Intersindical-Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora estão organizando um 1º de Maio classista, de luta e internacionalista.

 

Não faremos parte do ato chamado pelas demais centrais sindicais, pois essas infelizmente optaram por terem ao seu lado nesse dia de luta vários algozes da classe trabalhadora, como diversos governadores e parlamentares que na estrutura do Estado estão à serviço do Capital para atacar os direitos da classe trabalhadora.

 

No ato classista do 1 ͦ de Maio, ecoaremos a urgência da convocação de um lockdown nacional com o retorno imediato do auxílio emergencial de R$600,00 para que as famílias consigam sobreviver durante a pandemia, com garantia de emprego, direitos e salários dos trabalhadores; vacinação já e para todos e a defesa do SUS; contra a reforma administrativa que ataca os trabalhadores que atendem diretamente a população trabalhadora e os serviços públicos; assim subsídio  aos pequenos comerciantes da cidade e do campo e o Despejo Zero no campo e na cidade.

 

Em relação à vacinação é necessário lutar pela quebra das patentes das indústrias e laboratórios privados responsáveis pela fabricação das vacinas. Também é preciso enfrentar o projeto aprovado pela maioria da Câmara dos Deputados que libera a compra das vacinas por empresários reduzindo de 100% para 50% o envio das doses compradas ao SUS, o que significa na prática retirar o direito ao devido acesso à vacinação de grande parte da população trabalhadora através do serviço público.

 

Se todas essas medidas urgentes não forem tomadas é fundamental a construção de uma Greve Geral Sanitária para que as trabalhadoras e trabalhadores possam ficar em casa, pois só o devido isolamento pode conter a contaminação e salvar vidas.

 

Lançamos essa convocação com o objetivo de convidar todos os setores combativos dos movimentos sindical e popular, bem como a juventude e os movimentos contra as opressões a virem conosco fortalecer este ato.

 

Fortalecer a luta para derrotar o governo genocida de Bolsonaro é tarefa urgente, não se pode simplesmente esperar por eleições em 2022 quando milhares de nossa classe estão morrendo agora.

 

Em unidade de ação vamos fortalecer a luta em defesa da vida no 1º de Maio de luta, classista e internacionalista.

 

– Paralisação de todas as atividades não essenciais nesse momento de pandemia: estabilidade no emprego para todos os trabalhadores, proteção aos direitos e salários;

 

– Retorno imediato do auxílio emergencial de no mínimo R$ 600,00;

 

– Vacinação já e para todos e todas;

 

– Fortalecimento do SUS, contra as privatizações e a reforma administrativa. Em defesa dos serviços públicos e de qualidade para a população trabalhadora;

 

– Fora Bolsonaro: parar esse governo para parar a matança.

 

1º DE MAIO DE 2021

 

Fonte: CSP-Conlutas

Segunda, 04 Maio 2020 10:38

 

Em tempos de pandemia e necessário isolamento social, o tradicional 1° de Maio – Dia Internacional de Luta da Classe Trabalhadora – ocorreu este ano de forma inédita nas redes sociais, mas o simbolismo desta importante data foi honrado pelo ato realizado pela CSP-Conlutas e Intersindical – Instrumento de Luta.

 

Com a participação de lideranças sindicais, convidados, representantes de partidos políticos de esquerda e apresentações culturais populares, a manifestação virtual foi marcada pela independência de patrões e governos e pelo chamado à luta para derrotar e por para fora o governo de Bolsonaro e Mourão.

 

As duas centrais, que decidiram não se curvar à conciliação de classes e subir no mesmo palco, mesmo que virtual, com figuras que são os algozes dos trabalhadores e atacam nossos direitos, realizaram um ato classista, de luta e internacionalista.

 

As companheiras Flávia Bischain, pela CSP-Conlutas, e Ana Paula Rosa de Simone, pela Intersindical, conduziram a realização do ato, que foi dividido em blocos de falas, vídeos e apresentações culturais.

 

“O 1° de Maio é um dia para mostrarmos nossa indignação contra a exploração capitalista. Neste momento em que vivemos uma grave crise sanitária em razão da pandemia, em que vemos o capitalismo nos forçar a trabalhar a qualquer custo, nos massacrando em todos os continentes, temos de honrar os mártires de Chicago, não aceitar ser bucha de canhão e fazer deste dia um dia de luta”, disse o integrante da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Atnágoras Lopes, ao abrir o ato.

 

Atnágoras criticou a decisão das cúpulas das demais centrais em romper a unidade que vinha sendo construída na organização do 1° de Maio para se unirem com figuras como Rodrigo Maia, FHC e outros que atacam os trabalhadores. “O momento exige unidade para defender quarentena geral para defender nossas vidas, estabilidade no emprego, garantia de renda para todos, lutar contra o sistema capitalista neste momento em que nos impõe a barbárie, assim como por pra fora Bolsonaro e Mourão”, afirmou.

 

Em nome da Intersindical, Mané Melato, iniciou ressaltando a importância do isolamento social. “Até porque sabemos que quem está morrendo são os trabalhadores e mais pobres principalmente”, afirmou.  Mas destacou que este momento vai passar e que desde já os trabalhadores precisam se preparar, pois será nas ruas, locais de trabalho, moradia e estudo que a luta vai se dar e, por isso, a importância da realização de um ato classista e independente neste 1° de Maio.

 

“Pós-pandemia a burguesia vai jogar ainda mais a crise sobre nossa classe. A miséria e o desemprego vão aumentar, gerar revoltas e nossas organizações têm de se preparar para o enfrentamento necessário. Este ato demonstra que vai ter resistência, com independência de governos e patrões”, disse ao final da transmissão.

 

Um ato com cara da classe trabalhadora

 

De norte a sul do país, participaram trabalhadores da saúde, que estão na linha de frente do combate à Covid-19 e lutam contra o desmantelamento do SUS; trabalhadores de serviços essenciais, que arriscam suas vidas; operários, negras e negros e movimentos populares que dependem da própria auto-organização para sobreviver diante da ausência do Estado. Mulheres lutadoras, trabalhadores do campo, povos indígenas e quilombolas e muitos outros.

 

Falas em defesa da vida, do emprego, de renda para todos, por quarentena geral e pelo “Fora Bolsonaro e Mourão, já” foram feitas por todos durante a transmissão do “ato-live” pelas redes sociais. As lutas e a capacidade de auto-organização da classe também foram exemplificadas nas falas de vários dos participantes.

 

Mas, além das reivindicações imediatas, os participantes também denunciaram a barbárie do capitalismo, desnudada principalmente neste momento de pandemia, e defenderam a luta por uma sociedade socialista.

 

Ao longo de todo o ato, as apresentações de artistas populares intercalaram as falas políticas, trazendo arte, poesia e musicalidade. Trabalhadores e ativistas, muitos deles jovens, mostraram a capacidade criativa da classe, expressando também muita luta e resistência.

 

Convidados de organizações combativas, que estão à frente das trincheiras em defesa dos trabalhadores, enviaram seu recado no ato classista deste 1° de Maio.

 

O padre Júlio Lancelloti, da Pastoral do Povo de Rua, mandou uma mensagem de “esperança”. “A todos que estão envolvidos nas lutas em defesa da classe trabalhadora trago uma mensagem de esperança. A nossa esperança é a luta. Não existe outra forma. Não desanimem. Mantenham-se firmes. Estamos passando momentos difíceis, mas é o momento da luta aumentar”, afirmou.

 

Falaram também Paulo Pedrini, da Pastoral Operária de SP, e Maria Lúcia Fatorelli, da Auditoria Cidadã da Dívida.

 

Pelos partidos de esquerda, falaram Vera Lúcia, pelo PSTU, Israel Dutra e Sara Azevedo, pelo PSOL, e Maira Machado, pelo MRT.

 

Fora Bolsonaro e Fora Mourão, já!

 

A defesa da luta para colocar para fora Bolsonaro, Mourão e toda a corja deste governo de ultradireita se repetiu nas falas dos participantes e marcou o ato.

 

Nas falas dos trabalhadores das mais diversas categorias e setores foram denunciados os ataques que vem sendo feitos pelo governo e ressaltado que no Brasil a luta contra a pandemia é indissociável da luta contra este governo genocida.

 

Foi salientado ainda que os trabalhadores não devem ter nenhuma confiança no Congresso de corruptos ou no STF (Supremo Tribunal Federal) e muito menos em projetos de conciliação de classes.

 

Ao encerrar o ato, em nome da CSP-Conlutas, o integrante da SEN Luiz Carlos Prates, o Mancha, destacou a vitória da realização de um ato classista e independente. “Hoje é um dia de luta e talvez, como nunca na história, vemos os trabalhadores nas mesmas condições em todas as partes do mundo”, disse se referindo aos efeitos da pandemia. “Mas, se hoje estamos impossibilitados de sair às ruas, fazer manifestações, como é a tradição do 1 de maio, estaremos nas redes sociais, mas nos preparando para voltar pras ruas e barricadas para transformar esta sociedade”, afirmou.

 

Mancha terminou sua fala fazendo o chamado ao Panelaço em defesa da vida e pelo Fora Bolsonaro e Mourão, às 20h30, nesta sexta-feira.

 

Clique no link e confira a íntegra da live do 1° de Maio: https://youtu.be/CH2jZoa575M 

 

 

 Fonte: CSP-Conlutas

 

 

Quinta, 02 Maio 2019 18:10

 

A adesão e apoio da população nas ruas do bairro Jd. Vitória surpreenderam as pessoas que participaram do protesto contra a Reforma da Previdência neste primeiro de Maio, em Cuiabá. O ato, que começou meio tímido na avenida Rubens de Mendonça (CPA), por volta das 15h50, ganhou corpo durante o trajeto até a Praça Cultural do Jd. Vitória, e a interação com as pessoas engrandeceu a marcha.  

 

Pela primeira vez os sindicatos e centrais saíram do centro e realizaram o ato do Dia Internacional de Luta do Trabalhador na região periférica da capital mato-grossense. Durante a caminhada, os manifestantes distribuíram panfletos alertando sobre todo o mal que a Reforma da Previdência pode causar, e questionando o discurso governista de imprescindibilidade da medida.

 

Em 2017, uma Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) realizada pela própria Câmara dos Deputados atestou que não há déficit no sistema previdenciário brasileiro, informação que o governo simplesmente ignora (leia mais aqui).  

 

Mas ao contrário do que os interessados em privatizar os direitos sociais esperam, a população já entendeu que a Reforma da Previdência tem o objetivo de prejudicar o trabalhador e favorecer os bancos. Durante a caminhada no Jd. Vitória, cumprimentos e comentários de apoio podiam ser ouvidos a todo o momento.  

 

 

O representante da Interssindical, Lucas Povoas, falou sobre a importância de marcar a data, histórica para os trabalhadores. “O Brasil tem sofrido uma série de ataques nos últimos anos e a Reforma da Previdência é mais um deles. É importante fazer esse tipo de ato, conversando e entregando material sobre o que está acontecendo, porque é principalmente na ponta que a população sente essas políticas. Nós ficamos felizes com a aceitabilidade, as pessoas tirando foto e pedindo panfletos durante a marcha”, afirmou Povoas.  

 

Para a diretora da Adufmat-Seção Sindical do ANDES-SN, Lélica Elis, a marcha reforçou a esperança de que a população conseguirá impedir a aprovação da Reforma. “Deu para perceber que as pessoas estão indignadas. O que acontece é que não existe uma direção que possa canalizar essa indignação. Quando nós passamos na rua, as pessoas aplaudiram, vibraram, e isso deu a esperança de que se a gente sair dos gabinetes e ocupar as ruas, será possível derrotar o governo, derrotar a Reforma da Previdência”, afirmou a docente.   

 

Na Praça Cultural do Jd. Vitória, para além das apresentações culturais regionais e internacionais, com rappers haitianos, também foi marcante a presença de latinos. Um grande mapa da América Latina foi desenhado no chão, com giz, pontuando as principais lutas em cada país. A questão da terra no Peru, a crise na Venezuela e as dificuldades da Previdência no Chile e na Colômbia estavam entre elas. No mapa do Chile, país de onde o governo brasileiro quer copiar o modelo de “aposentadoria”, os chilenos presentes escreveram “trabalhar a vida toda”.

 

Por conta da ausência de uma previdência social no Chile, a população idosa está cada vez mais empobrecida. O professor e economista chileno, Andras Uthoff, que também foi conselheiro regional da Organização Internacional do Trabalho (OIT), veio ao Brasil recentemente para debater o tema e afirmou que o modelo implementado por Pinochet no Chile, durante sua ditadura, produziu uma massa de pobres, e que o Brasil terá o mesmo destino se insistir no erro.

 

Vale destacar que a capitalização, modelo proposto pelo governo Bolsonaro, não é sequer considerado um modelo de aposentadoria por especialistas em Previdência. Trata-se de um investimento bancário no qual cada um reserva dinheiro individualmente, para ter algum recurso na velhice, correndo todos os riscos que o mercado financeiro oferece - inclusive de perda total.

 

GALERIA DE IMAGENS

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

Terça, 30 Abril 2019 17:57

 

 

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Espaço Aberto é um canal disponibilizado pelo sindicato
para que os docentes manifestem suas posições pessoais, por meio de artigos de opinião.
Os textos publicados nessa seção, portanto, não são análises da Adufmat-Ssind.
 
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JUACY DA SILVA*
 

dia primeiro de Maio é dedicado ou conhecido como O DIA DO TRABALHO ou para outros como o DIA DO TRABALHADOR OU TRABALHADORES e, em diversos países, inclusive no Brasil é considerado um feriado nacional.


Sempre é bom relembrar e dar uma “olhadinha” na história para que passamos entender os fatos que marcam o calendário anual e que lições podemos “tirar” de tais fatos. Na data em questão, o DIA 01 DE MAIO surgiu a partir de uma grande greve e manifestação ocorrida em 1866 na cidade de Chicago, nos Estados Unidos, quando  mais de 500 mil  trabalhadores saíram às ruas em protestos contra as condições precárias de trabalho em que viviam, jornadas de trabalho diária de 14 ou mais horas, sem repouso semanal, sem férias, com remuneração abaixo das necessidades básicas de sobrevivência dos trabalhadores e de suas famílias, enfim, condições bem próximas ao do trabalho escravo que havia sido abolido naquele país há apenas 03 anos.


A abolição da escravidão nos EUA aconteceu em 1863, através de um Ato promulgado pelo então Presidente Abraham Lincoln, em plena Guerra civil e isto possibilitou a imigração de ex-escravos e suas famílias para as cidades do norte ou meio oeste americano, como Chicago e tantas outras.


Neste mesmo período, no Brasil ainda vigorava o trabalho escravo, um dos últimos países a abolir esta forma desumana, degradante e indigna de trabalho, mas que, na verdade está na raiz da formação econômica de nosso país e na acumulação de capital nas mãos dos donos dos meios de produção. Esta é a origem do capitalismo e da formação da burguesia brasileira, acumulação, riqueza e poder na esteira da exploração da força de trabalho, antes dos escravos e depois no trabalho assalariado aos níveis que ainda persistem na atualidade.


A história do trabalho escravo que ainda hoje persiste na forma de escravidão disfarçada ou aberta, em diversas partes do país e também nos níveis salariais e precárias condições de trabalho, as vezes em ambientes insalubres e degradantes, apesar de direitos constantes das diferentes constituições que já vigoraram ou ainda vigoram em nosso país e que não são respeitados, é um alerta para que este feriado nacional não seja apenas um dia festivo como muito o fazem, mas um momento de reflexão mais profunda sobre a dinâmica das relações de trabalho, principalmente quando tanto no Brasil quanto em outros países se busca a implantação de um liberalismo exacerbado que levará ainda mais a precarização dessas relações, aumentando sobremaneira a exploração da força de trabalho e os níveis de miserabilidade entre os trabalhadores.


Quem em sã  consciência imagina que um trabalhador que ganha apenas um salário mínimo de fome, em torno de 73% dos trabalhadores brasileiros ganham apenas um salário mínimo e índice semelhante de aposentados tem que sobreviver com este valor irrisório e ainda sujeitos a retirada de direitos através de reformas que atendem apenas ou mais beneficiam os donos do capital, como foi a reformas trabalhista de Temer ou esta reforma da Previdência cruel, injusta e enganosa do governo Bolsonaro que , se aprovada como foi encaminhada ao Congresso Nacional vai degradar em muito as condições de vida dos trabalhadores e futuros aposentados, os idosos do futuro próximo que estarão mais excluídos e penalizados.


Diante deste quadro sombrio, onde o desemprego aberto já atinge mais de 13,1 milhões de trabalhadores no Brasil e mais de 192 milhões no mundo inteiro, além de 26,4 milhões de subempregados em nosso país e mais de 315 milhões nesta condição ao redor do mundo, a desregulamentação total das relações de trabalho, incluindo a pressão que existe para a extinção da Justiça do Trabalho, com certeza será mais um golpe nas condições, já precárias, de trabalho.


Notícia recente indica que em torno de 65,7 milhões de trabalhadores estão fora da força de trabalho no Brasil, além daqueles que estão desempregados e subempregados, isto demonstra que mais de 105,2 milhões de trabalhadores estão vivendo ou sobrevivendo em condições de miserabilidade e precárias, pressionando inclusive para baixo,  o nível médio de remuneração dos trabalhadores.


É sabido que a força de trabalho é o único bem que o trabalhador tem para vender no mercado de trabalho e segundo a chamada “lei da oferta e da procura” que inclui também as relações de trabalho, o elo mais fraco desta cadeia, com certeza, é o trabalhador.


Em um meio com tanta gente desempregada, subempregada ou fora da força de trabalho, não havendo a proteção da Lei e a ação do governo para corrigir tais distorções, a tendência é para que o nível salarial seja corroído tanto pela inflação quanto pela pesada carga tributaria que onera desigualmente os trabalhadores, mais a pressão dos empregadores que tendem a dispensar trabalhadores que ganham salários mais elevados e procurem outros trabalhadores que aceitam vender sua força de trabalho por um preço mais baixo, enfim, milhões que se “contentam’ em ganhar até mesmo abaixo do salário mínimo, ou como dizem apenas por um prato de comida, como estratégia de sobrevivência e isto levará os níveis de remuneração à deterioração até se aproximarem do trabalho escravo ou semiescravo, reduzindo os custos da produção e aumentando o lucro dos empresários, que com a reforma do Governo Bolsonaro não estarão mais obrigados a contribuírem para a seguridade social, que inclui além da previdência social, também a saúde e a educação.


Existe uma frase cunhada pelo SOCIÓLOGO alemão MAX Weber, que afirma “o trabalho dignifica o ser humano”, mas dadas as condições atuais das relações de trabalho em diversos países, inclusive no Brasil, com certeza podemos discordar, em parte, desta afirmativa, afinal trabalho escravo, semiescravo ou com níveis salariais que beiram `a mera subsistência, a burla de direitos dos trabalhadores, seja no presente ou sua situação no futuro, ao envelhecer, com certeza este tipo de trabalho pode ser considerado degradante e jamais dignifica o ser humano.


Há alguns meses ouvi uma discussão onde um governante disse que em momentos de crises, como está acontecendo no Brasil, o trabalhador só tem duas escolhas: a) ter muitos direitos e ficar desempregado; b) ter menos ou poucos direitos e poder trabalhar. Esta discussão está na base da “carteira de trabalho verde amarela”, uma das propostas do Governo Bolsonaro, que vai institucionalizar a precariedade das relações de trabalho em nosso país.


Resumindo, neste DIA DO TRABALHDOR precisamos refletir sobre a situação atual e os rumos das relações de trabalho, tanto no setor publico quanto privado em nosso país, caso contrário poderemos estar enveredando por um grande retrocesso. Oxalá o atual governo não resolva abolir a Lei Áurea e reinstituir o trabalho escravo no Brasil, para gáudio e aplausos dos donos do capital, a quem, de fato, praticamente todos os governos estão a serviço, ao longo de nossa história, pois esses são realmente os verdadeiros donos do poder!


*JUACY DA SILVA, professor universitário titular e aposentado, mestre em sociologia, articulista de diversos meios de comunicação. Email O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.Twitter@profjuacy Blog www.professorjuacy.blogspot.com
 

 

Terça, 30 Abril 2019 10:38

 

Pela primeira vez, o ato unificado, em Cuiabá, que marcará o Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores, sairá da região central e será realizado em uma das regiões periféricas da capital mato-grossense, próximo à estrada que dá acesso ao município de Chapada dos Guimarães.

 

Nessa quarta-feira, 01 de Maio, às 15h30, os manifestantes se encontrarão em frente ao Ginásio Verdinho, na entrada do CPA. De lá, seguirão em Marcha até a Praça Cultural do Jardim Vitória, onde acompanharão shows de artistas regionais em atividade cultural e política.

 

Com o tema “Em Defesa da Aposentadoria, Emprego e Salário Decente”, trabalhadores organizados em diversos sindicatos e movimentos populares levarão às ruas a denúncia sobre os ataques aos direitos sociais e trabalhistas, em especial à proposta de Reforma da Previdência de Bolsonaro, que empobrecerá ainda mais a população.

 

A Adufmat-Ssind convoca toda a categoria para o ato, como parte dessa luta importantíssima para todos os brasileiros.

 

Haverá brinquedos para as crianças que acompanharem os pais durante o ato.

 

Clique aqui para saber mais sobre a proposta de Reforma da Previdência, e vamos juntos defender os nossos direitos.

 

Não à Reforma da Previdência!

Nenhum Direito a Menos!