Quinta, 03 Setembro 2020 15:24

 

O Governo Bolsonaro/Mourão, na sua sanha privatista e destruidora de direitos, tem atacado de forma altiva todos os setores da classe trabalhadora e das massas populares brasileiras, visando a garantia de lucros para as classes dominantes e assim colocando sob as costas da maioria dos brasileiros a conta da crise capitalista agravada pela atual situação de pandemia mundial.

Assim, articular nossas lutas e prestar solidariedade de classe tem, mais do que nunca, se mostrado essencial para resistir ao presente momento dramático em que vivemos. É nesse espirito que prestamos solidariedade aos trabalhadores dos Correios no Brasil inteiro e especialmente aos de Mato Grosso, bravamente representados pelo SINTECT-MT.

Prestar solidariedade aos trabalhadores dos correios na sua luta pela garantia do Acordo Coletivo de Trabalho (e contra as imposições da contrarreforma trabalhista de 2016) é defender os serviços e os servidores públicos, é defender a organização coletiva, a importância dos sindicatos, mas também é defender uma importante empresa pública, superavitária, que garante serviços de qualidade e essenciais, é se colocar na dianteira contra a intenção de privatização total de Bolsonaro, Mourão e Guedes, que atinge os correios, mas também atinge a educação e em especial as universidades públicas.

O exemplo combativo dos trabalhadores dos correios nos inspira. Unificar as lutas contra o Governo Bolsonaro/Mourão, contra o crescimento do fascismo e contra o ultraliberalismo é essencial. A Adufmat-Ssind presta solidariedade e se coloca à disposição nessa importante trincheira!

 

 

Diretoria da Adufmat-Ssind

Cuiabá, 03 de setembro de 2020

Segunda, 11 Novembro 2019 09:04

 

A Diretoria do ANDES-SN vem a público manifestar apoio à professora Patrícia Resende-Curione do Instituto Nacional de Educação de Surdos (RJ), que tem
sofrido perseguições e ameaças após manifestar, em uma entrevista veiculada através da rede social Facebook, seu posicionamento crítico sobre uma política educacional do governo federal.

O uso de fake news, ameaças e ataques à dignidade nas diferentes redes sociais são exemplos de estratégias popularizadas, principalmente a partir do processo eleitoral de 2018, para deturpar informações e incitar violência contra trabalhadora(e)s que se posicionam. Repudiamos as tentativas de cercear as liberdades democráticas e de pensamento das(os) professora(e)s em todo o país, e exigimos que sejam tomadas medidas judiciais cabíveis para garantir o direito constitucional de livre pensamento, expressão e manifestação.

 

Brasília, 08 de novembro de 2019

Diretoria Nacional do ANDES-SN

Segunda, 17 Junho 2019 10:18

 

A nombre de la Confederación de Educadores Americanos/C.E.A. y de la Federación de Sindicatos de Docentes Universitarios de América del Sur/FESIDUAS, hacemos llegar a los sindicatos hermanos de la educación y al pueblo trabajador de la República Federativa del Brasil , nuestro decidido apoyo en su lucha por preservar y profundizar los derechos conquistados, para lo cuál se impone continuar transitando el camino de la UNIDAD, que permita alcanzar una justa victoria para nuestros pueblos y naciones.

Como sabemos la denominada -Reforma da Previdencia- y el desfinanciamiento de los fondos federales para la educación, sumado a un clima enrarecido por la violencia y la intolerancia, son el marco político, social y económico, que da real sustento a esta necesaria lucha, que se expresa en la Huelga General del 14 de junio del conjunto del pueblo brasilero y sus organizaciones representativas.

Las organizaciones sindicales, cuando volteamos la vista atrás y nos proyectamos a futuro, vemos con claridad que : "LA UNIÓN DE NUESTRAS FUERZAS, NOS DARÁ EL CUERPO SOCIAL NECESARIO,PARA PODER CONQUISTAR CADA DÍA MÁS,UNA SOCIEDAD CON JUSTICIA SOCIAL"

 

Confederación de Educadores Americanos/C.E.A.

Federación de Sindicatos de Docentes Universitarios de América del Sur/FESIDUAS

Segunda, 28 Maio 2018 10:27

 

A diretoria do ANDES-SN vem a público manifestar sua solidariedade à greve nacional dos caminhoneiros que se alastra pelo país. Não é sem contradições que essa mobilização ocorre, mas diferentemente de outros momentos em que os interesses patronais paralisaram o setor, boa parte das reivindicações dos caminhoneiros nesta luta é justa e em sintonia com os interesses da classe trabalhadora.

A política econômica do Governo Temer é desastrosa para a população. O desmonte de empresas estatais estratégicas, como das companhias Eletrobrás e Petrobrás, representa a entrega do patrimônio estatal brasileiro para a lucratividade dos empresários. 

Os aumentos nos preços dos combustíveis são operados pelos interesses internacionais de acionistas da Petrobrás e grandes petrolíferas em acordo com o governo federal, ocasionando uma série de prejuízos para a classe trabalhadora.

Essa mobilização dos caminhoneiros se soma a várias lutas que estão ocorrendo pelo país, especialmente da educação pública. É preciso defender a Petrobrás 100% pública e estatal e os direitos da classe trabalhadora.

Para fortalecer a mobilização contra as políticas do governo, é urgente unificar as lutas em curso no país e exigir das centrais sindicais a convocação de uma nova Greve Geral em defesa dos direitos sociais, contra a EC 95 e a Reforma Trabalhista e pelo Fora Temer!

Brasília(DF), 25 de maio de 2018

Diretoria do ANDES-Sindicato Nacional

Sexta, 27 Abril 2018 12:16

 

                A Universidade pública, gratuita, de qualidade, laica, democrática e socialmente referenciada tem sido ininterruptamente atacada, de maneira a inviabilizá-la, abrindo espaço para os empresários privados, que vendem a educação como uma mercadoria qualquer. Nesse mercado de ofertas privadas, somente tem acesso e permanência, aqueles que têm dinheiro para comprar. E onde a pesquisa e a extensão são orientadas por ‘metas’ adequadas à lucratividade do setor, não aos interesses da sociedade. A educação de qualidade, por consequência, é uma carta de intenções cuja materialidade inexiste, conforme demonstram os números oferecidos pelo próprio Ministério da Educação, responsável pela multiplicação de cursos privados mal avaliados. Defensores e implementadores das agendas que constituem o projeto neoliberal hegemônico no mundo, nossos ‘representantes’ (capitaneados por Temer) têm sido determinados e atuantes (sob as diretrizes do Banco Mundial) no sentido de acabar com a Universidade Pública e tudo que ela representa enquanto educação, pesquisa, extensão e, principalmente, compromisso com referência social, autonomia e qualidade de ensino.

                No caso da UFMT, esses movimentos privatizantes têm sido realizados a conta-gotas, de maneira a criar fatos que justifiquem, mais adiante, o discurso oficial quanto à impossibilidade de medidas alternativas. Assim foi com a terceirização, que foi substituindo seu quadro de servidores por trabalhadores precarizados e mal remunerados, necessários ao lucro das empresas intermediárias, como a exemplo do RU; com a autorização dos Conselhos Superiores para cobrança de cursos de pós-graduação latu senso, os quais se transformaram em significativa fonte de recursos, onde cada unidade-proponente substitui as pressões necessárias à Administração e à União, pelo fundo privado dos alunos pagantes; do REUNI, sob a simpática bandeira de democratização do acesso à sociedade e de expansão dos polos universitários, condicionou o repasse de recursos à adesão das IFE (Instituições Federais de Ensino) ao Programa. Ao final, os recursos adequados não vieram, a qualidade do ensino foi comprometida por falta de professores e estruturas adequadas e, agora, sequer as garantias para permanência dos estudantes que acreditaram na ‘democratização do acesso’ estão asseguradas.

                Entretanto, enquanto a Administração Superior tenta justificar o injustificável, promovendo ‘Audiências Públicas’ em que mais fala do que escuta, e o que fala limita-se à justificação econométrica dos números, os estudantes – de todos os campi – não somente têm apontado inconsistências nos números, nas justificativas, no conteúdo do contrato com empresa de alimentação, na falta de diálogo efetivo e democrático com a própria Reitora; mas, têm feito ações diretas, com ocupações e fechamento de guaritas. Afinal, quando o diálogo sobre os cortes orçamentários limitam-se aos números e recusa-se a discutir qual universidade queremos, de quais princípios não podemos abrir mão para mantê-la pública, gratuita, democrática, laica, de qualidade e socialmente referenciada... somente a luta pode abrir o espaço para o diálogo democrático, horizontal, comprometido com a universidade que os estudantes, técnicos e professores defendem. Resta, agora, que a Reitoria e os pró-reitores exponham qual a universidade que, efetivamente, defendem!

TODO APOIO À LUTA DOS ESTUDANTES PELA MANUTENÇÃO DO RU UNIVERSAL A R$1,00!

Diretoria da ADUFMAT, 27/04/2018.

Segunda, 11 Abril 2016 14:46

 

Moção de apoio ao Movimento Nacional em defesa do SUS e da Reforma Psiquiátrica, aprovada na reunião da Diretoria do ANDES-SN, realizada no dias de 1 a 3/4/2016.

 

ANDES-SN APOIA MOVIMENTO NACIONAL EM DEFESA DO SUS E DA

REFORMA PSIQUIÁTRICA

 

O ANDES-SN, vem a público, manifestar seu apoio ao movimento nacional em defesa do SUS e da Reforma Psiquiátrica Brasileira, que em um ato pacífico, ocupa a sala da coordenação-geral de Saúde Mental do Ministério da Saúde. Entendemos o movimento como legítimo, em sua luta contra a privatização e desmonte impostos ao setor e suas políticas públicas. Nesse sentido, vemos a indicação de Valencius Wurch (ex-diretor clínico do Hospital Dr. Eiras – Maior Manicômio da América Latina), à Coordenação de Saúde Mental do Ministério da Saúde, em decorrência da posse de Marcelo Castro para o Ministério da Saúde, como representativa do projeto político assumido pelo governo federal, de ataque ao mundo do trabalho, retirada de direitos historicamente conquistados, subfinanciamento crônico das áreas sociais, e de transformar o Estado Brasileiro em uma grande plataforma de valorização financeira internacional. Assim, por entender a Reforma Psiquiátrica Brasileira como um cenário sanitário da luta classista, como foi construída em seus primórdios – I Conferência Nacional de Saúde Mental – dispensamos nosso apoio ao movimento presente.

 

SAÚDE NÃO É MERCADORIA!

POR UM SISTEMA DE SAÚDE ESTATAL, SOB CONTROLE POPULAR.

POR UMA SOCIEDADE SEM MANICÔMIOS!

NEM UM PASSO ATRÁS!! MANICÔMIO NUNCA MAIS!!

 

 

Brasília/DF, 3 de abril de 2016

 

Diretoria do ANDES-SN